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Quantificação e identificação de Candida sp em saliva total de pacientes HIV positivo

Melo, Nadja Rodrigues de 04 August 1999 (has links)
Orientador: Jacks Jorge Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-10-26T17:47:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Melo_NadjaRodriguesde_M.pdf: 3247748 bytes, checksum: ec0e60306b5c5d2873bfc5144e7f933b (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Desde a caracterização da AIDS no início dos anos oitenta, aumentou o número de pacientes imunossuprimidos com as mais variadas expressões clínicas associadas. Uma delas, a candidose bucal, infecção fúngica muito comum, assumiu posição de importância insuspeita até então causando assim intensificação dos estudos associados a esta importante doença. O presente estudo teve por objetivo determinar, longitudinalmente, por um ano, a contagem e identificação do gênero Candida na saliva total de pacientes portadores do HIV, correlacionando com aspectos clínicos e parâmetros laboratoriais. Foram avaliados 188 pacientes, 93 dos quais por um período mínimo de 1 ano, portadores do HIV e provenientes do Grupo de Pesquisa em OST (GPO) - UNICAMP, incluídos no protocolo de pesquisa multicêntrico randomizado, duplo cego, com inibidor de protease H/V (Protocolo MK-639), em combinação com outros antiretrovirais, fase aberta, que está sendo desenvolvido há três anos. O paciente desta pesquisa tinha 35,2 ::!: 8,2 anos, era do gênero masculino (64,9%), leucoderma (82,4%), com instrução primária (51,6%), e casado (43,6%) ou solteiro (37,2%). Eram classificados no grupo C3 (36,7%) ou 82 (28,2%) e com a categoria de exposição, para o gênero masculino, o homossexualismo (37,7%) ou uso de drogas injetáveis (35,2%), e para o feminino, o heterossexualismo (98,5%). Os pacientes. foram submetidos a exames clínicos e laboratoriais periódicos e padronizados para determinação de indicadores de saúde geral Ie bucal tais como situação sorológica, clínico-epidemiológica, marcadores laboratoriais, fluxo salivar e análise microbiológica da saliva. A candidose bucal foi encontrada em 32% dos pacientes e nestes, a contagem de UFC/ml foi significantemente maior (p=O,OO) do que nos que não apresentaram esta manifestação bucal. A densidade de colonização por Candida não mostrou correlação com os principais marcadores de imunidade como linfócitos CD4, linfócitos C08, carga viral, entretanto foram significativos para contagem de glóbulos brancos (p= -0,0004), dosagens de TGO e TGP (p= 0,01 e p=0,02) respectivamente. C.albicans correspondeu a 75,8% das espécies identificadas / Abstract: Since the characterization of the AIOS in 1981, it has been increasing the number of immunesuppressed patients that express the most varied associated clinical expressions. One of them, the buccal candidosis, a very common fungal infection, have assumed position unsuspicious importance until then causing the intensification of the studies associated to this important infection. The present study had for objective to determine, longitudinally, for one year, the counts and identification of the gender Candida in the whole saliva of patient carriers of HIV, correlating with clínical aspects and laboratorial parameters. They were appraised 188 patient, 94 of the which for a 1 year-old minimum time, carriers of HIV and coming of the Group of Research in OST (GPO) UNICAMP, included in the protocol of research multicentric randomized, double blinded, with HIV protease inhibitor (MK-639 Protocol), open phase, that have been done during the last three years. The medium patient of this research had 35,2 :f: 8,2 years, they were of male gender (64,9%), white (82,4%), with primary instruction (51,6%), and married (43,6%) or single (37,2%). They were classified in the group C3 (36,7%) or 82 (28,2%). The risk category was, for the male gender, the homosexuality (37,7%) or the use of injected drugs (35,2%), and for the female gender, the heterosexuality (98,5%). The patients were submitted to periodical clinical ar'!d laboratorial exams in order to determine such indicators of general and buccal health as serologic situation, laboratorial markers, I salivary flow and microbiological analysis of the saliva~ The buccal candidosis was found iA 32% of the patients and in these, the UFC/ml counts was significant larger (p=O,OO) than in those patients that didn't present this oral manifestation. The colonization density for Candida show correlation (p=0,06) with immunity markers as C04 Iymphocytes counts, but didn't show correlation with CD8 Iymphocytes counts, viral load, only significant results for white cell counts (p= -0,02)" TGO and TGP levels (both p = -0,03). C.albicans corresponded at 78,5% of the identified species. The density of colonization of the saliva, expressed in UFC/ml, for Candida showed correlation with local and systemic factors / Mestrado / Biologia e Patologia Buco-Dental / Mestre em Ciências
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Subtipagem e caracterização do HIV em indivíduos soropositivos

Locateli, Dayse January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Biotecnologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T13:59:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T19:55:16Z : No. of bitstreams: 1 224626.pdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Aproximadamente 40 milhões de pessoas vivem com HIV/AIDS em todo o mundo e o Brasil é um dos países de maior prevalência da América Latina, sendo o Estado de Santa Catarina (SC) o que apresenta a maior incidência no número de casos de AIDS. Baseado na alta variabilidade genética do HIV, estudos de epidemiologia molecular revelam que o subtipo B é o mais prevalente na América do Sul, assim como no Brasil. Desde o início da epidemia de AIDS já foram documentados 10.770 casos em SC, porém, nenhum estudo de caracterização molecular do HIV foi realizado. Assim, o presente estudo visou caracterizar os subtipos do vírus HIV que infectam pacientes no Estado de SC e avaliar o perfil clínico e epidemiológico da epidemia do HIV. A reação de nested PCR possibilitou a amplificação de 100% das amostras para a região gag e 90,9% para a região env, provavelmente refletindo a variabilidade da região do envelope viral. A caracterização dos genes e a subtipagem das amostras foi realizada através do seqüenciamento dos produtos de amplificação e análise filogenética comparativas com seqüências de subtipos padrões. As análises filogenéticas revelaram uma prevalência de 48% do subtipo C, 23% do subtipo B, 23% de formas recombinantes B/C e 6% do subtipo B/F. Os dados aqui apresentados são os primeiros registros da caracterização molecular do vírus HIV circulante no Estado de Santa Catarina e estão de acordo com estudos prévios que demonstram um aumento da prevalência do subtipo C no Sul do Brasil. Além disso, foi detectada uma alta freqüência de subtipos recombinantes B/C, sugerindo a presença de recombinações entre estes subtipos na população estuda.
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Alterações no metabolismo lipídico em pacientes HIV soropositivos

Daminelli, Elaine Nunes January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-23T01:38:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 241187.pdf: 682253 bytes, checksum: b4233c0bc019b5415c54fabf4f10e16f (MD5) / O HIV infecta e depleta os linfócitos T CD4, resultando em imunodeficiência e progressão da doença. Os pacientes infectados pelo HIV, geralmente, apresentam dislipidemia. Este processo pode ser decorrente de alterações no metabolismo das lipoproteínas causado pela produção de citocinas, as quais são mediadoras da resposta imune. Durante a infecção pelo HIV ocorrem alterações metabólicas, incluindo diminuição dos níveis séricos de HDL e como a sobrevivência desses indivíduos está sendo prolongada pela terapia antirretroviral, estes estão expostos a importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares. A HDL tem propriedades antioxidantes que podem ser mediadas pela ação da paraoxonase 1 (PON1). Esta enzima está, predominantemente, associada com a HDL e catalisa a degradação de fosfolípides provenientes da LDL oxidada. Outras ações antiaterogênicas da HDL são: sua propriedade antitrombótica, antioxidante, antiinflamatória e endotelial. O objetivo do presente estudo é determinar os níveis plasmáticos lipídicos e a habilidade da HDL em receber lipídios, como o colesterol livre (CL), o colesterol éster (CE), os fosfolípides (FL) e triglicérides (TG), bem como a atividade da PON1 em pacientes HIV soropositivos. Participaram do estudo 48 pacientes infectados pelo HIV. As amostras de sangue foram coletadas após 12 horas de jejum e foram determinadas as concentrações séricas de glicose, de colesterol total, de triglicérides, de LDL-colesterol, de HDL-colesterol, a atividade de PON1 e a transferência de lipídios marcados radioativamente de uma nanoemulsão (LDE) para HDL. Os resultados mostram que os pacientes HIV soropositivos apresentaram concentrações de LDL e triglicérides menores que os grupo controle, a atividade da PON1 e a transferência de lipídios para HDL está alterada nestes pacientes. Comparado com o grupo controle, a transferência de fosfolípides (17,5 ± 0,9% no controle e 23,4 ± 1,6% no HIV+) para a HDL foi maior nos pacientes HIV +. A transferência de colesterol livre (6,3 ± 1,1 e 5,0 ± 1,1%) e de triglicérides (3,5 ± 0,6 e 2,7 ± 0,7%) foi menor neste grupo. A troca de lipídios das partículas de HDL e para estas partículas é um passo crucial no transporte reverso do colesterol e é fundamental que neste processo as subclasses de HDL sejam coordenadas. Os resultados deste estudo indicam que este processo está alterado e contribui para o aumento do risco de doenças cardiovasculares.
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Adesão ao regime terapêutico anti-retroviral por pessoas com HIV/Aids em um serviço de referência

Goulart, Suelen 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T07:04:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 292563.pdf: 1232535 bytes, checksum: f8eaf8f69c1df39d5a827c38e786f5a0 (MD5) / Introdução: Com o advento da terapia antirretroviral altamente eficaz, efetiva na redução da carga viral plasmática de RNA-HIV-1 para níveis indetectáveis, observou-se um profundo impacto na história natural da infecção pelo HIV e da Aids. Contudo, regimes terapêuticos muito exigentes e efeitos adversos provocados por essa terapia surgem dificultando a adesão ao regime terapêutico. A não-aderência aos novos medicamentos para a Aids tem sido considerada como um dos mais ameaçadores perigos para a efetividade do tratamento, no plano individual, e para a disseminação de vírus-resistência, no plano coletivo. Uma avaliação precisa da adesão é fundamental para um adequado planejamento do tratamento. Objetivos: Descrever a adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas com HIV/Aids em um serviço público estadual de referência em infectologia. Sujeitos e Métodos: trata-se de um estudo transversal retrospectivo, com amostra não probabilística, realizado com 172 pessoas fazendo uso de terapia antirretroviral a mais de 3 meses, atendidas no ambulatório de um serviço de referência estadual em Infectologia, que responderam ao #Cuestionario para La Evaluación de La Adhesión al Tratamiento Antiretroviral# CEAT-VIH, que é um instrumento auto-informe, com 20 perguntas, que em seu conjunto avalia a adesão ao tratamento antirretroviral. A coleta de dados foi de julho a dezembro de 2010. A adesão foi medida por meio do questionário CEAT-VIH e os demais dados analisados por meio das médias, desvio-padrão e/ou mediana O nível de significância assumido foi de 5%. Aplicou-se o teste T de Student, o teste de qui-quadrado e o teste Exato de Fisher. Para avaliar a significância, calculou-se o intervalo de confiança do Odds Ratio (OR). Resultados: A maioria da amostra apresentou escore de adesão baixa (62,2%) ou irregular (28,5%). A adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas com HIV/Aids está associada às variáveis psicossociais e demográficas. Foram observadas associações significativas com o sexo (p = 0.0026), com a escolaridade (p = 0.0094), com a presença de outras doenças (p = 0.0213) e a adesão. Observou-se uma chance 3,34 vezes maior (IC :1,11 a 10,07) de homens não aderirem ao tratamento do que mulheres. Na escolaridade, pessoas com segundo grau possuem 71% menos chance (1 # 0,29) de adesão irregular do que as com primeiro grau. Houve também associação significativa entre a forma que o paciente adquiriu o HIV e a adesão P = 0.0283. Observou-se a maior taxa de não-adesão em pessoas que usaram drogas injetáveis (93,8%). As variáveis clínicas como carga viral e células CD4 não apresentaram associação significativa com a não-adesão. Apenas 37,3% da amostra relatou ter recebido algum tipo de informação sobre sua condição de saúde. Considerações finais: A compreensão de aspectos associados a adesão é o primeiro passo para o seu manejo e superação. A adesão ao tratamento das pessoas com HIV/Aids encontrada no estudo foi insatisfatória, como baixa e irregular, trazendo alguns questionamentos quanto a novas estratégias de intervenção com esses pacientes. A adesão ao tratamento antirretroviral por pessoas com HIV/Aids está associada às variáveis psicossociais e demográficas, como sexo, escolaridade e forma que adquiriu a infeção. Há importância do reconhecimento desta associação na indicação de tratamento ARV, com avaliação criteriosa dos profissionais de saúde frente as condutas a serem adotadas para uma maior adesão. O acesso ao serviço e a informação adequada podem garantir um atendimento de qualidade, com profissionais capacitados e disponíveis, considerando que a relação dialógica entre profissional e pessoa sob seus cuidados jamais poderá ser substituída. / Introduction: With the advent of the highly effective antiretroviral therapy, which is effective in reducing plasma viral load of HIV-1 RNA to undetectable levels, a profound impact on the natural history of HIV infection and AIDS has been observed. However, very demanding drug regimens and adverse effects caused by this therapy appear making the adherence to the therapeutic regime difficult. Non-adherence to new medicines for AIDS has been regarded as one of the most threatening dangers to the effectiveness of treatment, at the individual level, and the spread of virus-resistance, at the collective level. An accurate assessment of adherence is essential for an adequate treatment planning. Objectives: To describe adherence to antiretroviral treatment for people with HIV/AIDS in a state public service that has been set as a benchmark in infectology. Subjects and Methods: This is a retrospective cross-sectional study, with non-probability samples conducted with 172 people making use of antiretroviral therapy for more than three months, treated in an outpatient state service, benchmark in infectology who responded to the "Questionnaire for the Assessment of Adherence to Antiretroviral Treatment", CEAT-HIV, which is a self-report instrument with 20 questions, and as a whole, assesses adherence to antiretroviral therapy. Data collection was from July to December 2010. Adherence was measured through the questionnaire CEAT-HIV and other data were analyzed using the mean, standard deviation and/or median. The level of significance assumed was 5%. The tests applied were the Student#s t test, chi-squared test and Fisher#s exact test. To assess significance, the confidence interval of Odds Ratio (OR) was calculated. Results: Most of the samples had low adherence score (62.2%) or irregular (28.5%). Adherence to antiretroviral treatment by people with HIV/AIDS is associated with psychosocial and demographic variables. Significant associations with sex (p = 0.0026), with education (p = 0.0094), with the presence of other diseases (p = 0.0213) and adherence were observed. There was a chance 3.34 times higher (CI: 1.11 to 10.07) of men not adhering to treatment than women. In education, people with high school levels are 71% less likely (1 - 0.29) of irregular adherence than those with primary school levels. There was also a significant association between the way that the patient acquired HIV and adherence P = 0.0283. It was also observed the highest rate of non-adherence in people who injected drugs (93.8%). Clinical variables such as viral load and CD4 were not significantly associated with nonadherence to treatment. Only 37.3% of the samples reported having received some information about their health condition. Final Considerations: The understanding of issues associated with adherence is the first step to manage and accept it. Adherence to treatment for people with HIV/AIDS found in the study was unsatisfactory, low and irregular, bringing some questions about new strategies for intervention with these patients. Adherence to antiretroviral treatment for people with HIV/AIDS is associated with psychosocial and demographic variables such as gender, schooling and how the infection was acquired. There is recognition of the importance of this association in the indication for ARV treatment, with careful assessment by health professionals against the measures to be taken for a larger adherence to treatment. Access to appropriate information and services can ensure a quality service, with availability of trained professionals, taking into consideration that the dialogical relationship between professionals and a person under their care can never be replaced.
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Soroprevalência de marcadores da infecção pelo HBV e dos títulos de anti-HBs em indivíduos soropositivos para o HIV

Martins, Saulo January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 327703.pdf: 3101411 bytes, checksum: f8c60d47a43ee28b03d37f24f32ff1f7 (MD5) Previous issue date: 2014 / As infecções pelo HIV e pelo HBV são preocupantes problemas de saúde pública, sendo que, a infecção pelo HBV se constitui no principal problema mundial de saúde pública; estima-se que existam 350 milhões de portadores crônicos do HBV no mundo. No Brasil, a prevalência do HBV em geral é moderada (2% a 7%), com baixa taxa de infecção no Sul, média taxa de infecção no Nordeste e Sudeste e uma alta prevalência na região Amazônica, Espírito Santo e no oeste de Santa Catarina. O Brasil registrou 608.230 casos de AIDS desde 1980, o que representa uma prevalência média de 0.6% da população adulta. No início de 2014 poucos dados estão disponíveis sobre a prevalência dos marcadores de infecção e imunidade para hepatite B em indivíduos soropositivos para o HIV. Objetivos: Estabelecer a prevalência dos marcadores de infecção, de imunidade para o vírus da hepatite B e a cobertura vacinal contra HBV em indivíduos adultos HIV soropositivos confirmados residentes na região metropolitana de Florianópolis. População: Participaram deste estudo, realizado no período de outubro de 2012 a março de 2013, 300 voluntários, comprovadamente soropositivos para o HIV. Dados sócios demográficos como a idade, gênero, etnicidade, escolaridade, renda mensal, tempo do diagnóstico do HIV, tempo de terapia antirretroviral, forma mais provável da infecção pelo HIV e o resultados de carga viral do HIV e contagem de linfócitos T CD4, foram obtidos dos pacientes. Resultados: A prevalência dos marcadores HBsAg, anti-HBc foi de 2,3% e 29,3%, respectivamente. O marcador de imunidade anti-HBs, apresentou prevalência de 56,7% nos pacientes estudados; 43,3% dos pacientes estudados apresentavam título menor que 2,0 mUI/mL, em 9,7% o título estava entre 2,1 e 10,0 mUI/mL e em 47,0% o título era maior que 10,1 mUI/mL. A cobertura vacinal foi de 57,4%. Dos pacientes vacinados, se verificou que 15,3%, 7,7% e 34,3% apresentavam título de anti-HBs < 2,1 mUI/mL, de 2,1 a 10,0 mUI/mL e >10,1 mUI/mL, respectivamente. Conclusões: A prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc apresentou uma redução expressiva, quando comparados aos resultados verificados em 1999, em estudo feito na mesma região e população alvo. A cobertura vacinal da população estudada, de 57,4% é significante, mas a disponibilidade da vacina pode ser ainda melhor divulgada e intensificada/ampliada pelo Ministério da Saúde.<br> / Abstract : Introduction: HIV infection and HBV are two troubling public health problems, and that HBV infection is the main global public health problem, it is estimated that there are 350 million chronic carriers of HBV. In Brazil, the prevalence of HBV is generally moderate (2 % to 7 %), with low infection rate in the South, the average rate of infection in the Northeast and Southeast and a high prevalence in the Amazon, the Espírito Santo and the western region of Santa Catarina. There are in Brazil registered 608,230 cases of AIDS since 1980, representing an average prevalence of 0.6 % of the adult population. There are currently few data are available on the prevalence of markers of infection and immunity to hepatitis B in HIV-seropositive individuals. Objectives: To determine the prevalence of markers of infection, immunity to hepatitis B virus and HBV vaccination coverage in adults confirmed HIV seropositive residents in the metropolitan region of Florianópolis. Population: The study, was conducted from October 2012 to March 2013, 300 volunteers, proven HIV seropositive. Demographic social data such as age, gender, ethnicity, education, income, time of HIV diagnosis, duration of antiretroviral therapy, most likely form of HIV infection and the results of HIV viral load and CD4 counts were obtained from patients. Results: The prevalence of HBsAg, anti-HBc was 2.3% and 29.3%, respectively. The marker of immunity anti-HBs, showed a prevalence of 56.7% in the patients studied, 43.3% of patients had a lower title than 2.0mIU/mL, in 9.7% the title was between 2.1 and 10.0mIU/mL and 47.0% greater than the title was 10.1mIU/mL. Vaccination coverage was 57.4%. Of the vaccinated patients, it was found that 15.3%, 7.7% and 34.3% had a titer of anti-HBs < 2.1mIU/mL, 2.1 to 10.0mIU/ml and > 10.1mIU/mL, respectively. Conclusions: The prevalence of HBsAg and anti-HBc showed a significant reduction when compared to those recorded in 1999, in a study done in the same area and target population results. The vaccination coverage of the population studied, 57.4% is significant, but the availability of the vaccine may be even better publicized and intensified / amplified by the Brazilian Ministry of.
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Estudo de equilíbrio de possíveis ligantes inibidores da enzima integrase com os íons Mg (II) e Mn(II)

Bonafim, Suéli January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Físicas e Matemáticas, Programa de Pós-Graduação em Química, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-01T04:03:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 337289.pdf: 1350786 bytes, checksum: 349bc4f71bc6317404334cc4b9010aa0 (MD5) Previous issue date: 2015 / A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma doença causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). A epidemia de infecção pelo HIV é considerada uma das maiores pandemias já observada na história. A integrase (IN) é uma enzima essencial no ciclo de vida do HIV e sua inibição é um alvo atrativo para o desenvolvimento de novos fármacos. Compostos dicetônicos e com grupos catecol vem sendo validados como potenciais inibidores da integrase, portanto, o foco desde projeto foi estudar os equilíbrios envolvidos entre dez ligantes contendo grupos dicetônicos e grupos catecol com os íons Mg(II) e Mn(II) a fim de verificar se o mecanismo de ação destes possíveis fármacos envolve a complexação com sítio ativo da enzima integrase.Os equilíbrios de formação dos complexos entre os ligantes 5-CITEP, CG-I-83D, CG-I-160, CG-II-38B, CG-II-51, CG-II-133A, CG-II-135A, GS-9137, CG-I-154 e CG-I-139 e os íons Mg(II) e Mn(II) foram determinados em solução através de titulação potenciométrica e espectroscopia UV-Vis.Para o sistema com o íon Mg(II), ligantes como CG-I-83D, CG-II-51, CG-I-160, CG-I-133A, CG-I-135A, CG-I-139 e CG-I-154 foram os que apresentaram mais afinidade com o metal, formando diferentes espécies do complexo metálico ao longo da faixa de pH, especialmente em pH neutro.Os estudos com o íon Mn(II) revelaram que ligantes como 5CITEP, CH-I-38B e CH-I-135A tem mais afinidade com este metal em diferentes faixas de pH. O ligante GS-9137 não formou expressivas quantidades de complexos com ambos os íons Mg(II) e Mn(II). As espécies formadas com Mg(II) encontram-se na faixa de pH alcalina, não servindo para o propósito biológico do ligante. Para o sistema com Mn(II) houve a formação de espécies em pH neutro, porém, em pequena quantidade.<br> / Abstract : The Acquired Immune Deficiency Syndrome (AIDS) is a disease caused by the Human Immunodeficiency Virus (HIV). The epidemic of HIV infection is considered one of the largest pandemics ever seen in history. Integrase (IN) is an essential enzyme in the life cycle of HIV and its inhibition is an attractive target for the development of new drugs. Dicetonic compounds and molecules containing catechol group has been validated as potential integrase inhibitors, therefore the goal in this project was focused in equilibrium studies involving dicetonics and catechol compounds of ten ligands with Mg(II) ions and Mn(II). The equilibrium of the complexes formation between the ligands 5CITEP, CG-I-83D, CG-II-51, CG-II-38B, CG-II-51, CG-II-133A, CG-II-135A, GS -9137, CG-I-154 and CG-I-139 ions and Mg(II) and Mn(II) in solution were determined by potentiometric titration and UV-Vis spectroscopy. For the system with Mg(II) ion, binders such as CG-I-83D, GC-II-51, GC-I-160, CG-I-133A, CG-II-135A, CG-I-139 and CG-I-154 were those that had an affinity for the metal, forming different species of the metal complex throughout the pH range, especially at neutral pH. Studies with Mn(II) ion revealed that ligands such as 5CITEP, CG-II-38B and CG-II-135A have affinity for this metal in different pH ranges. GS-9137 did not form complexes with significant amounts of both Mg(II) ions and Mn(II). The species formed with Mg(II) are in the alkaline pH range, not intended for the purpose of ligands with biological applications. For the system with Mn(II) species were formed at neutral pH, but in small quantities.
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O significado da vivência do diagnóstico de HIV/AIDS no ambiente de trabalho

Moreira, Michelle Meyer January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:08:32Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho visou à compreensão do significado da vivência do diagnóstico positivo de HIV/Aids no ambiente de trabalho. Foram sujeitos desta pesquisa onze pessoas, de ambos os sexos, portadoras de HIV/Aids que receberam o diagnóstico positivo enquanto estavam em plena atividade laboral e se mantêm trabalhando atualmente. Os sujeitos fazem parte do grupo de psicoterapia coordenado pela pesquisadora na Fundação Açoriana para o Controle da Aids (FAÇA). Esta pesquisa realizada é qualitativa com embasamento no referencial holístico-ecológico. A coleta de dados foi através de uma entrevista semi-estruturada tendo como objetivo apreender a experiência dos sujeitos pesquisados. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo temática. Os resultados encontrados foram agrupados em cinco grupos temáticos. O primeiro, "a soropositividade", foi dividido em dois temas: a reação diante do diagnóstico e como se sentem enquanto soropositivos hoje. O segundo grupo temático foi "o significado do trabalho depois da descoberta do diagnóstico de soropositividade". O terceiro grupo temático, denominado "a soropositividade e a saúde no trabalho", teve como temas: o desempenho das atividades, o medo de adoecer e os limites no trabalho. No quarto grupo temático, "o ambiente de trabalho" os temas foram os seguintes: a reação dos colegas de trabalho e a manutenção do segredo da soropositividade. O quinto e último grupo foi "projeto de vida profissional". Foi possível constatar que a soropositividade ressignificou a vida das pessoas entrevistadas, trazendo, ainda, outro significado ao trabalho. Os sujeitos verbalizam a intenção de dar prioridade à qualidade de vida em detrimento da extrapolação dos limites no trabalho, assim como viver mais intensamente o presente. Como conseqüência da soropositividade há, no trabalho, preocupações como o medo de adoecer e o receio de que, se os colegas de trabalho descobrirem, haja preconceito e discriminação. Essas atitudes hostis são muito temidas e permearam toda a pesquisa, tendo sido possível perceber a imensa necessidade da sociedade lidar de uma forma menos preconceituosa com a questão do HIV e da Aids. Contudo, mesmo com as limitações que tal condição possa trazer, foi possível constatar que essas pessoas são aptas para desenvolver suas atividades laborais e que a soropositividade não é um impedimento para o trabalho.
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Avaliação da Anexina-V e Calceína-AM como marcadores de apoptose em linfócitos

Palma, Priscila Filomena Rodrigues January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:39:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 221571.pdf: 1747630 bytes, checksum: 95f6bd779e011abb44f7b39b6e8e3c67 (MD5) / A avaliação dos níveis de apoptose por citometria de fluxo é geralmente realizada por métodos que utilizam anexina V-FITC como marcador vital, que se associa aos resíduos de fosfatidilserina, externalizados no início do processo apoptótico. A utilização conjunta do marcador nuclear fluorescente iodeto de propídio (PI), por sua vez, torna possível verificar as alterações nucleares características dos estágios tardios da apoptose, como resultado do aumento da permeabilidade de membrana. Por outro lado, a utilização de calceína AM e homodímero de etídio (EthD-1) permite a verificação da apoptose através da detecção da diminuição de atividade esterásica intracelular e alterações físico-químicas na membrana celular, através do EthD-1, que combina-se à cromatina à medida que esta se torna condensada. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar a sensibilidade na avaliação precoce da apoptose dos métodos que utilizam calceína AM e homodímero de etídio aqueles que utilizam anexina V FITC e iodeto de propídio, tomado como método de referência, a partir da marcação de células mononucleares periféricas de pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). As análises por citometria de fluxo foram realizadas após os períodos de incubação de 24 e 48 horas em meio RPMI 1640. Os resultados demonstraram que a metodologia que utiliza calceína AM/ homodímero de etídio apresentou-se mais sensível na quantificação das células apoptóticas em ambos períodos de incubação (Média 46,95% ± 3,56, p<0,0001, para 24 horas e Média 37,67% ± 2,47, p<0,0014 para 48 horas), além de permitir definir com clareza as populações de células viáveis, em apoptose e inviáveis. Tendo em vista que a regulação anormal do processo de morte celular por apoptose está envolvida na patogênese de diversas desordens, incluindo a progressão da infecção pelo HIV, o emprego de metodologias sensíveis de avaliação desse processo, como a calceína AM-EthD-1, pode resultar em importante mecanismo de acompanhamento da progressão de doenças.
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Avaliação radiográfica do tamanho da tonsila faríngea em crianças infectadas pelo HIV

Zastrow, Michella Dinah January 2006 (has links)
Disertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Odontologia. / Made available in DSpace on 2013-12-05T21:34:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 226906.pdf: 2098502 bytes, checksum: 291fb59d35ad359e5a2f6ba5712ba4f1 (MD5) Previous issue date: 2006 / Avaliou-se o padrão de respiração e o tamanho da tonsila faríngea em 122 crianças (60 infectadas pelo HIV e 62 sem infecção), sob parâmetros clínicos e radiográficos. A maioria das crianças apresentou padrão de respiração misto ou bucal, não havendo associação entre o tipo de respiração e a presença do HIV. As crianças não infectadas apresentaram fluxo nasal de médio a grande e as crianças infectadas, de pouco a médio fluxo, havendo uma associação entre o fluxo nasal e a infecção pelo HIV. A porcentagem média de ocupação da tonsila faríngea foi alta nos dois grupos, não havendo diferença estatisticamente significante entre eles, e portanto, não havendo associação entre o tamanho da tonsila faríngea e a presença do HIV.
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Soroprevalência de marcadores da infecção pelo HBV, dos títulos de anti-HBS e cobertura vacinal em crianças e adolescentes filhos de mães soropositivas para o HIV

Andrigueti, Michelle January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:47:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 340689.pdf: 1732443 bytes, checksum: e761e41bf16c7ac60e439fc76dfb9a08 (MD5) Previous issue date: 2016 / Introdução: As infecções pelo vírus da hepatite B (HBV) e pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) são problemas mundiais de saúde pública. O HBV e o HIV partilham das mesmas vias de transmissão, o que torna bastante frequente a coinfecção por esses dois vírus. Crianças e adolescentes, filhos de mães soropositivas para o HIV apresentam elevado risco de contaminação também pelo HBV. O objetivo deste estudo foi estabelecer a prevalência dos marcadores de infecção e imunidade pelo vírus da hepatite B e a cobertura vacinal contra hepatite B em crianças e adolescentes, filhos de mães soropositivas para o HIV, atendidos no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Métodos: o estudo foi realizado no período de janeiro a outubro de 2015, e participaram deste, 104 pacientes, com idade entre 0 e 15 anos, filhos de mães comprovadamente soropositivas para o HIV. Dados sóciodemográficos foram obtidos dos pacientes. Os marcadores da hepatite B, HBsAg, anti-HBc e anti-HBs foram realizadas através da metodologia de imunoensaio de micropartículas por quimioluminescência (CMIA), utilizando o equipamento ADVIA Centaur XP, e reagentes, controles e calibradores SIEMENS®. Resultados: Não se verificou prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc total. O marcador de imunidade anti-HBs, apresentou prevalência de 59,6% nos pacientes estudados; 43,3% dos pacientes estudados apresentavam títulos iguais ou maiores que 10,0 mUI/mL, em 16,3% os títulos estavam entre 3,1 e 10,0 mUI/mL e em 40,4% o título foi menor que 3,1 mUI/mL. A cobertura vacinal foi de 70,58%. Conclusões: A prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc total observada foi menor que os resultados verificados em 1999 e 2014, em estudos feitos na mesma região, tendo como população alvo os adultos infectados pelo HIV e crianças e adolescentes da população em geral. Considerando o que foi verificado nas carteiras de vacinação, a cobertura vacinal da população estudada, foi de 70,58%. Contudo, se considerarmos esta cobertura vacinal e o percentual de pacientes que apresentaram títulos de anti-HBs, mas não apresentaram carteira de vacinação, a cobertura pode ser estimada em 92,9%. / Abstract : Introduction: Infection with hepatitis B (HBV) virus and the human immunodeficiency virus (HIV) are global public health problems. HBV and HIV share the same transmission routes, making it common coinfection by these two viruses. For this reason, children and adolescents, born from HIV-positive mothers are at high risk also for HBV infection. The aim of this study was to determine the prevalence of infection and immunity markers of hepatitis B virus and the vaccine coverage against hepatitis B in children and adolescents, born from HIV-positive mothers, accepted at Joana de Gusmão Children's Hospital in the city of Florianópolis, Santa Catarina. Methods: The study was performed from January to October 2015, and 104 patients were enrolled, between 0 and 15 years of age, born from proven HIV-positive mothers. Demographic social data were collected from patients. The blood tests included HBsAg, Total anti-HBc and anti-HBs were performed by Chemiluminescence Microparticle Immunoassay by ADVIA Centaur XP SIEMENS®.Results: There was not prevalence of HBsAg and anti-HBc in this study. Marker of immunity anti-HBs had a prevalence of 59.6% in the studied patients; 43.3% of patients had equal or higher titers than 10.0 mIU/ml, in 16.3% of titers were between 3.1 and 10.0 mIU/mL and 40.4% titers was lower than 3.1 mIU / mL. Vaccination coverage was 70,58%.Conclusions: The prevalence of HBsAg and anti-HBc is lower than the results recorded in 1999 and 2014 in studies in the same area, targeting the HIV-infected adults population and children and adolescents of general population. Considering what was found in the vaccination record cards, vaccination coverage of the population studied was 70,58%. However, if we consider this vaccination coverage and the percentage of patients who had anti-HBs titles, but did not have vaccination records, this coverage could be estimated at 92.9%.

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