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Termoestabilidade de enzimas dos sucos de graviola e caju / Thermostability of enzymes from the soursop and cashew apple juice

Marcela Cristina Rabelo 23 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A industrializaÃÃo de produtos alimentÃcios visa à obtenÃÃo de produtos com caracterÃsticas sensoriais e nutricionais prÃximas ao produto in natura e que sejam seguros sob o ponto de vista microbiolÃgico. Nas operaÃÃes de processamento e durante o armazenamento de suco de frutas ocorrem transformaÃÃes que podem resultar em perdas ou aparecimento de sabor e aroma desagradÃveis devido a vÃrias reaÃÃes bioquÃmicas complexas entre seus constituintes. Enzimas, como as peroxidases e as pectinases podem comprometer a qualidade e tempo de vida Ãtil dos sucos, devendo, portanto, ser inativadas durante as etapas do processamento. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do tratamento tÃrmico sobre a atividade de enzimas nos sucos de caju e graviola. Polpas de graviola madura foram homogeneizadas em aparelho liquidificador domÃstico e diluÃdas em Ãgua destilada na proporÃÃo de 1:1, para a obtenÃÃo do suco. Jà o suco de caju foi preparado a partir da prensagem de pedÃnculos maduros. Os sucos foram tratados com diferentes temperaturas (55, 65, 75, 85 e 95 ÂC) por diferentes tempos (1, 3, 5, 10, 15, 20 e 30 minutos) e entÃo avaliados quanto à atividade das enzimas dismutase do superÃxido (SOD), catalase (CAT), peroxidases do ascorbato (APX) e guaiacol (G-POD), pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG). Para o suco de caju, observou-se que a SOD apresenta uma elevada resistÃncia a altas temperaturas, de modo que a exposiÃÃo a 95 ÂC resultou em decrÃscimo em sua atividade residual no primeiro minuto e depois, em uma recuperaÃÃo e manutenÃÃo da atividade atà os 30 min, quando houve entÃo um declÃnio para 74%. A atividade residual da APX sofreu um declÃnio no primeiro minuto de todos os tratamentos aplicados, seguido de um aumento principalmente a 55 ÂC. A PME de suco de caju mostrou-se termorresistente como pode ser observado pelo tratamento a 55 ÂC que aumentou sua atividade em atà 10 vezes e os demais tratamentos nÃo provocaram grandes alteraÃÃes na atividade da PME em relaÃÃo ao controle. Os resultados encontrados para a PG se assemelham aos encontrados para a PME, quando as temperaturas mais baixas estimularam a atividade e de modo geral, o aquecimento nas condiÃÃes empregadas nÃo reduziu sua atividade. Para o suco de graviola, o tratamento a 85 e 95 ÂC resultou em total inativaÃÃo da SOD, apÃs 3 min. A G-POD foi inativada em a partir de 1 min a 65 ÂC. A PME do suco de graviola se apresentou susceptÃvel ao aquecimento e o tratamento a 95 ÂC apresentou a maior reduÃÃo em sua atividade caindo para 39%, apÃs 30 min. As temperaturas de 85 e 95 ÂC resultaram na maior inativaÃÃo da PG que apresentou atividade residual de 26 e 18% apÃs 30 min, respectivamente. De um modo geral, as enzimas provenientes do suco de caju mostraram-se mais termorresistentes do que aquelas provenientes do suco de graviola, o que indica que a origem e as caracterÃsticas da soluÃÃo onde tais enzimas estÃo inseridas influenciam em sua termoestabilidade. Como conclusÃo para o suco de caju, o tratamento a 75 ÂC por 30 min foi considerado o melhor, enquanto que para o suco de graviola, o tratamento a 55 ÂC por 30 min mostrou-se jà eficiente em reduzir a atividade residual de enzimas que levariam a uma depreciaÃÃo do suco sem comprometer a atividade de enzimas desejÃveis. / The industrialization of fruit into juices aims to maintain its sensorial and nutritional characteristics as similar as possible to in natura produce, besides ensuring the microbiological safety. However, processing and storage of fruit juice triggers a range of complex biochemical reactions that may lead to losses of desirable or development of unpleasant flavors. Enzymes such as peroxidases and pectinases may compromise the quality and shelf-life of juices and therefore should be inactivated. This workÂs objective was to evaluate the thermostability of enzymes from cashew apple and soursop juices. Juices were prepared as ripe soursop pulp was homogenized with a domestic blender and diluted in water distilled (1:1) meanwhile, ripe cashew apples were expeller-pressed. The juices were submitted to different thermal treatments (55, 65, 75, 85 and 95 ÂC) for different periods of times (1, 3, 5, 10, 15, 20 and 30 min) and then, evaluated for activity of enzymes: superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbate (APX) and guaiacol (G-POD) peroxidases, pectinamethylesterase (PME) and polygalacturonase (PG). For the cashew juice, SOD activity was highly resistant to thermal treatments as the exposure to 95 ÂC initially decreased its activity followed by a recovery and maintenance of 74% of residual activity, after 30 min. APX residual activity initially declined under all temperatures tested, but then increased, especially at 55 ÂC. PME from cashew juice was thermoresistant as the 55 ÂC treatment increased its activity 10-fold and the greater temperatures did not differ from control. PG and PME presented similar thermostability patterns as the lower tested temperatures stimulated their activities and the higher temperatures did not alter them. For the soursop juice, the 85 and 95 ÂC treatments totally inactivated SOD, after 3 min. The G-POD was inactivated after 1 min, at 65 ÂC. The PME was thermolabile and treatment at 95 ÂC caused the greatest reduction in activity, 39%, after 30 min. Treatments at 95 and 85 ÂC led to the greatest inactivation of PG to 26 and 18%, respectively, after 30min. The enzymes from cashew apple juice were more resistant to heating than those from soursop juice, indicating that characteristics particular to each fruit species and the different preparation methods influenced their thermostability. As a conclusion, the treatment at 75 ÂC for 30 min was considered optimum for cashew juice enzyme inactivation, whereas 55 ÂC for 30 min was efficient for the soursop juice in reducing significant amounts of the residual activity of enzymes that would lead to quality loss without compromising the activity of desirable enzymes.
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Novas espécies e novo gênero de Eriophyidae (Acari :Prostigmata) associados a fruteiras tropicais e Caesalpiniaceae no Estado de Pernambuco e observações biológicas de Aceria n. sp. em Caesalpinia echinata La / A New genus and new species of Eriophyidae (Acari :Prostigmata) from fruit trees and Caesalpiniaceae in Pernambuco State and biological observations on Aceria n. sp. on Caesalpinia echinata Lam.

BRITTO, Erika Pessoa Japhyassu 01 February 2008 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-11-24T13:35:28Z No. of bitstreams: 1 Erika Pessoa Japhyassu Britto.pdf: 2779069 bytes, checksum: 65ed4f9d30ce091e13acb79846c62eeb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-24T13:35:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Erika Pessoa Japhyassu Britto.pdf: 2779069 bytes, checksum: 65ed4f9d30ce091e13acb79846c62eeb (MD5) Previous issue date: 2008-02-01 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / A new genus and a new species of Phyllocoptini Eriophyidae, Shrekin graviolae Britto and Navia, from Annona muricata L., and a Nothopodini Eriophyidae, Cosella decorata Britto and Navia, from the Malpighia emarginata Sess and Moc. were described from females and males. Furthermore, Aceria n.sp., an Aceriini Eriophyidae from Caesalpinia echinata Lam. with a complex life cycle is described. Observations on the biology of the last species are presented. Whole life cycle develops under patches of webbings built by the deutogyne on the surface of the leaves. The immature stages development for deutogynes lasts 16-17 days, at 26°C, 12h photophase and 60% relative humidity. Periods of egg incubation, larval and nymphal stages were 5-6, 6-7 and 5-6 days, respectively. Individual "nest" sizes ranged from 0.07-3.2 mm2 and their relative numbers of females was always 75-76% of deutogynes and 24-25% of protogynes. This is the first case of a deuterogynous eriophyoid mite with two forms of males from the tropics. / Foram descritos um novo gênero e uma nova espécie de Phyllocoptini Eriophyidae, Shrekin graviolae Britto & Navia, em Annona muricata L., e nova espécie de Nothopodini Eriophyidae, Cosella decorata Britto & Navia, em Malpighia emarginata Sess & Moc. e uma espécie de Acerini Eriophyidae, Aceria n.sp., de Caesalpinia echinata Lam., a qual apresenta um ciclo de vida complexo. Observações biológicas sobre Aceria n. sp. foram feitas durante um ano. O ciclo de vida destes ácaros ocorre sob teias construídas pela deutogine sobre as folhas. A duração dos estágios imaturos da deutogine de Aceria n. sp. é de 16-17 dias, a 26 °C, 12 h de fotofase e 60% de umidade relativa. O período de incubação do ovo foi de 5-6 dias e a duração dos estágios de larva e ninfa, 6-7 dias e 5-6 dias, respectivamente. Observou-se que os “ninhos” podem apresentar tamanhos variando entre 0,07 a 3,20 mm2 e são compostos de aproximadamente 75,0 a 76,1% de deutogines e 23,9 a 25,0% de protogines. Este é o primeiro caso de um ácaro eriofídeo comdeuteroginia com duas formas de machos nos trópicos.
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Coleópteros associados a flores e inflorescências de Annonaceae e Araceae na Região da Floresta Atlântica em Pernambuco

MAIA, Artur Campos Dália January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1757_1.pdf: 1846397 bytes, checksum: 23f6b530228369b5ee17c8696b3601a4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Foi abordada a biologia da polinização de aráceas cantarófilas nativas do estado de Pernambuco e a polinização natural da gravioleira (Annona muricata L., Annonaceae), uma frutífera largamente cultivada no estado. As áreas de estudo foram a Reserva Ecológica da Mata da Usina São José (município de Igarassu), a Estação Experimental de Itapirema (município de Goiana) e um terreno abandonado na estrada de Aldeia (município de Camaragibe). Foram encontradas três espécies cantarófilas de Araceae: Philodendron acutatum, Caladium bicolor e Taccarum ulei. Besouros do gênero Cyclocephala (Scarabaeidae, Dynastinae) foram os polinizadores exclusivos das três plantas. Os insetos apresentaram hábito crepuscular-noturno, intimamente relacionado as fases da antese. Entre as adaptações mais marcantes das inflorescências estão a emissão de odores atrativos, arcabouço floral robusto e ofertas de alimento, na forma de tecidos nutritivos e pólen. Outro destaque foi a termogênese floral, um mecanismo metabólico de aquecimento do espádice que facilita a volatização dos aromas atrativos e oferece abrigo aquecido aos besouros dentro das câmaras florais. Este aquecimento marca o início da fase feminina, que culmina em temperaturas do espádice até 14ºC acima das do ar ambiente. A. muricata também foi polinizada por uma espécie de Cyclocephala (C. vestita) e mostrou adaptações semelhantes às aráceas. Manutenção de adultos de C. vestita em cativeiro resultou na obtenção de larvas viáveis de primeiro ínstar, o que leva a crer que estratégias de manejo do polinizador são promissoras
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Phytochemicals from Graviola fruit selectively inhibit breast cancer cells growth involving EGFR signaling pathway

Dai, Yumin 01 June 2010 (has links)
There is a growing interest in using naturally-occurring compounds as cancer chemopreventive or chemotherapeutic agents. This study investigated the anticancer potential of the graviola fruit extract (GFE) on specific human breast cancer (BC) cells. GFE was found in our preliminary screening to selectively inhibit the growth of certain human BC cells (MDA-MB-468) but did not affect non-transformed breast epithelial MCF-10A cells. GFE treatment was very effective against the growth of MDA-MB-468 BC cells with an IC50 of 4.8 µg/ml. In vitro, effects of GFE treatment on MDA-MB-468 BC cells were further examined for apoptosis and cell proliferation. Apoptosis, determined qualitatively and quantitatively, was enhanced and accompanied by caspase-3 activation. GFE treatment also induced cell cycle arrest at the G1 cell cycle phase and significantly reduced the percentage of MDA-MB-468 cells in S-phase following 24h of exposure. Moreover, the results from analysis of the mRNA expression of epidermal growth factor receptor (EGFR), which plays an important role in regulating cell development and death, by qRT-PCR, suggested that GFE-induced selective growth inhibition of MDA-MB-468 BC cells is associated with a significant inhibition of EGFR gene expression in the cells. In vivo, dietary treatment with GFE significantly inhibited MDA-MB-468 tumor growth implanted in mice by reducing tumor wet weight and significantly reduced EGFR and p-ERK protein expression in tumors. Overall, GFE attenuated cell proliferation, induced apoptosis, modulated cell cycle regulation and downregulated EGFR gene expression both in vitro and in vivo. These discoveries support the further studies to fully elucidate the antitumor potential of GFE and its components as a dietary agent for BC. / Master of Science in Life Sciences
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Estudo da ação antiofídica do extrato das folhas e do suco de graviola (Annona muricata) no envenenamento por Lachesis muta rhombeata / Study of the antiophidic action of the leaves extract and the juice of soursop (Annona muricata) on Lachesis muta rhombeata envenomation

Cremonez, Caroline Marroni 18 March 2011 (has links)
O envenenamento humano por Lachesis, embora pouco freqüente, é bastante severo, caracterizado por pronunciado dano tecidual local e efeitos sistêmicos, como hipotensão e bradicardia, tonturas, náuseas, cólicas abdominais e diarréia. A soroterapia é única terapia específica disponível. Entretanto, para muitas plantas é atribuída ação antiofídica. No Norte e Nordeste brasileiro, o suco da fruta (SAm) e o extrato aquoso de folhas (EFAm) de graviola (Annona muricata) são freqüentemente usados pela população local para tratar o envenenamento por Lachesis muta rhombeata. O objetivo deste estudo foi avaliar a letalidade, as alterações de parâmetros hematológicos, bioquímicos, de pressão arterial e processo inflamatório induzidos pela peçonha de L. m. rhombeata (PLmr), bem como a relevância do tratamento com EFAm e SAm no envenenamento. O perfil hematológico mostra uma hemoconcentração inicial seguida de extensa hemólise, evidenciada pela redução do hematócrito, hemoglobina total e contagem global de eritrócitos, não alterado pelos tratamentos. A contagem diferencial de leucócitos revela neutrofilia nas primeiras horas de envenenamento e aumento de linfócitos 24h após a injeção da peçonha, características de processo inflamatório agudo, não influenciado pelos tratamentos. Houve diminuição de albumina e proteínas totais e aumento de uréia, decorrentes do envenenamento. Os valores de AST foram ainda maiores nos animais tratados, mas os aumentos de CK foram reduzidos pelos tratamentos com EFAm e SAm. Houve aumento de TP e TTPA na primeira hora, e diminuição da pressão arterial tempo dependente no envenenamento. O suco intensificou a queda da pressão. Foi observado aumento de IL-6 nas primeiras horas de envenenamento e alterações das proteínas plasmáticas características de processo inflamatório agudo, como esperado em casos de envenenamento. O ensaio de letalidade revela DL50 de 51,0 ± 6,3 mg/kg, para o grupo injetados com a peçonha e sem tratamento; de 56,3 ± 8,5 mg/kg, para o grupo injetado com a peçonha e tratado com SAm e de 62,2 ± 6,8 mg/kg, para o grupo injetado com a peçonha e tratado com EFAm. Concluindo, o quadro clínico do envenenamento laquético foi bem analisado, que era o objetivo principal do trabalho. Avaliou-se também a eficiência do uso popular da graviola (A. muricata) nos acidentes ofídicos com a serpente L. m. rhombeata. De forma geral, os tratamentos com EFAm e com SAm não alteram de forma relevante o quadro clínico do envenenamento, como observado pelos valores semelhantes de DL50. Entretanto, o tratamento com suco parece agravar a hipotensão causada pelo envenenamento e provocar um aumento significativo das transaminases hepáticas. Por outro lado, é possível notar nos animais tratados menores alterações da hemostasia, bem como uma possível proteção contra a miotoxicidade da peçonha. / The human envenomation by Lachesis, although rare, is quite severe, characterized by pronounced local tissue damage and systemic effects, such as hypotension and bradycardia, dizziness, nausea, abdominal cramps and diarrhea. The only specific therapy available is the serum therapy. However, for many plants is attributed antiophidic action. In North and Northeast Brazil, the fruit juice and the aqueous extract of leaves of soursop (Annona muricata) are often used by local population to treat Lachesis muta rhombeata envenomation. The aim of this study was evaluate the lethality, hematological, biochemical, blood pressure, and inflammation parameters induced by L. m. rhombeata snake venom, as well as the relevance of treatment with fruit juice and the aqueous extract of leaves of soursop. The hematological parameters shows an initial hemoconcentration followed by extensive hemolysis, as evidenced by decreased hematocrit, total hemoglobin and total red blood cells count, which were not altered by the treatments. The leukocytes differential count revealed neutrophilia in the early hours after the envenomation and increased lymphocytes 24h after the injection of L. m. rhombeata venom, characteristics of acute inflammatory process, which were not influenced by treatments. There was a decrease of albumin and total proteins and urea increased as a result of the envenomation. The AST concentration were still higher in treated animals, although the increases in CK values were reduced by treatments with leaves extract and soursop juice. There was an increase of prothrombin time and activated partial thromboplastin time during the first hour, and there were time dependent decrease of the blood pressure after the envenomation. The juice intensified the pressure decrease. An increase of IL-6 was observed in the early hours after the envenomation, as well as changes in the profile of plasmatic proteins, characteristic of acute inflammatory process, as expected in cases of snake bite. The lethality assay reveals LD50 of 51,0 ± 6,3 mg / kg for the group injected with venom without treatment; 48,3 ± 8,6 mg /kg for the group injected with venom and treated with juice of A. muricata; and 62,2 ± 6,8 mg/kg for the group injected with venom and treated with leaves extract of A. muricata. In conclusion, the clinical profile of L. m. rhmobeata envenomation was well analyzed, the main goal of this work. The efficiency of the popular use of soursop on envenomation by L. m. rhombeata snakes was also evaluated. In general, treatments with extracts of leaves and soursop juice do not significantly modify the clinical profile of the envenomation, as observed by similar LD50 values. However, treatment with juice seems to worsen the hypotension caused by envenomation and induce a significant increase in AST levels. On the other hand, there are lower changes in hemostasis on treated animals, as well as a possible protection against the myotoxicity of the venom.
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Avaliação do comportamento termo oxidativo de biodiesel aditivado com produtos naturais / Oxidative term performance evaluation of biodiesel additive with natural products

Neuana, Neuana Fernando 05 September 2016 (has links)
A estabilidade à oxidação é uma das propriedades mais importantes do biodiesel pois afeta a sua estabilidade durante o período de estocagem influenciando no desempenho do motor. As pesquisas atuais tendem a desenvolver aditivos antioxidantes para melhorar sua estabilidade. Algumas plantas exibem propriedades antioxidantes devido à sua composição química e que podem auxiliar nessa estabilização. O objetivo deste trabalho foi estudar a estabilidade termo oxidativa do biodiesel de soja e do sebo bovino puro e aditivado com folhas e extrato das folhas de acerola, graviola, manga e pitanga frente à luz, a 60º C e a baixas temperaturas por 0, 168, 504, 1176 e 1848 h de estocagem de forma a avaliar o seu enquadramento dentro das normas ANP, ASTM, EN. As folhas usadas como aditivo antioxidante foram moídas num moinho de facas a 10 mesh e os extratos das folhas foram obtidos pelo processo Soxhlet. O biodiesel de soja foi obtido pela rota etílica e o de sebo bovino pela metílica. A estabilidade termo oxidativa foi monitorada determinando-se o índice de acidez, a viscosidade cinemática, a densidade, por espectroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier e por termogravimetria. Os resultados mostraram que o biodiesel de soja e do sebo bovino é estável frente à luz após 1848 h. O efeito antioxidante das folhas sobre o biodiesel de soja após 168 h de estocagem a 60º C segue a seguinte ordem: folhas de graviola > folhas de pitanga > folhas de manga > folhas de acerola, enquanto para o extrato das folhas tem-se: extrato das folhas de acerola> extrato das folhas de graviola>extrato das folhas de manga>extrato das folhas de pitanga, após 504h. Para o biodiesel de sebo bovino as folhas apresentaram a ordem: folhas de pitanga>folhas de acerola >folhas de manga>folhas de graviola, e para os extratos a ordem: extratos da folha de manga > extratos da folha de graviola >extratos da folha de pitanga>extratos da folha de acerola. O butil hidroxitolueno (BHT), antioxidante sintético, apresentou maior efeito antioxidante sobre o biodiesel de soja em relação às aditivações com folhas e seus extratos após 1176h. No biodiesel de sebo bovino, a atividade do BHT foi semelhante aos extratos das folhas de acerola, graviola e pitanga após 504h e o de manga após 1176h. A ordem da estabilidade do biodiesel de soja aditivado frente a baixas temperaturas foi: extrato de pitanga > extrato de manga > extrato de acerola > extrato de graviola. Os resultados dos testes em baixa temperatura indicam que o biodiesel de soja aditivado ou não pode ser usado em qualquer região do país para todas as estações do ano. O efeito dos extratos das folhas na estabilidade do biodiesel frente a baixas temperaturas foi: extratos das folhas de manga>extratos de acerola>extratos de graviola>extratos de pitanga. O biodiesel de sebo bovino puro apresenta menor estabilidade frente a baixas temperaturas em relação ao biodiesel de soja. Os resultados obtidos do IA, viscosidade cinemática, densidade, FTIR e TGA indicam que as folhas e extratos das folhas das frutas estudadas podem atuar como aditivos antioxidantes na estabilidade oxidativa do biodiesel. / Oxidation stability is one of the most important properties of biodiesel because it affects their stability during the storage period influence on engine performance. Current research tend to develop antioxidant additives to improve their stability. Some plants have antioxidant properties due to their chemical composition and may assist in this stabilization. The aim of this study was to oxidative term stability of soybean biodiesel and pure beef tallow and spiked with leaves and extracts of the leaves of cherry, soursop, mango and cherry front light, 60 ° C and low temperatures for 0, 168, 504, 1176 and 1848 h of storage in order to evaluate its framework within the ANP, ASTM, EN. The leaves used as an antioxidant additive were ground in a knife mill to 10 mesh and extracts of leaves were obtained by Soxhlet process. Soybean biodiesel was obtained by the ethyl route and beef tallow by methyl. The term oxidative stability was monitored by determining the acid number, kinematic viscosity, density, by infrared spectroscopy with Fourier Transform and thermogravimetry. The results showed that the biodiesel soya and tallow is stable against the light for 1848 h. The antioxidant effect of leaves on soybean biodiesel after 168 h of storage at 60 ° C follows the following order: leaves of soursop> sheets of cherry> mango leaves> acerola leaves while for the leaves of the statement we have: extract leaves acerola> extract of the leaves of soursop> extract of mango leaves> extract of cherry leaves after 504h. For the leaves beef tallow biodiesel showed the order: leaves of cherry> leaves acerola> mango leaves> soursop leaves and extracts the order: Mango leaf extracts> soursop leaf extracts> leaf extracts of cherry> acerola leaf extracts. The butylated hydroxytoluene (BHT), synthetic antioxidant, showed higher antioxidant effect on soybean biodiesel in relation to additivations with leaves and their extracts after 1176h. In beef tallow biodiesel BHT activity was similar to the extracts of the leaves of cherry, soursop and cherry after 504h and the sleeve after 1176h. The order of stability of soy biodiesel additive against low temperatures was: cherry extract> mango extract> acerola extract> soursop extract. The results of the tests indicate that low temperature soybean biodiesel additive or may not be used in any region of the country for all seasons. The effect of the extracts of leaves in front biodiesel stability at low temperatures was: extracts of mango leaves> acerola extracts> soursop extracts> cherry extracts. Biodiesel pure beef tallow has lower stability in low temperatures to soy biodiesel. The results of the AI, kinematic viscosity, density, FTIR and TGA show that the extracts of the leaves and fruits studied sheets can act as antioxidant additives in the oxidative stability of biodiesel.
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Avaliação do comportamento termo oxidativo de biodiesel aditivado com produtos naturais / Oxidative term performance evaluation of biodiesel additive with natural products

Neuana Fernando Neuana 05 September 2016 (has links)
A estabilidade à oxidação é uma das propriedades mais importantes do biodiesel pois afeta a sua estabilidade durante o período de estocagem influenciando no desempenho do motor. As pesquisas atuais tendem a desenvolver aditivos antioxidantes para melhorar sua estabilidade. Algumas plantas exibem propriedades antioxidantes devido à sua composição química e que podem auxiliar nessa estabilização. O objetivo deste trabalho foi estudar a estabilidade termo oxidativa do biodiesel de soja e do sebo bovino puro e aditivado com folhas e extrato das folhas de acerola, graviola, manga e pitanga frente à luz, a 60º C e a baixas temperaturas por 0, 168, 504, 1176 e 1848 h de estocagem de forma a avaliar o seu enquadramento dentro das normas ANP, ASTM, EN. As folhas usadas como aditivo antioxidante foram moídas num moinho de facas a 10 mesh e os extratos das folhas foram obtidos pelo processo Soxhlet. O biodiesel de soja foi obtido pela rota etílica e o de sebo bovino pela metílica. A estabilidade termo oxidativa foi monitorada determinando-se o índice de acidez, a viscosidade cinemática, a densidade, por espectroscopia no infravermelho com Transformada de Fourier e por termogravimetria. Os resultados mostraram que o biodiesel de soja e do sebo bovino é estável frente à luz após 1848 h. O efeito antioxidante das folhas sobre o biodiesel de soja após 168 h de estocagem a 60º C segue a seguinte ordem: folhas de graviola > folhas de pitanga > folhas de manga > folhas de acerola, enquanto para o extrato das folhas tem-se: extrato das folhas de acerola> extrato das folhas de graviola>extrato das folhas de manga>extrato das folhas de pitanga, após 504h. Para o biodiesel de sebo bovino as folhas apresentaram a ordem: folhas de pitanga>folhas de acerola >folhas de manga>folhas de graviola, e para os extratos a ordem: extratos da folha de manga > extratos da folha de graviola >extratos da folha de pitanga>extratos da folha de acerola. O butil hidroxitolueno (BHT), antioxidante sintético, apresentou maior efeito antioxidante sobre o biodiesel de soja em relação às aditivações com folhas e seus extratos após 1176h. No biodiesel de sebo bovino, a atividade do BHT foi semelhante aos extratos das folhas de acerola, graviola e pitanga após 504h e o de manga após 1176h. A ordem da estabilidade do biodiesel de soja aditivado frente a baixas temperaturas foi: extrato de pitanga > extrato de manga > extrato de acerola > extrato de graviola. Os resultados dos testes em baixa temperatura indicam que o biodiesel de soja aditivado ou não pode ser usado em qualquer região do país para todas as estações do ano. O efeito dos extratos das folhas na estabilidade do biodiesel frente a baixas temperaturas foi: extratos das folhas de manga>extratos de acerola>extratos de graviola>extratos de pitanga. O biodiesel de sebo bovino puro apresenta menor estabilidade frente a baixas temperaturas em relação ao biodiesel de soja. Os resultados obtidos do IA, viscosidade cinemática, densidade, FTIR e TGA indicam que as folhas e extratos das folhas das frutas estudadas podem atuar como aditivos antioxidantes na estabilidade oxidativa do biodiesel. / Oxidation stability is one of the most important properties of biodiesel because it affects their stability during the storage period influence on engine performance. Current research tend to develop antioxidant additives to improve their stability. Some plants have antioxidant properties due to their chemical composition and may assist in this stabilization. The aim of this study was to oxidative term stability of soybean biodiesel and pure beef tallow and spiked with leaves and extracts of the leaves of cherry, soursop, mango and cherry front light, 60 ° C and low temperatures for 0, 168, 504, 1176 and 1848 h of storage in order to evaluate its framework within the ANP, ASTM, EN. The leaves used as an antioxidant additive were ground in a knife mill to 10 mesh and extracts of leaves were obtained by Soxhlet process. Soybean biodiesel was obtained by the ethyl route and beef tallow by methyl. The term oxidative stability was monitored by determining the acid number, kinematic viscosity, density, by infrared spectroscopy with Fourier Transform and thermogravimetry. The results showed that the biodiesel soya and tallow is stable against the light for 1848 h. The antioxidant effect of leaves on soybean biodiesel after 168 h of storage at 60 ° C follows the following order: leaves of soursop> sheets of cherry> mango leaves> acerola leaves while for the leaves of the statement we have: extract leaves acerola> extract of the leaves of soursop> extract of mango leaves> extract of cherry leaves after 504h. For the leaves beef tallow biodiesel showed the order: leaves of cherry> leaves acerola> mango leaves> soursop leaves and extracts the order: Mango leaf extracts> soursop leaf extracts> leaf extracts of cherry> acerola leaf extracts. The butylated hydroxytoluene (BHT), synthetic antioxidant, showed higher antioxidant effect on soybean biodiesel in relation to additivations with leaves and their extracts after 1176h. In beef tallow biodiesel BHT activity was similar to the extracts of the leaves of cherry, soursop and cherry after 504h and the sleeve after 1176h. The order of stability of soy biodiesel additive against low temperatures was: cherry extract> mango extract> acerola extract> soursop extract. The results of the tests indicate that low temperature soybean biodiesel additive or may not be used in any region of the country for all seasons. The effect of the extracts of leaves in front biodiesel stability at low temperatures was: extracts of mango leaves> acerola extracts> soursop extracts> cherry extracts. Biodiesel pure beef tallow has lower stability in low temperatures to soy biodiesel. The results of the AI, kinematic viscosity, density, FTIR and TGA show that the extracts of the leaves and fruits studied sheets can act as antioxidant additives in the oxidative stability of biodiesel.
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Extração e estudo do polissacarideo soluvel de soja e sua avaliação na estabilidade e reologia de suco de gaviola adicionado de isolado proteico de soja / Extraction and study of soybean soluble polysaccharide and its evaluation on the stability and rheology of soursop juice containing soy protein isolate

Fasolin, Luiz Henrique 12 August 2018 (has links)
Orientador: Rosiane Lopes da Cunha / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-12T23:43:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fasolin_LuizHenrique_M.pdf: 3878506 bytes, checksum: abb003135803f53902a3e5bc2c22bd3f (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: As bebidas à base de soja são bastante susceptíveis à sedimentação devido à presença de proteína e baixo pH, sendo necessária a adição de gomas para sua estabilização. As propriedades funcionais dos polissacarídeos solúveis de soja (SSPS) podem variar dependendo da temperatura de extração e forma de secagem (liofilização ou atomização) desta macromolécula. Além disso, a sua utilização como estabilizante de proteínas em suspensões ainda é pouco explorada e não é de completo entendimento. Tendo isso em vista, este trabalho teve como primeiro objetivo caracterizar o SSPS obtido em três condições de extração e avaliar as suas propriedades reológicas em diferentes soluções. A caracterização físico-química mostrou que os polissacarídeos apresentaram valores distintos apenas para a umidade, devido ao método de secagem a que foram submetidos. No entanto, os valores de viscosidade intrínseca mostraram influência do pH no comportamento hidrodinâmico das moléculas, atuando de forma diferente para cada SSPS. Por outro lado, as medidas reológicas mostraram que o SSPS seco em condições mais brandas (liofilizado) apresentou os maiores valores de pseudoplasticidade e viscosidade em altas taxas de deformação quando comparado aos demais. Embora a caracterização dos polissacarídeos não tenha indicado diferença entre os mesmos, esses resultados poderiam ser relacionados a uma diferença estrutural quanto ao grau de esterificação das moléculas de cada SSPS e/ou diferença na massa molecular, explicando a diferença de comportamento observado. Apesar do SSPS liofilizado ter mostrado maior viscosidade, o polissacarídeo extraído a menor temperatura e seco por atomização foi escolhido para a realização da segunda parte deste trabalho em função de sua maior viabilidade de obtenção. Esta etapa teve como objetivo avaliar a influência do SSPS na estabilização de proteínas de soja em suco de graviola, através de análises reológicas e de estabilidade à sedimentação. Através de um planejamento experimental foi avaliada a influência da concentração de SSPS, de cloreto de cálcio e de isolado protéico de soja (IPS) na estabilidade e reologia das bebidas. As bebidas mostraram comportamento pseudoplástico e não foi observada influência de nenhuma variável nos valores de índice de comportamento (n), que se mantiveram em torno de 0,77. No entanto, o SSPS mostrou importante aumento da viscosidade em taxa de deformação próxima a zero (_0), o que levou ao aumento da estabilidade das soluções, diminuindo o índice de sedimentação. No entanto, ao elevar a taxa de deformação para valores próximos às condições de consumo (50s-1) o IPS tornou-se a única variável significativa no aumento desses valores. Os resultados desse trabalho mostram que o SSPS é um polissacarídeo eficaz no que diz respeito à estabilização de proteínas em suspensões sem no entanto alterar as características reológicas do sistema em condições de consumo, tornando-o um interessante ingrediente para utilização em bebidas à base de soja / Abstract: Soy based drinks are quite susceptible to sedimentation due the presence of proteins and low pH, requiring addition of food gums to stabilize them. The functional properties of soybean soluble polysaccharide can vary depending on the temperature of extraction and way of drying (freeze or spray dried) of this macromolecule. Moreover, its use as a protein stabilizer in suspensions is underexplored and is not complete understanding yet. With this in view, this work was characterize as a first objective, the SSPS extracted in three different conditions and evaluated their rheological properties in diverse solutions. Physicalchemical characterization showed different values for only the moisture, because the method of drying they have undergone. However, the intrinsic viscosity values showed influence of pH on the hydrodynamic behavior of molecules, acting differently for each SSPS. In addition, rheological measurements showed that the SSPS dried in soft conditions (freeze dried) showed highest values of shear thinning behavior and viscosity at high strain rates when compared to the others. Although the polysaccharides characterization has not indicated difference between them, these results could be related to a structural difference in the degree of esterification of each SSPS molecules and/or difference in the molecular weight, explaining the difference in behavior observed. Despite the SSPS freeze fried had higher viscosity, the polysaccharide extracted at lowest temperature and spray dried was chosen to carry out the second part of this work due to its higher viability of obtaining. This step was to evaluate the influence of SSPS in the stabilization of soy proteins in soursop juice, through rheological and stability to sedimentation analysis. Through an experimental design was evaluated the influence of SSPS, calcium chloride and soy protein isolate (IPS) concentration in the stability and rheology of drinks. Beverages showed shear thinning behavior and no apparent influence of any variables in the index of behavior (n) values, which remained around 0.77. However, SSPS showed significant increase in the viscosity at rest (_0), which led to increased of the solutions stability, reducing the sedimentation rate. Besides, at strain rate close to the conditions of consumption (50s-1) IPS become the only significant variable in the increase of these values. The results of this study show that SSPS is a polysaccharide effective at stabilizations of proteins in suspensions, but without altering rheological characteristics of the system in terms of consumption, making it an interesting ingredient for use in soy beverages / Mestrado / Mestre em Engenharia de Alimentos
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Estudo da ação antiofídica do extrato das folhas e do suco de graviola (Annona muricata) no envenenamento por Lachesis muta rhombeata / Study of the antiophidic action of the leaves extract and the juice of soursop (Annona muricata) on Lachesis muta rhombeata envenomation

Caroline Marroni Cremonez 18 March 2011 (has links)
O envenenamento humano por Lachesis, embora pouco freqüente, é bastante severo, caracterizado por pronunciado dano tecidual local e efeitos sistêmicos, como hipotensão e bradicardia, tonturas, náuseas, cólicas abdominais e diarréia. A soroterapia é única terapia específica disponível. Entretanto, para muitas plantas é atribuída ação antiofídica. No Norte e Nordeste brasileiro, o suco da fruta (SAm) e o extrato aquoso de folhas (EFAm) de graviola (Annona muricata) são freqüentemente usados pela população local para tratar o envenenamento por Lachesis muta rhombeata. O objetivo deste estudo foi avaliar a letalidade, as alterações de parâmetros hematológicos, bioquímicos, de pressão arterial e processo inflamatório induzidos pela peçonha de L. m. rhombeata (PLmr), bem como a relevância do tratamento com EFAm e SAm no envenenamento. O perfil hematológico mostra uma hemoconcentração inicial seguida de extensa hemólise, evidenciada pela redução do hematócrito, hemoglobina total e contagem global de eritrócitos, não alterado pelos tratamentos. A contagem diferencial de leucócitos revela neutrofilia nas primeiras horas de envenenamento e aumento de linfócitos 24h após a injeção da peçonha, características de processo inflamatório agudo, não influenciado pelos tratamentos. Houve diminuição de albumina e proteínas totais e aumento de uréia, decorrentes do envenenamento. Os valores de AST foram ainda maiores nos animais tratados, mas os aumentos de CK foram reduzidos pelos tratamentos com EFAm e SAm. Houve aumento de TP e TTPA na primeira hora, e diminuição da pressão arterial tempo dependente no envenenamento. O suco intensificou a queda da pressão. Foi observado aumento de IL-6 nas primeiras horas de envenenamento e alterações das proteínas plasmáticas características de processo inflamatório agudo, como esperado em casos de envenenamento. O ensaio de letalidade revela DL50 de 51,0 ± 6,3 mg/kg, para o grupo injetados com a peçonha e sem tratamento; de 56,3 ± 8,5 mg/kg, para o grupo injetado com a peçonha e tratado com SAm e de 62,2 ± 6,8 mg/kg, para o grupo injetado com a peçonha e tratado com EFAm. Concluindo, o quadro clínico do envenenamento laquético foi bem analisado, que era o objetivo principal do trabalho. Avaliou-se também a eficiência do uso popular da graviola (A. muricata) nos acidentes ofídicos com a serpente L. m. rhombeata. De forma geral, os tratamentos com EFAm e com SAm não alteram de forma relevante o quadro clínico do envenenamento, como observado pelos valores semelhantes de DL50. Entretanto, o tratamento com suco parece agravar a hipotensão causada pelo envenenamento e provocar um aumento significativo das transaminases hepáticas. Por outro lado, é possível notar nos animais tratados menores alterações da hemostasia, bem como uma possível proteção contra a miotoxicidade da peçonha. / The human envenomation by Lachesis, although rare, is quite severe, characterized by pronounced local tissue damage and systemic effects, such as hypotension and bradycardia, dizziness, nausea, abdominal cramps and diarrhea. The only specific therapy available is the serum therapy. However, for many plants is attributed antiophidic action. In North and Northeast Brazil, the fruit juice and the aqueous extract of leaves of soursop (Annona muricata) are often used by local population to treat Lachesis muta rhombeata envenomation. The aim of this study was evaluate the lethality, hematological, biochemical, blood pressure, and inflammation parameters induced by L. m. rhombeata snake venom, as well as the relevance of treatment with fruit juice and the aqueous extract of leaves of soursop. The hematological parameters shows an initial hemoconcentration followed by extensive hemolysis, as evidenced by decreased hematocrit, total hemoglobin and total red blood cells count, which were not altered by the treatments. The leukocytes differential count revealed neutrophilia in the early hours after the envenomation and increased lymphocytes 24h after the injection of L. m. rhombeata venom, characteristics of acute inflammatory process, which were not influenced by treatments. There was a decrease of albumin and total proteins and urea increased as a result of the envenomation. The AST concentration were still higher in treated animals, although the increases in CK values were reduced by treatments with leaves extract and soursop juice. There was an increase of prothrombin time and activated partial thromboplastin time during the first hour, and there were time dependent decrease of the blood pressure after the envenomation. The juice intensified the pressure decrease. An increase of IL-6 was observed in the early hours after the envenomation, as well as changes in the profile of plasmatic proteins, characteristic of acute inflammatory process, as expected in cases of snake bite. The lethality assay reveals LD50 of 51,0 ± 6,3 mg / kg for the group injected with venom without treatment; 48,3 ± 8,6 mg /kg for the group injected with venom and treated with juice of A. muricata; and 62,2 ± 6,8 mg/kg for the group injected with venom and treated with leaves extract of A. muricata. In conclusion, the clinical profile of L. m. rhmobeata envenomation was well analyzed, the main goal of this work. The efficiency of the popular use of soursop on envenomation by L. m. rhombeata snakes was also evaluated. In general, treatments with extracts of leaves and soursop juice do not significantly modify the clinical profile of the envenomation, as observed by similar LD50 values. However, treatment with juice seems to worsen the hypotension caused by envenomation and induce a significant increase in AST levels. On the other hand, there are lower changes in hemostasis on treated animals, as well as a possible protection against the myotoxicity of the venom.
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Sistemas microemulsionados a base de Anonna muricata (Anonnaceae) como inibidores de corrosão em aço AISI 4142

Gonçalves, Henrique Barbosa 07 March 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The development of techniques that minimizes the effects caused by the corrosive processes, associated with the cost benefit of ecologically viable alternatives, is replaced by more relevant to society. The objective of this work was to prepare microemulsion systems (SME) as steel corrosion inhibitors AISI 4142 from the oil of Annona muricata (Annonaceae) (Am) (Soursop), and NaCl in an aqueous solution with a concentration of 3.5%, as aqueous phase, simulating the corrosive medium. In order to stabilize the system Tween 80 was used as surfactant (T) and ethanol as a cosurfactant (TOC). The rheological properties were evaluated, the structure and the potential inhibition were analyzed by small angle X-ray scattering and electrochemical tests, respectively. Rheological measurements showed that all systems showed typical Newtonian behavior of SME and confirmed by SAXS. From application models, the results demonstrate that the microemulsions showed ellipsoidal shape "core-shell" for all SME except for samples with 70% aqueous phase, 27% oil phase and 3% surfactant which showed structures elongated cylindrical. Electrochemical tests polarization by extrapolation of Tafel plots were performed and demonstrate that all EMS had good corrosion resistance. The efficiency obtained for the samples show a percentage inhibition of 14.7% ME1, ME2 14.7%, 13.4% ME3, ME4 12.2% and 10.7% for ME5, and also evidenced an offset the most positive potential compared with curves for the solution without microemulsion. The results showed that obtained from EMS of Annona muricata (Annonaceae) oil are potential corrosion inhibitors, ME2 and 14.7% inhibition and a bend located at higher current density values, the sample showing be best inhibitor. / O desenvolvimento de técnicas que possam ajudar a minimizar os efeitos causados pelos processos corrosivos, associados ao custo benefício de alternativas ecologicamente viáveis, passa a ter maior relevância para a sociedade. O objetivo deste trabalho foi preparar sistemas microemulsionados (SME) como inibidores de corrosão em aço AISI 4142 a partir do óleo da Annona muricata (Annonaceae) (Am) (Graviola), tendo NaCl em uma solução aquosa com concentração de 3,5%, como fase aquosa, simulando o meio corrosivo. Para estabilização do sistema foram utilizados o Tween 80 como tensoativo (T) e etanol como cotensoativo (COT). As propriedades reológicas foram avaliadas, a estrutura e o potencial de inibição foram analisados por espalhamento de Raios X a baixo ângulo e ensaios eletroquímicos, respectivamente. As medidas reológicas mostraram que todos os sistemas apresentaram comportamento newtoniano típico de SME e confirmados por SAXS. A partir de aplicação de modelos, os resultados demonstraram que as microemulsões apresentaram formato elipsoidal “casca-caroço” para todas as amostras com exceção de SME com 70% de fase aquosa, 27% de fase oleosa e 3% de tensoativo que apresentou formato cilíndrico alongado. Ensaios eletroquímicos de polarização por extrapolação das curvas de Tafel foram realizados e demonstram que todos os SME apresentaram boa resistência à corrosão. Os valores de eficiência obtidos para as amostras apresentam percentual de inibição de 14,7% ME1, 14,7% ME2, 13,4% ME3, 12,2% ME4 e 10,7% para a ME5, sendo também evidenciado um deslocamento das curvas para potenciais mais positivos em comparação com a solução sem microemulsão. Os resultados mostraram que SME obtidos a partir do óleo da Annona muricata (Annonaceae) são potenciais inibidores de corrosão, sendo a ME2 com 14,7% de inibição e com uma curva localizada em maiores valores de densidade de corrente, a amostra que apresentou ser a melhor inibidora.

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