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Estudo de coinfecção de HIV/Aids com as hepatites virais B e C no Brasil no período de 1999 a 2010Oliveira, Silvano Barbosa de January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-16T12:14:38Z
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2013_SilvanoBarbosadeOliveira.pdf: 1178255 bytes, checksum: 440fa9674d6d9313fdd31d89af9248a2 (MD5) / Introdução – No Brasil estima-se que 0,6% da população de 15 a 49 anos vive com o HIV/aids. Nas capitais estima-se que 0,4% e 1,4% da população de 10 a 69 anos apresentam marcadores de infecção pelos vírus das hepatites B e C, respectivamente. A interação entre os vírus das hepatites B e C com o HIV aumenta a chance de progressão para doença hepática grave e consequentemente ao óbito. Objetivos – Estimar a prevalência, descrever o perfil epidemiológico e estimar o tempo de sobrevida dos casos de aids coinfectados por HBV HCV no Brasil. Métodos – Os registros de aids foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Controle de Exames Laboratoriais. A coinfecção com as hepatites virais (B e C) foi obtida pelo relacionamento dos casos de aids com os casos de hepatites virais. A informação dos óbitos foi extraída pelo Sistema de Informação de Mortalidade, onde estes registros foram relacionados com a base de dados dos coinfectados. Todos os relacionamentos das bases de dados foram realizados no RecLink III, utilizando o método probabilístico e, tendo como campos de comparação as variáveis referentes ao nome do paciente, nome da mãe e data de nascimento. Os modelos de regressão logístico e de Cox foram utilizados para identificar fatores associados aos desfechos coinfecção e óbito, respectivamente. Resultados – Entre 1999 e 2010 foram notificados 370.672 casos de aids, desses 3.724 (1,0%) foram identificados como coinfectados com HBV e 5.932 (1,6%) como coinfectados com HCV. A chance de coinfecção aumenta com a idade, chegando a ser 3 vezes maior entre coinfectados com HBV com 45 anos ou mais, quando comparados com pacientes com até 24 anos de idade; entre os coinfectados com HCV a chance é 12 vezes maior. A categoria "usuário de drogas injetáveis" apresentou chance de coinfecção aumentada de duas a seis vezes para HBV e HCV, respectivamente, quando comparada com a categoria sexual; e o risco de morte aumentado em 70,8% quando comparada com outras categorias. Os pacientes de aids da raça “pretos e pardos” apresentam o risco de morte elevado, sendo aumentado em 13,8% e 28,1% para os coinfectados com HBV e HCV, respectivamente. Conclusões – A categoria "usuário de drogas injetáveis" é uma das principais formas de exposição para infecção pelo HCV e HIV, o que ajuda explicar a elevada chance de coinfecção por estes vírus entre indivíduos expostos por esta categoria. Entre os coinfectados com aids e HBV o uso de drogas injetáveis não representa a principal categoria de exposição, no entanto, apresenta menor probabilidade de sobrevivência e elevado risco de morte quando comparada com outras categorias. Estratégias probabilísticas de relacionamento de bases de dados são úteis quando o interesse é obter informações unificadas de diferentes fontes e não se dispõe de campos unívocos. Neste estudo foi possível avaliar um importante do quadro de coinfecção dos casos de aids com HBV e HCV no Brasil utilizando notificações desses agravos, sem a necessidade de realizar pesquisa de soroprevalência e coorte de sobrevida. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction – In Brazil it is estimated that 0.6% of the population aged 15 to 49 years is living with HIV/AIDS. In major cities in Brazil it is estimated that 0.4% and 1.4% of the population aged 10 a 69 years have the infection marker for hepatitis B and C, respectively. The interaction between the hepatitis B and C viruses with HIV amplifies the chance of developing severe liver diseases and consequently to death. Objectives – To estimate the prevalence, to describe the epidemiological profile and to estimate the survival time of individuals with AIDS coinfected with HBV and HCV in Brazil. Methods – AIDS cases were obtained from the "Sistema de Informação de Agravos de Notificação" and the "Sistema de Controle de Exames Laboratoriais". Coinfection was identified through probabilistic record linkage of the AIDS cases with hepatitis viral (B and C) from Sinan’s notifications. Death's information was obtained from "Sistema de Informação de Mortalidade" and was linked to coinfection data. All probabilistic records linkages were performed using the RecLink III software. Logistic and Cox regression models were used to identify factors associated to coinfection and death, respectively. Results – Between 1999 and 2010, 370,672 AIDS cases were reported, of which 3,724 (1.0%) were identified as HBV coinfections and 5,932 (1.6%) as HCV coinfections. The chance of coinfection increases with age, it is 3 times higher in aged 45 and older individuals coinfected with HBV than patients aged 24 and younger; the chance is 12 times higher among those coinfected with HCV. The chance for coinfections increases 2- to 6-fold for HBV and HCV, respectively, for the "injecting drugs users" (IDU) category compared to sexual exposure; and the IDU have 70.8% higher a risk of dying when compared to other exposure categories. Individuals with AIDS referring skin color "black and brown" have higher risk of dying, and also increased chance of coinfection; i.e. about 13.8% and 28.1% higher chances to HBV and HCV coinfections, respectively. Conclusions – The IDU category is one of the main forms of HCV and HIV transmissions, which help explain the higher chance of coinfection in patients of this category. On the other hand, among individuals with AIDS coinfected with HBV, the IDU category isn't the main form of transmission, although this group presents higher risk of death compared to other exposure categories. Strategies of probabilistic record linkage applied to databases are useful when the purpose is to obtain unified information from various data sources. This study permitted an important evaluation of cases of AIDS with HBV and HCV coinfected in Brazil by the use of reported cases, without the need to conduct seroprevalence research and survival cohort.
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Impacto do diagnóstico das hepatites B e C na qualidade de vida em doadores voluntários de sangue / Impact of diagnosis of hepatitis B and C on quality of life in volunteer blood donorsFrancisco Augusto Porto Ferreira 19 July 2010 (has links)
Introdução: As hepatites virais causadas pelo VHB e VHC são um importante problema de saúde pública, representando, juntas, mais de 530 milhões de indivíduos no mundo inteiro, que desenvolveram hepatites crônicas ao serem expostos a esses vírus. No entanto, grande parte da população infectada desconhece sua condição, pois frequentemente encontra-se assintomática. O diagnóstico dessas viroses muitas vezes se dá de forma ocasional, geralmente após procedimentos clínicos rotineiros ou após a realização de doações voluntárias de sangue. Entretanto, já foi demonstrado que mesmo assintomáticos, ou com a presença de sintomas mínimos, os portadores do VHB ou do VHC podem apresentar distúrbios de ordem emocional, social ou mesmo físicos, que repercutem na queda de sua QVRS. Objetivos: O principal objetivo desse estudo foi o de avaliar o impacto que a informação do diagnóstico da presença do VHB ou do VHC poderia causar na QVRS de doadores voluntários de sangue. Método: Participaram do estudo 105 doadores com sorologias alteradas ou para o VHB ou para o VHC nos exames de triagem das doações de sangue, sendo que 65 (62%) eram do sexo masculino e 40 (38%) eram do sexo feminino. Deste total, 32 (30,5%) apresentaram confirmação do diagnóstico para o VHB e 35 (33,3%) apresentaram confirmação do diagnóstico para o VHC. Entretanto, 38 doadores de sangue (36,2%), não tiveram a confirmação dessas viroses após a realização de exames confirmatórios, sendo que seus exames de triagem alterados na doação de sangue foram considerados falso-positivos. Os doadores com diagnóstico sorológico confirmado foram divididos em 2 grupos: um grupo formado por 32 doadores com diagnóstico de hepatite B e um grupo de 35 doadores com diagnóstico de hepatite C. Foram estabelecidos 2 grupos controles para as comparações. O primeiro, um grupo controle negativo, composto de doadores com sorologias negativas em doações de sangue sucessivas, pareados por sexo, cor e idade, e em igual número para cada grupo de doadores infectados. O segundo, um grupo controle falso-positivo, composto por 38 doadores que apresentaram sorologias falso-positivas na doação de sangue. As avaliações da QVRS nos indivíduos infectados foram realizadas em 3 etapas: a) 1ª Etapa: quando compareciam no banco de sangue para a repetição dos exames alterados na doação, contudo sem saberem qual alteração sorológica estava sendo investigada. b) 2ª Etapa: Quando o médico do banco de sangue informava ao doador qual era o seu diagnóstico. c) 3ª Etapa: No momento em que o doador iniciava o acompanhamento clínico ambulatorial. As comparações foram feitas seguindo-se quatro abordagens: a) Comparando-se o nível de percepção das diferenças na QVRS, conforme a evolução das etapas do estudo, através de uma análise longitudinal de cada grupo infectado. b) Comparando-se as diferenças na QVRS entre os grupos infectados com o VHB ou com o VHC e doadores do grupo controle negativo. c) Comparando-se as diferenças na QVRS entre os grupos infectados com o VHB ou com o VHC e doadores do grupo controle falsopositivo. d) Comparando-se a QVRS do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com a QVRS do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C, no momento em que iniciaram o acompanhamento ambulatorial. As avaliações foram realizadas utilizando-se o questionário SF-36, genérico, de aplicação na população geral, e o questionário LDQOL, de aplicação específica nas doenças hepáticas. Resultados: Nas análises longitudinais, utilizando-se o questionário SF-36, somente o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C demonstrou diferenças estatisticamente significantes da QVRS, nos domínios Dor (p = 0,011), Estado Geral da Saúde (p < 0,001), Aspectos Sociais (p = 0,019), Saúde Mental (p = 0,033) e no Componente Físico da escala sumarizada do SF-36, à custa do aumento nos escores dos questionários. Diferentemente, o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B não apresentou diferenças estatisticamente significantes na análise longitudinal. Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com seu grupo-controle negativo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Dor (p = 0,036), Estado Geral de Saúde (p = 0,007) e no Componente Físico (p = 0,004) da escala sumarizada do SF-36. b) Fase 2 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,034), Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,048), Dor (p = 0,035), Estado Geral de Saúde (p = 0,002), Saúde Mental (p = 0,047) e no Componente Físico (p = 0,007) da escala sumarizada do SF-36. Fase 3 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,028), Dor (p = 0,002), Estado Geral de Saúde (p = 0,006), Vitalidade (p = 0,046) e no Componente Físico (p = 0,006). Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite B com o grupo controle falso-positivo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,032). b) Fase 2 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,006), Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,006), Dor (p = 0,006), Vitalidade (p = 0,017), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,038), Saúde Mental (p = 0,030), no Componente Físico (p = 0,019) e no Componente Mental (p = 0,022) da escala sumarizada do SF-36.Nas comparações do grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C com o seu grupo controle negativo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes: a) Fase 1 do estudo: nos domínios Capacidade Funcional (p = 0,038), Dor (p = 0,003), Estado Geral de Saúde (p<0,011), Vitalidade (p = 0,034), Aspectos Sociais (p = 0,006), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,024), Saúde Mental (p = 0,007) , no Componente Físico (p = 0,002) e no Componente Mental da escala sumarizada do SF-36. b) Fase 2 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,040), Dor (p = 0,017), Estado Geral de Saúde (p < 0,001), Vitalidade (p = 0,019), Aspectos Sociais (p = 0,005), Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,025), Saúde Mental (p = 0,034) e no Componente Físico (p = 0,008) da escala sumarizada do SF-36. c) Fase 3 do estudo: nos domínios Dor (p = 0,041), Estado Geral de Saúde (p = 0,003), Vitalidade (p = 0,030) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,027). Nas comparações entre o grupo de doadores com diagnóstico de hepatite C e o grupo controle falso-positivo, utilizando-se o questionário SF-36, foram encontradas diferenças estatisticamente significantes : a) Fase 1 do estudo: nos domínios Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,040) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,042). b) Fase 2 do estudo: Limitação por Aspectos Físicos (p = 0,010), Vitalidade (p = 0,037), Aspectos Sociais (p = 0,010) e Limitação por Aspectos Emocionais (p = 0,005). Nas comparações da QVRS entre o grupo dos doadores com diagnóstico de hepatite B e o grupo dos doadores com diagnóstico de hepatite C no momento em que iniciavam o acompanhamento clínico, utilizando-se o questionário LDQOL, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes. Conclusões: A análise longitudinal dos doadores com diagnóstico de hepatite C, as comparações com o seu grupo-controle negativo e com o grupo controle falso-positivo, demonstraram alteração na QVRS. Segundo a análise longitudinal, os doadores com o VHC, ao evoluírem nas etapas do estudo, apresentaram um aumento em seus escores, sugerindo que as informações prestadas pela equipe médica sobre a doença e a perspectiva de um atendimento clínico adequado causaram uma tranquilização que melhorou o impacto inicial do diagnóstico da doença, promovendo melhora relativa da QVRS. Ainda que houvesse melhora dos escores na análise longitudinal, os doadores com o diagnóstico de hepatite C tiveram queda de sua QVRS, demonstrada quando comparados ao seu grupo-controle negativo e com o grupo-controle falso-positivo. Nos doadores do grupo com o diagnóstico de hepatite B, ao contrário, não houve alteração da QVRS que pôde ser demonstrada na análise longitudinal. Este achado sugere a baixa QVRS nestes indivíduos mesmo antes do diagnóstico, e que não houve alteração perceptível de sua queda neste grupo de infectados durante a evolução do estudo. Entretanto, quando comparados ao grupocontrole de doadores negativos e ao grupo-controle falso-positivo, foi demonstrada queda na sua QVRS, que pôde ser associada ao impacto do diagnóstico da infecção pelo VHB / Introduction: Viral hepatitis caused by HBV and HCV are an important public health problem. Together they represent around 530 million individuals who have been exposed to these viruses all over the world. Much of that infected population is unaware of their condition, because they are often asymptomatic. Diagnosing these viral infections often comes only occasionally, usually after clinical routine procedures or after volunteer blood donations. However, it has been shown that even asymptomatic, or even in the presence of minimum symptoms, carriers living with HBV or HCV virus can show emotional, social or even physical disturbs, which echoes in the fall of their Health Related Quality of Life (HRQOL). Aims: The main goal of this study was to evaluate the impact of the diagnosis information of the HBV or HCV presence could cause on HRQOL of voluntary blood donors. Method: The study included 105 donors with altered serology to HBV or HCV tests in blood donations screening. 65 (62%) blood donors were male and 40 (38%) were female. From this total, 32 (30.5%) blood donors were submitted to HBV diagnosis confirmation and 35 (33.3%) were submitted to HCV diagnosis confirmation. However 38 (36.2%) blood donors had no confirmation of these infections after conducting confirmatory tests, and were considered as false positive result tests. Donors with a confirmed serological diagnosis were divided into 2 groups: a group of 32 blood donors with hepatitis B diagnosis and 35 blood donors with hepatitis C diagnosis. Two control groups have been established for comparisons. The first, a negative control group, composed of donors with negative serology, matched by sex, race and age, and in equal numbers for each group of infected donors. The second, a false-positive control group composed by 38 blood donors who had false-positive serology in their blood donation. Assessments of HRQOL in individuals infected were performed in 3 phases: a) Phase 1: When they went to the blood bank for collecting blood samples to new confirmatory tests, however, they werent informed about which serological test was specifically being investigated. B) Phase 2: When the blood banks doctor informed what the donors diagnosis was. C) Phase 3: At the moment the donor started his clinical follow-up. Comparisons were performed according to 4 approaches: A) Comparing the level of perceived HRQOL differences according to the evolution of the studys phases, through a longitudinal analysis of each group infected. B) Comparing the HRQOL differences between the infected donor groups with HBV or HCV and their negative control group. C) Comparing the HRQOL differences between the infected donor groups with HBV or HCV and the false-positive control group. C) Comparing the HRQOL differences between the infected groups with HBV or HCV virus with the false-positive control group. D) Comparing the HRQOL in the group of donors with diagnosis of hepatitis B and the HRQOL in the group of donors with diagnosis of hepatitis C at the time they started the ambulatory monitoring. Evaluations were performed using the SF-36, the generic form applied for the general population, and the LDQOL, specific form applied in liver diseases. Results: In the longitudinal analysis in patients with HBV or HCV using the SF-36, only the group of donors diagnosed with hepatitis C showed significant differences in HRQOL, which occurred in the domains: Bodily Pain (p = 0.011), General Health (p <0.001), Social Function (p = 0.019), Mental Health (p = 0.033) and in the Physical Component of the summarized SF-36 scale, at the costs of increasing in the questionnaire scores. On different way, the hepatitis B group did not show statistically significant differences in longitudinal analysis. Comparing the hepatitis B diagnosis donors group with their negative control group using the SF-36, were found the following statistically significant differences, in the domains: A) Phase 1 Study: Bodily Pain (p = 0.036), General Health (p = 0.007) and in the Physical Component (p = 0.004) of the summarized SF-36 scale. B) Phase 2 Study: Physical Function (p = 0.034), Role Physical (p = 0.048), Bodily Pain (p = 0.035), General Health (p = 0.002), Mental Health (p = 0.047) And in the Physical Component (p = 0.007) of the summarized SF-36 scale. C) Phase 3 Study = Physical Function (p = 0.028), Bodily Pain (p = 0.002), General Health (p = 0.006), Vitality (p = 0.046), and in the Physical Component (p = 0.006) of the summarized SF-36 scale. Comparisons between the hepatitis B diagnosis donors group and their false positive control using the SF-36, were found statistically significant differences in the domains: A) Phase 1 Study : Role Physical (p = 0.032). B) Phase 2 Study = Physical Function (p = 0.006), Role Physical (p = 0.006), Bodily Pain (p = 0.006), Vitality (p = 0.017), Role Emotional (p = 0.038), Mental Health (p = 0.030), and in the Physical Component (p = 0.019) and Mental Component (p = 0,022) of the SF-36 summarized scale. In comparisons of the group of donors with a diagnosis of hepatitis C with their negative control group, using the SF-36 were found statistically significant differences in the domains: A) Phase 1 Study: Physical Function (p = 0.038), Bodily Pain (p = 0.003), General Health (p <0.011), Vitality (p = 0.034), Social Function (p = 0.006), Role Emotional (p = 0.024), Mental Health (p = 0.007), Physical Component (P = 0.002) and Mental Component of the SF-36 summarized scale. B) Phase 2 study: Role Physical (p = 0.040), Bodily Pain (p = 0.017), General Health (p <0.001), Vitality (p = 0.019), Social Function (p = 0.005), Role Emotional (p = 0.025), Mental Health (p = 0.034) and Physical Component (p = 0.008) of the SF-36 summarized scale. C) Phase 3 Study: Bodily Pain (p = 0.041), General Health (p = 0.003), Vitality (p = 0.030) and Role Emotional (p = 0.027). Comparisons between the group of donors diagnosed with hepatitis C and the control group false-positive, using the SF-36 were statistically significant differences: A) Phase 1 Study: Role Physical (p = 0.040) and Role Emotional (p = 0.042). b) Phase 2 Study: Role Physical (p = 0.010), Vitality (p = 0.037), Social Function (p = 0.010) and Role Emotional (p = 0.005). In comparisons of HRQOL between the group of donors with a diagnosis of hepatitis B and the group of donors diagnosed with hepatitis C at the time of beginning the clinical follow-up, using the questionnaire LDQOL, there were no statistically significant differences. Conclusion: The longitudinal analysis of donors diagnosed with hepatitis C, the comparisons with their negative control group and the control group false-positive, showed changes in HRQOL. According to the longitudinal analysis, donors with HCV, when evoluting in the phases of the study showed an increase in their scores, suggesting that the information provided by the medical team about the disease and the prospect of an appropriate clinical care caused a tranquilization that has improved the initial impact diagnose of the disease, promoting a relative improvement on HRQOL. Although there were improvement in scores on the longitudinal analysis, the donors with the diagnosis of hepatitis C had a reduction of their HRQOL, as demonstrated when compared to their negative control group and the control group false-positive. In the donor group with the diagnosis of hepatitis B, in contrast, there was no change in HRQOL that could be demonstrated in longitudinal analysis. But when compared to their control groups negative and false-positive, statistically significant differences were identified. This finding suggests a poor HRQOL in these individuals even before the diagnosis, and that there was no noticeable change to its fall in this group infected during the course of the study. However, when compared to the negative control group of donors and the false-positive control group it was demonstrated decrease in HRQOL of these donors, which might be associated with the impact of the diagnosis of HBV infection
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Detecção de marcadores sorológicos para hepatite A, B e C associados ao perfil epidemiológico em uma população de estudantes universitários no interior de São Paulo-SP / Detection of serological markers for hepatitis A, B and C associated to epidemiological profile in a graduate students cohort at the São Paulo count area-SPOliveira, Célia Figueiredo de 07 January 2010 (has links)
Orientadores: Neiva Sellan Lopes Gonçales, Fernando Lopes Gonçales Júnior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T12:25:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: As hepatites virais constituem um importante problema de saúde pública. São doenças provocadas por agente etiológicos com tropismo primário pelo tecido hepático com características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais semelhantes com importantes particularidades. O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalência das hepatites A, B e C em estudantes universitários utilizando marcadores sorológicos. Avaliar seus fatores de risco, o nível de conhecimento dos estudantes sobre as vias de transmissão e prevenção e caracterizar a proteção vacinal pelo marcador anti-HBs. O estudo foi realizado em 685 estudantes universitários. Foi aplicado um questionário para avaliar os aspectos sócio-econômicos, epidemiológicos e laboratoriais dos estudantes quanto às hepatites A, B e C. Foi coletado sangue para análise dos marcadores sorológicos anti-HBc, anti-HBs, HBsAg, Anti-HCV, anti-VHA IgG. A prevalência da hepatite A foi de 19,5%, da hepatite B 1,17% e da hepatite C 0,15%. O marcador sorológico anti-HBs com títulos superiores a 10mUI/ml, o qual confere soroproteção, estava presente em 61,2% dos universitários. A análise dos questionários mostrou que os fatores de risco relevantes entre a população estudada foram: o contato com material biológico em atividades laboratoriais (45,1%), com pacientes (38,6%), acupuntura (14,8%), tatuagem (13,5%), droga inalatória (8,09%) e droga injetável (0,73%). Quanto ao comportamento sexual, 71,5% já tiveram de 1 a 3 relacionamentos regulares e 42,9% usavam preservativos e 7,7% nunca fizeram uso. Dos estudantes universitários analisados, 88,7% relataram ter conhecimento das vias de transmissão e prevenção das hepatites. A análise dos dados mostra que é de extrema importância quando os estudantes universitários iniciam sua jornada acadêmica, independente do curso ser da área da saúde deveriam ser vacinados (vacina para VHA e VHB) uma vez que se trata de uma população exposta aos fatores de risco para aquisição de hepatites. Seria interessante incluir no calendário escolar, palestras que possibilite sempre a atualização sobre o conhecimento das hepatites principalmente sobre transmissão parenteral e sexual, da prevenção, da importância do conhecimento do seu status vacinal / Abstract: The objective this study was to determinate the prevalence of the hepatitis A, B and C among graduate students using serological markers. To evaluate their risk factors, the knowledgement level of the students about the transmission pathways and prevention and to characterize the vaccine-related protection by the anti-Hbs marker. Six hundred eighty five graduate students were enrolled in this study. The students were submitted to enquiry about to evaluate the socio economic, epidemiological and laboratorial aspects of the students concerning hepatitis A, B and C. Peripheral blood was collected from students to perform the following serological marker: anti-HBc, anti-HBs, HBsAg, anti-HCV and HAV IgG. The prevalence of hepatitis A was 19.5%, hepatitis B was 1.17% and hepatitis C was 0.15%. The anti-HBs marker with titles higher than 10 mUI/mL which is consistent with protection was present in 61.2% of the students. The analysis of enquires showed that the relevant risk factors among the studied cohort were: contact to biological materials during laboratorial proceedings (45.1%), contact to patients (38.6%), acupuncture (14.8%), tattoo (13.5%), inhalatory drug (8.09%) and injectable drugs (0.73%). Whereas sexual practices, 71.5% already had from 1 to 3 regular relationship, 42.9% of them used condom and 7.7% had never used. Among the students enrolled in this study, 88.7% reported to have knowledge about the transmission pathways and prevention of the hepatitis. The data analysis showed that is extremely important to the students to have access to lectures concerning general knowledge about hepatitis and about pathways of transmission, prevention and about the importance of vaccine-related prophylaxis. Access to that lectures should begin when the students start their academic journey, independently if the course is or not included among health courses. In addition, vaccination should be included in their academic programming / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Prevalência e fatores associados às infecções pelos vírus das hepatites B e C em pacientes HIV positivos, atendidos na rede pública de Goiânia - Goiás / Prevalence of hepatitis B virus and hepatitis C virus infection and associated factors among HIV positive patients assisted by public health system in Goiânia - GoiásBrandão, Natália Alberto Alves 06 May 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-11-04T19:15:44Z
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Previous issue date: 2013-05-06 / Hepatitis B and C viruses are responsible for the most common chronic viral infections
worldwide. The prevalence of these viruses is higher among HIV-infected individuals, due
to common route of transmission. Coinfections HBV / HIV and HCV / HIV seems to be
associated with a worst liver disease prognosis. Studies evaluating these coinfections in the
mid-western Brazil are scarce. Objectives: To estimate the prevalence and the risk factors
associated with HBV and HCV coinfections in HIV-positive patients in Goiânia – Goiás.
Methods: A cross-sectional study was conducted including 495 adults, recruited from the
Centro de Referência em Diagnóstico e Terapêutica de Goiânia in 2011. After signing the
informed consent, participants were interviewed and material was collected for research
markers for HBV (anti-HBc, HBsAg, anti-HBs and HBV DNA) and HCV (anti-HCV and
HCV RNA). Prevalence of HBV and HCV infection was estimated. Univariate and
multivariate analysis to evaluate factors associated with positivity for both viruses were
performed. Odds and adjusted odds ratios were calculated with 95% confidence intervals
(CI95%) and a significance level of p<0.05. Results: Participants mean age was 40.2
years (standard deviation =10. 4) with a male predominance (73.9%). Injecting drugs usage
was reported by 3.6% of participants. The prevalence of markers for hepatitis B exposure
was 33.5% (CI95% 29.4-37.9). Nineteen patients (3.8%, CI95% 2.4-6.0) were diagnosed
as hepatitis B carriers. Prevalence of anti-HCV was 9.7% (CI95% 7.3-12.7). The
distribution of HCV genotypes was: 1a (72.7%), 3 (13.6%) and 1b (9.1%). Coinfection by
the three viruses was 4.4% (CI95% 2.9-6.8). Male, age ≥ 40 years, previous history of
sexually transmitted disease (STD) and homo or bisexuality were associated with exposure
to HBV. History of injecting drugs and STD were associated with HCV seropositivity.
Over half of the coinfected patients were not aware of being HBV or HCV positive.
Conclusion: Seromarkers for previous HBV and/or HCV infections are common among
individual HIV positives in Goiânia. A significant proportion of them are unaware of their
serological status. These findings suggest the need for better screening and guidance
improvements for this population / Os vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV) são responsáveis pelas infecções crônicas
virais mais comuns em todo o mundo. A prevalência dessas infecções é maior entre
indivíduos infectados pelo HIV, devido às vias comuns de transmissão desses vírus. As
coinfecções HBV/HIV e HCV/HIV parecem estar associadas a um pior prognóstico da
doença hepática. Estudos avaliando essas coinfecções, na região centro-oeste do Brasil, são
escassos. Objetivos: Estimar a prevalência e analisar fatores sócio-demográficos e
comportamentais associados às infecções pelo HBV e HCV em pacientes HIV positivos.
Métodos: Estudo transversal, com inclusão de 495 pacientes adultos, recrutados no Centro
de Referência em Diagnóstico e Terapêutica de Goiânia, em 2011. Após assinatura do
termo de consentimento livre e esclarecido, os participantes foram entrevistados e coletouse
material para pesquisa de marcadores para o HBV (anti-HBc, HBsAg, anti-HBs e HBV
DNA) e HCV (anti-HCV e HCV RNA). Estimou-se a prevalência das infecções pelo HBV
e HCV. Foi realizada análise uni e multivariada para avaliar fatores associados com a
positividade para os dois vírus. Foram calculados os Odds Ratios brutos e ajustados com
respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%) e nível de significância de p<0,05.
Resultados: A média de idade dos participantes foi de 40,2 anos (desvio padrão=10,4),
com predomínio de homens (73,9%). O relato de uso de drogas injetáveis foi feito por
3,6% dos participantes. A prevalência de exposição ao vírus da hepatite B foi de 33,5%
(IC95% 29,4-37,9). Dezenove pacientes (3,8%, IC95% 2,4-6,0) foram diagnosticados
como portadores do vírus da hepatite B. A prevalência de anti-HCV foi 9,7% (IC95% 7,312,7).
A distribuição dos genótipos do HCV nessa população foi: 1a (72,7%), 3 (13,6%) e
1b (9,1%). A coinfecção pelos três vírus foi de 4,4% (IC95% 2,9-6,8). Sexo masculino,
idade ≥ 40 anos, relato de doença sexualmente transmissível (DST) e homo ou
bissexualismo mostraram-se associados à presença de marcadores de exposição ao HBV.
Antecedentes de drogas injetáveis e DST mostraram associação com soropositividade para
HCV. Cerca da metade dos pacientes coinfectados não sabia ser HBV ou HCV positivos.
Conclusões: Marcadores de exposição prévia ao HBV e ao HCV são frequentes entre os
pacientes HIV positivos, em Goiânia. Uma parcela significativa dessa população
desconhece seu status sorológico, sugerindo a necessidade de medidas de triagem e de
orientação mais efetivas.
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Perfil transcricional da infecção crônica pelo vírus da Hepatite C (VHC) por sequenciamento de nova geraçãoZugaib, Renata. January 2017 (has links)
Orientador: Adriana Camargo Ferrasi / Banca: Giovanni Faria Silva / Banca: Silvia Helena Baren Rabenhorst / Resumo: O vírus da hepatite C (VHC) constitui a principal causa de doença hepática crônica, que representa um dos maiores problemas de saúde pública. O carcinoma hepatocelular (CHC), altamente associado a infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC), é um dos tumores malignos mais comuns no mundo, com um alto índice de causa de óbito. Com o avanço das técnicas moleculares, tornou-se possível uma nova abordagem nos estudos gênicos para um melhor entendimento molecular de processos infecciosos e crônicos. Estudos evidenciando uma associação da transcrição gênica ao processo patológico e a importância de análises mais abrangentes. O sequenciamento de nova geração fornece uma maneira poderosa para a avaliação global do transcriptoma com alta resolução e um menor custo, possibilitando uma análise do perfil transcricional da doença. Assim, este estudo teve por objetivo avaliar o perfil de expressão gênica diferencial de pacientes infectados pelo VHC com CHC e comparar com amostras de tecidos não tumorais através do sequenciamento em larga escala do transcriptoma, a fim de identificar potenciais biomarcadores de diagnóstico e prognóstico de CHC. Foram analisados três fragmentos de tecido tumoral e três fragmentos de tecido hepático não tumoral como controle através do sequenciamento de RNAs (RNA-Seq). Os resultados obtidos demonstraram uma expressão diferencial de 4.792 genes. Avaliando os 10 genes mais e menos expressos, foi observada uma grande associação de variações nesses genes em d... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Hepatitis C virus (HCV) is the leading cause of chronic liver disease, one of the major public health problems. Hepatocellular carcinoma (HCC), highly associated with chronic hepatitis C virus (HCV) infection, is one of the most common malignant tumors in the world, with a high cause of death. With the advancement of molecular techniques, a new approach in gene studies has become possible for a better molecular understanding of infectious and chronic processes. Studies evidencing an association of the gene transcription to the pathological process and the importance of more comprehensive analyzes. Next generation sequencing provides a powerful way for the global evaluation of the transcriptome with high resolution and a lower cost, allowing an analysis of the transcriptional profile of the disease. Thus, this study aimed to evaluate the differential gene expression profile of HCV infected patients in their highest degree of chronicity (HCC) and to compare with non-tumor tissue samples through large-scale sequencing of the transcriptome in order to identify potential biomarkers for diagnosis and prognosis of HCC. Three fragments of tumor tissue and three fragments of non-tumor liver tissue were analyzed through the sequencing of RNAs (RNA-Seq). The results obtained demonstrated a differential expression of 4.792 genes. Evaluating the 10 over and down regulated genes, a high association of variations in these genes was observed in several types of tumors. Among the least expressed, genes closely related to liver function or related to components produced by the liver were also observed. These findings suggest that COL11A1, SFRP4, SFRP2, LRRC15, CCL18, ADAMDEC1, COL1A1, COL10A1, CTHRC1 and OLR1, overexpressed, may act together in the tumor process serving as molecular tumor markers, and that the presence of the tumor may lead to dysregulation in the genes associated with the liver... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Detecção do vírus da hepatite E em fezes de suínos abatidos sob inspeção sanitáriaBertolini, Pedro Mady. January 2017 (has links)
Orientador: José Paes de Ameida Nogueira Pinto / Coorientador: / Banca: Vera Lúcia Mores Rall / Banca: Luciano dos Santos Bersot / Resumo: O vírus da hepatite E (HEV) é um importante problema para a saúde pública e uma das principais causas de hepatite entérica em todo o mundo, podendo ser transmitido pelo consumo de carne suína contaminada. O trabalho teve por objetivos avaliar a prevalência do HEV em suínos de criações intensivas e tecnificadas, abatidos em matadouro-frigorífico sob Inspeção Sanitária. Foram coletadas 140 amostras de fezes de suínos de 14 propriedades distintas dos estados de São Paulo e Santa Catarina. As técnicas de diagnósticos moleculares nas amostras de fezes foram Nested RT-PCR e sequenciamento de Sanger para identificação da presença do vírus da hepatite E e o genótipo para elucidar os dados epidemiológicos. Os suínos não apresentaram doenças ou sinais clínicos no exame ante mortem e no exame post mortem. Os fígados não apresentaram lesões macroscópicas e contaminações gastrointestinais visíveis, portanto, as vísceras e carcaças foram destinadas ao consumo humano. Foram identificados 1,4% de suínos infectados pelo HEV genótipo 3. O vírus da Hepatite E, genótipos 3 e 4 tem caráter zoonótico, podendo gerar grande impacto na Saúde Pública. Diante disso, deve-se haver cuidados na manipulação de produtos possivelmente contaminados pelo HEV, evitando assim a contaminação cruzada, e, também, tratando termicamente a carne e derivados de suínos, a fim de garantir a inocuidade alimentar. / Abstract: Hepatitis E virus (HEV) is a major public health problem and one of the leading causes of enteric hepatitis worldwide and can be transmitted through the consumption of contaminated pork. The objective of this study was to evaluate the prevalence of HEV in pigs from intensive and technified farms slaughtered at a slaughterhouse under Sanitary Inspection. A total of 140 swine feces samples were collected from 14 different properties in the states of São Paulo and Santa Catarina. Molecular diagnostic techniques in faecal samples were Nested RT-PCR and Sanger sequencing to identify the presence of hepatitis E virus and the genotype to elucidate epidemiological data. The pigs had no disease or clinical signs on antemortem and post-mortem examination. The livers did not present macroscopic lesions and visible gastrointestinal contaminations, therefore the viscera and carcasses were destined for human consumption. A total of 1.4% of HEV genotype 3 infected pigs were identified. The hepatitis E virus, genotypes 3 and 4, is zoonotic in nature and can have a great impact on public health. In view of this, care must be taken in the handling of products possibly contaminated by HEV, thus avoiding cross-contamination, and also by thermally treating meat and pork products in order to guarantee food safety. / Mestre
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Pesquisa de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo Vírus da Hepatite E (HEV) em indivíduos portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Serological and molecular markers of hepatitis E virus infection (HEV) in HIV-infected individualsFerreira, Ariana Carolina 28 April 2016 (has links)
A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose / HEV infection is recognized as a significant public health problem in different world regions. Although initially characterized as a benign infection with selflimited course, recent studies have showing its evolution to chronicity in immunocompromised individuals. Furthermore, in these individuals the chronic infection can develop progressive liver fibrosis leading to cirrhosis. There are no data regarding prevalence of HEV infections in HIV- infected patients in Brazil, where the circulation of this virus has been demonstrated in different individuals groups and in some animals from different regions of the country. Based on this, this study aimed to assess the prevalence of serological and molecular makers of HEV infection and the standardization of real-time PCR for the detection and quantification of HEV viral load in HIV-infected individuals in São Paulo. Serum and plasma samples of HIV-infected patients (n=354), collected between 2007 and 2013, were included and organized in groups of co-infection (HIV/ HBV, HIV/HCV and HIV/ HBV/ HCV) and HIV mono-infection. Antibodies anti-HEV IgM and IgG were detected by ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), and in some cases confirmed by immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). All samples were submitted to research HEV RNA by real-time PCR. About 72% of the patients were male. The mean age of this population was 48.4 years. The anti-HEV IgM and IgG antibodies were found in 1.4% and 10.7%, respectively. Only two patients presented simultaneous anti-HEV IgM and anti- HEV IgG. There was no statistically significant difference in the presence of serological makers among the HIV infection groups. In addition, HEV RNA was detected in 10.7% of samples and six of these samples presented simultaneously a serological maker (5 anti-HEV IgG and 1 IgM). The presence of this maker was more frequent in the co-infection HIV/ HCV group. Through this work, we observed that HEV is circulating among the HIV-infected population in São Paulo, and the monitoring these patients is necessary because of the possibility progression to chronic infection and cirrhosis
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Pesquisa de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo Vírus da Hepatite E (HEV) em indivíduos portadores do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) / Serological and molecular markers of hepatitis E virus infection (HEV) in HIV-infected individualsAriana Carolina Ferreira 28 April 2016 (has links)
A infecção pelo HEV é reconhecida como um considerável problema de saúde pública em diversas regiões do mundo. Embora caracterizada como uma infecção benigna com um curso evolutivo autolimitado, recentes estudos têm mostrado sua evolução para cronicidade em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, tem sido verificado que nesses indivíduos a infecção crônica pelo HEV pode evoluir para fibrose hepática progressiva, culminando com o desenvolvimento de cirrose. Não existem dados acerca da prevalência da infecção pelo HEV em pacientes infectados pelo HIV no Brasil, onde a circulação deste vírus tem sido demonstrada em diversos grupos de indivíduos imunocompetentes e, até mesmo, em alguns animais provenientes de diferentes regiões do país. Com base nisso, este trabalho teve como objetivo estimar a prevalência de marcadores sorológicos e moleculares da infecção pelo HEV, bem como a padronização de uma PCR em tempo real para a detecção e quantificação da carga viral do HEV na população de soropositivos da cidade de São Paulo. Foram incluídos neste estudo soro e plasma de pacientes infectados pelo HIV (n=354), que foram divididos em grupos de acordo com a presença ou ausência de coinfecção pelos vírus das hepatites B (HBV) e C (HCV). Essas amostras foram coletadas entre 2007 e 2013. Anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram pesquisados pela técnica de ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), e, em alguns casos, confirmados por Immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). Todas as amostras foram submetidas à pesquisa de HEV RNA através da PCR em tempo real padronizada. Cerca de 72% dos indivíduos avaliados pertenciam ao sexo masculino. A média de idade entre a população analisada foi de 48,4 anos. Os anticorpos anti-HEV IgM e IgG foram encontrados em 1,4% e 10,7% dos indivíduos dessa população, respectivamente. Apenas dois pacientes apresentaram positividade simultânea para anti-HEV IgM e IgG. Não houve diferença estatisticamente relevante quanto à presença de marcadores sorológicos nos grupos de estudo. Além disso, foi detectado o HEV RNA em 10,7% das amostras analisadas, entre as quais, seis apresentaram simultaneamente algum marcador sorológico (5 anti-HEV IgG e 1 IgM). A presença deste marcador foi predominante no grupo de pacientes com coinfecção pelo HCV. Através deste trabalho pôde-se constatar, portanto, que o HEV é circulante entre a população de infectados pelo HIV em São Paulo, e que o seguimento desses pacientes se faz necessário dado a possibilidade de progressão para infecção crônica e cirrose / HEV infection is recognized as a significant public health problem in different world regions. Although initially characterized as a benign infection with selflimited course, recent studies have showing its evolution to chronicity in immunocompromised individuals. Furthermore, in these individuals the chronic infection can develop progressive liver fibrosis leading to cirrhosis. There are no data regarding prevalence of HEV infections in HIV- infected patients in Brazil, where the circulation of this virus has been demonstrated in different individuals groups and in some animals from different regions of the country. Based on this, this study aimed to assess the prevalence of serological and molecular makers of HEV infection and the standardization of real-time PCR for the detection and quantification of HEV viral load in HIV-infected individuals in São Paulo. Serum and plasma samples of HIV-infected patients (n=354), collected between 2007 and 2013, were included and organized in groups of co-infection (HIV/ HBV, HIV/HCV and HIV/ HBV/ HCV) and HIV mono-infection. Antibodies anti-HEV IgM and IgG were detected by ELISA (RecomWell HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®), and in some cases confirmed by immunoblotting (RecomLine HEV IgM/ IgG - MIKROGEN®). All samples were submitted to research HEV RNA by real-time PCR. About 72% of the patients were male. The mean age of this population was 48.4 years. The anti-HEV IgM and IgG antibodies were found in 1.4% and 10.7%, respectively. Only two patients presented simultaneous anti-HEV IgM and anti- HEV IgG. There was no statistically significant difference in the presence of serological makers among the HIV infection groups. In addition, HEV RNA was detected in 10.7% of samples and six of these samples presented simultaneously a serological maker (5 anti-HEV IgG and 1 IgM). The presence of this maker was more frequent in the co-infection HIV/ HCV group. Through this work, we observed that HEV is circulating among the HIV-infected population in São Paulo, and the monitoring these patients is necessary because of the possibility progression to chronic infection and cirrhosis
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Influência da infecção pregressa pelo vírus da hepatite B em portadores de hepatite C crônica: análise histológica / Influence of previous HBV infection in patients with chronic hepatitis C: histological assessmentLisboa Neto, Gaspar 16 June 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os vírus das hepatites B (VHB) e C (VHC) são os principais causadores de hepatopatia crônica em todo mundo. Ambos compartilham vias semelhantes de transmissão. Em pacientes portadores crônicos de VHC com sorologia compatível com infecção pregressa pelo VHB (anti-HBcAg[+] e HBsAg [-]), o VHB DNA residual tem sido detectado por técnicas de biologia molecular altamente sensíveis no soro, em células linfomononucleares de sangue periférico e em hepatócitos (como cccDNA), de forma que o anti-HBcAg tem sido associado a pior prognóstico, tanto histológico quanto terapêutico. OBJETIVOS: Analisar a associação entre infecção pregressa pelo VHB nos portadores crônicos do VHC e o dano histológico hepático, além das características epidemiológicas, clínicas e laboratoriais destes pacientes em região de baixa prevalência para o VHB. MÉTODOS: A prevalência do anti-HBcAg foi avaliada em 574 pacientes portadores crônicos de VHC atendidos durante o ano de 2006 no ambulatório de Hepatites Virais do DMIP-HC FMUSP. Deste grupo, foram selecionados 215 pacientes (98 de 112 com anti-HBcAg[+] e 117 de 462 monoinfectados pelo VHC) para análise comparativa. Ainda, 145 indivíduos foram submetidos à análise estatística multivariada, por metodologia de Regressão Logística sequencial, para identificação de possíveis preditores de fibrose avançada. RESULTADOS: Foram avaliados 98 pacientes com marcadores sorológicos de infecção pregressa pelo VHB. Quarenta e seis indivíduos (47%) possuíam o anti-HBcAg de forma isolada. O principal fator de risco relacionado à infecção viral foi hemotransfusão (31,6%). Contudo, a freqüência de UDI foi maior no grupo com infecção pregressa pelo VHB, em relação aos 117 indivíduos monoinfectados pelo VHC (p<0,05). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto ao estadiamento (p=0,40) ou à graduação necroinflamatória histológica (APP, p=0,70) entre esses dois grupos. O tempo de infecção e a taxa de progressão de fibrose também foram semelhantes (p=0,99 e p=0,61, respectivamente). A presença do anti-HBcAg não foi considerada preditora de fibrose hepática avançada (p=0,11), porém identificamos como variáveis independentes o tabagismo acentuado (OR 4,40; IC95%: 1,30-14,87), aumento da ALT (OR 1,01; IC95%: 1,00-1,03), de gamagt (OR 1,01; IC95%: 1,00-1,01) e leucopenia (OR 7,75; IC95%: 2,13-28,23). CONCLUSÃO: A prevalência de infecção pregressa pelo VHB em portadores de infecção crônica pelo VHC foi de 20%, sendo este valor compatível com outros estudos realizados em regiões de endemicidade semelhante. A freqüência do marcador anti-HBcAg isolado foi alta neste grupo, refletindo uma possível supressão da imunidade humoral contra o VHB frente a resposta dirigida ao VHC. A infecção pregressa pelo VHB não parece acentuar ou acelerar o dano histológico hepático no nosso meio. / INTRODUCTION: Hepatitis B (HBV) and C (HCV) virus are the main causers of chronic hepatic disease worldwide. Both viruses share similar transmission routes. In chronic HCV infected patients with serological markers of resolved HBV infection (anti-HBcAg [+] and HBsAg [-]), residual HBV-DNA has been detected through highly sensible techniques in serum, PBMC and hepatocytes (as cccDNA). In fact, anti-HBcAg has been associated with worse prognoses, severe histological liver damage and less sustained virological response to HCV treatment. OBJECTIVE: Assess the relationship between previous HBV infection (anti-HBcAg [+]; HBsAg [-]) in patients with chronic hepatitis C (HCV) and histological damage, considering epidemiological, clinical and laboratorial characteristics of this group in a region of low prevalence for HBV. METHODS: Anti-HBcAg prevalence was evaluated in 574 patients seen during a period of one year in a tertiary center (University of Sao Paulo General Hospital, Sao Paulo, Brazil). Of this group, 215 subjects addressed selection criteria and have been selected for evaluation (98 of 112 carriers of anti-HBcAg and 117 of 462 infected only by HCV). 145 individuals have undergone analysis for identification of predictors of advanced fibrosis through univariate and multivariate stepwise logistic regression. RESULTS: Nineteen-eight subjects with serological markers of previous HBV infection were evaluated. Forty-six (47%) patients had anti-HBcAg in isolated form. The main risk factor for infection was blood transfusion (31,6%). However, the IDU frequency was greater in this group (p<0.05). There was no difference regarding histological staging (fibrosis ranging from 0 to 4, p=0.40) or grading (portal inflammation, p=0.70) compared with subjects infected only by HCV with no markers of HBV infection. The rate of fibrosis progression (in units per year) and the infection length was similar in these two groups (p=0,61 and p=0,99, respectively). Anti-HBcAg was not considered a predictor for advanced fibrosis (p=0.11). However, we identified tobacco smoking (OR 4.40; CI 95%: 1.30-14.87), increased ALT (OR 1.01; CI 95%: 1.00-1.03), increased -gt (OR 1.01; CI 95%: 1.00-1.01) and leucopenia (OR 7.75; CI 95%: 2.13-28.23) as independent variables. CONCLUSION: The prevalence of resolved HBV infection in subjects with chronic hepatitis C was 20%. This result was equivalent to other studies carried out in regions of similar endemicity. The frequency of the isolated anti-HBcAg was higher in this group, reflecting a possible suppression of the humoral immunity against HBV caused by an active immune response directed to HCV. Former and resolved HBV infection does not seem to increase or accelerate histological damage in our geographical area.
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Caracterização genotípica dos vírus das hepatites B, C e Delta em cinco municípios do estado do Maranhão, Brasil. / Genotypic characterization of hepatitis B, C and Delta viruses in five municipalities of Maranhão state, Brazil.Santos, Max Diêgo Cruz 15 September 2016 (has links)
Os vírus da hepatite B (HBV), C (HCV) e Delta (HDV) causam grande impacto para a saúde pública mundial. Noventa e duas, oito e quatro amostras para HBsAg, anti-HD e anti-HCV, respectivamente, foram identificadas em indivíduos no Maranhão. Cinquenta amostras positivas para HBV DNA foram classificadas em subgenótipo D4 (42/86%) e A1 (8/14%). Para o HDV, apenas quatro foram classificadas como HDV-8. As amostras positivas para anti-HCV não apresentaram RNA detectável. O HBV-D4 parece ser o principal vírus representante na região estudada. O estudo filogenético sugere que houve a introdução de uma única cepa do subgenótipo D4 no Maranhão, enquanto que para o subgenótipo A1 existiu introdução de diferentes cepas. A confirmação do achado do HDV-8 em coinfecção com HBV- D4 suporta a hipótese de origem desses vírus na África. A ausência de infecção ativa pelo HCV é provavelmente devido uma introdução recente desse vírus e/ou menor frequência de meios de transmissão eficientes. Mais estudos são necessários em regiões onde é desconhecido o perfil de infecção desses vírus. / Hepatitis B (HBV), C (HCV) and Delta (HDV) viruses cause a great universal public health concern. Ninety-two, eight and four positive individuals for HBsAg, anti-HD and anti-HCV were identified, respectively. Fifty samples for HBV were classified in. subgenotype D4 (42/86%) and A1 (8/14%). Concerning HDV, four samples were identified as HDV-8 genotype. Anti-HCV positive samples were negative for RNA. HBV-D4 seems to be the main representative in the studied region. The phylogenetic tree topology suggests there was the introduction of a single strain of D4 subgenotype in Maranhao, whereas subgenotype A1 had several introductions of different strains. The finding of HDV-8 in coinfection with HBV D4 confirms the hypothesis of origin of these viruses in Africa. The low number of HCV infection in this region may be due to the recent introduction of this virus and / or lower frequency of efficient means of transmission. More studies are necessary in other regions where the infection profile of these viruses is indefinite.
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