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Custo do teste Anti-HBs pós-vacinação primária em relação ao manejo para hepatite B pós-exposição à material biológico entre trabalhadores da área da saúde / The cost of primary post-vaccination Anti-HBs testing in relation to hepatitis B post-exposure practices among health care workersSouza, Camila Lucas de 11 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-11 / INTRODUCTION: Hepatitis B virus (HBV) infection is a worldwide public health problem and
the cost of treatment for hepatitis B is high. Work related accidents with biological material
among health care workers present a risk of transmission of this virus. The primary preventive
measure against HBV is vaccination, followed by an anti-HBs test one to two months after the
final dose of the vaccine, however this test is not part of the pre-exposure routine in Brazilian
public health. OBJECTIVES: To compare the direct medical cost, from the public health
perspective, of the evaluation of pre-exposure serological status vs the post-exposure
management of hepatitis B virus-related occupational exposure among exposed health care
workers. The specific objectives were to describe sociodemographic and job characteristics, to
classify the profile of accidents, to identify the vaccination history and serological status for
hepatitis B, and to quantify the direct cost of post-exposure management and preventive
measures for hepatitis B. METHODOLOGY: A cross-sectional, descriptive study with a partial
economic evaluation of the cost analysis type, focusing on direct medical costs among health
care workers exposed to biological material in the municipality of Goiania, accidents registered
in the SINAN-NET database in the period 2006-2016. RESULTS: This study included 7,265
recorded accidents with biological material, being predominantly female health care workers
(80.5%), nursing staff (55.2%) with secondary education (43.0%), with accidents involving
blood (74.4%), those being percutaneous (72.4%). The mean age was 34 years, with the age
group 21-30 years being the most predominant. Among those exposed, 85.1% received all
three doses of the vaccine, and of those, 44.6% performed the anti-HBs test at the time of
the accident. The prevalence of HBsAg among known source patients was 1.8% (95% CI 1.0-
3.2). The costs analyzed in this study were the anti-HBs test, HBsAg test, IGHAHB and a
worker health office visit. Considering this history, the direct cost of occupational post-
exposure management for hepatitis B among victims was evaluated in four different scenarios,
and the direct cost ranged from R$ 3,615.52 (Int$ 6.573,67) to R$ 835,751.52
(Int$1.519.548,22). The post-exposure scenarios for HBV that presented the greatest direct
medical cost impact for public health were the scenarios in which the porkers had anti-HBs
<10 IU/ml and were exposed to an HBsAg-positive, unknown source patient. The direct cost
of performing the anti-HBs test after primary vaccination among 7.265 workers was R$
207,415.75 (Int$ 377,119.54). CONCLUSION: The direct per capita cost of post-exposure
management was higher than the direct cost of performing the pre-exposure anti-HBs test,
money that could be invested in policies that protect the health of the worker. / INTRODUÇÃO: A infecção pelo Vírus da Hepatite B (HBV) é um problema mundial de saúde
pública, e o custo do tratamento para hepatite B é elevado. Os acidentes de trabalho com material
biológico entre Trabalhadores da Área da Saúde (TAS) apresentam risco de transmissão desse
vírus. A principal prevenção contra o HBV é a vacinação seguida da realização do teste anti-HBs
após um a dois meses da última dose da vacina, entretanto o exame não é uma rotina pós-vacinação
primária no Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil. OBJETIVOS: Comparar o custo direto
médico, sob a perspectiva do SUS, da avaliação do status sorológico após as três doses da vacina
contra hepatite B ou após vacinação primária para hepatite B com o manejo pós-exposição
ocupacional, relacionado ao vírus da hepatite B entre trabalhadores da área da saúde, vítimas de
acidente com material biológico. Os objetivos específicos: descrever características
sociodemográficas e laborais, identificar o perfil dos acidentes, identificar o histórico vacinal e
status sorológico para hepatite B e quantificar o custo direto do manejo pós-exposição e das
medidas de prevenção para hepatite B. METODOLOGIA: estudo transversal, descritivo e de
avaliação econômica parcial do tipo análise de custo, com enfoque no custo direto médico entre
TAS, vítimas de acidentes com material biológico no município de Goiânia, acidentes registrados
no banco de dados do SINAN-NET, no período de 2006 a 2016. RESULTADOS: foram
registrados 7.265 acidentes com material biológico, sendo, predominantemente, entre TAS do sexo
feminino (80,5%), da equipe de enfermagem (55,2%), com ensino médio (43,0%), acidentes que
envolveram sangue (74,4%) e acidentes percutâneos (72,4%). A média de idade entre os TAS foi
de 34 anos, sendo a faixa etária de 21 a 30 anos a mais predominante. Entre os TAS expostos,
85,1% possuíam as três doses da vacina e desses, 44,6% realizaram o teste anti-HBs no momento
do acidente. A prevalência de HBsAg entre pacientes-fonte conhecidos foi de 1,8% (IC 95% 1,0 –
3,2). Os custos analisados, neste estudo, foram o teste anti-HBs, teste HBsAg, IGHAHB e consulta
médica em saúde do trabalhador. Considerando esse histórico, o custo direto do manejo pós-
exposição ocupacional para hepatite B entre vítimas foi avaliado em quatro diferentes cenários,
nominados A, B, C e D, e o custo direto variou de R$ 3.615,52 (Int$ 6.573,67) a R$ 835.751,52
(Int$ 1.519.548,22). Os cenários de pós-exposição ao HBV que apresentaram maior impacto de
custo direto médico para o SUS foram os cenários em que os TAS possuíam anti-HBs < 10 UI/ml
e foram expostos a paciente-fonte HBsAg positivo e a paciente-fonte desconhecido. O custo direto
da realização do teste anti-HBs após vacinação primária entre 7.265 TAS foi de R$ 207.415,75
(Int$ 377.119,54). CONCLUSÃO: O custo direto per capita do manejo pós-exposição foi mais
elevado do que o custo direto da realização do teste anti-HBs pós-vacinação primária entre TAS,
vítimas de acidente com material biológico, dinheiro que poderia ser investido em políticas para
saúde do trabalhador.
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Identificação de polimorfismos e mutações primárias de resistência aos inibidores de protease (NS3/NS4A) no vírus da hepatite C em pacientes com hepatite C crônica monoinfectados e coinfectados pelo vírus da imunodeficiência humana / Characterization of NS3/NS4A polymorphisms and hepatitis C protease inhibitors resistance-associated mutations in hepatitis C virus monoinfected and human immunodeficiency virus coinfected patientsGaspar Lisbôa Neto 12 April 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A hepatite C crônica é uma das principais causas de hepatopatia em todo mundo. A coinfecção pelo vírus C (VHC) e o HIV não é incomum, pois ambos compartilham vias similares de transmissão. Recentemente, a terapêutica da hepatite C crônica foi radicalmente modificada com o advento das drogas antivirais de ação direta (DAAs), elevando as taxas de RVS mesmo na população coinfectada. O VHC é caracterizado pela sua alta taxa replicativa e por grande diversidade populacional. Substituições de ocorrência natural na protease viral associadas a resistência podem comprometer a terapêutica em alguns regimes baseados no uso de inibidores de protease (IPs). OBJETIVOS: Estimar a prevalência de polimorfismos e mutações de ocorrência natural associadas a resistência aos IPs em pacientes monoinfectados e coinfectados pelo VHC e HIV e identificar fatores clínicos e virológicos associados a presença de tais substituições. MATERIAIS E MÉTODOS: Dados epidemiológicos e clínicos foram obtidos de 247 pacientes (135 monoinfectados e 112 coinfectados pelo VHC e HIV). VHC RNA foi extraído do plasma dos indivíduos participantes e um fragmento de 765 pares de base da região NS3 foi amplificado e sequenciado por metodologia populacional (técnica de Sanger). O estadiamento da fibrose hepática foi realizado pelo escore não invasivo FIB- 4. RESULTADOS: 54 indivíduos (21,9%) apresentaram pelo menos uma substituição na região NS3/NS4A do VHC. Somente 14 pacientes (5,7%) apresentaram pelo menos uma mutação de resistência aos IPs (T54S, V55A ou Q80R). A Q80K não foi identificada em nenhuma das amostras. Não houve diferença entre monoinfectados e coinfectados quanto à ocorrência de polimorfismos ou mutações associadas a resistência. As variáveis independentemente associadas com substituições na região da protease foram infecção pelo VHC genótipo 1b, bilirrubinas totais > 1,5 vezes o LSN e níveis de albumina < 3,5 g/dL. Fibrose hepática avançada (FIB-4 > 3.25) não esteve associada a presença de substituições. A análise de diversidade nucleotídica na protease viral revelou maior heterogeneidade do VHC genótipo 1b em relação ao 1a. Contudo, a análise de pressão seletiva não demonstrou maior variabilidade de quasiespécies no grupo de hepatopatia avançada, achado este compatível com uma sequência genômica relativamente conservada. CONCLUSÕES: As substituições na região NS3/NS4 do VHC consistiram majoritariamente por polimorfismos naturais sem impacto clínico num eventual tratamento que envolva o uso de IPs. A prevalência de substituições associadas a resistência foi baixa e compatível com os valores informados pela maioria dos estudos nacionais e internacionais. A coinfecção pelo HIV não parece elevar a frequência de substituições na protease do VHC. A região NS3 do genótipo 1b foi altamente variável em relação ao genótipo 1a, reforçando o conceito de possíveis diferenças geográficas em relação ao perfil genético deste vírus / INTRODUCTION: Chronic hepatitis C is a major cause of liver disease worldwide. Hepatitis C vírus (HCV) and HIV coinfection is not uncommon due to similar transmission routes. Recently developed direct-acting antivirals drugs (DAAs) have increased the rate of SVR even in coinfected patients. HCV has a high replication rate and a lack of proofreading activity, leading to a greatly diverse viral population. Baseline spontaneously occurring resistance substitutions in the protease region may impair the rate of success in some protease inhibitors (PI) based regimens. OBJECTIVE: to determine the prevalence of naturally occurring polymorphisms and resistance associated variants to HCV PIs in mono and coinfected HCV HIV patients and to evaluate potential associations between amino acid substitutions in protease domain and clinical / virological features of those patients. METHODS: Clinical and epidemiological data were retrieved from medical records of 247 subjects in Brazil (135 HCV monoinfected and 112 HIV HCV coinfected patients). HCV-RNA was extracted from plasma and a fragment of 765 base pairs from the NS3 region was amplified and sequenced with Sanger-based technology. Fibrosis staging was assessed by non invasive score (FIB-4). RESULTS: Overall, 54 patients (21.9%) had at least one amino acid substitution in the NS3 region; only 14 patients (5.7%) harboured at least one resistance mutation (T54S, V55A, Q80R). Q80K mutation was not found in any sample. There was no difference between monoinfected and coinfected patients regarding the frequency of natural polymorphisms and resistance mutations. Variables independently associated with amino acid substitution were HCV subtype 1b, total bilirubin level > 1.5 ULN and albumin level < 3.5 g/dL. Advanced liver fibrosis (FIB-4 > 3.25) was not related to NS3 polymorphisms nor resistance associated variants. Examination of HCV protease nucleotide diversity revealed greater heterogeneity in subtype 1b than subtype 1a. Analysis of selective pressure did not reveal a greater quasispecies variability in advanced liver fibrosis group, being such finding consistent with a relatively conserved gene in this setting. CONCLUSION: Baseline HCV NS3 amino acid substitutions depicted herein were considered mostly natural polymorphisms with no clinical impact in a PI based therapy. The prevalence of resistance-associated substitutions was low and compatible with values reported by most national and international studies. HIV coinfection was not associated with a greater frequency of such substitutions in the studied sample. The NS3 region of genotype 1b was highly variable in relation to genotype 1a, highlighting geographic differences concerning HCV genetic profile
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Avaliação dos testes e algoritmos empregados na triagem de doadores de sangue para o vírus da hepatite C / Evaluation of anti-HCV and HCV RNA tests and analysis of algorithm for blood donors screeningAngela Maria Egydio de Carvalho Barreto 08 December 2004 (has links)
O diagnóstico da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é obtido através de testes de triagem para anti-HCV pelo ELISA e para confirmar os positivos, por teste suplementar mais específico, o immunoblot (IB). A infecção ativa é determinada pelas técnicas moleculares como por exemplo a PCR. Os testes sorológicos são métodos indiretos, baseados na detecção de anticorpos específicos, estando portanto, sujeito a vários fatores que limitam a sua eficiência diagnóstica, podendo gerar resultados inespecíficos. Um dos objetivos deste trabalho foi o de avaliar a eficiência diagnóstica dos testes para o diagnóstico da infecção pelo HCV, em condições de rotina diagnóstica, em um grande número de amostras de doadores de sangue e analisar o custo benefício de três diferentes algoritmos, recentemente propostos pelo Centro de Controle de Doenças e Prevenção (EUA). Foram estudadas 692 amostras de soros provenientes de doadores de sangue, sendo 522 positivas e 170 inconclusivas pelo ELISA de triagem (ELlSA-T) realizado no momento da doação. Esses doadores retornaram à Fundação PróSangue/ Hemocentro de São Paulo para a coleta da segunda amostra de sangue para confirmação dos resultados obtidos na doação. Em todas as amostras de retorno foram realizadas ELISA (ELISA-R) e a PCR, o IB somente nas positivas ou indeterminadas no ELISA-R. A concordância global de resultados entre ELlSA-T e ELlSA-R foi de 64,5%, sendo 77,6% (405/522) entre os positivos e 24,1 % (41/170) entre os inconclusivos. Em amostras positivas nos dois ELlSAs, o IB foi positivo (aqui denominadas de sorologicamente positivas) em 69,6% (282/405) e PCR em 61,2% (248/405). Entre as 282 amostras sorologicamente positivas, viremia foi detectada em 87,6% (247/282). A ausência de viremia em 12,4% (37/282) dessas amostras pode representar amostras de indivíduos que tiveram a infecção no passado e que eliminaram espontaneamente o HCV. A avaliação de bandas individuais no IB mostrou a alta freqüência das bandas do core (C1C2 e C3C4). Entretanto sua distribuição entre as amostras de doadores virêmicos e não virêmicos foi bastante semelhante. A intensidade da reação, expressa como graduação da coloração das bandas no IB, demonstrou que C1C2 e NS3 fortemente reativas eram as mais associadas à positividade no IB e na PCR e a banda NS4 somente com a PCR. A análise dos resultados do teste de ELISA anti-HCV de doadores de sangue indicou que a relação DO/CO, aqui denominada de índice de reatividade (IR), poderia ser utilizada como preditivo de positividade no teste suplementar. O IR de todas as amostras foram estratificados em 6 grupos sendo o IR ≥ 6 o que melhor correlacionou-se com a positividade no IB (IR de corte). Os três algoritmos para o diagnóstico da infecção pelo HCV, propostos pelo CDC foram avaliados, sendo dois novos (a e b) e o outro, o algoritmo convencional (c). a) Resultados de ELISA com IR ≥ 6,0 é considerado positivo sem a necessidade de teste suplementar. Para amostras IR < 6,0, de preferência o IB, seria realizado; b) Teste molecular (NAT) deve ser feito para todas as amostras positivas no teste de triagem, seguido de IB naquelas negativas no NAT; c) IB realizado para todas as amostras positivas na triagem. Esses algoritmos foram aplicados em todas as amostras, com resultados muito semelhantes entre si: 287, 287 e 285 positivos, respectivamente para a, b e c. Um total de 283 amostras foi positivo nos três algoritmos e quatro, com resultados divergentes, foram analisadas separadamente. A análise do custo benefício mostrou que o algoritmo a é o mais econômico e prático podendo ser recomendado para os laboratórios com condições econômicas limitadas; o b é o mais completo para fins de decisão médica, fornecendo informações precoces sobre a presença ou a ausência da viremia; o c é importante para determinar o status imunológico e para a população de baixa prevalência da infecção pelo HCV. O custo estimado dos três algoritmos baseou-se na tabela de 2004 da Associação Médica Brasileira. Esses custos mostraram ser o algoritmo a, 40% mais econômico e o b, 18,2% mais oneroso do que o c. Os algoritmos a e c foram complementados pela realização da PCR, nas amostras indeterminadas provenientes desses algoritmos. Duas amostras resultaram em PCR positivas, as mesmas já consideradas positivas inicialmente pelo algoritmo b. Os três algoritmos estudados, puderam ser validados para o diagnóstico laboratorial da infecção pelo HCV, podendo a escolha depender do interesse clínico ou da prevalência dessa infecção na população. / The diagnosis of hepatitis C (HCV) infection is usually undertaken stepwise by screening with ELISA and confirming the positive results in screening with a more specific assay, the immunoblot (IB). Active infection by hepatitis C virus should be confirmed by molecular techniques such as PCR. Serological tests are indirect methods based on specific antibody detection. Therefore, they may be influenced by many factors which limit their diagnostic efficiency, producing false-positive results. The aim of this work was to evaluate the real diagnostic efficiency of anti-HCV screening tests, in routine condition, in a large serum sampling, and to analyze the cost-benefit of three different algorithms recently proposed by the Center for Diseases Control and Prevention. 692 serum samples were studied. The samples consisted of 522 sera from blood donors, positive in ELISA, with the sample collected by the time of donation (ELlSA-T), and of 170 inconclusive sera. Those donors returned to Fundação PróSangue Hemocentro de São Paulo to have a second sample of blood collected to confirm the former results. ELlSA-R and PCR were carried out in all second samples and all the positive and inconclusive samples were submitted to IB. The global concordance of results between ELlSA-T and ELlSA-R was 64,5%, in that 77,6%(405/522) were obtained among the positives results and 24,1% (41/170) among inconclusive. For samples positive in both ELlSAs, IB was positive (serologically positive) in 69,6% (282/405) and PCR in 61,2% (248/405). Among 282 serologically positive samples, viremia was detected in 87,6% (247/282) and it was absent in 12,4% (37/282) of the sera, which could represent samples from individuals who were infected by HCV in the past and who have spontaneously cleared the virus. Evaluation of each antigenic band of IB showed high frequency of core (C1C2 and C3C4). Their distribution among viremic and non-viremic donors was similar. The reaction intensity, expressed by the color score of the bands, demonstrated that the strongly reactive bands of C1C2 and NS3 were associated with positiveness in IB and PCR and of NS4 only with PCR positive. Analysis of anti-HCV ELISA results from blood donors indicated that the signal-to-cut-off ratio (DO/CO), named as reactive index (IR) in this study, could be used to predict supplemental test positive results for anti-HCV. IR from all samples was classified in 6 groups, being IR ≥ 6, the index better correlated with positive on IB (cut-off IR). The CDC has recently proposed three algorithms for HCV diagnosis, in which two were new (a and c) and one was a conventional algorithm (c). a) screening-test-positive samples with IR ≥ 6,0 can be reported as anti-HCV positive without supplemental testing. IR < 6,0 should have refiex supplemental testing performed, preferably IB; b) reflex supplemental testing in all specimens screening-test-positive by performing NAT followed by IB for specimens with NAT negative results; c) reflex supplemental testing (IB) in all specimens screening-test-positive. These algorithms were applied to all samples and resulted in very similar positive results: 287, 287 and 285, respectively for a, b and c. A total of 283 samples were positive in three algorithms. Four samples showed divergent results and were analyzed separately. Cost-benefit - The algorithm a is the most economical and practical and it could be recommended for laboratory with limited conditions and for population with a high prevalence of HCV infection; b is the most complete for medical decision providing early information about the presence or absence of viremia; c is suitable for determining immune status and for HCV infection low prevalence population. The cost of the three algorithms was estimated based on the 2004 Brazilian Medical Association Table. These costs were 40% lower than c for algorithm a, and 18,2% higher for b. The algorithm a and c were complemented by performing PCR to solve indeterminate results. This complementary test detected two samples PCR positive which were already positive by algorithm b. Therefore we could validate those algorithms for HCV infection laboratory diagnosis. Laboratories and blood banks may choose the algorithm depending on the clinical interest or on the prevalence of HCV infection in the population.
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População de células T CD8+ e Foxp3+ no líquen plano oral associado à infecção crônica de hepatite C / Subset of CD8(+) and Foxp3(+) T Cells in Oral Lichen Planus Associated with Chronic Hepatitis C virus InfectionCamargo, Alessandra Rodrigues de 11 March 2013 (has links)
A experiência adquirida na realização de estudos epidemiológicos sobre o líquen plano oral associado à infecção crônica de hepatite C nos faz acreditar que as lesões atróficas/erosivas associadas ao vírus C tendem a apresentar características clínicas atípicas, por vezes exacerbadas e com resposta piorada à terapêutica proposta. Acreditando que existiria uma contrapartida histopatológica que justificasse o comportamento clinico evidenciado, o presente estudo propôs-se a estudar as populações de células T CD8+ e Foxp3+ no líquen plano oral associado à infecção crônica de hepatite C e compará-las com as populações do líquen plano oral idiopático. Foram selecionados 11 blocos de líquen plano oral associado à infecção crônica de hepatite C (Grupo 1) e 19 blocos parafinados de líquen plano oral idiopático (Grupo 2) dos arquivos do Laboratório de Patologia Cirúrgica da Disciplina de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo e do Laboratório de Patologia Bucal, do Departamento de Patologia, da Universidade Federal de Santa Catarina. Para ambos os grupos foram realizados ensaios imunohistoquímicos com marcação dos anticorpos anti-CD8 e anti-Foxp3. As células marcadas foram contabilizadas e os resultados tratados estatisticamente. No Grupo 1, 64% dos pacientes eram do sexo feminino; 82% leucodermas e a média de idade era de 59 anos (variação 46 aos 75 anos). No Grupo 2, 63% dos pacientes eram do sexo feminino; 71% leucodermas e a média de idade era de 50,2 anos (variação 32 aos 66 anos). Quando os dados entre os Grupos 1 e 2 foram comparados, não houve correlação estatisticamente significante entre as contagens de células T CD8+, contagens de células T Foxp3+ ou na relação CD8+/Foxp3+ por mm2. As lesões atróficas/erosivas do Grupo 1 apresentaram densidade aumentada de células T CD8+ (p=0,034) e aumento na relação CD8+/Foxp3+ por mm2 (p=0,018), em relação ao Grupo 2. O estudo realizado não encontrou diferenças nas densidades de células T CD8+ e Foxp3+ no infiltrado do líquen plano oral associado ao vírus C em relação ao líquen plano idiopático. Por outro lado, as diferenças encontradas na quantidade de células T CD8+ e na relação CD8/Foxp3, em lesões atróficas/erosivas, parecem justificar as características clínicas evidenciadas em estudos prévios. / Our previous studies with oral lichen planus associated with chronic hepatitis C virus infection leads us to believe that atrophic/erosive forms of oral lesions tend to present unusual clinical features, sometimes exacerbated with a worsened response to treatment. Considering that this exacerbated aspect could indicate a similar exacerbate histopathological feature, the aim of this study was evaluated the populations of CD8(+) and Foxp3(+) T cells in oral lichen planus associated with chronic hepatitis C virus infection and correlated the findings with idiopathic forms of these lesions. The sample consisted of 11 cases of oral lichen planus associated with chronic hepatitis C virus infection (Group 1) and 19 cases of idiopathic oral lichen planus (Group 2) obtained from the Laboratories of Oral Pathology of the University of São Paulo and the Federal University of Santa Catarina. In both groups immunohistochemistry staining were performed using anti-CD8 and anti-Foxp3 antibodies. Positive cells were counted per area and the results were subjected to statistical analysis. In Group 1, 64% of the patients were female, 82% caucasian with mean age of 59 years (range from 46 to 75 years). In Group 2, 63% of the patients were female, 71% caucasian with mean age 50.2 years (range from 32 to 66 years). When Groups 1 and 2 were compared, no significant correlation between the frequencies of CD8(+), Foxp3(+) T cells and the ratio of CD8(+)/Foxp3(+) counts per mm2 was found. The atrophic/erosive lesions in Group 1 showed an increased frequency of CD8(+) T cells (p = 0.034) and an increased ratio of CD8(+)/Foxp3(+) counts per mm2 (p = 0.018) compared to Group 2. In conclusion, our data indicated no differences in the frequencies of CD8(+) and Foxp3(+) T cells in the inflammatory infiltrate of oral lichen planus associated with chronic hepatitis C virus infection compared to idiopathic lesions. However, the differences in the counts of CD8(+) T cells and the ratio of CD8(+)/Foxp3(+) in atrophic/erosive lesions seemed justify the clinical features in previous studies.
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Sequenciamento de nova geração para rastreamento de mutações de resistência aos novos medicamentos utilizados no tratamento da hepatite C. / Next-generation sequencing to identify resistance mutations on new antiviral drugs used for treatment of hepatitis C.Gaspareto, Karine Vieira 17 February 2017 (has links)
O presente estudo realizou o sequenciamento de nova geração do vírus da hepatite C genótipo 1, incluindo os subtipos 1a (n=51) e 1b (n=49), e identificou variantes associadas com resistência (RAV) aos antivirais de ação direta em pacientes sem tratamento prévio. No subtipo 1a, foram encontradas RAV para as regiões NS3-4A, NS5A e NS5B em 10%, 22% e 8% dos pacientes, respectivamente. RAV detectadas foram: T54S (2%), V55A (2%), Q80K (4%) e R155K (2%) na protease NS3-4A; Q30H (4%), H58P (10%) e Q30H/R+Y93C/H/N (8%) na região NS5A; e A421V (8%) na polimerase NS5B. As frequências das RAV para o subtipo 1b foram 12%, 53% e 31% para as regiões NS3-4A, NS5A e NS5B, respectivamente. Foram encontradas as RAV F43I (2%), T54S (4%), Q80H (2%), D168E (2%) e M175L (2%) na região NS3-4A; L28M (2%), R30Q (2%), L31M (2%), Q54H (27%), A92T (2%), Y93H (4%), Q54H+A92T (6%), Q54H+Y93H (6%) e A92T+Y93H (2%) na região NS5A e, L159F (2%), C316N (4%), A421V (7%), L159F+C316N (9%) e S556G (9%) na polimerase. Utilizando esta metodologia, um recombinante inter-subtipo 1a/1b foi identificado. / This study performed the next-generation sequencing of the hepatitis C virus genotype 1, including subtypes 1a (n = 51) and 1b (n = 49), and identified resistance-associated variants (RAVs) to direct-acting antivirals in previously untreated patients. In subtype 1a, RAVs were found for NS3-4A, NS5A, and NS5B regions in 10%, 22% and 8% of patients, respectively. RAVs detected were: T54S (2%), V55A (2%), Q80K (4%) and R155K (2%) in NS3-4A protease; Q30H (4%), H58P (10%) and Q30H/R+Y93C/H/N (8%) in NS5A region; and A421V (8%) in NS5B polymerase. Frequencies of RAV for subtype 1b were 12%, 53% and 31% for NS3-4A, NS5A and NS5B regions, respectively. RAVs F43I (2%), T54S (4%), Q80H (2%), D168E (2%) and M175L (2%) were found in NS3-4a region; L28M (2%), R30Q (2%), L31M (2%), Q54H (27%), A92T (2%), Y93H (4%), Q54H+A92T (6%), Q54H+Y93H (6%) and A92T+Y93H (2%) in NS5A region and, L159F (2%), C316N (4%), A421V (7%), L159F+C316N (9%) and S556G (9%) in polymerase. By using this methodology, a recombinant inter-subtype 1a/1b was identified.
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Desenvolvimento de uma técnica molecular para detecção e quantificação do vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) / The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirusSilva, Synara Alexandre Araujo 01 June 2010 (has links)
Introdução: O vírus da hepatite G (GBV-C/HGV) é um flavivírus de genoma RNA de fita simples polaridade positiva, replicando em linfócitos, não sendo até hoje associado a qualquer patogenia humana. Estudos recentes demonstram que pessoas co-infectadas pelos vírus GBV-C/HGV e HIV têm menor progressão para AIDS e morte, embora alguns estudos tenham falhado em demonstrar tais efeitos. Objetivo: Determinar a soroprevalência e viremia (qualitativa) por GBV-C/HGV nas amostras de pacientes HIV+ e desenvolver uma metodologia de PCR em tempo real para fazer a determinação das cargas virais de GBV-C/HGV. Métodos: Avaliamos a presença de anticorpo e RNA do vírus GBV-C/HGV em 253 amostras de plasma de mulheres HIV positivas, coletadas entre 1997-99. Realizamos o ensaio imunoenzimático anti-E2 (EIA anti-HGenv kit, Roche(TM)), a reação em cadeia da polimerase (PCR), o NESTED PCR e, padronizamos um PCR em tempo real (RT-PCR), ensaio baseado no sistema Taqman, também aplicado nas mesmas amostras. A curva-padrão do ensaio foi feita com diluições seriadas de uma bolsa de plasma GBV-C/HGV+, e os resultados expressos em unidades aleatórias/mL. Resultados: Das 253 amostras testadas, 64 foram positivas para o anticorpo anti-E2 (25,3%), 36 RNA positivas no PCR convencional (14,2%) e, no NESTED PCR e PCR em tempo real 57 amostras foram concordantemente RNA positivas (22,5%), perfazendo um índice total de exposição de 48% (25.3 + 22.5). A carga viral teve uma média de 1.396 UA/mL (13.625 - 1.1UA/mL. As cargas virais encontradas não tiveram correlação direta com parâmetros laboratoriais da infecção pelo HIV como a carga viral e a contagem de células CD4. Conclusões: Foi obtida uma metodologia simples, rápida e de boa sensibilidade e especificidade, permitindo a quantificação do RNA do vírus GBV-C com reprodutibilidade. A metodologia permite análise simultânea de um grande número de amostras, sendo apropriada para estudos clínicos. A prevalência de exposição á este agente na população feminina HIV+ estudada é alta, provavelmente decorrente da via sexual comum de transmissão dos agentes. / Introduction: The Hepatitis G (GBV-C / HGV) agent is a flavivirus. Its genome is composed of single stranded RNA of positive polarity, replicating in lymphocytes. Up to now, it hasn\'t been implicated in any disease associated to human beings. Recent studies demonstrate that persons co-infected by the viruses GBV-C / HGV and HIV have a slower rate of progression to AIDS and death, although some studies have failed in demonstrating such effects. Objective: To determine the soroprevalence and viremia (qualitative) of GBV-C / HGV in samples from HIV-infected women. To develop a methodology of Real-Time PCR for GBV-C / HGV viral load determination. Methods: The presence of antibody and GBV-C/HGV RNA was evaluated in 253 plasma samples from HIV infected women, collected between 1997-99. An immunoenzymatic assay (EIA kit for anti-E2, Roche(TM)) was applied to obtain the seroprevalence while the polymerase chain reaction (PCR), nested PCR, and a standardized Taqman based real-time PCR (RT-PCR), were used in the assessment of viral RNA. For the viral load, a standard-curve was made with serial dilutions of a plasma bag containing GBV-C/ HGV RNA+, and results were expressed in random units/mL, in comparison to the reference matherial. Results: Of the 253 samples tested, 64 were positive for anti-E2 (25.3%), 36 RNA positive by PCR (14.2%), and 57 (22.5%) where both nested PCR and real-time PCR RNA positive, for a total exposure index of 48%. The mean viral load was of 1.396 RU/mL (13.625 - 1.1 RU/mL). GBV-C/HGV Viremia was not correlated to HIV laboratorial parameters, i.e. CD4 and HIV-RNA counts. Conclusions: A simple, fast and efficient system for the determination of GBV-C/HGV viral load was developed, presenting appropriate sensitivity and specificity, allowing reproducible quantification of GBV-C RNA in stored plasma samples. The methodology allows simultaneous analysis of a large number of samples, being appropriate for clinical studies. The prevalence of exposition to this agent in the studied female population is high, probably a consequence of the common sexual way of transmission of the agents.
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Avaliação da qualidade e potencial atividade adjuvante do lipídio A de Bordetella pertussis. / Quality assessment and potential adjuvant activity of Bordetella pertussis lipid A.Santos, Fernanda Lucio dos 20 June 2011 (has links)
Atualmente várias substâncias estão sendo avaliadas quanto à sua possível atividade adjuvante, apresentando alta potência, mas também alta toxicidade, que os impede de serem introduzidos numa rotina clínica, como o lipopolissacarídio (LPS), componente da parede celular das bactérias Gram negativas. Estudos têm estimulado o desenvolvimento de derivados de LPS com propriedades potencialmente úteis, um dos exemplos mais conhecidos é o monofosforil lipídio A (MPL), desenvolvido como adjuvante para a aplicação em vacinas de uso humano. O objetivo deste estudo foi caracterizar um sub-produto do LPS de Bordetella pertussis (BpLipídioA), através do desenvolvimento e padronização de testes de controle de qualidade, visando a posterior utilização deste sub-produto como adjuvante vacinal. O conhecimento adquirido sobre o produto durante as fases de pesquisa e desenvolvimento conduziu à seleção de testes físico-químicos, biológicos e microbiológicos, bem como sua faixa de aceitação e limites de detecção. A atividade adjuvante deste produto foi realizada com a Vacina de Hepatite B Recombinante e apresentou resultados promissores. O BpLipídioA foi formulado em emulsão óleo em água, onde foi verificada a estabilidade deste composto. A utilização deste produto em emulsão ou suspensão apresentou-se possível e permite a redução da quantidade de antígeno na dose vacinal, o que aumenta a capacidade de produção das vacinas. / Currently a number of substances are being evaluated for possible adjuvant activity, with high power but also high toxicity, which prevents them from being introduced into clinical routine, such as lipopolysaccharide (LPS), cell wall component of Gram negative bacteria. The aim of this study was to characterize a byproduct of Bordetella pertussis LPS (BpLipídioA), through the development and standardization of quality control tests in order to later use this sub-product as an adjuvant vaccine. The knowledge about the product during all phases of research and development led to the selection of optimal physico-chemical, biological and microbiological tests as well as its acceptable range and detection limits. The adjuvant activity of this product was performed with the recombinant hepatitis B vaccine, which showed promissory results. Using this product in emulsion or suspension forms had to be possible to reduce the amount of antigen in the vaccine dose, which increases the installed production capacity of vaccines.
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Alpha Glutationa S Transferase: marcador de lesão hepática em pacientes com hepatite pelo vírus C? / Alpha Glutathione S Transferase: a marker of liver damage in hepatitis C virus patients?Oliveira Júnior, Evandro Antônio Bentes de 07 January 2005 (has links)
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A a-Glutathiona-S-transferase (aGST) vem sendo proposta como um marcador sensível e não-invasivo de lesão hepática em pacientes com Hepatite pelo vírus C. Avaliamos neste trabalho como a (aGST) se correlaciona com características bioquímicas e histológicas em pacientes com HCV. MATERIAL E MÉTODOS: Realizamos a determinação da concentração plasmática das aGST, alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamyltransferase (gGT) em 114 pacientes com HCV, dos quais 97 foram submetidos à biópsia hepática em até 6 meses da realização dos testes bioquímicos. Avaliamos também os níveis de aGST em 66 doadores de sangue sadios, que serviram como controles. Comparamos os níveis de aGST com as demais provas bioquímicas e a histologia hepática. RESULTADOS: A aGST estava elevada em 85.96% dos pacientes com HCV e mostrou associação com a elevação das aminotransferases (p<0.01). O valor de 4mg/dL mostrou as melhores sensibilidade (85,96%) e especificidade (92,42%) para determinar a normalidade do teste aGST. aGST ³ 8mg/dL mostrou a melhor especificidade para determinar lesão histológica hepática mais agressiva e o melhor valor preditivo positivo e razão de verossimilhança positiva para inflamação portal e atividade parenquimatosa mais agressiva nos pacientes com HCV. CONCLUSÕES: A aGST está relacionada à lesão hepática na infecção pelo HCV (valor de corte = 4mg/dL) e lesões histológicas hepáticas mais agressivas (valor de corte = 8mg/dL). Neste contexto, a aGST poderia ser utilizada em pacientes com Hepatite pelo HCV com ALT elevada, como um indicador complementar de lesão histopatológica mais agressiva. Entretanto, seu valor preditivo positivo não é suficientemente elevado para evitar a necessidade de realizar a biópsia hepática, mesmo quando está acima de 8mg/dL. / BACKGROUND/AIMS: a-Glutathione-S-transferase (aGST) has been proposed as a sensitive non-invasive indicator of hepatocellular injury due to Hepatitis C virus (HCV) infection. In this work, we evaluate how alpha-GST concentration correlates with biochemical and histological features in HCV patients. METHODS: We assayed plasma aGST, alanine aminotransferase (ALT), spartate aminotransferase (AST) and gama-glutamyl-transferase (gGT) in 114 HCV+ patients, among whom liver biopsy was performed in 97, within 6 months of the biochemical evaluation. We also assessed aGST levels in 66 health blood donors, aimed to serve as control. We compared aGST levels with other biochemical tests and liver histology. RESULTS: In 85.96% of HCV patients aGST was elevated and showed association with serum aminotransferases (p<0.01). The value of 4mg/dL (or lower) showed the best sensitivity (85.96%) and specificity (92.42%) to determine normality on the aGST test. aGST levels 8mg/dL and higher showed the best specificity to determine the presence of more aggressive liver histological damage among HCV patients and the best predictive positive value and positive likelihood for more aggressive portal inflammation and lobular activity. CONCLUSION: aGST is related to HCV infection (cut-off = 4mg/dL) and more aggressive liver histological damage (cut-off = 8mg/dL). In this sense, aGST could be used in HCV patients with altered ALT levels as an indicator of more aggressive hystopathological damage. However, its positive predictive value (PPV) is not high enough to preclude the decision of performing hepatic biopsy, even when it is above 8mg/dL.
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Estudo randomizado de cloroquina versus azatioprina, em associação com prednisona, no tratamento da hepatite autoimune / Randomised clinical trial: evaluation of chloroquine versus azathioprine, in conjunction with prednisone, to treat autoimmune hepatitisFalcão, Lydia Teófilo de Moraes 17 July 2018 (has links)
Contexto: O tratamento da hepatite autoimune (HAI) composto por prednisona e azatioprina proporciona melhora clínico-laboratorial em até 90% dos pacientes. Entretanto, a remissão completa não é alcançável na maioria dos casos. Cloroquina é um antimalárico utilizado no tratamento de doenças reumatológicas autoimunes e em estudo aberto de manutenção da remissão da HAI foi sugerido menor risco de recidiva da doença com o uso da droga. Objetivos: Avaliar o uso da cloroquina em associação à prednisona no tratamento da HAI em estudo randomizado. Métodos: 57 pacientes com indicação de tratamento da HAI foram randomizados para receber azatioprina ou cloroquina associadas à prednisona, de 2003 a 2012. Para os que mantiveram normalização das transaminases por 18 meses, biópsia hepática foi realizada para avaliação histológica. O desfecho primário foi a remissão completa ao tratamento, composta por remissão bioquímica e histológica da doença. O valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: Não houve diferença entre os grupos quanto às características clínicas, sorológicas, histológicas e de tratamento prévio, ao início do estudo. A idade média foi de 37,2 ± 16,84 anos, 43,8% com fibrose avançada (F3/4) no início do estudo. Não houve diferença estatística na taxa de resposta bioquímica (67% vs. 53,8%, p=0,413) ou histológica (32,2% vs. 15,4%, p=0,21), assim como na dose média de prednisona utilizada. Os pacientes que não atingiram remissão completa no estudo tiveram seguimento com nova terapia. Entre eles, quatro obtiveram remissão histológica com a associação de azatioprina, cloroquina e prednisona. Em relação aos efeitos adversos, houve maior taxa no grupo da cloroquina, porém com tendência a menor prevalência de comorbidades neste grupo. Conclusão: Quando bem toleradas, cloroquina e prednisona proporcionaram resposta completa em pacientes com AIH, sem diferença estatística em relação à terapia padrão. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331) / Background: The treatment of autoimmune hepatitis (AIH) with prednisone and azathioprine provides disease remission. However, a complete biochemical and histological response is unreachable in most patients. Chloroquine is an antimalarial drug used for treating rheumatological diseases. It was studied as a single drug for the maintenance of AIH remission in an open study, which suggested a lower risk of relapse in the chloroquine group. Aims: To evaluate a possible role of chloroquine and prednisone for AIH treatment in a randomized study. Methods: 57 AIH adult patients with indication of treatment were enrolled to receive azathioprine or chloroquine, both with varying doses of prednisone, from 2003 to 2012. For those who had maintained biochemical remission for 18 months, liver biopsy was performed to evaluate histological remission. The primary outcome was the achievement of complete response to treatment. A p-value < 0.05 was considered statistically significant. Results: There were no significant differences between the groups concerning clinical, serological, histological, and treatment features at baseline. The average age was 37.2 ± 16.84 years, 43.8% with advanced fibrosis (F3/4) at baseline. There was no statistical differences in biochemical (67.7% vs. 53.8%, p=0.41) or histological response rate (32.26% vs. 15.38%, p = 0.217), as well as in the mean prednisone dose. There was a higher rate of adverse effects in the chloroquine group, but a lower frequency of comorbidities in this group. Conclusion: When well tolerated, chloroquine with prednisone provided a complete therapeutic response in AIH patients with no statistical difference when compared to the standard treatment. (ClinicalTrials.gov NCT 02463331)
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Hepatopatias fulminantes/febres hemorrágicas na Amazônia: revisão histórica, padrões de lesão hepática e diagnóstico etiológico / Fulminant hepatic failure/hemorrhagic fever in Amazon Basin: historical review, hepatic damage patterns and etiological diagnosis.Dias Junior, Leonidas Braga 30 January 2006 (has links)
A presente análise das três séries históricas, compondo um total de 42 casos de hepatopatias fulminantes da região Amazônica, teve por objetivos o estudo de aspectos morfológicos e imuno-histoquímicos no diagnóstico diferencial entre febre amarela (FA), hepatite de Lábrea (HL) e de outras entidades. Visou, ainda, aprimorar o conhecimento de aspectos da morfogênese da morte hepatocelular, de eventual fibrose, relacionando-as aos padrões de regeneração e de lesões vasculares, conforme recentemente descrito na gênese de hepatopatias crônicas. Dentre o extenso painel de critérios histológicos aqui estudados, os padrões de morte hepatocelular e sua distribuição, incluindo corpos apoptóticos medio-zonais, assim como a balonização foram os achados mais característicos da FA, enquanto as células em mórula foram o principal achado na HL. Dezenove casos bem caracterizados (10 FA e 9 HL) foram então submetidos a estudos imuno-histoquímicos para a detecção dos antígenos da FA, AgHBs e antígeno do vírus da hepatite D (VHD), sendo então demonstrado que, em ambas as doenças, mas principalmente na HL, flebite, principalmente de ramos da veia porta, foi evidente e deve ter tido participação na patogênese do dano hepático, com extensa extinção parenquimatosa hepática e aproximação de espaços porta. O padrão de regeneração também foi marcante: nos casos de FA, um elevado índice de proliferação celular foi observado enquanto que, na HL, multinucleações e transformação pseudoacinar, associadas a depósitos portais de colágeno do tipo I e de fibras elásticas, foram encontrados. Concluindo, a pesquisa imuno-histoquímica de antígenos virais permitiu a caracterização etiológica dos casos destas importantes séries históricas de hepatopatias fulminantes da Amazônia, mesmo em amostras arquivadas em parafina por até sete décadas. Permitiu, ainda, o relato original de cinco casos de possível superposição de infecção pelos vírus da FA, VHB e/ou VHD. Dentre os aspectos histopatológicos, o quadro dominante na FA fulminante incluiu apoptose medio-zonal associada com flebite portal e um alto índice de proliferação celular, em pacientes sem evidência de dano hepático prévio. Por outro lado, a HL fulminante mostrou extensa necrose lítica de hepatócitos, associada à flebite portal e de veia hepática e à presença de células em mórula, em pacientes com evidências morfológicas de doença hepática crônica. / This study aimed at assessing morphological and immunohistochemical aspects useful for the differential diagnosis of yellow fever (YF), Labrea hepatitis (LH) and other entities by revisiting 42 fulminant hepatic failure cases, from three historical series from Amazon Basin. Additional studies were performed aiming at further understanding the morphogenesis of hepatocelular death, in relation to regeneration and fibrosis patterns and to vascular lesions, as recently described in chronic hepatic diseases. Among the extensive panel of histological criteria studied, liver cell death pattern and distribution, including midzonal apoptotic bodies, as well as hepatocelular ballooning degeneration were YF most characteristic findings, while morula cells were the major hint for LH. Five cases were herein suggested as coinfected with YF, HBV and/or HDV, a finding not previously reported. Nineteen well characterized cases (10 YF and 9 LH) were further submitted to immunohistochemical studies for YF antigen, HBsAg and Delta virus Ag. In both diseases, but mainly in LH, phlebitis, mainly of portal vein branches, was evident and closely related to the degree of hepatocellular damage, with severe hepatic parenchymal extinction and portal tract approximation. Regeneration pattern was also remarkable: in YF cases, a high hepatocellular proliferative index was detected whereas in LH, multinucleation and pseudo-acinar transformation, associated with portal type I collagen and elastic fiber deposition were found. In conclusion, immunohistochemical viral antigen detection yielded further etiological characterization of these important historical cases of fulminant hepatic failure from Amazon Basin, even in paraffin samples stored for up to seven decades. YF morphology depicted midzonal apoptosis, portal phlebitis and a high hepatocellular proliferative index, in patients without evidence of previous hepatic injury. On the other hand, fulminant LH showed extensive lytic hepatocellular necrosis, portal and hepatic vein phlebitis and the presence morula cells, in patients with morphological evidences of chronic liver disease.
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