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Ferramentas computacionais na análise da variabilidade da frequência cardíaca através do paradigma não extensivo no estudo de cardiopatias / Computational tools for heart rate variability analysis through non-extensive paradigm in heart diseases.

Luiz Eduardo Virgilio da Silva 26 February 2010 (has links)
Este trabalho teve por objetivo construir e avaliar ferramentas de quantificação e análise da variabilidade da freqüência cardíaca segundo o paradigma não extensivo de Tsallis na modelagem do sistema de regulação da freqüência cardíaca, e na discriminação de situação de normalidade e cardiopatias e apoio ao diagnóstico de cardiopatias. O sistema de regulação da freqüência cardíaca é reconhecidamente não linear. Este estudo explora esta característica, quantificando a complexidade através de uma família de entropias condicionais não extensivas e outras medidas de avaliação usualmente utilizadas na análise da variabilidade cardíaca. Foram utilizados dados reais de 15 indivíduos saudáveis, 23 indivíduos chagásicos e 19 indivíduos hipertensos, além de dados simulados computacionalmente para uma avaliação controlada das ferramentas estatísticas estudadas. Durante a avaliação foram gerados dados substitutos (surrogate data) para os testes de validade e intensidade da hipótese de não linearidade das séries. Os resultados mostraram que o parâmetro q introduz uma forma diferente de quantificação da complexidade do sinal. Com o auxílio dos dados substitutos, foi possível identificar, para alguns sinais, a região de valores de q onde o comportamento não linear é mais evidente. Os resultados obtidos indicam que a abordagem merece estudos mais aprofundados. / This study aimed to construct and evaluate tools for quantification and analysis of heart rate variability under Tsallis non-extensive statistical paradigm to model heart rate regulation system, and discrimination in situations of healthy conditions and support diagnosis of heart diseases. The heart rate regulation system is known to be nonlinear. This study explores this feature by quantifying the signal complexity through a family of non extensive conditional entropy and other evaluation measures commonly used in the analysis of heart rate variability. We used real data from 15 healthy subjects, 23 individuals with Chagas disease and 19 hypertensive individuals, in addition to simulated data to make a computationally controlled evaluation of the statistical tools studied. During the evaluation were generated surrogate data for tests of validity and strength of the time series non-linearity hypothesis. The results have shown that the q parameter introduces a different way of quantifying the complexity of the signal. With the support of surrogate data, it was possible to identify a range of q values that nonlinear behavior is more evident for some signals. The results indicate that the approach deserves further study.
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Alterações metabólicas e hemodinâmicas na obesidade visceral em ratos : repercussões na função autonômica

Konrad, Signorá Peres January 2010 (has links)
Principais causas de morbi-mortalidade mundial, as doenças cardiovasculares têm o inicio de sua fisiopatologia em idade precoce e, maior predisposição para seu desenvolvimento na vigência das manifestações clinicas da síndrome metabólica como intolerância à glicose, resistência à insulina, obesidade, dislipidemia e hipertensão. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da dieta de cafeteria em ratos, sobre variáveis morfométricas, metabólicas e hemodinâmicas associadas às alterações no controle autonômico. Foram utilizados 32 animais, distribuídos em 2 grupos, com delineamento experimental que compreendeu o tratamento com a dieta (24 semanas) e a coleta dos dados. O modelo experimental usado permitiu observar presença de maior adiposidade abdominal, triacilglicerídeos aumentados caracterizando dislipidemia, aumento da glicemia de jejum e redução da resposta de decaimento da glicose, mostrando aumento da resistência à ação periférica da insulina. Observaram-se também HDL-c mais baixo, similaridade nos valores de pressão arterial e frequência cardíaca e alterações importantes no controle autonômico como, redução da variabilidade da frequência cardíaca, modificação no balanço simpato-vagal em favor da modulação simpática sobre a vagal, e correlação direta com os níveis de triacilglicerídeos. Em conjunto, esses achados demonstraram que a dieta de cafeteria induziu alterações de peso corporal e dos depósitos de gordura visceral (TAB) e muscular (TAM) em ratos normotensos acompanhadas de alterações precoces do sistema nervoso autônomo, identificando-se um papel relevante e precoce desse sistema na fisiopatologia da doença cardiovascular associada à alterações metabólicas. / Cardiovascular disease that has been the leading causes of morbidity and mortality in the global world has the beginning of its pathophysiology in precocious age and, greater predisposition for its development in the validity of the clinical manifestations of the metabolic syndrome as to the glucose intolerance, insulin resistance, dyslipidemia, obesity and hypertension. This study was lead with the objective to evaluate the effect of the cafeteria diet in rats, on morphometric, metabolic and hemodynamic parameters associated with the alterations of autonomic control. Rats (n=32) were distributed in 2 groups, one under cafeteria diet and the other on standard food (24 weeks). At the end of the experimental period data were collected. The treated animals presented bigger abdominal adiposity, increased tryacilglicerides characterizing dyslipidemia and increased of the fasting glycemia. The rate of glucose decay was also reduced showing increased peripheral insulin resistance. It was also observed lower HDL-c levels while values of arterial pressure and heart rate did not change. However significant changes in autonomic control of circulation as reduction of heart rate variability as well as increased sympathovagal balance were also observed. These changes were positively correlated with tryacilglicerides levels indicating that cafeteria diet induced not only alterations of body weight but also of the adipose deposits characterizing visceral (WAT) and muscular fat (BAT). Finally the results suggest that autonomic changes may be the early marker of cardiovascular impairment associated with metabolic illness.
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Terapia de reposição hormonal não altera a variabilidade da frequência cardíaca em mulheres pós-menopáusicas

Fernandes, Eney Oliveira January 2002 (has links)
INTRODUÇÃO. Mulheres pós-menopáusicas apresentam maior risco de desenvolvimento de doença arterial coronariana. Estudos observacionais demonstraram que a terapia de reposição hormonal produz efeitos benéficos no perfil lipídico e na modulação autonômica cardíaca. O aumento da variabilidade da freqüência cardíaca (VFC), até então atribuído à reposição hormonal, não foi testado em estudos randomizados, placebo-controlados, delineados para permitir a comparação entre as duas formas mais utilizadas de reposição hormonal. A VFC de 24 horas calculada pelo método não linear Mapa de Retorno Tridimensional permite avaliar tanto a modulação vagal como a simpática. OBJETIVOS Avaliar a modulação autonômica cardíaca de mulheres pósmenopáusicas através da análise da VFC no domínio do tempo e dos índices do Mapa de Retorno Tridimensional no ECG de 24 horas. Testar a hipótese de que a reposição hormonal contínua, seja com estradiol isolado (TRE), seja com estradiol associado à noretisterona (TRH), por um período de três meses, aumenta a VFC nessas mulheres. MÉTODOS Quarenta mulheres pós-menopáusicas (46 a 63 anos; média = 54,6 ± 4,2) foram randomizadas para um dos três tratamentos, de forma contínua: TRH, estrogenioterapia (TRE) ou placebo, por três meses consecutivos. Previamente, todas as mulheres foram submetidas a exames clínico, ginecológico e laboratorial (glicose, estradiol, HDL, LDL, triglicerídios; mamografia e ultrassonografia transvaginal). O ECG de 24 horas foi gravado em cada paciente, antes e após o tratamento, para calcular os índices da VFC. RESULTADOS Não houve diferença estatisticamente significativa entre os três grupos, após 3 meses de tratamento, nos índices da VFC e do Mapa de Retorno Tridimensional. A TRH diferiu da TRE apenas quanto ao perfil lipídico. A associação com a noretisterona provocou uma redução de 12,4 % no HDL (p = 0,008). CONCLUSÃO Em mulheres pós-menopáusicas, a terapia de reposição hormonal contínua com estradiol, ou com estradiol associado à noretisterona, por um período de 3 meses, não altera a modulação autonômica cardíaca avaliada pela VFC. / Background: Postmenopausal women are at greater risk of coronary heart disease. Observational studies have demonstrated that hormone replacement therapy (HRT) improves lipid profile and cardiac autonomic modulation. The cardioprotective effect attributed to HRT has not been tested in randomized, placebo-controlled trials to compare the two most frequently used regimens. This study evaluates cardiac autonomic modulation in postmenopausal women using time domain indices of heart rate variability (HRV) and indices derived from the three-dimensional return map, and investigates whether continuous HRT for three months, either with estradiol alone (ERT) or with estradiol and norethisterone (HRT), increases HRV in postmenopausal women. Methods: Forty postmenopausal women aged 46 to 63 years were consecutively and randomly assigned to one of three treatment groups: HRT, ERT, or placebo. For all women, clinical, gynecological and laboratory data (glucose, estradiol, HDL, LDL, triglycerides, mammography and transvaginal sonography) were collected. Patients underwent 24-h ECG before and after the treatment to evaluate HRV indices. Results: Time domain indices of HRV as well as indices derived from the threedimensional return map presented no significant changes after interventions. The only significant difference between HRT and ERT groups was in lipid profile. HDL cholesterol levels decreased 12.4% (p = 0.008) for women who used HRT. Conclusion: In postmenopausal women, continuous hormone replacement therapy with estradiol or estradiol with norethisterone for 3 months does not affect cardiac autonomic modulation evaluated by HRV.
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Efeitos de diferentes protocolos de treinamento físico sobre o controle autonômico e cardiorrespiratório em homens de meia-idade / Effects of different physical training protocols on autonomic and cardiorespiratory controls in middle-aged men

Leite, Sabrina Toffoli 17 August 2018 (has links)
Orientador: Mara Patrícia Traina Chacon Mikahil / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-17T14:29:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leite_SabrinaToffoli_D.pdf: 1213225 bytes, checksum: 33f8186198ad441ecaa05d07518a86da (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: As adaptações autonômicas e cardiorrespiratórias decorrentes do treinamento físico aeróbio já se encontram bem sustentadas pela literatura, como por exemplo, a ocorrência da bradicardia de repouso. No entanto, outros protocolos de treinamento, como o treinamento com pesos, ainda são questionados sobre as adaptações obtidas, principalmente com relação à resposta dos sistemas nervoso autônomo e cardiorrespiratório. Ainda, em outro tipo de programa de treinamento, o concorrente (aeróbio e pesos associados) as respostas adaptativas são ainda menos esclarecidas e evidenciam-se os questionamentos quanto à carga ideal de treinamento para a aquisição de adaptações proporcionais aos protocolos de treinamento isolados. Com isso, este trabalho objetivou comparar as adaptações autonômicas cardiovasculares em resposta a diferentes protocolos de treinamento físico em homens entre 40 e 60 anos, com hábitos de vida não ativos. Os voluntários foram subdivididos em 4 grupos, sendo três de treinamento (grupos: aeróbio (GTA), com pesos (GTP) e concorrente (CTC)) e um grupo controle (GC). Antes e após 16 semanas do protocolo experimental, os voluntários foram submetidos à avaliação dos componentes autonômicos cardiovasculares expressos pela variabilidade da frequência cardíaca (no domínio do tempo e da freqüência), obtidos e analisados por meio dos registros dos intervalos RR do eletrocardiograma coletados em repouso supino, tanto em respiração espontânea (RE) quanto em respiração controlada, através da manobra de arritmia sinusal respiratória (M-ASR). Para avaliação da aptidão cardiorrespiratória (Vo2pico e VO2LV) foi realizado um protocolo de rampa, em esteira rolante, com incrementos crescentes de velocidade até a exaustão, obtendo variáveis no limiar ventilatório e no pico do esforço. A força muscular foi avaliada através do teste de 1 repetição máxima (1-RM). Dentre os resultados obtidos, foi possível concluir que os três programas de treinamento físico propostos parecem não alteraram e não interferiram negativamente nas variáveis cardiovasculares de repouso durante a RE, tendo apenas o grupo aeróbio reduzido a frequência cardíaca de repouso (pré:69,6±6,4; pós:65,5±7,2; p<0,05). Já com relação a M-ASR, a análise no domínio da frequência mostrou um aumento (p<0,05) no componente de modulação simpática - LF, e um desbalanço simpato-vagal (razão LF/HF) para os GTA e GTC, quando comparada a RE nas condições pré e pós treinamento. Não foi possível esclarecermos os mecanismos envolvidos neste comportamento. Além disso, na avaliação cardiorrespiratória, o GTC mostrou ganhos de magnitude semelhantes aos do GTA, como melhora na velocidade de corrida tanto no LV quanto no pico do esforço. Apenas o GTA obteve melhoras significativas no Vo2pico e VO2LV. Já o componente da força muscular melhorou para todos os grupos de treinamento físico. Desta forma, o treinamento concorrente parece ser uma boa alternativa como metodologia de treinamento e ganhos associados nas várias capacidades físicas estudadas, sem gerar prejuízos a função cardiovascular. Investigações adicionais são necessárias para estabelecer o efeito dos treinamentos com pesos e concorrente nas variáveis cardiovasculares de repouso. Abstract: The autonomic and cardiorespiratory adaptations with aerobic physical training are already well supported by the literature, eg the occurrence of bradycardia at rest. However, other protocols, such as strength training, are still questioned about the adjustments, especially the adatations of the cardiovascular e cardiorespiratory systems. In another type of physical training program, the concurrent (aerobic and strength associated) the responses of adjustments are still less elucidated, included questions about the optimal training load for optimal proporcional adaptations compared with isolated protocols. Therefore, this study compares the autonomic cardiovascular and cardiorespiratory adaptations in response to different physical training protocols in middle aged men, with no active lifestyle. The volunteers were divided into four groups, three of training (groups: aerobic, strength and concurrent) and a control group. Before and after 16 weeks of the experimental protocol, the volunteers underwent assessment of autonomic components (heart rate variability), obtained and analyzed through the records of the RR intervals collected at rest, both spontaneous breathing and controlled breathing, the respiratory sinus arrhythmia. To evaluate the cardiorespiratory variables was performed a treadmill ramp protocol with speed increments until exhaustion, analyzing variables at ventilatory threshold and peak effort, and the strength was evaluated using the 1 maximal repetition test. It was concluded that the three physical training programs do not seem negatively affect the cardiovascular variables at rest, at spontaneous breathing, reducing the rest heart rate (pre: 69.6 ± 6,4; post: 65.5 ± 7.2, p <0.05) only the the aerobic group. As to the controlled breathing, the analysis in the frequency domain showed an increase (p<0.05) in sympathetic modulation component - LF, and an imbalance in sympatho-vagal ratio (LF/HF) for aerobic and concurrent groups, when compared to spontaneous breathing, both pre and post training, by unknown mechanisms. Moreover, in cardiorespiratory evaluation, concurrent training showed similar gains to those of aerobic training, as improvement in speed as in the ventilatory threshold as at peak exercise, although only the aerobic group had improved the oxygen consumption. Meanwhile, the strength components have improved for all groups of physical training. With this, concurrent training eems to be a good alternative for training and gains associated with several physical capacities that decrease physiologically with aging and would be trained in a isolated way. Further studies are needed to establish the effect of strength and concurrent training in rest cardiovascular variables. / Doutorado / Ciencia do Desporto / Doutor em Educação Física
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Impacto da preservação parassimpática sobre os aspectos morfofuncionais cardíacos em ratos infartados / Parassympathic preservation impact in cardiac morphofunctional aspects in myocardial infarcted rats

Raquel Nitrosi de La Fuente 20 March 2009 (has links)
Neste estudo, testamos a hipótese de que a estimulação colnérgica pela administração de piridostigmina, um agente anticolinesterásico reversível, protege o miocárdio submetido à isquemia miocárdica crônica durante 3 tempos de observação: 7, 21 e 42 dias. Para essa avaliação foram medidos a área de acinesia (índicador de área de infarto), os índíces das funções sistólica e diastólica pela ecocardiografia e por medida direta bem como marcadores da função autonômica como a sensibilidade do barorreflexo e a variabilidade da frequência cardíaca (FC) e da pressão arterial (PA). O bloqueio farmacológico do sistema nervoso autônomo e o estudo da via eferente parassimpática foram também realizados. Utilizou-se ratos Wistar machos divididos em 4 grupos: controle, controle piridostigmina, infartado e infartado piridostigmina. Os resultados mostraram os efeitos protetores da piridostigmina nos diferentes tempo de infarto com redução da área de acinesia ( maior que 80%) tanto pelo ecocardiograma quanto pela histologia. Além disso observou-se recuperação das funções sistólica e diastólica, com normalização da pressão diastólica final e das derivadas de contração e relaxamento. Essas melhoras foram mais consistentes em 21 e 42 dias, sem diferenças entre esses tempos de tratamento. Em 7 dias ainda persistiram alguns índices de disfunção ventricular, embora a função autonômica estivesse bem preservada. Parte dessa melhora se deve, provavelmente, ao aumento do tônus vagal e redução do simpático. A potenciação da bradicardia pela estimulação elétrica do vago induzida pela piridostigmina confirma seu papel com estimulador colinérgico. A sensibilidade do barorreflexo reduzida de forma semelhante pelo infarto do miocárdio aos 7, 21 e 42 dias, voltou aos valores controle após o tratamento com piridostigmina, sem diferenças devidas ao tempo de tratamento. Da mesma forma, a variabilidade da FC foi aumentada após o tratamento com o brometo de piridostigmina no grupo infartado o que também ocorreu no grupo controle. Em adição, o aumento da banda de alta frequência e a redução da banda de baixa frequência que refletem respectivamente a modulação parassimpática e simpática da variabilidade da frequência cardíaca, levaram a uma redução no balanço simpato-vagal dos animais infartados tratados. Em conclusão, a estimulação colinérgica por piridostigmina preserva a função parassimpática protegendo o miocárdio da isquemia induzida por oclusão coronariana, mantendo a função cardíaca e a função autonômica dentro dos valores da normalidade / In this study we tested the hypothesis that cholinergic stimulation by pyridostigmine administration, a reversible cholinergic inhibitor, protects the ischemic myocardial in three periods of follow-up: 7, 21 and 42 days. For this evaluation we measured the akinetic area (infacrtion area indicator), systolic and diastolic indexes by echocardiography and left ventricle direct measurements as well as autonomic function markers, as baroreflex sensitivity and heart rate (HR) and blood pressure (BP) variabilities. Pharmacological blockade of the autonomic nervous system and the study of the efferent parasympathetic pathway were also performed. Male Wistar rats were divided in 4 groups: control, control treated with pyridostigmine, infarcted and infarcted treated with pyridostigmine. The results showed the protective effects of pyridostigmine in the different periods of infarction, with the reduction of the akinetic area (more than 80%), either by the echocardiography and by histology. Moreover, we observed systolic and diastolic functions recovery, with normalization of the end diastolic pressure and the maximum rates of left ventricle BP rise and fall. These improvements were more consistent in 21 and 42 days, with no differences between these two periods of treatment. In 7-day treatment, some indexes of ventricular dysfunction remained, although the autonomic function seemed to be preserved. Part of these improvements is probably due to the increase in the vagal tonus and the decrease in the sympathetic tonus. The pyridostigmine effects in the potencialization of the bradycardia induced by vagus nerve electrical stimulation confirms its role as a cholinergic stimulator. The reduced baroreflex sensitivity by myocardial infarction, which was similar in 7, 21 and 42 days, returned to control values after pyridostigmine treatment, without differences related to treatment extent. Similarly, HR variability was increased after pyridostigmine treatment in the infarcted group, which also occurred in the control group. In addition, the increase in the high frequency band and the reduction in the low frequency band, which reflect, respectively, the parasympathetic and the sympathetic modulation of HR variability, led to the diminishment in the sympatho-vagal balance in the infarcted-treated animals. In conclusion, cholinergic stimulation by pyridostigmine preserves parasympathetic function, protecting the myocardial against the ischemia induced by coronary occlusion, maintaning cardiac and autonomic functions within normal values
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Estudo da relação da aptidão cardiorrespiratória com parâmetros hemodinâmicos e autonômicos cardiovasculares em indivíduos saudáveis - comparação entre os sexos / Study of the relationship of cardiorespiratory fitness with cardiovascular hemodynamic and autonomic parameters in healthy subjects - comparison between the sexes

Tábata de Paula Facioli 11 November 2016 (has links)
Foi investigado os efeitos de diferentes níveis de condicionamento físico e a diferença de resposta entre os gêneros sobre a modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), variabilidade da pressão arterial (VPAS) e sensibilidade barorreflexa (SBR). Cento e vinte voluntários saudáveis, com idade entre 18 e 45 anos (60 homens e 60 mulheres) foram submetidos ao teste ergoespirométrico e divididos em três grupos, de acordo com a resposta do VO2pico; grupo de baixa performance (BP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres), grupo de média performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres) e grupo de alta performance (AP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=20 homens e n=20 mulheres). O protocolo experimental empregado para avaliação da VFC foi a análise espectral e simbólica e da VPAS foi a análise espectral, ambos das séries dos intervalos R-R, derivados do registro do eletrocardiograma. Já a SBR foi avaliada no domínio do tempo por meio do método da sequência. Todos os registros ocorreram em três momentos distintos: durante o repouso na posição supina (basal), durante o teste de inclinação (tilt test) e durante a recuperação pós teste de esforço máximo. Os resultados sugerem que os homens apresentaram um balanço modulatório autonômico cardíaco da VFC mais favorável às oscilações de LF e índices 0V, enquanto que nas mulheres as oscilações de HF e índices 2LV, 2UV e 2V são mais determinantes, caracterizando uma atuação maior da atividade simpática nos homens e parassimpática nas mulheres. Também, na VPAS as respostas autonômicas são diferentes entre homens e mulheres, onde o sexo masculino apresentou maiores oscilações de LF e o sexo feminino maiores oscilações de HF. Ambos resultados, VFC e VPAS, foi independete do nível de condicionamento físico e do momento analisado (basal, ortostatismo, recuperação). Diferentemente, homens e mulheres parecem possuir atividade barorreflexa semelhantes quando em repouso ou na posição ortostática, porém, após o teste de esforço máximo, mulheres apresentaram maior SBR em relação aos homens. / We investigated the effects of different fitness levels and the difference in response between genders on the autonomic modulation of heart rate variability (HRV), blood pressure variability (VPAS) and baroreflex sensitivity (BRS). One hundred and twenty healthy volunteers, aged between 18 and 45 years (60 men and 60 women) underwent cardiopulmonary exercise test and divided into three groups, according to the response of VO2peak; group low performance (LP= VO2: 22-38 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women), mean performance (MP= VO2: 38-48 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women) and high performance (HP= VO2: > 48 ml kg-1 min-1, n=20 men and n=20 women). The experimental protocol used to evaluate the HRV was the spectral analysis and the symbolic analysis and to evaluate the VPAS was spectral analysis, both of the R-R interval time series from the record the electrocardiogram . The SBR was evaluated in the time domain by the following method. All evaluation occurred in three distinct stages: at rest in the supine position (baseline), during the tilt test (tilt test) and during post maximal exercise test in the recovery. The results showed that men had a heart autonomic modulatory balance of more favorable HRV to LF fluctuations and indices 0V, while in women the oscillations of HF and indexes 2LV, 2UV and 2V are more decisive, featuring higher sympathetic activity in men and in women parasympathetic. Also, in VPAS autonomic responses are different between men and women, where men had greater oscillations of LF and women had greater oscillations of HF. Both results, HRV and VPAS was independete the fitness level and the analyzed time (baseline, orthostatic, recovery). In contrast, men and women seem to have similar baroreflex activity when at rest or in the orthostatic stress, but after the maximal exercise test, women had higher SBR compared to men.
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Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca em portadoras de carcinoma mamário submetidas ao uso de doxorrubicina / ASSESSMENT OF HEART RATE VARIABILITY IN CARRIER OF BREAST CARCINOMA SUBMITTED TO USE DOXORUBICIN

Paredes, Alcyone de Oliveira 27 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:37:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO_ALCYONE DE OLIVEIRA PAREDES.pdf: 1331038 bytes, checksum: fc7e0955b5d3a1b0cf506e234613229e (MD5) Previous issue date: 2014-11-27 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The increased incidence of breast cancer in recent years in developed and developing countries has been the main cause of mortality among women aged 40-59 years old. Advances in cancer treatment have increased the quality and survival of patients, however, the adverse effects arising from the therapeutic regimen are extensive and complex, occurring for cardiovascular complications. The Heart Rate Variability (HRV) is a non-invasive parameter, which can be used to identify phenomena related to nerve modulation of the heart, identifying possible changes in this organ. The present study aimed to assess heart rate variability in women with breast carcinoma and treated with doxorrubicin. It was an analytical, cross-sectional study in Maranhense Institute of Oncology, Hospital Aldenora Bello (IMOAB) in the period between March and August 2014 The sample was non-probabilistic type, with 24 female participants, ranging age between 35 to 59 years, divided into two groups, the first experimental group (EG), composed of women with breast carcinoma treatment and control group (CG), composed of women without breast cancer. For data collection, a 12-lead electrocardiogram for the evaluation of heart rate variability, moment to moment where the RR intervals were recorded during the period was used. The participants remained lying at rest in the supine position, and the electrocardiogram was monitored for 15 minutes. RR, and RMSS SDRR indices were used in the time domain (TD) and the LF, HF and LF/HF components in the frequency domain (FD). The data were compiled by BioEstat 5.0 program. No significant differences in variables between the groups were found in demographic and clinical characteristics. The 12 participants in the experimental group were aged between 35 and 59 years, and of these, 66.7% were between 50-59 years old and 33.3% were 40 years or less. There was a reduction of HRV in the DT and DF in the experimental group. Based on the calculation of the individual dose of doxorubicin based on body surface, were found cumulative doses of doxorubicin, above 400 mg/m2 in all experimental group. Early detection of cardiotoxic effects at the beginning or during treatment may help in choosing strategies that enable the reduction of cardiovascular risk. When used in women with breast carcinoma who used doxorubicin, HRV to detect potential heart problems, direct further research and treatment of these changes, thus contributing to improve the prognosis. / O aumento da incidência de câncer de mama nos últimos anos em países desenvolvidos e em desenvolvimento vem sendo responsável pela principal causa de mortalidade entre as mulheres na faixa etária de 40 a 59 anos de idade. Os avanços no tratamento oncológico aumentaram a qualidade e a sobrevida das pacientes, entretanto, os efeitos adversos oriundo do esquema terapêutico são extensos e complexos, com ocorrência para as complicações cardiovasculares. A Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) é um parâmetro não invasivo, que pode ser utilizada para identificar fenômenos relacionados à modulação nervosa do coração, identificando possíveis alterações nesse órgão. O presente estudo teve como objetivo avaliar a variabilidade da frequência cardíaca em portadoras de carcinoma mamário submetidas a quimioterapia com doxorrubicina. Tratou-se de um estudo analítico e transversal, realizado no Instituto Maranhense de Oncologia, Hospital Aldenora Bello (IMOAB), no período de março a agosto de 2014. A amostra foi por conveniência, com 24 participantes do sexo feminino, na faixa etária entre 35 a 59 anos, divididas em dois grupos, sendo o primeiro grupo experimental (GE), composto por mulheres portadoras de carcinoma mamário em tratamento e o grupo controle (GC), composto por mulheres sem carcinoma mamário. Para a coleta de dados foi utilizado um eletrocardiograma de 12 derivações para a avaliação da variabilidade da frequência cardíaca, onde foram registrados momento a momento os intervalos R-R durante o período de repouso. As participantes permaneceram deitadas em repouso na posição supina, e o eletrocardiograma foi monitorado por 15 minutos. Foram utilizados os índices RR, SDRR e RMSS no domínio do tempo (DT) e os componentes LF, HF e LF/HF no domínio da frequência (DF). Os dados obtidos foram compilados pelo programa BioEstat 5.0. Não foram encontradas diferenças significativas das variáveis analisadas entre os grupos em relação às características clínicodemográficas. As 12 participantes do grupo experimental estavam na faixa etária entre 35 a 59 anos, sendo que destas, 66,7% tinham entre 50 a 59 anos de idade e 33,3% tinham 40 anos ou menos. Houve redução da VFC no DT e DF no grupo experimental. Baseando-se no cálculo da dose individual de doxorrubicina com base na superfície corporal, foram encontradas doses cumulativas de doxorrubicina, acima de 400mg/m2 em todas as participantes do grupo experimental. A detecção precoce dos efeitos cardiotóxicos no início ou no decorrer do tratamento, pode auxiliar na escolha de estratégias que possibilitem a redução do risco cardiovascular. Quando utilizada em portadoras de carcinoma mamário que fizeram uso de doxorrubicina, a VFC permitirá detectar possíveis alterações cardíacas, direcionar o aprofundamento da investigação e tratamento dessas alterações, contribuindo assim na melhora do prognóstico.
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Efeitos do treinamento resistido sobre a variabilidade da frequência cardíaca e a concentração sérica dos hormônios leptina, grelina e insulina em mulheres submetidas à gastroplastia

Araújo, Marlon Lemos de 29 April 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:37:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao-MarlonLemosAraujo.pdf: 1232870 bytes, checksum: bff56210662ef3b4fa6ecddad3c7bd22 (MD5) Previous issue date: 2016-04-29 / The gastroplasty is considered the most effective intervention for weight reduction, but various changes are associated with surgery. The significant increase in the number of gastroplasty makes us study these changes and new interventions to optimize their beneficial effects and avoid some morbidities resulting in the postoperative period. The aim of the study was to evaluate the effects of resistance training on heart rate variability and the serum concentration of leptin, ghrelin and insulin in women undergoing gastroplasty. The sample consisted of 21 women. The patients were submitted to resistance training sessions, after medical release for four weeks. We evaluated anthropometric data, body composition, heart rate variability, and lipid profile and hormone levels in five periods. Data were expressed as mean and standard deviation. We used the Shapiro-Wilk test to determine if the sample was homogeneous. The comparison of data on body composition serum levels of the hormones studied was based on the implementation of the One-way ANOVA with Tukey post-test and Friedman test. We used the Pearson and Spearman correlation test to evaluate the correlation between hormones and indexes of body composition. Data were analyzed by BioEstat 5.0 software, considering statistically significant p ≤ 0.05. At the end of the twelve weeks of training the body mass Total preoperative significantly reduced from 106.20 kg to 84.63 kg. The body mass index of 41.18 kg / m2 to 32.78 kg / m2. Serum ghrelin levels in the same period was 293.50 pg / mL to 186.46 pg / ml. The leptin 34.42 ng / mL to 21.07 ng / mL. Insulin 21:33 U / mL to 11.22 U / ml. Resistance training together gastroplasty provided significant benefits in all variables. However there were no significant correlations between hormone levels with Total Body Mass, Body Mass Index and the Heart Rate Variability. / A gastroplastia é considerada a intervenção mais eficaz para a redução de peso, entretanto várias alterações estão associadas à cirurgia. O aumento significativo do número de gastroplastia nos faz estudar estas alterações e novas intervenções para aperfeiçoar seus efeitos benéficos e evitar algumas morbidades advindas no período pós-operatório. O objetivo do trabalho foi de avaliar os efeitos do treinamento resistido sobre a variabilidade da frequência cardíaca e a concentração sérica dos hormônios leptina, grelina e insulina em mulheres submetidas à gastroplastia. A amostra foi composta de 21 mulheres. As pacientes foram submetidas a sessões de treinamento resistido, após liberação médica, durante quatro semanas. Foram avaliados dados antropométricos, composição corporal, a variabilidade da frequência cardíaca, e o perfil lipídico e dosagens hormonais em cinco períodos. Os dados coletados foram expressos na forma de média e desvio padrão. Utilizou-se o teste de ShapiroWilk para determinar se a amostra era homogênea. A comparação dos dados referentes à composição corporal níveis séricos dos hormônios estudados foi baseada na aplicação do teste One-way Anova com pós-teste de Tukey e do teste de Friedman. Utilizou-se o teste de correlação de Pearson e Spearman para avaliar a correlação entre os hormônios e índices da composição corporal. Os dados foram analisados pelo software BioEstat 5.0, considerando estatisticamente significante p ≤ 0,05. Ao fim das doze semanas de treinamento a Massa Corporal Total pré-operatória reduziu significativamente de 106,20 kg para 84,63 kg. O Índice de Massa Corpórea de 41,18 kg/m2 para 32,78 kg/m2. Os níveis séricos de grelina no mesmo período foram de 293.50 pg/mL para 186,46 pg/mL. A leptina de 34.42 ng/mL, para 21,07 ng/mL. A insulina de 21.33 μU/ml para 11,22 μU/ml. O treinamento resistido em conjunto a gastroplastia proporcionou benefícios significativos em todas as variáveis estudadas. No entanto não houveram correlações significativas entre as dosagens hormonais com a Massa Corporal Total, Índice de Massa Corpórea e com a Variabilidade da Frequência Cardíaca.
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Efeito das células-tronco mesenquimais na modulação autonômica cardíaca e na sensibilidade do barorreflexo em ratos com insuficiência cardíaca / Effect of mesenchymal stem cells on cardiac autonomic modulation and baroreflex sensitivity in rats with heart failure.

Sharon Del Bem Velloso de Morais 20 October 2015 (has links)
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte, principalmente aquelas decorrentes do infarto do miocárdio (IM). A terapia com células-tronco tem mostrado resultados promissores após o IM em estudos clínicos e experimentais, especialmente as células-tronco mesenquimais (MSC), por apresentarem notável potencial pró-angiogênico, anti-fibrosante e imunomodulador. Entretanto, nenhum estudo foi realizado quanto à variabilidade da frequência cardíaca (VFC), tono autonômico e sensibilidade do barorreflexo, que são considerados fatores de risco apreciáveis, e se encontram atenuados na insuficiência cardíaca (IC) induzida pelo IM. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi examinar o efeito do transplante de MSC de medula óssea sobre a modulação autonômica e a sensibilidade do barorreflexo em ratos com IC, induzida pelo IM. Para isso, foi realizada a ligadura da artéria coronária esquerda em ratos Wistar machos (220-360g), e após dois a três dias foi feita a avaliação da área infartada pelo SPECT. As MSCs foram injetadas, intravenosamente, sete dias pós-IM. A função cardíaca foi analisada pela ventriculografia, antes e um mês após o transplante. Após a reavaliação da ventriculografia, os animais foram submetidos a registros eletrocardiográficos, após receberem eletrodos implantados subcutaneamente no dorso, e cânula na veia jugular esquerda para determinação farmacológica do tono autonômico. Também, foi implantada cânula na artéria femoral para registro da pressão arterial, e análise da sensibilidade do barorreflexo. Logo após os registros, os animais foram sacrificados para coleta do coração e análise histopatológica. Para a infusão, as MSCs foram caracterizadas, segundo critérios da Sociedade Internacional de Terapia Celular. A área de lesão induzida logo após a ligadura da artéria foi semelhante entre os animais. Um mês após o tratamento, o tamanho do infarto foi reduzido no grupo tratado com MSC. Verificou-se redução da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) após a ligadura coronariana, e previamente ao tratamento nos animais com IC. Um mês após a terapia com MSC, ou injeção de salina, não houve melhora da FEVE em ambos os grupos com IC. Os intervalos QT e QTc foram alongados pelo IM, enquanto as MSCs não tiveram efeito nestes parâmetros. A VFC mostrou redução do desvio padrão de valores sucessivos (SDNN) do intervalo RR (iRR) e a raiz quadrada da média da soma dos quadrados das diferenças de valores sucessivos (RMSSD) do iRR pós-IM, enquanto as MSCs preveniram essa redução. Na análise espectral, os espectros do iRR, após o infarto, mostraram potências menores, em unidades absolutas, das bandas de baixa frequência, LF, e alta frequência, HF, enquanto que as MSCs promoveram um aumento destes parâmetros. Os métodos não-lineares da VFC mostraram redução na entropia, e aumento da análise de flutuação depurada de tendência (DFA) do iRR pós-IM. A terapia com MSC preveniu a alteração da entropia e, também, protegeu o DFA. A frequência cardíaca foi semelhante entre os grupos; entretanto, a frequência intrínseca de marca-passo apresentou-se reduzida no grupo IC, enquanto o tratamento com MSC preservou esta atenuação. Foi observado menor tono vagal no grupo IC não tratado, enquanto o tratamento com MSC aumentou o tono vagal. O tono simpático não apresentou diferença entre os grupos. A sensibilidade do barorreflexo à bradicardia foi reduzida na IC, enquanto que as MSC preveniram essa redução. O colágeno intersticial apresentou-se aumentado na IC, mas não no grupo tratado com MSC. A pressão arterial (PA) sistólica, a PA média e os parâmetros da variabilidade da PA: SDNN e LF encontraram-se reduzidas nos grupos com IC, tratados ou não com MSC. Em conjunto, esses dados demonstram que a terapia com MSC reduziu a extensão do infarto e a fibrose intersticial no miocárdio remanescente do ventrículo esquerdo. Além disso, melhorou a modulação autonômica colinérgica do coração, a VFC e a sensibilidade barorreflexa. / Cardiovascular diseases are among the leading causes of death, especially those resulting from myocardial infarction (MI). Stem cell therapy has shown promising results after MI in both patients and experimental animals, especially those using mesenchymal stem cells (MSC), which present potential pro-angiogenic, anti-fibrotic and immunomodulatory. However, no studies have been conducted on the heart rate variability (HRV), autonomic tone and baroreflex sensitivity, which are considered risk factors and are attenuated in heart failure (HF) induced by MI. Thus, the main of this study was to examine the effect of bone marrow MSC transplantation on autonomic modulation and baroreflex sensitivity in rats with HF, induced by MI. Therefore, it was performed ligation of the left coronary artery of male Wistar rats (220-360g) and after two to three days, assessment was made of the area infarcted by SPECT. MSC were injected intravenously seven days post-MI. Cardiac function was assessed by ventriculography before and one month after transplantation. After reassessing the ventriculography, the animals underwent electrocardiographic recordings after receiving electrodes implanted subcutaneously on the back, and cannula in the left jugular vein for drug determination of autonomic tone. Also, cannula was implanted in the femoral artery for blood pressure recording and analysis of baroreflex sensitivity. Soon after the records, the animals were sacrificed for collection of the heart and histopathological analysis. For infusion, the MSC were characterized according to the criteria of the International Society for Cellular Therapy. The lesion area induced soon after artery ligation was similar among animals. One month after treatment, infarct size was reduced in the group treated with MSC. A reduction was observed in left ventricular ejection fraction (LVEF) after coronary ligation, and prior to treatment in HF animals. One month after the MSC therapy, or saline injection, there was no improvement in LVEF in both groups with HF. The QT and corrected QT intervals were lengthened by IM, while the MSC had no effect on these parameters. HRV showed a reduction in the standard deviation of successive values (SDNN) of the RR interval (RRi), and the root mean square of the successive (RMSSD) RRi after MI, while the MSC prevented this reduction. In spectral analysis, the RRi spectra, after infarction, showed lower power, in absolute units, of the low frequency, LF, and high frequency band, HF, while MSCs promoted an increase in these parameters. Nonlinear methods of HRV showed a reduction in entropy, and increased detrended fluctuation analysis (DFA) of RRi, post-MI. The MSC therapy prevented the change of entropy and also protected DFA. Heart rate was similar in both groups; however, the intrinsic heart rate was reduced in HF group, while treatment with MSC preserved this attenuation. A lower vagal tone was observed in HF untreated group, while treatment with MSC increased vagal tone. The sympathetic tone did not differ between groups. The baroreflex sensitivity to bradycardia was reduced in HF, while the MSC prevented this reduction. The interstitial collagen was increased in HF, but not in the group treated with MSC. Systolic blood pressure (BP), the mean BP and parameters of BP variability: SDNN and LF were reduced in the groups with HF, treated or not with MSC. Together, these data demonstrate that MSC therapy reduced the infarct size and interstitial fibrosis in the remaining myocardium of the left ventricle. In addition, the cells improved cholinergic autonomic modulation of the heart, heart rate variability and baroreflex sensitivity.
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Efeitos hemodinâmicos, inflamatórios e histológicos após a exposição à exaustão do combustível diesel em modelo experimental de hipertensão arterial / Hemodynamic, inflammatory and histological effects after exposure to diesel exhaust in experimental model of arterial hypertension

Natalia Madureira de Almeida 01 August 2017 (has links)
É plausível que a poluição urbana das grandes metrópoles possa favorecer o desenvolvimento ou mesmo agravar o quadro de hipertensão arterial. A possibilidade de estudar o efeito direto do DE em roedores é extremamente importante e eficaz através do modelo de exposição com o gerador de combustíveis instalado no campus da Faculdade de Medicina da USP. A nossa proposta principal foi avaliar os efeitos hemodinâmicos, aspectos de remodelamento das fibras da matriz extracelular cardíaca e perfil inflamatório pulmonar, visando obter uma conexão entre a exposição ao DE e seus efeitos sistêmicos em 60 ratos hipertensos: SHR (Spontaneously Hypertensive Rats) e 60 normotensos: WKY (Wistar Kyoto). Esses animais foram divididos em 2 grupos: expostos ao ar filtrado e expostos ao diesel e também em 3 tempos de exposição: 15, 30 e 45 dias. Para tanto, foi proposto neste estudo a avaliação dos seguintes parâmetros: Frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca, pressão arterial, lavado broncoalveolar, hemograma completo e fatores de coagulação; expressão de marcadores de estresse oxidativo através das análises de citocinas (IL1alfa, IL6, CINC e TNF-alfa) e da enzima superóxido dismutase (SOD) e avaliação qualitativa e quantitativa do tamanho e número de cardiomiócitos e volume de ventrículo esquerdo, através de técnicas estereológicas, e o remodelamento dos elementos fibrilares da matriz extracelular do ventrículo esquerdo dos ratos. Resultados: A exposição DE causou uma diminuição da VFC: SDNN: (p=0,017), RMSSD (p=0,045) nos SHR comparados com WKY todos os tempos de exposição, também foi observado um aumento do tempo de tromboplastina parcial ativada no grupo de 45 dias (p= 0,000), do tempo de protombina nos grupos 30 (p=0,004) e 45 (p=0,000) e uma diminuição da concentração de fibrinogêni no grupo 15 dias (p=0,020). Houve um aumento da concentração de plaquetas nos grupos 30 (p=0,000) e 45 dias (p=0,004) e hipertrofia ventricular esquerda, no grupo 45 dias (p=0,000) para os animais SHR quando comparado aos animais WKY expostos ao DE. Notamos um aumento das fibras colagênicas no grupo 45 dias (p= 0,000) e aumento de volume de cardiomiócitos nos grupos 15 (p= 0,000) 30 (p= 0,000) e 45 dias (p=0,023) em ratos SHR expostos ao DE comparados aos WKY. Também ocorreu um aumento da produção das citocinas IL1beta nos grupos 30 (p=0,002) e 45 dias (p=0,000) e TNF-alfa nos grupos 30 (p=0,012) e 45 dias (p=0,003) e CINC no grupo 45 dias (p= 0,021) em ratos SHR expostos ao DE. Comparando as linhagens, os ratos SHR expostos ao DE apresentaram maiores valores de IL1? no grupo 45 dias (p=0,043). Os valores de SOD foram menores em ratos SHR no grupo 30 dias (p= 0,016) de exposição ao DE. Nos ratos SHR, expostos ao DE, nos grupos 30 (p= 0,008) e 45 dias (p= 0,002), notou-se um aumento de macrófagos no lavado broncoalveolar. Conclusões: De acordo com esses achados, notamos que a exposição ao diesel promove inflamação pulmonar e sistêmica, desbalanço do sistema nervoso autônomo e remodelamento do miocárdio em animais hipertensos. Estes fatores poderão promover ou agravar os quadros de hipertensão arterial sistêmica em indivíduos suscetíveis e expostos a poluição urbana / The expousure to DEP (Diesel Exhaust Particles) it is related to oxidative stress, it is possible that air pollution of the cities may aggravate hypertension. The possibility of studying the direct effects of DEP in rats it is important and effective through intoxication model with the fuel generator installed in Medicine University of USP. The fuel generator system possible to evaluate the toxicological risks to the use of diesel. The study allowed hemodynamics effects, remodeling of left ventricle, pulmonary inflammation, having the connection between exposure to DEP and your systemic effects. It was evaluated: heart rate, heart rate variability, blood pressure, bronchoalveolar lavage, complete blood count and coagulation factors, citokines evaluation (IL1beta, 1L6, CINC and TNF-alpha) and SOD, vascular endothelium peribronchial vessels in bronchoalveolar lavage through immunoassay and qualitative and quantitative remodeling of extracellular matrix elements in left ventricle of 60 rats hypertensive: SHR (Spontaneosly Hypertensive Rtas) and 60 normotensive WKY (Wistar Kyoto). This animals were divided in 2 groups: exposed to filtred air and exposed to diesel and to 3 times exposures groups: 15, 30 and 45 days. Results: The DE exposure caused decreased in HRV: SDNN: (p=0,017), RMSSD (p=0,045) in SHR in all times of exposure, increased in the values of coagulation factors in SHR exposed to DE after 30 (p=0,001) and 45 days (p=0,000), an aggregation of platelets after 30 (p=0,000) and 45 days (p=0,004), and left ventricular hypertrophy after 45 days (p=0,000) in SHR exposed to DE. We noticed an increase in colagenous fibers after 45 days (p= 0,000) in SHR rats exposed to DE and increased volume of cardiomyocytes after 15 (p= 0,000), 30 (p= 0,000) and 45 days (p=0,023). A increased in citokines production IL1beta after 30 (p=0,002) and 45 days (p=0,000) e TNF-alpha after 30 (p=0,012) and 45 days (p=0,003) and CINC after 45 days (p= 0,021) in SHR exposed to DE. Comparing the lineages, the SHR exposed to DE presented increased in values of IL1beta after 45 days (p=0,043). The SOD values increased in SHR after 30 days (p= 0,016) of exposure to DE. In SHR exposed to DE presented increased after de 30 (p= 0,008) and 45 days (p= 0,002), in values of macrophages. Conclutions: According to these findings, we noticed that exposure to diesel can promote pulmonary and systemic inflammation, imbalance the autonomic nervous system and remodeling the myocardium. These factors may promote or worsen hypertension in susceptible individuals exposed to urban pollution

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