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Avaliação da prevalência de ateromas calcificados da carótida em radiografias panorâmicas de pacientes com câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia / Evaluation of the prevalence of carotid artery atheromas in panoramic radiographs of head and neck cancer patients treated with radiotherap

Lucena Markman, Renata, 1990- 28 August 2018 (has links)
Orientador: Marcio Ajudarte Lopes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-28T00:44:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 LucenaMarkman_Renata_M.pdf: 960885 bytes, checksum: 639bd2b482bba1e49ed3111595f8f4da (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Estudos sugerem que o tratamento radioterápico em região de cabeça e pescoço possa ser considerado um importante fator desencadeador da formação de calcificações em carótida. No entanto, evidências científicas para tal comprovação são limitadas. Portanto, os objetivos deste estudo foram identificar através de radiografias panorâmicas a prevalência de ateromas calcificados da carótida numa população com câncer de cabeça e pescoço antes e depois de serem submetidos à radioterapia e correlacionar com os aspectos sócio-demográficos e comorbidades destes pacientes. Foram selecionados, de forma retrospectiva, 180 pacientes tratados por radioterapia que tinham radiografias panorâmicas realizadas antes e após o término deste tratamento. Os dados clínicos foram coletados dos prontuários médicos. A análise das radiografias panorâmicas mostrou que 35% dos pacientes apresentaram ateromas calcificados da carótida. Não foi encontrada diferença significativa na prevalência de ateromas antes e após a radioterapia. Com relação aos achados clínicos, houve maior prevalência de acidentes vasculares cerebrais em pacientes com ateromas quando comparados aos pacientes que não apresentaram ateromas (p<0,05). Não foram observadas outras diferenças significativas com relação à idade, gênero, hipertensão arterial, diabetes mellitus, infarto agudo do miocárdio, localização do tumor e dose de radiação recebida. Sendo assim, podemos concluir que apesar da radioterapia não ter modificado a prevalência de ateromas calcificados da carótida nesta população estudada, esta alteração é frequentemente encontrada em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Portanto, é importante que os cirurgiões-dentistas fiquem atentos quanto à presença de ateromas em radiografias panorâmicas de pacientes com câncer de cabeça e pescoço / Abstract: Studies suggest that radiotherapy to the head and neck may be an important triggering factor for calcified carotid artery atheromas. However, scientific evidences to prove this matter are limited. Therefore, this essay aimed to identify the prevalence of calcified carotid artery atheromas observed by panoramic radiograph in a head and neck cancer population before and after radiotherapy and to correlate them with the sociodemographic features and comorbidities of these patients. For this research, 180 patients submitted to radiotherapy that had panoramic radiographs before and after this treatment, were selected retrospectively. Clinical data from these patients were collected from their medical records. The panoramic radiographs were examined and 35% of the patients demonstrated calcified carotid artery atheromas. There was no significant difference in the prevalence of atheromas before and after radiotherapy. According to clinical data, there was a greater prevalence of strokes in patients with calcified carotid artery atheromas when compared to patients who did not have atheromas (p<0.05). Differences related to age, gender, arterial hypertension, diabetes mellitus, acute myocardial infarctation, tumor location and radiotherapy dose were not observed. Thus, we can conclude that although radiotherapy did not alter the prevalence of calcified carotid artery atheromas in the studied population, this alteration is commonly found in head and neck cancer patients. Therefore, it is important that dentists be aware to the presence of calcified carotid artery atheromas in panoramic radiographs of head and neck cancer patients / Mestrado / Estomatopatologia / Mestra em Estomatopatologia
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Expressão da proteína ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1), do seu RNA mensageiro e de polimorfismos genéticos como fatores prognósticos em pacientes portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço operados e submetidos à quimiorradioterapia adjuvante / ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1) protein, messenger RNA level and genetic polymorphisms as prognostic markers in patients diagnosed with head and neck squamous cell carcinoma treated with surgery and adjuvant chemoradiation

Castro Junior, Gilberto de 15 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Quimiorradioterapia (QRT) concomitante adjuvante aumenta a sobrevida livre de doença (SLD) em pacientes portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP) de alto risco operados com intenção curativa, porém está associada a toxicidade não desprezível e seu impacto na sobrevida global (SG) é incerto. ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1) é uma proteína com função crítica no reparo de DNA por excisão de nucleotídeos (NER) e está envolvido na resistência à quimio- e radioterapia. Neste trabalho tivemos como objetivos determinar a expressão da proteína ERCC1, a expressão do RNA mensageiro (mRNA) de ERCC1 e a ocorrência do polimorfismo de nucleotídeo único T19007C de ERCC1 em pacientes portadores de CECCP de alto risco, operados e tratados com QRT adjuvante, bem como o valor prognóstico destes marcadores. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo em pacientes portadores de CEC de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe ou laringe, operados com intenção curativa e portadores de doença de risco alto ou intermediário. Pacientes elegíveis haviam sido tratados com QRT adjuvante: 60-70 Gy e cisplatina concomitante (100 mg/m2, dias 1, 22 e 43), não apresentavam metástases a distância e nem sinais de recidiva após cirurgia. A expressão da proteína ERCC1 foi avaliada por imunohistoquímica, através de um escore H semiquantitativo, obtido pelo produto da intensidade da coloração nuclear (0-3) pelo escore proporcional atribuído à porcentagem estimada de núcleos corados (0;0,1;0,5;1). O método da transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real quantitativo foi utilizado para determinação da expressão do mRNA de ERCC1 em tecido de tumor primário, normalizada em relação à expressão da fração 18S do RNA ribossomal. Genotipagem de ERCC1 (códon 118) foi realizada por PCR - polimorfismo do tamanho do fragmento de restrição a partir de DNA genômico extraído de linfonodos normais destes pacientes, após digestão com BsrDI. RESULTADOS: 69 pacientes com idade mediana de 56a, sendo 81% homens, foram estudados. Em relação à neoplasia, os sítios primários observados foram: cavidade oral (41%), laringe (32%), hipofaringe (16%) e orofaringe (12%), com estadio III 14% e estadio IV 86%, sendo pT3-pT4 78% e pN2-pN3 58%. Quarenta e três pacientes apresentaram-se com pelo menos dois linfonodos positivos, 27 com extravazamento extracapsular da metástase linfonodal e 18 com margens positivas. Achados de alto risco foram detectados em 40 pacientes (58%). No seguimento mediano de 47 meses, observou-se 11 recidivas loco-regionais, sete recidivas a distância, 10 casos com segundo tumor primário (sendo quatro com primário em pulmão e quatro em esôfago) e 30 óbitos (22 pela doença). A taxa de SG em 5 anos foi 40% e a taxa de SLD em 5 anos foi 31%. Escore H superior a 1,5 foi encontrado em 32 pacientes (54%), os quais apresentaram melhor taxa de sobrevida global em 5 anos (50% versus 18%, HR 0,43, 95%CI 0,20-0,90, p=0,026). Quinze pacientes (33%), dos 45 analisados, apresentaram elevada expressão do mRNA de ERCC1 (> 3,1) e estes pacientes tiveram melhor taxa de sobrevida global em 5 anos em comparação com aqueles com baixa expressão (86% versus 31%, HR 0,26, 95%CI 0,14-1,01, p=0,052). A distribuição dos genótipos de ERCC1 no códon 118 em 49 pacientes foi 39% C/T, 37% C/C, e 24% T/T. Não foi encontrada associação significativa entre idade, sexo, estadiamento e achados anatomopatológicos de risco, e os polimorfismos genéticos no códon 118 de ERCC1 ou a expressão do mRNA de ERCC1. Não houve diferença entre os genótipos C/C, C/T e T/T seja em termos taxa de sobrevida global em 5 anos (45%, 46%, 46%; p=0,808), seja em termos de taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos (31%, 34%, 20%, p=0,770, respectivamente). O escore H (> 1,5 versus 1,5; HR ajustado 0,20, 95%CI 0,07-0,57, p=0,003) e a expressão normalizada do mRNA de ERCC1 (> 3,1 versus 3,1; HR ajustado 0,12, 95%CI 0,03-0,59, p=0,009), permaneceram significantes do ponto de vista estatístico, como fatores prognósticos na análise multivariada. CONCLUSÕES: Alta expressão imunohistoquímica da proteína ERCC1 e alta expressão do mRNA de ERCC1 conferem melhor prognóstico em pacientes portadores de CECCP operados de alto risco tratados com QRT adjuvante baseada em cisplatina. O polimorfismo genético T19007C de ERCC1 não apresentou valor prognóstico nestes pacientes. / BACKGROUND: Adjuvant concurrent chemoradiation (CRT) improves diseasefree survival (DFS) in patients diagnosed with head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) presenting with high-risk features treated with surgery with curative intent, but treatment-related toxicity is not negligible and its impact on overall survival (OS) is uncertain. ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1) is a protein with a critical role in the nucleotide excision repair (NER) pathway, associated with resistance to chemo- and radiation therapy. We aimed here to study ERCC1 protein expression, ERCC1 messenger RNA (mRNA) expression and the single nucleotide polymorphism T19007C of ERCC1 as prognostic markers in HNSCC patients presenting with high-risk features treated with surgery and adjuvant CRT. METHODS: It is a retrospective study in patients with oral cavity, oropharynx, hypopharynx or larynx SCC submitted to radical surgery with curative intent and presenting with pathologic features of high- or intermediate-risk. Eligible patients were treated with adjuvant CRT: 60-70 Gy and concurrent cisplatin (100 mg/m2, days 1, 22 and 43), with no distant metastasis and no relapsed disease after surgery. ERCC1 protein expression was evaluated by immunohistochemistry, using a semi-quantitative H-score, calculated by multiplying the nuclear staining intensity (0-3) by the proportion score attributed to the percentage of positive tumor nuclei (0;0,1;0,5;1). Quantitative real-time reverse transcriptase polymerase chain reaction (PCR) assay was performed to determine ERCC1 mRNA expression in primary tumors tissue specimens. The ERCC1 mRNA expression was normalized using 18S fraction of ribosomal RNA expression as internal reference. ERCC1 (codon 118) genotypes were detected using PCR restriction fragment length polymorphism method carried out in genomic DNA extracted from normal lymph nodes. The PCR products were digested with BsrDI. RESULTS: 69 patients (median age 56 y, 81% male) were studied. Regarding tumor characteristics, primary sites were: oral cavity 41%, larynx 32%, hypopharynx 16%, oropharynx 12%, stage III 14%, stage IV 86%, pT3- pT4 78% and pN2-pN3 58%. Forty-three patients presented with two or more positive lymph nodes, 27 with extracapsular spread of nodal disease and 18 with positive margins. High-risk pathologic features were detected in 40 patients (58%). During the median follow-up of 47 months, we observed 11 locoregional relapses, seven distant relapses, 10 patients were diagnosed with secondary primary tumors (four in lungs and four in esophagus) and 30 deaths (22 disease-related). The 5-year overall survival rate was 40% and the 5-year disease-free survival rate was 31%. High H-score (> 1.5) was seen in 32 patients (54%), who presented better 5-year overall survival rate in comparison to those with lower H-scores (50% versus 18%, HR 0.43, 95%CI 0.20-0.90, p=0.026). Fifteen patients (out of 45, 33%) whose tumors presented normalized ERCC1 expression > 3.1 were classified as having high ERCC1 mRNA expression, and these patients presented better 5-year overall survival rate in comparison to those with lower ERCC1 mRNA expression (86% versus 30%, HR 0.26, 95%CI 0.14-1.01, p=0.052). Genotype distribution at ERCC1 codon 118 in 49 patients was 39% C/T, 37% C/C, and 24% T/T. No significant association was found between age, gender, stage, grading and pathological risk features and ERCC1 codon 118 genotypes or ERCC1 mRNA expression. No difference was detected among C/C, C/T and T/T genotypes, either in terms of 5-year overall survival rates (45%, 46%, 46%; p=0.808), or 5-year diseasefree survival rate (31%, 34%, 20%, p=0.770, respectively). H-score (> 1.5 versus 1.5; adjusted HR 0.20, 95%CI 0.07-0.57, p=0.003) and ERCC1 mRNA normalized expression (> 3.1 versus 3.1; adjusted HR 0.12, 95%CI 0.03-0.59, p=0.009), remained significant as favorable prognostic factors after adjusting for prognostic factors in a multivariate analysis. CONCLUSIONS: High immunohistochemical expression of ERCC1 protein and high ERCC1 mRNA expression, but not the T19007 single nucleotide polymorphism, were associated with better prognosis in HNSCC patients submitted to surgery and adjuvant cisplatin-based chemoradiation.
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Expressão da proteína ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1), do seu RNA mensageiro e de polimorfismos genéticos como fatores prognósticos em pacientes portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço operados e submetidos à quimiorradioterapia adjuvante / ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1) protein, messenger RNA level and genetic polymorphisms as prognostic markers in patients diagnosed with head and neck squamous cell carcinoma treated with surgery and adjuvant chemoradiation

Gilberto de Castro Junior 15 December 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Quimiorradioterapia (QRT) concomitante adjuvante aumenta a sobrevida livre de doença (SLD) em pacientes portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECCP) de alto risco operados com intenção curativa, porém está associada a toxicidade não desprezível e seu impacto na sobrevida global (SG) é incerto. ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1) é uma proteína com função crítica no reparo de DNA por excisão de nucleotídeos (NER) e está envolvido na resistência à quimio- e radioterapia. Neste trabalho tivemos como objetivos determinar a expressão da proteína ERCC1, a expressão do RNA mensageiro (mRNA) de ERCC1 e a ocorrência do polimorfismo de nucleotídeo único T19007C de ERCC1 em pacientes portadores de CECCP de alto risco, operados e tratados com QRT adjuvante, bem como o valor prognóstico destes marcadores. MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo em pacientes portadores de CEC de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe ou laringe, operados com intenção curativa e portadores de doença de risco alto ou intermediário. Pacientes elegíveis haviam sido tratados com QRT adjuvante: 60-70 Gy e cisplatina concomitante (100 mg/m2, dias 1, 22 e 43), não apresentavam metástases a distância e nem sinais de recidiva após cirurgia. A expressão da proteína ERCC1 foi avaliada por imunohistoquímica, através de um escore H semiquantitativo, obtido pelo produto da intensidade da coloração nuclear (0-3) pelo escore proporcional atribuído à porcentagem estimada de núcleos corados (0;0,1;0,5;1). O método da transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real quantitativo foi utilizado para determinação da expressão do mRNA de ERCC1 em tecido de tumor primário, normalizada em relação à expressão da fração 18S do RNA ribossomal. Genotipagem de ERCC1 (códon 118) foi realizada por PCR - polimorfismo do tamanho do fragmento de restrição a partir de DNA genômico extraído de linfonodos normais destes pacientes, após digestão com BsrDI. RESULTADOS: 69 pacientes com idade mediana de 56a, sendo 81% homens, foram estudados. Em relação à neoplasia, os sítios primários observados foram: cavidade oral (41%), laringe (32%), hipofaringe (16%) e orofaringe (12%), com estadio III 14% e estadio IV 86%, sendo pT3-pT4 78% e pN2-pN3 58%. Quarenta e três pacientes apresentaram-se com pelo menos dois linfonodos positivos, 27 com extravazamento extracapsular da metástase linfonodal e 18 com margens positivas. Achados de alto risco foram detectados em 40 pacientes (58%). No seguimento mediano de 47 meses, observou-se 11 recidivas loco-regionais, sete recidivas a distância, 10 casos com segundo tumor primário (sendo quatro com primário em pulmão e quatro em esôfago) e 30 óbitos (22 pela doença). A taxa de SG em 5 anos foi 40% e a taxa de SLD em 5 anos foi 31%. Escore H superior a 1,5 foi encontrado em 32 pacientes (54%), os quais apresentaram melhor taxa de sobrevida global em 5 anos (50% versus 18%, HR 0,43, 95%CI 0,20-0,90, p=0,026). Quinze pacientes (33%), dos 45 analisados, apresentaram elevada expressão do mRNA de ERCC1 (> 3,1) e estes pacientes tiveram melhor taxa de sobrevida global em 5 anos em comparação com aqueles com baixa expressão (86% versus 31%, HR 0,26, 95%CI 0,14-1,01, p=0,052). A distribuição dos genótipos de ERCC1 no códon 118 em 49 pacientes foi 39% C/T, 37% C/C, e 24% T/T. Não foi encontrada associação significativa entre idade, sexo, estadiamento e achados anatomopatológicos de risco, e os polimorfismos genéticos no códon 118 de ERCC1 ou a expressão do mRNA de ERCC1. Não houve diferença entre os genótipos C/C, C/T e T/T seja em termos taxa de sobrevida global em 5 anos (45%, 46%, 46%; p=0,808), seja em termos de taxa de sobrevida livre de doença em 5 anos (31%, 34%, 20%, p=0,770, respectivamente). O escore H (> 1,5 versus 1,5; HR ajustado 0,20, 95%CI 0,07-0,57, p=0,003) e a expressão normalizada do mRNA de ERCC1 (> 3,1 versus 3,1; HR ajustado 0,12, 95%CI 0,03-0,59, p=0,009), permaneceram significantes do ponto de vista estatístico, como fatores prognósticos na análise multivariada. CONCLUSÕES: Alta expressão imunohistoquímica da proteína ERCC1 e alta expressão do mRNA de ERCC1 conferem melhor prognóstico em pacientes portadores de CECCP operados de alto risco tratados com QRT adjuvante baseada em cisplatina. O polimorfismo genético T19007C de ERCC1 não apresentou valor prognóstico nestes pacientes. / BACKGROUND: Adjuvant concurrent chemoradiation (CRT) improves diseasefree survival (DFS) in patients diagnosed with head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) presenting with high-risk features treated with surgery with curative intent, but treatment-related toxicity is not negligible and its impact on overall survival (OS) is uncertain. ERCC1 (Excision Repair Cross Complementing Group 1) is a protein with a critical role in the nucleotide excision repair (NER) pathway, associated with resistance to chemo- and radiation therapy. We aimed here to study ERCC1 protein expression, ERCC1 messenger RNA (mRNA) expression and the single nucleotide polymorphism T19007C of ERCC1 as prognostic markers in HNSCC patients presenting with high-risk features treated with surgery and adjuvant CRT. METHODS: It is a retrospective study in patients with oral cavity, oropharynx, hypopharynx or larynx SCC submitted to radical surgery with curative intent and presenting with pathologic features of high- or intermediate-risk. Eligible patients were treated with adjuvant CRT: 60-70 Gy and concurrent cisplatin (100 mg/m2, days 1, 22 and 43), with no distant metastasis and no relapsed disease after surgery. ERCC1 protein expression was evaluated by immunohistochemistry, using a semi-quantitative H-score, calculated by multiplying the nuclear staining intensity (0-3) by the proportion score attributed to the percentage of positive tumor nuclei (0;0,1;0,5;1). Quantitative real-time reverse transcriptase polymerase chain reaction (PCR) assay was performed to determine ERCC1 mRNA expression in primary tumors tissue specimens. The ERCC1 mRNA expression was normalized using 18S fraction of ribosomal RNA expression as internal reference. ERCC1 (codon 118) genotypes were detected using PCR restriction fragment length polymorphism method carried out in genomic DNA extracted from normal lymph nodes. The PCR products were digested with BsrDI. RESULTS: 69 patients (median age 56 y, 81% male) were studied. Regarding tumor characteristics, primary sites were: oral cavity 41%, larynx 32%, hypopharynx 16%, oropharynx 12%, stage III 14%, stage IV 86%, pT3- pT4 78% and pN2-pN3 58%. Forty-three patients presented with two or more positive lymph nodes, 27 with extracapsular spread of nodal disease and 18 with positive margins. High-risk pathologic features were detected in 40 patients (58%). During the median follow-up of 47 months, we observed 11 locoregional relapses, seven distant relapses, 10 patients were diagnosed with secondary primary tumors (four in lungs and four in esophagus) and 30 deaths (22 disease-related). The 5-year overall survival rate was 40% and the 5-year disease-free survival rate was 31%. High H-score (> 1.5) was seen in 32 patients (54%), who presented better 5-year overall survival rate in comparison to those with lower H-scores (50% versus 18%, HR 0.43, 95%CI 0.20-0.90, p=0.026). Fifteen patients (out of 45, 33%) whose tumors presented normalized ERCC1 expression > 3.1 were classified as having high ERCC1 mRNA expression, and these patients presented better 5-year overall survival rate in comparison to those with lower ERCC1 mRNA expression (86% versus 30%, HR 0.26, 95%CI 0.14-1.01, p=0.052). Genotype distribution at ERCC1 codon 118 in 49 patients was 39% C/T, 37% C/C, and 24% T/T. No significant association was found between age, gender, stage, grading and pathological risk features and ERCC1 codon 118 genotypes or ERCC1 mRNA expression. No difference was detected among C/C, C/T and T/T genotypes, either in terms of 5-year overall survival rates (45%, 46%, 46%; p=0.808), or 5-year diseasefree survival rate (31%, 34%, 20%, p=0.770, respectively). H-score (> 1.5 versus 1.5; adjusted HR 0.20, 95%CI 0.07-0.57, p=0.003) and ERCC1 mRNA normalized expression (> 3.1 versus 3.1; adjusted HR 0.12, 95%CI 0.03-0.59, p=0.009), remained significant as favorable prognostic factors after adjusting for prognostic factors in a multivariate analysis. CONCLUSIONS: High immunohistochemical expression of ERCC1 protein and high ERCC1 mRNA expression, but not the T19007 single nucleotide polymorphism, were associated with better prognosis in HNSCC patients submitted to surgery and adjuvant cisplatin-based chemoradiation.
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Avaliação do consumo de etanol e tabaco e dos hábitos alimentares como fatores preditivos para o desenvolvimento de câncer de esôfago em pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço / Evaluation of ethanol consumption, tobacco smoking and dietary habits as predictive factors for the development of esophageal cancer in patients with primary tumors in the head and neck

Rossini, Alessandra Rita Asayama Lopes 26 April 2007 (has links)
O carcinoma espinocelular é o principal tipo histológico de neoplasia esofágica, com o pico de incidência ocorrendo na 6ª década de vida, o que sugere a ação prolongada de agente(s) carcinogênico(s) do ambiente externo como fator etiológico. A associação entre câncer de cabeça e pescoço e esôfago é conhecida de longa data, ocorrendo em 2 a 36% dos pacientes, com risco relativo 10 a 30 vezes maior comparado ao da população em geral. Uma das hipóteses sobre a ocorrência de tumores malignos múltiplos baseia-se na teoria da cancerização de área (field cancerization) descrita por Slaughter et al. em 1953, a qual explica a ação de fatores causais atuando em conjunto sobre o trato aerodigestivo e originando a carcinogênese. No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, Brasil, foi realizado um estudo retrospectivo com a finalidade de examinar pacientes portadores de neoplasia primária de cabeça e pescoço quanto a: prevalência de câncer esofágico, consumo de etanol, tabaco e hábitos alimentares como fatores de risco. No período de dezembro de 1995 a outubro de 2000, 326 pacientes com neoplasia primária de cabeça e pescoço foram avaliados clínica e endoscopicamente com auxílio de corante (cromoendoscopia com lugol). Foram detectados 36 casos de câncer esofágico (prevalência: 11,04%) e nos pacientes que desenvolveram segunda neoplasia maligna do esôfago, os seguintes fatores foram relevantes: idade precoce de início do consumo de etanol (p<0,05), maior duração e consumo semanal de etanol (p<0,05). Não se observou um risco maior de incidência de câncer de esôfago em relação ao consumo de tabaco isoladamente (p>0,05), porém, o consumo conjunto de tabaco e etanol foi relacionado a um risco maior de neoplasia de esôfago (p<0,05). Não foi demonstrada associação entre hábitos alimentares e a presença de um segundo tumor maligno de esôfago. / Spinocellular carcinoma is the predominant histological type of esophageal cancer with its peak incidence in the sixth decade of life, which suggests the long-term action of external carcinogenic agents as an etiologic factor. The association between head and neck cancer and esophageal cancer has long been known, occurring in 2 to 36% of the patients, with a relative risk 10 to 30 times higher compared to that of the general population. One of the hypothesis on the occurrence of multiple malignant tumors is based on the \"field cancerization\" theory described by Slaughter et al. in 1953. It explains the combined action of causal factors on the aerodigestive tract which leads to carcinogenesis. A retrospective study was conducted in Hospital das Clinicas of the Medical School of the University of São Paulo, Brazil, aiming at investigating patients with head and neck primary tumors for: the predominance of esophageal cancer, ethanol consumption, tobacco smoking and dietary habits as risk factors. From December 1995 to October 2000, 326 patients with primary head and neck tumors were clinically and endoscopically assessed with the use of Lugol\'s dye chromoendoscopy. 36 cases of esophageal cancer were detected (prevalence:11,04%) and in those patients that developed a second malignant tumor in the esophagus the following factors were relevant: ethanol consumption beginning at adolescence (p<0,05), longer duration of drinking habit and weekly consumption of ethanol (p<0,05). No increased risk of esophageal cancer was found associated with tobacco smoking alone (p>0,05), however, combined alcohol and tobacco consumption was found to increase the risk of esophageal cancer (p<0,05). No association was found between dietary habits and the presence of a second malignant tumor of the esophagus.
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Análise clínica e molecular de pacientes não tabagistas e não etilistas com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço / Clinical and molecular analysis of non smoking and non drinking patients with head and neck squamous cell carcinoma

Moysés, Raquel Ajub 08 April 2011 (has links)
O carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço (CECP) é um problema de saúde relevante no mundo, por sua prevalência e agressividade. Os papéis do tabaco e do álcool estão bem definidos na sua etiologia, mas uma minoria crescente dos pacientes acometidos pela doença não é tabagista ou etilista. A infecção pelo papilomavirus humano (HPV) parece ser responsável por parte desses casos. Sugere-se que o CECP que acomete pacientes não tabagistas e não etilistas (NTNE) tenha processos carcinogênicos e evolução clínica distintos daqueles de pacientes tabagistas e etilistas (TE). Os objetivos desse estudo foram verificar se os aspectos demográficos, clínicos e histopatológicos de pacientes com CECP são diferentes conforme os hábitos tabágico e etílico; verificar se os CECPs de pacientes NTNE e TE diferem em relação à positividade para HPV; e comparar a sobrevida específica pela doença e a expressão de marcadores biológicos em amostras tumorais e de mucosa normal do trato aerodigestório de pacientes NTNE e de pacientes TE. Para tanto, realizamos estudo transversal de pacientes com carcinomas epidermóides de cavidade oral (exceto lábio), orofaringe, laringe e hipofaringe, prospectivamente incluídos em um banco de tumores de CECP de 2001 a 2009, pelo grupo de pesquisa multi-institucional GENCAPO. Seus dados demográficos, clínicos e patológicos foram analisados conforme os hábitos de tabagismo e etilismo. Através de análise de pareamento, pacientes NTNE e TE foram comparados em relação à sobrevida, à positividade para o HPV no tumor por reação em cadeia da polimerase (PCR) e aos marcadores imunohistoquímicos p53, FHIT, Ki-67, VEGF, EGFR e p16 tanto em amostras tumorais como de epitélio não tumoral. Dos 1633 pacientes selecionados, 80 eram NTNE (4,9%), 1374 TE (84,1%), 140 tabagistas atuais ou no passado mas não etilistas (TNE:8,6%) e 39 apenas etilistas atuais ou no passado, mas não tabagistas (NTE:2,4%). O grupo de pacientes NTNE constituiu-se principalmente por mulheres, preferencialmente idosas, com tumores da cavidade oral, diferentemente de pacientes tabagistas e/ou etilistas (p<0,001). Considerando os diferentes padrões de hábitos, pacientes TE eram geralmente mais jovens (p<0,001), pacientes TNE apresentaram proporcionalmente mais tumores de laringe (p<0,001) e pacientes NTNE apresentaram menor número de parentes de primeiro grau tabagistas (p<0,001). Observou-se um provável efeito do álcool na ocorrência de metástases ganglionares (p<0,001), enquanto o tabaco pareceu relacionar-se a menor grau de diferenciação tumoral à histologia e a menores índices de massa corpórea (p<0,001). Detectou-se a presença de material genético do HPV em 32,8% dos tumores de pacientes NTNE. Desses tumores positivos para o HPV, metade apresentou também hiperexpressão pelo p16. Foi observado menor risco de óbito pela doença em pacientes NTNE quando apresentavam expressão tumoral intensa do p16 (p=0,011 / RR = 0,07; IC 0,01-0,55) e menor sobrevida se apresentavam marcação pelo FHIT em camada basal de margem não tumoral (p= 0,031). Ao comparar pacientes NTNE e TE, não se observaram diferenças na sobrevida específica pela doença ou na positividade para o HPV de forma independente de sexo, idade, sítio tumoral, grau de diferenciação, variante morfológica, estádio T e presença de metástases linfonodais. Pacientes NTNE apresentaram marcação nuclear pelo FHIT em camada basal menos frequentemente do que pacientes TE (p=0,021) / Head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is a major health problem worldwide, due to its prevalence and aggressiveness. The role of tobacco and alcohol in its etiology is well established; however, a growing minority of patients with HNSCC neither smokes nor consumes alcohol. Human Papillomavirus (HPV) infection seems to be responsible for some of these cases. It is suggested that HNSCC affecting non smoking and non drinking (NSND) patients has different carcinogenesis and outcomes than those in smoking and drinking (SD) subjects. The objectives of this study were to test if demographic, clinical and pathological aspects of patients with HNSCC vary according to smoking and drinking habits; to test if HNSCC in NSND and SD patients differ in terms of HPV positivity; and to compare NSND and SD patients with HNSCC according to survival and biomarkers in tumor and mucosal samples of the aerodigestive tract. We conducted a cross-sectional study of patients with oral cavity (lips excluded), oropharynx, larynx and hypopharynx tumors prospectively included in a multi-institutional HNSCC tumor bank - GENCAPO, from January 2001 to February 2009. Demographic, clinical and pathological data were analyzed in regards of smoking and drinking habits. Using matched-pair analysis, we compared NSND and SD patients in relation to disease-free survival, HPV positivity through polymerase chain reaction (PCR) and Immunohistochemical staining of p53, FHIT, Ki-67, VEGF, EGFR and p16 biomarkers in tumor and mucosal samples. From 1633 patients, 80 were NSND (4.9%), 1374 SD (84.1%), 140 current or past smokers, but non drinkers (SND:8.6%) and 39 current or past drinkers, but non smokers (NSD:2.4%). NSND patients were most frequently women, remarkably elderly, with oral cavity cancers more commonly than the other groups (p<0.001).Comparing to the other groups, SD patients were younger (p<0.001); SND patients were more frequently affected by larynx tumors (p<0.001) and NSND patients had fewer smoking first degree relatives (p<0.001). We observed that alcohol may influence the presence on node metastasis (p<0.001) whereas tobacco may be related to less differentiated tumors and lower body mass indexes (p<0.001). We found HPV DNA in 32.8% of tumors of NSND subjects. Half of the HPV positive tumors were also positive for p16 staining. A lower risk of death from disease was observed among NSND patients with intense p16 staining (p=0.011 / RR = 0.07; CI 0.01-0.55) and lower survival rates in patients with positive nuclear staining for FHIT at the basal layer of mucosal epithelium (p=0.031). We found no differences in disease-free survival of NSND and SD patients in an independent manner of gender, age, tumor site, differentiation grade at histology, pathological variants, T stage and the presence of node metastasis. NSND patients presented less frequently with nuclear staining for FHIT at the basal layer of mucosal epithelium than SD patients (p=0.021)
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Avaliação de toxicidades tardias em pacientes com carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço submetidos a quimiorradiação concomitante baseada em cisplatina / Late toxicities (LT) in head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) patients treated with cisplatin based chemoradiation (CRT)

Rivelli, Thomás Giollo 12 July 2018 (has links)
Introdução: A quimiorradioterapia (QRT) concomitante baseada em cisplatina é uma opção de tratamento empregada para os pacientes com carcinoma epidermoide de cabeça e pescoço (CECCP) localmente avançado e com bom performance status, seja em caráter adjuvante ou definitivo. O ganho de sobrevida com esta modalidade de tratamento é acompanhado de aumento das toxicidades agudas em comparação com a radioterapia isolada. A ocorrência de toxicidades tardias é menos reportada na literatura e incluem xerostomia, disfagia, hipotireoidismo, ototoxicidade, fístula/necrose cutânea, dentre outras. Tais sequelas tardias podem comprometer a qualidade de vida do sobrevivente ao CECCP. Objetivos: Verificar a prevalência de toxicidades tardias em sobreviventes ao CECCP tratados com QRT baseada em cisplatina. Métodos: Estudo transversal, uni-institucional, que incluiu de forma sequencial pacientes acima de 18 anos, tratados para CECCP (sítios primários: nasofaringe, orofaringe, cavidade oral, hipofaringe e laringe) e que haviam recebido QRT adjuvante ou definitiva, baseada em cisplatina. Estes pacientes estavam em seguimento há pelo menos 2 anos, sem evidência de doença. Os pacientes realizaram audiometria, endoscopia digestiva alta (EDA), nasofibrolaringoscopia da deglutição (NFL), exames laboratoriais (toxicidade tireoidiana e renal). Os pacientes incluídos também foram examinados clinicamente e as toxicidades apresentadas foram graduadas de acordo com a escala de toxicidades tardias do RTOG/EORTC. Os sobreviventes foram ainda avaliados quanto à percepção das toxicidades através de um inventário de sintomas e responderam questionários de qualidade de vida. Resultados: De janeiro de 2014 a fevereiro de 2017, 120 pacientes assinaram o TCLE. A idade mediana dos pacientes é 59 anos (21-78), com predomínio do sexo masculino (73%) e da cor branca (58%). Antecedente de tabagismo foi referido por 80% da amostra e de etilismo por 63%. Referente ao sítio primário, a maioria dos pacientes apresenta tumor em orofaringe (42%), seguido por laringe (23%) e cavidade oral (19%). O tempo de seguimento mediano é 42 meses (24-125). Há predomínio de pacientes com doença localmente avançada, tumores T3/T4 em 75% da amostra e N+ em 72%. A dose mediana de cisplatina recebida durante a concomitância foi 300 mg/m² (100-300) e de radioterapia foi 70 Gy (60-70,4). A QRT foi oferecida em caráter adjuvante em 49% da amostra. As toxicidades mais relatadas pelos pacientes foram: xerostomia (83%), alteração na voz (74%), saliva pegajosa (73%) e disfagia (73%). Ao se graduar as toxicidades conforme escala do RTOG/EORTC, verificou-se que a maioria das toxicidades apresentadas eram de graus leves, 1 ou 2. EDA encontrou estenose faríngea em 10% dos pacientes e NFL identificou fibrose em 37% dos sobreviventes. Dos pacientes submetidos a audiometria, 42% apresentaram perda auditiva de possível causa ototóxica. Cerca de 14% dos sobreviventes apresentam clearance de creatinina estimado < 60 mL/min/1,73m². Conclusões: Toxicidades tardias foram frequentemente reportadas pelos sobreviventes ao CECCP após QRT, porém, na maioria das vezes, de intensidade leve (graus 1 ou 2). Após a QRT, um seguimento cuidadoso é essencial para diagnóstico precoce e reabilitação a essas toxicidades, a fim de preservar a funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes / Background: Cisplatin based CRT is the standard therapy for patients with locally advanced HNSCC with good performance status either as adjuvant or as definitive treatment. The survival gain with this treatment modality is accompanied by an increase in acute toxicities in comparison with isolated radiotherapy. The occurrence of LT is less reported in the literature and includes xerostomia, dysphagia, hypothyroidism, ototoxicity, cutaneous fistula / necrosis, among others. Such late sequelae may compromise the survivor\'s quality of life. Endpoints: To verify the prevalence of late toxicities in HNSCC survivors treated with cisplatin based CRT. Methods: A cross-sectional study that sequentially included patients over 18 years of age who were previously treated for HNSCC (primary sites: nasopharynx, oropharynx, oral cavity, hypopharynx and larynx) and who had received either adjuvant or definitive cisplatin based CRT. These patients were in follow-up for at least 2 years, with no evidence of disease. The patients underwent audiometry, upper GI endoscopy, nasopharyngolaryngoscopy (NPL), laboratory tests (thyroid and kidney toxicity). The included patients were also clinically assessed for mucous membrane, skin, subcutaneous tissue, salivary gland, larynx and esophagus LT according to the RTOG/EORTC Late Radiation Morbidity Scoring Schema. All patients answered a questionnaire about their perception of LT through a symptoms inventory and also answered QoL questionnaires. Results: From January 2014 to February 2017, 120 patients signed the informed consent form. The mean age of the patients is 59 years (21-78), predominantly male (73%) and white (58%). Previous smoking habits were reported by 80% of the sample and alcohol consumption by 63%. Most common primary sites were oropharynx (42%), followed by larynx (23%) and oral cavity (19%). The median follow-up time is 42 months (24-125). There was a predominance of locally advanced disease, T3 / T4 tumors in 75% of the sample and N + in 72%. The median cisplatin dose during concomitance was 300 mg/m² (100-300) and the median radiotherapy delivered dose was 70Gy (60-70.4). CRT was delivered as an adjuvant treatment in 49% of the sample. The most frequently selfreported LT were xerostomia (83%), voice disorders (74%), sticky saliva (73%) and dysphagia (73%). Assessing the toxicities according to the RTOG / EORTC scale most of them were mild, grade 1-2. Upper GI endoscopy diagnosed stenosis in 10% of the patients and NPL identified fibrosis in 37% of the survivors. Audiometry identified ototoxic hearing loss in 42% of the sample. About 14% of the survivors present chronic kidney disease (an estimated creatinine clearance < 60 mL/min/1.73m²). Conclusion: High rates of self-reported LT were detected although most of them seem to be mild. After CRT, a close follow-up of HNSCC patients is essential for early diagnosis, treatment of these late sequelae and rehabilitation, in order to preserve QoL and functionality and to avoid lifethreatening conditions and social reclusion
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Imunolocalização, metilação e polimorfismo do gene ERCC1 em carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço: correlação com parâmetros clínicos, controle locorregional e sobrevida / Immunolocalization, methylation, and polymorphism of ERCC1 gene in squamous cell carcinoma of the head and neck: correlation with clinical parameters, locoregional control and survival

Lima, Lucianne Maia Costa 27 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O valor prognóstico dos marcadores biológicos tumorais relacionados ao câncer tem sido vastamente pesquisado. O gene de reparo ERCC1 (Excision Repair Cross Complementation Group 1) está envolvido na resistência individual à cisplatina. O objetivo deste trabalho é avaliar o valor prognóstico do polimorfismo G19007A de ERCC1, da metilação desse gene, e da expressão imunoistoquímica de sua proteína em pacientes portadores de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço (CECP) submetidos à radioterapia. PACIENTES E MÉTODOS: Trata-se de um estudo retrospectivo envolvendo a análise de dados de 84 pacientes portadores de CECP, operados e submetidos à radioterapia adjuvante. Foram elegíveis pacientes com tumores de cavidade oral, orofaringe, hipofaringe ou laringe, que não apresentavam metástases à distância ou sinais de recidiva da doença e que não foram submetidos à quimioterapia. O polimorfismo do gene ERCC1 (G19007A) foi avaliado pela técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase) a partir do DNA genômico extraído de tecido tumoral desses pacientes. A metilação do gene ERCC1 foi realizada por MSP-PCR (Methylation-specific PCR), com primers específicos para presença ou ausência de metilação do ERCC1. A expressão da proteína ERCC1 foi avaliada por técnica de imunoistoquímica. Foi utilizado um corte de 30% de células marcadas para classificação em baixa e alta expressão. RESULTADOS: 84 pacientes com idade mediana de 60 anos, numa proporção homem/mulher de 5:1 e 75 (89,5%) em estádios III ou IV. O genótipo GG ocorreu em 17 (20,2%) dos pacientes, o genótipo GA foi observado em 24 (28,6%), e o genótipo AA em 43 (51,2%) dos casos. A variante A para o gene ERCC1 foi observada em 79,8% das amostras, 43 (51,2%) pacientes apresentaram status metilado do ERCC1 e 70 (83,3%) pacientes apresentaram alta expressão imunoistoquímica da proteína ERCC1.Observou-se uma tendência de associação entre o polimorfismo de ERCC1 e a idade dos pacientes (p = 0,059). O status metilado do gene ERCC1 foi superior nas amostras de CECP de pacientes que não apresentaram metástases à distância (OR = 6,67; IC: 1,4033,33; p = 0,019). Pacientes com mais de 45 anos apresentaram uma maior prevalência de amostras de CECP com alta expressão imunoistoquímica (OR = 4,86; IC95%:1,219,7; p = 0,027), assim como pacientes com TNM avançado (OR = 5,04; IC95%:1,0723,7; p = 0,041). A sobrevida global mediana foi de 30 meses. Os pacientes com alta expressão de ERCC1 apresentaram sobrevida predominantemente inferior (p = 0,089). A análise multivariada demonstrou associação significante da sobrevida com as variáveis T (OR = 2,87; IC95%: 1,38 5,97; p = 0,005), N (OR = 1,84; IC95%: 1,013,31; p = 0,044) e M (OR = 3,39; IC95%: 1,647,00; p=0,001), mas não com o grupo de indivíduos não-metilados, que apresentou uma sobrevida global predominantemente superior (OR = 1,66; IC95%: 0,952,89; p = 0,073). CONCLUSÂO: A metilação e alta expressão de ERCC1 foram associadas à pior sobrevida, sem, no entanto, alcançar significância estatística. Indivíduos com mais de 45 anos apresentaram maior prevalência da variante alélica A no genótipo de ERCC1. O status metilado foi mais frequente em pacientes que não desenvolveram metástases à distância, assim como em indivíduos com doença avançada (III/IV). Houve associação entre a expressão de ERCC1 e o estadiamento da doença, revelando uma maior expressão de ERCC1 em pacientes com TNM avançado. Foram identificados como fatores independentes correlacionados à sobrevida, o T, N e M individualmente / INTRODUCTION: The prognostic value of tumor biomarkers related to cancer has been extensively studied. The repair gene ERCC1 (Excision Repair Cross Complementation Group 1) is involved in individual resistance to cisplatin. The aim of this study was to evaluate the prognostic value of ERCC1 G19007A polymorphism, methylation, and immunohistochemical expression of its protein in patients with squamous cell carcinoma of the head and neck (HNSCC) submitted to radiotherapy. PATIENTS AND METHODS: This is a retrospective study involving data analysis of 84 patients with HNSCC, who underwent surgery and adjuvant radiotherapy. Patients with oral cavity, oropharynx, hipopharynx and laryngeal tumors with no distant metastases or signs of disease recurrence and who did not receive chemotherapy were considered eligible for the study. The ERCC1 gene polymorphism (G19007A) was assessed by PCR (polymerase chain reaction) from genomic DNA extracted from the tumor tissue of these patients. Methylation of ERCC1 gene was performed by PCR-MSP (Methylation-specific PCR) using specific primers for the presence or absence of methylation of ERCC1. ERCC1 protein expression was assessed by immunohistochemistry. A cut-off of 30% of stained cells for the classification of low and high protein expression was used. RESULTS: 84 patients with median age of 60 years, a male/female ratio of 5:1 and 75 (89,5%) in stages III or IV. The GG genotype occurred in 17 (20.2%) patients, the GA genotype was observed in 24 (28.6%), and the AA genotype in 43 (51.2%) cases. The A variant of the ERCC1 gene was observed in 79.8% of the samples, methylated status in 43 (51.2%) patients, and 70 (83.3%) showed high immunohistochemical expression of ERCC1 protein. There was a trend for association between polymorphism of ERCC1 and patient age (p = 0.059). The methylated status of the ERCC1 gene was higher in samples of HNSCC patients who did not present distant metastasis (OR = 6.67, CI: 1.40-33.33, p = xviii 0.019). Patients with more than 45 years presented a higher prevalence of HNSCC samples with high immunohistochemical expression (OR = 4.86, 95% CI 1.2-19.7, p = 0.027), as did patients with advanced TNM (OR = 5.04, 95% CI 1.07-23.7, p = 0.041). The median overall survival was 30 months. Survival was predominantly lower in patients with high expression of ERCC1 (p = 0.089). Multivariate analysis demonstrated significant association of survival with the variables T (OR = 2.87, 95% CI: 1.38-5.97, p = 0.005), N (OR = 1.84, 95% CI 1:01-3:31, p = 0.044) and M (OR = 3.39 95% CI: 1.64-7.00, p = 0.001), but not with the group of non-methylated individuals who presented a predominantly higher overall survival (OR = 1.66, 95% CI 0.95-2.89, p = 0.073). CONCLUSIONS: Methylation and high expression of ERCC1 were associated with a lower survival, not reaching, however, statistical significance. Patients with more than 45 years had a higher prevalence of the A variant in the genotype of ERCC1. Methylated status was more frequent in patients who did not evolve with distant metastases, as well as individuals with advanced disease (III/IV). There was an association between the expression of ERCC1 and clinical staging, revealing a higher expression of ERCC1 in patients with advanced TNM. T, N and M individually were identified as independent factors correlated with survival
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Correlação dos ligantes de quimiocinas e de seus respectivos receptores em relação à invasão de linfonodos nos carcinomas epidermóides em cabeça e pescoço / Correlation of chemokine ligands and its receptors with lymph node metastasis in Head and Neck Squamous Cell Carcinoma

Campofiorito, Cristina Maria Meireles 02 March 2007 (has links)
Tanto a invasão local como o comprometimento de linfonodos cervicais tem grande impacto na sobrevida de pacientes portadores de carcinomas epidermóides de cabeça e pescoço. Em nosso trabalho nós primeiramente determinamos a expressão dos receptores de quimiocinas de CXCR1 a CXCR5, além de CCR7 e CX3CR1 pelo método do ensaio de proteção à ribonuclease (RPA) em 98 fragmentos de tumores primários, 91 fragmentos de mucosas adjacentes e 26 linfonodos comprometidos e correlacionamos estes dados com parâmetros anátomo-patológicos e sobrevida. CXCL12 ligante do receptor CXCR4 e CCL19 e CCL21 ambos ligantes de CCR7 foram determinados em 38 fragmentos de tumores, 33 mucosas adjacentes e 25 linfonodos comprometidos pela técnica de real-time PCR. Os tumores primários apresentam expressão aumentada do mRNA de CXCR1 (P=0.013), CXCR3 (P=0.008) e CXCR4 (P=0.025). Não observamos correlações entre status linfonodal ou tamanho de tumor. Os linfonodos comprometidos expressam mais mRNA dos receptores de quimiocinas CXCR4, CXCR5, CCR7 e CX3CR1 (todos com P<0.0001) em comparação aos tumores comprometidos. Observamos um aumento de sobrevida (P=0.048) e uma tendência a aumento de sobrevida livre de doença (P=0.074) nos pacientes negativos para a expressão de CX3CR1 (n=17) em comparação aos pacientes positivos (n=21) somente no subgrupo de pacientes portadores de carcinomas da cavidade oral. O mesmo foi observado com os pacientes CCR7 negativos também no subgrupo de pacientes portadores de carcinomas da cavidade oral, tanto em sobrevida global (P=0.024) como para sobrevida livre de doença (P=0.049). Em relação aos ligantes de quimiocinas observamos um aumento do mRNA de CCL21 em linfonodos comprometidos em relação aos tumores primários (P=0.059). Concluímos que a interação quimiotática entre CCR7 e de seu ligante CCL21, poderia ser um mecanismo de atração de células tumorais para os linfonodos em tumores de cavidade oral, além disso a negatividade da expressão do mRNA de CCR7 e CX3CR1 são candidatos marcadores de uma melhor sobrevida em carcinomas epidermóides de cavidade oral. / Local invasion and lymph nodal spread impact in the outcome of Head and Neck squamous cell carcinoma (HNSCC) patients (pts). We determined CXCR1-5, CCR7 and CX3CR1 mRNA expression by means of RNAse protection assay in 98 HNSCC primary tumors and 91 adjacent mucosa and 26 metastatic lymph nodes, correlating this data with outcome. CXCL12 and CCL19/CCL21, ligands for CXCR4 and CCR7, were determined in 38 tumor fragments, 33 adjacent mucosas and 25 de metastatic lymph nodes, by means of Quantitative Real-Time PCR. Tumors presented higher CXCR1 (P=0.013), CXCR3 (P=0.008) and CXCR4 mRNA (P=0.025) expression as compared to mucosa. No correlations are observed neither lymph nodal status nor tumor size impacted on chemokine receptor expression. Metastatic lymph nodes expressed more CXCR4, CXCR5, CCR7 and CX3CR1 (P<0.0001) as compared to matched tumors. We found a longer overall survival (OS) (P=0.048) and a trend toward longer disease free survival (DFS) (P=0.074) in CX3CR1 negative (n=17) as compared to positive pts (n=21) only in oral subgroup. The same occurred for CCR7 negative oral SCC, in terms of OS (P=0.024) and DFS (P=0.049). We conclude that, of the chemokine receptors here studied, CCR7 and CX3CR1 mRNA expression seems to better reflect outcome in oral subsite only. In addition, CCL21, a CCR7 ligand mRNAs is more expressed in metastatic lymph nodes than tumors (P=0.059). Further studies are warranted to confirm these results.
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Proteínas ósseas envolvidas na calcificação vascular de ratos urêmicos, paratireoidectomizados, alimentados com dieta rica e pobre em fósforo associada à infusão fixa de paratormônio / Correlation of chemokine ligands and its receptors with lymph node metastasis in Head and Neck Squamous Cell Carcinoma

Graciolli, Fabiana Giorgeti 02 March 2007 (has links)
Local invasion and lymph nodal spread impact in the outcome of Head and Neck squamous cell carcinoma (HNSCC) patients (pts). We determined CXCR1-5, CCR7 and CX3CR1 mRNA expression by means of RNAse protection assay in 98 HNSCC primary tumors and 91 adjacent mucosa and 26 metastatic lymph nodes, correlating this data with outcome. CXCL12 and CCL19/CCL21, ligands for CXCR4 and CCR7, were determined in 38 tumor fragments, 33 adjacent mucosas and 25 de metastatic lymph nodes, by means of Quantitative Real-Time PCR. Tumors presented higher CXCR1 (P=0.013), CXCR3 (P=0.008) and CXCR4 mRNA (P=0.025) expression as compared to mucosa. No correlations are observed neither lymph nodal status nor tumor size impacted on chemokine receptor expression. Metastatic lymph nodes expressed more CXCR4, CXCR5, CCR7 and CX3CR1 (P<0.0001) as compared to matched tumors. We found a longer overall survival (OS) (P=0.048) and a trend toward longer disease free survival (DFS) (P=0.074) in CX3CR1 negative (n=17) as compared to positive pts (n=21) only in oral subgroup. The same occurred for CCR7 negative oral SCC, in terms of OS (P=0.024) and DFS (P=0.049). We conclude that, of the chemokine receptors here studied, CCR7 and CX3CR1 mRNA expression seems to better reflect outcome in oral subsite only. In addition, CCL21, a CCR7 ligand mRNAs is more expressed in metastatic lymph nodes than tumors (P=0.059). Further studies are warranted to confirm these results. / Bone tissue alterations and vascular calcification (VC) are commonly found in patients with chronic renal failure (CKD). The importance of phosphorus (P) and parathyroid hormone (PTH) is not clear, yet. An in vitro study showed that inorganic phosphate was able to transform vascular smooth muscle cells (VSMC) into calcifying cells confirmed for up-expression of Runx2 in these cells. Besides, it has been demonstrated the in vivo expression of Runx2 in intimal and medial VSMC in calcified arteries of CKD patients. We evaluated the effect of phosphorus (P) and parathyroid hormone (PTH) on bone remodeling and on the expression of bone proteins (Runx2, Osteoprotegerin, type I Collagen, Osteocalcin, Osteopontin and NF?B) in aortic valve and heart in experimental uremia. Wistar rats were submitted to parathyroidectomy, nephrectomy (Nx) and continuous infusion of 1-34 rat PTH in physiologic or 5 times the normal values. The diet was identical, however the P content was low (LP: 0,2%) or high (HP: 1,2%). We performed biochemical, histomorphometric, imuno-histochemistry and RT-PCR analysis. Rats submitted to Nx developed renal failure. The P overload contributed to loss bone volume independent of uremia. Besides Nx animals that received high PTH doses bone loss was slight probably because of the anabolic effect of PTH, which was attenuated by the phosphorus overload toxic. VC was only observed in Nx animals that received high PTH doses independently of P overload. However, the P overload with physiologic PTH doses induced phenotypic changes in VSMC that was confirmed for the up-expression of Runx2 on aorta of these animals. The high concentrations of P and PTH promoted histological changes on expression of osteoprotegerin and type I Collagen in calcified arteries and heart. This study does not established ideal levels of PTH sufficient for the maintenance of the bone integrity and also to prevent VC when animal are submitted to different P overload.
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Avaliação da imunidade celular em pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço e sua correlação com nutrição, tamanho tumoral e recidiva / Avaliation of the cellular imunity in patients with squamous cell carcinoma of the head and neck and its correlation with nutrition, tumor size and recurrence

Sodré, Maria Teresa Assumpção Machado 14 March 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: a imunidade celular de pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço tem sido foco de muitos estudos nas últimas décadas. As alterações do sistema imune parecem estar relacionadas com a progressão da doença. A avaliação da imunidade celular desses casos é necessária para programar estratégias de imunoterapia. A deficiência nutricional, o tamanho tumoral e a recidiva são fatores que também podem estar relacionados com a piora imunitária e clínica. O objetivo deste trabalho foi verificar se portadores de carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço têm imunidade celular e estado nutricional diferente de controles e sua correlação com tamanho tumoral e recidiva. MÉTODOS: foram avaliados 155 pacientes admitidos nos serviços de cirurgia de cabeça e pescoço e cirurgia geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, entre 16 de agosto de 2005 a 31 de julho de 2006. Houve 52 controles e 103 casos com diagnóstico de carcinoma epidermóide de trato aerodigestivo alto, subdivididos em 29 casos pré-tratamento, 47 pós-tratamento sem doença e 27 pós-tratamento com doença. Foi realizada entrevista clínica, contendo dados demográficos, presença de tabagismo, etilismo e co-morbidades, e avaliado o índice de Karnofsky. Dados do tumor e tratamento foram anotados. Foi realizada avaliação nutricional antropométrica, através da medida do peso, estatura e índice de massa corpórea (IMC). A avaliação da composição corpórea foi feita através de bioimpedância elétrica, utilizando-se a porcentagem de massa magra em homens e mulheres. Os critérios bioquímicos usados foram concentração plasmática de albumina e contagem total de linfócitos (CTL). A avaliação da imunidade celular foi feita através de testes cutâneos com 3 antígenos (PPD, tricofitina e candidina). O tamanho tumoral também foi medido. A análise estatística foi feita através de média, desvio padrão, ANOVA e Bonferroni para variáveis numéricas e teste qui-quadrado de Pearson para as categóricas. RESULTADOS: As médias de IMC, albumina e CTL foram diferentes entre os grupos (p<0,0001), sendo que os recidivados diferiram nos 3 critérios nutricionais dos outros grupos, com média menor. Quanto à resposta aos testes cutâneos, comparando-se todos os grupos, não houve diferença (p=0,08). Quando comparados os grupos 2 a 2, no entanto, houve diferença entre controles e recidivados (p=0,02) e casos pré-tratamento e recidivados (p<0,002). A idade não alterou a positividade ao teste cutâneo nos casos, porém ela foi diferente nos controles, com idosos apresentando mais anergia em relação a adultos (p=0,04). A resposta aos testes cutâneos não foi diferente de acordo com o estado nutricional e com o tipo de procedimento realizado. Porém, nos casos pós-tratamento sem doença, a média de IMC e CTL diferiu entre grupos tratados por cirurgia e os que incluíram, além de cirurgia, radioterapia (p<0,05). O estádio clínico não apresentou relação com a nutrição e imunidade. A resposta ao teste cutâneo também não foi diferente de acordo com o tamanho tumoral. CONCLUSÕES: Pacientes com carcinoma epidermóide de cabeça e pescoço têm estado nutricional diferente de controles, sendo pior nos casos recidivados. Houve diferença de porcentagem de anergia entre os recidivados, quando comparados com controles e casos pré-tratamento, sendo maior nos primeiros. Não houve relação da imunidade celular com o estado nutricional e com o tamanho tumoral. / INTRODUCTION: the cellular immunity of patients with head and neck cancer has been studied for many authors at the last decades. The alterations of the immune system seems to be related with the progress of the disease. The avaliation of the cellular immunity at these patients is necessary in order to program strategies of immunotherapy. Malnutrition, tumor size and recurrence are related to a worse immunity and clinical outcome. This study was intended to verify if patients with squamous cell carcinoma of the head and neck have different cellular immunity and nutrition from others that do not have cancer, and their correlation with tumor size and recurrence. METHODS: there were 155 patients admitted at Hospital das Clínicas of the University of São Paulo Medical School, from August, 2005 to July, 2006. There were 52 controls and 103 cases with squamous cell carcinoma of the head and neck, which were divided in cases pretreatment (n=29), posttreatment without evidence of disease (n=47) and with recurrence (n=27). All patients were interviewed. Questions about age, sex, smoking, drinking and comorbidities were asked. The Karnofsky status performance was evaluated. Tumor\'s site, stage and treatment were noted. Nutritional assessment with anthropometric measures as weight, height and body mass coefficient (BMC) was done. Electrical bioimpedance was used to get men and women thin mass percentage. The level of albumin and total lymphocyte count (TLC) were used as biochemical criterias of nutrition. The cellular immunity was checked by the pattern of response to skin tests with 3 antigens (PPD, tricophitin and candidin). Tumor size was measured. Statistics were performed with median, ANOVA and Bonferroni for numeric variables and with Pearson\'s chi-square test for the string ones. RESULTS: The medians of BMC, albumin anc TLC were different between cases and controls (p<0,0001), and patients with recurrence had all nutritional criterias lower than the others. Skin tests were different , and cases with recurrence were more anergic thatn controls. Age does not alter the skin test response in cases, but in controls, patients with age above 65 years had more anergy than the others (p=0,04). Skin tests response was not different in relation of nutritional status and with the treatment used in cases that were treated. But, in cases treated and without evidence of recurrence, the nutritional status was different for all criterias. Stage of the tumour does not reveal any relation with nutrition and cellular immunity. So do the cellular immunity for tumor size. CONCLUSIONS: patients with squamous cell carcinoma of the head and neck have nutritional status different from controls, and worse at the patients with recurrence. There was no difference at the cellular immunity relationated with tumor size and nutritional status.

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