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A reforma psiquiátrica no contexto do movimento de luta antimanicomial em João Pessoa, PB / Psychiatric reform in the context of anti-asylum movement struggle in Joao Pessoa, PB

Gomes, Anna Luiza Castro January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-15T12:54:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 404.pdf: 5357160 bytes, checksum: 67672c7abf7aad582dfb548a6218f9b4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2013 / No Brasil, as mudanças na atenção à saúde mental são conquistas de lutas sociopolíticas em prol do reconhecimento dos direitos humanos das pessoas consideradas loucas e da transformação do lugar social da loucura e de suas instituições. Esse processo é denominado de Reforma Psiquiátrica (RP) e foi iniciado no final da década de 1970 pelo Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM) que, em 1987, ao lançar o lema Por uma sociedade sem manicômios convocou a sociedade para discutir a questão da loucura e do louco e para assumir sua responsabilidade na transformação da realidade opressora. O MTSM se transformou no Movimento Nacional de Luta Antimanicomial (MNLA) que reivindica uma RP transformadora da realidade e questiona não somente as práticas e as instituições psiquiátricas, mas, principalmente os conceitos, os saberes, os valores e os significados que orientam e legitimam a relação de exclusão social estabelecida ente a sociedade, o louco e a loucura, ou seja, o Movimento defende uma RP como desinstitucionalização do paradigma psiquiátrico clássico. Nesse novo enfoque a RP é considerada um processo permanente de construção, de reflexões e de transformações que ocorrem a um só tempo em quatro dimensões interdependentes: a teórico-conceitual; a jurídico-política; a técnico-assistencial e a sociocultural (AMARANTE, 2007). Considerando que o avanço da RP na perspectiva transformadora e libertária envolve intervenções nas quatro dimensões e que o MNLA é o principal sujeito social que reivindica essa transformação, esta pesquisa teve o objetivo de investigar de que modo os principais temas que orientam o processo da Reforma Psiquiátrica são compreendidos pelos sujeitos-chave que participaram das atividades da I Semana Estadual da Luta Antimanicomial realizada em João Pessoa-PB. / Trata-se de um estudo qualitativo, desenvolvido com 40 sujeitos sociais envolvidos na militância antimanicomial no município investigado. Os dados foram coletados por meio da entrevista, entre fevereiro e maio de 2012 e analisados conforme a técnica de análise de discurso proposta por Fiorin (1999). Foram construídas duas categorias empíricas: 1) A relação entre a RP e o MNLA em João Pessoa-PB: historicidade e perspectivas e 2) As concepções sobre a Reforma Psiquiátrica. Essa última comporta duas subcategorias: O aggiornamento no campo da atenção psicossocial: a Reforma Psiquiátrica como desospitalização e A Reforma Psiquiátrica na perspectiva de uma revolução sociocultural para a superação do paradigma psiquiátrico tradicional. A pesquisa revelou desafios para a militância antimanicomial como a falta de articulação e a descontinuidade das ações além da necessidade de sua reorganização; a tendência do encaminhamento da RP na perspectiva do aggiornamento uma vez que os investimentos ocorrem, sobretudo, na dimensão técnica-assistencial através da ampliação de serviços abertos e territoriais. No entanto, foram identificas algumas iniciativas tímidas, mas potentes de inovações no campo sociocultural que demonstram a possibilidade de superação do modelo tradicional e de transformação social do lugar do louco, da loucura e de suas instituições. Portanto, foi evidenciado que o contexto investigado vivencia um período de transição paradigmática entre o modelo asilar e o modelo da atenção psicossocial e que somente através de uma revolução sociocultural será possível a efetivação do processo da RP como uma desinstitucionalização. Para isso a atuação organizada da militância antimanicomial é imprescindível.
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Indios, jesuitas e bandeirantes : medicinas e doenças no Brasil dos seculos XVI e XVII / Indians, jesuits, explores : medicines and diseases in colonial Brazil (16th and 17th centuries)

Gurgel, Cristina Brandt Friedrich Martin 09 April 2009 (has links)
Orientadores: Eros Antonio de Almeida, Rachel Lewinsohn / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T21:27:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gurgel_CristinaBrandtFriedrichMartin_D.pdf: 1275536 bytes, checksum: 77133d53d149a9f5e8d593647cb11de7 (MD5) Previous issue date: 2009 / Resumo: Isolados durante milhares de anos, os indígenas não desenvolveram imunidade diante de vírus e bactérias originários de outros continentes. Apesar de seu habitat não ser destituído de uma grande variedade de moléstias (dentre elas o pian, a leishmaniose cutânea e a doença de Chagas), no contato com o colonizador, a deficiência de resposta imune Th2 para micro-organismos autóctones causou verdadeiras tragédias entre os brasilíndios, que sucumbiam por gripes, sarampo, disenterias e principalmente varíola. Médicos formados constituíam um grupo insignificante no Brasil colonial e diante do vazio profissional, jesuítas (os primeiros que se lançaram nas práticas médicas), curiosos, curandeiros, barbeiros, benzedeiras compunham um contingente expressivo. Todos praticavam uma medicina híbrida, formada inicialmente pela medicina popular européia e indígena; ambas possuíam uma noção materializada da doença que, uma vez instituída, deveria abandonar o organismo. Diante disso, a terapêutica baseava-se em sangrias, purgas e vomitórios, além de rituais, rezas e uso de amuletos para satisfazer o sobrenatural. Estas práticas médicas concomitantemente valeram-se da variada flora medicinal nativa e foram difundidas pelos bandeirantes, que desbravavam os sertões de norte a sul - por este motivo esta terapêutica foi denominada "Remédios de Paulistas" - e foi usada para diversos males como opilação (anemia), escrófulas, "carneiradas" (malária) e "meia-cegueira" (tracoma?), comuns nas matas e vilas incipientes. Nenhuma das medicinas, erudita ou popular - que na realidade eram muito semelhantes entre si - foi eficaz diante das epidemias. A despeito de serem os indígenas suas principais vítimas, elas matavam de senhores de engenho a escravos, faziam ruir a economia e causavam fome e desalento. Falências, crescentes dívidas para importar escravos africanos (mais caros, porém mais resistentes às doenças) constituíram por muitos anos um quadro sombrio da vida no Brasil. Num círculo cruel de causa e efeito, os escravos negros substituíram gradativamente o trabalho indígena nas lavouras, mas trouxeram mais doenças, como o maculo, a febre amarela, a malária (por P. falciparum) e a própria varíola. As tentativas indígenas na defesa de seu território resultaram em fracasso; a morte, na grande maioria das vezes, foi causada direta ou indiretamente pelas doenças infecciosas de além-mar e não por canhões e arcabuzes. Assim, na falta de uma imunidade eficaz, as guerras contra os colonizadores já estavam vencidas, antes mesmo de iniciadas. / Abstract: Isolated during thousands of years, native Brazilians did not developed immunity to microorganisms from another continent. Despite the presence of diseases in their habitat, (such as non venereal treponematosis, cutaneous leshmaniosis and Chagas' disease), with exposure to alien explorers, the deficiency of an immune response Th2 to viruses and foreign bacteria, truly decimated the native population of Brazil, which succumbed secondary to primarily small pox, but also to the flu, measles and dysentery. Trained physicians were scarce in colonial Brazil, and due to this professional void, Jesuits (the first to start medical practices), curious people, shamans, barbers and faith healers tried to replace them; all practiced a hybrid form of medicine, based initially in the popular European medicine combined with native roots. Both schools of thought had a "material" concept of the diseases; that is, once developed, it had to abandon the organism. As such, therapy was based in exsanguinations, intestinal cleansing and forced vomit, in addition to rituals, praying and use of amulets to appease the supernatural world. These medical practices made extensive use of the varied native medicinal flora, and this knowledge was spread out by the alien explorers of the north and south remote regions - as a consequence, this therapy was called " Remedios de Paulistas", i. e., Medicine of Sao Paulo - , and it was used for a variety of maladies such as anemia, scrofula, malaria, and trachoma, diseases common in the jungle and adjacent hamlets. None of the medical practices - classic or popular (very similar to each other) - was efficacious against any epidemics. Despite native Brazilians being most affected, epidemics also killed African slaves and their owners, ruining the economy and causing hunger and discouragement. Personal bankruptcy, increased debts for buying African slaves (more expensive, however more resistant to diseases) lead to, for many years, a somber lifestyle in Brazil. In a cruel circle of cause and effect, African slaves gradually replaced native Brazilians as work force in the plantations; on the other hand, they also brought in diseases such as infectious recto colitis, yellow fever and malaria - caused by P. falciparum, and even small pox. All native Brazilian resistance to colonization resulted in failure; death, in the vast majority of cases, was caused directly or indirectly by the exposure to alien diseases, and not by cannons or guns. As a consequence, due to lack of an efficient immune system, the battle against the colonizers was already lost, even before it had started. / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Clínica Médica
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Charcot e a Escola da Salpêtrière: a afirmação de uma histeria neurológica

Schmidt, Eder 30 October 2017 (has links)
Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-01-11T10:44:55Z No. of bitstreams: 1 ederschmidt.pdf: 1289167 bytes, checksum: 940c0a29647adcf0becbe8b6d86e2e69 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-01-23T13:11:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ederschmidt.pdf: 1289167 bytes, checksum: 940c0a29647adcf0becbe8b6d86e2e69 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-23T13:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ederschmidt.pdf: 1289167 bytes, checksum: 940c0a29647adcf0becbe8b6d86e2e69 (MD5) Previous issue date: 2017-10-30 / Na literatura especializada sobre a história da histeria, a carreira do neurologista francês Jean-Martin Charcot (1825-1893), chefe do serviço de patologias do sistema nervoso no hospital da Salpêtrière, em Paris, é comumente descrita como uma progressão a partir de importantes equívocos iniciais na compreensão do quadro histérico, até uma tardia antecipação das concepções psicanalíticas. A tese ora apresentada é a de que a leitura de sua obra sobre a histeria não autorizaria tal afirmativa: a noção charcotiana da doença se manteve plenamente inserida no campo da clínica do sistema nervoso. Em outras palavras, não é possível identificar no texto de Charcot nenhuma pretensão de aproximar a histeria da esfera das doenças mentais. Foi realizada uma revisão cronológica de sua obra referente à histeria, empreendendo-se uma análise de sua abordagem do quadro a partir da lógica interna dos conceitos que a fundamentaram. Os escritos do autor se constituíram como a fonte primária e principal para esta pesquisa. Foram também utilizados como fontes, textos de seus principais colaboradores, e de comentadores que se dedicaram à sua biografia e à sua obra. Os anos de 1870 e 1893 demarcaram o recorte temporal do presente estudo, precedido por um exame das teorias anteriores formuladas a respeito da histeria, desde sua compreensão como uma alteração do cérebro e dos nervos, até ser tomada por Charcot como objeto de interesse científico. A conclusão é a de que, na obra de Charcot, os fenômenos histéricos são sistematicamente remetidos à neuroanatomia e à neurofisiologia. Os novos conhecimentos expressos por ele nas teorizações referentes à doença se mantêm consistentemente dentro dos limites da neurologia / In the scholarship on the history of hysteria, the career of the French neurologist Jean-Martin Charcot (1825-1893), director of the section of pathologies of the nervous system at the Salpêtrière Hospital in Paris, is commonly described as the progression from important early misconceptions in the understanding of the hysterical condition to a belated anticipation of psychoanalytic conceptions. This dissertation proposes that a close reading of Charcot’s work on hysteria disavows such interpretation and that his conception of hysteria remained fully inserted in the clinical field of the nervous diseases. In other words, it is not possible to identify in Charcot’s texts any intent to bring hysteria closer to the field of mental pathology. A chronological revision of his work on hysteria was undertaken, and an analysis of his approach to this disease was made based on the internal logic of the underlying concepts. Charcot’s own writings were the primary and main source for this research. Other sources were the works of his main collaborators and the scholarship dedicated to his biography and work. The years between 1870 and 1893 defined the timeframe of this study, preceded by an examination of previous theories formulated about hysteria from the time it began to be related to a change in the brain and nerves until it was taken by Charcot as an object of scientific interest. The conclusion is that, in Charcot’s work, hysterical phenomena are systematically referred to neuroanatomy and neurophysiology. The new knowledge expressed in Charcot’s theories about this disease remains consistently within the limits of neurology
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Medicina, saúde e educação: o discurso médico-eugênico nas teses doutorais da Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo entre 1920 e 1939 / Medicine, health and education: medical-eugenic discourse in doctoral theses of the Medicine and Surgery College of São Paulo (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) between 1920 and 1939

Beatriz Lopes Porto Verzolla 24 March 2017 (has links)
O presente estudo aborda o tema da eugenia - ciência que pregava a aplicação de práticas de melhoramento e aprimoramento da espécie humana - e suas influências nas pesquisas e práticas médicas no início do século XX. A eugenia consistiu em uma importante estratégia para enfrentamento da diversidade imposta nas cidades, contribuindo para a construção da ordem e civilidade, baseada no progresso e na superioridade moral e física dos indivíduos. Ao defender a reprodução humana controlada para obter uma raça pura, pregava a eliminação dos \"inferiores\" e \"degenerados\" por meio de práticas de saneamento, exclusão social, isolamento compulsório, controle de casamentos e, em alguns casos, esterilização involuntária. A transição dos séculos XIX e XX marcou o período de ascensão do movimento eugenista, onde os médicos ganharam posição de destaque como representantes da ciência, exercendo influência sobre diferentes esferas da sociedade, com o objetivo de sanear o meio e oferecer condições para a elevação da raça. O objetivo deste estudo é investigar a influência da eugenia nos estudos e práticas médicas entre 1920 e 1939, a partir da produção das teses doutorais da antiga Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo (atual Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), especificando os elementos relacionados às práticas eugênicas lamarckistas (positivas) e mendelistas (negativas). Para a realização do estudo, foram realizados levantamento e análise de 45 teses doutorais, analisadas sob os referenciais metodológicos pautados no conceito da lógica histórica (Thompson, 1981), do paradigma indiciário (Ginzburg, 1989) e das leituras como representações (Chartier, 1991). A pesquisa encontra subsídios nos estudos em Saúde Coletiva, buscando fornecer elementos no sentido de compreender os princípios do discurso médico-eugênico nas práticas médicas e educacionais do período, contribuindo para a análise de processos de rupturas e permanências históricas nas práticas em saúde. As teses doutorais podem ser consideradas representativas na apresentação das temáticas médico-eugênicas, que estavam presentes, de alguma forma, na estrutura de ensino da faculdade, reforçando a importância atribuída à eugenia no meio científico da época / This study addresses the theme of eugenics - science that proclaimed the application of practices for improvement and enhancement of human species - and its influences on medical practices and research in the early 20th century. Eugenics consisted of an important strategy for coping with the diversity imposed in cities, contributing to the foundation of order and civility, based on progress and moral and physical superiority of individuals. By supporting the idea of controlled human reproduction to obtain a pure race, it preached the elimination of the \"inferior\" and \"degenerate\" by means of sanitation practices, social exclusion, compulsory isolation, marriage control, and, in some cases, involuntary sterilization. The transition of the 19th and 20th centuries has marked the period of ascension of the eugenic movement, in which doctors have gained prominent position as science representatives, exerting its influence on diverse spheres of society, aiming to sanitize the environment and offering conditions for the rise of the race. The objective of this study is to investigate the influence of eugenics on medical studies and practices between 1920 and 1939, from the production of doctoral theses of the former Medicine and Surgery College of São Paulo [Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo] (currently Medicine College of São Paulo University [Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo]), specifying elements related to lamarckist (positive) and mendelist (negative) eugenic practices. In order to fulfil the study, 45 doctoral theses were surveyed and analyzed according to the methodological guidelines based on the concept of historical logic (Thompson, 1981), the indiciary paradigm (Ginzburg, 1989) and the readings as representations (Chartier, 1991). The research finds subsidies in Collective Health studies, seeking to provide elements to understand the principles of medical-eugenic discourse in the medical and educational practices of the period, contributing to the analysis of processes of historical rupture and maintenance in health practices. The doctoral theses can be considered representative in the presentation of the medical-eugenic themes that were present, in some way, in the teaching structure of the college, reinforcing the importance attributed to eugenics in the scientific environment of the time
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Os Laboratórios de Investigação Médica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo: processo histórico de criação e trajetória institucional, 1968-1977 / The Medical Investigation Laboratories at the University of São Paulo Medical School Clinics Hospital: creation process and institutional path, 1968-1977

Favaretto, Patrícia Manga e Silva 08 June 2017 (has links)
Os Laboratórios de Investigação Médica (LIM) do HCFMUSP foram criados com a publicação do Decreto n. 9.720, de 20 de abril de 1977, que oficializou o Regulamento do Hospital das Clínicas da FMUSP (HCFMUSP). Por esse instrumento, os LIM se apresentam como uma das unidades do HCFMUSP, ao qual se vinculam administrativamente. Pelo mesmo instrumento, vinculam-se academicamente à Faculdade de Medicina da USP (FMUSP). Esse conjunto de laboratórios desenvolve pesquisa básica e aplicada nos diversos campos das ciências da saúde, além de métodos diagnósticos. Até a implantação da Reforma Universitária, em 1968, as atividades de pesquisa básica transcorriam nos departamentos básicos da FMUSP, articuladas com os departamentos aplicados, que se estabeleceram no HCFMUSP desde sua criação, em 1943, resultando no avanço da assistência médica prestada aos pacientes. Os departamentos básicos, com seus laboratórios e salas de aula, ocupavam quase todo o edifício sede. Com a aplicação das medidas da Reforma Universitária e presentes no Estatuto da USP, esses departamentos foram transferidos para o campus da Cidade Universitária, onde nuclearam, sobretudo, o Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Decorreu da Reforma importante ruptura na produção de conhecimentos na FMUSP, além do arriscado esvaziamento do prédio. O objetivo desta dissertação é reconstituir, pela perspectiva histórica, a trajetória institucional percorrida para sanar as perdas sofridas pela FMUSP e pelo HC e que culminaram com a criação dos LIM no período compreendido entre a implantação da Reforma Universitária até sua efetiva incorporação à estrutura do HCFMUSP, em 1977. O percurso da criação dos LIM foi reconstituído pelo diálogo entre os vestígios encontrados na documentação institucional e as memórias de atores institucionais que viveram esse período, apoiado pela historiografia acerca do ensino e das práticas médicas da FMUSP e do HCFMUSP / The Medical Investigation Laboratories (LIMs) of the University of São Paulo Medical School Clinics Hospital (HCFMUSP) were created with the passing of decree n. 9.720 of April 20, 1977, which formalized the latter\'s by-laws. As set by the decree, the LIMs are one of the units of HCFMUSP, to which they are administratively connected. The same instrument also establishes an academic link between the labs and the Medical School of the University (FMUSP). This set of labs conducts basic and applied research in the most diverse fields of health sciences, and develops diagnostic methods. Up until the 1968 University Reform in Brazil, basic research activity was conducted by the basic departments in conjunction with the applied departments of the Medical School - which existed at HCFMUSP since its foundation in 1943. This arrangement resulted in improvements in the medical care provided to patients. The basic departments, along with their labs and classrooms, occupied almost the entire headquarters building. With the enforcement of the measures defined by the University Reform - also present in the by-laws of the University of São Paulo - these departments were transferred to the main campus (Cidade Universitária) and mostly placed under the umbrella of the Institute of Biomedical Sciences (ICB). As a consequence of the Reform, there was a risky emptying of FMUSP\'s building, and a disruption in its knowledge production. The objective of the present dissertation is to reconstruct, from a historical perspective, the institutional path taken with the aim of overcoming the losses faced by the medical school and its hospital, which culminated in the creation of the LIMs in the period between the implementation of the University Reform and the laboratories\' actual incorporation into HCFMUSP\'s structure in 1977. The LIMs\' creation process was reconstructed based on a dialogue between the traces found in the institution\'s documents and the recollections of players who witnessed the process, with the support of historiography on FMUSP and HCFMUSP\'s medical and teaching practices
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\'Obreros del porvenir\': a instituição da Academia Nacional de Medicina e a produção de saberes médicos no México (1860-1880) / \'Obreros del Porvenir\': the institutionalization of the Academia Nacional de Medicina and the production of medical knowledge in Mexico (1860-1880)

Silva, Julio Cesar Pereira da 29 May 2018 (has links)
Criada em 1864, a Academia Nacional de Medicina passou diversas transformações ao longo da segunda metade do século XIX em decorrência das mudanças no cenário sociopolítico mexicano e da própria dinâmica das ciências médicas no mundo Ocidental. Nesta dissertação, busca-se compreender como ocorreu o processo de institucionalização da medicina acadêmica no México a partir da trajetória da Academia Nacional de Medicina e como foram produzidos determinados saberes entre as décadas de 1860-1880. Assim, foram estudados o processo de consolidação de uma deontologia médica, além da produção, regulação e normatização de saberes médicos relacionados à concepção de vida e aos procedimentos de partos. À luz de uma perspectiva microssociológica e contextualista, demonstram-se como os embates e as controvérsias científicas serviram à organização da academia, às normas de produção e à formulação de saberes sobre vida e parto. Esta pesquisa também apontou como tais saberes serviram à estruturação do Estado mexicano durante a segunda metade do século XIX. Foram analisados os relatórios clínicos e as atas publicados na Gaceta Médica de México (periódico da Academia), os códigos civil e penal sancionados na virada das décadas de 1860-70 e os manuais de medicina legal e medicina obstétrica elaborados pelos médicos Luis Hidalgo y Carpio e Juan María Rodríguez. / Created in 1864, the Academia Nacional de Medicina went through several transformations during the second half of the 19th century as a result of changes at the mexican sociopolitical scenario and the dynamics of medical science in the Western World. Within this dissertation, it is searched to understand how did the process of institutionalization of academic medicine happen in Mexico starting from the trajectory of the Academia Nacional de Medicina and how certain knowledge were produced during the decades of 1860-1880. Therefore, were studied process of consolidation of a physician deontology, in addition to the production, regulation and normatization of medical knowledge related to the conception of life and childbirth procedures. At the light of a microsociological and contextualist perspective, it is shown how the dispute and the scientific controversy served to the organization of the academy, to its norms of production and to the formulation of knowledge about life and childbirth. This research also pointed how such knowledge served to the structuring of the mexican State during the second half of the 19th century. Were analysed clinical reports and minutes published in the Gaceta Médica de México (Academias journal), the civil and criminal Codes sanctioned at the turn of the 1860-70 decade and the manuals of legal medicine and obstetrical medicine made by the physicians Luis Hidalgo y Carpio and Juan María Rodríguez.
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O estatuto da subjetividade do doente na semiótica médica germânica na virada do século XIX / The place of the patient‘s subjective symptoms in german medical semiotics at the turn of the 18th century

Solon, Luiz Ricardo 06 October 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-11-30T11:42:25Z No. of bitstreams: 1 Luiz Ricardo Solon.pdf: 1357435 bytes, checksum: e1a3fd9651ef6e29ad25371aa1e3a044 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-30T11:42:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luiz Ricardo Solon.pdf: 1357435 bytes, checksum: e1a3fd9651ef6e29ad25371aa1e3a044 (MD5) Previous issue date: 2016-10-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Starting in the 1750s, Germany served as stage for a strong debate on medical semiotics aiming at integrating the signs and symptoms exhibited by patients with the pathophysiology of disease and therapeutic indications. By the same time, a movement emphasizing the value of the verbal sign emerged within the scope of literary criticism based on the ancient notion of mimesis, i.e., ut pictura poesis. This new approach deeply impregnated the contemporary medical debate until the first decades of the 19th century, resulting in the polar positions: one, known as pragmatic or diagnostic semiotics, prioritized the signs that revealed disease, while the other, advocated by S. Hahnemann, the founder of homeopathy, considered practically the signs representing the subjective symptoms of the patient only. One among the conceptual elements that distinguished between both approaches was the role attributed to the doctor, as either servant or minister of the healing power of nature, which led clinical investigation to the notions of individual disease and internal truth / Começando em meados do século XVIII, na futura Alemanha, a medicina foi palco de um intenso debate sobre a semiótica do binômio doença-doente, que visava integrar o quadro sintomático com a fisiopatologia da doença e a indicação terapêutica. Na década de 1760, ainda em tempos da Aufklärung, ocorreu no campo da crítica literária uma renovação da semiótica, com uma revalorização do signo verbal, incluindo a narrativa do sujeito e suas emoções, fundamentada no antigo principio da mimese - o ut pictura poesis. Simultaneamente, a semiótica médica ensejara um debate semelhante, que se estendeu até o inicio do século XIX, polarizado entre a valorização ou não da dimensão subjetiva do doente. A primeira opção, designada semiótica pragmática ou diagnóstica, privilegiou o signo da doença, enquanto a segunda, adotada por S. Hahnemann, o fundador da homeopatia, privilegiou quase exclusivamente o signo representativo da subjetividade do doente. Um dos elementos conceituais que nutriu o diferencial de cada uma dessas foi o papel atribuído ao médico, se servo ou mestre da força curativa da natureza, o que levou a investigação para os conceitos de doença individual e de verdade interior
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Até que a eugenia nos separe: raça, saúde e a proposta do exame médico pré-nupcial no Brasil (1918-1936) / Until eugenics do us apart: race, health and the proposal of the prenuptial medical examination in Brazil (1918-1936).

Peixoto, Priscila Bermudes 29 November 2017 (has links)
Submitted by Priscila Bermudes Peixoto null (pribpeixoto@hotmail.com) on 2017-12-14T18:38:58Z No. of bitstreams: 1 Priscila-Final-CapaDura.pdf: 1600815 bytes, checksum: 5357ed9f92e5048fd0732fd516af1ac0 (MD5) / Submitted by Priscila Bermudes Peixoto null (pribpeixoto@hotmail.com) on 2017-12-21T12:31:26Z No. of bitstreams: 1 Priscila-Final-CapaDura.pdf: 1600815 bytes, checksum: 5357ed9f92e5048fd0732fd516af1ac0 (MD5) / Approved for entry into archive by Laura Odette Dorta Jardim null (laura@franca.unesp.br) on 2018-01-17T19:05:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Priscila-Final-CapaDura.pdf: 1600815 bytes, checksum: 5357ed9f92e5048fd0732fd516af1ac0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-17T19:05:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila-Final-CapaDura.pdf: 1600815 bytes, checksum: 5357ed9f92e5048fd0732fd516af1ac0 (MD5) Previous issue date: 2017-11-29 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo desse trabalho consiste em analisar o debate de cunho eugenista acerca da adoção do exame médico pré-nupcial ocorrido nos meios ligados à medicina e às práticas sanitárias no Brasil, nas primeiras décadas do século XX. A medicina social, baseada em doutrinas higienistas e eugenistas, buscou intervir mais diretamente no cotidiano da população, estabelecendo normas de conduta, sob o pretexto de prevenir moléstias e epidemias. O exame pré-nupcial foi um dos aspectos desta orientação mais ampla. Sua realização era defendida por médicos que pretendiam impedir ou adiar casamentos quando um dos nubentes apresentasse alguma doença ou fatores considerados degenerativos, sempre orientados por supostas medidas preventivas imprescindíveis ao que acreditavam ser o aprimoramento racial. Observando que discurso eugênico classificou determinados indivíduos como inferiores e pretendia impedir a reprodução destes, esta pesquisa busca compreender em que medida a questão da raça esteve presente na proposta de intervenção matrimonial. Tomando como referência a noção de discurso como um conjunto de regras adequado à sua prática, constituído por conflitos e tensões internas, procura-se demonstrar como os eugenistas tentaram impor seu saber à sociedade, ou seja, quais eram suas motivações para transformar o exame pré-nupcial em uma lei aplicável em todo o país. Analisa-se ainda as controvérsias e objeções reclamadas por seus críticos, notando como estas e a própria realidade do país contribuíram para que determinadas políticas eugênicas não fossem adotadas, a exemplo da obrigatoriedade do exame pré-nupcial. / The aim of this paper is to analyze the eugenicist medical discourse about the premarital medical examination occurred in the medical environment and the sanitary practices in Brazil, in the early decades of the twentieth century. The social medicine, based on the hygienist and eugenicist doctrines, would intervene in the daily basis of the population by establishing standards of conduct, intending to prevent diseases and epidemics. The prenuptial exam was one of the aspects of this wider orientation. The defense of its realization, gathered doctors who could prevent or postpone marriages when one of the spouses had any disease, always guided by supposed preventive and necessary measures concerning what they believed to be a racial enhancement. Noticing that the eugenic speech classified some people as inferior and it was supposed to stop their reproduction, this research aims to understand in which measure the question about race was present in the proposal of matrimonial intervention. Taking as a reference the notion of the discourse as a group of rules appropriate to its practice, constituted by conflicts and intern tensions, we are going to show how the doctors tried to impose their knowledge to society, in other words, what were their motivations to transform the premarital examination in an applicable law in all over the country. It also analyzes the controversies and objections claimed by the critics, noting how these and the reality of the country contributed to the fact that certain eugenic policies were not adopted, such as the compulsory prenuptial examination. / 15/08002-8
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A assistência psiquiátrica no contexto das políticas públicas de saúde (1930-1945) / The psychiatric care in the context of public health policies (1930-1945)

Fabrício, André Luiz da Conceição January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 35.pdf: 648897 bytes, checksum: fe00a841e330620d0f600bef361bc214 (MD5) Previous issue date: 2009 / Esta dissertação tem como objetivo compreender de que maneira a assistência psiquiátrica fez parte do projeto governamental de prestação de saúde pública durante as décadas de 30 e 40 do século XX, no período em que Getúlio Vargas esteve à frente da presidência da República brasileira, e se notam grandes mudanças no que concerne a organização da área ministerial relativa à área da saúde. À esta época, também, percebem-se alterações significativas nos rumos que tomava a psiquiatria, como ciência, quando de sua associação com a eugenia, privilegiando a idéia da prevenção que viria a constituir categorias como a profilaxia e a higiene mental dentro das diretrizes da atividade psiquiátrica. Acompanhando estes acontecimentos, este trabalho pretende demonstrar que foi, justamente, essa mudançada psiquiatria que a alçou ao lugar de importância que encontrou neste período selecionado. Todavia, apesar do foco preventivo, que se apresentava como a novidade, a política federal de saúde não ignorava a atividade assistencial e a área psiquiátrica fora organizada a partir do eselecimento do Plano Hospitalar Psiquiátrico, que apesar das alterações que sofreu devido à realidade financeira enfrentada pelos órgãos governamentais competentes, foi posto em prática de forma a garantir o desenvolvimento institucional e assistencial da psiquiatria em todo o país, tendo como exemplo significativo, a Colônia Juliano Moreira, hospital que teve papel de grande importância, dentro da estratégia dual de prevenção e assistência, na promoção de políticas públicas de saúde do Governo Federal .
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Civilizando as artes de curar: Chernoviz e os manuais de medicina popular no império / Civilizing the arts of healing: Chernoviz and popular medicine handbooks in the Empire

Guimarães, Maria Regina Cotrim January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2013-01-07T15:55:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 41.pdf: 848742 bytes, checksum: 1d293ae153616b59c2b8699f6667eac2 (MD5) Previous issue date: 2003 / Pretende contribuir para o entendimento dos diferentes significados do Chernoviz - enquanto representante da medicina legitimada pelas instituições oficiais, como a Academia Imperial de Medicina e as Faculdades de Medicina - no ambiente médico da Corte. O Chernoviz foi lido e utilizado por pessoas de diversas categorias sociais e profissionais, para as quais facilitou o entendimento da hermética ciência médica. A fim de precisar algumas caracteríticas do Chernoviz, são introduzidos dois problemas: um deles diz respeito à interpretação do papel dos manuais por uma parte da literatura, segundo a qual, estes livros seriam repositórios de crendices; o segundo reside numa possível antítese entre o estatuto individual do saber médico acadêmico, em relação ao diagnóstico e à terapêutica, e o caráter generalizador que os manuais imputaram a esse mesmo conhecimento.

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