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Avaliação de diferentes proporções volumoso:concentrado sobre a ingestão e digestibilidade aparente dos nutrientes, ganho de peso e conversão alimentar de novilhos mestiços confinados / Evaluation of different forage to concentrate ratio on the intake and apparent digestibility of the nutrients, weight gain and feed:gain ratio of crossbred feedlot steersResende, Flávio Dutra de 10 September 1998 (has links)
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Previous issue date: 1998-09-10 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foram desenvolvidos dois experimentos objetivando avaliar os efeitos da relação volumoso:concentrado sobre a digestibilidade aparente dos nutrientes e o desempenho de, respectivamente, 25 e 20 novilhos mestiços, com peso vivo médio inicial de 310 kg e, aproximadamente, 24 meses de idade. Cinco rações foram fornecidas à vontade, à base de feno de capim tanzânia (Panicum maximum, cv tanzânia), fubá de milho, farelo de soja, uréia e mistura mineral, em diferentes proporções de volumoso:concentrado (85,0:15,0; 70,0:30; 55,0:45,0; 40,0:60,0; e 25,0:75,0), correspondendo aos tratamentos T15, T30, T45, T60 e T75, respectivamente. Observou-se efeito quadrático do nível de concentrado na dieta sobre a ingestão de matéria seca (MS), expressa em porcentagem do peso vivo (%PV); matéria orgânica (MO), expressa em gramas por unidade de tamanho metabólico (g/kg0,75) e %PV; e proteína bruta (PB), expressa em kg/dia, g/kg0,75 e %PV. A ingestão máxima estimada desses nutrientes foi, para MS, 2,87 %PV; MO, 118 g/kg0,75 e 2,7 %PV; e PB, 1,52 kg/dia; 18,2 g/kg0,75; e 0,42 %PV, correspondentes ao uso de 39,0; 44;0, 42,0; 43,0; 39,0, e 38,0% de concentrado na dieta, respectivamente. Observou-se, também, efeito quadrático do nível de concentrado na dieta sobre a ingestão de energia bruta (EB), expressa em kcal/kg0,75, sendo a estimativa de ingestão máxima de 536 kcal/kg0,75, correspondente ao uso de 46,0% de concentrado na dieta. O teor de concentrado na dieta não influenciou a ingestão de MS, expressa em kg/dia e g/kg0,75; MO, expressa em kg/dia; e EB, expressa em Mcal/dia, sendo os valores médios de 10,1; 120,1; 9,5; e 43,3, respectivamente. A ingestão de fibra em detergente neutro (FDN) e fibra em detergente ácido (FDA), expressa em g/kg0,75 e %PV, reduziu linearmente com o aumento do nível de concentrado na dieta. Observou-se efeito quadrático para ingestão de matéria seca digestível (MSD), matéria orgânica digestível (MOD), proteína digestível (PD) e energia digestível (ED), em função dos níveis de concentrado na dieta, sendo as ingestões máximas estimadas para MSD de 7,07; 83,8; e 1,91; MOD, 6,91; 81,4, e 1,86; e PD, 1,13; 13,4; e 0,31, expressos em kg/dia, g/kg0,75 e %PV, respectivamente, correspondentes ao uso de 52, 49, 48, 54, 51, 50, 41, 28 e 37% de concentrado na dieta. Para ED, as ingestões máximas foram de 30,6 Mcal/dia e 356 kcal/kg0,75, correspondentes ao uso de 62 e 57% de concentrado na dieta, respectivamente. Para fibra em detergente neutro digestível (FDND), expressa em g/kg0,75 e %PV, e fibra em detergente ácido digestível (FDAD), expressa em kg/dia, g/kg0,75 e %PV, observou-se redução linear na ingestão em função do aumento dos níveis de concentrado na dieta. O nível de concentrado na dieta não influenciou a ingestão FDND, expressa em kg/dia, sendo o valor médio de 2,30 kg/dia. A análise de regressão dos coeficientes de digestibilidade aparente da matéria seca (CDAMS), matéria orgânica (CDAMO), fibra em detergente neutro (CDAFDN), fibra em detergente ácido (CDAFDA), proteína bruta (CDAPB) e energia bruta (CDAEB), em função do teor de concentrado na dieta, apresentou efeito quadrático e os coeficientes máximos estimados foram de 67, 70, 51, 42, 74 e 69%, correspondentes ao uso de 54, 58, 28, 12, 34 e 77,0% de concentrado na dieta, respectivamente. O ganho médio diário de peso vivo (GMDPV) aumentou linearmente com o incremento do nível de concentrado na dieta. Observaram-se incrementos de 0,00895 kg/dia no GMDPV para cada unidade percentual de aumento no nível de concentrado na dieta, entre 15 e 75%. Nesta mesma faixa, a conversão alimentar da MS (kg MS ingerida/kg GMDPV), PB (kg PB ingerida/kg GMDPV) e EB (Mcal EB ingerida/kg GMDPV) melhorou 0,08; 0,011468; e 0,50646, respectivamente, para cada unidade percentual de aumento no nível de concentrado na dieta. Observaram-se aumentos na quantidade ingerida de concentrado de 107,8; 214,9; 378,7; e 395,7% e no GMDPV de 20,2; 36,7; 65,8 e 59,5%, respectivamente, nos tratamentos T30, T45, T60 e T75, quando comparados a T15, respectivamente. / Two experiment were developed with the objective to evaluate the effects of forage to concentrate ratio on the performance and apparent nutrients digestibility with, respectively, 25 and 20 crossbred steers, with initial 310 kg of live weight and nearly 24 months of age. Five diets were full- fed, based of Tanzania grass hay (Panicum maximum, cv tanzânia), corn meal, soybean meal, urea and mineral premix, in different forage to concentrate ratio (85.0:15.0; 70.0:30.0; 55.0:45.0; 40.0:60,0 and 25.0:75.0) and corresponded to the T15, T30, T45, T60, T75 treatments, respectively. A quadratic effect was observed for the concentrate levels in the diet on dry matter (DM) intake, expressed in percentage of the live weight (%LW), organic matter (OM), expressed in grams by unit of metabolic size (g/kg0.75) and %LW, and crude protein (CP), expressed in kg/day, g/kg0.75 and %LW. The maximum estimated intake for these nutrients were, for DM (2.87), OM (118 g/kg0.75 and 2.7 %LW) and CP (1.52 kg/day; 18.2 g/kg0.75 and 0.42 %LW), corresponding to the use of 39.0; 44.0; 42.0; 42.0; 39.0 and 38.0% of concentrated in the diet, respectively. It was also observed a quadratic effect of the concentrate levels in the diet on the gross energy (GE) intake, expressed in Kcal/kg0.75, and the maximum estimated intake was 536,04 Kcal/kg0.75, corresponding to the use of 46.0% of concentrated in the diet. The concentrate levels in the diet did not affected the DM intake, expressed in kg/day and g/kg0.75; OM, expressed in kg/day and GE, expressed in Mcal/day, and the average values were 10.1; 120.1; 9.5 and 43.3, respectively. The neutral detergent fiber intake (NDF) and acid detergent fiber (ADF) expressed in g/kg0.75 and %PV reduced linearly with the increase of the concentrate levels in the diet. A quadratic effect was observed for intake of digestible dry matter (DDM), digestible organic matter (DOM), digestible protein (DP) and digestible gross energy (DE) in function of the concentrate levels in the diet, and maximum estimated intake were DDM, 7.07; 83.8 and 1.91; DOM, 6.91; 81.4 and 1.86 and DP 1.13; 13.4 and 0.31, expressed in kg/day; g/kg0.75 and %LW, respectively, corresponding to the use of 52; 49; 48; 54; 51; 50; 41; 28 and 37% of concentrated in the diet. For DE, the maximum intakes were 30.6 Mcal/day and 356 Kcal/kg0.75, corresponding to the use of 62 and 57% of concentrated in the diet, respectively. For digestible neutral detergent fiber (DNDF), expressed in g/kg0.75 and %LW, and digestible acid detergent fiber (DADF), expressed in kg/day, g/kg0,75 and %PV, a linear reduction in the intake were observed in function of the increase of the concentrate level in the diet. The concentrate level in the diet did not affect the intake of DNDF expressed in kg/day, and the mean value was 2,30 kg/day. The coefficient regression analysis of the apparent digestibility of the matter (ADDM), organic matter (ADOM), neutral detergent fiber (ADNDF), acid detergent fiber (ADADF), crude protein (ADCP) and gross energy (ADGE) in function of the concentrate level in the diet, presented a quadratic effect, and the maximum estimated coefficients were 67; 70; 51; 42; 74 and 69%, corresponding to the use of 54; 58; 28; 12, 34 and 77% of concentrate in the diet, respectively. The average daily weight gain (ADWG) increased linearly with the increase of concentrate levels in the diet. Increments of 0.00895-kg/day in the ADWG were observed per each percent unit of increase, from 15 up to 75% in the concentrate levels in the diet. In this same range, the feed:gain ratio of DM (kg DM intake/kg ADWG), CP ( Kg CP intake/kg ADWG) and GE (Mcal GE intake/kg ADWG), improved 0.08, 0.011468 and 0.50646, respectively per each percent unit of increase in the concentrate level in the diet. An increase in the amount of concentrate used of 107.8; 214.9; 378.7 e 395.7% and increase in the ADWG of 20.2; 36.7; 65.8 e 59.5% in the treatments T30, T45, T60 e T75 were observed when compared with T15, respectively.
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Variação temporal do excesso de peso em crianças matriculadas em Escolas Municipais de Educação Infantil de Porto Alegre e análise da alimentação escolar (2006-2013)Fiaminghi, Diane Cristina January 2015 (has links)
Introdução: A prevalência de obesidade na população infantil está atingindo proporções epidêmicas no Brasil, assim como em outros países em desenvolvimento. Considerando que crianças obesas têm maior probabilidade de apresentarem excesso de peso e doenças crônicas não transmissíveis na adolescência e na vida adulta comparadas às eutróficas, este novo perfil epidemiológico exige constante monitoramento tanto do setor saúde como dos atores educacionais. Assim, o presente estudo teve por objetivo avaliar a variação temporal do excesso de peso de crianças matriculadas nas 34 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) de turno integral de Porto Alegre/RS de 2006 a 2013 e sua relação com os cardápios oferecidos na alimentação escolar. Métodos: Realizou-se um estudo longitudinal de base escolar. A população em estudo foi constituída por crianças de ambos os sexos com idades entre dois e sete anos, que foram avaliadas pelo menos duas vezes entre 2006 e 2013. As coletas de peso e estatura foram realizadas como procedimento de rotina nas EMEIs por nutricionistas. A classificação do estado nutricional das crianças foi realizada através dos escores-z de Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade, conforme as curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) 2006/2007. O desfecho excesso de peso foi definido como valores maiores ao escore-z +1. A análise dos cardápios oferecidos na alimentação escolar foi realizada através da verificação da frequência semanal de alimentos marcadores de alimentação saudável e não saudável, sendo calculado o índice de qualidade dos cardápios que variou de 0 a 11. Análise multinível com medidas repetidas foi utilizada para verificar as associações entre o desfecho e as variáveis de exposição. Resultados: Foram avaliadas 7.580 crianças (52,1% do sexo masculino), totalizando 22.242 avaliações antropométricas. As prevalências de excesso de peso foram de 31,3% em 2006; 30,1% em 2007; 31,9% em 2008; 32,9% em 2009; 34,4% em 2010; 34,9% em 2011; 36,6% em 2012 e 40,2% em 2013. Quanto à qualidade dos cardápios, a menor média de pontuação foi nos anos de 2007 e 2009 (6,71 pontos) e a maior foi em 2013 (8,89 pontos). Sexo e idade foram associados ao excesso de peso. Considerando a associação entre índice de qualidade dos cardápios e excesso de peso, a medida que aumentava 0,5 pontos no cardápio, a chance da criança apresentar excesso de peso era 4% maior (IC 95%: 1,02-1,06). Conclusões: Percebe-se que, apesar da melhora no índice de qualidade dos cardápios escolares de 2006 a 2013, houve um aumento relativo de 33,5% da prevalência de excesso de peso nas crianças matriculadas nas EMEIs de turno integral de Porto Alegre. É possível que este aumento esteja sendo influenciado não somente pela qualidade dos cardápios, mas por outros fatores como, a quantidade de alimento consumida por refeição e pela qualidade da alimentação que as crianças estão recebendo fora do ambiente escolar. / Introduction: The prevalence of obesity in children is reaching epidemic proportions in Brazil, as well as in other developing countries. Obese children have more risk of overweight and chronic diseases in adolescence and adulthood than non obese children. This new epidemiological profile requires constant monitoring by heath and educational systems. This study aims to evaluate the temporal variation of overweight children enrolled in 34 Public Schools of Early Childhood Education in Porto Alegre/RS (2006-2013) and its association with menus offered in school meals. Methods: We conducted a longitudinal study of scholar population. The sample included children of both sexes, aged between two and seven years and with at least twice anthropometric evaluation between 2006 and 2013. The measures of weight and height were carried out as a routine procedure in Public Schools of Early Childhood Education conducted by nutritionists. Z-scores for body mass index (BMI) by age, according to the growth curves of the World Health Organization (WHO) 2006/2007, were used for nutritional status classification. Overweight outcome was defined as values higher than z-score +1. The analysis of the menus offered in school meals was carried out by checking the weekly frequency of eating healthy and unhealthy foods, and we calculated the menus quality index, ranging from 0 to 11. Multilevel analysis with repeated measures was used to assess relationship between outcome and exposure variables. Results: 7,580 children were assessed (52.1% male), including 22,242 anthropometric evaluations. Overweight prevalence were 31.3% in 2006; 30.1% in 2007; 31.9% in 2008; 32.9% in 2009; 34.4% in 2010; 34.9% in 2011; 36.6% in 2012 and 40.2% in 2013. The quality index of the scholar menus had the lowest average score in 2007 and 2009 (6.71 points) and the highest in 2013 (8.89 points). Sex and age were associated with overweight. Considering the quality index score of menus an increase of 0.5 points on the menu score, the chance of being overweight was 4% higher (CI95%: 1.02-1.06). Conclusions: Although improvement in the quality index of school menus from 2006 to 2013, there was a relative increase of 33.5% in the prevalence of overweight in children enrolled in the Public Schools of Early Childhood Education of Porto Alegre/RS. These data pointed that the increasing overweight prevalence may be influenced not only by quality index menus improvement, but by other factors like as food intake quantity per meal and food consumption outside of school.
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Efeito da suplementação isocalórica de sacarina e sacarose no ganho de peso, ingestão calórica, tolerância à glicose e consumo basal de oxigênio em ratos WistarPinto, Denise Entrudo January 2014 (has links)
Introdução: O uso de adoçantes não calóricos (ANC) pode interferir na regulação do apetite, promovendo maior ingestão alimentar, maior ganho de peso (GP) e maior adiposidade. Em estudos anteriores, do nosso grupo, os resultados mostraram que os animais que consumiram iogurte com sacarina e aspartame tiveram um maior ganho de peso comparado ao grupo que usou sacarose. Porém, como o consumo calórico total foi semelhante entre os grupos, o aumento de peso não pôde ser explicado pelo aumento de ingestão calórica. Concluímos, então, que o aumento de peso poderia estar associado à redução do gasto energético induzido pelo adoçante artificial. Estudos anteriores já sugeriram que a sacarina poderia induzir um aumento de peso, porém nenhum estudo até o momento avaliou o consumo de oxigênio basal dos animais. Nesse sentido, é possível que a sacarina possa estar determinando a redução do gasto energético e possivelmente contribuindo para um aumento na glicemia. Desse modo, o presente estudo contempla analisar o efeito da sacarina no consumo basal de oxigênio. Materiais e Métodos: Foi realizado um experimento controlado com 37 ratos Wistar machos adultos pesando entre 180 e 220 g, que foram divididos aleatoriamente em três grupos de acordo com o tipo de exposição tanto para adoçante não calórico (sacarina-SAC), adoçante calórico (sacarose-SUC) ou controle (CONT). Os suplementos foram oferecidos diariamente durante um período de 12 semanas. O ganho de peso, ingestão calórica e controle hídrico foram determinados semanalmente, o consumo basal de oxigênio determinado em repouso (VO2) e RER foram medidos no início do estudo, 5 e 12 semanas, e o teste de tolerância à glicose oral foi determinada nas semanas 6 e 12. Resultados: O uso de sacarina promoveu maior ganho de peso que a sacarose (p=0,031). A ingestão calórica total (kcal/g) diferiu entre os grupos (p=0,029). Os animais que consumiram sacarina ingeriram mais ração. Os grupos apresentaram diferenças quanto à ingestão hídrica, sendo o grupo sacarina com o maior consumo (ml/g) (p=0,018). Entretanto, o consumo de oxigênio e o quociente respiratório não foram significativos. Conclusão: O ganho de peso cumulativo nos animais que consumiram sacarina não pode ser atribuído a uma redução no dispêndio de energia, medida pelo consumo de oxigênio, mas sim pelo aumento da ingestão alimentar e hídrica. / Introduction: The use of non-caloric sweeteners (ANC) can interfere with the regulation of appetite, promoting greater food intake, greater weight gain (WG) and increased adiposity. In previous data, the results showed that the animals that consumed yogurt saccharin and aspartame had a greater increase in weight compared to the group using sucrose. However, as the total calorie intake was similar between the groups, the weight increase could not be explained by the increase in caloric intake. We concluded that weight gain may be associated with decreased energy expenditure induced by artificial sweetener. Previous studies have suggested that saccharin could induce weight gain, but no study to date has evaluated the consumption of oxygen basal animals. In this sense, it is possible that saccharin may be determining reduction in energy expenditure and possibly contributing to an increase in blood glucose. Thus, this study include saccharin analyze the effect on basal oxygen consumption. Materials and Methods: We conducted a controlled experiment with 37 adult male Wistar rats weighing 180-220 g were randomly divided into three groups according to the type of exposure for both non-caloric sweetener (sugar-SAC), calorie sweetener (sucrose-SUC) or control (CONT). The supplements were given daily over a period of 12 weeks. Weight gain, food intake and water control were determined weekly, basal oxygen consumption determined at rest (VO2) and RER were measured at baseline, 5 and 12 weeks and tolerance test oral glucose was determined at week 6 and 12. Results: The use of saccharin promoted greater weight gain than sucrose (p =0.031). The total caloric intake (kcal/g) differ between the groups (p = 0.029), the animals that consumed saccharin ate more food. The groups differed in water intake, and the sugar group with the highest consumption (ml/g) (p = 0.018). However, the oxygen consumption and the respiratory exchange ratio were not significant. Conclusion: The cumulative weight gain in the animals fed saccharin can not be attributed to a reduction in energy expenditure, measured by oxygen consumption, but can be explained by increased food and water intake.
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Retenção de peso pós-parto, consumo alimentar e cor da pele / Postpartum weiht retention, food intake and skin colorLacerda, Elisa Maria de Aquino January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / A retenção de peso pós-parto, um importante determinante da obesidadematerna, tem apresentado prevalências aumentadas em mulheres de cor preta. Arelação entre consumo alimentar e retenção de peso pós-parto, segundo cor da pele materna, ainda não é conclusiva. Esta tese investiga diferenças no consumo alimentar e a associação entre retenção de peso pós-parto e consumo alimentar,segundo cor da pele. A amostra é proveniente de uma coorte de 478 mulheres entre 15 e 45 anos, acompanhadas durante nove meses após o parto em um Centro de Saúde doRio de Janeiro. As variáveis estudadas foram retenção de peso pós-parto, consumo alimentar na gestação e no pós-parto, variáveis obstétricas e socioeconômicas. Foram realizados análise de covariância, para analisar as diferenças no consumo alimentar, segundo cor da pele, controlando por escolaridade, e modelos de regressão linear longitudinal com efeitos mistos, para avaliar efeito do consumoalimentar na retenção de peso pós-parto ao longo do tempo, segundo cor da pele. As dietas consumidas na gestação e pós-parto se mostraram inadequadas. Pretas e pardas apresentaram maior consumo de energia e de carboidratos, durante a gestação, do que brancas. Durante o período pós-parto, pretasapresentaram maior consumo de energia e de lipídios do que brancas e maior consumo de ácidos graxos saturados que brancas e pardas. Não foi observada redução da retenção de peso pós-parto em pretas. O consumo de energia e carboidratos foi preditor da retenção de peso pós-parto em mulheres pardas. Este estudo indica a necessidade de revisar as estratégias de intervenção nutricional no período pré-natal e de implementar assistência nutricional no pósparto, configurando-se como medidas preventivas da retenção de peso pós-parto e, conseqüentemente, da obesidade materna. É também importante buscar justificativas para as diferenças raciais encontradas no consumo alimentar durante a gestação e no pós-parto.
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Fatores associados à retenção de peso em mulheres no pós-parto emmunicípios do Rio de Janeiro / Factors associated with weight retention in women postpartum in municipalities of Rio de JaneiroNogueira, Jamile Lima January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / O período reprodutivo feminino é considerado um momento vulnerável para o desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. As mulheres em idade fértil, especialmente aquelas que estão grávidas, devem ser consideradas como população prioritária para intervenções. O objetivo deste estudo foi analisar os métodos antropométricos de avaliação da retenção de peso pós-parto e os fatores associados a esta condição nutricional em mulheres adultas dos municípios de Queimados e Petrópolis, Rio de Janeiro. Realizou-se uma análise crítica dos métodos de avaliação antropométrica da retenção de peso pós-parto, por meio de uma revisão sistemática. Em relação à análise da retenção de peso, observou-se que a mesma foi feita de diferentes maneiras, de forma contínua, categórica e por distribuição percentilar. Foi também realizado um estudo de coorte com mulheres adultas que realizaram pré-natal no Sistema Único de Saúde. O desfecho foi a retenção de peso aos seis meses após parto, que foi categorizado em:perda de peso ou retenção de até 1 kg, retenção de peso de 1 a 5 kg e retenção de peso maior de 5 kg. As variáveis explicativas analisadas foram as socioeconômicas, obstétricas e antropométricas. (...) Em conclusão, os resultados sugerem a escassez de informações concisas acerca da melhor forma de avaliação antropométrica das mulheres no período pós-parto e, também expressam a necessidade de um cuidado pré-natal de qualidade. Atenção especial deve ser dada às mulheres com mais de 31 anos, primíparas, de classe social mais baixa, que realizaram pré-natal de maneira inadequada, com baixo peso pré-gestacional e, especialmente, aquelas com ganho de peso gestacional excessivo. / The female reproductive period is considered a vulnerable moment for the development of overweight and obesity. Women in childbearing age and especially those who a repregnant, should be considered as a priority population for interventions. The aim ofthis study was analyze the anthropometric assessment methods of postpartum weight retention and the factors associated to this nutritional condition among adult women inthe cities of Queimados and Petrópolis, Rio de Janeiro. It was performed a critical analyze of anthropometric assessment methods of postpartum weight retention througha systematic review. Regarding the analysis of weight retention, it was observed that it was done in different forms, continuous, categorical and percentile distribution. It was also performed a cohort study of adult women who received prenatal care in theNational Health System. The explicative variables analyzed were socioeconomic, anthropometric and obstetric. The outcome was weight retention at six months postpartum, which was categorized as: weight loss or retention up to 1 kg, weight retention between 1-5 kg and weight retention more than 5 kg. (...) In conclusion, the results suggest the lack of concise information about the best anthropometric measurements of women in the postpartum period, and also express the necessity of prenatal care quality. Special attention shouldbe given to women over 31 years, primiparous, of lower social class, who received inadequate prenatal care, underweight before pregnancy and especially those with excessive gestational weight gain. (AU)^ien
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Uso de levedura na alimentação de bovinos de corte : uma revisão sistemática-metanálise / Yeast use in beef cattle feeding : a systematic review-meta-analysisSartori, Everton Dezordi January 2016 (has links)
O objetivo desta metanálise foi avaliar os efeitos da suplementação com levedura (Saccharomyces cerevisiae) sobre o ganho de peso médio diário e o consumo de matéria seca (CMS) de bovinos de corte. Os critérios para inclusão considerados foram ensaios aleatórios, suplementação com levedura Saccharomyces cerevisiae em comparação com um tratamento controle e que avaliassem o GMD e CMS. Os dados foram extraídos dos artigos relevantes a partir de um protocolo pré-definido. Uma metanálise de efeitos aleatórios foi conduzida para cada indicador separadamente com as médias do grupo controle e tratado. Foram utilizadas 12 publicações que relatam 22 estudos e 22 ensaios em 1161 bovinos analisados. Os níveis de heterogeneidade entre estudos foram elevados, variado entre 92 e 99%. Não foram observados efeitos (MD=-2,849 g, p=0,492) da inclusão de leveduras sobre o GMD. Contudo, observou-se redução no CMS (MD=-0,885 kg, p=0,023) para o grupo tratado. O GMD foi maior quando os níveis de volumoso da dieta ficaram entre 30 e 50% (MD=641,08 g, p=0,001) e diminuiu quando os níveis eram entre 51 e 75% (MD= -2,90 g, p=0,000). Quando o teor de FDN foi superior a 60% o uso de levedura diminuiu o GMD em 406,94 g (p=0,034). Foi observada uma redução no CMS nos bovinos manejados em sistema de confinamento (MD= -0,97, p=0,019) quando suplementados com levedura. Animais Bos taurus apresentaram maior CMS quando não suplementados, enquanto que os Bos indicus, apresentaram maior CMS suplementados com levedura (MD= -1,70 kg, p=0,000 e MD= 2,38 kg, p=0,000, respectivamente). Assim, a suplementação de bovinos de corte com Saccharomyces cerevisiae não apresentou efeitos sobre o GMD, contudo, melhorou a conversão alimentar devido à redução no CMS. / The purpose of this meta-analysis was to evaluate the effects of yeast supplementation (Saccharomyces cerevisiae) on average daily weight gain (ADG) and dry matter intake (DMI) in beef cattle. Inclusion criteria were complete and randomized trials, supplementation with yeast Saccharomyces cerevisiae compared with no supplementation, which measure ADG or DMI. Data were extracted from relevant paper onto pre-defined protocols. A meta-analysis of random effects was conducted for each indicator separately with the mean of control and treated groups. A total of 12 publications reporting 22 studies and 22 trials in 1161 cattle was analysed. The heterogeneity between studies was high, ranged from 92 to 99%. No effects (MD= -2.849 g, p= 0.492) were observed in ADG with the inclusion of yeast in the diet. However, there was a reduction on DMI (MD= -0.885 kg, p= 0.023) for the group treated. The ADG increased when the forage level in the diet was between 30 and 50% (MD= 641.08 g, p= 0.001), and decreased when the level was between 51 and 75% (MD= -2.90 g, p= 0.000). Over 60% of NDF, the use of yeast in the diet decreased the ADG by 406.94 g (p= 0.034). Animals handled in feedlot showed a reduction in the DMI (MD= -0.97 g, p= 0.019) when received yeast as a supplementation. The non-use of yeast in the diet increased the DMI (MD= -1.70 kg, p= 0.000) in Bos taurus cattle group, while Bos indicus group showed higher DMI (MD= 2.38 kg, p= 0.000) when received yeast as a supplementation. The supplementation with Saccharomyces cerevisiae in the diet for beef cattle had no effect on ADG; however, improve feed conversion due to the reduction in DMI.
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Extrato de chá verde como aditivo para novilhas leiteiras / Green tea extract as additive for dairy heifersStrider, Débora de Oliveira January 2016 (has links)
O chá verde (Camellia sinensis L) apresenta potencial de uso em dietas dos animais domésticos devido à grande quantidade de polifenóis presentes em suas folhas. Pesquisas desenvolvidas com animais, realizadas primeiramente com cobaias, mostram resultados positivos na nutrição e comportamento animal. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de extrato de chá verde à dieta de novilhas leiteiras sobre o comportamento, consumo de concentrado e desenvolvimento corporal. Foram utilizadas no experimento 32 novilhas não gestantes. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com medidas repetidas no tempo e quatro tratamentos. As variáveis avaliadas foram: consumo de concentrado e matéria seca, ganho de peso, medidas corporais, comportamento ingestivo junto ao cocho e medidas fisiológicas. O consumo de concentrado foi maior (P<0,05) nas doses zero e 3g que nas doses de 1 e 2g de extrato de chá verde. O ganho de peso dos animais que receberam 2 e 3g/d de extrato de chá verde tendeu a ser maior (P<0,10) que o dos animais que receberam 1g ou o controle (zero). A inclusão de extrato de chá verde na dieta de novilhas não influenciou o consumo de matéria seca total, eficiência alimentar, as medidas corporais, comportamentais e fisiológicas, mas influenciou o consumo de concentrado e tendeu a influenciar o ganho de peso diário. / Green tea (Camellia sinensis L) is potentially useful as a dietary additive for domestic animals due to the polyphenols found in the leaves. The aim of this study was to evaluate the addition of green tea extract into the concentrate of dairy heifers on behavior, concentrate intake and body development. Thirty-two Holstein and Jersey dairy heifers not pregnant were selected. The experimental design was a randomized complete block design with repeated measures and four treatments: zero, 1, 2 and 3 grams of green tea extract added into the concentrate. Variants used: concentrated intake and dry matter, weight gain, body measurements, ingestion behavior along with trough and physiological dimension. The concentrated intake is higher (P<0,05) in doses zero and 3g than in doses with 1 and 2 g of green tea extract. The weight gain of the subjects that received 2 and 3 g/d of green tea extract tended to be higher (P<- 0,10) than those that received 1 g or the control sample (zero). The inclusion of green tea extract in the diet of heifers didn’t affect the ingestion of total dry matter, nurture efficiency nor the bodily, behavioural and the physiological measurements, but it did influence the concentrated intake and trended to sway the daily weight gain.
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Desempenho reprodutivo até o primeiro parto de leitoas selecionadas com baixas taxas de crescimento / Reproductive performance to first farrowing of gilts selected with low growth rateWalter, Marina Patrícia January 2018 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo de leitoas que foram selecionadas com baixos ganhos de peso diários (GPD) aos 160 dias de vida. Leitoas da linhagem Camborough® (n = 3301) foram alocadas em quatro grupos de acordo com o GPD no momento da seleção: G1 (n = 799) leitoas com GPD ≥480 a ≤ 530g/dia, G2 (n = 978) leitoas com >530 a ≤ 580g/dia, G3 (n = 916) fêmeas com >580 a ≤ 630g/dia e G4 (n = 608) leitoas com >630 a ≤ 810g/dia. Não foram encontradas diferenças na idade de início de estimulação com o macho e manifestação do primeiro estro entre as classes (P> 0,05). Na cobertura todos os grupos diferiram entre si sendo o G4 o grupo mais precoce e com maior peso (P< 0,05). O GPD da seleção até a cobertura diferiu entre as classes, sendo que o G1 teve maiores ganhos de peso quando comparado ao G3 e G4 respectivamente (P< 0,05). As médias de nascidos totais, nascidos vivos e intervalo desmame-estro não diferiram entre os grupos (P> 0,05). As remoções entre a seleção e a cobertura pós-desmame foram maiores no G1 e G2 quando comparados ao G4 (P< 0,05). Quando agrupados G1 e G2 e, a partir disso, formadas duas classes de acordo com o peso na cobertura (≤ 130 kg e > 130 kg), o grupo > 130 kg obteve 0,93 leitão a mais no primeiro parto (P< 0,05). Em conclusão, leitoas selecionadas com baixos GPDs (inferiores a 630g/dia) podem ser incorporadas no plantel sem gerar prejuízos no desempenho reprodutivo até o primeiro parto, desde que alcancem 130 kg no momento da cobertura. / The aim of this study was to evaluate the reproductive performance of gilts selected with low average daily gain (ADG) at 160 days of age. Camborough® gilts (n = 3301) were allocated into four groups according to ADG at selection: G1 (n = 799) represented the group of gilts with ADG ≥480-≤ 530g/day, G2 (n = 978) corresponded to gilts with >530- ≤ 580g/day, G3 (n = 916) represented the gilts with > 580-≤ 630g/day and G4 (n = 608) gilts with > 630-≤ 810g/day. There were no differences in the age at the onset of boar exposure and first estrus expression among groups (P> 0.05). Age and weight at insemination were different (P< 0.05) among groups. Gilts from G4 were inseminated earlier and heavier. The ADG from selection until mating was different among the groups, and G1 had greater weight gains when compared to G3 and G4 (P< 0.05). Total number of piglets born, number of piglets born alive and weaning to oestrus interval were not different among classes (P> 0.05). The removals since the selection until post-weaning insemination were higher in G1 and G2 when compared to G4 (P< 0.05). When gilts from G1 and G2 were grouped and categorized into two classes according to the weight at insemination (≤ 130 kg and > 130 kg), the heavier group (> 130 kg) had an increasing of 0.93 total born piglets at first farrowing (P< 0.05). The results of this study suggest that gilts selected with low ADG (less than 630g/day) could be incorporated into the breeding herd with no reproductive performance losses until the first farrowing if they reach 130 kg at insemination.
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Evolução ponderal de crianças pequenas para idade gestacional à termo no primeiro ano de vidaSantos, Lissandra Amorim 26 May 2015 (has links)
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Dissertação_Nut_ Lissandra Amorim Santos.pdf: 1525559 bytes, checksum: 9fee55a431d11771c9420aa0ff64490d (MD5) / Crianças nascidas pequenas para idade gestacional (PIG) estão sob maior risco de se tornarem
menores na vida adulta, mas também mais propensas ao desenvolvimento de diversas
desordens metabólicas na vida adulta, devido ao ganho de peso acelerado no período pósnatal.
Assim, é de extrema importância o monitoramento do crescimento pôndero-estatural
dessas crianças, principalmente no primeiro ano de vida, quando tende a ser mais rápido, de
forma a intervir precocemente esses riscos a longo prazo. Objetivo: Avaliar a evolução
ponderal, do nascimento aos 12 meses de idade, de crianças nascidas pequenas para idade
gestacional (PIG) e comparar àquelas nascidas adequadas para a idade gestacional (AIG).
Metodologia: estudo de coorte, realizado com 55 recém-nascidos, cujo campo de investigação
foram os ambulatórios de Assistência a Recém-Nascidos Pequenos e Adequados para a Idade
Gestacional na cidade de Salvador-BA. Foi realizado o acompanhamento mensal dos lactentes
durante o primeiro ano de vida, sendo aplicados questionários e aferido o peso, em duplicata,
a cada consulta. Para a comparação de médias entre os grupos foi utilizado o teste One-Way
ANOVA, e aplicada o modelo de regressão linear misto para estimar a variação na medida
basal e a taxa de mudança ao longo do tempo em cada grupo. Resultados: O ganho de peso
diário absoluto das crianças PIG é similar ao incremento ponderal das crianças AIG, no
entanto, quando expresso em g/kg/dia, é possível observar maior diferença entre os grupos,
com significância estatística. A diferença média de ganho de peso entre os grupos foi de
2,3g/kg/dia (p=0,000), considerando a evolução do tempo. Mais de 85% das crianças, em
ambos os grupos, eram simétricas, segundo o índice ponderal, entretanto tiveram excelente
recuperação ponderal. Conclusão: As crianças PIG possuem incremento ponderal superior ao
observado nas crianças AIG, sendo essa diferença bem evidenciada quando a avaliação é
realizada através do ganho de peso relativo (em g/kg/dia). Essa avaliação parece ser mais
fidedigna ao acompanhamento minucioso do crescimento dessas crianças, de forma a evitar os
riscos a longo prazo a que estão submetidos.
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Associação entre práticas de alimentação e ganho de peso intra-hospitalar em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento. / Association between feeding practices and inhospital weight gain in preterm very low birth weight infants.Cristina Ortiz Sobrinho Valete 22 August 2005 (has links)
Este trabalho avaliou [1] os fatores associados à ocorrência de restrição ao ganho de peso observada na alta hospsitalar e [2] a associação entre as práticas de alimentação e o ganho de peso durante a internação, em recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento (501 a 1.499g) na maternidade do Hsopital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro). Os dados foram coletados de forma retrospectiva para os nascimetnos do período compreendido entre junho de 2002 a junho de 2004. Do total de 247 recém-nascidos incluídos no estudo, 203 tiveram alta hospitalar. As características ao nascimento, asmorbidades e as práticas de alimentação foram levantadas dos prontuários de acordo com um questionário de pesquisa. O menor peso de nascimento, ser pequeno para idade gestacional-percentil 3, o maior escore CRIB e a ocorrência de sepse foram associados à ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino na alta. Das cento e cinquenta e oito crianças com peso adequado ao nascimento, sessenta e nova (43,7%) encontravam-se com peso abaixo do 3 percentil na alta. Nesses casos de restrição ao ganho de peso foram preditores: a ocorrência de sepse, de doença metabólica óssea e o maior número de transfusões sanguíneas, embora a capacidade de explicação do modelo tenha sido pequena (14%). Estas situações merecem destaque na prática neonatal, pois podem ser marcadores de um pior desempenho no que diz respeito ao ganho de peso durante a internação. Uma vez que as morbidades explicaram pouco a c]ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino, em especial os casos intrahospitalares. Foi analisada a associação entre evolução do peso nos primeiro dois meses de vida e as práticas de alimentação. Utilizando a análise de regressão longitudinal de efeitos mistos foi observado que o número de dias para o início de dieta enteral, de dias para atingir a dieta plena, de dias para início de dieta parenteral e de dias de uso de dieta parenteral, influenciaram a evolução precoce do peso (até 17 dia). O número de dias para início da dieta parenteral não influenciou a evolução do peso após o 17 dia de vida. Os resultados do presente estudo sugerem 1) que o menor peso de nascimento, ser pequeno para idade gestacional, ter maior escore CRIB e a ocorrência de sepse associam-se a ocorrência de restrição ao ganho de peso extra-uterino; 2) dentre os recém-nascidos com peso apropriado ao nascimento, a ocorrência de sepse, de doença metabólica óssea e o maior número de transfusões sanguíneas associaram-se a um pior desempenho ponderal; 3) que as práticas de alimentação decididas precocemente associam-se ao ganho de pseo intra-hospitalar e a revisão destas pode melhorar o desempenho ponderal de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso de nascimento. / This paper evaluated [1] factors associated to weight gain restriction at discharge and [2] the association between feeding practices and weight gain during hospitalization in very low birth weight infants (501 to 1.499) at Hospital Geral de Bonsucesso (Rio de Janeiro). Data were collected from hospital charts including all births between June 2002 and June 2004. Two hundred forty-seven alive-births were included and 203 of them were discharged from hospital. Birth characteristics, illness and feeding practices were registered. A lower birth weight, small for gestational age (third percentile), a higher CRIB score and sepsis were factor associated to weight gain restriction at discharge. Among those appropriate at birth (158), sixty-nine (43.7%) children were below the third percentile at discharge. Those cases of weight gain restriction were associated to sepsis, metabolic bone disease and higher number of blood transfusions, although the model poorly explained them (14%). These illness (or exposures) may be markers of a worse weight performance during hospitalization. As morbidities poorly explain weight gain restriction at discharge, particularly the inhospital cases. We analyzed the association between feeding practices and inhospital weight gain. By using mixed effects longitudinal regression we observed that the number of days to start enteral feedings, to achieve full enteral feeding, to start parenteral nutrition and days on th parenteral nutrition were associated to the initial weight variation (until the 17day). The number of days to begin parenteral nutrition did not influence weight variation after the 17day of life. This study results suggest 1) that a lower birth weight, small for gestational age, a higher CRIB score and sepsis are associated to weight gain restriction at discharge; 2) among those appropriate at birth, the occurrence of sepsis, metabolic bone disease and higher number of blood transfusion area associated to a worse inhospital weight performance; 3) that feeding practices, decided at the first days of life influence weight gain along the hospitalization and by reviewing those practices we might improve inhospital weight performance of preterm very low birth weight infants.
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