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O paciente renal crônico e a escolha do método dialítico: uma análise da influência de ansiedade, estresse e depressão / Chronic kidney disease patient and the dialysis modality choice: an analysis of the influence of anxiety, stress and depressionCícero Itálo Leite Bezerra 02 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A necessidade de diálise e a mudança iminente no estilo e qualidade de vida são grandes responsabilidades depositadas nos pacientes com doença renal crônica (DRC) em processo de escolha do método dialítico. Alguns dos temas mais frequentemente implicados na escolha de um ou outro método dialítico são depressão, ansiedade e estresse. Nos pacientes renais crônicos pré-dialíticos ainda não foi evidenciado se a ansiedade está associada a desfechos clínicos, tais como início da diálise, hospitalizações ou morte. Tem-se sugerido que a depressão afeta os desfechos clínicos em pacientes com DRC pré-dialítica, podendo impactar no estado nutricional e na redução da observância da diálise prescrita. O estresse é um fator muito comum em indivíduos com uma doença de longa duração, incluindo aqueles com DRC. Altos níveis de estresse podem ter um impacto nos resultados psicológicos e clínicos, além de contribuir para os comportamentos de saúde, como as preferências pelo método dialítico. MÉTODOS: Este é um estudo observacional prospectivo no qual 67 pacientes foram abordados em dois momentos: durante primeira consulta no Ambulatório Multidisciplinar de Orientações do serviço de Nefrologia HC-FMUSP e, depois, no período entre 1 e 3 meses após o início da diálise. Foram utilizados os instrumentos Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), Escala de Estresse Percebido (PSS) e Questionário de fatores pessoais que interferem na escolha do método dialítico, instrumento elaborado pelo autor. Características demográficas e clínicas também foram avaliadas. RESULTADOS: A média de idade foi de 59±15 anos, em sua maioria homens (53,7%), brancos (59,7%) e casados (57,8%). As principais comorbidades foram HAS (83,6%) e DM (42,6%). As principais causas de DRC foram nefroesclerose (26,9%) e nefropatia diabética (22,4%). A média de eGFR por CKD-EPI foi 16±7. As medianas de escores de ansiedade, depressão e estresse foram, respectivamente, de 6 (4/10), 9 (5/12) e 30 (21/35). A partir dos valores de corte estabelecidos, 34,3% dos indivíduos foram considerados \"com ansiedade\" e 52,2% \"com depressão\". A comparação de escores de ansiedade revela não haver diferença entre homens e mulheres (p= 0,136), havendo, porém, tendência de maiores escores de depressão entre mulheres (p= 0,074) e de estresse entre homens (p= 0,081). Não foram observadas diferenças nos escores de ansiedade (p= 0,556), depressão (p= 0,467) e estresse (p= 0,971) entre grupos DP e HD. Houve correlação positiva entre ansiedade e depressão (r2= 0,574, p < 0,0001), ansiedade e estresse (r2= 0,555, p < 0,0001) e depressão e estresse (r2= 0,521, p < 0,0001). Após início da terapia dialítica, foram observadas reduções significativas nos escores de ansiedade (p < 0,0001), depressão (p < 0,0001) e estresse (p < 0,0001). Os motivos relacionados à família são os que mais influenciaram na escolha do método (32,8%, p= 0,165). A incompatibilidade com a rotina pessoal/de trabalho foi o principal motivo para não escolha do outro método dialítico (26,9%). CONCLUSÕES: Embora o processo de tomada de decisões na escolha do método dialítico esteja associado a altos escores de ansiedade, depressão e estresse, tais sintomas são atenuados de forma significativa após o início da terapia dialítica. Escores de ansiedade, depressão e estresse não foram determinantes na escolha do método dialítico / BACKGROUND: The need for dialysis and the imminent change in style and quality of life are great responsibilities deposited in patients with chronic kidney disease (CKD) in the process of choosing the dialysis modality. Some of the issues most often involved in choosing one or another dialytic method are depression, anxiety, and stress. In pre-dialysis CKD patients, it has not yet been shown whether anxiety is associated with clinical outcomes such as initiation of dialysis, hospitalization, or death. It has been suggested that depression affects clinical outcomes in patients with predialytic CKD, which may impact nutritional status and reduce adherence to prescribed dialysis. Stress is a very common factor in individuals with a long-term illness, including those with CKD. High levels of stress can have an impact on psychological and clinical outcomes, as well as contribute to health behaviors such as dialysis preferences. METHODS: This is a prospective observational study in which 67 patients were approached in two moments: during the first visit at the Dialysis Education Program of the HC-FMUSP Nephrology Service and then in the period between 1 and 3 months after the initiation of the dialysis. We used the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Perceived Stress Scale (PSS) and Survey on personal factors that affects the choice of the dialysis method, an instrument developed by the author. Demographic and clinical characteristics were also evaluated. RESULTS: The mean age was 59 ± 15 years, mostly men (53.7%), caucasian (59.7%) and married (57.8%). The main comorbidities were hypertension (83.6%) and DM (42.6%). The main causes of CKD were nephrosclerosis (26.9%) and diabetic nephropathy (22.4%). The mean eGFR by CKD-EPI was 16 ± 7. Median anxiety, depression and stress scores were, respectively, 6 (4/10), 9 (5/12) and 30 (21/35). According to the established cutoff values, 34.3% of the individuals were considered \"with anxiety\" and 52.2% \"with depression\". The comparison of anxiety scores revealed no difference between men and women (p= 0.136), but there was a tendency for higher depression scores among women (p= 0.074) and stress among men (p= 0.081). There were no differences in anxiety scores (p= 0.556), depression (p= 0.467) and stress (p = 0.971) between DP and HD groups. There was a positive correlation between anxiety and depression (r2 = 0.574, p < 0.0001), anxiety and stress (r2 = 0.555, p < 0.0001) and depression and stress (r2 = 0.521, p < 0.0001). After initiation of dialysis therapy, significant reductions in anxiety scores (p < 0.0001), depression (p < 0.0001) and stress (p < 0.0001) were observed. The reasons related to the family were the ones that influenced the choice of the method (32.8%, p= 0.165). The incompatibility with the personal / work routine was the main reason for not choosing the other dialytic method (26.9%). CONCLUSION: Although the decision-making process in the dialysis modality choice is associated with high anxiety, depression and stress scores, such symptoms are significantly attenuated after the initiation of dialysis therapy. Anxiety, depression, and stress scores were not determinant in the choice of dialysis method
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Comparação da avaliação da volemia de pacientes hemodialíticos através de ultrassom de veia cava inferior por ecocardiografista e nefrologistaPazeli Júnior, José Muniz 29 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Doença Renal Crônica (DRC) é um problema de saúde pública mundial e o número de pacientes inscritos em programas de terapia de substituição de função renal vem crescendo progressivamente. A morbimortalidade dos pacientes com DRC é impressionante e se deve principalmente a doença cardiovascular. A remoção inadequada de líquidos durante a hemodiálise é um dos principais fatores responsáveis por esta evolução desfavorável. A hipervolemia crônica leva a hipertensão, hipertrofia ventricular esquerda, congestão pulmonar e aumenta as taxas de hospitalização e mortalidade. A hipovolemia, por outro lado, se associa com náuseas, vômitos, diminuição da qualidade de vida, perda da função renal residual, trombose do acesso venoso e redução da adequação da diálise, devido às frequentes interrupções das sessões de diálise. O peso seco, definido como o menor peso atingido pelo paciente no final das sessões, quando a maior parte do excesso de líquido acumulado tenha sido removido, ainda é avaliado clinicamente, mas tem fraca correlação com a verdadeira volemia. Apesar de não podermos contar com método que seja “padrão-ouro”, devido às limitações na acurácia e aplicabilidade, várias exames complementares tem sido estudados e validados para a determinação mais precisa da volemia em pacientes dialíticos, incluindo a avaliação ultrassonográfica da veia cava inferior (VCI). O alto custo dos ecocardiógrafos e a necessidade de um ecocardiografista para operá-los têm impedido a disseminação da ultrassonografia para avaliar a VCI e, consequentemente, a volemia. Nós hipotetizamos que a classificação volêmica baseada na determinação do diâmetro expiratório da VCI indexado pela superfície corpórea (DVCIi) e o índice de colabamento inspiratório da VCI (ICVCI) realizada por médico nefrologista, sem especialização em ultrassonografia, é similar àquela obtida no mesmo exame
realizado por médico especialista em ecocardiografia utilizando um ecocardiógrafo padrão (ECO) ou um equipamento de ultrassom convencional (US). Neste estudo transversal, um ecocardiografista experiente e um nefrologista sem especialização formal em ultrassonografia avaliaram consecutivamente o DVCIi e o ICVCI de 52 pacientes, durante as sessões de hemodiálise. No protocolo I, o nefrologista usou o US e o cardiologista usou o ECO; no protocolo II os aparelhos foram invertidos entre os pesquisadores. Em ambos os protocolos, os coeficientes de Pearson e kappa foram utilizados para avaliar a correlação entre as variáveis contínuas e categóricas, respectivamente. A concordância entre os examinadores foi avaliada pelo Bland-Altman. Obtivemos imagens de boa qualidade da VCI em 96% dos pacientes. As avaliações do DVCIi apresentaram forte correlação em ambos os protocolos (r= 0,88 e 0,84, nos protocolos I e II, respectivamente). A correlação entre as classificações volêmicas foi excelente no protocolo I (kappa = 0,82 e 0,93 pelo DVCIi e ICVCI, respectivamente) e substancial no protocolo II (kappa = 0,77 e 0,75 pelo DVCIi e ICVCI, respectivamente). A concordância entre os examinadores pelo gráfico de Bland-Altman das avaliações de DVCIi foi também muito boa em ambos os protocolos. Nefrologistas sem especialização formal em ultrassonografia usando um US podem avaliar a volemia de pacientes dialíticos através da ultrassonografia de VCI. O mesmo equipamento que já equipa as clínicas de diálise e é utilizado para diversas outras finalidades, como biópsia renal guiada, acesso venoso guiado, avaliação do trato urinário, mapeamento vascular e estudo das fístulas e enxertos, pode ser utilizado para determinação do peso seco. Esperamos assim, reduzir custos e melhorar a qualidade do atendimento dos pacientes dialíticos, através da disseminação da avaliação ultrassonográfica da VCI. / Chronic kidney disease has emerged as a public health problem of substantial proportions, and the number of patients who require renal replacement therapy has been growing over the years. The mortality rate of patients with ESRD remains amazing, and a large part of this mortality is due to cardiovascular disease. The inadequate fluid removal during hemodialysis is a major factor responsible for this unfavorable development. The hypervolemia leads to chronic hypertension, left ventricular hypertrophy, pulmonary congestion and increased rates of hospitalization and mortality. The hypovolemia, moreover, is associated with nausea, vomiting, diminished quality of life, loss of residual renal function, access thrombosis and reduction of dialysis adequacy, due to frequent interruptions of dialysis sessions. Clinically estimated dry weight, defined as the lowest post-dialysis weight at which most excess body fluid will have been removed, is widely used but is poorly predictive of volemic status. Despite the lack of gold standards, related to limitations in accuracy and feasibility, fluid volume has been assessed by using various tools, including ultrasonographic evaluation of the inferior vena cava (IVC). We sought to determine whether a nephrologist with limited ultrasound training can accurately assess the IVC in patients undergoing haemodialysis compared with a cardiologist by using a regular ultrasound system (RUS) or a full cardiovascular ultrasound system (CVUS). In a cross-sectional study, an experienced cardiologist and a nephrologist without formal ultrasound training consecutively measured the indexed IVC expiratory diameter (VCDi) and IVC collapsibility index (IVCCI) of 52 patients during haemodialysis sessions. In protocol I, the nephrologist used an RUS and the cardiologist used a CVUS; in protocol II, the machines were interchanged. In both protocols, Pearson and kappa correlation coefficients were used to evaluate the
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interobserver correlation of continuous and categorical data, respectively. The interexaminer agreement was determined by the Bland–Altman method. High-quality IVC images were obtained in 96% of the patients. The VCDi measurements showed strong correlation in both protocols (r = 0.88 and 0.84 in protocols I and II, respectively). The volaemic classifications were excellent in protocol I (kappa = 0.82 and 0.93 by the VCDi and IVCCI, respectively) and substantial in protocol II (kappa = 0.77 and 0.75 by the VCDi and IVCCI, respectively). The interexaminer agreement on the VCDi measurements was also very good in both protocols. Ultrasound evaluation of the IVC can be performed by nephrologists without formal training using an RUS to assess volaemic status in patients undergoing haemodialysis. The same equipment that is already being used in dialysis clinics for several other purposes, such as guided renal biopsy, guided venous access, evaluation of the urinary tract, vascular mapping and study of fistulas and grafts can be used to determine the dry weight. We hope reduce costs and improve the quality of care for dialysis patients, through the spread of ultrasound evaluation of the IVC.
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Efeitos do treinamento aeróbico durante as sessões de hemodiálise em parâmetros cardiovasculares na tolerância ao exercício em pacientes com doença renal crônicaReboredo, Maycon de Moura 10 November 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-11-10 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A diminuição da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) nos pacientes com doença renal crônica (DRC) sob tratamento hemodialítico representa um fator de risco independente para a mortalidade cardíaca, especialmente a morte súbita. Estes pacientes também apresentam anormalidades hemodinâmicas e musculares que podem reduzir a tolerância ao exercício e lentificar a cinética do consumo de oxigênio ( O2). Objetivos: Avaliar o efeito do exercício aeróbico, realizado durante as sessões de hemodiálise, na VFC, na função ventricular esquerda, na tolerância máxima ao exercício e na cinética do O2 em pacientes com DRC. Métodos: Foram avaliados 24 pacientes randomizados em dois grupos: exercício (n=12, 50,7 ± 10,7 anos, 5 homens) e controle (n=12, 42,2 ± 13 anos, 5 homens). Os pacientes do grupo exercício foram submetidos a três sessões semanais de exercício aeróbico, realizado nas duas horas iniciais da hemodiálise, durante 12 semanas. No período basal e após 12 semanas de estudo, todos os pacientes foram submetidos aos exames de Holter e de ecocardiograma, a um teste de exercício cardiorrespiratório máximo e dois com carga constante utilizando protocolos de exercício moderado e intenso. Para comparação dos valores basais e finais em cada grupo foram realizados o teste t de Student pareado ou o teste de Wilcoxon. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste t de Student não pareado ou o teste de Mann-Whitney (p <0,05). Resultados: Após 12 semanas de exercício aeróbico, não foi observada diferença significante na fração de ejeção e nos parâmetros da VFC nos domínios do tempo e da frequência. Por outro lado, o O2pico (25,8 ± 5,5 ml/Kg/min-1 vs. 29 ± 7 ml/Kg/min-1) e o TLIM [232 (59s) vs. 445 (451s)] aumentaram significativamente nos pacientes do grupo exercício. As repostas da cinética do O2 foram mais rápidas na transição on nos protocolos de exercício moderado (τ diminui de 62,5 ± 19,6s para 45 ± 12,6s, p <0,05) e intenso (τ diminui de 52,9 ± 17,4s para 40,4 ± 13,8s, p <0,05) após o período de treinamento. Respostas semelhantes foram observadas na transição off em ambos os protocolos. Conclusões: O exercício aeróbico realizado durante as sessões de hemodiálise proporcionou aumento da tolerância máxima ao exercício e resposta mais rápida da cinética do O2, apesar de não modificar a VFC e não promover melhora na função ventricular esquerda em pacientes renais crônicos / Introduction: Decreased heart rate variability (HRV) in patients with end stage renal disease (ESRD) undergoing hemodialysis is predictive of cardiac death, especially due to sudden death. These patients have several hemodynamic and peripheral muscle abnormalities which could decrease exercise tolerance and slow the kinetics of oxygen uptake ( O2). Objectives: To evaluate the effects of aerobic training performed during hemodialysis on HRV, left ventricular function, maximal aerobic capacity and O2 kinetics in ESRD patients. Methods: Twenty four patients were randomized into two groups: exercise (n=12, 50.7 ± 10.7 years, 5 men) and control (n=12, 42.2 ± 13 years, 5 men). Patients assigned to the exercise group were submitted to exercise training during hemodialysis, three times weekly, for 12 weeks. At the baseline and after 12 weeks of study, all the participants were submitted to a 24 hours Holter monitoring, an echocardiography, an incremental and two constant work exercises tests (moderate and heavy intensity). Paired Student's t-test or Wilcoxon test were used to assess the change between baseline and the end of the 12 weeks of study. Comparisons between groups were done by unpaired Student's ttest or Mann-Whitney test (p <0.05). Results: After 12 weeks of protocol, no significant differences were observed in ejection fraction and in time and frequency domains measures of HRV. On the other hand, the O2peak (25.8 ± 5.5 ml/Kg/min-1 vs. 29 ± 7 ml/Kg/min-1) and TLIM [232 (59s) vs. 445 (451s)] increased significantly in the exercise group. Training significantly accelerated on-exercise O2 kinetics at both moderate (τ decreased from 62.5 ± 19.6s to 45 ± 12.6s) and heavy (τ decreased from 52.9 ± 17.4s to 40.4 ± 13.8s) exercise intensity domains. Similar beneficial findings of training were observed at the off-exercise O2 kinetics at both exercise intensity domains. Conclusions: Aerobic exercise training performed during hemodialysis sessions increased exercise tolerance and accelerated O2 kinetics, despite no changes in HRV and left ventricular function in ESRD patients.
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Efeitos do treinamento aeróbio durante a hemodiálise em pacientes com doença renal crônicaReboredo, Maycon de Moura 20 July 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-07-20 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A hipertensão arterial e as complicações cardiovasculares são altamente prevalentes na população de renais crônicos em hemodiálise, e se associam às reduções da capacidade funcional e da qualidade de vida e ao sedentarismo. Alguns autores têm demonstrado os benefícios de programas de exercícios para estes pacientes. Objetivos: Avaliar o efeito do exercício aeróbio realizado durante as sessões de hemodiálise na capacidade funcional, no controle pressórico e na qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica. Pacientes e métodos: Foram estudados 14 pacientes (10 mulheres e 4 homens), com média de idade de 47,57 ± 12,79 anos, portadores de doença renal crônica sob tratamento hemodialítico por 93,71 ± 43,9 meses. Os pacientes foram avaliados ao início do estudo, após três meses de alongamentos (fase I) e ao final de três meses de treinamento aeróbio (fase II). O treinamento aeróbio foi supervisionado e realizado nas duas horas iniciais da hemodiálise, sendo constituído de aquecimento (15 minutos), condicionamento (30 minutos) e resfriamento (15 minutos). Para análise da capacidade funcional, das médias pressóricas e da qualidade de vida, os pacientes foram submetidos respectivamente ao teste de caminhada de seis minutos, a monitorização ambulatorial da pressão arterial por 24 horas e ao questionário de qualidade de vida SF-36. Para análise estatística foram utilizados o teste t e o teste de Wilcoxon (p <0,05). Resultados: Ao final do período de alongamentos, observamos ligeiro incremento na distância percorrida no teste de caminhada de 504,57 ± 99,09m para 508,71 ± 91,87m, redução da pressão arterial sistólica de 155,36 ± 22,12mmHg para 150,57 ± 18,43mmHg, redução da pressão arterial diastólica de 96,36 ± 12,73mmHg para 94,64 ± 10,5mmHg e aumento em sete das oito dimensões do SF-36. Após três meses de treinamento aeróbio, observamos aumento na distância percorrida no teste de caminhada de 508,71 ± 91,87m para 554,93 ± 105,83m (p <0,05), redução da pressão arterial sistólica de 150,57 ± 18,43mmHg para 143,5 ± 14,7mmHg (p <0,05) e redução da pressão arterial diastólica de 94,64 ± 10,5mmHg para 91,43 ± 9,65mmHg (p <0,05). Do mesmo modo, ao final do período de exercícios, observamos aumento estatisticamente significante das dimensões capacidade funcional, aspectos sociais e saúde mental do SF-36. Conclusão: A realização de exercício aeróbio, durante as sessões de hemodiálise, proporcionou aumento na capacidade funcional, redução dos níveis pressóricos e melhora na qualidade de vida de renais crônicos. / Introduction: Hypertension and cardiovascular complications are highly prevalent in hemodialysis patients, and are associated with the reduction of functional capacity and quality of life and sedentarism. Some authors have demonstrated the benefits of exercise training for hemodialysis patients. Objective: Evaluate the effect of aerobic exercise training during hemodialysis on functional capacity, blood pressure control and quality of life in end-stage renal disease patients. Patients and methods: Fourteen patients (10 women and 4 men), with a mean age of 47.57 ± 12.79 years, receiving hemodialysis therapy for 93.71 ± 43.9 months were evaluated. The patients were evaluated at the beginning of the study, after three months of stretching exercises (phase I) and at the end of three months of aerobic exercise training (phase II). Aerobic exercise training was supervised and performed in the first two hours of hemodialysis, composed of a warm-up (15 minutes), a conditioning (30 minutes) and cool-down (15 minutes). For analysis of the functional capacity, blood pressure and quality of life, the patients underwent respectively sixminute walking test, 24 hour ambulatory blood pressure monitoring and SF-36 quality of life questionnaire. For statistical analysis were used t test and Wilcoxon test (p <0.05). Results: After the stretching period, we observed an increased slightly in the sixminute walking test distance from 504.57 ± 99.09m to 508.71 ± 91.87m, a reduction in systolic blood pressure from 155.36 ± 22.12mmHg to 150.57 ± 18.43mmHg, a reduction in diastolic blood pressure from 96.36 ± 12.73mmHg to 94.64 ± 10.5mmHg and an increased in seven of the eight dimensions of the SF-36 questionnaire. After three months of aerobic exercise training, we observed an increase in the six-minute walking test distance from 508.71 ± 91.87m to 554.93 ± 105.83m (p <0.05), a reduction in systolic blood pressure from 150.57 ± 18.43mmHg to 143.5 ± 14.7mmHg (p <0.05) and reduction in diastolic blood pressure from 94.64 ± 10.5mmHg to 91.43 ± 9.65mmHg (p <0.05). Similarly, at the end of the exercise training period, we observed a significant increase in the physical functioning, social functioning and mental health dimensions of the SF-36. Conclusion: Aerobic exercise training during hemodialysis increased functional capacity, reduced blood pressure levels and improved quality of life in patients with end-stage renal disease.
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Avaliação do nível de atividade física na vida diária de transplantados renais e de pacientes em hemodiáliseCarvalho, Erich Vidal 13 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-13 / Introdução: O sedentarismo é um comportamento comum entre os pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD), e está associado com desfechos clínicos negativos nesta população. Acredita-se que o transplante renal tenha potencial para alterar o estilo de vida destes pacientes tornando-os mais ativos. No entanto, o efeito do transplante sobre a atividade física não está completamente esclarecido. Os estudos sobre o tema na população de transplantados utilizaram questionários como instrumento de avaliação, não sendo identificado nenhum trabalho que aferiu objetivamente, através de acelerômetro, a atividade física nestes indivíduos. Objetivos: Avaliar objetivamente a atividade física na vida diária de pacientes transplantados renais comparando a com a de pacientes em HD e explorar a possível relação de variáveis clínicas com a atividade física. Métodos: Estudo de corte transversal que incluiu indivíduos transplantados renais há pelo menos seis meses (n=23; 48,3 ± 10,3 anos) e pacientes em HD há pelo menos seis meses (n=20; 47,3 ± 12,6 anos). O tempo gasto nas diferentes atividades ou posições (andando, de pé, sentado ou deitado) e o número de passos dados foram mensurados por um acelerômetro multiaxial durante 12 horas diurnas, em dois dias úteis consecutivos nos pacientes transplantados e em quatro dias consecutivos nos pacientes em HD. Resultados: Transplantados renais apresentaram maior tempo ativo por dia (soma dos tempos andando e em pé) que pacientes em HD (311 ± 87 vs. 196 ± 54 min/dia; p = 0,001), com maior tempo andando (106 ± 53 vs. 70 ± 27 min/dia; p = 0,008) e maior tempo em pé (205 ± 55 vs. 126 ± 42 min/dia; p < 0,001). Sessenta e cinco por cento dos transplantados foram classificados como ativos (>7.500 passos/dia) comparados com apenas 20% do grupo HD (p < 0,005). O tempo ativo se correlacionou positivamente com o tempo pós-transplante, com os níveis séricos de cálcio e hemoglobina. Conclusão: Transplantados renais são significativamente mais ativos na vida diária do que pacientes em hemodiálise e a atividade física aumenta com o tempo desde o transplante. / Background: Sedentary lifestyle is a common behavior among hemodialysis (HD) patients, and is associated with negative clinical outcomes in this population. It is believed that renal transplantation has the potential to change the way of life of these patients making them more active. However, the effect of kidney transplant on physical activity has not been thoroughly investigated. There was no study that objectively assessed physical activity in renal transplant patients using accelerometer. Objective: To evaluate the physical activity in daily life in kidney transplant recipients (KTRs) compared to HD patients and explore its relationship with clinical variables. Methods: A cross-sectional study enrolled KTRs transplanted at least six months prior the study (n=23; 48.3 ± 10.3 years) and patients undergoing HD for at least six months (n=20; 47.3 ± 12.6 years). Time spent in different activities (walking, standing, sitting, and lying down), and number of steps taken, measured by a multiaxial accelerometer used for 12 h/day on two consecutive days for KTRs and on four consecutive days for HD patients were evaluated. Results: KTRs engaged in more active time per day (sum of walking and standing time) than HD patients (311 ± 87 vs. 196 ± 54 min/day; p = 0.001), with longer walking (106 ± 53 vs. 70 ± 27 min/day; p = 0.008) and standing time (205 ± 55 vs. 126 ± 42 min/day; p < 0.001). Sixty-five percent of KTRs were classified as active (>7,500 steps/day) compared to only 20% of the HD group (p < 0.005). Active time was positively correlated with time post transplant, calcium, and hemoglobin. Conclusions: KTRs are significantly more active in daily life than HD patients, and physical activity in daily life increases with time since transplantation.
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Efeito de atividades de educação alimentar e nutricional no perfil clínico de pacientes com doença renal crônica em tratamento hemodialíticoAndrade, Bárbara Danelon 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Nas últimas décadas, a transição nutricional e o envelhecimento populacional modificaram o perfil de morbimortalidade mundial, uma vez que houve aumento das doenças crônicas não transmissíveis. Aproximadamente, dois milhões de pacientes estão em tratamento dialítico no mundo e o crescimento anual desta população é de 6 a 7% ao ano. A hemodiálise é um procedimento que requer acompanhamento nutricional, uma vez que há intensas modificações no perfil da dieta a partir do seu início. A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) pode ser utilizada como instrumento do nutricionista, já que auxilia na melhor compreensão das restrições alimentares associadas à doença, além de promover autonomia do indivíduo sobre suas escolhas. Trata-se de um ensaio clínico controlado, não-randomizado, desenvolvido no Centro de Hemodiálise do Hospital Universitário de Juiz de Fora (HU-UFJF). Os indivíduos foram divididos em Grupo Intervenção (GI) e Grupo Controle (GC), de acordo com os dias de frequência na hemodiálise. A partir desta divisão, foram realizadas as atividades de EAN com o GI, ao longo de dois meses, totalizando cinco atividades realizadas no ano de 2014. Os dados dos prontuários foram coletados para ambos os grupos, na Linha de Base (LB), no Pós-Intervenção Imediato (PII), avaliação realizada logo após o término da última intervenção e no Pós-Intervenção Tardio (PIT) , seis meses após a realização da última atividade, as quais correspondem as três avaliações dos pacientes deste estudo. As intervenções compreenderam atividades dinâmicas, visuais e lúdicas, que valorizaram a participação verbal dos pacientes bem como, a resolução de dúvidas relacionadas à alimentação e suas patologias. Observou-se, em relação aos exames bioquímicos, diminuição (p=0,036) do fósforo sérico no GI. Em longo prazo, estatisticamente, as intervenções não contribuíram para a melhora da alimentação dos indivíduos, tanto sob análise quantitativa quanto qualitativa. A partir dos achados neste estudo, constata-se a relevância das atividades de EAN no cuidado com o paciente em hemodiálise, demonstrando sua influência sobre modificações no perfil nutricional dos indivíduos. Ressalta-se ainda, que esse tipo de intervenção deve fazer parte da rotina dos centros de hemodiálise, para que as mudanças possam ser permanentes, resultando no aumento da qualidade de vida dos pacientes. / In the last decades, the nutritional transition and the aging of the population have modified the world morbidity and mortality profile, since there was an increase in chronic non-communicable diseases. Approximately two million patients are in dialysis treatment in the world and the annual growth of this population is of 6 to 7% per year. Hemodialysis is a procedure that requires nutritional monitoring, since there are intense modifications in the diet profile from the beginning. Food and Nutrition Education (EAN) can help in better understanding about the new eating patterns and the autonomy of the individual about their choices. This is a non-randomized, controlled clinical trial developed at the Hemodialysis (HD) Center of the University Hospital of the Federal University of Juiz de Fora (HU-UFJF). The subjects were divided into IG and CG, according to the days of frequency in the HD. Five nutritional interventions were performed on Fridays, for two months, in 2014. Data were collected for both groups in three moments: Baseline (BL), Post-Intervention Immediate (PII) (shortly after the end of the last intervention), and Post-Intervention Late (PIL) (six months after the last intervention). These correspond to the three evaluations of the patients in this study. The interventions realized were dynamic, visual and recreational, that valued the verbal participation of patients, as well as their solution of questions related to food and about their pathologies. On biochemical tests, there was a significant decrease (p = 0.036) of serum phosphorus in the IG. In long-term, statistically, the interventions did not contribute to an improvement of the feeding of these individuals. It is possible to verify the relevance of the interventions of FNE in the care of HD patients, demonstrating its influence on changing the nutritional profile of the individuals. This type of intervention should be part of the routine of the HD centers, so that the changes can be permanent, resulting in an increase of the quality of life of the patients.
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Efeitos do treinamento resistido no nível de atividade física diária, na força muscular e na capacidade funcional em pacientes com doença renal crônica em hemodiáliseValle, Felipe Martins do 22 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-22 / Introdução: O sedentarismo é altamente prevalente e aumenta a taxa de mortalidade por todas as causa em pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD). Em contraste, um estilo de vida mais ativo está associado a ganhos para esses pacientes. Assim, investigamos os efeitos do treinamento resistido intradialítico e supervisionado no nível de atividade física diária (NAFD), na capacidade funcional (CF), na qualidade de vida (QV) e na força muscular (FM) de pacientes com DRC em HD.
Métodos: Vinte e quatro pacientes com DRC (54,2 ± 13,5 anos) em HD (6,0 ± 5,7 anos) foram randomizados para treinamento resistido de moderada intensidade ou controle. O treinamento resistido foi realizado durante as duas primeiras horas das sessões de HD, três vezes por semana, durante três meses. O NAFD foi avaliado por um acelerômetro pelo tempo gasto em diferentes atividades da vida diária (caminhando, em pé, sentado e deitado) e o número de passos. O acelerômetro foi utilizado por sete dias consecutivos (três dias dialíticos e quatro dias de não dialíticos). A CF, a QV e a FM foram avaliadas pelo teste de caminhada de seis minutos (TC6M), questionário SF-36 e pelo teste de contração isométrica voluntária máxima (CIVM), respectivamente. Os valores foram representados em deltas (pós-tratamento menos pré-tratamento).
Resultados: Após três meses de treinamento resistido, não foi encontrada diferença significativa no tempo de caminhada (-1,2 ± 18,3 vs. -9,2 ± 13,1 min/dia), no tempo em pé (-10,2 ± 28,6 vs. ± 20,1 min/dia), no tempo sentado (20,8 ± 58,9 vs. -30,0 ± 53,0 min/dia), no tempo deitado (-9,3 ± 57,9 vs. 34,6 ± 54,0 min/dia) e no número de passos [-147 (1834) vs. -454 (2066)] entre os grupos exercício e controle, respectivamente. A distância percorrida no TC6M aumentou significativamente no grupo de treinamento em relação ao grupo controle (48,8 ± 35,9 vs. 6,9 ± 45,9 m, p=0,04). Não foi encontrada diferença significativa na FM (3,4 ± 7,2 vs. 0,5 ± 7,3 Kgf) entre os grupos treinamento e controle, respectivamente. Três domínios do SF-36 apresentaram aumento significativo no grupo treinamento em relação ao controle, respectivamente [capacidade funcional = 13,7 ± 9,9 vs. -12,5 ± 16,7, p=0,003; limitação por aspectos físicos = 0,0 (0,0) vs. -50,0 (93,7), p=0,03; estado geral da saúde = 6,6 ± 14,1 vs. -10,4 ± 21,4, p=0,01). O treinamento resistido intradialítico foi realizado com segurança por todos os participantes.
Conclusão: O presente estudo demonstrou que o NAFD não foi modificado após três meses de treinamento resistido intradialítico em pacientes com DRC submetidos à HD. No entanto, esse programa de exercícios foi capaz de aumentar a CF e alguns domínios da QV nesses pacientes. / Background: Physical inactivity is highly prevalent and increases all causes of mortality in end-stage renal disease (ESRD) patients on hemodialysis (HD). In contrast, a more active lifestyle is associated with better outcomes in these patients. We therefore investigated the effects of supervised intradialytic resistance training on physical activities in daily life, physical capacity, quality of life and muscle strength in ESRD patients.
Methods: Twenty four ESRD patients (54.2 ± 13.5 years) under HD (6.0 ± 5.7 years) were randomly assigned to either 3-month moderate-intensity resistance training or a control period. Resistance training was performed during the first two hours of HD sessions, three times a week, for three months. Physical activities in daily life was evaluated using an accelerometer regarding the time spent in different activities and positions of daily life (walking, standing, sitting and lying down), and the number of steps taken. The accelerometer was used for seven consecutive days (three dialysis days and four nondialysis days). Physical capacity, quality of life and muscle strength were evaluated by six-minute walking test (6MWT), SF-36 questionnaire and maximum voluntary isometric contraction test, respectively. The values were expressed as delta (post-pre treatment).
Results: After three months of training, we didn’t find significant difference in walking time (-1.2 ± 18.3 vs. -9.2 ± 13.1 min/day), standing time (-10.2 ± 28.6 vs. 3.2 ± 20.1 min/day), sitting time (20.8 ± 58.9 vs. -30.0 ± 53.0 min/day), lying down time (-9.3 ± 57.9 vs. 34.6 ± 54.0 min/day) and number of steps taken [-147 (1834) vs. -454 (2066)] in training and control groups, respectively. The 6MWT distance increased significantly in training group when compared with control group (48.8 ± 35.9 vs. 6.9 ± 45.9 m, p=0.04). No significant difference was found in muscle strength (3.4 ± 7.2 vs. 0.5 ± 7.3 Kgf) in training and control groups, respectively. Three domains of the SF-36 showed significant increase in training group when compared with control group, respectively (physical functioning = 13.7 ± 9.9 vs. -12.5 ± 16.7, p=0.003; role physical = 0.0 (0.0) vs. -50.0 (93.7), p=0.03; general health = 6.6 ± 14.1 vs. -10.4 ± 21.4, p=0.01). Intradialytic resistance training was safely performed by all participants.
Conclusions: The present study showed that daily life activities were not modified after three months of intradialytic resistance training in HD patients. However, the exercise program was able to increase the physical capacity and some domains quality of life in these patients.
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Modelagem computacional de escoamento sanguíneo em fístulas arteriovenosas para o processo de hemodiáliseSilva, Janaína de Andrade 17 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A insuficiência renal crônica é uma doença que atinge 10 % da população mundial, cujo tratamento necessita da realização de procedimento de hemodiálise que é uma filtragem do sangue. Este processo é, em muitos casos, extremamente desgastante para o paciente, pois existe uma constante perda de entradas venosas (fístulas). Geralmente esta perda se dá devido a irregularidades das tensões geradas pelo escoamento sanguíneo nas paredes dos vasos, podendo causar doenças como hiperplasia intimal entre outras. Visando técnicas não invasivas, modelos computacionais que permitam prever o comportamento sanguíneo vêm tendo demanda crescente. Neste trabalho são analisadas, através de modelagem computacional e via métodos de volumes finitos, fístulas arteriovenosas utilizadas em hemodiálise considerando variações no ângulos de anastomose e condições de escoamento nos vasos para alguns modelos reológicos do sangue. Casos com vasos maduros e imaturos, com agulhas e sem agulhas, são estudados. Avaliando-se níveis de tensões cisalhantes e suas oscilações, juntamente com padrões de fluxos secundários, evidencia-se a relação entre os padrões de escoamento e a geometria das fístulas, com perspectiva de minimizar as patologias na aplicação de procedimentos de hemodiálise. / Chronic renal failure is a disease that affects 10% of the world population, that requires hemodialysis procedure which is a blood filtration. This process is extremely stressful in many cases for the patient, because there is a continuous degradation of vessels and fistulae. In general, this degradation is due to the fluctuation of the stress generated by the blood flow on the vessel walls that may lead to diseases such as intimal hyperplasia, among others. In view of non invasive techniques, computational models capable to predict blood flow are becoming more required. In this work, through computational modeling by using finite volume method, arteriovenous fistulae used in hemodialysis are analyzed, considering several anastomotic angles and vessel flow conditions, for various blood rheological models. Mature and non mature vessels, as well as situations with and without needles, are also analyzed. By evaluating shear stress levels and oscillations together with secondary flow patterns, the relation between flow patterns and fistulae geometry is identified, aiming to minimize the pathologies when hemodialysis procedures are applied.
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Influência do treinamento aeróbico, realizado durante as sessões de hemodiálise, sobre a capacidade funcional e a pressão arterial de portadores de doença renal crônicaHenrique, Diane Michela Nery 13 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na população geral, a prática regular de exercícios físicos se associa à melhora da capacidade funcional e à redução de eventos cardiovasculares. Por outro lado, em portadores de doença renal crônica, uma população que apresenta significativo comprometimento da capacidade funcional, alta prevalência de hipertensão arterial e elevadas taxas de mortalidade cardiovascular, poucos são os estudos que avaliam o efeito da atividade física na capacidade funcional e no controle da hipertensão arterial. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do treinamento aeróbico, realizado durante as sessões de hemodiálise, sobre a capacidade funcional e sobre a pressão arterial de pacientes renais crônicos. Foram avaliados 14 indivíduos portadores de doença renal crônica sob tratamento hemodialítico, antes e depois de 12 semanas de treinamento aeróbico realizado em cicloergômetro de membros inferiores, durante as sessões de hemodiálise. Constatou-se que dentre os pacientes, quatro eram homens e 10 eram mulheres, com média de idade de 47,6 ± 12,79 anos, cinco eram brancos e nove eram negros e que o tempo de hemodiálise variou de 93,7 ± 43,90 meses. Os pacientes foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial de 24 horas, ao teste de caminhada de 6 minutos e ao teste cardiopulmonar de exercício tanto antes como depois do período de treinamento (p < 0,05). Após o período de treinamento aeróbico, observou-se aumento da distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos de 509 ± 91,9 m para 555 ± 105,8 m (p < 0,001), além de redução da pressão arterial sistólica de 151 ± 18,4 mm Hg para 143 ± 14,7 mm Hg (p = 0,08), pressão arterial diastólica de 94 ± 10,5 mm Hg para 91 ± 9,6 mm Hg (p = 0,05), pressão arterial média de 114 ± 13,0 mm Hg para 109 ± 11,4 mm Hg (p = 0,07), pressão arterial sistólica no sono de 150 ± 23,9 mm Hg para 140 ± 19,3 mm Hg (p = 0,02), pressão arterial diastólica no sono de 93 ± 15,3 mm Hg para 88 ± 14,3 mm Hg (p = 0,01), pressão arterial média no sono de 112 ± 18,0 mm Hg para 106 ± 16,1 mm Hg (p = 0,04). O valor de pico de consumo de oxigênio no primeiro e segundo limiar ventilatório aumentou de 20,6 ± 6,92 mUkg.m-1 para 21,2 ± 10,13 milkg.m-1 (p = 0,45) no pré e pós-treinamento aeróbico. Nas variáveis laboratoriais a hemoglobina aumentou de 10,8 ± 1,20 g/dL para 11,6 ± 11,6 g/dL (p = 0,04), o hematócrito aumentou de 32,8 ± 3,57% para 35,2 ± 2,76 (p = 0,03) e os triglicérides aumentou de 96,6 ± 35,17 mg/dL para 127,0 ± 54,56 (p = 0,04) no pré e pós-treinamento aeróbico. Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que o treinamento aeróbico realizado durante as sessões de hemodiálise contribuiu para a melhora da capacidade funcional e para o melhor controle da hipertensão arterial de pacientes portadores de doença renal crônica. / In general population, physical fitness has been shown to improve functional capacity and to reduce cardiovascular events. On the other hand, in patients with chronic kidney disease, which have significant reduction of functional capacity, high prevalence of hypertension and high rates of cardiovascular mortality, there are only a few studies evaluating the effects of exercise training on functional capacity and on blood pressure control. Therefore, the objective this study was to evaluate the effect of aerobic training performed during hemodialysis sessions on functional capacity and hypertension control of patients with chronic kidney disease. Fourteen patients with chronic kidney disease on hemodialysis treatment were evaluated before and after 12 weeks of aerobic training cycle held in the lower limbs during the hemodialysis sessions. Patients underwent 24 hours ambulatory blood pressure monitoring, six-minute walking test and exercise cardiopulmonary test before and after the period of 12 weeks of training (p < 0,05). It was found that among the patients, four males and 10 females, mean age 47,6 ± 12,79 years, five were white and nine were black and the time of hemodialysis ranged from 93,7 ± 43,90 months. The patients underwent ambulatory blood pressure monitoring, 24 hours, the test for 6 minutes of walking and exercise cardiopulmonary test both before and after the period of training (p < 0.05). After the period of aerobic training, there is increasing distance in the test of the 6 minute walk 509 m to 555 ± 91.9 ± 105.8 m (p < 0, 001), and reduction of systolic blood pressure of 151 ± 18.4 mm Hg to 143 ± 14,7 mm Hg (p = 0,08), diastolic blood pressure of 94 ± 10,5 mm Hg to 91 ± 9,6 mm Hg (p = 0,05), pressure mean blood of 114 ± 13.0 mm Hg to 109 ± 11.4 mm Hg (p = 0,07), systolic blood pressure in the sleep of 150 ± 23,9 mm Hg to 140 ± 19,3 mm Hg (p = 0,02), diastolic blood pressure in the sleep of 93 ± 15,3 mm Ng to 88 ± 14,3 mm Ng (p = 0,01), mean arterial pressure during sleep was 112 ± 18.0 mm Hg to 106 ± 16.1 mm Hg (p = 0,04). The value of peak oxygen consumption in the first and second ventilatory threshold increased from 20,6 ± 6,92 mL/kg.m-1 to 21,2 ± 10,13 mL/kg.m-1 (p = 0,45) in pre-and post-aerobic training. Laboratory variables in the hemoglobin increased from 10,8 ± 1.20 g/dL to 11,6 ± 11,6 g/dL (p = 0,04), the hematocrit increased from 32,8 ± 3,57% to 35,2 ± 2,76 (p = 0,03) and triglycerides increased from 96,6 ± 35,17 mg/dL to 127,0 ± 54,56 (p = 0,04) in pre-and post-aerobic training. Based on the results we can conclude that aerobic training performed during hemodialysis sessions improved functional capacity and contributed to hypertension control of patients with chronic kidney disease.
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Determinação sequencial de cromo, tálio, cádmio,chumbo, cobre e antimônio em concentrado polieletrolítico para hemodiálise por voltametria de redissolução através de um gradiente de pH / Sequential determination of chromium, thallium, cadmium, lead, copper and antimony in salinec hemodialysis concentrates by stripping voltammetry using electrolyte pH gradientSchneider, Alexandre Batista 05 February 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The sequential voltammetric determination of chromium, thallium, cadmium, lead, copper and antimony, present as contaminants in dialysate concentrates (CPHD), is
presented herein. These concentrates contain a very high chloride concentration (ca. 3.8 mol L-1), which makes difficult the direct analysis, without pretreatment, by many analytical techniques, like atomic absorption spectrometry and chromatography. The experimental conditions were varied in order to improve the peak resolution, selectively and sensitivity. The method is based on the gradual decrease on the pH of the solution present in the voltammetric cell, so that, the sequential determination of the analytes was possible. At pH 6 6.2, Cr determination was carried out with DTPA by catalytic adsorptive stripping voltammetry (CAdSV). Afterwards, the pH was adjusted at 4.8 ± 0.2 to determine thallium by anodic stripping voltammetry (ASV). At this pH, DTPA is non interfering specie for Tl-determination and, additionally, it masks the main interfering species for thallium (lead and cadmium). Cadmium, lead and copper were assayed by ASV after setting the pH to 1.5 ± 0.5. Under these conditions, DTPA releases these three metallic species from the previously built complexes, so that they behave as free species to react on the HMDE-surface. By
setting with HCl the pH to values around zero antimony was assayed by ASV. At this acidity and in presence of high chloride concentrations antimony can be assayed with
high sensitivity. The method was used for analysis of commercial samples of CPHDs and the found concentration varied from < LD until 140 Ug L-1. / A Determinação sequencial de cromo, tálio, cádmio, chumbo e cobre e antimônio em concentrado polieletrolítico para hemodiálise (CPHD) é descrita. Estes concentrados
contêm uma concentração extremamente alta de íons cloreto (cerca de 3,8 mol L-1), o que torna difícil a análise direta por muitas técnicas analíticas. As condições experimentais foram variadas a fim de aumentar a resolução de pico, seletividade e
sensibilidade. O método é baseado no decréscimo gradual do pH da solução presente na célula voltamétrica, o que possibilitou a determinação sequencial dos analitos. Em pH 6 6,2, a determinação de Cr foi realizada com DTPA por
voltametria catalítico-adsortiva de redissolução (CAdSV). Em seguida, o pH foi ajustado para 4,8 ± 0,2 para determinar Tl por voltametria de redissolução anódica (ASV). Neste pH, DTPA não é uma espécie interferente na determinação de Tl e,
adicionalmente, ele mascara as principais espécies interferentes para tálio (chumbo e cádmio). Cádmio, chumbo e cobre foram determinados por ASV após ajuste do pH
a 1,5 ± 0,5. Sob estas condições, estas três espécies são liberadas em solução a partir dos complexos com DTPA previamente formados, de modo que elas se comportam como espécies livres para reagir na superfície do HMDE. Diminuindo-se o pH da solução para < 0 com HCl, foi determinado antimônio por ASV. Nesta acidez e na presença de uma alta concentração de cloretos, Sb pode ser medido com uma
alta sensibilidade. O método foi utilizado para a análise de amostras de CPHD comerciais e as concentrações encontradas dos analitos variaram de < LD até
140 Ug L-1.
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