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O iodo aumenta e antecipa a incidência de tireoidites em camundongos não obesos diabéticos (NOD): estudo histológico e ultra-estrutural / Iodine increases and anticipates the incidence of thyroiditis in nonobese diabetic (NOD): a histological and ultra-structural study

Stella Maria Pedrossian Vecchiatti 19 February 2010 (has links)
As tireoidites auto-imunes são afecções endocrinológicas relativamente comuns. Há uma noção entre os clínicos de que a incidência das mesmas tem aumentado nos últimos anos. Este aumento foi documentado em algumas regiões no mundo, mas ainda há controvérsias se o mesmo ocorre no nosso país. Apesar de ser alvo de intensos e exaustivos estudos, a fisiopatologia das tireoidites auto-imunes bem como a identidade do fator desencadeante inicial da auto-imunidade permanecem obscuros e fatores genéticos, ambientais, medicamentosos e nutricionais (por exemplo, iodo) têm sido responsabilizados como causas do incremento da freqüência da auto-imunidade tireoidiana. O Iodo tem sido implicado, como responsável pelo aumento de incidência em diferentes populações após sua introdução para prevenção de bócio endêmico. Na literatura as tireoidites são definidas e classificadas de diferentes formas e há diversidade de metodologias para avaliação de material cirúrgico e de necropsias o que dificulta o estudo comparativo em diferentes séries. Para verificar se houve incremento da freqüência de tireoidites em nossa área estudamos retrospectivamente os laudos de 5 anos de necropsias realizadas no SVO da FMUSP e comparamos com levantamento anterior realizado na mesma instituição. Os infiltrados linfocitários foram marcados para CD4, CD8, CD20 e CD68. A participação da apoptose foi analisada pela técnica do TUNEL e marcação de caspase 3. Camundongos NOD (Não Obesos Diabéticos) foram submetidos à sobrecarga oral de iodo por 60 e 90 dias com o objetivo de avaliar o papel do iodo nas alterações histolopatológicas da tireóide e para criar um modelo experimental para o estudo da fisiopatologia da tireoidite autoimune.. Resultados: A freqüência de tireoidite em nosso estudo de necropsias aumentou 58 vezes em relação ao estudo anterior (2,3% e 0,04%, respectivamente). À imunohistoquímica, os casos classificados inicialmente como tireoidite linfocítica e tireoidite de Hashimoto mostraram padrão semelhante de infiltrados sugerindo serem as duas condições estágios evolutivos da mesma doença. A apoptose foi marcante nos casos estudados demonstrando ter papel importante na fisiopatologia da tireoidite auto-imune. Nos camundongos NOD o iodo antecipou e aumentou a prevalência de tireoidites. Nas duas tireóides estudadas à microscopia eletrônica encontramos lesões mitocondriais e do retículo endoplasmático rugoso que não foram vistas em nossos controles. Conclusão: Temos um incremento real da prevalência de tireoidites em necropsias realizadas em nossa instituição. O padrão histopatológico das tireoidites auto-imunes estudadas sugere que a tireoidite dita linfocítica poderia corresponder à fase inicial do processo auto-imune que levaria à tireoidite de Hashimoto. O iodo foi o fator desencadeante e que aumentou e antecipou a incidência de tireoidite em nosso estudo experimental. / Autoimmune thyroiditis are relatively common endocrine diseases. There is a common perception among clinicians that its incidence has been increasing in recent years. Such an increase has been documented in a number of regions worldwide; it remains controversial, however, whether the frequency of thyroiditis is increasing in our country. Despite of being a subject of intense and exhaustive studies, the pathophysiology of auto-immune thyroiditis as well as the identity of the factor that triggers the initial autoimmunity have remained undetermined and genetics, environmental factors, drugs and, nutrition (e.g., iodine) have been implicated in the increase of frequency of thyroid autoimmunity. The iodine has been hold responsible for the increase in the incidence of autoimmune thyroiditis in different populations after its introduction in iodine-defficient regions as a prophylaxis for endemic goiter. There is a myriad of different definitions and classifications for thyroiditis. There is also a great diversity in methods used in the assessment of surgical specimens and necropsy materials. Such a diversity of classification systems and study protocols creates a barrier for comparison of data from different series/studies. In order to verify whether an increase in frequency of thyroids is occurring in our population we retrospectively analyzed the report of necropsies performed in a period of five years in the service of death verification of University of Sao Paulo School of Medicine and compared to a published study performed previously at the same institution. Lymphocytic infiltrations were labeled with antiserum against CD4, CD8, CD20 e CD68. The involvement of apoptosis was assessed by TUNEL and caspase 3 labeling. NOD (Non Obese Diabetic) mice were exposed with high dose oral iodine for 60 or 90 days in order to evaluate the role of iodine in the genesis of histopathological derangements of thyroid and to create an experimental model for the study of autoimmune thyroiditis. Results: In this study, we found a 58-fold increase in the frequency of thyroiditis in comparison to the study performed previously (2,3% e 0,04%, respectively). Cases categorized initially as lymphocytic thyroiditis showed a cell infiltrate that labeled by immunohistochemistry in a similar way as the infiltrates of cases classified as Hashimotos thyroiditis which suggests that these entities might be different stages of a same disease. All cases displayed strong labeling for apoptosis markers demonstrating its important role in the pathophysiology of autoimmune thyroiditis. Iodine anticipated and increased the frequency of thyroiditis in NOD mice. In both thyroids studied with electron microscopy, we found mitochondrial and rough endoplasmic reticulum lesions that were not seen on control thyroids. Conclusion: there is an actual increase in thyroiditis prevalence in necropsies performed at our institution. The histological pattern of autoimmune thyroiditis we studied suggests that the sol called lymphocytic thyroiditis might be the initial stage of an autoimmune process that would eventually lead to Hashimotos thyroiditis. The iodine was the triggering factor which increased and anticipated the incidence of thyroiditis in our experimental study.
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Expressão de marcadores imunoistoquímicos de origem tecidual e de carcinogênese nos adenocarcinomas tipo intestinal e pancreatobiliar da ampola de Vater / Immunohistochemistry expression of tissue origin and carcinogenesis markers in adenocarcinomas of intestinal and pancreaticobiliary types of Vaters ampolla

Luciana Bertocco de Paiva Haddad 30 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os adenocarcinomas da ampola de Vater (AAV) são classificados conforme a diferenciação histológica em tipos pancreatobliliar e intestinal, com comportamento biológico e prognóstico diferentes. O objetivo deste estudo foi determinar um painel imuno-histoquímico para a diferenciação do tipo histológico dos AAVs e analisar os fatores relacionados com a sobrevivência desses tumores em uma série de pacientes submetidos à ressecção do tumor com intenção curativa. MÉTODO: Variáveis clínicas e histopatológicas foram analisadas para os tipos intestinal e pancreatobiliar em 97 doentes submetidos à ressecção pancreática por AAV. A expressão de mucinas (MUC1, MUC2, MUC5AC, MUC6), citoqueratinas (CK7, CK17, CK20), CD10, CDX2, p53, p16, Ki67, CEA, CA19-9, hMLH1, hMLH2 e hMSH6 foi avaliada usando técnica de imunoistoquímica. RESULTADOS: Quarenta e três casos foram histologicamente classificados como tipo intestinal, 47 como tipo pancreatobiliar e 7 em outros tipos, de acordo com a classificação de Albores-Saavedra. O tipo intestinal apresentou expressão significativamente maior de MUC2 (74,4% vs 23,4%; p<0,001), CK20 (76,7% vs 29,8%; p <0,001), CDX2 (86% vs 21,3%; p<0,001) e CD10 (81,4% vs 51,1%; p=0,002); enquanto MUC1 (53,5% vs 82,9%; p=0,001) e CK7 (79,1% vs 95,7%; p=0,041) foram mais expressos nos adenocarcinomas pancreatobiliares. Os marcadores imunoistoquímicos com maior acurácia para determinação do tipo histológico foram CDX2, MUC2 e CK20 (82,2%, 75,5% e 73,3% respectivamente). A positividade para p53, p16, Ki67, CEA e CA19-9 foram 36,1%, 30,9%, 37,1%, 79,4% e 88,6%, respectivamente, sem qualquer diferença significativa entre os tipos intestinal e pancreatobiliar. A perda de expressão de pelo menos uma das proteínas hMLH1, hMLH2 e hMSH6 ocorreu em 13,4%, sem diferença entre os tipos histológicos. Em análise univarida, a sobrevivência foi significativamente menor para o tipo histológico pancreaticobiliar (p = 0,021), estadiamentos TNM mais avançados (p <0,001), neoplasias com acometimento linfonodal (p <0,001) e invasão linfática (p=0,004). Em análise multivariada, o acometimento linfonodal (p <0,001) e a invasão linfática (0,013) foram fatores independentes de risco. CONCLUSÃO: A expressão imunoistoquímica de MUC1, MUC2 e CDX2 são úteis para a classificação dos AAVs em tipo intestinal e pancreatobiliar. O tipo intestinal esteve associado a um melhor prognóstico, mas apenas o acometimento linfonodal e a invasão linfática foram fatores independentes de risco / The intestinal and pancreatobliliary types of histological Vaters ampulla adenocarcinoma present different biologic behavior and prognosis. The aim of the present study was to determine the best immunohistochemical panel for tumor classification and analyze the survival of these histological types in a series of patients. Clinical and histopathologal variables were analyzed for each pancreatobiliary and intestinal type differentiation in 97 resected ampullary adenocarcinomas. The expression of mucins (MUC1, MUC2, MUC5AC, MUC6), cytokeratins (CK7, CK17, CK20), CD10, CDX2, p53, p16, Ki67, CEA, CA19-9, hMLH1, hMLH2 and hMSH6 was evaluated by using immunohistochemistry. Forty three Vaters ampulla carcinomas were histologically classified into intestinal type, 47 into pancreatobiliary type and 7 into other types, according to Albores-Saavedra classification. The intestinal type had a significantly higher expression of MUC2 (74.4%vs23.4%. p<0.001), CK20 (76.7%vs29.8%p<0.001), CDX2 (86%vs21. 3%. p<0.001) and CD10 (81.4%vs51.1%. p=0.002); while MUC1 (53.5%vs82.9%. p=0.001) and CK7 (79.1%vs95.7%. p=0.041) were higher in pancreatobiliary adenocarcinomas. The most accurate markers for the immunohistochemical classification were CDX2, MUC2 and CK20 (82.2%. 75.5% and 73.3% respectively). The positivity of p53, p16, Ki67, CEA and CA19-9 were 36.1%, 30.6%, 37.1%, 79% and 88%, respectively without any significant difference between intestinal and pancreatobiliary types. Loss of hMLH1, hMLH2 and hMSH6 proteins expression occurred in 13.4% of Vaters adenocarcinoma, without difference between intestinal and pancreaticobiliary types. Survival was significantly affected by pancreaticobiliary type (p=0.021), tumor grade (p<0.001), nodal status (p<0.001) and lymphatic invasion (p=0.004). Only regional lymph node involvement (p<0.001) and lymphatic invasion (p=0.013) was independent risk factors for survival in a multivariate analysis. In conclusion, the immunohistochemical expression of apomucins MUC1, MUC2 and CDX2 are useful for the classification of ampullary adenocarcinoma in intestinal and pancreaticobiliary types. Intestinal type was associated with a better prognosis, but only lymph node status and lymphatic invasion were independent risk factors
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Análise digital da imunoexpressão compartimental de ciclina D1 em estádios III e IV de carcinoma epidermóide de laringe / Digital analysis of cyclin D1 immunoexpression in subcellular compartments in squamous cell carcinoma of the larynx

Lucio André Noleto Magalhães 07 October 2008 (has links)
Introdução: A ciclina D1 constitui um importante regulador do ciclo celular e pode funcionar como co-regulador de transcrição. A superexpressão da ciclina D1 tem sido associada ao desenvolvimento e progressão do câncer. A degradação irregular da ciclina D1 pode ser responsável pelos seus níveis elevados em algumas neoplasias malignas. A ciclina D1, além disso, modula indiretamente a estrutura da cromatina e transcrição de genes envolvidos na proliferação e diferenciação. Mutações, amplificação e superexpressão da ciclina D1, que alteram a progressão do ciclo celular, são observadas frequentemente em várias apresentações de neoplasias malignas, incluindo o carcinoma epidermóide de laringe, e as elucidações inferidas destas observações podem trazer melhor entendimento à oncogênese. Objetivo: O objetivo deste estudo foi comparar a expressão imunoistoquímica de ciclina D1 e a ocorrência de metástase linfática em estádios III e IV de carcinoma epidermóide de laringe. Métodos: Estudo retrospectivo, coorte longitudinal, por avaliação imunoistoquímica e quantificação digital da imunoexpressão nuclear e citoplasmática de ciclina D1 em espécimes de tumor preservados em parafina oriundos de pacientes consecutivos submetidos à cirurgia oncológica radical, entre 1999 e 2004. A sobrevida global dos pacientes foi avaliada, bem como a idade, sexo, tabagismo, estado de comprometimento linfático, grau de diferenciação e estadiamento (pTNM). A análise estatística teve como significância valores de p< 0.05. A curva de sobrevida foi elaborada utilizando o método de Kaplan-Meier. Resultados: Houve imunomarcação citoplasmática em 566 (1,2%) células, imunomarcação nuclear em 13788 (29,6%) células, a relação do IPc e IPn foi de 0,007 (0,7%), ausência de imunomarcação celular foi observada em 32210 (69,1%) células, perfazendo um total de 46554 (100%) células investigadas. Entre os 28 (59,5%) casos que não apresentaram metástase linfática, o IPn foi de 26,8 (9,7 - 46,9) e o IPc foi de 0,1 (0 0,3); naqueles 19 (40,4%) em que foi observada metástase linfática, o IPn foi de 26,7 (16,7 39,0) e o IPc foi de 0,3 (0 - 1,0). Conclusões: Não houve associação estatisticamente significante entre expressão nuclear e citoplasmática de ciclina D1, em carcinoma epidermóide primário de laringe, e ocorrência de metástase linfática cervical, graus de diferenciação histológica, bem como recidiva loco-regional e metástase hematogênica. O presente estudo não subsidia a superexpressão de ciclina D1 como fator limitante de sobrevida global / Background: Cyclin D1 is an important regulator of cell cycle progression and can function as a transcriptional co-regulator. The overexpression of cyclin D1 has been linked to the development and progression of cancer. Abnormal cyclin D1 degradation appears to be responsible for the increased levels of cyclin D1 in several cancers. Recent findings have identified novel mechanisms involved in the regulation of cyclin D1 stability. Cyclin D1 belongs to the family of cyclin proteins which function as the regulatory subunits of cyclin/cyclin dependent kinase (Cdk) holoenzymes that regulate entry into and progression through the cell cycle. Cyclin D1 expression is induced upon stimulation by growth factors (e.g. EGF, IGF-I/II), aminoacids, hormones, and oncogenes such as Ras, Src, ErbB2, and SV40 T antigen. Cdk4 and Cdk6 can partner with cyclin D1 in early to mid-G1 phase to phosphorylate and inactivate the cell cycle inhibitory function of the retinoblastoma protein (pRB) in cooperation with cyclin E/Cdk2. Cyclin D1 is also known to modulate local chromatin structure and transcription of genes involved in proliferation and differentiation through CDK-independent association with histone acetylases (e.g. CBP, P/CAF) and deacetylases. Mutations, amplification or overexpression of cyclin D1, which alters cell cycle progression, are observed frequently in a variety of tumors, including laryngeal squamous cell carcinoma, and may contribute to oncogenesis. Methods: This was a retrospective study by immunohistochemical determination of cyclin D1 in fixated and paraffin-embedded tumour especimens from 47 consecutive patients with squamous cell carcinoma in larynx treated by curative oncological surgery from 1999 to 2004. Survival of patients was related to age, gender, nodal status and stage at termination of treatment. Significant differences were considered for p<0.05. Results: Cytoplasmic immunostain was observed in 566 (1,2%) cell, nuclear immunostain in 13788 (29,6%) cell, relationship between PIc and PIn was 0,007 (0,7%), absent cell immunostain was observed in 32210 (69,1%), and total 46554 (100%). Among 28 (59,5%) cases with no lymph node metastasis, PIn was 26,8 (9,7 - 46,9) and PIc was 0,1 (0 0,3); those 19 (40,4%) with lymph node metastasis, had a PIn of 26,7 (16,7 39,0) and PIc of 0,3 (0 -1,0). Conclusions: According to these results, it has been concluded that cyclin D1 showed nuclear and cytoplasmic expression in larynx squamous cell carcinoma; however, tumor cyclin D1 expression was not significantly associated with lymph node metastasis when quantified by quantitative or semiquantitative methods. Besides, cyclin D1 expression showed no influence in overall survival
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Caracterização histológica e imuno-histoquímica da Influenza A Suina, Brasil, 2009-2010 / Histopathological and immunohistochemical characterization of swine influenza a in Brazil, 2009-2010

Watanabe, Tatiane Terumi Negrão January 2012 (has links)
A influenza suína (IS) é uma doença altamente contagiosa, de curso rápido e pronta recuperação, causada pelo vírus Influenza tipo A (VIS). Os principais sinais clínicos são tosse, febre, anorexia e baixo desenvolvimento. A doença está presente em outros países e, geralmente, está associada com outros agentes infecciosos. Porém, no Brasil, a sua primeira descrição ocorreu em 2011 e foi associada ao vírus H1N1 pandêmico (pH1N1). O principal objetivo deste estudo foi caracterizar as alterações histológicas mais importantes em casos de doença respiratória suína sugestiva de IS e estudar a associação dessas alterações com os resultados de imuno-histoquímica (IHQ) anti-vírus da influenza A (VIA), anti-circovírus suíno tipo 2 (PVC2) e anti-vírus da síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRSV). Para tanto, foram estudadas 60 amostras de pulmões suínos selecionadas dos materiais do arquivo do Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), de casos de doença respiratória remetidos no período de 2009 a 2010 e que apresentavam alterações histopatológicas compatíveis com pneumonia viral causada pelo VIS. Trinta e uma amostras (52%) foram provenientes do estado do Rio Grande do Sul, 14 (23%) do Paraná, 11 (18%) de Santa Catarina e quatro (7%) do Mato Grosso do Sul. A IHQ para IA confirmou a presença do agente viral em 45% das amostras analisadas. Os achados histológicos mais significativos associados à IHQ positiva para IA foram bronquiolite necrótica, atelectasia, broncopneumonia purulenta e hiperemia. Por outro lado, as alterações histológicas dos pulmões estudados mais significativamente associadas à IHQ negativa para IA foram hiperplasia dos pneumócitos tipo II, estruturas alveolares e bronquiolares similares a pólipos, hiperplasia de tecido linfoide associado a brônquios (BALT) e pleurite, que são alterações associadas a processos crônicos. Somente dois casos apresentaram marcação positiva na IHQ para PCV2 e nenhum pulmão foi positivo para PRRSV. Esses resultados sugerem que as lesões histológicas encontradas no presente estudo foram compatíveis com as causadas pelo VIS. Os casos negativos de IHQ para IA (55%) podem ser explicados pela baixa frequência do antígeno viral nos tecidos estudados. Como o curso da doença é muito rápido, o teste de IHQ é mais indicado para diagnóstico no início da infecção. Este estudo evidenciou novas alterações em amostras de pulmões de suínos com problemas respiratórios enviadas para o SPV UFRGS a partir de 2009, com ênfase para bronquiolite necrótica, e reforça a importância do estudo histopatológico dos casos de campo para auxiliar na monitoria da sanidade dos rebanhos. / Swine influenza is caused by swine influenza type A virus (SIV). It is a highly contagious disease with a rapid course and recovery. The main clinical signs are cough, fever, anorexia and poor performance. Usually, it is associated with other infectious agents in many countries; however, it has not been described yet in Brazil. The first report of pandemic H1N1 influenza A virus in Brazilian swine herd occurred in 2011. The main aim of this study was to characterize histological features in association with immunohistochemical (IHC) results for influenza A (IA), porcine circovirus type 2 (PCV2) and porcine reproductive and respiratory syndrome virus (PRRSV) from lung samples from 60 pigs with lesions suggestive of viral pneumonia and collected during the period 2009-2010 and diagnosed at the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS), Brazil. All the pigs in this study had clinical respiratory disease. Sample distribution was 31 (52%) from Rio Grande do Sul, 14 (23%) Paraná, 11 (18%) from Santa Catarina State and four (7%) from Mato Grosso do Sul State. Positive anti-IA IHC was observed in 45% of the cases and was associated with necrotizing bronchiolitis, atelectasia, purulent bronchopneumonia and hyperemia. Moreover, type II pneumocyte hyperplasia, alveolar and bronchiole polyp-like structures, BALT (bronchus-associated lymphoid tissue) hyperplasia and pleuritis were the significant features of negative samples by anti-IA IHC, which were associated with chronic lesions. Only two cases were positive to PCV2 and none to PRRSV, supports the hypothesis that SIV was the viral agent infecting swine’s lungs. Negative IHC to IA (55%) cases could be explained due to the absence of viral antigens associated with the rapid progress of SI; hence, IHC should be requested in the beginning of the infection. This work has shown how important a careful histological evaluation should be done in order to give the diagnosis. Since 2009, a new histological feature of swine pneumonia from animals with respiratory clinical sign has been observed at samples submitted to SPV-UFRGS. In addition, these results described here proved the importance of histological evaluation in swine herd health management.
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Triquilemocarcinoma e triquilemoma: estudo comparativo clínico, histopatológico e imunoistoquímico / Trichilemal carcinoma and trichilemmoma: a clinical, histopathological and immunochemical comparative study

Aires, Nádia Barbosa 13 April 2012 (has links)
Vários estudos têm relatado um aumento da incidência de câncer de pele em todo o mundo. No Brasil, o câncer de pele em geral continua sendo a neoplasia mais incidente em ambos os gêneros. Os tumores de anexos cutâneos compõem um grupo grande de neoplasias que exibem diferenciação morfológica para um dos epitélios anexiais da pele normal. Este trabalho trata dos aspectos clínicos, histológicos e imunoistoquímicos de um tumor anexial de origem folicular: o triquilemocarcinoma e sua versão benigna o triquilemoma. Os objetivos foram analisar comparativamente os dados clínicos, epidemiológicos e a expressão de citoqueratinas 15 e 16, claudinas 1,3,4,5,7 e 11, antígeno CD34, do p63 e do índice de proliferação celular pelo Ki67 entre o grupo dos Triquilemomas e Triquilemocarcinomas diagnosticados na Divisão de Dermatologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo no período de 1991 a 2009 e definir um padrão imunofenotípico que auxilie no diagnóstico diferencial dos dois tumores. O estudo foi feito através de revisão clínico-epidemiológica de prontuário dos casos diagnosticados no período de 1991 a 2009; revisão das lâminas em HE e PAS com e sem diastase; realização das técnicas de imunoistoquímica. No período de 18 anos foram identificados 22 casos válidos de triquilemoma e 16 casos válidos de triquilemocarcinoma. Observou-se uma maior incidência de Triquilemoma entre adultos masculinos enquanto que os Triquilemocarcinomas predominaram entre os idosos femininos. A cabeça foi mais acometida entre os casos benignos que entre os malignos. A opção terapêutica predominante entre os triquilemomas foi de eletrocoagulação e de excisão cirúrgica para os demais casos. A claudina-1, claudina-4 e o CD34 apresentavam medianas mais altas nos casos benignos que nos malignos. Portanto, conclui-se que os dados epidemiológicos e clínicos dos dois grupos de tumores se distinguem em relação à idade, gênero, local de acometimento e tipo de tratamento; observou-se perda de expressão das CL1 e 4 e do CD34, marcadores de diferenciação celular, nos Triquilemocarcinomas em comparação aos Triquilemomas. Por outro lado, o índice de proliferação celular pelo Ki67 mostrou-se um marcador inútil para a distinção entre as formas benigna e maligna / Several studies have been reporting an increasing incidence in skin cancers all over the world. In Brazil, skin cancers are the most prevalent neoplasia in both genders. The skin adnexal tumors are a large group of neoplasias that differentiate into normal skin adnexal epithelium. We report here the clinical, histopathological and immunochemical aspects of the tumors of follicular origin: the trichilemmal carcinoma and its benign variation - trichilemmoma. The objectives were to analise comparatively the clinical and histological data and to compare the expression of the cytokeratins 15 and 16, claudins 1,3,4,5,7 and 11, antigen CD34, p63 and the cell proliferation index in the Ki67 between the two groups, defining a immunophenotypic pattern that could help the differential diagnosis of the two tumors. The study was made by identifying in the hospital records the cases of these tumors between 1991 and 2009. After that, a clinico-epidemiological review was made in the medical records, the histological samples were reviewed to confirm the diagnosis. The best areas were selected to compose the Tissue MicroArray that was used to immunochemical reactions. In these 18 years, there were 22 valid cases of trichilemmoma and 16 of trichilemmal carcinoma. There was a higher incidence of trichilemmoma in male adults and of trichilemmal carcinoma in female elderly. The head was more affected in the benign tumors than in the malignat ones. The treatment option was electrodissection in Trichilemmomas and surgical excision in Trichilemmal carcinomas. Claudin-1, claudin-4 and CD34 were more expressed in the first group. So, we concluded that the clinical and epidemiological data in the two groups differ in age, gender, local of the tumor and treatment option. There was loss of expression of CL1 and 4 and of CD34, cell differentiation markers, in the Trichilemmal carcinoma when compared to the Trichilemmomas. On the other hand, the Ki67 expression was of no use in differentiating the two groups of tumor
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Caracterização da próstata canina quanto a aspectos envolvidos na evolução para o carcinoma prostático / Characterization of canine prostate in relation to evolution to prostatic carcinoma

Terazaki, Patricia Matsuzaki 09 June 2009 (has links)
O cão é a única espécie, além do homem, em que o câncer de próstata (CP), a neoplasia intraepitelial prostática (PIN) e a hiperplasia prostática benigna (HPB) ocorrem espontaneamente, permitindo dessa forma que se realize estudo comparativo de afecções benignas e malignas da próstata. Acredita-se que a existência de stem cells malignas, localizadas na camada de células basais da próstata, seja um dos fatores responsáveis pelo insucesso da terapia por ablação androgênica que ocorre na maioria dos carcinomas prostáticos avançados. O objetivo deste estudo foi caracterizar a próstata canina quanto a aspectos envolvidos na evolução para o carcinoma prostático, tentando identificar a origem celular e as alterações das lesões pré-neoplásicas. Foram obtidas 44 próstatas na necrópsia. Amostras prostáticas foram fixadas em metacarne, embebidas em parafina e seccionadas a 5µm para a coloração com hematoxilina eosina (HE) e avaliadas em relação à presença de hiperplasia, prostatite, PIN e neoplasia. Além disso, cortes corados em HE representando cada afecção foram utilizados na determinação da área nuclear média por morfometria computadorizada. Cortes histológicos obtidos em lâminas silanizadas foram utilizados na imunoistoquímica para células basais (p63 e 34E-12), conexinas 32 e 43, receptor de andrógeno (AR) e antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA). Amostras foram coletadas também em nitrogênio líquido e mantidas a 80o C para a realização do PCR quantitativo em tempo real, para a determinação da expressão do RNAm do AR, e para a realização do Western blot, para a determinação da expressão da conexina 43. As afecções mais freqüentes foram a prostatite e a hiperplasia prostática benigna. Foi observada uma maior porcentagem de células basais e um alto índice proliferativo, como demonstrado pela imunoistoquímica para o PCNA, na neoplasia intraepitelial prostática. Além disso, observou-se nessas lesões marcação nuclear heterogênea para o AR, menor em relação à dos ácinos benignos. Ao contrário do observado na próstata humana, não foi observada expressão das conexinas 32 e 43 na próstata canina (normal ou com PIN). A área nuclear média, obtida pela morfometria computadorizada, foi maior em células epiteliais de ácinos apresentando PIN e/ou neoplasia em relação à de células epiteliais de ácinos benignos. Observou-se expressão variável do RNAm para o AR nas PINs e neoplasias, utilizando-se o PCR em tempo real. Estes achados sugerem que células basais malignas desempenham papel na origem da neoplasia intraepitelial prostática e possuem capacidade de proliferar a despeito da expressão heterogênea do receptor de andrógeno. / Dogs are the only animal other than man to develop prostate cancer, prostatic intraepithelial neoplasia (PIN) and benign prostatic hyperplasia (HPB) spontaneously, allowing the comparison between benign and malignat affections of prostate. Malignant stem cells among the basal cell layer of the prostate are believed to play an important role in the failure of androgen-ablation therapy that occurs in most advanced prostate cancer. The goal of this study was to characterize the canine prostate in relation to evolution to prostatic carcinoma, trying to identify the cellular origin and the alterations of pre-neoplastic lesions. Forty-four canine prostates were obtained at necropsy. Prostatic samples were fixed in methacarn, embedded in paraffin wax and sectioned into 5µm-thick slices for hematoxylin eosin (HE) staining and evaluated for the presence of hyperplasia, prostatitis, PIN and neoplasia. Moreover, HE stained sections representing each affection were used to determine the mean nuclear area by computerized morphometry. Tissue sections obtained in silanized slides were used in immunohistochemical staining for basal cells (p63 and 34E-12), connexins 32 and 43, androgen receptor (AR) and proliferating-cell nuclear antigen (PCNA). Quantitative real-time PCR to determine the expression level of AR at the mRNA level and Western blot to protein levels of connexin 43 were examined in samples collected using liquid nitrogen and kept at 80o C. The most common lesions were prostatitis and benign prostatic hyperplasia. The prostatic intraepithelial neoplasia exhibited a higher percent of basal cells and was highly proliferative, as demonstrated by PCNA immunohistochemistry. Moreover, these lesions exhibited heterogeneous nuclear AR staining, lower in comparision with benign acini. In contrast to human prostate, the canine prostate (normal or harboring PIN) did not express the connexins 32 and 43. The mean nuclear area measured by computerized morphometry was greater in epithelial cells of PIN and neoplastic acini than that of benign acini. We found variable RNAm AR expression in prostatic intraepithelial neoplasia and neoplasia by real-time PCR. These findings suggest that malignant basal cells may play a role in the origin of PIN and can proliferate despite the heterogeneous AR expression.
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Expressão imunoistoquímica de proteínas de choque térmico no tecido periodontal de ratos irradiados com laser de diodo / Immunohistochemical expression of heat shock proteins in rat periodontal tissues irradiated with Diodo Laser

Alves, Marco Aurélio Verlangieri 17 September 2009 (has links)
As proteínas de choque térmico (HSP) são expressas em todas as células humanas, sendo superexpressas em condições de estresse celular, tais como hiper ou hipotermia, isquemia, inflamação e reparação. Dentre as várias famílias de HSP, encontram-se a Hsp27 e a Hsp47, cuja superexpressão relaciona-se à inibição da apoptose e à manutenção dos filamentos de actina do citoesqueleto (Hsp27) e à manutenção do sistema de produção de procolágeno e do colágeno (Hsp47). O laser de diodo (LD) tem atualmente amplas aplicações clínicas com vantagens terapêuticas comprovadas, porém os efeitos térmicos que pode acarretar aos tecidos ainda são controversos. Neste trabalho, avaliou-se a influência do LD sobre a expressão imunoistoquímica das Hsp27 e Hsp47 sobre o tecido dentário submetido a gengivoplastia com LD e com bisturi convencional, bem como relacionou-se essa influência com as variações de temperatura provocadas pela irradiação laser. Vinte e quatro ratos adultos foram divididos em dois grupos: grupo 1 12 animais submetidos a gengivoplastia no incisivo central inferior esquerdo utilizando laser de diodo (ZAP soft lase, 810 nm, 0,3 W, densidade de energia de 113,63 J/cm2); grupo 2 12 animais submetidos a gengivoplastia no mesmo local utilizando bisturi convencional. Os animais sofreram eutanásia nos períodos de 0h, 24h, 72h e 120h, sendo os incisivos centrais retirados e descalcificados. Posteriormente foram submetidos a análise imunoistoquímica utilizando anticorpos monoclonais contra Hsp27 e Hsp47. Teste in vitro foi realizado utilizando-se incisivos centrais de ratos extirpados e mantidos resfriados até o momento do teste. Este foi realizado com a instalação de 4 termopares, os quais registraram a variação da temperatura durante gengivoplastia realizada com o LD calibrado com os mesmos parâmetros do teste in vivo. Observou-se haver variação máxima de temperatura entre 1C e 6C, dependendo da região analisada. A expressão da Hsp27 mostrou-se aumentada no grupo irradiado com laser em relação ao bisturi em praticamente todos os períodos experimentais. A Hsp47 também expressou-se mais intensivamente no grupo laser, porém mais tardiamente. A expressão de ambas as proteínas foi mais intensa na região irradiada, porém nas demais regiões medidas não foi possível relacionar as variações imunoistoquímicas com as de temperatura. Concluiu-se que o LD provoca modificações na expressão das Hsp27 e Hsp47, as quais podem estar relacionadas ao aumento da temperatura provocado pelo laser. / Heat shock proteins (HSP) are expressed in all human cells, and are overexpressed under conditions of cellular stress, such as hyper- or hypothermia, ischemia, inflammation and repair. Among the various families of HSP, there are Hsp27 and Hsp47, whose overexpression is related to the inhibition of apoptosis, maintenance of cytoskeletal actin filaments (Hsp27) and maintenance of the procollagen and collagen production system (Hsp47). At present, diode laser (DL) has broad clinical applications with proven therapeutic advantages; however, there is still controversy about the thermal effects it may have on tissues. In this study, the influence of DL on the immunohistochemical expression of Hsp27 and Hsp47 on dental tissue submitted to gingivoplasty with DL and a conventional scalpel was evaluated, as well as how this influence was related to the variations in temperature caused by laser irradiation. Twenty-four adult rats were divided into two groups: Group 1 12 animals submitted to gingivoplasty in the mandibular left central incisor using diode laser (ZAP soft lase, 810 nm, 0.3 W, energy density 113.63 J/cm2); Group 2 12 animals submitted to gingivoplasty in the same site using a conventional scalpel. The animals were euthanized in the periods of 0h, 24h, 72h and 120h, and the central incisors were removed and decalcified. Afterwards they were submitted to immunohistochemical analysis using monoclonal antibodies against Hsp27 and Hsp47. The in vitro test was performed, using the extirpated central incisors of rats, which were kept chilled until the time of the test. This was done by installing 4 thermocouples that recorded the variation in temperature during the gingivoplasty performed with DL calibrated with the same parameters as those of the in vivo test. It was observed that there was a maximum variation in temperature of between 1C and 6C, depending on the region analyzed. Hsp27 expression was shown to be increased in the laser-irradiated group when compared with the group treated by scalpel in practically all the experimental periods. Hsp47 was also more intensely expressed in the laser group, however, much later. The expression of both proteins was more intense in the irradiated region, but in the other regions measured, it was not possible to relate the immunohistochemical variations with those of temperature. It was concluded that DL causes changes in the expression of Hsp27 and Hsp47, which may be related to the temperature increase caused by laser.
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Estudo de fatores prognósticos moleculares no carcinoma renal de células claras pela técnica de tissue microarray / Study of molecular prognostic factors in clear cell renal cell carcinoma by tissue microarray

Zerati, Marcelo 01 August 2011 (has links)
INTODUÇÃO: O carcinoma renal (CR) é uma doença agressiva, e sua incidência vem aumentando. A variante de células claras (CRCC) é a mais comum e apresenta comportamento biológico mais agressivo. Os recentes avanços no conhecimento da biologia molecular do tumor demonstram que a oncogênese dos diversos tipos histológicos é regida por mecanismos celulares diversos. Os modelos prognósticos atuais vêm procurando incorporar os recentes avanços da biologia molecular, com o intuito de melhorar sua capacidade de predizer a evolução e o desfecho destes pacientes. OBJETIVOS: Correlacionar a imunoexpressão dos marcadores selecionados com: 1) sobrevida global e, 2) com parâmetros prognósticos estabelecidos (estadio clínico TNM, tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman, invasão microvascular e invasão de gordura perirrenal) em portadores de CRCC não metastático. MÉTODOS: Neste estudo de coorte retrospectivo, avaliamos 99 pacientes portadores de CRCC não metastático, quanto à expressão imunoistoquímica das seguintes proteínas: CA-IX, EGF-R, Ki-67, p53, PTEN, VEGF e VEGF-R. Os parâmetros analisados foram: Sobrevida global, estadio TNM, tamanho tumoral, grau nuclear de Fuhrman, invasão microvascular e invasão de gordura perirrenal. Utilizamos um tissue microarray construído exclusivamente para esta finalidade e realizamos a leitura da imunoexpressão por técnica digital utilizando o software Photoshop®. RESULTADOS: O tempo de seguimento médio foi de 7,9 anos. Com relação à sobrevida global, não observamos sua correlação com nenhum dos marcadores avaliados. Quanto à correlação da expressão dos marcadores com os parâmetros prognósticos convencionais, observamos que a expressão do EGF-R se correlacionou com estadio T (p= 0,049) e invasão da gordura perirrenal (p=0,020); e o VEGF-R se correlacionou com grau de Fuhrman (p=0,022) e invasão microvascular (p=0,005). Nos demais marcadores, não foi observada correlação significativa. CONCLUSÃO: Os fatores prognósticos moleculares EGF-R e VEGF-R apresentam-se como ferramentas úteis para avaliação do risco de prognóstico desfavorável em portadores de carcinoma renal de células claras não metastático / INTODUCTION: Renal cell carcinoma is an aggressive disease and its incidence is rising. The clear cell variant is the most common, and also the most aggressive. Recent advances in the understanding of the tumors molecular biology indicate that the oncogenesis of each histologic subtype is controlled by distinct cellular mechanisms. Current prognostic models are gradually incorporating the advances in molecular biology, in the hope to improve their predictive capacity. OBJECTIVES: To correlate the immunoexpression of selected markers with 1) overall survival, and 2) with established prognostic parameters (clinical TNM stage, tumor size, Fuhrman nuclear grade, microvascular invasion and perirenal fat invasion) in patients with non-metastatic ccRCC. METHODS: This is a retrospective cohort study, we evaluated 99 patients with non-metastatic clear cell renal cell carcinoma, as to the expression of the following proteins: CA-IX, EGF-R, Ki-67, p53, PTEN, VEGF e VEGF-R. The analyzed parameters where: overall survival, TNM stage, tumor size, Fuhrman nuclear grade, microvascular invasion, perirenal fat invasion. We utilized a custom built tissue microarray, and the immunoexpression was digitally quantified using the Photoshop® software. RESULTS: The mean follow-up time was 7,9 years. We found no correlation between the expression of the studied molecular markers and overall survival. As for the conventional prognostic parameters, we found the expression of EGF-R to correlate with T stage (p= 0,049) and perirenal fat invasion (p= 0,020), and VEGF-R to correlate with Fuhrman nuclear grade (p= 0,022) and microvascular invasion (p= 0,022). None of the other markers showed correlation with the studied parameters. CONCLUSIONS: The expression of EGF-R and VEGF-R may be useful tools in the prognostic evaluation of unfavorable risk in patients with non metastatic clear cell renal cell carcinoma
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\"Comparação entre presença e distribuição de proteínas da matriz extracelular e graduação histológica de malignidade da fronte de invasão no carcinoma epidermóide de lábio\" / Comparison between presence and distribution of the extracellular matrix proteins and malignancy histological grading in the lip SCC invasive front

Candido, Adriano Pires 12 March 2007 (has links)
As interações entre as células neoplásicas e o estroma têm um papel central na progressão tumoral Crescimento e invasão das neoplasias depende de modificações controladas dos componentes da matriz extracelular. A fronte de invasão tem sido considerada a região mais agressiva das neoplasias malignas, pois suas células são as que apresentam a maior habilidade de invadir os tecidos adjacentes. Por essa razão, a região da fronte de invasão é a área mais crucial da interface tumorhospedeiro. O objetivo deste trabalho é investigar, através de imunoistoquímica, a expressão e distribuição das proteínas da membrana basal laminina e colágeno tipo IV e da matriz extracelular colágeno tipo III, fibronectina e tenascina, na região de fronte de invasão do carcinoma epidermóide de lábio, a neoplasia maligna mais freqüente na cavidade oral. Os achados foram comparados à graduação histológica de malignidade da fronte de invasão. Vinte casos de carcinoma epidermóide de lábio, todos apresentando elastose solar ? que evidencia a participação da radiação ultravioleta do sol no processo ? foram estudados. A graduação histológica de malignidade da fronte de invasão foi feita de acordo com os critérios propostos por Bryne et al. (1989), usando-se cortes de 5 ?m corados por hematoxilina e eosina. As reações imunoistoquímicas foram realizadas em cortes de 3 ?m obtidas a partir de material fixado em formol e emblocado em parafina e usando-se o método da estreptavidina-bioina e anticorpos apropriados. Dos 20 casos estudados, 10 foram graduados como bem diferenciados (BD), 7 moderadamente diferenciados (MD) e 3 pobremente diferenciados (PD). Tanto laminina quanto colágeno tipo IV tiveram resultados semelhantes, apresentando descontinuidade da marcação com freqüência. Quase todos os casos mostraram algum grau de descontinuidade na fronte de invasão para esses dois antígenos. Alguns poucos casos revelaram, inclusive, a perda total da marcação nessa área. Não foi possível relacionar-se a graduação histológica de malignidade com o grau de descontinuidade da membrana basal. Dezessete casos mostraram perda total do colágeno tipo III na região da fronte de invasão. Dentre os 3 casos que apresentaram marcação para a proteína , dois eram BD e 1 MD. A fibronectina foi muito abundante em todos os casos estudados. Essa proteína estava presente em uma área espessa de marcação iniciando-se na região de membrana basal. A marcação para a tenascina foi muito variável dentre os casos e não estava relacionada com a graduação histológica de malignidade ou com a intensidade da resposta inflamatória. Em conclusão: os resultados para laminina, colágeno IV e III sugerem uma importante atividade invasiva na fronte de invasão da neoplasia. Embora o padrão de expressão das proteínas estudadas estava alterada na região de fronte de invasão em comparação com o epitélio normal da região, não houve correlação com o grau histológico de malignidade. / Interaction between tumor cells and stroma plays a central role in cancer progression. Local growth and invasion of neoplasms depend on the controlled modification of components of the extracellular matrix. The invasive front has been considered the most aggressive part of a tumor whose cells have the greatest ability to invade surrounding tissue. Therefore, this is the most crucial area at the tumourhost interface. The aim of this study was to investigate the immunohistochemical expression and distribution of the basement membrane proteins laminin and collagen type IV, and the extracellular matrix proteins collagen type III, fibronectin and tenascin, in the invasive front region of lip SCC, the most frequent malignancy of the oral cavity, and compare the findings to the histological malignancy grading of the invasive front. Twenty cases of lip SCC, all showing solar elastosis, were studied. Histological grading of the invasive front was carried out according to the criteria proposed by Bryne et al. (1989), using 5?m sections stained with H&E. Immunohistochemistry reactions were performed in 3?m sections obtained from formalin-fixed, paraffin-embedded tissue, using the streptavidin-biotin-peroxidase method and appropriate antibodies. Of the 20 cases studied, 10 were graded welldifferentiated (WD), 7 moderately-differentiated (MD) and 3 poorly-differentiated (PD). Both laminin and collagen IV had similar results presenting frequent discontinuity. Almost every case showed at least some discontinuity in the invasive front. A few cases have showed a total loss of immunostaining in the area. It was not possible to determine a correlation between histological grade and degree of basement membrane discontinuity. Seventeen cases have shown total loss of collagen III expression in the invasive front. The three cases that presented positivity were represented by 2 WD and 1 MD SCC. Fibronectin was very abundant in all cases. It was present in a thick area starting from the basement membrane. Staining for tenascin was very variable among the cases and it was not correlated to the histological grading or intensity of inflammatory response. The results for laminin, collagen IV and III suggest invasive activity in the tumoral invasive front. Although the pattern of the proteins were altered in the invasive front of lip SCC in comparison to normal lining epithelium, these changes were not correlated to histological malignancy grade.
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Avaliação histológica e imunoistoquímica da inervação intestinal em cães portadores de intussuscepção submetidos a enterectomia / Histologic and immunohistochemical evaluation of intestinal innervation in dogs with intussusceptions submitted to enterectomy

Barros, Leda Marques de Oliveira 08 September 2008 (has links)
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a preservação da inervação de porções intestinais macroscopicamente viáveis em cães portadores de intussuscepções. Para tanto, realizou-se comparação entre segmento intestinal proveniente deste grupo de animais (G1) e segmentos intestinais de animais sem qualquer distúrbio do aparelho digestório (G2). Avaliações histológicas e imunoistoquímicas foram realizadas em sistema computadorizado (Image Pro-Plus®) além da avaliação tardia da qualidade de vida e função digestiva. As variáveis analisadas foram: densidade média das camadas musculares circular e longitudinal, relação entre as camadas musculares, número média de plexos mioentéricos, densidade celular média dos plexos mioentéricos, grau de degeneração neuronal nos plexos mioentéricos, imunoreatividade à sinaptofisina e ao NSE além de existência de distúrbios de defecação. Com exceção da densidade celular média da camada longitudinal, relação entre as camadas musculares e imunoreatividade à sinatpofisina, todos os demais parâmetros apresentaram diferença estatisticamente significativas entre os grupos testados. Foram observadas correlações entre densidade celular média dos plexos mioentéricos e densidade celular média da camada muscular circular; grau de vacuolização dos plexos mioentéricos e imunoreatividade ao NSE; além de grau de vacuolização dos plexos mioentéricos e densidade celular média dos plexos mioentéricos. Quanto aos anticorpos utilizados, o NSE apresentou melhor padrão de marcação quando comparado à sinaptofisina. Dos 13 cães pertencentes ao G1, três foram a óbito no pós-operatório inicial. No período pós-operatório tardio, três cães apresentaram alterações de consistência e freqüência de defecação, além de episódios diarréicos agudos intermitentes. O tempo de segmento foi de 6 meses após intervenção cirúrgica. Os achados deste estudo sugerem que porções intestinais macroscopicamente viáveis podem apresentar lesões de inervação eventualmente traduzidas em sintomatologia clínica futura. Assim sendo, deve-se avaliar de maneira cuidadosa a margem cirúrgica preservada durante o procedimento de enterectomia/enteroanastomose bem como realizar acompanhamento da função digestória tardia. / The purpose of this study was to evaluate the preservation of the innervation of macroscopically viable bowel segments of dogs with intussusceptions. This group (G1) was compared to bowel segment of normal dogs (G2). Histological and immunohistochemical analysis were performed using computed system (Image Pro-Plus®). Late assessment of the quality of life and digestive function were also evaluated. Analyzed variables included: mean density of circular and longitudinal muscular layers cells, ratio between muscular layers, mean of myenteric plexuses, mean density of myenteric cells, neuronal degeneration degree in myenteric plexus, synaptophysin and NSE immunoreactivity and defecatory disorders. All tested parameters, except mean density of longitudinal muscular layers cells, ratio between muscular layers and synaptophysin immunoreactivity, showed statistical differences when group G1 was compared with group G2. Correlations between mean density of myenteric cells and mean density of circular muscular layers cells; neuronal degeneration degree in myenteric plexus and NSE immunoreactivity; neuronal degeneration degree in myenteric plexus and mean density of myenteric cells were observed. Regarding the immunohistochemical antibodies, NSE showed better staining pattern than synaptophysin. Three animals of G1 (n=13) died during the initial post-operative period. During the late post-operative period, three animals presented disorders in fecal consistency, frequency of defecation and acute intermittent diarrheal episodes. The follow-up time was 6 months. These findings showed that macroscopically viable bowel segments can present innervation damage eventually translated in clinical symptoms in the future. So, a careful evaluation of the preserved surgical margin during enterectomy and enteroanastomosis must be carried out as well as monitoring of the late digestive function.

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