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A experiência da mulher e de seu acompanhante no parto em uma maternidade pública / Childbirth experiences of women and their companions at a public maternity hospital

Silvana Regina Rossi Kissula Souza 10 December 2014 (has links)
Estudo qualitativo, baseado na história oral temática sobre a experiência da mulher e de seu acompanhante no processo parto e nascimento em uma maternidade pública em Curitiba-Paraná. O estudo teve como objetivo conhecer a experiência de mulheres e de seus acompanhantes no processo de parto. A coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2012 a maio de 2013, utilizando entrevistas semiestruturadas individuais. Os colaboradores do estudo foram 11 mulheres e 11 acompanhantes presentes no processo de parto e nascimento e convidados a participar da pesquisa durante as oficinas do projeto de extensão universitária Preparo para o parto acompanhado. As entrevistas foram gravadas, transcritas e retextualizadas; após foi extraído o tom vital. Os colaboradores conferiram as versões retextualizadas das narrativas e assinaram a Carta de Cessão. Os dados foram analisados tematicamente e separados em três temas: 1) experiências no processo de parto acompanhado; 2) atuação dos profissionais na visão das mulheres e dos acompanhantes; 3) as contradições e barreiras na vivência do parto. Neste estudo destacaram-se a escolha das mulheres pela presença dos maridos/companheiros; os motivos da escolha, tais como segurança, apoio e tranquilidade; as experiências do nascimento e o papel do acompanhante. As medidas para o alívio da dor, o respeito às escolhas da mulher sobre as posições do parto e as atitudes de alguns profissionais foram apontados como aspectos facilitadores no processo de parto acompanhado. Foram encontradas contradições do modelo de atenção ao parto e dificuldades para a inserção do acompanhante no processo de parto e nascimento, entre elas algumas situações de restrição ao acesso do acompanhante, aspectos organizacionais de estrutura e o comportamento de alguns profissionais de saúde. Algumas práticas apontam para uma melhoria da assistência prestada às mulheres e suas famílias no processo de parto e nascimento. Conclui-se que a participação do acompanhante no processo de parto no modelo de assistência ao parto vigente ainda encontra barreiras para que se realize plenamente no modelo do parto humanizado preconizado pela Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde / Qualitative study based on oral history of womens experiences and their companions during the process of labor and childbirth at a public maternity in Curitiba, Paraná State/Brazil. The study objectified to apprehend the experience of women and their companions during the childbirth process. Data collection was held between October, 2012 and May, 2013 by means of individual semi-structured interviews. The collaborators in the study were 11 women and 11 companions present during the childbirth process, and invited to participate in the research during the workshops of the university extension project Preparation for childbirth companions. The interviews were recorded, transcribed and retextualized; after that, the vital tone was extracted. The collaborators checked the retextualized versions of the narratives and signed the Cession Letter. Data were thematically analyzed and separated in three themes: 1) experiences during the process of accompanied childbirth; 2) professionals performance viewed by the women and their companions; 3) contradictions and obstacles during childbirth experience. In this study, it can be pointed out: womens choice for the presence of their husbands/partners; the reasons for that choice, such as safety, support and assuredness; childbirth experiences and the companions role. Procedures for pain relief, respect for the womens choices on the positions during delivery, and some professionals attitudes were pointed as facilitators during the accompanied childbirth process. Contradictions in the childbirth caring model as well as companions constraints for their insertion in the childbirth process were found, among them, some restrictive situations of companions access, organizational, structural aspects and some health professionals behavior. Some practices point to care improvement rendered to women and their families during the childbirth process. It is concluded that companions participation during the childbirth process under the current caring model still finds some hurdles for the full achievement of the humanized childbirth caring model advocated by the World Health Organization and Brazilian Ministry of Health
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Ações humanizadoras na assistência ao parto: experiência e percepção de um grupo de mulheres em um hospital-escola / Humanizing actions during childbirth: a group of women´s experiences and perceptions at a hospital-school

Chang Yi Wei 08 May 2007 (has links)
O objetivo deste estudo foi explorar as experiências que mulheres, usuárias de um hospital de ensino, tiveram por ocasião da sua internação para o parto, comparando com uma internação anterior para parto em um período superior a 5 anos. Foram enfocados intervenções específicas da assistência ao processo de parturição no centro obstétrico: enema, deambulação, alimentação, acompanhantes, contato pele a pele com o bebê, tricotomia e episiotomia. Foram entrevistadas 35 mulheres que tiveram seus filhos de partos vaginais na instituição, em dois momentos: antes e após a implantação de ações humanizadoras da assistência ao parto. A análise quantitativa dos temas abordados permitiu uma avaliação das mudanças nas práticas assistenciais, e o enfoque qualitativo possibilitou conhecer as percepções das mulheres em relação às suas convicções sobre o processo de parturição. Além das sete práticas diretamente envolvidas na assistência ao parto, foram abordados dois aspectos relativos à instituição: a escolha do hospital e a percepção geral da assistência recebida nessa internação no centro obstétrico. Os resultados deste estudo permitiram vislumbrar o panorama da assistência prestada ao parto com a implantação de práticas assistenciais voltadas à humanização, bem como o impacto que essas mudanças vêm causando nas usuárias / The objective of this dissertation was to investigate the experiences that women –all users of a Hospital School-, had had for occasion of their hospitalization during childbirth, comparing them with their previous hospitalization for childbirth in a period at least superior to five years. Thirty-five women who´ve had vaginal childbirths in the institution have been interviewed at two moments: before and after the implementation of humanizing actions of skilled care during childbirth. Specific interventions during childbirth care in the obstetric center have been focused: enema, deambulation, feeding, companions, skin to skin contact with the baby, shaving and episiotomy. The quantitative analysis of the approached themes allowed evaluation of the changes in care practices, and the qualitative approach made it possible to know the women’s perceptions in relation to their own convictions about childbirth care. Besides these seven procedures directly involved with childbirth care, two other aspects concerning the institution have been considered: the choice of the hospital and the general perception of the care received during hospitalization in the obstetric center. The results of this study have made possible to us a survey of the panorama of childbirth care after the implementation of humanization procedures in care during childbirth and the impact that these changes in procedures have brought to their users
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Modos de acolher: A humanizaÃÃo em foco na atenÃÃo bÃsica de saÃde / Host modes: the humanization in focus in the basic attention to health

Shirley Cristianne Ramalho Bueno de Faria 14 June 2013 (has links)
A PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo (PNH) apresenta-se, hoje, como proposta transversal a todos as outras polÃticas e programas do Sistema Ãnico de SaÃde. Para tanto propÃe dispositivos e princÃpios que buscam potencializar e valorizar mudanÃas nas prÃticas cotidianas de saÃde. Desse modo, a AtenÃÃo BÃsica, no contexto da EstratÃgia SaÃde da FamÃlia (ESF), torna-se um âlÃcusâ privilegiado de construÃÃo de mudanÃas, pois possibilita espaÃos democrÃticos, Ãticos e polÃticos de produÃÃo de autonomia e corresponsabilidade. Neste sentido, pensando na PNH como produtora de prÃtica facilitadora e construtora de cidadania, optou-se por destacar neste trabalho o acolhimento, entendendo-o como uma das diretrizes de maior relevÃncia desta polÃtica, pois, ela prÃpria apresenta carÃter transversal, perpassando por todas as demais propostas de mudanÃas no processo de trabalho e gestÃo. Trata-se, portanto, de uma investigaÃÃo norteada pela abordagem qualitativa, uma vez que se situou no Ãmbito das relaÃÃes, imbuÃdas de singularidades e reflexÃes sobre o processo de trabalho em saÃde. Utilizando-se das tÃcnicas de entrevista e observaÃÃo o trabalho, realizado em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia, na Secretaria Executiva Regional V, Fortaleza-Ce, abordou 24 profissionais, de cinco equipes que compÃem a ESF desta unidade, ressaltando que a categoria Agente ComunitÃrio de SaÃde contou com um representante de cada equipe. Apesar de buscar caracterizar a prÃtica do acolhimento, o trabalho tomou relevÃncia no seu significado, nos contextos que dificultam tal prÃtica e nos fatores identificados, pelos profissionais, como positivos para o desempenho de suas funÃÃes. Concluiu-se, portanto, apÃs anÃlise minunciosa das falas dos entrevistados, que culminou com trÃs grandes temas: conhecimento e significaÃÃo de acolhimento para os profissionais da ESF, fatores dificultadores para o acolhimento em uma Unidade BÃsica de SaÃde da FamÃlia e os fatores positivios em relaÃÃo ao processo de trabalho nesta unidade, que o acolhimento à essencial à prÃtica do serviÃo em saÃde, sendo entendido por estes profissionais como um primeiro contato; recÃproco, receptivo, pautado na escuta, no diÃlogo e no atendimento Ãs necessidades de trabalhadores e usuÃrios, tendo como princÃpio a organizaÃÃo do serviÃo e que o processo de construÃÃo da PolÃtica Nacional de HumanizaÃÃo encontra-se em seu ponto inicial, necessitando, pois, ser resgatada e reconhecida como propulsora do Sistema Ãnico de SaÃde e articuladora de uma prÃtica que provoque mudanÃas significativas dos serviÃos de saÃde, de modo sistemÃtico e permanente.
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O acolhimento nas escritas das equipes de Estratégia Saúde da Família em um contexto de avaliação / The embracement in the writings of the teams of the Family Health Strategy in assessment context

Karemme Ferreira de Oliveira 15 September 2016 (has links)
No Brasil a Estratégia Saúde da Família (ESF) se apresenta como modelo estruturante do reordenamento da Atenção Básica (AB) no Sistema Único de Saúde (SUS) com vistas à implementação das Redes de Atenção à Saúde (RAS). Alguns dispositivos têm sido pensados e instituídos no formato de programas e políticas de âmbito Federal com intuito de ampliar o acesso e produzir saúde de qualidade. Dentre esses dispositivos está o acolhimento na Política Nacional de Humanização (PNH), o qual compreendemos como potente dispositivo à somar esforços à reorientação do modelo de atenção e como ferramenta que opera em todos os espaços de encontro entre trabalhadores e usuários nos serviços de saúde; e também o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade de Atenção Básica (PMAQ), com intuito de avaliar os serviços e as ações de saúde que tem sido prestados às pessoas e comunidades. O PMAQ a partir do instrumento Autoavaliação para melhoria do acesso da qualidade da Atenção Básica (AMAQ) sugere como parte do processo auto avaliativo das equipes a construção de Matrizes de Intervenção (MIs). Até o momento nenhum estudo foi encontrado na literatura acerca da análise do acolhimento nas MIs e poucos desenvolveram a análise de experiências em relação ao PMAQ. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi analisar as matrizes de intervenção elaboradas pelas equipes que aderiram ao PMAQ, identificando os problemas e as estratégias relacionados ao acolhimento. Trata-se de um estudo qualitativo, documental e sustentado em alguns conceitos da Análise Institucional (AI). Foram analisadas as MIs construídas pelas equipes dos municípios da Região de Saúde Coração do Departamento Regional de Saúde (DRS) III Araraquara do Estado de São Paulo. Identificamos que as escritas nas MIs são conformadas a partir do endereçamento às próprias equipes, na retroalimentação dos processos autoavaliativos, e aos avaliadores externos do programa, enquanto requisito à certificação. O layout das MIs formatado em \"quadro\" com caselas também acaba por conformar o seu conteúdo escrito, induzindo a construção de um documento objetivo, pouco problematizado e com raciocínio causa-efeito. O acolhimento foi elencado nas MIs, especificamente, em relação ao atendimento à demanda espontânea. Nessa perspectiva, como dispositivo para interrogar os modos de fazer das equipes, o acolhimento é capturado pela classificação do risco e pelo ordenamento dessa demanda, sem que se questione de fato as práticas de saúde ofertadas e as necessidades de saúde dos usuários. Os problemas e as estratégias elencadas pelas equipes possibilitam restritos repertórios de ação, não congruentes com as complexidades nas quais se deseja intervir. É certo que a Matriz de Intervenção expressa parte do processo autoavaliativo realizado pelas equipes e tem dado conta de algo limitado: a reprodução do instituído. Em suma, as escritas nas MIs parecem expressar o processo de institucionalização da avaliação. Apesar de considerarmos a autoavaliação uma proposta instituinte no PMAQ/AMAQ essa é capturada pelo próprio instrumento por ele proposto, reafirmando o instituído / In Brazil, the Family Health Strategy (ESF) is presented as a structural model of reorganization of Primary Care (PC) in the Unified Health System (SUS) with a view to the implementation of the Health Care Networks (RAS). Some devices have been designed and introduced in programs and policies of national level aiming to expand access and produce health with quality. Among these devices is the embracement in the National Policy of Humanization (PNH), which we understand as a powerful device to join efforts to reorient the care model and as a tool that operates in every spaces of contact between workers and users in health services; and also the National Program for Improvement of the Access and Quality of Primary Care (PMAQ), designed to evaluate the services and health actions that have been provided to people and communities. The PMAQ, from the self-evaluation instrument to improvement of access of the quality of primary care (AMAQ) suggests as part of the team self-assessment process the construction of Intervention Matrices (IMs). Untill the moment has not been found any study in the literature on the analysis of the embracement of IMs and few developed the analysis of experiences in relation to PMAQ. In this context, the aim of this study was to analyze the Intervention Matrices elaborated by teams which joined to the PMAQ, identifying issues and strategies related to the embracement. This is a qualitative study, documented and sustained in some concepts of Institutional Analysis (IA). Were analyzed IMs developed by the teams of the municipalities of the Heart Health Region, Regional Department of Health III, Araraquara, State of Sao Paulo. Were identified that the writing in the IMs are shaped from the addressing to the teams themselves, in the feedback from self-assessment processes, and to the external evaluators of the program, as a requirement for certification. The layout of the IMs formatted in \"framework\" with spaces adequate the written content, leading to the construction of an objective document, some questioned and with cause-effect reasoning. The embracement was listed in the IMs, specifically in relation to attendance of spontaneous demand. In this perspective, as a device to interrogate the ways of make of the teams, the embracement is captured by the risk rating and by the management of this demand, without questioning indeed health practices offered and the health needs of the users. The problems and strategies listed by the teams allow restricted repertoires of action, not congruent with the complexities in which they wish to speak. It is true that the Intervention Matrix expressed part of the self-assessment process carried out by the teams and has realized something limited: the reproduction of the instituted. In short, written in IMs seem to express the evaluation of the institutionalization process. Although we consider the self-assessment an instituting proposal in the PMAQ/AMAQ this is captured by the own instrument proposed by himself, reaffirming the established
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A política de humanização no hospital universitário do oeste do paraná / The humanization politics in hospital universitário do oeste do paraná

Miglioranza, Dalas Cristina 27 August 2015 (has links)
Submitted by Edineia Teixeira (edineia.teixeira@unioeste.br) on 2017-12-01T18:22:55Z No. of bitstreams: 2 Dalas_miglioranza2015.pdf: 2966126 bytes, checksum: 57442975bb8506fac2fa5194e02e53af (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-01T18:22:55Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dalas_miglioranza2015.pdf: 2966126 bytes, checksum: 57442975bb8506fac2fa5194e02e53af (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / This study proposes to discuss how it has been the implementation of the National Policy of Humanization (PNH), in a general public school hospital called Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). It aimed to understand which main elements present in this organization has influenced the implementation process of the PNH. The PNH proposes to engage and enhance workers, managers and users, in order to qualify and cause changes in management and health care process through concrete and objective elements and valuing the subjective aspects of the labor relations in health services. The research appears as a case study, and as a methodological resource, it was adopted the documental research and conducting semi-structured interviews, which enabled the analysis from thematic groups. The PNH begins to be thought in the HUOP from the contracting process for the achievement of goals and financial transfers. Therefore, it was necessary to create a Working Humanization Group (GTH), named as Humanization Commission (CH), and this has become the space responsible for humanizing actions in this service. It is noteworthy that some provisions of PNH have been deployed in HUOP as openness and flexibility of schedules of visits, the presence of a companion in most hospital wards and ambience projects. Other provisions of PNH that involves changing process of management and include the discussion of the work and its consequences for the health of workers have not been prioritized. Thus the main difficulties for implementation of the HNP in this context stands out the model of centralized and vertical management, the absence of direct participation of management and segments of users in CH. Therefore, the management model change becomes an essential element to institute legitimate participation processes that include the different segments, aiming to establish more democratic practices that promote the necessary strategies for the implementation of the PNH in hospitals / Neste estudo propõe-se discutir como tem ocorrido a implantação da Política Nacional de Humanização (PNH) em um hospital geral público de ensino denominado Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP). Tem como objetivo compreender quais os principais elementos presentes nessa organização que têm influenciado no processo de implementação da PNH. A PNH propõe envolver e valorizar trabalhadores, gestores e usuários de hospitais com vistas a qualificar e provocar mudanças nos processos de gestão e cuidado em Saúde, através de elementos concretos e objetivos e, também, valorizando os aspectos subjetivos presentes nas relações do trabalho nos serviços de Saúde. A pesquisa configura-se como um estudo de caso, tendo recorrido, como recurso metodológico, à pesquisa documental e à realização de entrevistas semiestruturadas, o que possibilitou a análise a partir de núcleos temáticos. A PNH começa a ser pensada no HUOP a partir do processo de contratualização para o cumprimento de metas e repasses financeiros. Assim, houve a necessidade de criar a um Grupo de Trabalho de Humanização (GTH), grupo denominado, neste serviço, como Comissão de Humanização (CH), sendo que tal comissão se tornou o espaço responsável pelas ações de humanização no hospital. Destaca-se que alguns dispositivos da PNH têm sido implantados no HUOP, como abertura e flexibilização dos horários de visitas, a presença de acompanhante na maioria das alas de internação e projetos de melhorias de ambientes. Outros dispositivos da PNH que envolvem os processos de mudanças no modelo de gestão que contemplam a discussão do trabalho e suas consequências para a saúde dos trabalhadores não têm sido priorizados. Assim, entre as principais dificuldades para a implementação da PNH, nesse contexto, destacam-se: o modelo de gestão centralizado e verticalizado, a ausência da participação direta da gestão e dos segmentos dos usuários na CH. Assim, portanto, a mudança do modelo de gestão torna-se elemento essencial para instituir processos de participação legítimos que contemplem os diferentes segmentos com vistas ao estabelecimento de práticas mais democráticas e que favoreçam as estratégias necessárias para a implantação da PNH no âmbito hospitalar.
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A construção do \"ser médico\" e a morte: significados e implicações para a humanização do cuidado / The building of the ?doctor being? and the death: meanings and consequences to care humanization

Georgia Sibele Nogueira da Silva 14 February 2007 (has links)
A partir da narrativa de médicos em processo de formação, buscou-se compreender o processo de construção do ser médico e sua relação com o fenômeno da morte, com a finalidade de investigar em que medida essa relação contribui para promover o distanciamento entre as tecnociências médicas e os processos dialógicos do cuidar no cotidiano da prática médica. Realizou-se uma pesquisa qualitativa com estudantes de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, escolhidos entre todos os períodos de formação (do primeiro ano à residência médica). A Fenomenologia Existencial, a Hermenêutica Gadameriana e a Teoria da Ação Comunicativa, de Habermas, constituem a base filosófica do trabalho de produção e interpretação das narrativas. Para a produção das narrativas foram combinadas duas estratégias tecno-metodológicas: entrevistas em profundidade com roteiro e oficinas com utilização de cenas projetivas, objetivando maior profundidade e segurança na análise interpretativa. Os resultados foram agrupados em sete categorias temáticas: 1) Concepções sobre ser médico; 2) Concepções sobre a Morte; 3) Concepções dos estudantes/residentes sobre o enfrentamento do processo de morte de um paciente; 4) Abordagem da morte; 5) Anatomia e a iniciação médica; 6) O encontro com a morte encenada; 7) Desejos de mudanças na educação médica. As análises e reflexões desenvolvidas apontam que o ser médico compreende o ideal de ser um bom médico, o que significa ser técnico e humano na doença e na morte. Apesar de inseridos em uma cultura social e institucional de negação da morte, os entrevistados demonstram sensibilidade à re-humanização do processo de morrer. Essas concepções também estão presentes na proposta do currículo novo, mas encontra tensões diante do modelo biomédico em que estão ancorados. A iniciação na Anatomia define um tipo de percurso a ser trilhado, baseado na expropriação da subjetividade, onde o distanciamento das emoções é a garantia do conhecimento objetivo. A prescrição do não envolvimento é adotada, e convive com sinais de relativização (não se envolver muito), quando o horizonte almejado é a humanização da prática médica, que, por sua vez, prescreve uma boa comunicação com o paciente à morte. Os estudantes e residentes transitam entre os dois cenários, com escassos modelos, poucas experiências para nominar e lidar com a morte, e muitos paradoxos. No seu encontro com o paciente à morte, esse cuidador se depara com as dificuldades para não promover a distância entre intenção e gesto em suas interações. Reclamam por uma formação médica capaz de 13 re-juntar razão e emoção; médico e paciente; técnica e cuidado; vida e morte. O trabalho sugere por fim, o aprofundamento na direção da Ontologia Existencial, da Hermenêutica Filosófica, e da Razão Comunicativa como caminhos para um adensamento conceitual capaz de contribuir para validar o desenvolvimento de um processo de formação médica capaz de transformar o encontro professor-aluno e, médico-paciente. Defende que a mesma medicina que se apoiou na morte biológica para fundamentar sua prática em conhecimentos científicos, pode se apoiar no enfrentamento dos conteúdos simbólicos existenciais da morte para se re-humanizar e recuperar a dimensão do cuidado em sua prática. / We have sought the understanding of the process for building a doctor being and its relation to the phenomenon of death, based on the narratives of students in the process of becoming doctors. A qualitative research took place with the medical school students from the Federal University of Rio Grande do Norte, chosen from all levels of the under-graduation (from the first year to medical residency), with the objective of investigating how this relation with death helps to promote the detachment among the medical scientific technologies and the dialogical processes of caring in the daily medical practice. The existential phenomenology, Gadamer´s Hermeneutics and the theory of communicative action, of Habermas, constitute the philosophical basis of the narratives production and interpretation work. To produce the narratives two techno-methodological strategies were combined: In depth interviews with scripts and workshops using projective role-play activities, seeking for a deeper and sufer in the interpretative analysis. The results were grouped in seven theme categories: 1) Concepts of a doctor being; 2) Concepts of death; 3) Concepts of the students/residents about facing the process of a patient´s death; 4) Death approaching; 5) The medical initiation; 6) Meeting death through a scene; 7) Desires of change in the medical education. The analysis and reflections developed point towards the idea that a doctor being is connected to the ideal of being a good doctor, which means being technical and human in the illness and death processes. Although part of a social and institutional culture of death denial, the interviewed students revealed sensibility to the re-humanization of the death process. These conceptions are also present in the new curriculum proposal, but they find tension facing the biomedical model which they are included. The anatomy initiation defines one type of path to be followed, based in the expropriation of subjectivity, where the detachment of emotions is the guarantee of objective knowledge. The prescription of a noninvolvement is adopted, coexists with signals of relativization (to not get too involved), when the aim is humanization in the medical practice, which prescribes a good communication with the patient about to die. The students move between these two scenarios, with rare role-models, few experiences to name and deal with death, and many paradoxes. In their meeting with the patient to die, the caretaker faces the difficulties of not promoting the distance between intention and gesture in their interactions. They reclaim a medical education able to re-gather sense and emotion; doctor and patient; technique and caring; life and death. The work suggests, at last, the advances towards existential ontology, from the philosophical-hermeneutics and the communicative reason as ways to a conceptual consolidation able to contribute to validate the development of a medical education process, able to transform the encounter pupil-instructor and doctor-patient. It defends that the same medicine which was based on the biological death to found its practice in scientific meetings, can be based on the confrontation of death existential symbolic contents to re-humanize itself and recover the dimension of care in its practice.
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Subjetividade contemporânea na educação médica: a formação humanística em medicina / Contemporary subjectivity in the medical education: the humanistic training in medicine

Izabel Cristina Rios 05 July 2010 (has links)
A formação do médico durante a graduação é um longo processo de aquisição de competências referentes ao domínio técnico, ético e relacional da profissão, que reafirmam valores históricos, e ganham contornos atuais no discurso da humanização das práticas de saúde. As diretrizes curriculares para o curso médico preconizam desenvolver habilidades de comunicação, valores éticos, e atitudes de sensibilidade e compreensão com o sofrimento alheio, pois se sabe que, na medicina, relações sem o legítimo interesse e preocupação com o outro comprometem a qualidade da própria realização técnica do ato médico. Entretanto, os estudos evidenciam grandes dificuldades nesse aspecto da humanização das práticas. Uma das causas dessa aridez afetiva e das dificuldades na relação com o paciente seria a formação centrada na aquisição de competência técnico-científica de forma tecnicista. Como contraponto, tentou-se incluir disciplinas de humanidades médicas nos currículos, o que tem se mostrado tarefa árdua. A difícil inclusão de temas humanísticos e desenvolvimento de competência ético-relacional nas escolas médicas fazem pensar que aspectos mais sutis na construção da identidade médica podem estar corroborando com tais fatos. A subjetividade contemporânea (valores, modelos, inscrições de significado), redimensionada na cultura médica, moldaria relações entre as pessoas no ambiente de ensino que dificultaria a experiência intersubjetiva, resultando em uma educação médica que ressalta a tecnologia e se abstém do seu potencial interativo. Com base nessa tese, nosso estudo buscou identificar as dimensões culturais mais importantes na construção das subjetividades contemporâneas no tocante à medicina e investigar o encontro intersubjetivo (professor-aluno, aluno-aluno, professor-professor) no contexto da formação médica. Pela abordagem qualitativa, buscamos interpretar-compreender como um conjunto mais amplo de aspectos da contemporaneidade, combinados na forma de três núcleos temáticos - o Eu, a Tecnologia e a Interatividade -, imprimiam-se no cotidiano de professores e de alunos em momentos diferentes do aprendizado. Percebemos que as dificuldades para a experiência intersubjetiva se manifestam e se reforçam nos processos interativos já durante a graduação. Comportamentos narcísicos, relações instrumentais, violência, e a baixa qualidade organizacional da gestão das práticas assistenciais sobressaem na análise dos dados. Concluímos, com base nesses resultados, que a formação humanística melhor se desenvolverá por meio de: 1. o aprimoramento das disciplinas de humanidades médicas; 2. a integração de sua temática com a prática clínica; 3. a conscientização dos professores quanto ao seu papel de modelo junto aos alunos e quanto à importância de saber trabalhar temas humanísticos em sua área de atuação; 4. a humanização dos serviços de saúde que participam do ensino médico; 5. e, essencialmente, por meio de um processo educacional que permita a aproximação da educação com a ética no viver institucional / The medical training during undergraduation is a long process of acquiring competences related to the technical, ethical and relational aspects of the profession, reaffirming historic values, and, in the present, the themes of the so called \"humanization of the health practices\". The curricular guidelines for medical school indicates the development of communication skills, ethical values and attitudes of sensitivity and understanding towards the suffering of others, because, it is known that in medicine, relationships without a legitimate interest and concern for others compromise the quality of the technical realization of the medical act. However, studies show great difficulties in this aspect of the humanization of practices. One of the causes of the resistance and emotional difficulties in the doctor-patient relation would be the training focused on the acquisition of technical and scientific competence in a technicist way. As a counterpoint, it has been tried to include humanities in the medical curriculum, not an easy task. The difficult in the inclusion of humanistic issues and development of ethical and relational competence in the medical schools suggests that there are possibly some more subtle aspects in the construction of medical identity corroborating these facts. The contemporary subjectivity (figures, models, meanings), reflected on the medical culture, would shape personal and professional relations in the educational environment in such a way that it would make difficult the intersubjective experiences, resulting in a medical education that emphasizes the technology and decreases the importance of the interactivity. Our purpose in this study was to identify the most important cultural dimensions in the construction of contemporary subjectivities in relation to medicine, and study the intersubjective meeting (teacher-student, student-student, teacher-teacher) in the context of the medical undergraduate. By the qualitative approach, we seek to understand or interpret some contemporary aspects united in three groups of themes - the Self, the Technology and the Interactivity - and their influence in the daily life of teachers and students at different moments of learning. It was felt that the difficulties in the intersubjective experience were manifested and reinforced in the interactive processes during undergraduation. Narcissistic behaviors, instrumental relationships, violence, and poor quality of organizational management of the care practices emerged in the data analysis. We concluded that the humanistic training could develop better by: 1. an improvement in medical humanities disciplines; 2. the integration of its program with clinical practice; 3. the awareness of teachers about being a model to the students and the importance of inserting humanistic issues in its own area of learning; 4. the humanization of health services that take part in medical education; 5. and, primarily, by an educational process that approaches ethics and education in the institutional environment.
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O ensino da humanização nos currículos de graduação em enfermagem / The humanization teaching in graduation curricula of nursing

Débora Vieira de Almeida 18 June 2007 (has links)
O termo humanização tem sido recorrente na área da saúde e, geralmente, está relacionado à qualificação da relação entre o profissional da saúde e o sujeito que busca pelo serviço de saúde. Neste estudo, o termo humanização foi concebido como o encontro entre sujeitos no e pelo ato de cuidar, ou seja, o encontro de subjetividades. Sabendo-se disso e tendo como pressuposto que o conteúdo dos currículos da graduação em enfermagem exerce influência significativa no futuro exercício destes profissionais, o objetivo desta pesquisa foi investigar o ensino da humanização nas disciplinas que compõem os currículos de graduação em enfermagem da cidade de São Paulo. Participaram da pesquisa 13 IES (Instituição de Ensino Superior): uma federal, uma estadual e 11 particulares, totalizando 588 disciplinas. Estas foram classificadas em ciência básica (da área de humanas ou não) e ciência aplicada (à enfermagem ou não). Em seguida, foram selecionadas as disciplinas de ciência básica da área de humanas e de ciência aplicada à enfermagem que apresentavam pelo menos um termo relacionado à humanização. Posteriormente, verificou-se a compatibilidade entre a utilização deste termo pelas disciplinas e o conceito de humanização deste trabalho. Estes dados foram apresentados e trabalhados considerando as freqüências absolutas e relativas. Das 588 ementas investigadas, 349 (59%) apresentaram algum termo relacionado à humanização, revelando uma intenção por parte das IES em ensinar a humanização. Entretanto, ao se verificar a consistência de tais conteúdos, observou-se que apenas uma das 13 IES (IES L) poderia proporcionar o ensino deste tema através do oferecimento de duas disciplinas, aparentemente articuladas. Esta IES apresentou a disciplina Filosofia de ciência básica da área de humanas, a qual definia as dimensões que compõem a definição de humanização e a de Antropologia Filosófica, de ciência aplicada à enfermagem, que aplicaria estas definições numa dada realidade assistencial. Entretanto, o fato desta última disciplina mencionar o encontro entre sujeitos ocorrendo entre papéis sociais sugere ou um predomínio dos papéis sociais sobre a intersubjetividade, ou a intersubjetividade a despeito dos papéis sociais / The term humanization has been recurrent in the health area and, generally, it is related to the qualification of relation between health professional and subject who searches the health service. In this study, the term humanization was conceived as the encounter among subjects in and for the care act, in other words, the encounter of subjectivities. Knowing this and having as presupposition that the content of the graduation curricula in nursing exert meaningful influence in the future exercises of these professionals, the aim of this research was to investigate the teaching of humanization in the school subjects which compose the graduation curricula in nursing of São Paulo city. Thirteen IES (Institution of Higher Education) have participated: one federal, one pertaining to the state and 11 private, totalizing 588 school subjects. These were classificated in basic science (of human area or not) and applied science (to nursing or not). Afterward, the school subjects of basic science of human area and of applied science to the nursing that showed, at least, one term related to humanization were selected. Subsequently, compatibility between the utilization of this term by the school subjects and the humanization concept of this study was verified. These data were presented and investigated considering as absolute and relative frequencies. Of 588 investigated school subject program, 349 (59%) has showed some term related to the humanization, disclosing a intention by IES to teach humanization. However, in the moment to verify the consistency of such contents, it was observed that only one of the 13 IES (IES L) could provide the teaching of this theme by offering two school subjects, apparently articulated. This IES has presented the school subject Philosophy of basic science of human area, which defined the dimensions which compose the definition of humanization and the school subject of Philosophic Anthropology, of applied science to the nursing, which would apply these definitions in a specific care reality. However, the fact of this last school subject has mentioned the encounter among subjects occurring among social papers suggests, or a supremacy of social papers about the inter subjectivity, or the inter subjectivity in spite of social papers
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Vivência de profissionais da atenção primária à saúde relativa aos direitos dos pacientes / Experiences of Health Primary Care professionals regarding Patient Rights

Maristela Santini Martins 10 April 2015 (has links)
Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), o que inclui o acesso a bens, serviços e direitos. Objetivo: Compreender a vivência de profissionais atuantes na Atenção Primária à Saúde relativas aos direitos dos pacientes. Método: Pesquisa qualitativa com coleta de dados através de revisão sistemática qualitativa e pesquisa-ação. A revisão seguiu o método da Biblioteca Crochrane, as buscas foram na BVS, PubMed, Cinahl, Base de Teses e Dissertações da USP e Portal de Periódicos da CAPES. Os descritores foram Atenção Primária à Saúde, Direitos do paciente e outros 17 relativos a direitos específicos. Aplicados os critérios de inclusão, 18 trabalhos foram selecionados. O método da pesquisa-ação foi o de Thiollent. Foram analisados os direitos dos pacientes requeridos em um serviço público de ouvidoria e os resultados do PMAQ-AB. Posteriormente, foram realizados seis seminários, com a participação de 17 profissionais atuantes na APS. Resultados: Na literatura, foram encontrados nove direitos descritos: acolhimento, integralidade, equidade, privacidade, confidencialidade, humanização, autonomia, acesso e direito à saúde. No serviço de ouvidoria os direitos requeridos foram: acesso a bens e serviços (62,4%), qualidade dos serviços (36,9%) e infraestrutura adequada (0,6%). Os participantes entendem por direito do paciente assegurar o seu bem estar físico, mental e social, respeitar e atender suas necessidades, possibilitar acesso aos bens e serviços de saúde, dispensar atendimento individualizado. Os profissionais apontaram o desconhecimento e desrespeito aos direitos pelos próprios pacientes e pelos profissionais; a desumanização nos serviços de saúde; o excesso de burocracia; o sistema de saúde fragmentado e pouco resolutivo; problemas relacionados a alfabetização, educação em saúde e informações prestadas pelo governo e, ainda, a falhas no sistema e programas de saúde, como dificultadores para o respeito aos direitos dos pacientes. Como experiências que colaboram para o respeito aos direitos, citaram a implantação do NASF, do PMAQ-AB e de alguns programas governamentais, os investimentos na capacitação profissional e na infraestrutura das UBS e a intersetorialidade. Quanto a humanização na APS, houve concordância quanto aos conceitos propostos pela Política Nacional de Humanização (PNH) e acreditam que a maioria dos pressupostos funciona na prática, havendo alguns que precisam ser fortalecidos. Durante os seminários, houve troca e reconstrução de saberes; ampliação do conhecimento sobre o tema e tomada de consciência sobre o respeito aos direitos. Os participantes relataram que a participação nos seminários produziu mudanças positivas na prática profissional, passaram a agir de forma mais humanizada e com mais empatia; incorporaram à assistência maior responsabilidade pelo paciente, resolutividade e engajamento na defesa dos direitos, e a reflexão passou a fazer parte do processo de trabalho. Conclusão: O processo reflexivo vivenciado pelos participantes promoveu mudanças positivas na postura dos profissionais, na perspectiva que eles tinham em relação aos usuários e na assistência. Refletir sobre sua prática afasta o profissional da atuação tecnicista e resulta em humanização da atenção à saúde. / Introduction: Health Primary Care (HPC) is the entryway to the Unique System for Health (SUS), which includes Access to goods, services and rights. Objective: To understand the living experience of professionals working in Health Primary Care regarding patient rights. Method: Qualitative research with data collection through qualitative systematic review and action research. The review followed the method by Crochrane library, the searches were at BVS, PubMed, Cinahl, USP Thesis Basis and Dissertations and CAPES web portal of scientific journals. Key words were Primary health care patient rights and 17 other ones related to specific rights. When the inclusion criteria were applied, 18 articles were selected. The action research method was according to Thiollent. Patient rights requested at an ombudsman public service and PMAQ-AB results were analyzed. Subsequently, it was made 6 seminars with the participation of 17 professionals working in HPC. Results: In literature, nine rights described were found: welcome, integrality, equity, privacy, confidentiality, humanization, autonomy, access and right to health. At the ombudsman service, the requested rights were: access to goods and services (62.4%), quality of services (36.9%) and proper infrastructure (0.6%). Participants understand as patient right ensuring their physical, mental and social well-being, respecting and attending their needs, enabling access to goods and health services, providing tailored attendance. Professionals pointed out the lack of knowledge and disrespect regarding their rights by patients themselves and by professionals; the dehumanization in health services; the excess of burocracy; the fragmented and little decisive health system; problems related to literacy, education in health and information provided by Public Authorities and also failures in the system and health programs as factors to hinder the respect towards patient rights. As experiences that contribute for the respect of rights, they mentioned the implementation of NASF, PMAQ-AB and some other government programs, investments on professional capacitation and UBS infrastructure, and intersectoriality. Regarding humanization in HPC, there was concordance about the concepts proposed by the National Policy of Humanization (NPH) and the belief that most assumptions work in practice, but some of them need be to reinforced. During seminars, there was an exchange and improvement in knowledge; widening of knowledge on the topic and awareness of the respect to their rights. Participants reported that seminars produced positive changes in their professional performance: they started to act in a more humanized and sympathetic way; they incorporated more responsibility for the patient on care, problem-solving and commitment in defending their rights, and integrated reflection in the process of work. Conclusion: The reflexive process lived by participants promoted positive impact in their professional attitude, in their perspective regarding users and care. Reflecting on their practice keeps them away from a mechanical work and results in humanization of attention in health
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Humanização no processo de doação para transplante na perspectiva de enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva / Humanization in the process of organ donating for transplantation from the perspective of nurses in intensive care units.

Lúcia Piva Cabral Senna 01 July 2014 (has links)
Introdução: O processo de doação de órgãos envolve assistência aos potenciais doadores e aos seus familiares. A humanização nesse contexto requer o envolvimento dos profissionais que participam das diversas atividades desenvolvidas e, dentre eles, os enfermeiros de Unidades de Terapia Intensiva. Objetivo: Conhecer a percepção de enfermeiros de unidades de terapia intensiva sobre a humanização no processo de doação de órgãos para transplante. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo e de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados, após a autorização da instituição e aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, foram entrevistados 32 enfermeiros atuantes em Unidades de Terapia Intensiva e que possuíam experiência profissional com potenciais doadores de órgãos. Para a realização das entrevistas foram utilizadas as seguintes questões norteadoras: 1.O que você entende por humanização no processo de doação de órgãos?; 2.Como acontece a humanização no processo de doação de órgãos? e 3.O que você sugere para o aprimoramento da humanização no processo? Os discursos foram analisados segundo a análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados: Emergiram cinco categorias: 1) Significado da humanização no processo de doação de órgãos; 2) Percepção do processo de doação de órgãos; 3) Sentimento de não inserção no processo de doação de órgãos; 4) Fatores dificultadores para humanizar o processo de doação de órgãos e 5) Sugestões para aprimorar a humanização no processo de doação de órgãos. Foi evidenciado que os participantes percebem a humanização no processo de doação de órgãos como respeito ao doador e à família, referindo que a assistência deve ser sempre humanizada, independente do paciente estar em morte encefálica ou não, e de ser um potencial doador de órgãos ou não. Os enfermeiros evidenciam, também, um sentimento de não inserção no processo, referindo uma participação rápida e pontual, o que faz com que atribuam aos profissionais da Organização de Procura de Órgãos a responsabilidade de atuar mais ativamente com as famílias dos potenciais doadores. Relatam, como fatores que dificultam a humanização no processo de doação, a inadequação do espaço físico, a falta de tempo para darem atenção à família, a dinâmica de internação do paciente e a dinâmica da unidade. Apresentam sugestões para aprimorar a humanização no processo, como: informar as pessoas sobre a temática da doação de órgãos para melhorar a compreensão e clareza do conceito de morte encefálica, estimular a discussão sobre o assunto entre as famílias e proporcionar a elas um acompanhamento psicológico. Conclusões: A humanização no processo de doação de órgãos é percebida como sendo de muita importância, mas apresenta dificuldades e contradições e requer aprimoramento, tanto no que tange à humanização da assistência ao potencial doador, quanto na inserção do enfermeiro nesse processo. / Introduction: The process of organ donation involves assisting the potential donors and their families. Humanization in this context requires the involvement of professionals who participate in the various activities that are developed and, among them, the nurses of the Intensive Care Units. Objective: To get to know the perception of nurses in intensive care units on the humanization in the donation of organs for a transplantation process. Method: This was an exploratory descriptive study of qualitative approach. The data was collected after an authorization of the institution and approved by the Research Ethics Committee. 32 respondents were nurses working in intensive care units and with professional experience with potential organ donors. For the interviews the following guiding questions were used: 1.What do you understand about the humanization of the organ donation process? 2.How does the humanization in the organ donation process happen? 3.What would you suggest to improve the humanization in the process? The reports were analyzed according to content analysis proposed by Bardin. Results: Five categories emerged: 1) Meaning of humanization in the organ donation process 2) Perception of the organ donation process 3) Feeling of non-inclusion in the organ donation process 4) Difficulty factors to humanize the process of organ donation and 5) Suggestions to improve the humanization of the organ donation process. It was shown that participants realize the importance of the humanization of organ donation in respect of the donor and family proceedings stating that the assistance must always be humane, to be independent of patient brain death or not, and being or not a potential organ donor. Nurses show a feeling of participation in the process, referring to a quick and timely participation which makes the professionals assign to the Organization of Organ Procurement the responsibility to act more actively with families of potential donors. Difficulty factors on humanization in the donation process were reported as the inadequacy of physical space, the lack of time to pay attention to the family, the dynamics of patient hospitalization and of the unit. Suggestions were made to improve the humanization of the process such as informing people about the issue of organ donation to improve understanding and clarity of the concept of brain death, stimulating discussion on the subject between families and providing psychological counseling. Conclusions: The humanization of the organ donation process is perceived as being of great importance but presents difficulties and contradictions. It requires improvement regarding the humanization of the potential donor as well as the inclusion of nurses in this process.

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