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Efeito do treinamento de força e suplementação de proteínas nas adaptações musculares e funcionais em idosos fragilizados: comparação entre sexos / Effect of strength training and protein supplementation on muscular and functional adaptations in frail elderly: comparison between sexes

José Claudio Jambassi Filho 28 August 2018 (has links)
Um programa de treinamento de força (TF) associado à suplementação de proteínas tem sido proposto uma estratégia para promover adaptações musculares e funcionais em idosos fragilizados. Todavia, ainda não está bem estabelecido se a magnitude dessas adaptações é influenciada pelo sexo. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar a eficácia do TF associado à suplementação de proteínas nas adaptações musculares e funcionais entre homens e mulheres fragilizados. Noventa idosos pré-frágeis e frágeis com idade >= 65 anos foram estratificados por sexo (? e ?) e aleatorizados em treinamento de força associado à suplementação de proteínas (PTN) ou placebo (PLA). Os participantes realizaram 16 semanas de TF progressivo (duas sessões por semana) associado a duas doses diárias de 15 g de suplementação de PTN ou PLA, ingeridos após o café da manhã e jantar. A composição corporal (absortometria radiológica de dupla energia), área de secção transversa muscular (ultrassom), força muscular dinâmica (uma repetição máxima) e isométrica (dinamômetro isocinético), atividade elétrica dos músculos (eletromiografia), mobilidade funcional (timed up-and-go), resistência muscular de membros inferiores (timed-stands), estabilidade postural e risco de quedas com diferentes instabilidades (Biodex Balance System) foram avaliados pré e pós-intervenção. A massa muscular total, braços, pernas, apendicular e área de secção transversa muscular do reto femoral demonstraram aumentos significantes após a intervenção em homens e mulheres (p < 0,05), sem diferenças entre os grupos. No entanto, a gordura corporal, massa muscular do tronco e área de secção transversa muscular do vasto lateral não demonstraram alterações significantes após 16 semanas de intervenção (p > 0,05). Todos os grupos apresentaram aumentos nos valores de uma repetição máxima nos exercícios leg-press e supino, pico de torque e taxa de desenvolvimento de torque após a intervenção (p < 0,05), sem diferenças entre os sexos. A resistência muscular dos membros inferiores, estabilidade postural e o risco de quedas em instabilidade alta demonstraram aumentos significativos pós-intervenção (p < 0,05), sem diferenças entre homens e mulheres. Os resultados pós-intervenção não mostraram diferenças significativas entre homens e mulheres na qualidade de vida (p > 0,05). Nenhuma diferença foi observada entre homens e mulheres na ingestão de proteínas (p > 0,05). Os achados sugerem que programa de treinamento de força associado à suplementação de proteínas não promove respostas distintas entre homens e mulheres idosos pré-frágeis e frágeis / Strength training program associated with protein supplementation has been proposed as a strategy to promote muscular and functional adaptations in frail elderly. However, it is not yet well established whether the magnitude of these adaptations is influenced by sex. Thus, the aim of the presente study was to compare the efficacy of resistance training associated with protein supplementation in the muscular and functional adaptations between frailty men and women. Ninety pre-frail and frail elderly >= 65 years old were stratified by sex (? and ?) and randomized to either strength training associated with protein supplementation (PTN) group or placebo (PLA) group. The participants performed 16 weeks of progressive strength training (two sessions per week) associated with two daily doses of 15 g of PTN or PLA supplementation, ingested after breakfast and dinner. The body composition (dual X-ray absorptiometry), muscle cross-sectional area (ultrasound), dynamic muscle strength (one maximal repetition) and isometric (isokinetic dynamometer), electrical muscle activity (electromyography), functional mobility (timed up-and -go), resistance of the lower limbs (timed-stands), postural stability and risk of falls with different instabilities (Biodex Balance System) were assessed pre- and post-intervention. The total muscle mass, arms, legs, appendicular and rectus femoris muscle cross-sectional area showed significant increases after intervention in men and women (p > 0.05), with no differences between groups. However, body fat, muscle mass of the trunk, and vastus lateralis muscle cross-sectional area did not show significant changes after 16 weeks of intervention (p > 0.05). All groups presented increases in the values of one maximum repetition in leg-press and supine exercises, peak torque and rate of torque development after the intervention (p < 0.05), with no differences between the sexes. The muscular resistance of the lower limbs, postural stability and risk of falls in high instability showed significantly increases post-intervention (p < 0.05), with no differences between men and women. Post-intervention results showed no significant differences between men and women in quality of life (p > 0.05). No difference was observed between men and women in protein intake (p > 0.05). The findings suggest that the strength training program associated with protein supplementation does not promote distinct responses among pre-frail and frail elderly men and women
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Participação do TLR4 no processo de remodelamento cardíaco de ratos espontaneamente hipertensos - SHR. / Role of TLR4 in cardiac remodeling process of spontaneously hypertensive rats - SHR.

Cinthya Echem de Souza Pereira 27 November 2012 (has links)
O remodelamento cardíaco é uma sequela da hipertensão. Receptores do tipo Toll (TLRs) pertencem a imunidade inata e sua ativação produz moléculas inflamatórias. O objetivo do trabalho foi avaliar a participação do TLR4 no remodelamento cardíaco de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Utilizamos SHR e Wistar de 6 e 21 semanas. O nível do RNAm do TLR4 de SHR de 21 semanas é maior em relação aos outros grupos. Outros grupos de Wistar e SHR de 19 semanas foram tratados com anticorpo anti-TLR4, os controles receberam anticorpo IgG inespecífico. Observamos redução no nível do RNAm do TLR4 e MyD88 e expressão protéica do TLR4, MyD88, TNF-<font face=\"symbol\">a e IL-1<font face=\"symbol\">b de SHR anti-TLR4 em relação aos SHR controle. Não houve alteração nos valores pressóricos. Verificamos redução no nível do RNAm de colágenos I e III, de metaloproteinases 2 e 9, de ANP, BNP e <font face=\"symbol\">a-actina esquelética e de deposição de colágeno, área e diâmetro de cardiomiócitos de SHR anti-TLR4 em relação aos SHR controle. Nossos resultados sugerem que o TLR4 participa do processo de remodelamento cardíaco de SHR adultos. / The cardiac remodeling is a sequel of hypertension. Toll-Like Receptors (TLR) are innate immunity receptor and its activation produces inflammatory molecules. The objective of this study was to evaluate the involvement of TLR4 in cardiac remodeling of spontaneously hypertensive rats (SHR). We used male Wistar and SHR with 6 and 21 weeks. The level of TLR4 mRNA in SHR with 21 weeks is higher than the other groups. Wistar and SHR with 19 weeks were treated with anti-TLR4 or nonspecific IgG antibody (control group). We observed a reduction in the level of TLR4 and MyD88 mRNA and protein expression of TLR4, MyD88, TNF-<font face=\"symbol\">a and IL-1<font face=\"symbol\">b in anti-TLR4 SHR compared to control SHR. There was no change in blood pressure values in SHR after anti-TLR4 treatment. We observed reduction in mRNA level of collagens I and III, metalloproteinases 2 and 9, ANP, BNP, <font face=\"symbol\">a-skeletal actin, collagen deposition, cardiomyocyte area and diameter in anti-TLR4 SHR compared to control SHR. Our results suggest that TLR4 participates of cardiac remodeling process in adults SHR.
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Avaliação morfométrica do adipócito e da angiogênese no omento transposto para a mama / Adipocyte morphometric evaluation and angiogenesis in the omentum transposed to the breast

Costa, Sirlei dos Santos January 2010 (has links)
Introdução: Ao ser usado o retalho de omento dissecado por videolaparoscopia no tratamento de deformidades da mama, foi constatado um significativo aumento do seu volume nos primeiros meses após a sua transposição, em todas as pacientes operadas, o que não é visto com essa magnitude em nenhum outro retalho adiposo. Métodos: Para se estudar o motivo desse aumento de volume, foram realizados estudos histológicos de amostras de omento coletadas no primeiro tempo cirúrgico, logo após sua transposição da cavidade abdominal para a região mamária e, no segundo tempo cirúrgico, durante a complementação de tratamento para a simetrização das mamas de oito pacientes. Foram documentadas as modificações nas medidas morfométricas dos adipócitos (perímetro, diâmetro e área), na densidade microvascular mediante o marcador endotelial CD31 e na expressão imunohistoquímica do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF). Resultados: O aumento do tamanho dos adipócitos e da densidade microvascular foi estatisticamente significativo (P≤0,012). O valor do VEGF foi menor na segunda amostra em relação com a primeira, redução esta que não atingiu significância considerável (P<0,093). Conclusão: Estes resultados sinalizam um aumento no volume celular que se mostrou consistente quando foram utilizados três diferentes processos de medida: perímetro, diâmetro e área dos adipócitos. Além disso, o aumento do número de vasos na segunda amostra sugere que tenha ocorrido neoangiogênese estimulada pelo aumento inicial dos valores do VEGF. Portanto o aumento do volume do retalho se deve a neovascularização e hipertrofia do adipócito. / Introduction: When laparoscopically harvested omentum flap was used to treat breast deformities, a significant volume increase, which had never been noticed in any other adipose flap, was observed in all the patients in the first months following its transposition. Methods: Histological studies of omentum samples were performed to study the reason for this increase. Samples were harvested at the first surgical time, right after the transposition of the omentum from the abdominal cavity to the breast region, and at the second surgical time, during treatment complementation for breast symmetrization of eight patients submitted to the transposition of the omentum flap. Modifications in the morphometric measurements of the adipocytes (perimeter, diameter, and area), in the microvascular density by the CD31 endothelial marker and in the imunohistochemic expression of VEGF were documented. Results: the increase in adipocyte size and microvascular density was statistically significant (P≤0.012). The value of VEGF was lower in the second sample, which was not significant (P<0.093). Conclusion: These results suggest an increase in cellular volume that was consistent when three different measurement procedures were used: adipocyte perimeter, diameter, and area. Moreover, the increase in the number of vessels in the second sample suggests neoangiogenesis stimulated by the initial increase in VEGF values obtained in the first sample. The flap increase was probably caused by adipocyte hypertrophy, resulting from the neoangiogenesis.
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Hipertrofia cardíaca fisiológica e patológica : diferenças morfológicas e moleculares moduladas pela suplementação de vitamina E

Cohen, Carolina Rodrigues January 2015 (has links)
A hipertrofia cardíaca é um mecanismo de adaptação do coração ao aumento de demanda. De acordo com o estímulo, fisiológico ou patológico, a hipertrofia apresenta diferentes características morfológicas e moleculares. Compreender os mecanismos comuns e distintos entre os dois tipos de hipertrofia é um passo importante para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento da IC. Dentre os mecanismos distintos cabe ressaltar a participação das espécies reativas do oxigênio (EROs) que parecem estar presentes em altos níveis na hipertrofia cardíaca patológica e em baixos na fisiológica. Além disso, o papel regulatório dos microRNAs (miRs) tem sido demonstrado nas doenças cardiovasculares. No entanto, a influência das EROs no desenvolvimento da hipertrofia e nas adaptações decorrentes a ela ainda não está estabelecido. Assim, nosso objetivo foi avaliar as diferenças morfológicas e moleculares da hipertrofia cardíaca fisiológica, induzida pelo exercício, e da patológica, induzida por bandeamento aórtico (TAC), e sua modulação pela vitamina E. Os modelos de exercício e TAC desenvolveram hipertrofia cardíaca de forma compatível com o estímulo recebido. Essas adaptações ocorreram conjuntamente com alterações na expressão dos miRs-21, -26b, -150, -210 e -499. A vitamina E inibiu o estímulo angiogênicos, no modelo fisiológico, assim como a expressão dos miRs-21, -150 e -210. No entanto, esses efeitos não alteraram o fenótipo final da hipertrofia cardíaca fisiológica. No modelo patológico, por outro lado, a vitamina E reduziu a fibrose e o dano oxidativo, além de alterar a expressão de miRs já descritos no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca patológica. Novamente, esse efeito não foi suficiente para reduzir a hipertrofia cardíaca. Em conjunto, os dados desse estudo sugerem que a vitamina E e/ou sua capacidade antioxidante têm a capacidade de influenciar de forma benéfica a hipertrofia patológica; no entanto, seus efeitos podem ser desfavoráveis no estímulo fisiológico. / Cardiac hypertrophy is an adaptive mechanism of the heart to the increased demand. According to the stimulus, physiological or pathological, cardiac hypertrophy present different morphological and molecular features. Understanding both the unique and the shared features in each type of hypertrophy is an important step to the development of novel approaches in the HF management. Among the unique mechanisms, the participation of reactive oxygen species (ROS) seems to be present at high levels in pathological and at low levels in physiological cardiac hypertrophy. Furthermore, the regulatory role of microRNAs (miRs) have been shown in cardiovascular diseases. However, ROS influence in cardiac hypertrophy development and their adaptations were not established yet. Thus, our objective was to evaluate morphological and molecular differences between physiological cardiac hypertrophy (physical exerciceinduced) and pathological cardiac hypertrophy (transverse aortic constrictioninduced), and its modulation by vitamin E. Exercise and TAC models developed cardiac hypertrophy in a manner consistent with the received stimulus. These adaptations occurred along with changes in miR-21, -26b, -150, -210 and -499 expression. Vitamin E inhibited angiogenic adaptations, as well as miR-21, -150 and -210 expression in physiological model. However, these effects did not change the final physiological cardiac hypertrophy phenotype. On the other hand, in the pathological model, vitamin E reduced oxidative damage and fibrosis, and altered the expression of miRs described in pathological cardiac hypertrophy development. Again, this effect was not sufficient to reduce cardiac hypertrophy. In conclusion, vitamin E and/or its antioxidant capacity have the capacity to influence the pathological hypertrophy in a beneficial way, but its effects can be unfavorable in the physiological stimulus.
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Associação do estresse oxidativo cardíaco com vias de sinalização intracelulares relacionadas com a hipertrofia cardíaca fisiológica e patológica

Bertagnolli, Mariane January 2008 (has links)
Baseado na hipótese de que a modulação do estresse oxidativo cardíaco é diretamente associada à ativação de vias de sinalização de crescimento celular, propomos estudar o perfil oxidativo cardíaco em modelos de hipertrofia cardíaca patológica (HCP) e fisiológica (HCF). Além disso, buscamos verificar se existe associação deste perfil com a ativação de vias de sinalização de crescimento celular, bem como com a função cardíaca e se isto é influenciado pelo exercício físico e pelos sistemas reninaangiotensina (SRA) e nervoso simpático (SNS). Para isso, desenvolvemos cinco trabalhos onde avaliamos parâmetros funcionais, morfológicos, bioquímicos e moleculares que permitem avaliação dos mecanismos relacionados com o objetivo desta tese. No primeiro artigo (I), mostramos o efeito do exercício em animais SHR sobre a diminuição do estresse oxidativo e da atividade simpática cardíaca, avaliada através da concentração de noradrenalina no coração. Esses parâmetros apresentaram fortes correlações com a redução da hipertrofia cardíaca patológica hipertensiva. Este primeiro estudo mostrou que atividade do SNS sobre o coração está associada ao aumento do estresse oxidativo, podendo, então, estimular o desenvolvimento da HCP. No segundo estudo (artigo II), buscamos comparar o perfil oxidativo cardíaco em ratos normotensos e hipertensos e associar estes parâmetros com a ativação de vias de sinalização intracelulares. Verificamos que os animais SHR com hipertensão estabelecida apresentam elevado estresse oxidativo cardíaco, e isto está fortemente associado com o índice de hipertrofia cardíaca (IHC) e com a ativação da p38. Por outro lado, verificamos uma associação inversa entre o dano protéico oxidativo e a ativação da ERK1/2. Os resultados demonstram, assim, que animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP, apresentam um quadro de estresse oxidativo cardíaco, e isso pode determinar o predomínio da ativação de vias pró-apoptóticas, em detrimento das vias de sobrevivência celular. Após, realizamos o terceiro estudo (artigo III), onde avaliamos o efeito do enalapril, um inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA) sobre os parâmetros avaliados no estudo anterior. Mostramos através do uso do enalapril, que o SRA estimula o estresse oxidativo cardíaco e a ativação da p38 nos animais SHR com hipertensão estabelecida e HCP. No entanto, este sistema não exerce influência sobre a Akt e a ERK1/2 nesta fase da hipertensão. Na seqüência, o artigo IV possibilitou a avaliação do perfil oxidativo cardíaco e das vias e fatores relacionados com o crescimento celular e o desenvolvimento da HCF induzida pelo exercício de natação. Demonstramos, através deste estudo, que o estresse oxidativo e o desequilíbrio redox não estão diretamente relacionados com o desenvolvimento da HCF, uma vez que estes estavam diminuídos nos animais treinados. No entanto, verificamos o aumento da fosforilação da Akt e da ERK1/2 na HCF, e esta ativação de vias relacionadas ao crescimento celular pode estar sendo estimulada pelo SRA, provavelmente via fatores de crescimento, como o EGF avaliado neste estudo. Assim, realizamos o último trabalho (artigo V) onde avaliamos os efeitos induzidos pelo exercício sobre a redução da HCP de animais SHR, e a participação do SRA nesses mecanismos. Verificamos que o exercício isolado diminuiu o estresse oxidativo cardíaco, como já havíamos observado no artigo I, mas também demonstramos que esse efeito parece determinar a diminuição da ativação da p38 e o aumento da Akt. Esses achados indicam que o exercício parece reduzir os fatores pró-apoptóticos cardíacos e estimular mecanismos de sobrevivência, que no final resultam na melhora da função cardíaca. A participação do SRA nesse mecanismo benéfico do exercício parece ser discreta pela sua possível redução, porém influencia a ativação da Akt na regressão da HCP. Dessa forma, concluímos que o estresse oxidativo está diretamente associado ao desenvolvimento da HCP possivelmente promovendo o desequilíbrio entre vias de sobrevivência e apoptose celulares, determinando assim, em condições patológicas, o predomínio da última. Nessas condições, o SRA e o SNS são importantes por estimular esse quadro de estresse oxidativo, e o exercício, pelo contrário, atua sobre esses sistemas melhorando o estado geral cardíaco. Em condições fisiológicas, a ativação de vias relacionadas ao crescimento celular passa a desempenhar um papel chave na determinação da HCF, e isso se deve à participação do SRA e de fatores de crescimento sobre o coração. / Considering that oxidative stress is directly associated with cell growth pathways activation, the aim of this study was to assess cardiac oxidative stress profile in rat models of physiological (HCF) and pathological (HCP) cardiac hypertrophy. In addition, we aimed to verify whether an association exists with intracellular pathways activation and cardiac function. The participation of renin-angiotensin (SRA) and sympathethic nervous (SNS) systems and exercise training effect on cardiac hypertrophy were also assessed. Therefore, we have evaluated functional, morphological, biochemical, and molecular parameters to assess hypertrophic mechanisms. The first study (I) demonstrated in spontaneously hypertensive rats (SHR) that exercise training decreased cardiac oxidative stress and sympathetic activity, assessed through cardiac norepinephrine concentration. The data were strongly correlated with the reduction of pathological cardiac hypertrophy. The first study therefore has shown that cardiac SNS activity is associated with the increase of oxidative stress, which could determine HCP. In the second study (II), we aimed to compare the cardiac oxidative status between normotensive and hypertensive rats, and to establish an association with intracellular pathways activation. We have observed that SHR with established hypertension have increased cardiac oxidative stress, and it was directly associated the cardiac hypertrophy index (CHI) and with p38 activation. On the other hand, it was verified negative correlation between protein oxidative damage and ERK1/2 activation. Thus, the results indicate that SHR with established hypertension and HCP have high oxidative stress, which could determine the predominance of proapoptotic mechanisms. Next, the third study (III) has evaluated an angiotensin-converting enzyme (ECA) inhibitor, enalapril, effect on the same parameters assessed in article II. We have shown in SHR with established hypertension that SRA stimulates cardiac oxidative stress and p38 activation, whereas enalapril has not modified Akt and ERK1/2 activation. The fourth study (IV) investigated cardiac oxidative profile and cell grouth related pathways on swimming training-induced HCF. We have demonstrated that the decrease of oxidative stress and the enhanced redox status were not directly associated with IHC. However, we verified increased Akt and ERK1/2 phosphorilation on HCF. This pathways response may be stimulated by SRA through increasing growth factors such as EGF. Thus, the fifth study (V) associated exercise training and enalapril to assess the exercise effect and SRA participation on hypertrophic mechanisms. It was demonstrated that only exercise decreased cardiac oxidative stress, as previously observed in article I, but it has also decreased p38 activation while increased Akt. The findings indicate that, in SHR, exercise may decreases cardiac proapoptotic factors and stimulates survival mechanisms, improving the cardiac function. Moreover, in SHR it is possible that exercise induces the decrease of angiotensin II or inhibits its action whereas it was also observed a small SRA participation in trained SHR by enalapril-induced decrease of Akt phosphorilation. Therefore, the overall results indicate that oxidative stress is directly associated with HCP and might promote the imbalance between cell survival and proapoptotic pathways. Moreover, SRA and SNS stimulate cardiac oxidative stress while exercise improves the overall cardiac function. On the other hand, in physiologic conditions, the activation of cell growth-related pathways exerts a key role on HCF development, and it depends on SRA participation.
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Efeito de duas formas de execução do treino de força, unilateral e bilateral, nos parâmetros neuromusculares dos músculos extensores do joelho

Botton, Cíntia Ehlers January 2013 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar o efeito do treinamento de força realizado unilateralmente e bilateralmente nos parâmetros neuromusculares dos músculos extensores de joelho. Completaram o estudo 45 sujeitos do sexo feminino, destreinados em força, que foram divididos entre o grupo controle (GC; n=16; 22,7 ± 2,8 anos; 58,0 ± 5,7 kg; 163,6 ± 6,2 cm), grupo unilateral (GUL; n=14; 24,8 ± 1,4 anos; 60,8 ± 6,4 kg; 163,0 ± 6,5 cm) e grupo bilateral (GBL; n=15; 24,3 ± 3,7 anos; 160,2 ± 5,8 cm). O GUL realizou o exercício extensão de joelhos com um membro de cada vez e o GBL realizou o exercício com os dois membros simultaneamente. Ambos os grupos, GUL e GBL, treinaram por 12 semanas, duas vezes por semana. Outros exercícios completaram o programa de treinamento e foram realizados de forma similar pelos dois grupos. O GC não realizou o treinamento. Todos os sujeitos realizaram as avaliações pré e pós 12 semanas. Para avaliação da força máxima, foram realizados os testes de uma repetição máxima (1RM), isocinético e isométrico de extensão de joelho. Todos os grupos foram avaliados nas condições de teste UL e BL. A espessura muscular foi mensurada por ultrassonografia do grupo muscular quadríceps femoral. Para mensurar a ativação muscular foi realizada a coleta do sinal eletromiográfico dos músculos vasto lateral e reto femoral, de ambos os membros inferiores, nos testes de força isocinético e isométrico. Os valores de índice bilateral (IB) para verificar presença ou não de déficit bilateral (DB) na força, foram calculados a partir dos valores do teste de 1RM (IBRM) e de pico de torque (PT), encontrados no teste isométrico (IBPT), enquanto para ativação muscular (IBEMG) foram calculados a partir do sinal eletromiográfico coletado no teste de força isométrico. Os resultados do presente estudo mostraram que o GBL e o GUL tiveram incrementos significativos (p<0,05) nos valores de 1RM em ambas as condições de teste (UL e BL), mas que os ganhos foram significativamente maiores (p<0,05) na condição que os sujeitos realizaram o treinamento, enquanto o GC não apresentou alteração(p>0,05). Os valores de PT isométrico e isocinético também apresentaram incrementos significativos (p<0,05) nos dois grupos, GUL e GBL, em ambas as condições de teste, mas não para o GC (p>0,05). Além disso, essas variáveis, nos dois grupos de treino, foram significativamente maiores (p<0,05) na condição de teste UL. O GUL e o GBL mostraram incrementos significativos (p<0,05) na EM, enquanto o GC mostrou redução significativa (p<0,05). Em relação à ativação muscular coletada no teste de força isométrico, os três grupos mostraram incrementos significativos (p<0,05) na ativação nas condições de teste UL e BL. Para a ativação muscular coletada durante teste de força isocinético, todos os grupos mostraram incremento significativo na ativação (p<0,05), para ambas as condições de teste, com exceção do GC na condição de teste UL, que mostrou decréscimo significativo (p<0,05). Nenhum dos grupos mostrou alteração significativa (p>0,05) nos valores de IBPT no momento pós. Quanto aos valores de IBRM, apenas o GUL alterou os valores significativamente (p<0,05) no momento pós, levando o déficit para uma direção negativa. Ainda, apenas o GC alterou significativamente (p<0,05) os valores de IBEMG, sendo que os sujeitos que possuíam DB no momento pré deixaram de possuir no momento pós. O GUL utilizou cargas de treino significativamente mais elevadas (p<0,05) que o GBL apenas no quarto mesociclo de treino. Os resultados desse estudo permitem concluir que ambas as formas de executar o treino de força, UL e BL, são similarmente eficientes para incrementar força, espessura muscular e ativação muscular, dos músculos extensores de joelho. / The aim of this study was to compare the effect of strength training performed uniterallity and bilaterallity in neuromuscular parameters of the knee extensor muscles. Completed the study 45 female subjects, untrained in force, which were divided into control group (CG; n = 16; 22.7 ± 2.8 years; 58.0 ± 5.7 kg; 163.6 ± 6.2 cm), unilateral group (ULG; n = 14; 24.8 ± 1,4 years; 60.8 ± 6.4 kg; 163.0 ± 6.5 cm) and bilateral group (BLG; n = 15; 24.3 ± 3.7 years; 160.2 ± 5.8 cm). The ULG performed the knee extension exercise with one member at a time and GBL performed the exercise with the two members simultaneously. Both groups were trained for 12 weeks, twice per week. Other exercises completed the training program and were performed similarly by both groups. The CG did not perform the training. All subjects performed the evaluations pre and post 12 weeks. For evaluate the maximum strength were performed one repetition maximum (1RM), isokinetic and isometric tests of the knee extension. All groups were evaluated in the UL and BL test conditions. The muscle thickness was assessed by ultrasonography in the quadriceps femoralis muscle group. For measure muscle activation the EMG signal was collected from the vastus lateralis muscle and rectus femoris muscle in both legs, in the isometric and isokinetic strength tests. The bilateral index (BI) values to verify the presence or absence of bilateral deficit (BD) in strength were calculated from the values of 1RM (BIRM) and peak torque (PT), obtained in isometric test (BIPT), while for muscle activation (BIEMG) were calculated from the EMG signal collected in isometric strength test. The results of this study showed that BLG and ULG significantly increased (p<0.05) the strength in 1RM in both test conditions (UL and BL), but the gains were significantly higher (p<0.05) in the condition which the subjects performed the training, while the GC not had significant increases (p>0.05). The isometric and isokinetic PT values also showed significant increases (p<0.05) for the ULG and BLG in both test conditions, but not for the CG (p>0.05). Moreover, these variables in both training groups, were significantly higher (p<0.05) in the UL test condition. The ULG and BLG showed significant increases (p<0.05) in the muscle thickness, whereas the CG showed a significant reduction (p<0.05). In relation to muscle activation obtained in isometric strength test, all three groups showed significant increases (p<0.05) in the activation in UL and BL test conditions. For the muscle activation collected during isokinetic strength test, all groups showed a significant increases in activation (p<0.05) for both test conditions, except the GC in the UL test condition, which showed a significant decrease (p<0.05). Neither group showed significant changes (p>0.05) in the BIPT values at post training. In relation to BIRM values, only the GUL changed the values significantly (p <0.05) at post training, leading to a negative direction. Furthermore, only the CG changed significantly (p<0.05) the BIEMG values, the subjects had DB at pre training period, but not at post training period. The GUL used training loads significantly higher (p<0.05) than GBL only during at fourth mesocycle training. The results of this study show that both forms of performing strength training, UL and BL, are effective similarly for increases in strength, muscle thickness and muscle activation in knee extensors muscles.
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Efeito de dois volumes de treinamento de força nas adaptações neuromusculares de mulheres idosas

Radaelli, Régis January 2013 (has links)
O processo de envelhecimento causa importantes prejuízos na função neuromuscular. O treinamento de força já demonstrou ser um eficiente método de exercício para amenizar em certo grau os efeitos do processo de envelhecimento. Porém, para isso algumas variáveis, como o volume de treinamento, precisam ser controladas. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar o efeito de dois volumes de treinamento de força, série simples e séries múltiplas, nas adaptações neuromusculares dos membros inferiores e superiores de mulheres idosas. No primeiro estudo experimental, 27 sujeitos foram divididos em dois grupos de treinamento: grupo série simples (SS; n=14) e grupo séries múltiplas (SM; n=13). O grupo SS realizou uma série em exercício, enquanto que o grupo SM realizou três séries em cada exercício. O valor de uma-repetição máxima (1-RM) de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a espessura muscular (EM) dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, bem como a força isométrica máxima e a ativação eletromiográfica (EMG) máxima dos membros inferiores e superiores foram avaliadas pré e após seis semanas de treinamento. Os resultados demonstraram que ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo e a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, sem diferença entre eles. No estudo experimental dois, 20 mulheres idosas foram divididas em dois grupos de treinamento: grupo SS (n=11) e grupo SM (n=9). O 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, força isométrica máxima e ativação EMG máxima dos membros inferiores e superiores, bem como a qualidade muscular avaliada por echo intensity obtida por ultrassonografia (QMEI), por tensão específica (QMTE), e por tensão específica ajustando os valores de massa muscular por uma escala alométrica (QMEA). Após 13 semanas de treinamento, ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e a flexão de cotovelo, a EM dos membros inferiores e superiores e a EMG máxima dos músculos vasto medial e bíceps braquial, bem como a QMEI, QMTE, QMEA, sem diferença entre os grupos em nenhuma variável. No estudo experimental três, 20 sujeitos foram divididos em dois grupos de treinamento, grupo SS (n=11) e SM (n=9). O 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo, a EM dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo, força isométrica máxima e ativação EMG máxima dos membros inferiores e superiores, bem como a QMEI foram avaliadas após 6, 13 e 20 semanas de treinamento. Ambos os grupos incrementaram significativamente o 1-RM de extensão de joelho e flexão de cotovelo após 6, 13 e 20 semanas de treinamento, sendo que após 20 semanas o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior. A força isométrica máxima dos membros inferiores apenas aumentou após 20 semanas de treinamento e a força isométrica máxima dos membros superiores aumentou após 13 e 20 semanas de treinamento. A EM dos membros inferiores e superiores aumentou em todos os momentos, de modo que após 20 semanas o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior com relação a EM dos membros inferiores. Ambos os grupos apresentaram ganho significativo na EMG máxima dos membros inferiores e superiores apenas após 20 semanas de treinamento. A QMEI aumentou significativamente após 13 e 20 semanas de treinamento em ambos os grupos, de modo que o grupo SM apresentou um ganho significativamente maior. O resultado desse estudo demonstraram que mulheres idosas podem obter ganhos significativos com um pequeno e um grande volume de treinamento nos membros superiores, já os membros inferiores necessitam de um grande volume para obter ganhos durante longos períodos de treinamento. / The aging process results in important impairments in neuromuscular function. The strength training has been shown to be a safe and an efficient method for attenuate some effects of the aging process. However, the effectiveness of strength training is dependent of the control of acute variables such as the training volume. Therefore, the aim of present study was assess the effects of the two strength training volumes, single set and multiple sets, on neuromuscular adaptations of lower- and upper-body muscles in older women. In the first experimental study, 27 subjects were divided into two training groups: single set group (SS; n=14) and multiple sets group (SM; n=13). The SS group performed one set per exercise, while the SM group performed three sets per exercise. Knee extension and elbow flexion one-repetition maximal (1- RM), muscle thickness (MT) of the knee extensors and of the elbow flexors, as well maximal electromyography (EMG) activation of the lower- and upper-body muscles were evaluated before and after six weeks of training. The results showed that both groups significantly increased the knee extension and elbow flexion 1-RM and the knee extensors and elbow flexors MT, with no difference between groups. In the second experimental study, 20 subjects were divided into two training groups: SS group (n=11) and SM group (n=9). The knee extension and elbow flexion 1-RM, MT of the knee extensors and of the elbow flexors, maximal isometric strength and maximal EMG activation of the lowerand upper-body muscles, as well as muscle quality (MQ) of the lower-body muscles measured by echo intensity obtained by ultrasonography (MQEI), strength per unit of muscle mass (MQST), and strength per unit of muscle mass adjusted with an allometric scale (MQAS) were obtained. After 13 weeks of training, both groups significantly increased knee extension and elbow flexion 1- RM, MT of the knee extensors and elbow flexors, maximal EMG activation, as well QMEI, QMTE, QMEA, with no differences between groups. In the third experimental study, 20 subjects were divided in the two training groups, SS groups (n=11) and SM group (n=9). The knee extension and elbow flexion 1- RM, knee extensors and elbow flexors MT, maximal isometric strength and maximal EMG activation of the lower- and upper-body muscles and MQEI was measured after 6, 13 and 20 weeks of training. Both groups significantly increased knee extension and elbow flexion at after 6, 13 and 20 weeks of training, however after 20 weeks knee extension 1-RM gains were greater for SM group. The maximal isometric strength of the lower-body significantly increased only after 20 weeks and the maximal isometric strength of the upperbody increased after 13 and 20 weeks of training, with no difference between groups. Both groups showed significant increases in MT of the knee extensors and elbow flexors muscles after 6, 13 and 20 weeks of training, with greater gains for the SM group after 20 weeks in knee extensors MT. The MQEI significantly increased after 13 and 20 weeks of training in both groups, with a gain significantly higher in the SM group. The findings of this study showed that older women may obtain significant gains in upper-body muscles with a lower strength training volume during long period of the training. For lower-body muscles a lower and high volume strength training were similarly effective during the early period and until three months of training; nevertheless the highvolume resulted in gains substantially higher after long period of training.
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Alterações cardiovasculares de fêmeas de ratos espontaneamente hipertensos (SHR) relacionadas com a idade / Cardiovascular changes in female spontaneously hypertensive rats (SHR) age-related

Barros, Brigida Figueiredo de 17 August 2018 (has links)
Orientador: Miguel Arcanjo Areas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T23:20:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barros_BrigidaFigueiredode_D.pdf: 3205782 bytes, checksum: 52353842e202c641aec28dadeceb6e35 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A hipertensão arterial (HA) é um dos principais distúrbios cardiovasculares, podendo desencadear alterações na vasculatura sistêmica. Modelos experimentais são amplamente utilizados em estudos sobre as alterações que ocorrem no sistema cardiovascular induzidas pela HA. O rato SHR é o modelo que mais se aproxima da HA essencial humana, pois apresenta características similares, como aumento da resistência periférica total, do débito cardíaco e da hipertrofia ventricular esquerda. Assim, ratas SHR podem constituir em modelo de hipertensão na menopausa, muito semelhante ao encontrado em mulheres. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a partir de qual momento do período reprodutivo são observadas alterações significativas na função cardiovascular de ratas SHR. Foram estudadas ratas SHR com idade a partir de 3 meses até 12 meses. O eletrocardiograma (ECG) foi realizado nas ratas sob anestesia ao final de cada mês de idade para se determinar o período no qual foram observadas as alterações na excitação e condução elétrica cardíaca que, tornaram-se significativamente diferentes. A partir desses resultados, esses animais foram distribuídos em 3 grupos (n=10 cada) de estudo: 3, 6 e 12 meses de idade. Foi observado, através do método do esfregaço vaginal, que as ratas dos grupos de 3 e 6 meses estavam ciclando enquanto que as ratas de 12 meses já haviam parado de ciclar. Foram determinadas a pressão arterial (PA) sistêmica e parâmetros hemodinâmicos ventriculares por meio da cateterização da artéria femoral em ratas anestesiadas. Com esses resultados pudemos avaliar a função sistólica (+dp/dt), a força de contração (IC), a função diastólica (-dp/dt) e a complacência (tau) do ventrículo esquerdo. A hipertrofia foi verificada através da morfometria do ventrículo esquerdo. Além disso, avaliou-se a atividade do SNA sobre a função cardíaca através da análise da Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC). As ratas SHR apresentaram desde os três meses, elevação gradual e progressiva da PA, de acordo com o envelhecimento dos animais, quando comparadas com ratas Wistar das mesmas idades. Tais efeitos da progressão da idade, também foram observados no estudo eletrocardiográfico, o qual apresentou a partir dos seis meses, alterações significativas nas durações dos intervalos QRS, QT e QTc e alterações na morfologia do traçado do ECG, com superposição de duas ondas R e inversão da onda T, característico de isquemia cardíaca, resultados inéditos para este modelo. Nos parâmetros hemodinâmicos ventriculares, observou-se aumento da força de contração devido à hipertrofia ventricular a partir dos seis meses de idade. Com o passar do tempo (12 meses), essa hipertrofia tornou-se prejudicial, pois, foi acompanhada de redução da complacência ventricular, prejudicando assim, a atividade lusitrópica. Além disso, os dados da VFC indicaram que, a partir dos seis meses de idade, há predominância do tônus simpático sobre a função cardíaca, associada à redução da modulação parassimpática. Em conclusão, ratas SHR apresentaram a partir dos 6 meses de idade, alterações cardiovasculares significativas que resultaram em retardo na transmissão do impulso elétrico cardíaco, aumento da sobrecarga do ventrículo esquerdo, podendo resultar em arritmias cardíacas e morte súbita, como foi precocemente observado pela análise da VFC / Abstract: Hypertension is a major cause of cardiovascular disorders, and the natural progression of this disease may trigger further changes in the circulatory system. Experimental models are widely used in studies on the changes that occur in the cardiovascular system induced by hypertension. The SHR is the model that most closely matches the human hypertension, as it has similar characteristics, such as increased peripheral resistance, cardiac output and progressive left ventricular hypertrophy. Thus, female SHR may become a model of hypertension in menopause, very similar to that found in women. The aim of this study was to asses from which time of pre-menopausal period are significant changes in cardiovascular function of female SHR, independent of the absence of estrogenic activity. Cardiac electrical activity was assessed by electrocardiogram (ECG) performed in rats under anesthesia at the end of each month of age to determine the period in which we would observe the changes in excitation and cardiac electrical conduction become significantly different. From these results, theses animals were distributed into 3 groups (n=10) of study: 3, 6 and 12 month-old. It was also observed that female with 3 and 6 month old were cycling through the vaginal smear method. We determined the blood pressure and hemodynamic ventricular through catheterization of right femoral artery in anesthetized rats. With these results, we evaluated the systolic function (+dp/dt), contractility index (IC), diastolic function (-dp/dt) and complacency (tau) of left ventricle. Cardiac remodeling or hypertrophy was assessed by left ventricular morphometry. In addition, we assessed the Autonomic Nervous System activity on cardiac function through the heart rate variability analysis as an indicator of cardiovascular involvement. The young SHR (3 month old) showed a gradual and progressive increase since the beginning of the blood pressure according to the aging, when compared to Wistar rats of the same age. Such ageing effects were also observed in ECG study of SHR, which showed from 6 month-old, significant changes in the QRS, QT and QT interval durations and changes in the ECG morphology, with superposition of two R waves and T wave inversion, typical of cardiac ischemia, which are new results for this model. For ventricular hemodynamic parameters, there was an increased contractility index due to left ventricular hypertrophy from 6 month. Over time (12 month), this hypertrophy has become harmful because it was associated with reduce ventricular compliance, thereby damaging the lusitropic activity. Furthermore, data from heart rate variability indicated that, since 6 month-old tone sympathetic tone predominance on heart function associated with reduction of parasympathetic modulation, making these animals subjected to arrythmias. In conclusion, SHR showed from 6 month-old, significant cardiovascular changes that result in daley in transmission of cardiac electrical impulse, increased left ventricular overload and may result in cardiac arrithimias and sudden death, as prematurely observed by the of heart rate variability / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Hipertrofia adenotonsilar em crianças com doença falciforme

Gois, Carlos Rodolfo Tavares de 19 February 2016 (has links)
Adenotonsillar hypertrophy (ATH) seems to be more frequent and persistent in children with sickle cell disease (SCD), which causes a negative impact since it increases the recurrence of pharyngitis and leads to sleep-disordered breathing (SDB), thus increasing the risk of polymerization of hemoglobin S and thereby vaso-occlusive crisis and other complications. The objectives of the study were to determine the frequency of ATH in preschool children with SCD; observe whether there is an association between ATH and age within the age group studied, assess whether the subscale of SDB is associated with the diagnosis of ATH in preschool children with or without SCD and correlate the presence of ATH with features and clinical complications in preschool children with SCD. It is an analytical observational study, consisting of a study group composed of 48 children with SCD and a control group of 35 children without such disease. All children underwent oropharyngoscopy with front light and nasal video endoscopy, while parents and / or guardians answered the questions of SDB subscale of the Sleep Disturbance Scale for Children (SDSC). The presence of ATH was considered when palatine tonsils were grades three or four of Brodsky scale (1989) and / or when pharyngeal tonsil occluded choanaes in at least 70% (1st criterion) or 50% (2nd criterion). In children with SCD were also surveyed on records the following characteristics and clinical complications of SCD: level of hemoglobin F (HbF), child's age when they began presenting specific symptoms of SDC, history of transfusions and hospitalizations due to painful crises, cerebrovascular accident (CVA) and acute chest syndrome (ACS). Twelve children from the study group (25%) and eight children in the control group (20%) had ATH when we used the 1st criterion of obstruction by the pharyngeal tonsil. When used the 2nd criterion, 18 (37.5%) children in the study group and 13 (37.1%) children in the control group received this diagnosis, with no significant difference between the frequencies in both groups regardless of the obstruction criteria used (p = 0.246 and p = 0.061, respectively). There was only association between ATH and age in the control group and only when the 1st criterion of obstruction by the pharyngeal tonsil was used (p = 0.043). The SDB subscale of EDSC joined the diagnosis of ATH regardless of pharyngeal obstruction criteria used both in the study group (p = 0.0025 for 1st criterion and p = 0.008 for the 2nd), as in the control group (p = 0.0026 for 1st criterion and p = 0.0018 for 2nd). Among the features and clinical complications of SDC, the ATH showed a correlation only with a higher percentage of HbF. It was concluded that ATH was not associated with SDC in preschool children in the study sample; the age of five years was the most affected by ATH in children without the diagnosis of SDC, when used 1st criterion of pharyngeal obstruction; the SDB subscale of SDSC presented itself as a useful tool for the suspected diagnosis of ATH in preschool children with or without SDC; ATH was associated with a higher percentage of HbF in children with SCD. / A hipertrofia adenotonsilar (HAT) parece ser mais frequente e com tendência a prolongar-se em crianças com doença falciforme (DF), o que traz um impacto negativo na medida em que aumenta a recorrência de faringites e leva a distúrbios respiratórios do sono (DRS), elevando assim o risco de polimerização da hemoglobina S e, consequentemente, fenômenos vasoclusivos e outras complicações. Os objetivos do trabalho foram: verificar a frequência de HAT em pré-escolares portadores de DF; observar se há associação entre HAT e idade dentro da faixa etária estudada, avaliar se a subescala de DRS associa-se ao diagnóstico de HAT em pré-escolares com ou sem DF e correlacionar a presença de HAT com características e complicações clínicas nos pré-escolares portadores de DF. Trata-se de um estudo observacional analítico, constituído por um grupo-estudo composto por 48 crianças com DF e de um grupo-controle formado por 35 crianças sem a referida doença. Todas as crianças foram submetidas a orofaringoscopia com luz frontal e vídeo-endoscopia nasal, enquanto os pais e/ou responsáveis responderam às três questões da subescala de DRS da Escala de Distúrbio do Sono em Crianças (EDSC). A presença de HAT era considerada quando as tonsilas palatinas situavam-se nos graus três ou quatro da escala de Brodsky (1989) e/ou quando a tonsila faríngea ocluía as coanas em no mínimo 70% (1º critério) ou 50% (2º critério). Em relação às crianças com DF foram ainda pesquisadas em prontuário as seguintes características e complicações clínicas da doença: porcentagem de hemoglobina F (HbF), idade da criança quando se iniciaram os sintomas específicos da DF, histórico de transfusões e internamentos decorrentes de crises álgicas, acidente vascular encefálico (AVE) e síndrome torácica aguda (STA). Doze crianças do grupo-estudo (25%) e oito crianças do grupo-controle (20%) apresentaram HAT quando foi utilizado o 1º critério de obstrução pela tonsila faríngea. Quando utilizado o 2º critério, 18 (37,5%) crianças do grupo-estudo e 13 (37,1%) crianças do grupo-controle receberam este diagnóstico, não havendo diferença significativa entre as frequências nos dois grupos independentemente do critério de obstrução utilizado (p=0,246 e p=0,061, respectivamente). Só houve associação entre HAT e idade no grupo-controle e somente quando utilizado o 1º critério de obstrução pela tonsila faríngea (p=0,043). A subescala de DRS da EDSC associou-se ao diagnóstico de HAT independentemente do critério de obstrução faríngea utilizado, tanto no grupo-estudo (p=0,0025 pelo 1º critério e p=0,008 pelo 2º), quanto no grupo-controle (p=0,0026 pelo 1º critério e p=0,0018 pelo 2º). Dentre as características e complicações clínicas da DF, a HAT demonstrou associação somente com uma porcentagem mais alta de HbF. Concluiu-se que a HAT não esteve associada à DF em pré-escolares na amostra estudada; a idade de cinco anos foi a mais acometida por HAT em crianças sem o diagnóstico de DF, quando utilizado o 1º critério de obstrução faríngea; a subescala de DRS da EDSC apresentou-se como um instrumento útil para a suspeita diagnóstica de HAT em pré-escolares com ou sem DF; a HAT esteve associada a uma maior porcentagem de HbF nas crianças com DF.
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Implantação do modelo de hipertensão arterial pulmonar induzida por monocrotalina em ratos : avaliação eletrocardiografica / A proposal of monocrotaline-induced pulmonary hypertension model in rats : eletrocardiogram analysis

Cabrini, Fernanda Penereiro Henrique 13 August 2018 (has links)
Orientador: Miguel Arcanjo Areas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-13T09:28:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cabrini_FernandaPenereiroHenrique_M.pdf: 1657467 bytes, checksum: 7c816d3914b81e0a3be2f7be4b123777 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: A Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) é uma doença cardiopulmonar caracterizada pelo aumento da resistência dos vasos pulmonares, progredindo para um aumento na pressão arterial pulmonar e hipertrofia do ventrículo direito, prejudicando a função pulmonar, no que diz respeito à perfusão dos gases. Este quadro pode levar à falência cardíaca. A HAP pode ser induzida em animais com administração de Monocrotalina (MCT), substância que exerce sua toxicidade em poucos dias. Com relação à função cardíaca, a HAP torna o coração menos eficiente em suprir as necessidades metabólicas do organismo, acarretando em outras anormalidades como a redução da tolerância ao exercício e a diminuição do condicionamento físico, comprometendo, assim, a qualidade de vida. Além disso, o principal fator relacionado à fisiopatologia de HAP é a disfunção endotelial, com aumento na produção e liberação de substâncias vasoconstritoras e diminuição da produção e liberação de substâncias vasodilatadoras. Este trabalho teve por objetivo implantar o modelo experimental de Hipertensão Arterial Pulmonar induzida por monocrotalina em ratos Wistar machos adultos no laboratório cardiovascular de esforço, através da determinação da atividade elétrica cardíaca pelo registro do eletrocardiograma, da pressão arterial sistêmica, da reatividade vascular e da histologia cardíaca, pulmonar e hepática. Os animais tratados com monocrotalina apresentaram aumento do peso relativo cardíaco e pulmonar, aumento da espessura arterial pulmonar, hipertrofia ventricular direita, megalocitose hepática, redução do peso corpóreo, alterações eletrocardiográficas indicativas de risco de morte súbita, redução da pressão arterial média e diminuição da resposta máxima à noradrenalina da artéria pulmonar. Esses resultados permitiram concluir que esses animais tornaram-se portadores de HAP estabelecendo-se, portanto, um modelo para estudos de intervenções terapêuticas relativas a essa doença. / Abstract: Pulmonary arterial hypertension (PAH) is a life-threatening, progressive disorder of pulmonary blood vessels leading to an increase in pressure in pulmonary artery, that ultimately causes right ventricle heart failure with a lethal outcome. PAH can be induced, in animals, pharmacologically, by Monocrotaline (MCT) administration, which exerts its toxic effects in a few days.With regard to cardiac function, PAH makes the heart less efficient, resulting in abnormalities such as exercise intolerance and physical fitness decline, therefore, quality of life impairment.Moreover, the main factor related to the pathophysiology of PAH is endothelial dysfunction, leading to an increase in production and release of vasoconstrictor substances and reduction in production and release of vasodilators substances. The purpose of this study was to propose a Monocrotaline-induced Pulmonary Hypertension model in Wistar male rats, through Electrocardiogram (ECG) analysis, mean arterial blood pressure, vascular reactivity technique; and cardiac, pulmonary and hepatic morphology. Animals treated with monocrotalina showed increased relative weight of heart and lung, increased pulmonary artery thickness, right ventricular hypertrophy, megalocytosis liver, decrease body weight, electrocardiographic changes indicative of risk of sudden death, reduction of mean arterial pressure and decreased maximum response to norepinephrine artery lung. These results showed that these animals become carriers of PAH-setting is therefore a model for studies of therapeutic interventions for this disease. / Mestrado / Fisiologia / Mestre em Biologia Funcional e Molecular

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