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A expressividade corporal do ser-mulher/mãe HIV positiva a frente à privação do ato de amamentar

Santos, Evanguelia Kotzias Atherino dos January 2004 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. / Made available in DSpace on 2012-10-21T12:58:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Motivada por inquietações e pré-reflexões iniciais advindas da minha experiência vivida como enfermeira docente-assistencial na área de amamentação, procurei aproximar-me da compreensão do significado da privação do ato de amamentar para o ser-mulher/mãe HIV positiva. Para tal empreendimento, busquei iluminação teórica na corrente filosófica denominada fenomenologia, mais especificamente na teoria fenomenológica da expressão de Maurice Merleau-Ponty, e suporte metodológico na fenomenologia hermenêutica de Max van Manen. Visando a alcançar o objetivo do estudo, aproximei-me intencionalmente de 24 mulheres/mães HIV positivas com idade compreendida entre 18 e 35 anos, e que se encontravam internadas em duas maternidades públicas da Grande Florianópolis, SC, no período de julho a novembro de 2003, constituindo-se estas, nos sujeitos significativos que compuseram o universo estudado. Desta aproximação, viabilizada por meio de encontros autenticamente existenciais, nutridos pelo diálogo, pela ética e respeito mútuos, obtive descrições experienciais expressas corporeamente pelas mesmas, que foram substancialmente enriquecidas pelas observações no campo. A análise estrutural do conjunto de dados obtidos, configurados sob a forma de unidades temáticas e temas essenciais, permitiu-me desvelar três significados que se apresentaram em torno de um significado central, que foram compreendidos como: percebendo-se como ser-mulher: eu sou o tipo de pessoa que não faz mal a ninguém; percebendo-se como ser-mãe: eu sou muito mãezona; percebendo-se como ser-mulher/mãe HIV positiva: a gente nunca imagina que isso pode acontecer com a gente; e percebendo-se como ser-mulher/mãe privada do ato de amamentar: dói o coração da gente, a gente querer dar o peito, dar de mamar e não poder dar, respectivamente. Em torno do significado central do estudo emergiram os seguintes temas essenciais: atribuindo significado à amamentação: (re)tomando vivências anteriores; percebendo o leite secretado pelo seu corpo: o meu leite é normal, mas ele não é normal; e quando mentir é preciso: o meu leite não desceu, eu não tenho leite; de preferência sem faixa, não usar faixa: isso tem que acabar!; tendo que alimentar o filho com outro leite: percepções e movimentos na espacialidade do alojamento conjunto; ressignificando a amamentação: já que eu não posso amamentar, eu vou dar mais carinho, mais atenção - amamentação simbólica. Tais significados, desdobrados em vários temas essenciais, mostraram-se sob a forma de uma rede, onde aparecem intimamente relacionados, formando um todo integrado e, no conjunto, comportam a expressividade corporal do ser-mulher/mãe frente à privação do ato de amamentar. Embora estejam circunscritos em um universo bastante restrito, se constituem em subsídios valiosos para a compreensão do significado da privação do ato de amamentar para o ser-mulher/mãe HIV positiva, trazendo, deste modo, contribuições importantes não só para a formulação de políticas públicas, como também para a assistência, o ensino, a pesquisa e o saber de Enfermagem de modo geral.
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Avaliação dos parâmetros hematológicos de pacientes infectados pelo HIV submetidos à terapia anti-retroviral associada à suplementação com alfa-tocoferol

Michelon, Cleonice Maria January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-20T09:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 187645.pdf: 307456 bytes, checksum: 2a8b80ffff50c31cf07d48e377033b38 (MD5) / O vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) promove uma síndrome infecto-contagiosa de caráter crônico e progressivo, cujo estágio final é a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida). A evolução da doença é caracterizada pelo comprometimento do sistema imunológico e está associada a desordens sistêmicas incluindo a indução de stress oxidativo. Nos pacientes infectados pelo HIV ocorre um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs) com conseqüente diminuição nos níveis plasmáticos de antioxidantes, como o alfa-tocoferol. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento dos parâmetros hematológicos de pacientes infectados pelo HIV que fizeram uso de terapia anti-retroviral associada a suplementação com alfa-tocoferol 800 mg/dia. Para realização do estudo foram obtidas amostras de sangue de 22 pacientes soropositivos para o HIV, destes 11 fizeram uso de terapia anti-retroviral mais suplementação com alfa-tocoferol e 11 fizeram uso de terapia anti-retroviral mais placebo. As análises foram realizadas antes do início do tratamento e após 60, 120 e 180 dias. Na análise estatística dos resultados observou-se diminuição significativa da carga viral (p<0,002), em ambos os grupos, possivelmente em decorrência da terapia anti-retroviral e aumento significativo da viabilidade da celular e do número de eritrócitos no grupo suplementado após 180 dias de tratamento, o que permite sugerir que a suplementação com alfa-tocoferol apresenta um efeito positivo na preservação celular, possivelmente devido a sua ação antioxidante, inibindo a ação das EROs e promovendo uma redução dos efeitos tóxicos da Zidovudina sobre a medula óssea, conforme constatado em estudos prévios realizados in vitro e em modelos animais. Com esses resultados podemos concluir que o alfa-tocoferol associado a terapia anti-retroviral tende a restabelecer alguns parâmetros hematológicos, contudo para que seus benefícios sejam melhor observados são necessários novos estudos com acompanhamento dos pacientes por período superior a 180 dias.
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Neuropatia periférica em indivíduos HIV positivos

Machado, João Natel Pollonio January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Sócio-Econômico. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2012-10-19T14:04:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 228103.pdf: 3557889 bytes, checksum: 690431da35de62509f244bd21a7e6a8d (MD5) / INTRODUÇÃO - As neuropatias periféricas são as complicações neurológicas mais freqüentes na infecção pelo HIV e apesar de acarretarem importante morbidade são pouco diagnosticadas. O presente estudo teve como objetivos: estimar a freqüência de neuropatia periférica em indivíduos HIV e identificar possíveis associações entre neuropatia periférica e a gravidade da infecção pelo HIV, e o uso de terapia anti-retroviral MÉTODO - Estudo de corte transversal realizado em 68 indivíduos HIV, atendidos regularmente no programa DST-AIDS do município de Blumenau; todos com estado imunológico definido, avaliados clinicamente e através de estudos de condução nervosa. RESULTADOS - As anormalidades clínicas e eletrofisiológicas foram diagnosticadas em 51,5% dos indivíduos HIV. A Polineuropatia Distal Simétrica (PDS) representou 80,0% destas anormalidades, portanto presentes em 41,2% dos pacientes. Parestesias (53,6%) e diminuição da sensibilidade vibratória (57,2%) nos membros inferiores e hipo/arreflexia do aquileu (57,1%) foram os achados clínicos mais freqüentes; as alterações motoras ou nos membros superiores foram raras. O achado eletrofisiológico mais freqüentemente encontrado foi o de leve acometimento axonal do nervo sural (89,2%). Aplicando-se análise de correspondência multivariada, a PDS tendeu a ocorrer em indivíduos com maior gravidade da infecção pelo HIV (AIDS, CD4 menor que 200/mm3 e carga viral maior que 30.000 cópias/ml) e nos pacientes cujo esquema de terapia antiretroviral excluía a associação de zidovudina e lamivudina. CONCLUSÕES - Neuropatia periférica é a complicação neurológica mais freqüente na infecção pelo HIV, sendo a PDS o tipo de neuropatia periférica mais encontrada. A PDS é caracterizada como uma axonopatia distal predominantemente sensitiva e tende a ocorrer em indivíduos com imunossupressão avançada. A associação de zidovudina e lamivudina tendeu um efeito protetor à ocorrência de PDS. INTRODUCTION: Peripheral neuropathy frequently accompanies HIV infection. Although common, they are often overlooked and add considerable morbidity to HIV patients. METHODS: A cross sectional study was conducted in a cohort of adults outpatients with HIV infection; they underwent standardized clinical and electrophysiological assessments (median and sural nerve sensory conduction and median and peroneal motor nerve conduction studies). RESULTS: Of 68 patients, 28 (41.2%) had symmetric polyneuropathy (DSP). Paresthesias in lower limbs (53.6%), decreased or absent ankle jerks (57.1%) and decreased vibratory perception (57.2%) were the most common clinical features. The most sensitive electrophysiological sign was low amplitude potential of sural nerves (89.2%), which suggests affection of distal axon. DSP was more frequent in the low CD4 cohort (less than 200 cells/mm3, AIDS and viral load greater than 30.000/ml and those patients who were not zidovudine-lamivudine users. CONCLUSIONS: Peripheral neuropathy is a frequent neurological complication in HIV patients. DSP is the most common type of peripheral neuropathy in these patients and there is frequently correlation with moderate to severe imunossupression. Ziduvudine-lamivudine therapy appears to protect against DSP.
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Fatores associados ao óbito por coinfecção tuberculose e HIV no Brasil em 2011 / Risk factors for death in tuberculosis and HIV co-infection in Brazil in 2011

Johansen, Fernanda Dockhorn Costa 05 August 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2015. / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2016-01-26T13:53:42Z No. of bitstreams: 1 2015_FernandaDockhornCostaJohansen_Parcial.pdf: 4720313 bytes, checksum: 145ad58ff3e31338e91541710abe1d3b (MD5) / Rejected by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br), reason: oi on 2016-01-26T13:56:50Z (GMT) / Submitted by Patrícia Nunes da Silva (patricia@bce.unb.br) on 2016-01-26T13:57:40Z No. of bitstreams: 1 2015_FernandaDockhornCostaJohansen_Parcial.pdf: 4720313 bytes, checksum: 145ad58ff3e31338e91541710abe1d3b (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-01-26T13:58:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_FernandaDockhornCostaJohansen_Parcial.pdf: 4720313 bytes, checksum: 145ad58ff3e31338e91541710abe1d3b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-26T13:58:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_FernandaDockhornCostaJohansen_Parcial.pdf: 4720313 bytes, checksum: 145ad58ff3e31338e91541710abe1d3b (MD5) / Ainda que com o advento da terapia antorretroviral a tuberculose continua como a principal causa de óbito por doença infecciosa definida entre as pessoas que vivem com HIV/aids. O objetivo desse trabalho foi verificar os fatores associados ao óbito na coinfecção TB-HIV no Brasil no ano de 2011. Foi realizado um estudo do tipo caso controle, com análise por regressão logística multivariada. A fonte de dados para os casos de tuberculose foi o Sinan TB. Com o objetivo de qualificar os dados, o Sinan TB foi relacionado com o Sinan Aids, Siscel e Siclom. Para verificação dos óbitos foi realizado o relacionamento com o SIM. Nos resultados, demonstrou-se que os fatores de risco para o óbito foram: idade >50 anos (OR=2,48; IC95% 1,01 a 6,08), uso de álcool (OR=1,84; IC95% 1,45 a 2,34) e forma clínica da TB (pulmonar e extrapulmonar) (OR=1,85; IC95% 1,36 a 2,52). Os fatores observados como proteção foram: a realização do LT-CD4+ (OR=0,68; IC95% 0,54 a 0,86), estar em TARV (OR=0,50; IC95%0,39 a 063) e estar em TDO (OR=0,69; IC95% 0,39 a 0,63). Os resultados demonstram uma situação de alerta em relação a coinfecção TB-HIV no Brasil, apesar dos avanços na estruturação da assistência à saúde no país, o acesso a um seguimento da coinfecção TB-HIV integral ainda é limitado, o que favorece a alta mortalidade nessa população. Há necessidade de revisão das estratégias nacionais, com priorização da coinfecção TB-HIV pelos programas de tuberculose e de HIV/Aids, matriciamento da assistência de tal modo que profissionais capacitados façam o diagnóstico oportuno da tuberculose e do HIV, além do início em tempo adequado do tratamento antirretroviral. ___________________________________________________________________________ ABSTRACT / Even with the advent of antiretroviral therapy, tuberculosis still remains the main cause of death from infectious disease among people living with HIV / AIDS. The purpose of this study was to verify the associated factors with TB and HIV co-infection deaths in Brazil in 2011. A case-control study was conducted through multivariate logistic regression analysis. The Information System for Notifiable Diseases (Sinan) was the data source for TB cases, and for data qualification other databases from the Ministry of Health were used, such as: laboratory (Siscel), antiretroviral (Siclom) and Sinan AIDS databases, and from the Mortality Information System (SIM). The results were considered risk factors for mortality: age> 50 years (OR=2.48; IC95% 1.01 to 6.08), alcohol use (OR=1.84; IC95% 1.45 to 2.34) and clinical form of pulmonary and extrapulmonary TB (OR=1.85; IC95% 1.36 to 2.52). Factors considered protection were the LT-CD4+ conducted (OR=0.68; IC95% 0.54 to 0.86), being on ART (OR=0.50; IC95%0.39 a 0.63) and be in DOT (OR=0.69; IC95% 0.39 a 0.63). The results describe an alarm situation related to TB/HIV co-infection in Brazil. Despite the progresses related to the structure reform in the health care services in the country, access to TB/HIV integral follow up is still limited, which favors high mortality rates among this population. There is an evident need for national strategies updates regarding recognizing the importance of TB/HIV co-infection to both diseases programmes (TB and HIV/AIDS). The organization of assistance so that trained providers are able to early diagnose TB and HIV, in addition to timely starting antiretroviral treatment.
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Computational analyses of the origin of subtype C of HIV-1 in South America / Análise computacional da origem do subtipo C do HIV-1 na América do Sul

Rachel Fontella da Silva 30 May 2008 (has links)
O principal subtipo do HIV-1 na América do Sul é o B, mas o C e o F também são importantes. Tem sido relatados um aumento de prevalência do subtipo C no sul do Brasil e a sua ocorrência em outros países da América Latina. O objetivo desse trabalho foi analisar filogeneticamente amostras de HIV-1C para testar a hipótese de que a sua entrada na América do Sul foi um episódio único, e tentar estimar a sua origem. Analisamos 97 seqüências virais com 975pb (protease e dois terços da transcriptase reversa), de amostras de regiões geográficas onde o subtipo C é importante epidemiologicamente (América do Sul, Ásia e África). Análises filogenéticas foram realizadas com os métodos de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana usando PAUP, PHYML e MrBayes. Amostras da América do Sul formaram um grupo monofilético em todas as árvores geradas com diferentes metodologias, com altos valores de bootstrap e de probabilidade posterior. Em todas as árvores uma amostra do Quênia foi a mais proximamente relacionada a esse grupo. Análises de bootscanning de seqüências do subtipo C puras e recombinantes da Argentina e do Uruguai demonstraram que elas são similares às seqüências brasileiras. Nossos resultados indicam que a entrada do HIV-1C na América do Sul ocorreu em um único episódio ou em múltiplos episódios de vírus geneticamente próximos, possivelmente provenientes de países do Leste da África. O HIV-1C se espalhou do Brasil para os outros países da América do Sul / The main circulating HIV-1 subtype in South America is B, but C and F also are important and an increasing prevalence of subtype C in southern Brazil and its occurrence in other countries of Latin American has being described. The goal of this study was to analyze phylogenetically HIV-1C samples from South American countries to test the hypothesis that its entry in the region was a unique episode, and try to estimate its origin. We have analyzed 97 viral sequences spanning 975bp (protease and two-thirds of reverse transcriptase), from samples of geographic locations where the subtype C is epidemiologically important (South America, Asia and Africa). Phylogenetic analyses were conducted using ML and Bayesian inference methods using PAUP, PHYML and MrBayes. Samples from South America formed a monophyletic group when compared with the worldwide samples in all trees generated with different methodologies, with high bootstrap and posterior probability values. In all trees a sample from Kenya was the most closely related to that group. Bootscanning analyses of subtype C and C-containing recombinant sequences from Argentina and Uruguay showed that they are more similar to the Brazilian sequences. Our results indicate that the entry of HIV-1C in South America occurred in a single episode or in multiples episodes of genetically close viruses, possibly from a country of the Eastern Africa. HIV-1C spread out from Brazil to other South American countries.
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Análise radiográfica do crescimento de crianças e adolescentes infectados pelo HIV por meio das vértebras cervicais

Possagno, Leticia Pereira January 2017 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Ângela Fernandes / Coorientadora: Profª. Drª. Liliane Janete Grando / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia. Defesa: Curitiba, 18/08/2017 / Inclui referências : f. 34-36 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento esquelético de crianças e adolescentes infectados pelo HIV por meio das vértebras cervicais. Foram avaliadas 86 telerradiografias em norma lateral de indivíduos dos sexos masculino ou feminino, com idades de 6 a 13 anos (média de idade de 10 anos e 2 meses). As imagens foram divididas em dois grupos: I) Grupo caso - 43 telerradiografias de indivíduos infectados pelo HIV e II) Grupo controle - 43 telerradiografias de não infectados pelo HIV. Os grupos foram pareados por sexo e idade aproximada. Nas telerradiografias foram analisadas as vértebras C2, C3 e C4 de cada indivíduo. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatisticamente significativa entre os índices de maturação das vértebras cervicais (IMVC) das crianças e adolescentes infectados pelo HIV, quando comparados aos daqueles não infectados pelo vírus (p > 0,05). O IMVC de ambos os grupos tiveram uma correlação positiva (r > 0) com a idade cronológica das crianças e adolescentes desta amostra. Os valores de correlação do grupo controle foram de 0,65 para C2, 0,54 para C3 e 0,60 para C4, sendo todos estatisticamente significativos (p < 0,05). Esse resultado permite afirmar que o IMVC desses indivíduos acompanhou de maneira linear a idade cronológica dos mesmos. Já os valores de correlação do grupo caso foram de 0,17 para C2, 0,27 para C3 e 0,29 para C4, não tendo sido, estatisticamente significativos (p>0,05). É possível concluir que não houve diferença no crescimento esquelético de crianças e adolescentes infectados pelo HIV quando comparado ao de crianças e adolescentes não infectados pelo vírus, pelo método de Hassel e Farman. Palavras chave: HIV; Criança; Crescimento e Desenvolvimento; Desenvolvimento Ósseo; Vértebras Cervicais. / Abstract: The objective of this study was to evaluate the growth of HIV-infected children and adolescents through the cervical vertebrae. 86 lateral teleradiographs of both sexes, male and female, aged 6 to 13 years (mean age of 10 years and 2 months) were evaluated. The images were divided into two groups: I) Case group - 43 teleradiographs of HIV infected patients and II) Control group - 43 teleradiographs of non-HIV infected patients. The groups were matched by sex and approximate and age. In the teleradiographs, the C2, C3 and C4 vertebrae of each individual were analyzed. The results showed that there was no statistically significant difference between the cervical vertebrae maturity indexes (CIMV) of HIV-infected children and adolescents when compared to those not infected by the virus (p> 0.05). The CIMV of both groups had a positive correlation (r> 0) with the chronological age of the children and adolescents of this sample. The correlation values of the control group were 0.65 for C2, 0.54 for C3 and 0.60 for C4, all of which were statistically significant (p <0.05). This result allows affirming that the CIMV of these individuals followed in a linear way the chronological age of the same ones. Already the correlation values of the case group were 0.17 for C2, 0.27 for C3 and 0.29 for C4, and were not statistically significant (p> 0.05). It is possible to conclude that there was no difference in the skeletal growth of HIV-infected children and adolescents when compared to that of children and adolescents not infected by the virus, by the method of Hassel and Farman. Key words: HIV; Child; Growth and Development; Bone development; Cervical Vertebrae.
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Utilização de medicamentos em pessoas que vivem com HIV na Associação dos Municípios da Região de Laguna (SC)

Biudes, Marcela Ferro January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-11-30T14:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 109301_Marcela.pdf: 514704 bytes, checksum: a18d7659410828d91ad52e467c3d8e33 (MD5) license.txt: 214 bytes, checksum: a5b8d016460874115603ed481bad9c47 (MD5) Previous issue date: 2012 / Objetivo: Conhecer o perfil de utilização de medicamentos em pessoas que vivem com HIV, em especial a prática de automedicação e a adesão aos antirretrovirais. Métodos: Foi realizado um estudo transversal baseado na técnica de entrevista e na análise documental. Os pacientes foram selecionados por conveniência e de forma proporcional em três Serviços de Saúde da Associação dos Municípios da Região de Laguna. Foram coletadas informações a respeito do perfil sócio demográfico, clínico, relacionado a hábitos como uso de drogas e álcool e ao uso de medicamentos. Sobre estes últimos foi verificada a automedicação nos últimos quinze dias. Foi também investigado o uso dos antirretrovirais buscando-se estimar a adesão farmacoterapêutica, a qual foi aferida por cinco diferentes métodos. Para selecionar o método mais adequado foi realizada a associação com os valores de CD4 (= 350/mL). A concordância entre os resultados de adesão foi verificada através do índice de kappa. Foi adotado o teste do qui-quadrado para avaliar as associações entre as variáveis de desfecho (prática de automedicação e adesão farmacoterapêutica) e as outras variáveis de exposição. Para eliminar possíveis fatores de confusão foi utilizado a Regressão de Poisson com variância robusta com as variáveis que obtiverem um valor de p<0,2. Adotou-se como significante p<0,05. Resultados: Foram entrevistadas 381 pessoas que vivem com HIV que referiram utilizar de zero a nove medicamentos diariamente entre antirretrovirais e medicamentos sem prescrição. Dos entrevistados, 69,3% já realizou automedicação e 133 (34,9%; IC95%: 30,3 ¿ 39,8%) referiram esta prática nos quinze dias anteriores a entrevista. Dos medicamentos utilizados, 63,0% atuam no sistema nervoso, sendo representados em sua maioria por analgésicos como o paracetamol (68,1%) e a dipirona (23,3%) para o tratamento de sintomas dolorosos (81,4%). Apenas o consumo de álcool esteve associado a automedicação neste público, atuando como fator de proteção (RP=0,917; IC95%: 0,864- 0,973). Quanto ao uso de antirretrovirais, 302 (79,3%) possuem terapia antirretroviral prescrita, sendo esta geralmente representada pela associação de dois (44,7%) ou três (38,4%) medicamentos. Os resultados de adesão variaram de 33,1% até 84,4% dependendo do método utilizado. Sendo que o método de conferência entre a descrição de uso e a prescrição dos medicamentos (35,4%; IC95%: 30,2-41,0) foi o que melhor se associou com o CD4 atual (p = 0,030). O índice Kappa de concordância entre os métodos foi razoável apenas entre o método de conferência e o método de data de retirada dos antirretrovirais da farmácia nos últimos três meses (p=0,212). Através da regressão de Poisson, identificou-se que praticar automedicação (p=0,026) e ser o paciente o responsável pela medicação (p=0,036) diminuem significativamente a adesão enquanto não possuir dificuldades para usar os medicamentos (p=0,044) aumenta de forma significativa este desfecho. Conclusão: As pessoas que vivem com HIV representam um grupo polimedicado, que pratica automedicação e que apresenta dificuldades para aderir ao tratamento antirretroviral. A automedicação, mesmo fazendo parte do autocuidado, diminui de forma significativa a adesão farmacoterapêutica. Desta forma, intervenções devem ser realizadas no sentido de melhorar a adesão e reduzir a automedicação nesta população. / Objective: This study was intended to evaluate the use of medicines by people living with HIV, in particular self-medication and adherence to antiretroviral therapy. Methods: We conducted a cross-sectional study based on interviews and documentary analysis. Patients were proportionally selected by convenience in three Health Care Services of the Association of the Municipalities of the Laguna Region. Information regarding demographic, social and clinical profile related to habits such as drug use and alcohol consumption, and use of medicines were collected. Self-medication practices within the preceding two weeks were examined. The use of antiretroviral drugs was investigated seeking to estimate adherence to pharmacotherapy, using five different methods. An association with CD4 counts (= 350/mL) was held to select the most suitable method. The kappa index score was used to verify the agreement between the adherence rates. The Chi-square test was used to evaluate the associations between the outcome variables (self-medication practice and adherence to pharmacotherapy) and additional exposure variables. Poisson regression with robust variance was used to eliminate potential confounding variables with a p-value less than 0.2. A p-value less than 0.05 was considered statistically significant. Results: In all, 381 people living with HIV were interviewed. They reported using between zero and nine medicines daily, including prescribed antiretroviral drugs and products without prescription. Of those surveyed, 69.3% reported self-medication practices in the past, and 34.9% (95% CI: 30.3-39.8%) mentioned this practice during the past 15 days preceding the survey interview. The main use was of medicines acting on the nervous system (63.0%), included analgesics such as paracetamol (68.1%), and dipyrone (23.3%) for pain management (81.4%). Only alcohol consumption was associated with self-medication, acting as a protective factor (RP = 0.917; 95% CI: 0.864 - 0.973). As for the use of antiretroviral drugs, 302 (79.3%) had prescribed anti-retroviral therapy, which is usually a combined usage of two (44.7%) or three (38.4%) types of antiviral drugs. The adherence rates ranged from 33.1% to 84.4% depending on the method used. The inspection between the use description and medication prescription (35.4%; CI95%: 30.2 - 41.0) was the method that revealed the significant association with the current CD4 count (p = 0.030). The kappa index showed a fair agreement only between the inspection method and the date of antiretroviral drug withdrawal from the pharmacy within the past three months (0.212). Poisson regression allowed identifying that self-medication (p=0.026) and being the patient responsible for the medication (p=0.036) significantly impair adhesion, whereas having no difficulties taking medications (p=0.044) significantly increases the outcome. Conclusion: People living with HIV used multiple medicines. They are usually engaged in self-medication practices and have difficulty adhering to antiretroviral treatment. Selfmedication, even as part of self-care, decreases significantly adherence to pharmacotherapy. Thus, interventions should be undertaken to improve adherence rates and reduce selfmedication among this population.
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Estudo histopatologico, imunoistoquimico e de hibridização ¿in situ¿ das glandulas submandibular e sublingual em pacientes autopsiados com aids em fase avançada / Histopathological, immunohistochemical, and in situ hybridization study of the submandibular and sublingual glands of autopsied patients with advanced AIDS

Leon, Jorge Esquiche 14 February 2008 (has links)
Orientador: Pablo Agustin Vargas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-10T01:33:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leon_JorgeEsquiche_D.pdf: 14373006 bytes, checksum: 92ef59d2c370853b3a5a566177688788 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Os objetivos do presente estudo foram descrever as características histopatológicas, immunoistoquímicas e de hibridização "in situ" (HIS) das lesões encontradas nas glândulas submandibular e sublingual de pacientes autopsiados com AIDS entre 1996 e 1999 no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC) - Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Dados referentes ao gênero, idade, contagem de células TCD4 e história clínica foram obtidos dos prontuários clínicos de 105 pacientes, destes 103 casos corresponderam às glândulas submandibulares e 92 casos às sublinguais. Todas as glândulas foram examinadas macroscopicamente e no estudo histopatológico utilizamos colorações de H&E, Gomori-Grocott; Ziehl-Neelsen e Mucicarmin. Análise imunoistoquímica foi realizada para detectar os agentes infecciosos (CMV, LMP-EBV, HSV-l, HSV-2, p24-HIV e BCG) e caracterizar as sialadenites (CD3, CD4, CD8, CD20 e CD68), já a HIS analizou a presença do VEB (EBER1/2). A média de idade dos pacientes e o nível de células TCD4 nos casos das glândulas submandibular e sublingual foi de 36,62 '+ ou ¿ ¿ 11,18 anos e 74,37 '+ ou ¿ ¿ 112,82 células/¿mu'L, e 35,93 '+ ou ¿ ¿ 0,2 anos e 78,75 '+ ou ¿ ¿ 118,98 células/¿mu'L, respectivamente. Foram considerados microscopicamente normais .51 (49,5%) casos da glândula submandibular e 54 (58,7%) casos da sublingual. As lesões infecciosas foram as mais freqüentes na glândula submandibular (n=35), seguida pela sialadenite crônica inespecífica em ambas as glândulas (n=25). Micobacteriose (11 e 07 casos nas glândulas submandibular e sublingual, respectivamente), citomegalovirose (14 e 02 casos nas glândulas submandibular e sublingual, respectivamente) e criptococose (03 e 04 casos nas glândulas submandibular e sublingual, respectivamente) foram freqüentemente detectadas. A análise imunoistoquímica mostrou que todos os casos em ambas as glândulas foram negativos para LMP-EBV, HSV-l e HSV-2, enquanto BCG mostrou intensa imunopositividade somente nos casos de micobacteriose com padrão macrofágico difuso (n=2). Dos 16 casos de citomegalovirose, apenas 06 casos (05 e 01 caso nas glândulas submandibular e sublingual, respectivamente) foram detectados pela imunoistoquímica. A proteína p24-HIV (02 e 01 caso nas glândulas submandibular e sublingual, respectivamente) e EBER1/2 (09 e 04 casos nas glândulas submandibular e sublingual, respectivamente), este último avaliado somente nos casos de sialadenités, foram expressas somente em escassos histiócitos e linfócitos, respectivamente, indicando que a participação destes vírus na etiopatogênese das sialadenites é pouco provável e precisa ser ainda melhor definida. As sialadenites crônicas inespecíficas foram principalmente compostas por linfócitos TCD8 (p=0,323); enquanto as sialadenites granulomatosas, as sialadenites macrofágicas difusas associada com micobacteriose e as sialadenites macrofágicas difusas inespecíficas apresentaram grande quantidade de macrófagos CD68+ (p=0,99) permeados por numerosos linfócitos TCD8, em ambas as glândulas. Além disso, um caso de linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B afetou ambas as glândulas. Estes resultados mostram que as glândulas submandibular e sublingual foram principalmente acometidas por lesões infecciosas disseminadas e sialadenite crônica inespecífica. Similarmente, as glândulas parótidas, num estudo previamente publicado por nossa equipe, foram acometidas por lesões infecciosas sistêmicas. Sendo assim, os clínicos devem estar atentos à ocorrência destas lesões em glândulas salivares maiores de pacientes com AIDS em fase avançada / Abstract: This study describes the histopathological, immunohistochemical (lHC), and in situ hybridization (ISH) features found in the submandibular (n=103) and sublingual (n=92) glands of autopsied patients who died with AIDS between 1996 and 1999 in the SVOC FMUSP (Medical School of São Paulo University). Sex, age, CD4 cell count, and clinical history were obtained from the clinical records of 105 patients, of them 103 cases corresponded to the submandibular glands and 92 cases to the sublingual glands. All glands were examined for macroscopical alterations and stained using H&E, Gomori-Grocott, Ziehl-Neelsen, and Mucicarmine. IHC analysis to detect infectious agents (CMV, LMP-EBV, HSV-l, HSV-2, HIV-p24, and BCG) and to characterize the sialadenitis (CD3, CD4, CD8, CD20, and CD68) was performed, while the ISH assessed the presence of EBV (EBERl/2). The mean age of the patients and CD4 cell count of the cases of the submandibular and sublingual glands were 36,62 '+ or ¿ ¿ 11,18 years and 74,37 '+ or ¿ ¿ 112,82 cells¿mu¿L POT .-1¿, and 35,93 '+ or ¿ ¿ 10,2 years and 78,75 '+ or ¿ ¿ 118,98 cells¿mu¿¿L POT .-1¿, respectively. There were no histological alterations in 51 (49,5%) and 54 (58,7%) cases of the submandibular and sublingual glands, respectively. The infection conditions were the most common in the submandibular gland (n=35), followed by chronic non-specific sialadenitis in both glands (n=25). Mycobacteriosis (11 and 07 cases of the submandibular and sublingual glands, respectively), cytomegalovirosis (14 and 02 cases of the submandibular and sublingual glands, respectively), and cryptococcosis (03 and 04 cases of the submandibular and sublingual glands, respectively) were found frequently. The IHC analysis did not show immunoreactivity for LMP-EBV, HSV-l, and HSV-2; while BCG displayed strong immunopositivity only in cases of chronic diffuse macrophagic infiltrate associated to mycobacteriosis (n=2). Six out of 16 cases of cytomegalovirosis (05 and 01 case of the submandibular and sublingual glands, respectively) were detected for IHC analysis only. The p24-HIV protein (02 and 01 case of the submandibular and sublingual glands, respectively) and EBERl/2 (09 and 04 cases of the submandibular and sublingual glands, respectively), this latter evaluated only in the sialadenitis cases, were expressed only in macrophages and lymphocytes, respectively, indicating that the participation of these viruses in the etiopathogenesis of the sialadenitis is still unc1ear. Chronic non-specific sialadenitis revealed CD8+ T-lymphocytes predominance (p=0,323), hile the granulomatous, diffuse macrophagic associated to mycobacteriosis, and chronic non-specific diffuse macrophagic sialadenitis showed great amount of CD68+ macrophages (p=0,99) surrounded by numerous CD8+ T-lymphocytes, in both glands. Moreover, one case of diffuse large B-celllymphoma affected both glands. These results indicate that both submandibular and sublingual glands were affected mainly by infectious diseases and chronic non-specific sialadenitis. Similarly, the parotid glands in a study previously published by our team, were mainly affected for systemic infectious diseases. Therefore, c1inicians should consider more carefully the occurrence of these lesions in major salivary glands of patients with advanced AIDS / Doutorado / Patologia / Doutor em Estomatopatologia
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Serviços de saude e sexualidade : uma pesquisa desenvolvida como dispositivo de gestão

Weller, Silvana Ines 18 March 2005 (has links)
Orientador: Gastão Wagner de Sousa Campos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T05:54:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Weller_SilvanaInes_D.pdf: 489148 bytes, checksum: 67f81364844b36add3213599d0a033f5 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: O propósito da tese foi mostrar, através de um estudo de caso na Cidade de Buenos Aires, a importância de focalizar os esforços de gestão em um nível tradicionalmente pouco valorizado: o dos trabalhadores da saúde. Um avanço qualitativo para a implementação das políticas em saúde reprodutiva poderia ser alcançado ao considerar esta dimensão. Apoiados nos desenvolvimentos teóricos que destacam a dupla finalidade produtiva dos sistemas de saúde públicos ¿ produzir saúde e produzir pessoas- desenvolvemos uma pesquisa a partir de um espaço de gestão, que teve como suporte empírico a realização de entrevistas a médicos infectologistas, ginecologistas e obstetras que trabalham em HIV/aids. O estudo mostrou que, além das estruturas formais de organização do sistema (leis, programas, relações de hierarquia), há outras lógicas que governam os sistemas, com alto poder de definição sobre a implementação efetiva das políticas. Também são descritos obstáculos que se apresentam aos médicos no momento de oferecer recursos de cuidado para o exercício da sexualidade. A reconstrução do processo de atenção às pessoas que vivem com HIV, permitiu detectar um ¿buraco negro¿ em matéria de saúde reprodutiva, curto-circuito que pareceria estar afetando também a população geral. Articulando desenvolvimentos do campo da gestão, a saúde reprodutiva e a sexualidade, o estudo busca fornecer insumos que melhorem as práticas em saúde atendendo à subjetividade de trabalhadores e usuários / Abstract: The purpose of this thesis is to show, through a case study of Buenos Aires, the importance of focusing the management efforts on health workers sector. We consider that taking into account this dimension it is possible to improve the implementation phase of the reproductive health policy. Literature underlines the double productive goals of public health systems: on the one hand, to produce health and on the other, to produce people. Based on this theoretical development, we developed a research through depth interviews to physician, and people who live with aids. The study shows three main results. On the one hand, we found that formal rules (such as, laws, programs, hierarchical relationship) live together with other informal ones that govern the health system, with high impact on policy implementation. On the second hand, we identified some obstacles that physicians find when they need to talk about sexual practices. Finally, the reconstruction of the health attention circuit followed by people with aids, allowed us to detect a ¿black hole¿ in the reproductive health system, which also affects general population. By articulating concepts from three different fields- management, reproductive health and sexuality- this research study brings up some inputs and findings to improve the heath attention, taking into account the subjectivity of health workers and clients / Doutorado / Saude Coletiva / Doutor em Saude Coletiva
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Estudo comparativo da flora microbiana vaginal de mulheres HIV soropositivas e soronegativas

Ribeiro Filho, Ayrton Daniel 10 May 1996 (has links)
Orientador: Paulo Cesar Giraldo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T05:00:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RibeiroFilho_AyrtonDaniel_M.pdf: 2327637 bytes, checksum: c7688983b0dab88c16e81cc5e8768623 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: O recente aumento mundial da infecção feminina pelo HIV suscitou a necessidade de novas linhas de estudo da transmissão do vírus onde vários fatores parecem interferir com a infectividade do agente. Particularmente na transmissão heterossexual, acredita-se que modificações do ecossistema, e conseqüentemente da flora vaginal, poderiam exercer papel preponderante. Para analisar as características clínicas e microbiológicas do conteúdo vaginal destas mulheres, desenvolveu-se, no CAISM, um estudo clínico analítico controlado com 75 mulheres soronegativas para o HIV, sob risco de tal infecção, e 77 mulheres HIV soropositivas. Avaliando-se o tipo de flora microbiana vaginal, a intensidade do processo inflamatório e a freqüência de infecções genitais, encontrou-se que mulheres com AIDS, apresentaram um maior percentual global de corrimento vaginal, de flora vaginal alterada, de processo inflamatório acentuado e de tricomoníase vaginal. Estudou-se também o grau de acerto do diagnóstico clínico do corrimento vaginal evidenciando-se um maior índice de acerto clínico dos corrimentos causados por Candida sp quanto pior o estádio clínico imunológico da paciente. Com estas observações, concluiu-se que o ecossistema vaginal de mulheres HIV soropositivas sem AIDS é muito semelhante ao observado em mulheres HIV soronegativas sob risco. Por outro lado, ambos apresentaram diferenças significativas do ecossistema vaginal quando comparadas às mulheres com AIDS. Isso leva a crer que as modificações da flora microbiana vaginal de mulheres imunossuprimidas, usuárias de antimicrobianos, poderiam facilitar a transmissibilidade heterossexual do HIV uma vez que o processo inflamatório carreia para esta região um maior aporte de células alvo da infecção pelo HIV e conseqüentemente maior quantidade de partículas virais. Além disso, o baixo índice de acerto no diagnóstico clínico sugere também que não se façam tratamentos antimicrobianos indiscriminados de vulvovaginites diagnosticadas apenas clinicamente, pois o mesmo poderia agravar tal situação / Abstract: The recent worldwide increase of HIV infection among women has given rise to the necessity of new researches into the transmission of the virus where various factors seem to interfere with the infectiousness of the agent. Especially in heterosexual transmission, it is believed that modifications in the ecosystem and, consequently, in vaginal flora could exercise a preponderant role to be able to analyse the clinical and microbiological characteristics of vaginal content among these women, a clinically controlled analytical study of 75 righ risk HIV seronegative women and 77 HIV seropositive women was carried out at the CAISM. By evaluating the type of vaginal flora, the intensity of the inflammatory process and the frequency of genital infections women with AIDS where observed to present a greater overall percentage of vaginal discharge, altered vaginal flora, acute inflammation and vaginal trichomoniasis. Also, the level of correction in the clinical diagnosis of vaginal discharge was studied and a greater degree of clinically correct diagnosis of candidiasis was observed as the patient's clinical immunological state worsened. These observations led to the conclusion that the vaginal ecosystem of HIV seropositive women without AIDS is very similar to that observed in high risk HIV seronegative women On the other hand both presented significant differences in the vaginal ecosystem when compared to women with AIDS. This leads to the belief that modifications of vaginal microbian flora in immune-suppressed women, who use antimicrobials, could facilitate the heterosexual transmission of HIV, as the inflammatory process carries a great amount of target cells for HIV infection therefore a greater number of virus particals. Apart from this, the difficulties of correct clinical diagnosis suggest that indiscriminate antimicrobial treatments of vulvovaginitis, only clinically diagnosed, should also not be applied, since this could aggravate such a situation / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Ciências Médicas

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