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Estudo molecular do vírus da hepatite C isolado de pacientes atendidos em hospital de referência em Fortaleza, Ceará / Molecular study of hepatitis C virus isolated from patients of a reference hospital in Fortaleza, Ceara

Bezerra, Cristianne Sousa January 2006 (has links)
BEZERRA, Cristianne Sousa. Estudo molecular do vírus da hepatite C isolado de pacientes atendidos em hospital de referência em Fortaleza, Ceará. 2006. 135 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-04T15:34:31Z No. of bitstreams: 1 2006_dis_csbezerra.pdf: 2324115 bytes, checksum: 8cad5d585499d64bf372a3d01d1f6561 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-02T16:16:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_dis_csbezerra.pdf: 2324115 bytes, checksum: 8cad5d585499d64bf372a3d01d1f6561 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-02T16:16:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_dis_csbezerra.pdf: 2324115 bytes, checksum: 8cad5d585499d64bf372a3d01d1f6561 (MD5) Previous issue date: 2006 / Hepatitis C virus is considered as the main causative agent of non-A non-B hepatitis and has been recognised as the major cause of chronic liver disease worldwide, since its discovery in 1989. It has a positive-sense RNA and belongs to the flavivirus family. The HCV shows considerable sequence variability and its variants can be divided into six main genotypes (numbered from 1 to 6) and several subtypes. The genotypes distribution varies from the geographic area and among risk groups. This study had the main aim to study HCV genotypes distribution in patients from a reference hospital in Fortaleza, Ceara. It was investigated a hundred and twenty patients with anti-HCV positive or clinical history suggesting virus infection. Viral RNA was extracted from patients serum and the virus molecular detection was made by PCR, using specific primers to the 5’ non-coding region of viral genome. Genotyping was based in a RFLP technique, using the restriction enzymes HaeIII, RsaI, MvaI and HinfI. Ninety six patients (80%) were positive in the qualitative test for HCV. The mean age of these patients was 44 years old. Surgery clinical history was the most frequent risk factor, followed by blood transfusion, sexual transmitted disease, drugs use, tattoos, dialysis, and occupacional exposure. The relation between qualitative test result and drug users showed statistical significance, with 96% of drugs users being positive for HCV. There was no significant difference in qualitative test result when we analysed blood transfusions done after or before the year 1993. Clinical symptoms and ALT levels also were not predictive of HCV positive result. Genotype 1 was the most prevalent in the studied population (46,9%), followed by genotype 3 (34,4%) and 2 (8,3%). There was also a molecular characterization of one patient with genotype 4 whereas nine samples were not HCV genotyped and were called as undetermined. The epidemiological characteristics such as age, gender, risk factors, ALT levels and clinical manifestations were related with viral genotypes. The HCV genotypes had a homogeneous distribution, in the majority of cases, among the different categories. A statistical significance was observed only when genotype 1 was related to HCV occupational exposure. Co-infections with more than one viral genotype were not observed. / O vírus da hepatite C é considerado como o principal agente causador de hepatite não-A, não-B e, desde sua descoberta em 1989, tem sido reconhecido como a principal causa de doença crônica do fígado em todo o mundo. O VHC possui um genoma de RNA de sentido positivo e é classificado como um flavivírus. O vírus apresenta considerável variabilidade em sua seqüência e as variantes do VHC podem ser divididas em seis genótipos principais (numerados de 1 a 6) e diversos subtipos. A distribuição dos genótipos varia tanto geograficamente, quanto entre os grupos de risco. Este estudo teve como objetivo analisar a distribuição dos genótipos do VHC entre pacientes atendidos em um hospital de referência em Fortaleza, Ceará. Cento e vinte pacientes com sorologia positiva para anti-VHC ou história clínica sugestiva de infecção pelo vírus foram estudados. O RNA viral foi extraído a partir do soro dos pacientes e a detecção molecular do vírus foi feita por PCR, utilizando iniciadores específicos para a região 5 (linha) não-codificadora do genoma viral. A genotipagem foi baseada em técnica de RFLP utilizando as enzimas de restrição HaeIII, RsaI, MvaI e HinfI. Noventa e seis pacientes (80%) foram positivos no teste qualitativo para VHC. A média de idade desses pacientes foi de 44 anos. História clínica de cirurgia foi o fator de risco mais presente, seguido por transfusão sangüínea, DST, uso de drogas, tatuagem, diálise e exposição ocupacional. A relação entre o resultado do teste qualitativo e o uso de drogas apresentou significância estatística, com 96% dos usuários de drogas positivos para VHC. Não houve diferença significativa no resultado do teste qualitativo quando transfusões sangüíneas feitas antes ou depois de 1993 foram analisadas. Manifestações clínicas ou índices de ALT alterados também não foram preditivos de positividade para VHC. O genótipo 1 foi o mais prevalente na população estudada (46,9%), seguido pelos genótipos 3 (34,4%) e 2 (8,3%). O genótipo 4 viral foi detectado em um paciente. Em nove amostras não foi possível a genotipagem do VHC. Esses casos foram denominados indeterminados. Características epidemiológicas como idade, sexo, fatores de risco, índices de ALT e manifestações clínicas foram relacionadas com os diversos genótipos virais. A distribuição dos genótipos virais entre as categorias estudadas ocorreu de forma homogênea na maioria dos casos. Foi observada significância estatística apenas na relação entre genótipo e exposição ocupacional ao VHC, com predominância do genótipo 1 neste grupo de risco. Não foram observadas co-infecções com mais de um genótipo viral.
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Avaliação da proliferação celular e apoptose nas hepatopatias crônicas caninas não neoplásicas

Teixeira, Leandro Bertoni Cavalcanti [UNESP] 22 June 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-06-22Bitstream added on 2014-06-13T18:31:09Z : No. of bitstreams: 1 teixeira_lbc_me_botfmvz.pdf: 3120181 bytes, checksum: 3181d271a5e87cedca9b186e0f737df8 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / As hepatites crônicas são comumente encontradas em muitas raças de cães na prática veterinária e independentemente da causa evoluem para um quadro de fibrose e conseqüentemente cirrose. Nos homens os quadros de hepatites crônicas e cirrose podem evoluir para lesões displásicas e conseqüentemente neoplásicas. Esta evolução do processo, como ocorre nos homens, não é bem definida nos cães. Alguns autores acreditam que possa ocorrer uma progressão das hepatites crônicas caninas para carcinomas hepatocelulares. Marcadores imunoistoquímicos são utilizados com o objetivo de avaliar o potencial pré-neoplásico das hepatites crônicas caninas. No presente trabalho, os marcadores imunoistoquímicos PCNA, caspase-3 e p53 foram utilizados com vistas a nos fornecer informações sobre a proliferação e apoptose dos hepatócitos e possíveis alterações genéticas que induzam a carcinogênese hepática. Os resultados obtidos mostram que as hepatites crônicas nos cães expressam estes marcadores em maior quantidade que o tecido hepático normal e de maneira mais próxima às lesões hepáticas neoplásicas o que permite afirmar que estas lesões têm potencial de sofrer alterações neoplásicas. / Chronic hepatitis is usually found in several breeds of dogs in veterinary practice, and independently of the cause it progress to a stage of fibrosis and consequently cirrhosis. In men chronic hepatitis and cirrhosis may progress to dysplasic and neoplasic lesions. The evolution of this process, as occurs in men is not well established in dogs. Some authors believe that the progression of chronic canine hepatitis for hepatocellular carcinomas can occur. Some immunohistochemical markers can be used to assess the pre-malignant potential of the canine chronic hepatitis. In this study, the immunohistochemical markers PCNA, caspase-3 and p53 were used to give information about the proliferation and apoptosis index of the hepatocytes and the possible genetic alterations that can lead the hepatic carcinogenesis. Results show that the expression of these markers are higher in chronic canine hepatitis than in normal hepatic tissue and closer to the expression in the hepatocellular carcinomas, which allows us to confirm that these lesions have the potential of undergoing neoplasic alterations.
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Avaliação da eficácia e segurança do daclatasvir e sofosbuvir versus alfapeginterferona 2A no tratamento da hepatite C crônica

BARROS, Luciana Tavares de Carvalho 09 June 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-06-05T18:24:22Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Luciana Tavares de Carvalho Barros.pdf: 978217 bytes, checksum: 9bbd97bc0d108d6999496e25f30b47df (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-05T18:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Luciana Tavares de Carvalho Barros.pdf: 978217 bytes, checksum: 9bbd97bc0d108d6999496e25f30b47df (MD5) Previous issue date: 2016-06-09 / A Hepatite C representa um grande impacto na saúde pública em todo o mundo. Interfere na vida dos portadores de HCV, na sociedade, no sistema de saúde e na economia. No Brasil, os medicamentos são de alto custo, apresentam terapias prolongadas e com efeitos colaterais nos tratamentos convencionais. Com evolução das novas tecnologias incorporadas ao SUS em 2015, há expectativa do aumento da resposta virológica e cura. Objetivos: Avaliar a eficácia e segurança do Daclatasvir e Sofosbuvir versus Alfapeginterferona 2A na Hepatite C Crônica. Método: Busca em dados eletrônicos: MedLine via PubMed, LILACS e Biblioteca Cochrane, com critérios: ensaios clínicos Randomizados (ECR) e Revisões Sistemáticas (RS) em Hepatite C Crônica. Resultados: Incluídos 01 ECR com a Daclatasvir e sofosbuvir com a ribavirina e 01 RS com Metanálise, somente ECR, que avaliou a terapia com interferon peguilado alfa 2A e alfa 2B associado a ribavirina, com ou sem inibidores de protease. Quanto à eficácia, o ECR identificou aqueles que contemplavam o Daclatasvir com o sofobusvir possuíam altos índices de resposta virológica sustentada. A eficácia reportada pela RS favorece ao uso da peginterferona alfa 2A. Conclusões: A segurança das intervenções foi analisada apenas no ECR na qual foi medida através do surgimento de eventos adversos durante e depois do tratamento. Como nos estudos relatam a eficácia das drogas de acordo com parâmetros diferentes, dificultando assim comparações mesmo que de forma indireta. / Introduction: Hepatitis C represents a major impact in public health worldwide.It Interferes in the lives of patients with HCV, in society, in the health system and the economy. In Brazil, medicaments are expensive and have length and side effects of conventional treatments therapies. With the evolution of new technologies incorporated into the SUS in 2015, there’s a expectation of a higher virologic response and healing. Objectives: To evaluate the efficacy and safety of Daclatasvir and sofosbuvir versus peginterferon alfa-2a in Chronic Hepatitis C. Method: Searching electronic data: Medline via PubMed, LILACS and Cochrane Library, with criteria: randomized clinical trials (RCTs) and Systematic Reviews (RS) in Chronic Hepatitis C. Results: Included with the ECR 01 and Daclatasvir sofosbuvir with ribavirin and RS 01 Metanalysis with only RCT, evaluating therapy with pegylated interferon alpha 2A and alpha-2B in combination with ribavirin, with or without protease inhibitors. As for effectiveness, the ECR identified those contemplated the Daclatasvir with sofobusvir had high rates of sustained virologic response. The efficacy reported by RS favors the use of peginterferon alfa 2a. Conclusions: The safety of interventions was only examined in the ECR in which was measured by the appearance of adverse events during and after treatment. As the studies report the effectiveness of drugs, according to different parameters, making comparisons difficult, even indirectly, about which interventions have better effectiveness.
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Aspectos demográficos e epidemiológicos da hepatite B na Bahia a apartir de registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) em 2013

Pimentel, Robércia dos Anjos 18 December 2013 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-08-30T16:49:43Z No. of bitstreams: 1 ROBERCIA DOS A. PIMENTEL-FINAL.pdf: 7606308 bytes, checksum: ecb2118d1883ad1cb314421ae7eb1efb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-30T16:49:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ROBERCIA DOS A. PIMENTEL-FINAL.pdf: 7606308 bytes, checksum: ecb2118d1883ad1cb314421ae7eb1efb (MD5) / Introdução: A hepatite B é uma doença infecciosa de distribuição universal, que afeta ambos os sexos, apresentando-se como um grande problema de saúde pública. Causada pelo vírus B (HBV), é a doença crônica mais comum do fígado, afetando 350 a 400 milhões de indivíduos no mundo. Mesmo com a existência de vacina eficaz e a recomendação de uso de preservativo nas relações sexuais, o número de pessoas acometidas por este agravo é bastante elevado. Objetivo: Estudar os aspectos sócio-demográficos e epidemiológicos dos casos de hepatite B notificados no estado da Bahia e avaliar o método de notificação de casos. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, que avaliou os dados dos pacientes do estado da Bahia, notificados por hepatite B (B16) no Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN. Este estudo foi feito com a análise de 371 casos notificados em todo o Estado da Bahia, no período compreendido entre janeiro e agosto de 2013. Foram calculadas as frequências absolutas e relativas com a utilização do programa estatístico R Core Team. Resultados: Em relação aos aspectos sociodemográficos, 53,4% pacientes eram do sexo masculino com média de idade de 38 anos (4 - 78 anos). A provável fonte de transmissão mais frequente foi a via sexual, com 62,2% dos casos, seguida da fonte pessoa/pessoa com 6,4%. Foram encontradas 47,3% de notificações de casos de hepatite B com fonte de transmissão ignorada. Em relação à escolaridade, 22,9% de pessoas infectadas por HBV tinham ensino médio completo, enquanto 22,5% apenas o ensino fundamental incompleto. Salvador foi o município que mais notificou hepatite B com 91 casos, seguido de Jequié com 35 e Camaçari com 24 casos. Em relação a vacina contra HBV, 76,0% dos notificados não fizeram uso. Na classificação etiológica 97,3% das notificações foram de HBV, enquanto 2,7% apresentaram co-infecção com o vírus da hepatite C. Quanto à forma clínica, 86,9% dos casos foram classificados como hepatite crônica e a classificação final de 80,3% dos casos notificados foram confirmados através de exames laboratoriais. Conclusão: Foi observada uma associação entre baixa escolaridade e presença de hepatite na população estudada. O sexo masculino apresentou maior freqüência de positividade para o HBV. O preenchimento da ficha de investigação não demonstrou ser uma boa ferramenta para informação dos casos notificados.
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Hepatite C em pacientes portadores de insuficiência renal crônica em hemodiálise : aspectos histológicos, bioquímicos e virológicos

Trevizoli, José Eduardo 08 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-09-18T19:11:39Z No. of bitstreams: 1 José Eduardo Trevizoli - Tese Doutorado.pdf: 3208624 bytes, checksum: 7c9991de4eb8f9754cde6a6aa17134e3 (MD5) / Approved for entry into archive by Luanna Maia(luanna@bce.unb.br) on 2009-10-30T13:34:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 José Eduardo Trevizoli - Tese Doutorado.pdf: 3208624 bytes, checksum: 7c9991de4eb8f9754cde6a6aa17134e3 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-10-30T13:34:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 José Eduardo Trevizoli - Tese Doutorado.pdf: 3208624 bytes, checksum: 7c9991de4eb8f9754cde6a6aa17134e3 (MD5) Previous issue date: 2008-08 / Justificativa: O grau de progressão da doença hepática nos pacientes portadores de insuficiência renal crônica (IRC) em tratamento regular de hemodiálise não está definido. Existem poucos estudos na literatura, e aqueles que avaliaram histologia hepática apresentam resultados contraditórios. Objetivos: O objetivo desse estudo foi comparar os aspectos clínicos, bioquímicos e de histologia hepática dos pacientes em hemodiálise com aqueles com função renal normal. Material e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle com 36 pacientes em hemodiálise e 37 pacientes com função renal normal. Os dois grupos apresentavam pesquisa do RNA do Vírus da hepatite C e foram emparelhados com relação a sexo, idade e tempo estimado de infecção. Além disso, foi realizado um estudo prospectivo para avaliar a taxa de progressão da fibrose hepática. Nos pacientes portadores de IRC em hemodiálise que não foram submetidos ao transplante renal num período de pelo menos 03 anos foi realizado uma segunda biópsia hepática e comparado com os achados histológicos da primeira. Resultados: Os pacientes infectados pelo VHC em hemodiálise apresentaram menores níveis de enzima hepática (alanina aminotransferase) e menor carga viral que os pacientes com função renal normal. A presença de qualquer grau de fibrose hepática pela classificação de Metavir foi significativamente mais freqüente nos pacientes com função renal normal (73%) quando comparados com aqueles em hemodiálise (47.2%; p<0.025). Da mesma forma, o grau de atividade inflamatória foi mais intenso nos pacientes com função renal normal (59.5%) do que naqueles em hemodiálise (27.7%; p=0.003). Na análise multivariada, a presença de atividade inflamatória grave com o único fator de risco para a ocorrência de fibrose hepática (p<0.001) e o risco de inflamação grave (Metavir graus 2-4) foi quatro vezes menor nos pacientes em hemodiálise (OR=0.23, p<0.004). Em nove pacientes em hemodiálise que permaneceram em hemodiálise, uma segunda biópsia foi realizada com intervalo médio de 66 meses (40-88). Houve progressão de pelo menos um ponto na escala de fibrose do sistema Metavir em três pacientes, com taxa de progressão direta de 0.15/ano. Conclusões: A menor atividade inflamatória tecidual hepática e bioquímica observada nos pacientes renais crônicos sugere que a hemodiálise e a uremia podem atuar como fator protetor na doença causada pelo vírus da hepatite C. ___________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: The severity of liver disease among hepatitis C patients on hemodialysis is controversial. Objective: The aim of this study was to compare the clinical, biochemical and liver histological characteristics of HCV in hemodialysis patients with those with normal renal function. Methods: A case-control study was carried out with 36 HCV patients on hemodialysis and 37 HCV patients with normal renal function matched for gender, age at infection, and estimated time of infection. Moreover, a prospective study was performed to compare two liver biopsies obtained at an interval of at least three years in hemodialysis patients who did not receive a kidney transplant. Results: HCV patients on hemodialysis had lower levels of alanina aminotransferase and lower viral load. Hepatic fibrosis was significantly higher in the patients with normal renal function (73%) than in hemodialysis patients (47,2% p<0.025) as well as inflammatory activity (control group 59.5% vs. hemodialysis patients 27.7%, p=0.003). In addition, the risk of tissue inflammation was four times lower in hemodialysis patients (OR=0.23, p<0.004) and severe inflammatory activity on biopsy was the only independent risk factor for fibrosis (p<0.001). In two liver biopsies performed at a mean interval of 66 months (40-88) in nine hemodialysis patients, fibrosis progressed 1 point (Metavir scale) only in three patients (mean direct progression rate 0.15/year). Conclusion: The lower biochemical and inflammatory activities observed in hemodialysis patients suggest that hemodialysis and uremia may have a protective role against progression of the disease caused by HCV.
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Estudo de associação de polimorfismos nos genes da citocina tgfb e o estágio da fibrose na hepatite crônica C

Brandão, Patrícia Seixas Auad 28 December 2009 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2015-10-19T12:42:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Patricia Seixas Auad Brandão.pdf: 3513376 bytes, checksum: 9371f172f7be035f0e53b69538f14768 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-19T12:42:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Patricia Seixas Auad Brandão.pdf: 3513376 bytes, checksum: 9371f172f7be035f0e53b69538f14768 (MD5) / A hepatite crônica C é um processo inflamatório persistente, de duração superior a seis meses e o seu tratamento é realizado com o uso de interferons associados à ribavirina. Fatores como o genótipo do vírus, a carga viral e características do hospedeiro estão envolvidos com o sucesso da terapia. Os fatores do hospedeiro, especialmente, os imunológicos e genéticos parecem ter um papel importante no resultado do tratamento da hepatite C. Algumas proteínas como a citocina TGF-β1 tem sido associada com as complicações decorrentes de produção excessiva de fibrose, associada com condições inflamatórias crônicas. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a associação de polimorfismos genéticos da citocina TGF-β1 e o estágio da fibrose na hepatite crônica C. Métodos: Este é um estudo de caso-controle não pareado, onde foram avaliados pacientes monoinfectados com vírus da hepatite C (VHC) tratados com terapia combinada com interferon convencional e/ou peguilado associado a ribavirina, os quais foram divididos em dois grupos, de acordo com os estágios de fibrose: fibrose hepática leve a moderada < F2 e fibrose hepática avançada F3 e F4 e um grupo controle de uma amostra histórica de doadores de sangue. Sendo realizada a genotipagem da TGF-β1 pelo método PCR-SSP (Kit One Lambda). Resultados: Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre o grupo de indivíduos com hepatite crônica C e doadores de sangue. Houve maior frequência do alelo G (p= 0,0021) nos indivíduos com hepatite crônica C como também observamos maior frequência do genótipo GG (p=0,0029) entre os indivíduos com hepatite crônica C. Conclusões: Os dados obtidos sugerem que os polimorfismos do gene TGFB1 nos códons 10 e 25 não estão associados com a fibrose hepática em indivíduos com hepatite crônica C e que o polimorfismo do gene TGFB1 no códon 25 tem maior frequência nos indivíduos com hepatite crônica C quando comparados com indivíduos sadios, podendo ser um marcador de susceptibilidade a infecção pela hepatite crônica C.
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Depressão, função cognitiva e qualidade de vida em pacientes com hepatite crônica C: efeitos do tratamento antiviral / Depression, cognitive function and quality of life in patients with chronic hepatitis C: effects of antiviral treatment

Barbosa, Mary Ellen Dias 15 June 2015 (has links)
Introdução: Tanto o vírus da hepatite crônica C (VHC) quanto o tratamento antiviral estão associados a transtornos do humor, piora da função cognitiva e da qualidade de vida. Objetivos: avaliar os pacientes com hepatite crônica pelo VHC antes, durante e após o tratamento antiviral em relação aos seguintes aspectos: depressão maior e sintomas depressivos, função cognitiva e qualidade de vida. Métodos: estudo clínico, prospectivo, cujos critérios de inclusão foram: idade 18 a 70 anos; clinicamente compensados. Critérios de exclusão: uso ativo de substâncias psicoativas ilícitas; confusão mental; encefalopatia hepática e recusa em participar do estudo ou em receber terapia antiviral. Utilizamos os seguintes instrumentos: 1) Diagnóstico de depressão maior: entrevista estruturada Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD); 2) Sintomas depressivos: o Beck Depression Inventory (BDI). 3) Avaliação da qualidade de vida: questionários SF-36 e Liver Disease Quality of Life Questionnaire instrument (LDQOL). 4) Avaliação neuropsicológica: a) funções executivas - atenção seletiva e inibição (Stroop Teste Versão Victoria), atenção sustentada e alternada (Trail Making Test - partes A e B), fluência verbal fonológica (FAS) e fluência verbal semântica ou categórica. b) aprendizagem verbal e memória de longo-prazo (Hopkins Verbal Learning Test HVLT-R); c) memória de curtoprazo e memória operacional (Dígitos ordem direta e Dígitos de ordem inversa); d) teste de QI estimado. Os testes foram aplicados previamente ao início do tratamento, durante e após 6 meses do término do tratamento. Resultados: dos 78 pacientes avaliados, 36 completaram a avaliação de humor e qualidade de vida e 34, a avaliação neuropsicológica. Os 21 pacientes que completaram o tratamento foram considerados para análise final (n=16 com resposta virológica sustentada RVS e n=5, sem RVS). Quanto ao transtorno de humor, dentre os pacientes com RVS, observamos depressão maior em 9,5% antes do tratamento e 52,4% durante (p=0,012). Ao término do tratamento, a frequência reduziu-se a 6,3 % (p=1,0). Em relação aos sintomas depressivos, encontramos uma frequência de 19,1%, 62,0% e 25,0% antes, durante e após o tratamento, respectivamente. Diferença estatisticamente significante foi observada nas frequências antes e durante o tratamento (p=0,016). Dentre os 5 pacientes que cursaram sem RVS, um apresentou critério para depressão maior e 2 para sintomas depressivos. Quanto à função cognitiva, houve melhora no domínio da atenção seletiva (p=0,004) durante o tratamento. Ao seu término, houve melhora significante nos domínios: memória episódica verbal imediata (p=0,014), memória episódica verbal tardia (p=0,024), atenção seletiva (p=0,001) e fluência verbal fonológica (p=0,030). Comparando-se os pacientes com e sem RVS, observamos melhora significante nos domínios: memória episódica verbal imediata (p=0,045) e memória episódica verbal tardia (p=0,040). Em relação à qualidade de vida, houve piora significante da autopercepção em todos os domínios avaliados ao longo do tratamento, exceto no estado geral de saúde, no questionário SF-36. No questionário LDQOL, observou-se piora ao longo do tratamento nos domínios sintomas (p=0,000), efeitos da doença hepática (p=0,007), concentração (p=0,008), questões sociais (p=0,002) e função sexual (p=0,010). Ao término do tratamento, observou-se melhora significante nos domínios efeitos da doença hepática (p=0,024), preocupação com a doença (p=0,018) e estigma da doença hepática (p=0,008). Comparando-se os pacientes com e sem RVS, observamos melhora significante no domínio efeitos da doença hepática (p=0,005) naqueles pacientes com RVS. Conclusões: 1) Durante o tratamento, houve aumento da frequência de sintomas depressivos e de depressão maior, piora da qualidade de vida, sem haver piora importante dos domínios das funções cognitivas. 2) Ao término do tratamento, houve melhora do transtorno do humor, da função cognitiva (memória, atenção e fluência verbal) e da qualidade de vida. 3) Os pacientes que atingiram RVS apresentaram melhora da função cognitiva (memória) e da qualidade de vida quando comparados àqueles sem RVS / Background: Both chronic hepatitis C virus (HCV) and antiviral therapy are associated with mood disorders, the deterioration of cognitive functions and worsening quality of life. Aims: To evaluate patients with chronic hepatitis C before, during and after antiviral treatment in relation to: major depression and depressive symptoms, cognitive function and quality of life. Methods: prospective study, whose inclusion criteria were: age between 18- 70 years; clinically compensated. Exclusion criteria: active use of illegal drugs; mental confusion; hepatic encephalopathy and refusal to participate or receive antiviral therapy. We used the following instruments: 1) Major depression diagnosis: Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD); 2) Depressive symptoms: the Beck Depression Inventory (BDI). 3) Quality of life assessment: SF-36 and Liver Disease Quality of Life Questionnaire instrument (LDQOL). 4) Neuropsychological assessment: a) executive functions - selective attention and inhibition (Stroop Test Version Victoria), sustained and alternating attention (Trail Making Test - Parts A and B), phonological verbal fluency (FAS) and semantic verbal fluency or categorical. b) verbal learning and long-term memory (Hopkins Verbal Learning Test HVLT-R); c) short-term memory and working memory (Digits direct and reverse order of digits); d) estimated IQ test. The tests were applied before the start of treatment, during and after 6 months of the treatment. Results: of the 78 patients enrolled, 36 completed the mood disorder and quality of life workup and 34, the neuropsychological assessment. 21 patients who completed treatment were considered for final analysis (with sustained virologic response SVR n=16; without SVR n=5). As for the mood disorder among patients with SVR, we observed major depression in 9.5% before treatment, 52.4% for (p=0.012). After treatment, the frequency decreased to 6.3% (p=1.00). Regarding depressive symptoms, we found a frequency of 19.1%, 62.0% and 25.0% before, during and after treatment, respectively. Significant differences in frequency before and during treatment were observed (p=0.016). Among the 5 patients who did not achieve SVR, one fulfilled diagnostic criteria for major depression and 2 for depressive symptoms. Regarding cognitive function, there was an improvement in the field of selective attention (p=0.004) during treatment. Upon termination of treatment, there was a significant improvement in these domains: immediate verbal episodic memory (p=0.014), delayed verbal episodic memory (p=0.024), selective attention (p=0.001) and phonological verbal fluency (p=0.030). Comparing patients with and without SVR, we observed a significant improvement in these domains: immediate verbal episodic memory (p=0.045) and delayed verbal episodic memory (p=0.040). Regarding quality of life, there was a significant decline in self-perception in all domains assessed by the SF-36 questionnaire during treatment, except general health. The LDQOL questionnaire showed a worsening of the following domains during treatment: symptoms (p=0.000) effects of hepatic disease (p=0.007), concentration (p=0.008), social issues (p=0.002) and sexual function (p=0.010). After treatment, we observed a significant improvement in these domains: effects of hepatic disease (p=0.024), concern about the disease (p=0.018) and stigma of liver disease (p=0.008). Comparing patients with and without SVR, a significant improvement was evident in the effects of liver disease (p=0.005) in patients with SVR. Conclusions: 1) During treatment, there was an increase in the frequency of depressive symptoms and major depression, poor quality of life, with no significant deterioration of cognitive function domains. 2) After treatment, there was an improvement of mood, cognitive function (memory, attention and verbal fluency) and quality of life. 3) Patients who achieved SVR improved cognitive function (memory) and quality of life compared to those without SVR
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APLICAÇÃO DOS MÉTODOS APRI E FIB4 PARA O ESTADIAMENTO DE FIBROSE HEPÁTICA PRÉ E PÓS TRATAMENTO EM PACIENTES COM DIAGNÓSTICO DE HEPATITE C

Albuquerque, Marina Brandão Braz 27 March 2018 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-05-28T19:39:54Z No. of bitstreams: 1 Marina Brandão Braz Albuquerque.pdf: 605500 bytes, checksum: 1405379cffb1283fb04eb721d76cc92a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-28T19:39:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marina Brandão Braz Albuquerque.pdf: 605500 bytes, checksum: 1405379cffb1283fb04eb721d76cc92a (MD5) Previous issue date: 2018-03-27 / The use of hepatic biopsy to assess the stay of the level of fibrosis continues to be gold standard but may present some risks during the procedure and high cost. Given that the WHO suggested the use of APRI and FIB-4 indexes to evaluate hepatic fibrosis in patients with chronic hepatitis C, because they are low-cost exams that can replace the use of hepatic biopsy. Objectives: Assess the level of hepatic fibrosis before and after treatment of hepatitis C by means of APRI and FIB 4 methods. Methods: This is a cross-descriptive study, carried out by reviewing medical records of patients attending the STD/AIDS and Viral Hepatitis clinics in the period from March 2016 to December 2017. The level of fibrosis was defined according to PCDT 2015 in significant fibrosis values of APRI > 1.5 and FIB-4 > 3.25; and absence of fibrosis APRI ≤ 0.5 and FIB-4 ≤ 1.5. Patients who did not fit within the triage were defined as indeterminate. The correlation between the improvement of fibrosis and the variables was performed: gender, age and genotype. Results: 45 selected patients were assisted in the clinic, 23 of them (51.1%) were male. The average age of the patients was 57.13. The infection by genotype 1a was more prevalent n = 19 (42.2%). Among the 45 patients, 28 were within the classifications between absence and advanced by the APRI before the treatment and 17 were defined as indeterminate. In the FIB-4, 26 patients were classified between absence and advanced fibrosis and 19 defined as indeterminate. After the treatment 25 patients were classified by APRI and 20 by FIB- 4. Only the FIB-4 index had significant correlation (P < 0.05) with age and improvement in fibrosis. Conclusions: Both tests can be used to verify the staging of hepatic fibrosis and assist in daily practice, but some results may be in the indeterminate zone. In these cases, it is necessary to carry out complementary tests to better define the degree of fibrosis. / O uso da biópsia hepática para avaliar o estadiamento do grau de fibrose continua sendo padrão-ouro, contudo pode apresentar alguns riscos durante o procedimento, além de elevado custo. Diante disso, a OMS sugeriu o uso dos índices APRI e FIB-4 para avaliar a fibrose hepática em pacientes portadores de hepatite C crônica, visto que os exames têm baixo custo e podem substituir a biópsia hepática. Objetivos: Avaliar o grau de fibrose hepática pelos métodos APRI e FIB 4 antes e após tratamento de hepatite C. Métodos: Trata-se de estudo descritivo transversal, realizado por meio da revisão de prontuários médicos de pacientes atendidos no Ambulatório de DST/AIDS e Hepatites Virais em Aparecida de Goiânia no período de março de 2016 a dezembro de 2017. O grau de fibrose foi assim definido conforme PCDT 2015: fibrose significativa com valores de APRI >1,5 e FIB-4 >3,25; ausência de fibrose com APRI ≤0,5 e FIB-4 ≤1,5. Os pacientes que não se enquadravam na classificação foram definidos como indeterminados. Foi realizada a correlação entre a melhora da fibrose e as variáveis: gênero, idade e genótipo. Resultados: Foram selecionados para o estudo 45 pacientes atendidos na unidade, dos quais 23 (51,1%) eram do sexo masculino. A média de idade dos pacientes foi de 57,13 anos. A infecção pelo genótipo 1a foi mais prevalente, n= 19 (42,2%). Dos 45 pacientes, 28 estavam inseridos nas classificações entre fibrose ausente e avançada pelo APRI antes do tratamento e 17 foram definidos como indeterminados. No FIB-4, 26 pacientes foram classificados entre ausência e fibrose avançada e 19 foram definidos como indeterminados. Após o tratamento, 25 pacientes foram classificados pelo APRI e 20 pelo FIB-4. Apenas o índice FIB-4 mostrou correlação significativa (p<0,05) entre idade e melhora na fibrose. Conclusões: Ambos os testes podem ser utilizados para verificar o estadiamento da fibrose hepática e auxiliar na prática diária, porém alguns resultados podem estar na zona indeterminada. Neste caso é necessária a realização de testes complementares para definir melhor o grau de fibrose.
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Influência da infecção pelo vírus HTLV-1 (Human T Lymphotropic vírus type 1) na evolução da doença pelo vírus C da hepatite em pacientes coinfectados pelo VHC com o vírus HTLV-1

Silva, Marcelo Costa 23 February 2015 (has links)
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Depressão, função cognitiva e qualidade de vida em pacientes com hepatite crônica C: efeitos do tratamento antiviral / Depression, cognitive function and quality of life in patients with chronic hepatitis C: effects of antiviral treatment

Mary Ellen Dias Barbosa 15 June 2015 (has links)
Introdução: Tanto o vírus da hepatite crônica C (VHC) quanto o tratamento antiviral estão associados a transtornos do humor, piora da função cognitiva e da qualidade de vida. Objetivos: avaliar os pacientes com hepatite crônica pelo VHC antes, durante e após o tratamento antiviral em relação aos seguintes aspectos: depressão maior e sintomas depressivos, função cognitiva e qualidade de vida. Métodos: estudo clínico, prospectivo, cujos critérios de inclusão foram: idade 18 a 70 anos; clinicamente compensados. Critérios de exclusão: uso ativo de substâncias psicoativas ilícitas; confusão mental; encefalopatia hepática e recusa em participar do estudo ou em receber terapia antiviral. Utilizamos os seguintes instrumentos: 1) Diagnóstico de depressão maior: entrevista estruturada Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD); 2) Sintomas depressivos: o Beck Depression Inventory (BDI). 3) Avaliação da qualidade de vida: questionários SF-36 e Liver Disease Quality of Life Questionnaire instrument (LDQOL). 4) Avaliação neuropsicológica: a) funções executivas - atenção seletiva e inibição (Stroop Teste Versão Victoria), atenção sustentada e alternada (Trail Making Test - partes A e B), fluência verbal fonológica (FAS) e fluência verbal semântica ou categórica. b) aprendizagem verbal e memória de longo-prazo (Hopkins Verbal Learning Test HVLT-R); c) memória de curtoprazo e memória operacional (Dígitos ordem direta e Dígitos de ordem inversa); d) teste de QI estimado. Os testes foram aplicados previamente ao início do tratamento, durante e após 6 meses do término do tratamento. Resultados: dos 78 pacientes avaliados, 36 completaram a avaliação de humor e qualidade de vida e 34, a avaliação neuropsicológica. Os 21 pacientes que completaram o tratamento foram considerados para análise final (n=16 com resposta virológica sustentada RVS e n=5, sem RVS). Quanto ao transtorno de humor, dentre os pacientes com RVS, observamos depressão maior em 9,5% antes do tratamento e 52,4% durante (p=0,012). Ao término do tratamento, a frequência reduziu-se a 6,3 % (p=1,0). Em relação aos sintomas depressivos, encontramos uma frequência de 19,1%, 62,0% e 25,0% antes, durante e após o tratamento, respectivamente. Diferença estatisticamente significante foi observada nas frequências antes e durante o tratamento (p=0,016). Dentre os 5 pacientes que cursaram sem RVS, um apresentou critério para depressão maior e 2 para sintomas depressivos. Quanto à função cognitiva, houve melhora no domínio da atenção seletiva (p=0,004) durante o tratamento. Ao seu término, houve melhora significante nos domínios: memória episódica verbal imediata (p=0,014), memória episódica verbal tardia (p=0,024), atenção seletiva (p=0,001) e fluência verbal fonológica (p=0,030). Comparando-se os pacientes com e sem RVS, observamos melhora significante nos domínios: memória episódica verbal imediata (p=0,045) e memória episódica verbal tardia (p=0,040). Em relação à qualidade de vida, houve piora significante da autopercepção em todos os domínios avaliados ao longo do tratamento, exceto no estado geral de saúde, no questionário SF-36. No questionário LDQOL, observou-se piora ao longo do tratamento nos domínios sintomas (p=0,000), efeitos da doença hepática (p=0,007), concentração (p=0,008), questões sociais (p=0,002) e função sexual (p=0,010). Ao término do tratamento, observou-se melhora significante nos domínios efeitos da doença hepática (p=0,024), preocupação com a doença (p=0,018) e estigma da doença hepática (p=0,008). Comparando-se os pacientes com e sem RVS, observamos melhora significante no domínio efeitos da doença hepática (p=0,005) naqueles pacientes com RVS. Conclusões: 1) Durante o tratamento, houve aumento da frequência de sintomas depressivos e de depressão maior, piora da qualidade de vida, sem haver piora importante dos domínios das funções cognitivas. 2) Ao término do tratamento, houve melhora do transtorno do humor, da função cognitiva (memória, atenção e fluência verbal) e da qualidade de vida. 3) Os pacientes que atingiram RVS apresentaram melhora da função cognitiva (memória) e da qualidade de vida quando comparados àqueles sem RVS / Background: Both chronic hepatitis C virus (HCV) and antiviral therapy are associated with mood disorders, the deterioration of cognitive functions and worsening quality of life. Aims: To evaluate patients with chronic hepatitis C before, during and after antiviral treatment in relation to: major depression and depressive symptoms, cognitive function and quality of life. Methods: prospective study, whose inclusion criteria were: age between 18- 70 years; clinically compensated. Exclusion criteria: active use of illegal drugs; mental confusion; hepatic encephalopathy and refusal to participate or receive antiviral therapy. We used the following instruments: 1) Major depression diagnosis: Primary Care Evaluation of Mental Disorders (PRIME-MD); 2) Depressive symptoms: the Beck Depression Inventory (BDI). 3) Quality of life assessment: SF-36 and Liver Disease Quality of Life Questionnaire instrument (LDQOL). 4) Neuropsychological assessment: a) executive functions - selective attention and inhibition (Stroop Test Version Victoria), sustained and alternating attention (Trail Making Test - Parts A and B), phonological verbal fluency (FAS) and semantic verbal fluency or categorical. b) verbal learning and long-term memory (Hopkins Verbal Learning Test HVLT-R); c) short-term memory and working memory (Digits direct and reverse order of digits); d) estimated IQ test. The tests were applied before the start of treatment, during and after 6 months of the treatment. Results: of the 78 patients enrolled, 36 completed the mood disorder and quality of life workup and 34, the neuropsychological assessment. 21 patients who completed treatment were considered for final analysis (with sustained virologic response SVR n=16; without SVR n=5). As for the mood disorder among patients with SVR, we observed major depression in 9.5% before treatment, 52.4% for (p=0.012). After treatment, the frequency decreased to 6.3% (p=1.00). Regarding depressive symptoms, we found a frequency of 19.1%, 62.0% and 25.0% before, during and after treatment, respectively. Significant differences in frequency before and during treatment were observed (p=0.016). Among the 5 patients who did not achieve SVR, one fulfilled diagnostic criteria for major depression and 2 for depressive symptoms. Regarding cognitive function, there was an improvement in the field of selective attention (p=0.004) during treatment. Upon termination of treatment, there was a significant improvement in these domains: immediate verbal episodic memory (p=0.014), delayed verbal episodic memory (p=0.024), selective attention (p=0.001) and phonological verbal fluency (p=0.030). Comparing patients with and without SVR, we observed a significant improvement in these domains: immediate verbal episodic memory (p=0.045) and delayed verbal episodic memory (p=0.040). Regarding quality of life, there was a significant decline in self-perception in all domains assessed by the SF-36 questionnaire during treatment, except general health. The LDQOL questionnaire showed a worsening of the following domains during treatment: symptoms (p=0.000) effects of hepatic disease (p=0.007), concentration (p=0.008), social issues (p=0.002) and sexual function (p=0.010). After treatment, we observed a significant improvement in these domains: effects of hepatic disease (p=0.024), concern about the disease (p=0.018) and stigma of liver disease (p=0.008). Comparing patients with and without SVR, a significant improvement was evident in the effects of liver disease (p=0.005) in patients with SVR. Conclusions: 1) During treatment, there was an increase in the frequency of depressive symptoms and major depression, poor quality of life, with no significant deterioration of cognitive function domains. 2) After treatment, there was an improvement of mood, cognitive function (memory, attention and verbal fluency) and quality of life. 3) Patients who achieved SVR improved cognitive function (memory) and quality of life compared to those without SVR

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