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School-Based Services for Adolescents with ADHD: What is given and to whom?

Spiel, Craig F. 13 June 2013 (has links)
No description available.
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[en] PARMENIDES AND PLATO IN THE DIALOGUE PARMENIDES / [pt] PARMÊNIDES E PLATÃO NO DIÁLOGO PARMÊNIDES

JOSIAS ISRAEL FERREIRA ALVES 30 April 2024 (has links)
[pt] O presente trabalho visa apresentar as possíveis relações e implicações entre os atributos do Ser parmenídico e os pressupostos da Teoria das Ideias platônicas, relações e implicações exploradas, particularmente, por meio do exame das aporias da participação dos entes sensíveis nas Ideias realizado no diálogo Parmênides. Para apresentar essas possíveis implicações, torna-se necessário fazer uma apresentação das teses sobre o Ser, apresentadas por Parmênides em seu poema, Sobre a natureza, analisando, sobretudo, o que se reconhece como Via da verdade, mais precisamente, naquele que se reconhece como o fragmento 8 desse poema. Logo em seguida é necessário examinar passagens de diálogos consideradas, por alguns comentadores, como contendo traços do desenvolvimento do que é comumente admitida como a Teoria das Ideias. Assim, passamos, brevemente, por determinados diálogos da fase inicial, bem como alguns diálogos da fase de maturidade, detendo-nos, mais detalhadamente, aos diálogos médios como Fédon e Banquete, nos quais essa teoria é estabelecida em seu formato mais tradicional. Buscamos ainda, examinar a terminologia associada à Ideia nesses diálogos. Para que, ao final, se estabeleça uma relação entre a crítica do diálogo Parmênides com as teses presentes no poema de Parmênides. / [en] This thesis aims to present the possible relationships and implications between the attributes of the Parmenidean Being and important assumptions of Plato s Theory of Ideas. I will explore relationships and implications particularly through the examination of the aporias of participation of sensitive beings in the Ideas, such as carried out in the dialogue Parmenides. To undertake this line of arguments, it is necessary to tackle the theses about Being, presented by Parmenides in his poem, On Nature, analyzing. Above all, it is necessary to investigate what is known as the Way of Truth, specially the fragment 8 of Parmenides poem. Next, I will examine relevant passages of Plato s dialogues, namely those considered relevant for the development of the principal tenets of Plato s Theory of Ideas. Thus, I will briefly go through certain dialogues from Plato s initial phase, as well as some mature dialogues, focusing in more detail on the medium dialogues such as Phaedo and Banquet, in which this theory is established in its more traditional format. I will also seek to examine the terminology associated with the Idea in these dialogues, so that, in the end, a relationship is established between the criticism of the Parmenides dialogue with the theses presented in Parmenides poem.
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Identidade entre ideia e volição: a crítica à imagem do livre-arbítrio em Espinosa / Identité entre l\'idée et volition: la critique à l\'image du libre arbitre chez Spinoza

Rodrigues, Juarez Lopes 11 February 2014 (has links)
O escopo dessa dissertação é explicitar, na medida do possível, as críticas formuladas por Espinosa em relação a Descartes, notadamente em sua doutrina do livre-arbítrio. Compreendendo a noção de livre-arbítrio cartesiano, tentaremos precisar a ruptura existente entre os dois filósofos. Analisaremos na Ética e no Tratado da emenda do intelecto a concepção da natureza da ideia e a sua distinção entre ideias adequadas e inadequadas, o que nos levará à sua crítica da faculdade da vontade livre. Essa análise se deterá especialmente na identificação que Espinosa realiza entre ideia e volição, sendo a ideia concebida como um ato de afirmação ou negação, de modo que a volição é constitutiva da ideia. É em virtude dessa identidade que Espinosa afirmará que o verdadeiro e o falso não se referem a um juízo exterior às ideias, mas a um juízo que opera internamente, nas próprias ideias. Com essa análise, tentaremos evidenciar que a identidade entre ideia e volição não elimina o caráter voluntário da ação cognitiva do homem na filosofia espinosana. A crítica de Espinosa em relação ao conceito de vontade, entendida como uma faculdade abstrata, isto é um universal abstrato, visa a romper com a ideia de que a vontade é absolutamente livre. A vontade deixa de ser a faculdade que afirma a liberdade entre contrários e torna-se a afirmação da livre necessidade. É essa concepção de uma faculdade universal e abstrata que acarretará ilusão do livre-arbítrio. / Le but de cette dissertation est dexpliciter, autant que possible, les critiques formulées par Spinoza par rapport à Descartes, en particulier sa doctrine du libre arbitre. En comprenant la notion cartésienne de volonté libre, nous essayons de préciser la rupture existante entre les deux philosophes. Nous analyserons dans lÉtique et dans le Traité de la Reforme de lEntendiment la conception de la nature de lidée et sa distinction entre des idées adéquates et inadéquates, qui nos conduira à sa critique de la faculté de la volonté libre. Cette analyse se detient en particulier sur lidentification que Spinoza fait entre lidée et volition, étant lidée conçue comme un acte daffirmation ou de négation, de sorte que la volition est constitutive de lidée. Cest en vertu de cette identité que Spinoza affirmera que le vrai et le faux ne se réfèrent pas à un jugement extérieure aux idées, mais à un jugement qui opère internement, dans les idées elles-mêmes. Avec cette analyse, nous essaieront de montrer que lidentité entre lidée et volition nélimine pas le caractère volontaire de laction cognitive de lhomme dans la philosophie spinoziste. La critique de Spinoza à la notion de volonté, comprise comme une faculté abstraite, cest à dire, un universel abstrait, vise à rompre avec lidée que la volonté est absolument libre. La volonté cessera dêtre la faculté qui affirme à partir de lindétermination entre contraires et deviendra laffirmation de la libre necessité. Par contre, cest la conception dune faculté universelle et abstraite qui donnera lieu à lilusion du libre arbitre.
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Deleuze com Proust / Deleuze with Proust

Percino, Eziel Belaparte 24 March 2017 (has links)
A complicação deleuze-proustiana é um horizonte de incidência e emergência de ideias sobre a questão do pensamento. A fim de fazer jus a este horizonte, a presente tese examina as duas partes do livro Proust et les signes, animada tanto pelo que nele incide, reconstituindo e discutindo as suas formulações conceituais, quanto pelo que dele emerge, combinando a fotografia da explicação com o cinema da experiência, duas noções que, disparadas e fomentadas pela complicação, orientam aqui o próprio ato de examinar: ideia foto-cinema. É que, em qualquer instância, pensar não é apenas compactar exposições lineares e estáticas: além de surgir disparado e fomentado pelos signos emitidos por um objeto, o pensamento se desenha na dupla face da fixação e do movimento. Quando a tarefa ordinária, que remete apenas a um emaranhado de escolhas habituais e quebradiças, expõe-se à imprevisibilidade de um encontro extraordinário, os disparadores e fomentadores, que não são o objeto, mas os seus signos, não produzem outra coisa senão um sentimento de obrigação, a necessidade de um trabalho do pensamento; tudo aí se desdobra num exercício que tanto tematiza o outro quanto se torna ele mesmo uma verdadeira prática, um funcionamento: tríplice fronteira, jazz, lentidão e excesso. A questão, pois, nunca é a de estritamente inventariar o que é, afinal, Deleuze com Proust, dominando-o com arcadas mãos, mas a de assumi-lo como um território íntimo de signos, propício para uma espécie de cultivo livre que se faz desigualmente sobre e com ele, dinâmica funcional invariavelmente desejada e perseguida. / The deleuzian-proustian complication is an occurrence and emergency horizon of ideas concerning thought. In order to do justice to this horizon, this thesis examines both parts of Proust et les signes, encouraged not only by what occurs on it, through reconstitution and discussion of its conceptual formulations, but also by what emerges of it, combining photography of explanation with cinema of experience, two notions that, triggered and fomented by complication, guide herein the very act of examining: photo-cinema idea. It is just that thought is, in any instance, not only about compacting linear and inert statements: apart from the fact that it arises triggered and fomented by signs emanating from an object, thought is drawn on the double side of fixation and movement. When the ordinary task, which only refers to a tangle of usual and brittle choices, exposes itself to the unpredictability of an extraordinary encounter, triggers and fomenters, which are not the object, but their signs, do not produce anything else but an obligation feeling, the need of mind work; everything there unfolds into an exercise that both broaches the other and turns itself into a real practice, an operation: triple border, jazz, slowness and excess. Therefore, the question is never about strictly inventorying what after all is Deleuze with Proust, mastering them with arched hands. It would be rather about assuming it as an intimate sign territory, fertile to a sort of free cultivation which unevenly makes itself about and with it, a functional dynamic invariably desired and pursued.
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O atual e o virtual em Bergson e Deleuze

Henriques, Fernando Meireles Monegalha 08 March 2016 (has links)
Submitted by Regina Correa (rehecorrea@gmail.com) on 2016-09-19T20:02:25Z No. of bitstreams: 1 TeseFMMH.pdf: 2044595 bytes, checksum: 6a8e11d50f54f599425dbcef1ad41b5c (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-21T12:30:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseFMMH.pdf: 2044595 bytes, checksum: 6a8e11d50f54f599425dbcef1ad41b5c (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-21T12:31:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseFMMH.pdf: 2044595 bytes, checksum: 6a8e11d50f54f599425dbcef1ad41b5c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-21T12:31:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseFMMH.pdf: 2044595 bytes, checksum: 6a8e11d50f54f599425dbcef1ad41b5c (MD5) Previous issue date: 2016-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The aim of the present study is to investigate the relations between the concepts of actual and virtual in the philosophies of Henri Bergson (1859-1941) and Gilles Deleuze (1925-1995). We, therefore, make a systematic comparison of the two authors‟ conceptions of temporality based on the three synthesis of time proposed by Deleuze in Difference and Repetition. First, we develop the idea of the living-present in both authors, which is defined as a profound present, i. e. a present equipped with a multitude of degrees or levels of duration through which the immanent relationship between consciousness, body and the material universe takes place. What Bergson and Deleuze call actual is basically the living-present. Afterwards, we study the past in both authors, in order to show that, according to them, our entire past experience is never actually lost, but remains somehow lodged in our immediate consciousness (Bergson) or is stored in a large ontological memory (Deleuze). What Bergson and Deleuze call virtual is constituted by this domain of the past (although Bergson, in contrast to Deleuze, never employs this term as a substantive). After presenting the two authors‟ conceptions of present and past, our aim is to show how they conceived the relationship between actual, virtual and thought. In Matter and memory, Bergson outlines a true theory of knowledge from his theory of actualization of pure remembrance, while in Difference and repetition, Deleuze suggests a complex theory of Idea and thought from his conception about the virtual. However, before studying Deleuze‟s theory of Idea, we concentrate on his third and final synthesis of time – the synthesis of future. Our aim is to show how Deleuze uses it in order to deal with some difficulties resulting from Bergsonism, especially in reference to the possibility of production of the authentic newness, i. e. the creation of something that cannot be reduced neither to the possible nor the past. / O presente trabalho visa investigar as relações entre os conceitos de atual e virtual nas filosofias de Henri Bergson (1859-1941) e Gilles Deleuze (1925-1995). Para tanto, empreendemos uma comparação sistemática entre as concepções dos dois autores acerca da temporalidade, tendo como norte as três sínteses do tempo propostas por Deleuze em Diferença e repetição. Primeiramente, trabalhamos a questão do presente vivo nos dois autores, pensado por ambos como um presente profundo, isto é, um presente dotado de uma multiplicidade de graus ou níveis de duração, através dos quais se dá a relação imanente entre a consciência, o corpo e o universo material. É basicamente esse domínio do presente vivo que constitui o atual para Bergson e Deleuze. Após isso, detemo-nos no estudo do passado em ambos os autores, mostrando como, para eles, a totalidade da nossa experiência pretérita não é jamais perdida, mas permanece de algum modo contraída em nossa consciência imediata (Bergson) ou em uma grande memória ontológica (Deleuze). Será esse domínio do passado que constituirá, para ambos, o domínio do virtual (embora Bergson, ao contrário de Deleuze, nunca utilize o termo como um substantivo). Após delinear as concepções do presente e do passado nos dois autores, buscamos mostrar como se dá a relação entre o atual, o virtual e o pensamento para eles: a esse respeito, Bergson esboça, em Matéria e memória, uma verdadeira teoria do conhecimento a partir de sua teoria da atualização das lembranças puras, ao passo que Deleuze propõe, em Diferença e repetição, uma complexa teoria da Ideia e do pensamento a partir de sua concepção do virtual. Porém, antes de estudar a teoria deleuziana da Ideia, concentramo-nos em sua terceira e última síntese do tempo – a síntese do futuro – procurando mostrar como Deleuze visa, através dela, responder a certas dificuldades oriundas do bergsonismo, principalmente no que diz respeito à possibilidade de produção da autêntica novidade, isto é, a criação de algo completamente irredutível ao possível e ao passado. / Processo Capes BEX 99999.008078/2014-09 / Processo Fapesp 2010/50103-2
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Progresso como emancipação da humanidade na filosofia da historia de Kant

Silva, Luciano da 13 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1605850 bytes, checksum: 7406bf5dcbbfb18cfedb2d6f20e0d675 (MD5) Previous issue date: 2013-11-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The following research refers to an interpretation of Kant s texts about history, and politics as a philosophy of the humanity emancipation. This paper proposes, thus, to establish an intersection point between philosophy of history and political philosophy of Kant. The thesis to be defended is: The man is part of nature, as so many other beings, but their choices are free actions, because they are made from an uncaused principle of freedom. In this sense, the humanity emancipation is a responsibility of each man, as a being is not only belonging to the nature but also culture. The hypothesis is: breaking with the state of rudeness reveals to man the meaning of his life, which is, to become free. This direction is given by culture, which refers to a constant process that apart, in an increasingly way, man from rough state. This process can be called moral progress of humanity, understanding morality by the progress made by mankind in every way, so enabling the improvement increasing human sociability. To develop this hypothesis, the research was divided into three parts: a) the first part corresponds to the first chapter, in which is developed the rational base of human action from the Kantian solution to the problem of freedom in the Third Antinomy of Pure Reason and moral reasoning through the categorical imperative. This foundation is necessary, because it establishes a conformation between the laws of nature and man s free act. From this, it is possible to think of others, such as the state of nature and the civil state, the intractability, which is result from constitution of human nature, with sociability, which is result of overcoming of the state of nature, b) The second part is formed by chapters two and three, which is presented the escape of the man from state of rudeness, entry in the moral world, the construction and development of culture and the possibility of achieving a cosmopolitan civil society that guarantees the human condition of universal citizenship, c) the third part refers to the fourth and final chapter, in which is presented an update of Kantian cosmopolitanism to the present days. This update is realized from a reading of Habermas and Bobbio cosmopolitanisms, who, when making a critique of Kantian philosophy, end up doing an update of this thought. Through this structure, we find that the initial hypothesis is plausible and through it the thesis holds itself. Hence, Kant 's texts about the history and politics can be read as a philosophy of human emancipation according as which man recognizes himself as a being who is part of nature, but his life is the result of your choices. The political and moral progress of humanity is thus for Kant, a real possibility, because it has a sense of a categorical imperative for all mankind. / O trabalho que segue refere-se a uma interpretação dos textos de Kant sobre a história e a política como uma filosofia da emancipação da humanidade. Propõe, dessa forma, estabelecer um ponto de interseção entre a filosofia da história e a filosofia política de Kant. A tese a ser defendida é a de que o homem é parte da natureza, como outros tantos outros seres, mas suas escolhas são ações livres, porque são feitas a partir de um princípio não causado, de liberdade. Nesse sentido, a emancipação da humanidade é uma responsabilidade de cada homem, enquanto é um ser não somente da natureza, mas também de cultura. A hipótese de leitura é a seguinte: o rompimento com o estado de rudeza revela ao homem o sentido da sua vida, a saber, tornar-se livre. Este sentido é dado pela cultura, que se refere a um processo constante que distancia o homem cada vez mais do estado de rudeza. Este processo pode ser chamado de progresso moral da humanidade, entendendo-se por moralidade os avanços realizados pela espécie humana em todos os sentidos, de maneira que permitam o aprimoramento cada vez maior da sociabilidade humana. Para o desenvolvimento dessa hipótese, a pesquisa foi dividida em três partes: a) a primeira parte corresponde ao primeiro capítulo, no qual é desenvolvido o fundamento racional do agir humano a partir da solução kantiana ao problema da liberdade na Terceira Antinomia da razão pura e a fundamentação da moral através do imperativo categórico. Este fundamento é necessário, porque estabelece uma conformação entre as leis da natureza e o agir livre do homem. A partir dessa conformação, é possível pensar outras, tais como: o estado de natureza e o estado civil; a insociabilidade, que é fruto da constituição da natureza humana, com a sociabilidade, que é resultado da superação do estado de natureza; b) a segunda parte é formada pelos capítulos dois e três, na qual é apresentada a saída do homem do estado de rudeza, a entrada no mundo da moral, a construção e desenvolvimento da cultura e a possibilidade de alcançar uma sociedade civil cosmopolita que garanta ao homem a condição da cidadania universal; c) a terceira parte refere-se ao quarto e último capítulo, no qual é apresentada uma atualização do cosmopolitismo kantiano para os dias de hoje. Essa atualização se dá a partir de uma leitura dos cosmopolitismos de Habermas e Bobbio, os quais, ao apresentarem uma crítica à filosofia kantiana, acabam por fazer uma atualização desse pensamento. Através dessa estrutura, verificamos que a hipótese inicial é plausível e que através dela a tese se sustenta. Portanto, os textos de Kant que tratam da história e da política podem ser lidos como uma filosofia da emancipação humana a medida em que o homem se reconhece como um ser que faz parte da natureza, mas sua vida é resultado de suas escolhas. O progresso moral e político da humanidade é assim, para Kant, uma possibilidade real, porque tem um sentido de um imperativo categórico para toda a humanidade.
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Construção e crítica da teoria das ideias na filosofia de Platão: dos diálogos intermediários à primeira parte do Parmênides

Soares, Marcio January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422981-Texto+Completo-0.pdf: 1671462 bytes, checksum: 6d8a2585f3348594d2b5bd3cb13b8e33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Plato is known, above all, and among other aspects of his philosophy, for his ‘theory of Ideas’. This theory can be found in its best formulation in the dialogues of the intermediate phase of the philosopher's literary production, and the exponents are the Republic, Phaedo, Phaedrus, The Banquet and Timaeus. However, Parmenides, a dialogue that is in the threshold between the intermediate and the late phase in Plato´s work, presents serious criticism to the theory of Ideas, especially in its first part (127d6-135b4). The problem that is raised, starting from Parmenides, and that divides interpreters and scholars of Plato´s thoughts can be expressed in three questions: firstly, is the criticism, present in the first part of Parmenides, internal or external to the theory of Ideas? Secondly, is such criticism lethal to the theory of Ideas, by the way the latter is formulated in the intermediate dialogues? Finally, would Plato have or have not abandoned the theory of Ideas after Parmenides? In the present work, starting from a reconstruction and an analysis of the theory of Ideas in the intermediate dialogues, especially in Phaedo and in the Republic (first part of our text), we intend to demonstrate the fundamental theoretical principles that lie in the construction of such theory: the structure of the ‘one over many’, the principle of the ‘homonymy’, the ‘ontological dualism’ and the hypothesis of ‘participation’. In the second part of our text, we reconstruct and analyze, in full detail, the six critical objections appointed to the theory of Ideas in the first part of Parmenides. We intend to demonstrate, thus, that the criticism aims at exactly those four fundamental theoretical principles that lie in the basis of the construction of the theory of Ideas in the intermediate dialogues. Therefore, the scope of our work is the demonstration that the criticism to the theory of Ideas, present in the first part of Parmenides, is internal, as well as lethal, to the theory itself, according to its formulation in the intermediate dialogues. In that way, as we demonstrate that Plato is critical of himself in Parmenides (i. e., critical of his own theory of Ideas), a possibility of a substantial change in the platonic ontology of the dialogues written later to that dialogue is open, especially in the Sophist and in Philebus - we stress that the positive demonstration of a new platonic ontology in those subsequent dialogues to Parmenides won't be done in this work. Put another way, it is our hypothesis that Plato abandons the theory of Ideas just as it had been built in the intermediate dialogues (especially in Phaedo and in the Republic), due to the insoluble aporias that such theory holds, above all in relation to the hypothesis of ‘participation’ and to the ‘ontological dualism’, as the philosopher shows us in the first part of his dialogue Parmenides. / Platão é conhecido, sobretudo, entre outros aspectos de sua filosofia, pela sua ‘teoria das Ideias’. Tal teoria encontra-se, em sua melhor formulação, nos diálogos da fase intermediária da produção literária do Filósofo, sendo que os mais expoentes são: a República, o Fédon, o Fedro, o Banquete e o Timeu. Contudo, o Parmênides, diálogo que está no limiar entre as fases intermediária e tardia da obra de Platão, apresenta sérias críticas à teoria das Ideias, especialmente em sua primeira parte (127d6-135b4). O problema que se levanta, a partir do Parmênides, e que divide intérpretes e estudiosos do pensamento de Platão, pode ser expresso em três questões: primeiro, as críticas, presentes na primeira parte do Parmênides, são internas ou externas à teoria das Ideias? Segundo, tais críticas são letais à teoria das Ideias, tal como ela se encontra formulada nos diálogos intermediários? Por fim, Platão teria ou não abandonado a teoria das Ideias após o Parmênides? No presente trabalho, partindo de uma reconstrução e análise da teoria das Ideias nos diálogos intermediários, especialmente no Fédon e na República (primeira parte de nosso texto), pretendemos demonstrar os princípios teóricos fundamentais que jazem na base da construção de tal teoria, a saber: a estrutura do ‘um sobre o múltiplo’, o princípio da ‘homonímia’, o ‘dualismo ontológico’ e a hipótese da ‘participação’. Na segunda parte de nosso texto, reconstruímos e analisamos, detalhadamente, as seis objeções críticas apontadas à teoria das Ideias na primeira parte do Parmênides. Pretendemos demonstrar, assim, que as críticas almejam exatamente aqueles quatro princípios teóricos fundamentais, recém mencionados acima, presentes na base da construção da teoria das Ideias nos diálogos intermediários. Portanto, o escopo de nosso trabalho é a demonstração de que as críticas à teoria das Ideias, presentes na primeira parte do Parmênides, são internas à própria teoria, bem como letais à mesma, conforme sua formulação nos diálogos intermediários. Dessa forma, demonstrado que Platão é crítico de si mesmo no Parmênides (i. e., crítico de sua própria teoria das Ideias), abre-se a possibilidade de uma mudança substancial na ontologia platônica presente nos diálogos escritos posteriormente ao Parmênides, especialmente no Sofista e no Filebo – frisamos que a demonstração positiva de uma nova ontologia platônica, nesses diálogos posteriores ao Parmênides, não será feita neste trabalho. Dito de outra forma, é nossa hipótese que Platão abandona a teoria das Ideias tal como ela fora construída nos diálogos intermediários (especialmente no Fédon e na República), haja vista as aporias insolúveis que tal teoria comporta, sobretudo em relação à hipótese da ‘participação’ e ao ‘dualismo ontológico’, conforme o próprio Filósofo nos faz ver na primeira parte do seu diálogo Parmênides.
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A relação entre sensação e percepção na teoria do conhecimento empírico de Thomas Reid: uma análise do realismo direto em epistemologia

Souza, Miriam Elisabeth Mibielli dos Santos January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:55:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000414799-Texto+Completo-0.pdf: 393719 bytes, checksum: e09801b5cd51426472def038700b8bf1 (MD5) Previous issue date: 2009 / The objective of this study is to establish the relationship between sensation and perception in the theory of empirical knowledge of Thomas Reid, making an analysis of direct realism in epistemology. The topic is discussed based mainly on two of her major works, An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense and Essays on the Intellectual Powers of Man, but without leave to present the ideas of major contemporary philosophers, interpreters of Reid as well as John Greco, James van Cleve, among others. At first, he was critical of Reid to the theory of ideas, setting up a distinction between sensation and perception. The theory of sensation and the theory of perception are treated separately, as the methodology adopted by Reid suggests. To finish up, the last chapter deals with the direct realism of Thomas Reid, where he attempts to demonstrate, through his theory of perception, human mind’s ability to relate directly with the world, without need of any other element, as the "idea" itself. / O objetivo do presente trabalho é estabelecer a relação entre sensação e percepção na teoria do conhecimento empírico de Thomas Reid, efetuando uma análise do realismo direto em epistemologia. O tema é abordado com base, principalmente, em duas de suas grandes obras, An Inquiry into the Human Mind on the Principles of Common Sense e Essays on the Intellectual Powers of Man, mas sem deixar de apresentar as ideias de grandes filósofos contemporâneos, intérpretes de Reid como John Greco, James van Cleve, entre outros. No primeiro momento, ressalta-se a crítica de Reid à teoria das ideias, estabelecendo-se em seguida uma distinção preliminar entre sensação e percepção. A teoria da sensação e a teoria da percepção são então tratadas separadamente, conforme a metodologia adotada por Reid. Para finalizar, o último capítulo trata do realismo direto de Thomas Reid, que, na teoria da percepção, demonstra a capacidade que a mente possui de se conectar diretamente com o mundo, sem precisar de qualquer outro elemento, como a própria "ideia".
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Uma ideia de cartografia / An idea of cartography

Amorim, Simone Cristina de 12 October 2010 (has links)
Orientador: Luiz Benedicto Lacerda Orlandi / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T04:09:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Amorim_SimoneCristinade_M.pdf: 624238 bytes, checksum: 724faa073501b0f56e17f539d953f8a2 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: As obras de Deleuze e Guattari trazem estratégias para o enfrentamento de maneiras endurecidas de sentir, pensar e conceber. Os universais vagos são abandonados em nome de uma filosofia prática. Com base nesta filosofia a presente dissertação visa disponibilizar uma ideia de cartografia que, em contraponto à colocação de questões da ideia sob a forma "Que é?", remaneja as questões da idéia para dinamismos espaço-temporais. Este remanejamento dispara uma maneira processual e intensiva de conceber os problemas, com um propósito suportivo para a efetivação das cartografias de casos aqui não dados. Trabalharemos com alguns agenciamentos teóricos que visam sustentar a efetivação de uma cartografia. Para isso elencamos a noção de processo esquizo compreendida a partir do inconsciente maquínico que traz, de um lado uma processualidade compreendida entre esquizofrenia e paranóia e em paralelo, entre metafísica do demoníaco e máquinas desejantes. Também trabalhamos de maneira sucinta com as noções de virtual e atual, individuação, devir, latitudes e longitudes, entretempos, linhas, estratos, meios, juízos, caos, agenciamentos, mapas, plano de consistência. Essas noções procuram tratar da movência de um caso que se transversalise por "n" campos de conhecimento, ao passo que, como disciplina distinta de uma cartografia, colocamos a intersecção entre Artes, Filosofias e Ciências, pois cada uma destas três disciplinas trata a seu modo e sem hierarquia, as questões vitais que uma cartografia trabalha / Resumo: As obras de Deleuze e Guattari trazem estratégias para o enfrentamento de maneiras endurecidas de sentir, pensar e conceber. Os universais vagos são abandonados em nome de uma filosofia prática. Com base nesta filosofia a presente dissertação visa disponibilizar uma ideia de cartografia que, em contraponto à colocação de questões da ideia sob a forma "Que é?", remaneja as questões da idéia para dinamismos espaço-temporais. Este remanejamento dispara uma maneira processual e intensiva de conceber os problemas, com um propósito suportivo para a efetivação das cartografias de casos aqui não dados. Trabalharemos com alguns agenciamentos teóricos que visam sustentar a efetivação de uma cartografia. Para isso elencamos a noção de processo esquizo compreendida a partir do inconsciente maquínico que traz, de um lado uma processualidade compreendida entre esquizofrenia e paranóia e em paralelo, entre metafísica do demoníaco e máquinas desejantes. Também trabalhamos de maneira sucinta com as noções de virtual e atual, individuação, devir, latitudes e longitudes, entretempos, linhas, estratos, meios, juízos, caos, agenciamentos, mapas, plano de consistência. Essas noções procuram tratar da movência de um caso que se transversalise por "n" campos de conhecimento, ao passo que, como disciplina distinta de uma cartografia, colocamos a intersecção entre Artes, Filosofias e Ciências, pois cada uma destas três disciplinas trata a seu modo e sem hierarquia, as questões vitais que uma cartografia trabalha / Abstract: The works of Deleuze and Guattari bring strategies for facing hard ways of feeling, thinking and conceiving. Vague universals are abandoned for the sake of a practical phylosophy. From the standpoint of this phylosophy, this dissertation seeks to make available one idea of cartography that, opposed to the posing of questions about the ideia in the form of "What is..?", relocates the questions of the idea to spatio-temporal dynamics. This relocation triggers a procedural and intensive manner of conceiving the problems, with a supportive purpose to the effectuation of cases' cartographies, not given throughout this dissertation. We will work on some theoretical agencies that seek support the effectuation of a cartography. Thereunto, we cast the notion of schizo process undestood from the standpoint of the machinic unconscious that brings, on one hand, a processitivity situated between schizophrenia and paranoia, and, in parallel, between metaphysics do the demoniacal and desiring machines. In a summarized fashion, we also work with the notions of "virtual" and "actual", "individuation", "becoming", "latitudes" and "longitudes", "meantime", "lines", "strata", "means", "judgments", "chaos", "assemblages", "maps", "plan of consistency". Such notions seek to address the move of a case that would transversalize "n" fields of knowledge, whilst, as a different discipline from cartography, we point the intersection between Arts, Phylpsophies and Sciences, once each of the three deals, following its way and with no hierarchy, the vital issues of a cartography / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
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Deleuze com Proust / Deleuze with Proust

Eziel Belaparte Percino 24 March 2017 (has links)
A complicação deleuze-proustiana é um horizonte de incidência e emergência de ideias sobre a questão do pensamento. A fim de fazer jus a este horizonte, a presente tese examina as duas partes do livro Proust et les signes, animada tanto pelo que nele incide, reconstituindo e discutindo as suas formulações conceituais, quanto pelo que dele emerge, combinando a fotografia da explicação com o cinema da experiência, duas noções que, disparadas e fomentadas pela complicação, orientam aqui o próprio ato de examinar: ideia foto-cinema. É que, em qualquer instância, pensar não é apenas compactar exposições lineares e estáticas: além de surgir disparado e fomentado pelos signos emitidos por um objeto, o pensamento se desenha na dupla face da fixação e do movimento. Quando a tarefa ordinária, que remete apenas a um emaranhado de escolhas habituais e quebradiças, expõe-se à imprevisibilidade de um encontro extraordinário, os disparadores e fomentadores, que não são o objeto, mas os seus signos, não produzem outra coisa senão um sentimento de obrigação, a necessidade de um trabalho do pensamento; tudo aí se desdobra num exercício que tanto tematiza o outro quanto se torna ele mesmo uma verdadeira prática, um funcionamento: tríplice fronteira, jazz, lentidão e excesso. A questão, pois, nunca é a de estritamente inventariar o que é, afinal, Deleuze com Proust, dominando-o com arcadas mãos, mas a de assumi-lo como um território íntimo de signos, propício para uma espécie de cultivo livre que se faz desigualmente sobre e com ele, dinâmica funcional invariavelmente desejada e perseguida. / The deleuzian-proustian complication is an occurrence and emergency horizon of ideas concerning thought. In order to do justice to this horizon, this thesis examines both parts of Proust et les signes, encouraged not only by what occurs on it, through reconstitution and discussion of its conceptual formulations, but also by what emerges of it, combining photography of explanation with cinema of experience, two notions that, triggered and fomented by complication, guide herein the very act of examining: photo-cinema idea. It is just that thought is, in any instance, not only about compacting linear and inert statements: apart from the fact that it arises triggered and fomented by signs emanating from an object, thought is drawn on the double side of fixation and movement. When the ordinary task, which only refers to a tangle of usual and brittle choices, exposes itself to the unpredictability of an extraordinary encounter, triggers and fomenters, which are not the object, but their signs, do not produce anything else but an obligation feeling, the need of mind work; everything there unfolds into an exercise that both broaches the other and turns itself into a real practice, an operation: triple border, jazz, slowness and excess. Therefore, the question is never about strictly inventorying what after all is Deleuze with Proust, mastering them with arched hands. It would be rather about assuming it as an intimate sign territory, fertile to a sort of free cultivation which unevenly makes itself about and with it, a functional dynamic invariably desired and pursued.

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