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Estudo imuno-histoquímico da expressão de metalotioneína e proteína p16 em líquen plano e reações liquenóides orais

Mendes, Gabriela Geraldo 30 April 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Lichen planus is a chronic inflammatory disease mediated by T cells of unknown cause. Skin, nails and mucous membranes can be affected, and the disease is more common in middleaged adults, especially in women. Oral lichen planus (OLP) manifests as reticular (white) and erosive (red) lesions that are eventually painful. Histologically, it is characterized by dense lymphocytic infiltrate beneath the epithelium, apoptosis of keratinocytes, liquefaction of the basal layer, epithelial hyperplasia and hyperkeratosis. Oral lichenoid reactions (OLR) are distinguished from OLP by the presence of precipitating factors, unilateral lesions and diffuse inflammatory infiltrate. Metallothionein is a protein involved in anti-oxidative response and anti-apoptotic pathways. Ki-67 is a cellular proliferation marker and is expressed only in cells that are in cell division (phases G1, S, G2 and M of the cell cycle). The tumor suppressor gene p16 is involved in the pRb pathway and participates in the regulation of the cell cycle, repairing possible damage to DNA. The aim of this study was to evaluate possible molecular differences, related to oxidative stress and cell proliferation between OLP and OLR, and the two major forms of OLP in order to better understand the pathogenesis of these lesions and facilitate the differential diagnosis between them. Immunohistochemistry for metallothionein, Ki-67 and p16 detection was performed in 42 and 23 cases of OLP and OLR, respectively. Reactivity for metallothionein was more frequently observed in OLP cases than in OLR cases (p = 0,01; Mann-Whitney U test). Significant difference was found between the reticular and atrophic lesions of OLP for p16 protein (p = 0,04; Mann-Whitney U test). There was no significant difference between the lesions in relation to Ki-67 antigen. The results of this study suggest that metallothionein protein may be a useful marker of differential diagnosis between OLP and OLR, and that p16 protein may be a differential marker of reticular and atrophic/erosive lesions of OLP. / O líquen plano é uma doença inflamatória crônica, mediada por células T e de causa desconhecida. Pele, unhas e mucosas podem ser afetadas, e a doença é mais comum em adultos de meia-idade, especialmente em mulheres. Histologicamente, é caracterizada por denso infiltrado linfocitário subepitelial em banda, apoptose de queratinócitos, liquefação da camada basal, hiperplasia e hiperqueratose epitelial. O líquen plano oral (LPO) se manifesta clinicamente como lesões reticulares (brancas) e atróficas/erosivas (vermelhas), que são eventualmente dolorosas. Reações liquenóides orais (RLO) distinguem-se do LPO pela presença de fatores precipitantes, lesões unilaterais e infiltrado inflamatório difuso. A metalotioneína é uma proteína envolvida em resposta antioxidante e vias anti-apoptóticas. Ki- 67 é um marcador de proliferação celular e é expresso somente em células que estão em divisão celular (fases G1, S, G2 e M do ciclo celular). O gene supressor de tumor p16 está envolvido na via de sinalização pRb e atua na regulação do ciclo celular, reparando possíveis danos ao DNA. O objetivo deste estudo foi avaliar possíveis diferenças moleculares, relacionadas ao estresse oxidativo e proliferação celular entre LPO e RLO, bem como as duas formas clínicas principais de LPO, a fim de melhor compreender a patogênese dessas lesões e facilitar o diagnóstico diferencial entre elas. Imuno-histoquímica para detecção de metalotioneína, Ki-67 e p16 foi realizada em 42 e 23 casos de LPO e RLO, respectivamente. Reatividade para metalotioneína foi mais frequente em casos de LPO do que em casos de RLO (p = 0,01; Mann-Whitney U). Foram observadas diferenças significativas entre as lesões reticulares e atróficas/erosivas de LPO para a proteína p16 (p = 0,04; Mann-Whitney U). Não houve diferença significativa entre as lesões em relação ao antígeno Ki-67. Os resultados deste estudo sugerem que a proteína metalotioneína pode ser um marcador útil do diagnóstico diferencial entre LPO e RLO, e que a proteína p16 pode ser um marcador diferencial das lesões reticulares e atróficas/erosivas de LPO. / Mestre em Biologia Celular e Estrutural Aplicadas
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Identificação imunohistoquímica de receptores para hormônio luteinizante, estrôgeno e progesterona no trato reprodutivo extragonadal da égua / Immunohistochemical identification of luteinizing, estrogen and progesterone receptors in the extra-gonadal reproductive tract of mares

Esmeraldino, Anamaria Telles January 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho foi verificar a presença e a localização de receptores para hormônios esteróides e gonadotróficos, através da técnica de imunohistoquímica, pelo método de peroxidase-antiperoxidase (PAP), nos diferentes tecidos que compõe o trato genital da égua e a variação de reatividade destes receptores durante o ciclo estral e no anestro fisiológico. Também se objetivou verificar se há diferença de reatividade em éguas com e sem endometrose. Foram coletadas amostras de útero, cérvice e oviduto, de 41 éguas sem raça definida e com histórico reprodutivo desconhecido, em um abatedouro. Quinze éguas se encontravam em estro, dezoito em diestro e oito éguas em anestro. Concluiu-se que a intensidade e a distribuição da coloração para os receptores de estrógeno (RE), progesterona (RP) e hormônio luteinizante (RLH) variaram de acordo com o tipo de célula e o estágio do ciclo estral. Nas amostras de endométrio observou-se imunorreatividade alta no epitélio luminal para RE e RP tanto no estro quanto no diestro; o epitélio glandular, estroma e miométrio mostraram reatividade moderada para os dois receptores durante as duas fases. Durante o anestro os resultados foram semelhantes aos encontrados durante a fase cíclica. Na avaliação da reatividade para RLH, durante o estro e diestro, o epitélio luminal mostrou reatividade de fraca a moderada, mas no diestro houve maior reatividade média. O epitélio glandular apresentou menor reatividade do que o luminal. No miométrio a coloração foi fraca durante todo o ciclo. Durante o anestro a reatividade foi fraca no epitélio luminal, ausente em quase todas as amostras no epitélio glandular e de fraca a ausente no miométrio. Neste experimento, não foi observada diferença significativa de reatividade entre os endométrios com e sem endometrose, mas as áreas afetadas mostraram coloração assíncrona para RE, RP e RLH. Na cérvice, foi observada imunorreatividade moderada a alta para RE e RP no epitélio luminal, no estroma e no músculo. A intensidade de coloração das células epiteliais e musculares variou pouco entre o estro e o diestro, mas durante o anestro houve maior reatividade no tecido muscular e no estroma. Foi observada reatividade para RLH no epitélio e camada muscular, sem variação significativa nas fases do ciclo. A intensidade de coloração foi de fraca a moderada no epitélio e fraca na camada muscular. No oviduto, observou-se imunorreatividade para RE e RP nos três tecidos, durante a fase cíclica e o anestro. No epitélio, os valores encontrados foram de moderados a altos, sem variação significativa nas três fases. A coloração das células epiteliais do oviduto foi nitidamente irregular, com o núcleo muito corado no que parecem ser células secretoras e pouco corado ou sem coloração nas células ciliadas, refletindo provavelmente as diferentes funções das células epiteliais neste órgão. No estroma a reatividade foi moderada durante a fase luteal, mostrando reatividade mais alta no estro e no anestro. A camada muscular apresentou reatividade máxima para RE no estro e no diestro. A reatividade para RLH no epitélio luminal foi de fraca a moderada durante todo o ciclo. No músculo também foi observada reatividade, porém bem mais fraca do que no epitélio. Durante o anestro somente três das oito amostras apresentaram reatividade no tecido muscular. No diestro foi observada maior reatividade do que no estro. Os resultados do presente estudo evidenciam, pela primeira vez, a presença de receptores para LH nos diferentes tecidos do trato reprodutor extragonadal da égua. Embora existam relatos da expressão e localização de RE e RP no endométrio equino, esta é a primeira vez que se utiliza a técnica de imunohistoquímica para localizar estes receptores na cérvice e no oviduto desta espécie. Foi observada variação individual bastante acentuada entre as amostras, em uma mesma fase cíclica. Provavelmente estes resultados sejam o reflexo da variação entre o dia do ciclo em que os animais se encontravam, bem como da complexidade dos mecanismos envolvidos na presença desses receptores. Os achados deste estudo indicam que tanto os hormônios gonadais quanto o LH atuam por meio de seus receptores nos diferentes tecidos do trato reprodutivo da égua, podendo servir para a elaboração de novas estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva nesta espécie. / The aim of this study was to demonstrate the presence and localization of gonadotropic and steroid hormone receptors, in different tissues of the mare genital tract and the different reactivity to these receptors during the endometrial cycle and physiologic anestrus. Another objective was to compare the reactivity to theses receptors in mares with and without endometrosis. Immunohistochemistry was performed using the peroxidase anti-peroxidase technique (PAP). Uterus, cervix and oviduct of 41 criollo mares were collected in an abattoir. There was variation in the intensity of the staining and distribution for estrogen receptors (PR), progesterone receptors (PR) and luteinizing hormone receptors (LHR) with the endometrial cycle and different tissues. The endometrial surface epithelial cells were stained strongly for ER and PR in the estrous and dioestrus; glandular epithelial cells, stromal cells and smooth muscle cells of the myometrium had moderate staining for ER and PR during these two phases and in anestrus too. The immunoreactive score for LHR in the surface epithelial cells during endometrial cycle was weak to moderate but, in general, strong staining was observed in dioestrus. More weak staining intensity was observed in the glandular epithelial cells than luminal epithelial cells. Smooth muscle cells of the myometrium showed weak staining for LHR throughout the endometrial cycle. During the anestrus, the immunoreactivity score was weak in the surface epithelial cells. In general, the glandular epithelium was not stained. Myometrium cells were weak to not staining for LHR, in this phase. In this study there was no significant difference in immunoreactive score for ER, PR and LHR in endometrium with or without endometrosis but fibrotic glands showed different expression patterns of ER, PR and LHR, could evidence for functionally glandular maldifferentiation in endometrosis. The cervical epithelial surface, stromal cells and smooth muscle cells were moderate to strongly staining for ER and PR, with little variation throughout the endometrial cycle but the immunorectivity was strongest during the anestrus in muscular and stromal cells. Surface epithelial cells of cervix were weak to moderate stained for LHR; smooth muscle cells showed weak staining for these receptors. There was no variation during cycle. In the oviduct, epithelial, stromal and muscle cells showed reactivity for RE and RP, during cycle and anestrus. Epithelial cells were moderate to strongly staining for these receptors, with evident irregularity in different types of cells. Apparently ciliated epithelial cells were stained but the intensity was much less than that observed in nonciliated epithelial cells, probably reflecting different functions of these cells. Stromal cells showed moderate staining during dioestrus and strongest reactivity in estrous and anestrus; muscle cells showed strong reactivity for ER throughout the cycle. The reactivity for LHR was weak to moderate throughout the cycle in the epithelial cells and weak in the muscle cells. During anestrus only three strains of muscle cells showed reactivity for LHR. In dioestrus the intensity was strongest. These findings evidence for the firs time the presence for LHR in extra-gonadal reproductive organs of mare. Though there were reports of ER and PR expression in equine endometrium, this is the first report of localization of these receptors in cervix and oviduct of mare using immunohistochemistry. It was found marked individual variation among the strains. These results probably were caused by the variation among the day of cycle and the complexity of mechanisms involved in the presence of these receptors. The findings of the present study allow us to infer that the ovarian steroid hormones nad LH function through their receptors in different tissues of mare reproductive tract, can help us to elaborate new strategies to improve the reproductive efficiency in this specie.
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Invasão de nervos pelo carcinoma da próstata em biópsias transretais

Litvin, Isnard Elman January 2004 (has links)
Introdução e Objetivo: A invasão de nervos pelo carcinoma da próstata, em biópsias por agulha, pode ser um preditor independente de extensão extra-prostática e pode influenciar no manejo cirúrgico. Nervos são, algumas vezes, difíceis de serem visualizados em biópsias por agulha da próstata coradas pela técnica da hematoxilina e eosina. É possível que, utilizando-se a técnica da imuno-histoquímica com o anticorpo para a proteína S-100, os nervos e a invasão de nervos sejam mais facilmente detectados, reduzindo-se a quantidade de falso-negativos. Material e Método: Foram examinados 101 exames de biópsias por agulha, correspondendo a setenta pacientes, com carcinoma da próstata, através de lâminas coradas pela técnica da hematoxilina e eosina, selecionados a partir de 500 exames consecutivos. Obtiveram-se novos cortes dos mesmos blocos de parafina que foram corados pela técnica imuno-histoquímica, utilizando o anticorpo policlonal para a proteína S-100. O número total de nervos, o número de nervos invadidos pelo carcinoma da próstata, o número de nervos por área de tecido, o número de nervos invadidos por área de carcinoma e o diâmetro dos nervos invadidos pelo carcinoma foram determinados por dois investigadores, nas duas técnicas de coloração. Resultados: Dos 70 pacientes avaliados 31 (44,3%) apresentaram invasão de nervo pelo carcinoma no HE e 43 (61,4%) apresentaram invasão de nervo com a técnica imunohistoquímica da proteína S-100 (p<0,001). Na área de carcinoma foram detectados mais nervos invadidos no S-100 do que no HE (p<0,001). O diâmetro do menor nervo invadido pelo carcinoma foi menor no S-100 do que no HE (p=0,007). Conclusão: A coloração com a técnica imuno-histoquímica com o anticorpo para a proteína S-100 aumenta a sensibilidade para reconhecer nervos em material de punção-biópsia da próstata por agulha. Também, com o S-100 se reconhecem mais invasões de nervos pelo carcinoma da próstata, as quais não eram visualizadas quando coradas com o HE. Desta forma reduziu-se a quantidade de casos falso-negativos e demonstrou-se que o exame criterioso de espécimes corados com o HE não é suficiente para detectar todas as invasões de nervos pelo carcinoma da próstata. / Background: The identification of perineural invasion in prostate needle biopsies may be an independent predictor of extraprostatic extension of prostatic carcinoma and may also affect surgical management. Nerves are often difficult to recognize on hematoxylin and eosin stained prostate needle biopsies. Perhaps using an immunohistochemical stain for S-100 protein, nerves and the presence of perineural invasion, may be more easily detected. Methods: We examined 101 (70 patients) cases of prostatic carcinoma by routine HE stain to determine perineural invasion and nerves. Step sections were immunostained for S- 100 protein (polyclonal antibody). The total nunmber of nerves, the number of nerves showing perineural invasion, the number of nerves per square millimeter of tissue, the number of nerves showing perineural invasion per square millimeter of prostatic carcinoma and the diameter of perineural invasion were determined by two investigators on the HE and S-100 stained prostate needle biopsies. Results: Among the 70 patients, perineural invasion was detected in 31 (44,3%) patients on HE stained sections and in 43 (61,4%) on S-100 stained sections (p<0,001). The prostate needle biopsies on median showed more perineural invasion on S-100 stained than on HE (P<0,001). The minimum diameter of perineural invasion was smaller on S-100 stained than on HE (p=0,007). Conclusions: S-100 staining increases the sensivity with which nerves are recognized in prostate needle biopsies. More significantly, S-100 staining reveals perineural invasion by prostatic carcinoma that is often unrecognized in HE stained sections. These results support that careful examination of routine HE-stained specimens is not sufficient to detect all important nerve invasion.
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Papel dos elementos-traço em neoplasias mamárias: estudo através de técnicas espectroscópicas de fluorescência de raios X e análises imunohistoquímicas / Role of trace elements in breast cancer: Study by X-Ray Fluorescence spectroscopy techniques and Immunohistochemical analysis.

Marina Piacenti da Silva 23 September 2011 (has links)
Neste trabalho foi avaliado o papel de elementos-traço em tecidos mamários neoplásicos e seu potencial como marcadores tumorais e fatores prognósticos. As concentrações dos elementos cálcio, ferro, cobre e zinco em tecidos normais e neoplásicos foram determinadas através de técnicas de fluorescência de raios X por dispersão por energia e por reflexão total. Modelos diagnósticos (análise de discriminante e curvas ROC - Receiver Operating Characteristic) baseados na análise estatística das distribuições de concentrações dos elementos mostraram que é possível classificar os diversos tipos de tecidos mamários (normais, benignos e malignos). Foi possível ainda avaliar a expressão dos elementos-traço e correlacioná-la com dados clinicopatológicos de importância prognóstica e com a sobrevida global de pacientes com câncer de mama. Os resultados mostraram que a expressão dos elementos-traço pode ser utilizada como marcador tumoral e fator prognóstico. Através da técnica de micro fluorescência de raios X, as distribuições espaciais dos elementos-traço foram avaliadas e comparadas com a expressão imunohistoquímica de metaloproteinases de matriz (MMPs), seus inibidores (TIMPs) e com o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF). Os resultados mostraram que os elementos Fe, Cu e a expressão do VEGF estão correlacionados, sugerindo que o acúmulo destes elementos pode estar associado ao processo angiogênico em neoplasias mamárias. Foram observadas ainda correlações entre as distribuições de Ca, Zn e a expressão de MMPs e TIMPs, possivelmente devido à presença destes metais nestas proteínas. / In this work the role of trace elements in neoplastic breast tissues were evaluated to be applied as tumoral biomarkers and prognostic factors. Concentrations of trace elements like calcium, iron, copper, and zinc in normal and neoplastic tissues have been determinate by X-Ray Fluorescence (XRF) spectroscopic techniques. Diagnostic models (discriminant analysis and ROC curves) based on statistics analysis of trace elements concentrations distributions reveal that it is possible to classify different breast tissues (normal, benign and malignant). Also, it was possible to evaluate trace elements expression and correlate them with clinic-pathological data that are important in prognostic and the overall survival of breast cancer patients. The results presented have shown that trace elements expression can be used as tumoral biomarkers and prognostic factors. The spatial distributions of trace elements were evaluated by micro-XRF and the results were compared to immunohistochemical expression of matrix metalloproteinases (MMPs) and their inhibitors (TIMPs), as well as with vascular endothelial growth factor (VEGF). The results reveal that elements Fe, Cu and VEGF expression are correlated, indicating that the higher levels of these elements are associated with angiogenic process in breast cancer. Also, correlations between Ca, Zn and MMPs and TIMPs expression have been observed, possibly due those metals are present in these proteins.
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Isolamento e identificação do papilomavírus bovino em grupo experimental de bovinos para obtenção de um banco de vírus. / Isolation and identification of bovine papillomavirus in experimental group of cattle in order to obtain a virus bank.

Rodrigo Pinheiro Araldi 17 October 2014 (has links)
O Papilomavírus bovino (BPV) gera prejuízos à pecuária. O trabalho buscou isolar vírions de BPV de papilomas cutâneos previamente diagnosticados e avaliar o potencial clastogênico do vírus através do ensaio cometa (EC). O DNA tecidual foi extraído e submetido a PCR. As bandas foram purificadas e sequenciadas. As sequências foram analisadas através de bioinformática. A tipagem mostrou a prevalência de BPV-2. A análise histopatológica revelou acantose, coilocitose e hiperqueratose. Foi possível detectar a presença de fibroblastos transformados, sugerindo uma via de infecção através do sangue. A imuno-detecção das proteínas L1 e E7 no estroma sugere atividade transformadora do BPV em fibroblastos. O EC mostrou a ação clastogênica estatisticamente igual entre os tipos virais BPV-2, 5 e 9. O isolamento viral foi realizado através de ultracentrifugação em densidade única de cloreto de césio, empregando uma nova metodologia, que se mostrou menos laboriosa do que as já descritas, permitindo o isolamento de vírions de BPV-2, iniciando o banco de vírus proposto. / The Bovine papillomavirus (BPV) generates losses to livestock. The study sought to isolate BPV virions from cutaneous papillomas previously diagnosed and evaluate the clastogenic potential of the virus through the comet assay (EC). The tissue DNA was extracted and subjected to PCR. The bands were purified and sequenced. Sequences were analyzed using bioinformatics. The typing showed the prevalence of BPV-2. Histopathology showed acanthosis, hyperkeratosis and koilocytosis. It was possible to detect the presence of transformed fibroblasts, suggesting a route of infection through the blood. Immunohistochemical detection of L1 and E7 proteins in the stroma suggests transforming activity of BPV in fibroblasts. The EC clastogenic action showed statistically equal among the virus types BPV-2, 5 and 9. Viral isolation was performed by ultracentrifugation in a single cesium chloride density, using a new method that was less laborious than those already described, allowing the isolation of BPV-2 virions, starting the proposed stock virus.
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Avaliação estrutural e quantitativa dos efeitos do envelhecimento sobre o gânglio trigeminal de ratos Wistar / Structural and quantitative evaluation of aging process on trigeminal ganglion of Wistar rats

Ricardo Eustáquio da Silva 23 February 2010 (has links)
O envelhecimento é uma falha progressiva nos processos fisiológicos celulares, produzindo alterações morfológicas nas células e nos tecidos. No sistema nervoso, produz uma redução no número de neurônios, nas fibras nervosas, principalmente nas arborizações dendríticas e nas espinhas sinápticas, e nas células da glia que, de acordo com sua localização e tipo celular, podem diminuir, permanecer constantes ou mesmo aumentar numericamente. Na presente pesquisa, avaliou-se os efeitos do envelhecimento sobre o gânglio trigeminal (GT) de ratos Wistar em animais jovens (2 meses de vida), adultos (12 meses de vida) e idosos (24 meses de vida). Os GT foram submetidos às técnicas histológicas da hematoxilina e eosina e Picro-sírius, onde avaliou-se, respectivamente, a densidade das células satélites glias (CGS) e o componente colágeno ganglionar. Através da técnica histoquímica da NADH-d, avaliou-se a área do perfil do GT, a área do perfil dos corpos celulares dos neurônios ganglionares e a densidade neuronal. Uma avaliação qualitativa foi também realizada relativamente à imunorreatividade dos neurônios ganglionares à substância P (SP) e ao peptídeo intestinal vasoativo (VIP). A densidade das CGS foi maior nos animais jovens do que nos animais adultos e idosos. Verificou-se, qualitativamente, que à medida que o animal envelhece há uma diminuição das fibras colágenas do tipo III, passando a predominar, nos animais idosos, as fibras do tipo I. A área do perfil celular dos corpos neuronais foi maior nos animais adultos sendo que em todos os grupos predominaram neurônios de tamanho médio, com a área do perfil celular entre 490 e 1100 &mu;m2. A densidade neuronal apresentou-se maior nos animais jovens, e sem variações estatísticas entre os animais adultos e idosos. Em todos os grupos estudados, os neurônios pequenos foram os que apresentaram maior imunorreatividade à SP e ao VIP. / Aging is a progressive failure in cellular physiological processes. It determines morphological changes in cells of different tissues. In the nervous system, a reduction in neuron number and in neuron fibers, mainly in dendritic tree and synaptic, are described. With aging the glial cells may increase or decrease in number or also remain constant. In the present work the effects of aging were evaluated on the trigeminal ganglion (TG) comparing young (2 months age), adult (12 months age) and old rats (24 months age). Histological sections of TG were stained with hematoxilin-eosin technique to determine the density of satellite glial cells and Picro-sirius under polarized light to evaluate the Types I and III of collagen fibers. The NADH-diaphorase technique allowed determining the perycarion area. The immunoreactivity of ganglionar neurons to Substance P (SP) and vasoactive intestinal peptide (VIP) were also qualitatively evaluated. The glial cells density was higher in young and adult animals than in old animals. The type I collagen fibers predominates in ganglia of old animals whereas in the young animals is characteristic the presence of the type III collagen fibers. Although the perycarion area was higher in adult animals the medium-sized neurons predominated in all groups. Their areas ranged from 490 to 1100 &mu;m2. It was also observed that the neuron density was higher in young animals. In the adult and old animals the neuron density was similar. In all groups the immunoreactivity both to SP an VIP was detected mainly in neurons of small perycarion.
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Imunolocalização do bFGF em corpo lúteo de búfalas em diferentes estágios do ciclo estral / Immunolocalization of the bFGF in corpus luteum of buffalos in different stages of the estrous cycle

Carolina do Prado 16 December 2004 (has links)
O corpo lúteo é uma glândula endócrina transitória cuja formação e manutenção são dependentes da angiogênese. O bFGF (basic Fibroblast Growth Factor) é um dos mais importantes fatores de crescimento angiogênicos no corpo lúteo que, além de possuir propriedades mitogênicas, modula a diferenciação e migração celular. Recentes estudos sugerem a participação desse fator como modulador local de funções nas células luteínicas. Sendo assim, objetivou-se caracterizar a expressão da proteína e do mRNA do bFGF em corpo lúteo de búfalas em diferentes estágios do ciclo estral e também em búfalas superovuladas em fase luteínica média. Foram utilizados corpos lúteos (CLL) de 15 búfalas, os quais foram divididos em cinco grupos: corpo hemorrágico (CH), corpo lúteo maduro (CL), CL em regressão (CR), corpo albicans (CA) e corpo lúteo de animais superovulados (CS). As amostras foram fixadas em formol tamponado a 4%, depois desidratadas em uma série de etanol com concentrações crescentes e incluídas em Histosec&reg;. Cortes de 5mm de espessura foram submetidos a imuno-histoquímica para posterior localização tecidual da proteína do bFGF. Para a localização do mRNA, cortes de 10mm foram submetidos à Hibridização in situ. A expressão do bFGF foi detectada nas células luteínicas, endoteliais e perivasculares nos diferentes estágios do ciclo estral e também no CL de animais superovulados. A fase luteínica média (CL) foi a fase do ciclo estral de maior expressão da proteína e do mRNA deste fator tanto nas células luteínicas quanto endoteliais e perivasculares. Os animais superovulados apresentaram expressão da proteína ainda mais intensa que animais não tratados em fase de CL, indicando ser este tratamento um estimulador da função ovariana tanto em relação à angiogênese quanto à proliferação de células luteínicas. A expressão espaço-temporal do bFGF no CL de búfalas difere em parte do padrão descrito para bovinos, nos quais o bFGF encontra-se expresso em maior intensidade nas células luteínicas em fase de CH ou fase luteínica inicial. Expressão diferencial de isoformas entre as duas espécies nas várias fases do ciclo estral pode levar a uma diferença de detecção pelo anticorpo utilizado.na imuno-histoquímica da proteína. Os resultados obtidos apontam para um papel local do bFGF na modulação das funções do CL de búfalas ao longo do ciclo estral e também em fase de CL em animais superovulados. / Corpus luteum (CL) is a transitory endocrine gland which formation and maintenance are angiogenesis-dependent. The bFGF (basic Fibroblast Growth Factor) is one of the most important angiogenic growth factors in CL which, besides possessing mitogenic properties, modulates the differentiation and cellular migration. Recent studies suggest the participation of this factor as local modulator of luteal cell functions. The present study intends therefore to characterize the expression of the protein and mRNA of bFGF in water buffalo CL in different stages of the estrous cycle and in buffaloes? CL on day 6 after ovulation of animals submitted to superovulatory treatment. For the present study we used 15 corpora lutea of water buffalo, which were divided in five groups: corpus hemorragicans (CH), mature corpus luteum (CL), CL in regression (CR), corpus albicans (CA) and CL of superovulated animals (CS). The samples were fixed in 4% buffered formol solution, dehydrataded in a serie of ethanol in growing concentrations and included in Histosec&reg;. Sections of 5 &#956;m thickness were submitted to immunohistochemistry for subsequent histological localization of bFGF. For the localization of bFGF mRNA, sections of 10 &#956;m thickness were submitted to in situ Hybridization. Expression of bFGF was identified in luteal, endothelial and perivascular cells in different stages of estrous cycle and also in CL of superovulated animals. The middle luteal phase showed the most prominent expression of protein and mRNA of the factor in luteal as well as endothelial and perivascular cells. Superovulated animals expressed the protein in a more intensive way than that of untreated animals in the middle luteal phase, indicating that this treatment is probably an stimulator of the ovarian function related to the angiogenesis and also to the proliferation of cells. The. space-temporary expression of bFGF in the CL of water buffalo differs partially from that described for the bovine CL, in which bFGF is expressed in larger intensity in luteal cells of the initial luteal phase (CH). Isoforms differential expression between the two species during CL life span could lead to differences in protein antibody detection pattern. The results point toward a local role of bFGF in the modulation of CL functions in water buffalo along the estrous cycle and also in the of CL in superovulated animals.
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Efeitos da radiação ultravioleta b na expressão imunoistoquímica das metaloproteinases –2 e –9 em nevos melanocíticos / Acute effects of ultraviolet radiation B in immunohistochemical expression of matrix metalloproteinases –2 and –9 in melanocytic nevi

Bakos, Renato Marchiori January 2005 (has links)
Introdução: a incidência dos melanomas permanece em ascensão em diversos países. Os nevos melanocíticos podem ser seus precursores ou marcadores de risco. A radiação ultravioleta é o principal fator de risco ambiental para o seu desenvolvimento. Estudos com nevos irradiados mostram que a radiação ultravioleta B (UVB) pode causar alterações morfológicas e bioquímicas semelhantes às de um melanoma in situ. As metaloproteinases da matriz (MMP) são enzimas proteolíticas e, particularmente, as MMP-2 e –9 (gelatinases A e B) parecem estar associadas à invasão tumoral, à formação de metástases e de neoangiogênese em melanomas. O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos da UVB nas expressões imunoistoquímicas de MMP-2 e –9 nas diferentes linhagens celulares de nevos melanocíticos. Métodos: quarenta e dois nevos melanocíticos tiveram suas metades irradiadas com dose de 2 DEM (dose eritematosa mínima) de UVB e foram excisados uma semana após. As expressões imunoistoquímicas das MMP-2 e -9 foram comparadas, quanto à sua intensidade, por três avaliadores diferentes entre os lados irradiados e não irradiados em queratinócitos, melanócitos de epiderme e derme superior, células endoteliais e fibroblastos. Os dados foram analisados pelo teste t pareado para as diferenças de expressão e pelo ICC para avaliação da homogeneidade entre as respostas dos observadores. Resultados: com relação à expressão imunoistoquímica de MMP-2, todas as linhagens celulares mostraram aumento no lado irradiado, especialmente os melanócitos epidérmicos. Quanto à MMP-9, somente nos queratinócitos, não se observou aumento de expressão do lado irradiado, ficando essa evidente nas demais linhagens celulares avaliadas. Conclusões: A UVB na dose de 2 DEM aumenta a expressão imunoistoquímica das MMP-2 e –9 em quase todas as linhagens celulares dos nevos melanocíticos avaliados até uma semana após a irradiação, com exceção feita queratinócitos, com a MMP-9. / Background: the incidence of melanoma continues to increase in several countries. Melanocytic nevi may represent precursors or risk indicators of cutaneous melanoma. Ultraviolet radiation is the main environmental risk factor in their development. Studies with irradiated nevi show that ultraviolet B (UVB) radiation can cause morphological and biological alterations similar to those of a melanoma in situ. Matrix metalloproteinases (MMP) are proteolytic enzymes, and MMP-2 and -9 (gelatinase A and B) in particular, appear to be involved with tumour invasion, the formation of metastases and neoangiogenesis in melanomas. This study aims to evaluate the effects of UVB radiation on the immunohistochemical expression of MMP–2 and –9 in different cell lines from melanocytic nevi. Methods: one half of each of the forty-two melanocytic nevi used in the study was irradiated with 2 MEDs (Minimal Erythema Dosis) of UVB radiation and excised one week later. Three different observers were given the task of comparing the intensity of the immunohistochemical expression of the MMP –2 and –9 on the irradiated and nonirradiated sides of keratinocytes, melanocytes from the epidermis and upper dermis, endothelial cells and fibroblasts. The collected data were analysed using the paired t test for differences in expression and ICC in order to assess the homogeneity of the evaluations made by the observers. Results: in relation to the expression of MMP–2, all the cell lines showed an increase on the irradiated sides, especially the epidermal melanocytes. Regarding MMP-9, while no significant increase in its expression in keratinocytes was noted on the irradiated side, significant increases were observed in the remaining lines. Conclusions: UVB radiation at 2 MEDs increases the immunohistochemical expression of MMP –2 and –9 in almost all evaluated cell lines up to one week after irradiation, with the exception of MMP-9 in keratinocytes.
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Invasão de nervos pelo carcinoma da próstata em biópsias transretais

Litvin, Isnard Elman January 2004 (has links)
Introdução e Objetivo: A invasão de nervos pelo carcinoma da próstata, em biópsias por agulha, pode ser um preditor independente de extensão extra-prostática e pode influenciar no manejo cirúrgico. Nervos são, algumas vezes, difíceis de serem visualizados em biópsias por agulha da próstata coradas pela técnica da hematoxilina e eosina. É possível que, utilizando-se a técnica da imuno-histoquímica com o anticorpo para a proteína S-100, os nervos e a invasão de nervos sejam mais facilmente detectados, reduzindo-se a quantidade de falso-negativos. Material e Método: Foram examinados 101 exames de biópsias por agulha, correspondendo a setenta pacientes, com carcinoma da próstata, através de lâminas coradas pela técnica da hematoxilina e eosina, selecionados a partir de 500 exames consecutivos. Obtiveram-se novos cortes dos mesmos blocos de parafina que foram corados pela técnica imuno-histoquímica, utilizando o anticorpo policlonal para a proteína S-100. O número total de nervos, o número de nervos invadidos pelo carcinoma da próstata, o número de nervos por área de tecido, o número de nervos invadidos por área de carcinoma e o diâmetro dos nervos invadidos pelo carcinoma foram determinados por dois investigadores, nas duas técnicas de coloração. Resultados: Dos 70 pacientes avaliados 31 (44,3%) apresentaram invasão de nervo pelo carcinoma no HE e 43 (61,4%) apresentaram invasão de nervo com a técnica imunohistoquímica da proteína S-100 (p<0,001). Na área de carcinoma foram detectados mais nervos invadidos no S-100 do que no HE (p<0,001). O diâmetro do menor nervo invadido pelo carcinoma foi menor no S-100 do que no HE (p=0,007). Conclusão: A coloração com a técnica imuno-histoquímica com o anticorpo para a proteína S-100 aumenta a sensibilidade para reconhecer nervos em material de punção-biópsia da próstata por agulha. Também, com o S-100 se reconhecem mais invasões de nervos pelo carcinoma da próstata, as quais não eram visualizadas quando coradas com o HE. Desta forma reduziu-se a quantidade de casos falso-negativos e demonstrou-se que o exame criterioso de espécimes corados com o HE não é suficiente para detectar todas as invasões de nervos pelo carcinoma da próstata. / Background: The identification of perineural invasion in prostate needle biopsies may be an independent predictor of extraprostatic extension of prostatic carcinoma and may also affect surgical management. Nerves are often difficult to recognize on hematoxylin and eosin stained prostate needle biopsies. Perhaps using an immunohistochemical stain for S-100 protein, nerves and the presence of perineural invasion, may be more easily detected. Methods: We examined 101 (70 patients) cases of prostatic carcinoma by routine HE stain to determine perineural invasion and nerves. Step sections were immunostained for S- 100 protein (polyclonal antibody). The total nunmber of nerves, the number of nerves showing perineural invasion, the number of nerves per square millimeter of tissue, the number of nerves showing perineural invasion per square millimeter of prostatic carcinoma and the diameter of perineural invasion were determined by two investigators on the HE and S-100 stained prostate needle biopsies. Results: Among the 70 patients, perineural invasion was detected in 31 (44,3%) patients on HE stained sections and in 43 (61,4%) on S-100 stained sections (p<0,001). The prostate needle biopsies on median showed more perineural invasion on S-100 stained than on HE (P<0,001). The minimum diameter of perineural invasion was smaller on S-100 stained than on HE (p=0,007). Conclusions: S-100 staining increases the sensivity with which nerves are recognized in prostate needle biopsies. More significantly, S-100 staining reveals perineural invasion by prostatic carcinoma that is often unrecognized in HE stained sections. These results support that careful examination of routine HE-stained specimens is not sufficient to detect all important nerve invasion.
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Identificação imunohistoquímica de receptores para hormônio luteinizante, estrôgeno e progesterona no trato reprodutivo extragonadal da égua / Immunohistochemical identification of luteinizing, estrogen and progesterone receptors in the extra-gonadal reproductive tract of mares

Esmeraldino, Anamaria Telles January 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho foi verificar a presença e a localização de receptores para hormônios esteróides e gonadotróficos, através da técnica de imunohistoquímica, pelo método de peroxidase-antiperoxidase (PAP), nos diferentes tecidos que compõe o trato genital da égua e a variação de reatividade destes receptores durante o ciclo estral e no anestro fisiológico. Também se objetivou verificar se há diferença de reatividade em éguas com e sem endometrose. Foram coletadas amostras de útero, cérvice e oviduto, de 41 éguas sem raça definida e com histórico reprodutivo desconhecido, em um abatedouro. Quinze éguas se encontravam em estro, dezoito em diestro e oito éguas em anestro. Concluiu-se que a intensidade e a distribuição da coloração para os receptores de estrógeno (RE), progesterona (RP) e hormônio luteinizante (RLH) variaram de acordo com o tipo de célula e o estágio do ciclo estral. Nas amostras de endométrio observou-se imunorreatividade alta no epitélio luminal para RE e RP tanto no estro quanto no diestro; o epitélio glandular, estroma e miométrio mostraram reatividade moderada para os dois receptores durante as duas fases. Durante o anestro os resultados foram semelhantes aos encontrados durante a fase cíclica. Na avaliação da reatividade para RLH, durante o estro e diestro, o epitélio luminal mostrou reatividade de fraca a moderada, mas no diestro houve maior reatividade média. O epitélio glandular apresentou menor reatividade do que o luminal. No miométrio a coloração foi fraca durante todo o ciclo. Durante o anestro a reatividade foi fraca no epitélio luminal, ausente em quase todas as amostras no epitélio glandular e de fraca a ausente no miométrio. Neste experimento, não foi observada diferença significativa de reatividade entre os endométrios com e sem endometrose, mas as áreas afetadas mostraram coloração assíncrona para RE, RP e RLH. Na cérvice, foi observada imunorreatividade moderada a alta para RE e RP no epitélio luminal, no estroma e no músculo. A intensidade de coloração das células epiteliais e musculares variou pouco entre o estro e o diestro, mas durante o anestro houve maior reatividade no tecido muscular e no estroma. Foi observada reatividade para RLH no epitélio e camada muscular, sem variação significativa nas fases do ciclo. A intensidade de coloração foi de fraca a moderada no epitélio e fraca na camada muscular. No oviduto, observou-se imunorreatividade para RE e RP nos três tecidos, durante a fase cíclica e o anestro. No epitélio, os valores encontrados foram de moderados a altos, sem variação significativa nas três fases. A coloração das células epiteliais do oviduto foi nitidamente irregular, com o núcleo muito corado no que parecem ser células secretoras e pouco corado ou sem coloração nas células ciliadas, refletindo provavelmente as diferentes funções das células epiteliais neste órgão. No estroma a reatividade foi moderada durante a fase luteal, mostrando reatividade mais alta no estro e no anestro. A camada muscular apresentou reatividade máxima para RE no estro e no diestro. A reatividade para RLH no epitélio luminal foi de fraca a moderada durante todo o ciclo. No músculo também foi observada reatividade, porém bem mais fraca do que no epitélio. Durante o anestro somente três das oito amostras apresentaram reatividade no tecido muscular. No diestro foi observada maior reatividade do que no estro. Os resultados do presente estudo evidenciam, pela primeira vez, a presença de receptores para LH nos diferentes tecidos do trato reprodutor extragonadal da égua. Embora existam relatos da expressão e localização de RE e RP no endométrio equino, esta é a primeira vez que se utiliza a técnica de imunohistoquímica para localizar estes receptores na cérvice e no oviduto desta espécie. Foi observada variação individual bastante acentuada entre as amostras, em uma mesma fase cíclica. Provavelmente estes resultados sejam o reflexo da variação entre o dia do ciclo em que os animais se encontravam, bem como da complexidade dos mecanismos envolvidos na presença desses receptores. Os achados deste estudo indicam que tanto os hormônios gonadais quanto o LH atuam por meio de seus receptores nos diferentes tecidos do trato reprodutivo da égua, podendo servir para a elaboração de novas estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva nesta espécie. / The aim of this study was to demonstrate the presence and localization of gonadotropic and steroid hormone receptors, in different tissues of the mare genital tract and the different reactivity to these receptors during the endometrial cycle and physiologic anestrus. Another objective was to compare the reactivity to theses receptors in mares with and without endometrosis. Immunohistochemistry was performed using the peroxidase anti-peroxidase technique (PAP). Uterus, cervix and oviduct of 41 criollo mares were collected in an abattoir. There was variation in the intensity of the staining and distribution for estrogen receptors (PR), progesterone receptors (PR) and luteinizing hormone receptors (LHR) with the endometrial cycle and different tissues. The endometrial surface epithelial cells were stained strongly for ER and PR in the estrous and dioestrus; glandular epithelial cells, stromal cells and smooth muscle cells of the myometrium had moderate staining for ER and PR during these two phases and in anestrus too. The immunoreactive score for LHR in the surface epithelial cells during endometrial cycle was weak to moderate but, in general, strong staining was observed in dioestrus. More weak staining intensity was observed in the glandular epithelial cells than luminal epithelial cells. Smooth muscle cells of the myometrium showed weak staining for LHR throughout the endometrial cycle. During the anestrus, the immunoreactivity score was weak in the surface epithelial cells. In general, the glandular epithelium was not stained. Myometrium cells were weak to not staining for LHR, in this phase. In this study there was no significant difference in immunoreactive score for ER, PR and LHR in endometrium with or without endometrosis but fibrotic glands showed different expression patterns of ER, PR and LHR, could evidence for functionally glandular maldifferentiation in endometrosis. The cervical epithelial surface, stromal cells and smooth muscle cells were moderate to strongly staining for ER and PR, with little variation throughout the endometrial cycle but the immunorectivity was strongest during the anestrus in muscular and stromal cells. Surface epithelial cells of cervix were weak to moderate stained for LHR; smooth muscle cells showed weak staining for these receptors. There was no variation during cycle. In the oviduct, epithelial, stromal and muscle cells showed reactivity for RE and RP, during cycle and anestrus. Epithelial cells were moderate to strongly staining for these receptors, with evident irregularity in different types of cells. Apparently ciliated epithelial cells were stained but the intensity was much less than that observed in nonciliated epithelial cells, probably reflecting different functions of these cells. Stromal cells showed moderate staining during dioestrus and strongest reactivity in estrous and anestrus; muscle cells showed strong reactivity for ER throughout the cycle. The reactivity for LHR was weak to moderate throughout the cycle in the epithelial cells and weak in the muscle cells. During anestrus only three strains of muscle cells showed reactivity for LHR. In dioestrus the intensity was strongest. These findings evidence for the firs time the presence for LHR in extra-gonadal reproductive organs of mare. Though there were reports of ER and PR expression in equine endometrium, this is the first report of localization of these receptors in cervix and oviduct of mare using immunohistochemistry. It was found marked individual variation among the strains. These results probably were caused by the variation among the day of cycle and the complexity of mechanisms involved in the presence of these receptors. The findings of the present study allow us to infer that the ovarian steroid hormones nad LH function through their receptors in different tissues of mare reproductive tract, can help us to elaborate new strategies to improve the reproductive efficiency in this specie.

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