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Prevalência e características da infecção crônica pelo vírus da hepatite C nos portadores de doença renal crônica em tratamento conservador / Prevalence and characteristics of chronic hepatitis C virus infection in predialysis patientsLemos, Lara Vianna de Barros [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Introdução: Os fatores associados à infecção crônica pelo vírus da hepatite C (HCV), assim como as características laboratoriais e histológicas dessa infecção entre portadores de doença renal crônica (DRC) em tratamento conservador são pouco conhecidos. Além disso, não se sabe se as características dessa infecção observadas nos portadores de DRC em hemodiálise (HD) podem ser extrapoladas para esse grupo. Objetivo: avaliar a prevalência, as características clínico-epidemiológicas, laboratoriais e histológicas da infecção crônica pelo HCV em portadores de DRC em tratamento conservador e comparar com as características observadas em portadores de DRC em HD. Casuística e Métodos: para determinação da prevalência dessa infecção, foi realizada pesquisa de anti-HCV nos portadores de DRC em tratamento conservador acompanhados no período de junho/ 2004 a maio/2005. A seguir, os portadores de infecção ativa pelo HCV foram avaliados quanto às características bioquímicas e virológicas, e foram comparados com um grupo controle de portadores de DRC em tratamento conservador sem infecção viral (1:3) quanto aos fatores de risco e níveis de ALT. Para análise comparativa das características laboratoriais e histológicas dessa infecção entre portadores de DRC em tratamento conservador e aqueles em HD, os portadores de DRC em tratamento conservador foram comparados com pacientes em HD, numa relação 1:3, ambos com infecção ativa pelo HCV. Foi calculada a taxa de progressão de fibrose (TPF) através do quociente entre o escore de fibrose e o tempo de infecção. Resultados: foram incluídos 1041 pacientes, 61% do sexo masculino, média de idade de 61±15 e média do clearance de creatinina de ± 36 ± 18 mL/min. O antiHCV foi positivo em 41 pacientes (3,9%). Destes, 39 (95%) apresentaram viremia. Quando comparados ao grupo controle de portadores de DRC em tratamento conservador sem infecção viral, os portadores de infecção crônica pelo HCV apresentaram mais freqüentemente história de hemotransfusão antes de 1992 (66,7% vs 10,3%; P< 0,001). A sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo e acurácia da ALT em detectar infecção pelo HCV foram de 69%, 100%, 100%, 91% e 92%, respectivamente. O genótipo do HCV mais prevalente foi 1b. Na análise comparativa com o grupo em HD, observou-se que os portadores de DRC em tratamento conservador apresentavam idade mais avançada (57±10 vs. 45±12; P<0.001) e uma maior proporção de pacientes apresentava níveis elevados de ALT (71.8% vs. 41.0%; P=0.001) e AST (64.1% vs. 26.5%; P<0.001). Na avaliação histológica, os portadores de DRC em tratamento conservador apresentavam atividade necro-inflamatória periportal mais intensa (66.7% vs. 47%; P=0.033) e estadiamento mais avançado (71.8% vs. 16.2%; P=0.001). Nos pacientes em que o tempo de infecção pôde ser estimado, observou-se que os pacientes na fase pré-dialítica apresentavam tempo de infecção mais prolongado [22 (14-49) anos vs. 6 (1-34) anos; P<0.001). Conclusões: portadores de DRC em tratamento conservador apresentaram elevada prevalência de infecção crônica pelo HCV e esta se relacionou a maior exposição parenteral. Níveis elevados de ALT foram bons marcadores dessa infecção. As cargas virais do HCV foram elevadas e o genótipo viral mais prevalente foi o 1b. Quando comparados aos pacientes em HD, portadores de DRC em tratamento conservador apresentaram aminotransferases mais elevadas e lesão histológica mais avançada. Entretanto como a TPF entre os grupos foi semelhante, essa maior gravidade histológica provavelmente reflete o maior tempo de infecção nesse grupo, não havendo evidências de que a hepatite C apresente evolução mais agressiva em portadores de DRC em tratamento conservador. / Background: The factors associated with hepatitis C virus (HCV) infection in predialysis patients and the characteristics of the infection in this group of patients need to be better investigated. The aim of this study was to evaluate the prevalence and clinical characteristics of chronic HCV infection in predialysis patients. Methods: Anti-HCV antibodies were determined in a large cohort of predialysis patients. Epidemiological and laboratorial characteristics of HCV infection were evaluated in HCV-infected predialysis patients and this group was matched to a control group consisting of predialysis patients without viral infection (1:3) and compared in terms of risk factors and ALT levels. Results: A total of 1041 patients (61% males), with a mean age of 61 ± 15 years and mean creatinine clearance of 36 ± 18 mL/min, were included. Forty-one (3.9%) patients were anti-HCV positive. Thirty-nine (95%) patients presented viremia. Predialysis patients with HCV showed more frequently a history of blood transfusion before 1992 (66.7% vs 10.3%; P<0.001) and major surgeries (53.8% vs 17.1%; P ppppp and higher ALT levels (1.3 vs 0.4 xULN; P<0.001). The sensitivity, specificity, positive and negative predictive value and accuracy of ALT in detecting HCV infection were 69%, 100%, 100%, 91% and 92%, respectively. The most prevalent HCV genotype was 1b (48.7%). Conclusion: The prevalence of chronic HCV infection is high among predialysis patients and is related to increased parenteral exposure. These data suggest the need of HCV routine screening as part of the predialysis care. It should be also stressed that elevated ALT levels seem to be a good marker of this infection. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Soroprevalência de marcadores da infecção pelo HBV e dos títulos de anti-HBs em indivíduos soropositivos para o HIVMartins, Saulo January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:33:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / As infecções pelo HIV e pelo HBV são preocupantes problemas de saúde pública, sendo que, a infecção pelo HBV se constitui no principal problema mundial de saúde pública; estima-se que existam 350 milhões de portadores crônicos do HBV no mundo. No Brasil, a prevalência do HBV em geral é moderada (2% a 7%), com baixa taxa de infecção no Sul, média taxa de infecção no Nordeste e Sudeste e uma alta prevalência na região Amazônica, Espírito Santo e no oeste de Santa Catarina. O Brasil registrou 608.230 casos de AIDS desde 1980, o que representa uma prevalência média de 0.6% da população adulta. No início de 2014 poucos dados estão disponíveis sobre a prevalência dos marcadores de infecção e imunidade para hepatite B em indivíduos soropositivos para o HIV. Objetivos: Estabelecer a prevalência dos marcadores de infecção, de imunidade para o vírus da hepatite B e a cobertura vacinal contra HBV em indivíduos adultos HIV soropositivos confirmados residentes na região metropolitana de Florianópolis. População: Participaram deste estudo, realizado no período de outubro de 2012 a março de 2013, 300 voluntários, comprovadamente soropositivos para o HIV. Dados sócios demográficos como a idade, gênero, etnicidade, escolaridade, renda mensal, tempo do diagnóstico do HIV, tempo de terapia antirretroviral, forma mais provável da infecção pelo HIV e o resultados de carga viral do HIV e contagem de linfócitos T CD4, foram obtidos dos pacientes. Resultados: A prevalência dos marcadores HBsAg, anti-HBc foi de 2,3% e 29,3%, respectivamente. O marcador de imunidade anti-HBs, apresentou prevalência de 56,7% nos pacientes estudados; 43,3% dos pacientes estudados apresentavam título menor que 2,0 mUI/mL, em 9,7% o título estava entre 2,1 e 10,0 mUI/mL e em 47,0% o título era maior que 10,1 mUI/mL. A cobertura vacinal foi de 57,4%. Dos pacientes vacinados, se verificou que 15,3%, 7,7% e 34,3% apresentavam título de anti-HBs < 2,1 mUI/mL, de 2,1 a 10,0 mUI/mL e >10,1 mUI/mL, respectivamente. Conclusões: A prevalência dos marcadores HBsAg e anti-HBc apresentou uma redução expressiva, quando comparados aos resultados verificados em 1999, em estudo feito na mesma região e população alvo. A cobertura vacinal da população estudada, de 57,4% é significante, mas a disponibilidade da vacina pode ser ainda melhor divulgada e intensificada/ampliada pelo Ministério da Saúde.<br> / Abstract : Introduction: HIV infection and HBV are two troubling public health problems, and that HBV infection is the main global public health problem, it is estimated that there are 350 million chronic carriers of HBV. In Brazil, the prevalence of HBV is generally moderate (2 % to 7 %), with low infection rate in the South, the average rate of infection in the Northeast and Southeast and a high prevalence in the Amazon, the Espírito Santo and the western region of Santa Catarina. There are in Brazil registered 608,230 cases of AIDS since 1980, representing an average prevalence of 0.6 % of the adult population. There are currently few data are available on the prevalence of markers of infection and immunity to hepatitis B in HIV-seropositive individuals. Objectives: To determine the prevalence of markers of infection, immunity to hepatitis B virus and HBV vaccination coverage in adults confirmed HIV seropositive residents in the metropolitan region of Florianópolis. Population: The study, was conducted from October 2012 to March 2013, 300 volunteers, proven HIV seropositive. Demographic social data such as age, gender, ethnicity, education, income, time of HIV diagnosis, duration of antiretroviral therapy, most likely form of HIV infection and the results of HIV viral load and CD4 counts were obtained from patients. Results: The prevalence of HBsAg, anti-HBc was 2.3% and 29.3%, respectively. The marker of immunity anti-HBs, showed a prevalence of 56.7% in the patients studied, 43.3% of patients had a lower title than 2.0mIU/mL, in 9.7% the title was between 2.1 and 10.0mIU/mL and 47.0% greater than the title was 10.1mIU/mL. Vaccination coverage was 57.4%. Of the vaccinated patients, it was found that 15.3%, 7.7% and 34.3% had a titer of anti-HBs < 2.1mIU/mL, 2.1 to 10.0mIU/ml and > 10.1mIU/mL, respectively. Conclusions: The prevalence of HBsAg and anti-HBc showed a significant reduction when compared to those recorded in 1999, in a study done in the same area and target population results. The vaccination coverage of the population studied, 57.4% is significant, but the availability of the vaccine may be even better publicized and intensified / amplified by the Brazilian Ministry of.
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Estudo da relação entre hepatite A e condições de balneabilidade em cenários de saneamento precário na região da Baía de Sepetiba - RJ / Study from the relation between Hepatite A and conditions of balneabilidade in precarious settings of sanitation in the region from the Baía de Sepetiba - Rio de JaneiroAzevedo, Marilda Vieira January 2001 (has links)
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Previous issue date: 2001 / O estudo busca correlacionar a influência da precariedade dos serviços de saneamento nas condições de balneabilidade e de saúde dos habitantes das comunidades de Muriqui, Ibicuí e Ilha de Itacuruçá, localizadas junto à Baía de Sepetiba, e, ainda, avaliar a Resolução CONAMA Nº20/86 como balizador das condições de balneabilidade.A pesquisa de campo foi realizada três etapas. Avaliou-se as condições de balneabilidade através de campanhas de coleta de amostras de água das praias, no período de maio a setembro/99. As amostras foram analisadas empregando-se os métodos de Tubos Múltiplos e de Membrana Filtrante. As condições de saúde foram avaliadas através do indicador Hepatite A. Nos meses de novembro e dezembro/99, foi desenvolvido um estudo de prevalência, envolvendo 159 crianças em idade escolar de 6 a 12 anos, e analisada a presença do anti-HAV IgM e IgG, através de teste imunoenzimático. A última etapa, em janeiro/00, constou da aplicação de questionário para avaliar dados sócio-econômicos e hábitos de higiene, alimentares e recreacionais dessas crianças.Segundo o questionário, o abastecimento de água é feito por rede pública municipal e/ou nascente. O lançamento dos esgotos domésticos de mais de 50 por cento dos domicílios ocorre em fossa séptica, sem escoadouro. Os resultados de balneabilidade indicaram, no período, condições impróprias para banho na Praia da Gamboa, na I. de Itacuruçá, e Praia de Muriqui. A Praia de Ibicuí apresentou 58 por cento de condições impróprias no mesmo período. A prevalência do HAV encontrada foi 9,52 por cento na I. de Itacuruçá, 33,33 por cento em Muriqui e 36,36 por cento em Ibicuí.Na análise do questionário, alguns fatores de riso parecem estar associados ao evento Hepatite A, tais como: número de cômodos e pontos de água no domicílio, origem da água de abastecimento, destino do esgoto doméstico, renda familiar e grau de escolaridade da dona de casa.
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Pesquisa de marcadores sorológicos e moleculares do vírus da hepatite B em suínos Sus scrofaVieira, Yasmine Rangel January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / O vírus da hepatite B (HBV) possui genoma DNA circular parcialmente fita-dupla, de cerca de 3,2 Kb e dupla polaridade. Este vírus pertence à família Hepadnaviridae, que pode ser encontrada tanto em mamíferos (Gênero Orthohepadnavirus) quanto em aves (Gênero Avihepadnavirus). Os representantes do gênero Orthohepadnavirusinfectam humanos (HBV), primatas não humanos como chimpanzé, orangotango, gibão (HBV) e macaco-barrigudo (WMHBV), e roedores como marmotas (WHV) eesquilos (GSHV/ASHV). O gênero Avihepadnavirusjá foi descrito circulando em patos (DHBV), gansos(GHBV), garças (HHBV), e cegonhas (STHBV). Estudos atuais propõem que galinhas também sejam hospedeiras do HBV. O HBV apresenta uma estreita faixa de hospedeiros, sendo restrito às espécies naturalmente infectadas ou àquelas intimamente relacionadas. Embora seja hospedeiro-específico, muitos estudos demonstram sua capacidade de cruzar barreiras entre espécies. Recentemente, investigações em um rebanhosuíno na China utilizando kitsde diagnóstico para HBV humano, incluindo ensaio imunoenzimático comercial (ELISA), coloração por imunohistoquímica e microscopia de transmissão eletrônica identificaram uma prova da existência de um novo membro da família Hepadnaviridae endêmico em suínos
O objetivo deste estudo foi investigar marcadores sorológicos e moleculares da circulação do HBV em criações comerciais brasileiras de suínos e javalis. Para esse fim, 376 suínos de rebanhos do estado de Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo foram testados para os marcadores sorológicos para HBV. Análises foram realizadas em amostras de soro usando kits ELISA para anti-HBc, HBsAg e anti-HBs. As amostras sorologicamente reativas e indeterminadas foram selecionadas para amplificaçãodo HBV-DNA (1.100 pb e 429 pb), quantificação da carga viral e sequenciamento. Das 376 amostras de suínos analisadas, 28 (7,45%) foram reativas para anti-HBc, 3 (0,80%) para HBsAg e 6 (1,60%) para anti-HBs. Além desse total, mais 17 (4,52%) foram classificadas como indeterminadas na zona cinza do teste para anti-HBc e 2 (0,53%) para HBsAg. A cargaviral de HBV foi determinada em duas amostras, com valor médio de 4,49 x 103 cópias/mL. O sequenciamento parcial do genoma revelou similaridade de 90,8-96,3% com HBV humano. Os dados sorológicos e moleculares demonstram evidências de infecção por um hepadnavírus em suínos e javalis brasileiros. / Hepatitis B virus (HBV) has a partially double-stra
nded circular DNA genome, of
about 3,2 Kb and dual polarity. This virus belongs
to the
Hepadnaviridae
family, which can
be found in both mammals (
Orthohepadnavirus
genus) and birds (
Avihepadnavirus
genus).
The
Orthohepadnavirus
genus representatives infect humans (HBV), non-hum
an primates
such as chimpanzees, orangutans, gibbons (HBV) and
woolly monkeys (WMHBV), and
rodents such as woodchucks (WHV) and squirrels (GSH
V/ASHV).
Avihepadnavirus
genus
has been reported to infect ducks (DHBV), geese (GH
BV), herons (HHBV), and storks
(STHBV). Recent studies suggest that chickens are a
lso hosts of HBV. HBV displays a
narrow host range, being restricted to limited or c
losely related naturally infected species.
Although host-specific, many studies demonstrated t
he ability of HBV to cross species
barriers. Recently, investigations in a swine herd
in China using human HBV diagnostic kits
including commercial enzyme-linked immunosorbent as
say (ELISA), immunohistochemical
staining and transmission electron microscopy ident
ified an evidence of the existence of a
novel member of the hepadnavirus family endemic in
swine. The aim of this study was to
investigate the serological and molecular markers o
f HBV circulation in Brazilian domestic
swine and wild boars herds. For this purpose, 376 s
wine from herds in Santa Catarina State,
Rio de Janeiro State and São Paulo State were scree
ned for HBV serological markers.
Analyses were performed in serum samples using ELIS
A kits for anti-HBc, HBsAg and anti-
HBs. Reactive and indeterminate swine serum samples
were selected to perform HBV-DNA
amplification (1,100 bp and 429 bp), viral load qua
ntification and sequencing. From 376
swine samples analyzed, 28 (7.45%) were reactive to
anti-HBc, 3 (0.80%) to HBsAg and 6
(1.60%) to anti-HBs. Besides, more 17 (4.52%) swine
samples analyzed were classified in
gray zone of EIA test to anti-HBc and 2 (0.53%) to
HBsAg. HBV viral load was determined
in two samples with mean value of 4.49 x 10
3
copies/mL. Partial genome sequencing showed
similarity with human HBV with 90.8-96.3% of identi
ty. Serological and molecular data
demonstrate evidences of hepadnavirus infection in
Brazilian swine.
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Os genótipos do vírus da hepatite B na África e no Brasilevolução, disseminação e associação com a rota de escravosLago, Bárbara Vieira do January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) representa um grave problema de saúde pública mundial, apesar da existência de uma vacina eficiente. Estima-se que cerca de 350 milhões de indivíduos no mundo estejam cronicamente infectados, dos quais a maior parte se encontra em países em desenvolvimento. A heterogeneidade das sequências dos isolados do HBV permite a sua classificação em oito genótipos, A a H, baseada na divergência do genoma completo de mais de 7,5%. A presente tese é composta principalmente de três manuscritos, sendo um trabalho publicado e dois outros em submissão, além de cinco trabalhos como colaboradora. Esses estudos se propuseram a investigar a evolução dos genótipos do HBV entre África e Brasil e associar a dispersão dos genótipos no Brasil com a rota de escravos. No primeiro trabalho, entitulado \201CAnalysis of Complete Nucleotide Sequences of Angolan Hepatitis B Virus Isolates Reveals the Existence of a Separate Lineage within Genotype E\201D, realizamos a caracterização filogenética viral dos isolados circulantes em Angola e sua associação com os perfis sorológicos e moleculares existentes naquela população. Através dessas análises, identificamos a separação das amostras angolanas como pertencentes a uma nova linhagem, composta por Angola, Namibia e Republica Democratica do Congo, provisoriamente denominada pela nossa equipe, SWL (Southwest African Lineage)
No segundo trabalho, entitulado \201CHBV subgenotype A1: Relationships between Brazilian, African and Asian isolates\201D, fomos em busca das história evolutiva do HBV/A1, e suas suas rotas de dispersão entre África e Brasil durante o período do tráfico negreiro. Surpreendentemente, observamos que todas as amostras brasileiras estão geneticamente relacionadas às amostras da Ásia, ao invés da África. Esse fato sugere quer que o HBV/A1 possa ter sido introduzino no Brasil a partir dos portos de Moçambique, no sudeste africano, ou diretamente atravpés da Índia por navegantes portugueses. Estudos futuros utilizando amostras de Moçambique serão necessários para confirmar essa hipótese. No terceiro trabalho, entitulado \201CComparison of levels of HBV (subgenotype A1) antigens synthesis after transfection of Huh7 cells by HBV cccDNA and 1.28 mer HBV DNA construct\201D, objetivamos comparar os níveis de replicação do HBV entre dois modelos previamente descritos. Uma vez que HBV não é um vírus cultivável, estratégias que possam auxiliar na compreensão dos seus mecanismos biológicos e replicativos são particularmente importantes. Esses estudos visam contribuir para um maior entendimento das características biológicas, variabilidade genética e outras particularidades envolvidas na infecção pelo HBV / Hepatitis B virus (HBV) infection is one of the major global human health problems, despite
the existence of an effective vaccine. It is estimated that around 35
0 million people worldwide
are chronically infected; most of them is in developing countries.
The sequence
heterogeneity of HBV isolates has led to the classification of HBV into eight genotypes, A to
H, based on full
-
length genomic divergence of more than
7.5%
. This thesis is composed
mainly of three manuscripts: One of them is already published and t
wo others are in
submission. Five
other manuscripts are listed as complementary production. These studies
have set out to understand the evolution of HBV geno
types between Africa and Brazil and
associate its dispersion with slave routes. In the first study, entitled " Analysis of Complete
Nucleotide Sequences of Hepatitis B Virus Isolates Angolan Reveals the Existence of a
Separate Linea
ge Within Genotype E" ,
performed the
phylogenetic characterization of viral
isolates circulating in Angola and its association with serological and molecular profiles.
Through these analyzes, we characterized a separated lineage composed
by
Angolan,
Namibia and Democratic Republ
ic of Congo, provisionally named by our team as SWL
(Southwest African Lineage). In the second paper, entitled " Hepatitis B virus subgenotype
A1: Relationships between
Brazilian
,
African and
Asian
isolates " we aimed investigate the
evolutionary history a
nd migration patterns
of HBV/A1 from Africa to Brazil during the slave
trade. Surprisingly, was observed that all Brazilian samples are genetically related to Asian
isolates, rather than the African ones. These finds suggest that Asia was the source of
HBV
/A1 infection in Brazil, probably through Moz
ambique in southeastern Africa, or directly
through
India by Portuguese sailors. Further studies with samples from Mozambique will be
needed to validate this hypothesis.
The third paper, entitled "Comparison of
levels of HBV
(subgenotype A1) antigens synthesis after transfection of Huh7 cells by HBV cccDNA and
HBV DNA construct 1.28 mer", aimed to compare HBV/A1 replication levels between two
previously described
systems. Since the absence
of appropriate cell cul
ture systems
supporting an efficient
in vitro
HBV infection, strategies that can assist in understanding their
biological and replicative mechanisms are particularly important. These studies aim to clarif
y
biological characteristics,
genetic variability
an
d peculiarities
of HBV infection.
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Filogeografia e variabilidade genética do vírus da hepatite B de genótipo D nas AméricasDias, Natália Spitz Toledo January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) representa um grave problema de saúde pública mundial. Dez genótipos (A a J) foram identificados e alguns deles foram ainda classificados em subgenótipos. O genótipo D (HBV/D) tem uma distribuição mundial e possui nove subgenótipos (D1 a D9) descritos. A história evolutiva do HBV/D nas Américas não é bem compreendida e poucas sequências de genoma completo HBV/D estão disponíveis. O objetivo deste estudo é analisar a proporção e a distribuição geográfica dos subgenótipos de D nas Américas, determinar as sequências genômicas completas do HBV/D isolados de diferentes regiões geográficas do Brasil e investigar a origem e a propagação dos subgenótipos de D nas Américas. Para identificar os subgenótipos circulantes nas Américas, foram obtidos do GenBank genomas completos e sequências dos genes pré-S/S e S (n = 609). Foram detectados no continente os subgenótipos HBV/D1-D4 e HBV/D7. O HBV/D1 foi encontrado na Argentina (83%), Brasil (2%), Cuba (3%) e no Canadá (18%), enquanto que HBV/D2 foi detectado na Argentina (4%), Brasil (17%), Canadá (18%), Chile (75%), Cuba (5%) e EUA (90%). O subgenótipo HBV/D3 foi o mais frequente no Brasil (56%) e foi encontrado em todos os países americanos, exceto na Venezuela e Groelândia. O HBV/D4 foi o subgenótipo mais frequente no Canadá (35%), Cuba (76%), Haiti (84%), Martinica (80%) e Venezuela (100%). O subgenótipo HBV/D7 foi observado apenas em Cuba (8%)
Ademais, amostras de soro HBsAg positivas, coletadas de todas as cinco regiões geográficas brasileiras e caracterizadas como HBV/D foram selecionadas para o sequenciamento do genoma completo. Quarenta e cinco sequências de genoma completo foram determinadas (D1, n = 1; D2, n = 11; D3, n = 32; D4, n = 1). Para investigar a origem e a propagação do HBV/D nas Américas, foram criados diferentes arquivos contendo genomas completos dos subgenótipos D1 a D4, incluindo as sequências brasileiras sequenciadas neste trabalho, bem como sequências do GenBank de diferentes origens geográficas e data de coleta conhecida. As análises foram realizadas usando o pacote BEAST v.1.8.2. A análise filogeográfica sugeriu que o HBV/D1 foi introduzido no Brasil por isolados da Síria e, na Argentina por isolados da Turquia. As sequências HBV/D2 brasileiras e argentinas ficaram relacionadas a sequências da Europa Oriental e Rússia, de onde parece ter se originado os isolados circulantes nestes países. O HBV/D2 dos EUA parece ter se originado da Índia. Já o HBV/D3 não apresentou uma origem clara nas Américas, mas provavelmente foi introduzido pelos europeus. A análise do HBV/D4 sugeriu que este subgenótipo foi provavelmente introduzido pelos escravos africanos trazidos para trabalhar nas Américas. Nossos resultados sugerem que os subgenótipos de D tiveram diferentes introduções no continente americano e demonstram a utilidade de ferramentas computacionais desenvolvidas recentemente para investigar a história evolutiva do HBV / Hepatitis B virus (HBV) infection is a major global health problem. Ten genotypes (A to J) have been identified and some of them have been further divided into subgenotypes. Genotype D (HBV/D) has a worldwide distribution and nine subgenotypes (D1 to D9) have so far been described. The evolutionary history of HBV/D in the Americas is not well understood and few HBV/D complete genome sequences are available. The aim of this study is to examine the proportion and geographical distribution of D subgenotypes in the Americas, determine the full-length genomic sequences of HBV/D isolates from different Brazilian regions and investigate the origin and spread of D subgenotypes in the Americas. To identify the circulating subgenotypes, we downloaded American HBV/D complete and partial (pré-S/S or S gene) available in GenBank (n=609). It was detected in the Americas the subgenotypes HBV/D1-D4 and HBV/D7. HBV/D1 was found in Argentina (83%), Brazil (2%), Cuba (3%) and Canada (18%), while HBV/D2 was detected in Argentina (4%), Brazil (17%), Canada (18%), Chile (75%), Cuba (5%) and USA (90%).The subgenotype HBV/D3 was the most prevalent subgenotype in Brazil (56%) and was found in all American countries except Venezuela and Greenland. HBV/D4 was the most prevalent subgenotype in Canada (35%), Cuba (76%), Haiti (84%), Martinique (80%) and Venezuela (100%). HBV/D7 was observed only in Cuba (8%). In addition, HBsAg positive serum samples, collected from all five regions of Brazil and characterized as having HBV/D strains were selected for full genome sequencing. 45 full-length sequences were determined (D1, n=1; D2, n=11; D3, n=32; D4, n=1). To investigate the origin and spread of HBV/D in the Americas, we compiled different data sets of complete genomes for subgenotypes D1 to D4, using the Brazilian sequences as well as GenBank sequences from different geographic origins and known collection date The analyses were carried out by using BEAST v.1.8.2 software package. The phylogeoghaphic analysis suggested that HBV/D1 was introduced in Brazil by Syrian strains and in Argentina by Turkish strains. The Brazilian and Argentinian D2 sequences were closely related to Eastern Europe and Russian isolates, where are the most probable locations to be the source of this subgenotype in these countries. The HBV/D2 from from USA seems to have originated from India. HBV/D3 had no clear introduction in the Americas, but probably was brought by the Europeans. The analysis of HBV/D4 suggested that this subgenotype was probable introduced by African slaves brought to work in the Americas. Our results suggest that D subgenotypes had different introductions in the American continent and demonstrate the usefulness of recently developed computational tools for investigating the evolutionary history of HBV
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Perfil epidemiológico de portadores de hepatite C notificados em hospitais de referência em Fortaleza, Ceará / Epidemiological profile of patients with hepatitis C notified in hospitals in reference Fortaleza, CearáChao, Otto Wen Hae January 2014 (has links)
CHAO, Otto Wen Hae. Perfil epidemiológico de portadores de hepatite C notificados em hospitais de referência em Fortaleza, Ceará. 2014. 85 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-11-18T13:03:28Z
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Previous issue date: 2014 / Hepatitis C is considered a serious public health problem, generating consequences for the health of their patients. The objective of this study is to evaluate the epidemiological profile of patients with hepatitis C reported at referral hospitals in Fortaleza. It is a descriptive, retrospective, cross-sectional study with a quantitative approach. Data collection occurred between January 2008 and December 2012 through the SINAN record, and they are entered and tabulated with Excel 2010. Were then exported and entered into SPSS 16.0 for analysis and interpretation. Demographic and epidemiological variables were described in the study. As to results, it is envisaged that between 2008 and 2012, 464 cases were reported, 68.8% (319) in HSJ and 31.2% (145) in HUWC, the year of 2010 had the highest incidence with 26.6% (123), 2012 with 23.5% (109), 2009 with 19.4% (90), 2011 with 16.4% (76) and 2008 with 14.1% (66). When distributed by gender, males have 62.9% (292), and females 37.1% (172). With regard to the county of residence of the patients reported, 68.5% (318) are from Fortaleza, 17.0% (79) within the state of Ceará, 10.6% (49) correspond to the municipalities within the metropolitan region of Fortaleza (RMF) and 3.9% (18) from other states of Brazil. Distribution relative to age, with an average of 47.94 years old and a median of 48.00 and standard deviation of 12,559, ranging from a minimum of 18 and maximum of 88 years old, have the highest incidence above 50 years of age with 44.0% (204), 41-50 years with 28.9% (130), 31 to 40 years with 18.1% (84), 21 to 30 years with 8.6% (40) and under 20 years of age with 1.2% (6). With respect to the variable probable source of infection, there was a high number (ranging from 53% to 62.3%) of cases ignored. With respect to diagnostic classification, was obtained 98.7% (458) chronic and 1.3% (6) Acute. The most frequently observed genotype was type 1 with 51.3% (238), followed by type 3 with 21.8% (101). Conclusion: Emphasizes the importance of filling the completion of all fields of epidemiological form of investigating cases of viral hepatitis. / A hepatite C é considerada um grave problema de saúde pública, gerando consequências para a saúde dos seus portadores. O objetivo deste estudo é traçar o perfil epidemiológico dos portadores de hepatite C notificados em hospitais de referência em Fortaleza. Trata-se de estudo descritivo, retrospectivo, transversal, de abordagem quantitativa. A coleta dos dados ocorreu entre janeiro de 2008 e dezembro de 2012 através da ficha do SINAN, sendo os mesmos inseridos e tabulados pelo Excel 2010. Em seguida, foram exportados e inseridos no SPSS 16.0 para análise e interpretação. Foram descritas no estudo as variáveis demográficas e epidemiológicas. Quanto aos resultados, vislumbra-se que entre 2008 e 2012 foram notificados 464 casos, sendo 68,8% (319) no HSJ e 31,2% (145) no HUWC, o ano de 2010 foi o de maior incidência, com 26,6% (123), 2012 com 23,5% (109), 2009 com 19,4% (90), 2011 com 16,4% (76) e 2008 com 14,1% (66). Quando distribuído por gênero, temos o masculino com 62,9% (292) e o feminino com 37,1% (172). No que se refere ao município de residência dos pacientes notificados, 68,5% (318) Fortaleza, 17,0% (79) interior do Estado do Ceará, 10,6% (49) correspondem aos municípios que compõem a região metropolitana de Fortaleza (RMF) e 3,9% (18) a outros estados do Brasil. Na distribuição relativa à faixa etária, com média de 47,94 anos, mediana de 48,00 e desvio padrão de 12,559, oscilando entre o mínimo de 18 e o máximo de 88 anos de idade, teve-se a maior incidência acima de 50 anos de idade, sendo 44,0% (204), de 41 a 50 anos, com 28,0% (130), de 31 e 40 anos com 18,1% (84), de 21 a 30 anos com 8,6% (40) e com menos de 20 anos de idade com 1,2% (6). No que diz respeito à variável provável fonte de infecção, observou-se um número elevado (variando de 53% até 62,3%) de casos ignorados. Com relação à classificação diagnóstica, obteve-se 98,7% (458) crônica e 1,3% (6) aguda. O genótipo mais frequentemente observado foi do tipo 1 com 51,3% (238), seguido do tipo 3 com 21,8% (101). Conclusão: Enfatiza-se a importância do preenchimento da completude de todos os campos da ficha epidemiológica de investigação de casos de hepatites virais.
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Perfil linfocitário de indivíduos infectados pelo vírus da hepatite BLopes, Taís Gardênia Santos Lemos 10 December 2012 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2014-08-29T19:51:00Z
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dissertacao_TAIS_GARDENIA_LOPES_definitiva.pdf: 3599269 bytes, checksum: c9545e07fb22597fc9dedde1d8be85cd (MD5) / Resultados: O vírus da hepatite B (HBV) é um vírus envelopado cujo material genético é armazenado sob a forma de DNA de fita dupla, pertencente à família Hepadnaviridae e que apresenta um tropismo primário por células hepáticas. O HBV é transmitido principalmente pelas vias parenteral e sexual e é considerado 50 a 100 vezes mais infeccioso que o HIV. A hepatite B desencadeia uma resposta imune mediada por células, principalmente por células T e células Natural Killer (NK), consideradas principais responsáveis pela lesão hepática. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil linfocitário em sangue periférico de indivíduos no curso da infecção pelo vírus da hepatite B. Material e métodos: Foi realizada a contagem total dos leucócitos (citômetro automatizado – Wiener lab. Counter 19) e a contagem linfocitária por análise imunofenotípica em citometria de fluxo (FACSCalibur – BD, software Cell Quest, utilizando os kit Lymphogram® e Perfect-Count Microspheres®), identificando os valores relativos e absolutos de linfócitos B, linfócitos T totais, linfócitos T auxiliar, linfócitos T citotóxicos e células NK de 50 voluntários com hepatite B crônica e 41 voluntários não infectados. Foram realizadas comparações quanto ao tratamento e à carga viral. Os softwares SPSS versão 18 e GraphPad versão 5 foram utilizados para o cálculo. Resultados: Não foram encontradas diferenças nos leucócitos totais e nos linfócitos B entre as populações estudadas. As populações de linfócitos T e de linfócitos T citotóxicos, independente do tratamento e da carga viral, apresentaram-se menores nos indivíduos com hepatite B, enquanto que os valores das células NK foram maiores nos mesmos indivíduos. Conclusão: O perfil linfocitário dos indivíduos infectados pelo HBV apresentou uma diminuição de linfócitos T e de linfócitos T citotóxicas e um aumento de células NK.
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Níveis de citocinas plasmáticas em indivíduos com hepatite b crônica naive e sob tratamento antiviralCampos, Mauricio de Souza 02 December 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T18:21:40Z
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CAMPOS, Maurício de Souza.pdf: 2732552 bytes, checksum: 0aae28f6faaa3ad7fd787acbca547eea (MD5) / PRONEX e CAPES / Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) compreende um amplo
espectro de quadros clínicos que vai desde a manifestação aguda e autolimitada até
a forma crônica, com possibilidade de desenvolvimento de cirrose hepática e
carcinoma hepatocelular. A proteína 10 induzida por INF-γ (IP-10) é uma quimiocina
CXC que pode ser secretada pelos hepatócitos e endotélio sinusoidal no fígado de
pacientes com hepatite viral. Por ligação ao receptor CXCR3, IP-10 exerce efeito
quimiotático em células NK, células T ativadas e células dendríticas, modulando,
dessa forma, a resposta imunológica. Sabe-se que o IFN-γ estimula a secreção de
IP-10 por células infectadas pelo vírus da hepatite C, mas no contexto da infecção
pelo HBV, essa relação ainda é pouco conhecida. Objetivo: descrever os níveis das
citocinas e quimiocinas séricas em pacientes com hepatite B crônica naive e sob
tratamento antiviral. Material e métodos: foi realizada a dosagem de citocinas
séricas de 24 voluntários com hepatite B crônica em tratamento e 33 voluntários com
hepatite B crônica naive, utilizando o kit de CBA (Citokine Beads Array) da
eBioscience e análise em FACScalibur BD. A citocina IP-10 foi quantificada
utilizando o kit CBA da empresa BD conforme padronização prévia e recomendação
do fabricante, e também analisada em FACScalibur BD. Os softwares SPSS versão
18 e GraphPad versão 6 foram utilizados para análise estatística. Resultados: foram
encontradas diferenças estatísticas na comparação dos níveis de IP-10, IL-5 e TGF
– β entre indivíduos com hepatite B crônica tratados e naive. Foram encontrados
valores mais elevados de citocinas Th1 no soro de pacientes naive, quando
comparados aos pacientes tratados. Os níveis séricos de IP-10 nos pacientes
tratados e não tratados são mais elevados que os de INF-γ. Conclusão: os níveis
séricos de citocinas Th1 entre pacientes não tratados estavam mais elevados do que
em pacientes tratados. A amplitude dos níveis de INFγ foi maior nas amostras dos
indivíduos com hepatite B sem tratamento. A correlação entre os níveis de INFγ e IL-
10 foi inversa em amostras de indivíduos não tratados. O tratamento pareceu
modular a produção de INFγ sem interferir nos níveis de IP-10 e IL-10. A correlação
entre os níveis de IP-10 e IL-10 também foi inversa em amostras de indivíduos não
tratados. A IP-10 pode ser um marcador de maior sensibilidade que o INF-gama
anteriormente descrito como a citocina chave no processo inflamatório na HBV / Background: infection with the hepatitis B virus(HBV) comprises a broad
spectrum of clinical presentations ranging from acute and self-limited to the chronic
form, with the possibility of development of liver cirrhosis and hepatocellular
carcinoma. The protein10 induced by INF-γ(IP-10) is a CXC chemokine that can be
secreted by hepatocytes and sinusoidal endothelium in the liver of patients with viral
hepatitis. By binding to CXCR3 receptor, IP-10 exerts a chemotactic effect on NK
cells, activated T cells and dendritic cells, potentializing, thus, the immune response.
It is known that IFN-γ stimulates IP-10 secretion by cells infected with hepatitis C, but
in the context of HBV infection, this relationship is still poorly known. Aim: to describe
the levels of cytokines and chemokines in serum patients with chronic hepatitis B
naïve and under antiviral treatment. Methods: the dosage of serum cytokines of 24
volunteers with chronic hepatitis B treatment and 33 volunteers with chronic hepatitis
B naïve was performed using the CBA kit (Citokine Beads Array) from eBioscience
and analyzed using FACScalibur BD. IP-10 cytokine was quantified using the CBA kit
from BD company as previous standardization and recommendation of the
manufacturer and also analyzed using FACScalibur BD. The SPSS software version
18 and GraphPad version 6 were used for statistical analysis. Results: statistical
differences were found when comparing the IP-10 levels, IL-5 and TGF-β among
individuals with chronic hepatitis B treated and naive. Higher values of Th1cytokines
were found in the serum of treated patients when compared to naïve patients. The
IP-10 serum levels in treated and untreated patients are higher than those of INF-γ.
Conclusion: the serum levels of Th1cytokines from untreated patients were higher
than in patients treated. The breadth of the INFγ levels were higher in samples of
individuals without hepatitis B treatment. The correlation between the levels of INFγ
and IL-10 was reverse on samples from untreated individuals. The treatment
appeared to modulate INFγ production without interfering on IP-10and IL-10
production levels. The correlation between the IP-10 and IL-10 levels was also
reverse in samples of untreated individuals. IP-10 may be a higher sensibility marker
than the INFγ priorly described as a key cytokine in the inflammatory process in
hepatitis B.
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Perfil funcional, dor e qualidade de vida em portadores de hepatite crônica pelo vírus C.Pestana, Manuella Castro Silva January 2014 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2015-07-17T19:56:21Z
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PESTANA, Manuella Castro Silva.pdf: 2474805 bytes, checksum: f547c7eb9a965ba4be1d5c1ede290ec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-17T19:56:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PESTANA, Manuella Castro Silva.pdf: 2474805 bytes, checksum: f547c7eb9a965ba4be1d5c1ede290ec2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / INTRODUÇÃO: a hepatite C é uma infecção viral transmitida principalmente pelo contato
com sangue infectado, sendo a principal responsável pelos casos de hepatite crônica, cirrose e
carcinoma hepatocelular. Estima-se que a prevalência mundial seja em torno de 2,40%. Estudos
revelam que pacientes que albergam o vírus C apresentam sintomas extra-hepáticos, tais como a
mialgia. OBJETIVOS: avaliar a qualidade de vida, por meio do questionário genérico SF-36 e
testes funcionais, em uma população de pacientes portadores do vírus C, acompanhados em um
centro de referência para tratamento de hepatites virais no município de Ipiaú-BA e comparar
com um grupo sem essa infecção. METODOLOGIA: trata-se de um estudo descritivo,
transversal e com abordagem quantitativa. Foram incluídos 50 participantes, sendo 27
participantes alocados no (GHC) e, 23, no (GC). O (GHC) foi dividido em três subgrupos,
sendo o grupo em tratamento medicamentoso (GET) com 10 participantes, o grupo não
respondedor (GNR) com nove participantes e o grupo negativado (GN) com oito participantes.
Os participantes foram avaliados em um único dia, por meio de entrevista e testes funcionais, as
avaliações, realizadas no centro de referência. Com relação à análise estatística, foi utilizada a
descritiva, por meio de média, desvio padrão, mediana e intervalo interquartil. Para a distância
percorrida em metros, após o TC6min, calculou-se a magnitude do efeito absoluta, a magnitude
do efeito relativa e a magnitude do efeito padronizada d de Cohen. Para a força muscular,
calculou-se a diferença média absoluta, a diferença média relativa e a diferença média
padronizada pelo desvio-padrão conjunto dos grupos comparados. A correlação de Pearson foi
empregada para se avaliar a associação entre a distância percorrida e a força muscular de cada
mão. O Coeficiente de Concordância de LIN foi utilizado para calcular o grau de concordância
entre a força muscular da mão direita e a da mão esquerda. As análises foram conduzidas no
software IBM Statistical Package for the Social Sciences (SPSS ®, Chicago, IL, EUA) 20.0 e
no R (R Development Core Team, 2014), versão 3.1.1. RESULTADOS: o perfil dos pacientes
atendidos no centro era de ambos os sexos, como média de idade de 54 anos, maior prevalência
do genótipo 1 e grau de fibrose entre F2 e F3. O estudo revelou redução em todos os domínios
do SF-36 no GHC (CF=59,3 LAF=47,2, DOR=48,7, EGS=47,2, VIT=55,3, AS=57,3,
LAE=57,5 e SM=64,3). Os domínios no GC foram maiores (CF=93,9, LAF=96,7, DOR= 58,9,
EGS=53, VIT=72,8, AS=98,4, LAE=100 e SM=83). A distância percorrida, em metros, no
TC6min, no GHC, foi 423m e, no GC, de 573m. A força muscular manual no GHC na mão
direita foi de 17,4Kgf e, na mão esquerda, de 15,5 Kgf. No GC, as medidas foram 26,5Kgf e
22,9Kgf, respectivamente. A intensidade da dor foi maior nos participantes do GHC. O IPAQ
classificou a maioria dos participantes do GHC como sedentário, enquanto que, no GC, a
maioria foi considerada como irregularmente ativo. CONCLUSÃO: o estudo concluiu que os
participantes portadores do vírus C, em sua forma crônica, apresentaram comprometimento da
qualidade de vida observado na redução dos domínios do SF-36 e pior desempenho nos testes
funcionais, quando comparados ao GC. / INTRODUCTION: Hepatitis C is a viral infection transmitted primarily through contact with
infected blood, being mainly responsible for chronic hepatitis, cirrhosis and hepatocellular
carcinoma. Worldwide prevalence is estimated in about 2.40%. Studies have shown that patients
who are C virus carriers present extrahepatic symptoms such as myalgia. OBJECTIVES: To
evaluate the quality of life by means of the generic SF-36 questionnaire and functional tests in a
population of patients with virus C, followed at a referral center for the treatment of viral
hepatitis in the city of Ipiaú-BA and compare it with a group without this infection.
METHODOLOGY: This is a descriptive, cross-sectional study with quantitative approach.
Fifty participants were included, 27 participants allocated in (GHC) and 23 in (GC). The (GHC)
was divided into three subgroups, with group under drug therapy (GET) with 10 participants,
the group non-responder (GNR) with nine participants and the negated group (NG) with eight
participants. Participants were evaluated in one single day, through interviews and functional
tests, evaluations, carried out in the reference center. Regarding the statistical analysis, a
descriptive analysis was used by using the mean standard deviation, median and interquartile
range. As for the distance traveled in meters after the 6MWT, the absolute magnitude of the
effect, the magnitude of the relative effect and the magnitude of the standardized Cohen’s d
effect were calculated. Regarding the muscle strength, the mean absolute difference, the mean
relative difference and the mean standardized difference were calculated by the standard
deviation set of the compared groups. The Pearson correlation was used to evaluate the
association between the distance travelled and muscle strength of each hand. LIN’s concordance
coefficient was used to calculate the degree of agreement between the right hand and the left
hand muscular strength. Analyses were conducted on IBM software Statistical Package for
Social Sciences (SPSS ®, Chicago, IL, USA) 20.0 and R (R Development Core Team, 2014),
version 3.1.1. RESULTS: Profile of the patients treated at the Center were of both sexes, the
average age of 54 years, higher prevalence of genotype 1 and degree of fibrosis between F2 and
F3. The study showed a reduction in all domains of the SF-36 in GHC (CF = 59.3 LAF = 47.2,
DOR = 48.7, GH = 47.2, VIT = 55.3, AS = 57.3, LAE = 57.5 and SM = 64.3). Domains in the
CG were higher (CF = 93.9, LAF = 96.7, DOR = 58.9, GH = 53, VIT = 72.8, AS = 98.4, LAE =
100 and SM = 83). The distance traveled in meters by 6MWT in GHC was 423m and in CG of
573m. The manual muscle strength in GHC on the right hand was 17,4Kgf and in the left hand,
15.5Kgf. In the control group, measurements were 26,5Kgf and 22,9Kgf respectively. Pain
intensity was higher in GHC participants. IPAQ classified most participants GHC as sedentary,
while in the GC most were considered irregularly active. CONCLUSION: The study found that
participants carriers of C virus in its chronic form, had impaired quality of life observed in the
reduction of the SF-36 and worse performance in the functional tests, when compared to the
CG.
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