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Terra Indígena Araçá/Roraima: continuidades e transformações envolvendo coletividades MacuxiBortolon, Dielci Maria Oliveira 29 July 2014 (has links)
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2014DielciMariaOliveiraBortolon.pdf: 4642648 bytes, checksum: 5b50709efc843cb9a45f5d16c3872cde (MD5) / Roraima é um dos estados brasileiros com maior quantidade de indígenas, os quais estão distribuídos em diversas etnias. Uma dessas etnias é a Macuxi da Terra Indígena Araçá, objeto deste estudo, localizada no município de Amajari, que está composta pela Comunidade Três Corações, Comunidade Mangueira, Comunidade Mutamba, Comunidade Araçá e Comunidade Guariba. Na Terra Indígena Araçá, vivem Macuxi, Wapixana e Taurepang, bem como não indígenas provenientes de várias regiões brasileiras que estabelecem relações matrimoniais e comerciais com os indígenas. O trabalho tem o objetivo de estudar aspectos históricos culturais, concepções de territorialidade e as relações interétnicas da etnia Macuxi na Terra Indígena Araçá. A pesquisa caracteriza-se por uma abordagem qualitativa, com a utilização de diários de campo, entrevistas semiestruturadas, fontes documentais e bibliográficas, as quais foram analisadas com base em estudos culturais. É relevante destacar que os aspectos históricos envolvendo a Bacia Hidrográfica de Rio Branco incidiram sobre as concepções territoriais Macuxi do século XVIII ao século XXI, acarretando processos de reterritorializações e demarcações de áreas indígenas. Tomando por base a Terra Indígena Araçá e as cinco comunidades que a constituem e recorrendo a categorias como territorialidade, identidade, etnicidade e cultura, o estudo analisa as relações dessas comunidades com a natureza, o manejo dos seus recursos, os contatos interétnicos dos Macuxi com os demais grupos indígenas e a sociedade envolvente, além das reatualizações culturais que ocorrem no espaço da Terra Indígena Araçá. / Roraima is one of the Brazilian states that have the biggest quantity of indegenous, which are distributed in many ethnicities. One of those ethnicities is the Macuxi from the Indegenous Land Araça, object of this study, located in the Amajari municipality, which is composed by the communities Três Corações, Mangueira, Mutamba, Araçá e Guariba. In the indigenous land Araçá live the Macuxi, Wapixana, Taurepang, and the no indigenous from various Brazilian regions which establishes matrimonial and commercial relations with the indigenous. This work has the aim to study historical and cultural aspects, conceptions of territoriality and the interethinitc relations from the ethnicity Macuxi in the Indigenous Land Araçá. The research was characterized by a qualitative aproach, using a field journal, semistructured interviews, documental and bibliographic sources, analised with base on the cultural studies. It is relevant highlight that these historical aspects involving the Rio Branco watershed, focused on the Macuxi territorial conceptions from the XVIII to XXI century, causing processes of reterritorializations and the demarcation of indigenous areas. Taking the Indigenous Land Araça and the five communities that compose it, the study analises the relations of those communities with the nature, the manegement of their resources, the interethinic contact of the Macuxi with other indigenous groups, the surrounding society and the cultural reactualization that happens on the space of Indigenous Land Araçá.
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Evolução do ecoturismo no Lago Caracaranã em Normandia, RR, BrasilLima, Alexandrina Maria de Andrade 31 July 2015 (has links)
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2015AlexandrinaMariadeAndradeLima.pdf: 1486682 bytes, checksum: fb84ca9607e1e6537b653ab7820769a1 (MD5) / O presente trabalho sobre o fenômeno ecoturismo no Lago Caracaranã, localizado no estado de Roraima, caracteriza-se como uma pesquisa pioneira na área de estudo e que reflete o contexto de crescente produção científica sobre turismo sustentável, ecoturismo e etnoturismo no Brasil e no mundo. O trabalho tem como objetivo analisar a evolução do ciclo de vida dos serviços de ecoturismo no Lago Caracaranã, no período entre as décadas de 1970 e 2010, sendo elaborada com base em uma lógica dedutiva que se fundamentou nos procedimentos metodológicos de revisão bibliográfica e documental e estudo de caso. Os resultados da pesquisa demonstram que há um ciclo de vida na exploração do turismo no Lago Caracaranã inflexionado pela demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol (TIRSS) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Conclui-se na pesquisa que o território do Lago Caracaranã apresenta uma dinâmica formação territorial na curta duração, permeada pela mudança nos direitos de propriedade da terra em razão da demarcação da TIRSS, o que repercutiu em negativas inflexões abruptas no ciclo de vida do ecoturismo. / This work about the ecotourism phenomenon in the Caracaranã Lake located in the state of Roraima is characterized as a pioneer research in the study area and also reflects the context of growing scientific production on sustainable tourism, ecotourism and etnotourism in Brazil and worldwide. This dissertation aims to analyze the evolution of the life cycle of ecotourism services in the Caracaranã Lake from the 1970s up to the 2010s. It has been prepared on a deductive logic based on the methodological procedures of bibliographic and documentary review and case study. The results of this research demonstrate the existence of a lifecycle in the exploration of the tourism in the Caracaranã Lake that has passed by an inflection since the demarcation of the Raposa Serra do Sol Indigenous Land (TIRSS) due to the final decision of the Federal Supreme Court (STF). Conclusions of this research in the area of the Caracaranã Lake have pointed out a dynamic territorial formation in short run permeated by the change in ownership rights of the land since the demarcation of the TIRSS that reflected negative sharp inflections in the ecotourism lifecycle.
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Sustentabilidade sociocultural de indígenas em área urbanaSouza, Ana Hilda Carvalho de 20 December 2016 (has links)
Submitted by FERNANDA DA SILVA VON PORSTER (fdsvporster@univates.br) on 2017-06-29T18:37:12Z
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Previous issue date: 2017-06 / A presença de grupos indígenas em áreas urbanas coloca a necessidade de se pensar novos paradigmas, tanto em âmbito internacional, nacional quanto local. Esse processo se reflete em dilemas sociais e conflitos culturais. Neste contexto, o tema da sustentabilidade surge como premissa para a construção de uma sociedade mais solidária e justa. A tese consiste em demonstrar que os elementos da identidade indígena, ressignificados em perímetro urbano e fortalecidos por meio das expectativas das organizações indígenas, favorecem uma reflexão para o estabelecimento de condições urbanas para sua sustentabilidade sociocultural. Tem como objetivo conhecer como elementos da identidade dos povos indígenas Macuxi e Wapichana contribuem para sua sustentabilidade sociocultural no contexto urbano de Boa Vista, capital de Roraima. Os procedimentos metodológicos foram qualitativos, utilizando-se entrevistas para interpretar percepções de líderes e demais protagonistas de organizações indígenas na cidade de Boa Vista. Por meio deste instrumento, dialogou-se, também, com os gestores das agências indigenistas nas esferas do Poder Público Federal, Estadual e Municipal. A pesquisa revelou que, em processo de ressignificação cultural, os indígenas articulam-se em três organizações sociopolíticas para reafirmação de sua identidade indígena. As expectativas das organizações permitiram classificá-las em agências, entidades e espaços comunitários de fortalecimento cultural, o que favoreceu discutir a problemática por meio de aproximações conceituais que permitiram refletir o estabelecimento de condições urbanas para sua sustentabilidade sociocultural. / The presence of indigenous groups in urban areas places the need to think new paradigms, so much in international, national and place ambit. That process is reflected in social dilemmas and cultural conflicts. In this context, the theme of the sustainability appears as premise for the construction of a more solidary and fair society. This thesis consists of demonstrating that the elements of the indigenous identity, re-meanings in urban perimeter and strengthened through the expectations of the indigenous organizations, they favor a reflection for the establishment of urban conditions for your sociocultural sustentabilidade. It has as objective to know as elements of the culture of the indigenous people Macuxi and Wapichana contribute to your sociocultural sustainability in the urban context of Boa Vista, capital of Roraima. The methodological procedures were qualitative, being used interviews to interpret leaders' perceptions and other protagonists of indigenous organizations in the city of Boa Vista. Through this instrument, one also dialogued with the managers of the indigenist agencies of the Federal, State and Municipal Public Power spheres. The research revealed that, in process of cultural re-meaning, the natives pronounce in three sociopolitical organizations for reaffirmation of your indigenous identity. The expectations of the organizations allowed to classify them in agencies, entities and community spaces of cultural invigoration, the one that favored discuss the problem through conceptual approaches that allowed to reflect the establishment of urban conditions for your sociocultural sustainability.
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“Eles viram que o índio tem poder, né!” o protagonismo Kaingang da Terra Indígena Jamã Tÿ Tãnh/Estrela diante do avanço desenvolvimentista de uma frente pioneiraSilva, Juciane Beatriz Sehn da 19 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2017-07 / Os Kaingang fazem parte das sociedades Jê e tradicionalmente ocupavam extensas áreas do Brasil Meridional. Delimitando como recorte espacial a Terra Indígena Jamã Tÿ Tãnh localizada no Vale do Taquari/RS, o trabalho objetiva analisar o protagonismo Kaingang da Terra Indígena Jamã Tÿ Tãnh diante do avanço desenvolvimentista da rodovia BR-386, visando relacioná-lo ao fortalecimento da identidade indígena, à política de alianças das parcialidades Kaingang e a uma concepção diferente em torno das categorias “ambiente” e “desenvolvimento”. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e natureza descritiva. Dentre os procedimentos metodológicos, destaca-se a revisão bibliográfica sobre os Kaingang, bem como o levantamento e análise de fontes documentais que se encontram junto ao Ministério Público Federal de Lajeado e na Secretaria Estadual de Educação do Rio Grande do Sul. Realizou-se também pesquisa de campo na Terra Indígena Jamã Tÿ Tãnh, observações participantes com a elaboração de diários, registros fotográficos e entrevistas com base na metodologia de História Oral, tanto com indígenas quanto com funcionários de agências oficiais. Dentre os resultados obtidos, os quais foram analisados com base em teóricos de cultura, etnicidade, territorialidade e de fenômenos de fronteira, constata-se a articulação sociopolítica das Terras Indígenas situadas em territórios da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, Sinos e Lago Guaíba/RS, impactadas direta ou indiretamente pelo projeto desenvolvimentista envolvendo a duplicação da BR-386, assim como evidencia-se o protagonismo Kaingang da Terra Indígena Jamã Tÿ Tãnh na efetivação das medidas compensatórias e mitigatórias decorrentes dos Estudos de Impacto Ambiental da duplicação da BR-386, apontando para o fortalecimento da identidade étnica Kaingang. / The Kaingang are part of Jê Societies and traditionally occupied large areas of southern Brazil. The Indigenous Land of Jamã Tÿ Tãnh, located in the Taquari Valley in RS, was delimited as the spatial area of this research.The objective of this work is to analyze the leading role of the Kaingang Indigenous Land of Jamã Tÿ Tãnh considering the developmental advance of the BR-386 road, seeking to relate it to the strengthening of the indigenous identity, the alliance policies of the Kaingang biases, and to a different conception related to the categories "environment" and "development". This is a qualitative research, of exploratory character and descriptive nature. Among the methodological procedures, the literature review about the Kaingang should be highlighted, as well as the survey and analysis of documentary sources that can be found at the Federal Public Ministry of Lajeado and at the State Secretariat of Education of Rio Grande do Sul. Field research was also held at the Indigenous Land of Jamã Tÿ Tãnh, participant observations with the elaboration of diaries, photographic records and interviews based on the oral history methodology, both with the indigenous and the official agencies employees. Among the results obtained, which were analyzed on the basis of theoretical culture, ethnicity, territoriality and border phenomena, it was noticed the sociopolitical articulation of Indigenous Lands located in territories of Taquari-Antas, Sinos, and Guaíba Lake water basins, all located in RS, which were impacted directly or indirectly by the developmental project involving the duplication of BR-386. The protagonism of the Kaingang of the Indigenous Land of Jamã Tÿ Tãnh was evident in the effectiveness of the compensatory and mitigating measures arising from the Environmental Impact Assessment of the BR-386 duplication, pointing to the strengthening of the Kaingang ethnic identity.
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Aragwaksã : a retomada da terra, a festa de casamento e outras manifestações culturais indígenas Pataxó na Reserva da Jaqueira, Porto Seguro, BahiaKaipper, Mávis Dill 05 September 2018 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2019-03-20T14:16:37Z
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Previous issue date: 2018-09-05 / Nenhuma / La présente recherche a comme objectif présenter l’Araguaksã - fête annuelle de la reconnaissance du territoire indigène Pataxó - et d’analyser les manifestations culturelles et historiques dans le contexte de cette célébration qui a débuté le 1er aout 1998 et que cette année de 2018 célébrera sa 20ème édition. La composition textuelle décrit le processus historique de formation et de dispersion territoriale du peuple Pataxó provoqué par la discrimination et la persécution, tandis que le texte d’imagerie montre les aspects artistiques-culturels et enregistre leurs manifestations traditionnelles, dans sa représentation photographique, dans laquelle sont présents les matériaux, les couleurs et les significations du profond symbolisme ethnique. Dans cette étude nous avons adopté une méthodologie de type qualitatif fondée sur une approche ethnographique. Comme méthodes de recueil de données nous avons utilisé l’observation participante, l’entretien semi-structuré, des enregistrements iconographiques, sonores et des images en mouvement. Pour l’analyse de données, nous avons choisi les principes d’analyse de contenu, afin de procéder à l’articulation théorique avec les rapports oraux, les photos du peuple Pataxó et leur mode de vie. La conclusion met en évidence les points importants de la culture autochtone Pataxó, tout en invoquant les droits constitutionnels de demander la reconnaissance civile des mariages réalisés dans les tribu dans les normes et la pratique juridique. / A presente pesquisa tem como objetivo apresentar o ARAGWAKSÃ, festa anual em comemoração ao reconhecimento do território indígena Pataxó, e analisar as manifestações culturais e históricas no contexto dessa celebração, que se iniciou em 1º de agosto de 1998 e, neste ano de 2018, estará comemorando a sua 20ª edição. A composição textual descreve o processo histórico da formação e dispersão territorial do povo Pataxó, provocada por discriminação e perseguição; enquanto o texto imagético mostra os aspectos artístico-culturais e registra as suas manifestações tradicionais em sua representação fotográfica, nas quais estão presentes materiais, cores e significados de profundo simbolismo étnico. Nesta pesquisa, adotou-se a metodologia qualitativa de princípios etnográficos, sendo que, para a coleta e a produção de dados, utilizaram-se a observação participante, a entrevista semiestruturada, os registros iconográficos e sonoros e as imagens em movimento. Para analisar os dados, foram escolhidos os pressupostos da análise de conteúdo, a fim de proceder à articulação teórica entre relatos orais, as imagens do povo Pataxó e seu modo de vida. As considerações destacam os pontos importantes da Cultura indígena Pataxó, ao tempo em que invocam os direitos constitucionais para requerer o reconhecimento civil dos casamentos realizados nas aldeias, dentro das normas e da praxe jurídica brasileira. / The present research aims to present ARAGWAKSÃ, an annual celebration to commemorate the recognition of the Pataxó indigenous territory, and to analyze the cultural and historical manifestations in the context of this celebration, which began on August 1, 1998 and in this year of 2018 will be celebrating its 20th edition. The textual composition describes the historical process of the territorial formation and dispersion of the Pataxó people, provoked by discrimination and persecution; while the imagery shows the artistic-cultural aspects and registers their traditional manifestations, in its photographic representation, in which are presented materials, colors and meanings of deep symbolism ethnic. In this research, the qualitative methodology of ethnographic principles was adopted. The participant observation, the semi-structured interview, the iconographic and sound records and the moving images were used for the collection and production of data. In order to analyze the data, the assumptions of the content analysis, were chosen in order to proceed with the theoretical articulation with the oral reports, photos of the Pataxó people and their way of life. The conclusion is to highlight the important points of the Pataxó Indigenous Culture, while invoking the constitutional rights to request the civil recognition of marriages in the villages, within the norms and legal practice in Brazil. / La presente investigación tiene como objetivo presentar el Araguaksán, fiesta anual en conmemoración al reconocimiento del territorio indígena Pataxó, y analizar las manifestaciones culturales e históricas en el contexto de esa celebración, que se inició el 1 de agosto de 1998 y, en este año de 2018, celebrará su 20ª edición. La composición textual describe el proceso histórico de la formación y dispersión territorial del pueblo Pataxó, provocada por discriminación y persecución; mientras que el texto imagético muestra los aspectos artístico-culturales y registra sus manifestaciones tradicionales, en su representación fotográfica, en las que están presentes materiales, colores y significados de profundo simbolismo étnico. En esta investigación, se adoptó la metodología cualitativa de principios etnográficos, siendo que para la recolección y la producción de datos, se utilizaron la observación participante, la entrevista semiestructurada, los registros iconográficos y sonoros y las imágenes en movimiento. Para analizar los datos, fueron escogidos los presupuestos del análisis de contenido, a fin de proceder a la articulación teórica entre los relatos orales, las fotos del pueblo Pataxó y su modo de vida. Las consideraciones finales destácan los puntos importantes de la Cultura indígena Pataxó, al tiempo que invocan los derechos constitucionales para requerir el reconocimiento civil de los matrimonios realizados en las aldeas, dentro de las normas y de la praxis jurídica en Brazil.
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Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? - organização social e territorialidadeSouza, Sandra Cristina de 17 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Terena group descended from the linguistic group / Txan, Tribe Guana initially
divided into several sub-tribes, originating in the Chaco region, some of which crossed the
Rio Paraguay in the century XVIII, being located by the missionaries on the banks of the
Rio Miranda century XIX. Terena people inhabit the states of Mato Grosso, Mato Grosso
and Sao Paulo, the first, the site currently where most of the villages are located in the
municipalities of Aquidauana, Miranda, Paraguayans, Two Brothers Buriti, Dourados,
Anastasios, Sidrolândia and Rock, with an approximate population of 23,000 individuals
today. During the mid-nineteenth century and the beginning of this, many are the forms of
involvement of Terena Indians and non-indigenous society. The non-indigenous
institutions in most cases acted to integrate the Terena national society. Reflecting the
pessimism with which indigenous peoples were seen until recently as the speech of an
observer of the Terena community of the nineteenth century: There is much to be expected of the Indians. The various tribes of Guanas
who inhabit the districts of Miranda and Albuquerque has the valuable services
and living as they live among us, it is assumed that the new generations will be
more restáveis and will soon merge with the masses of the population (Carvalho, 1979, p.43)
We intend to analyze the process that produced the alternatives and strategies that
allowed the survival of the Terena people and the continuity of their cultural reproduction.
What was the history of this people, in particular, for the recovery of their territory,
recovery of their language and ethnic affirmation? How did the incorporation of mixed
race to the fostering of their population growth? How is intercultural between the religious
(the figure of the transition koixomuneti to the priest / pastor), health (natural medicine to
allopathic medicine, midwife to the hospital), language (oral culture to written culture - in
school and the church)? Markedly institutions of "friction" between indigenous culture and
non-indigenous culture are the church and school. The church in the period from the village
(from the first decade of this century) to the present day presented in villages divided into
several "appropriations" of Christianity: Catholicism, Protestantism and traditional
Pentecostal. We want to better understand the reasons set out in the collective memory to
"simulate" these changes in order to "know" the other (outsider), and thus circumvent the
"integrationist" goal of the organ, the traditional, with two objectives: reducing
discrimination and survive as ethnicity. Darci Ribeiro in the preface of the book "From the
Indian Bugre" by Roberto Cardoso de Oliveira, recommends the group studies in
advanced degree of integration for the contribution they can make in dealing with problems
of survival of tribal people . Perhaps by noticing the nuance differentiated integration with
the surrounding society that people were experiencing. For Carmen Junqueira talking
about the unexpected resistance of indigenous peoples regarding the process of integration
brought by the surrounding society, said: synchronic analysis, coupled with the selection
of data that reinforce the vision of society as a stable structure prevented the backlog of
these events, by sometimes ambiguous pointing to the change . Thus, students of Indian
issue concluded "erroneously that indigenous societies were out of history, losing to the
weaving of history . In this work we show that the company Terena is a multifaceted
process that can not be properly called "integration", as their way of life is based on a
tangle of traditions handed down through generations, which has the sense of community
built on the daily lives of family relationships. So we can think of a compromise between
the flat space (represented by the tradition) and the striated space (integration process
promoted by the state), as proposed by Deleuze and Guattari. (1997, p.25) / Os Terena descendem do grupo linguístico Aruak/Txané, da Tribo Guaná
(inicialmente dividida em várias sub-tribos), e são originários da região do Chaco. Algumas
destas tribos atravessaram o Rio Paraguai no século XVIII e dentre elas os Terena foram
localizados pelos missionários às margens do Rio Miranda no séc. XIX. O Povo Terena
habita os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo, sendo o primeiro, o
local onde a maior parte de suas aldeias estão situadas atualmente, nos municípios de
Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Anastácio, Sidrolândia e
Rochedo, com uma população aproximada de 23.000 indivíduos. Durante meados do
século passado e início deste, muitas foram as formas de envolvimento entre indígenas
Terena e a sociedade não indígena. As instituições não indígenas, na maior parte das vezes,
atuaram no sentido de integrar o Terena à sociedade nacional. O pessimismo com o qual as
sociedades indígenas eram observadas até recentemente reflete-se na fala de um observador
da comunidade Terena, do século XIX:
... Não há muito o que se esperar dos índios. As diversas tribos de Guanás que
habitam os distritos de Miranda e Albuquerque já nos prestam valiosos serviços
e vivendo, como vivem, entre nós, é de presumir-se que as novas gerações serão
mais restáveis e não tardarão fundir-se nas massas da população... (Carvalho,
1979, p.43)
Pretendemos analisar o processo que produziu as alternativas e estratégias que
permitiram a sobrevivência do povo Terena e a continuidade de sua reprodução cultural.
Qual foi a trajetória deste povo, em específico, no sentido da recuperação de seu território,
valorização de sua língua e afirmação étnica? Como se deu a incorporação dos mestiços
para a fomentação de seu crescimento demográfico? Como se dá a interculturalidade entre
os conceitos religiosos (transição da figura do koixomuneti para a do padre/pastor), de
saúde (medicina natural para a alopática; parteira para o hospital), de linguagem (cultura
oral para cultura escrita na escola e na igreja)? As instituições marcadamente de fricção
entre cultura indígena e cultura não indígena são a igreja e a escola. A igreja, no período
que vai do aldeamento (a partir da primeira década deste século) até os dias atuais,
apresentou-se nas aldeias divididas em várias apropriações de cristianismo: catolicismo,
protestantismo tradicional e pentecostal. Pretendemos conhecer melhor os motivos fixados
na memória coletiva para simular estas transformações a fim de conhecer o outro (não
índio), e, assim, burlar o integracionismo , objetivo dos órgãos indigenistas, com duplo
objetivo: diminuir a discriminação e sobreviver enquanto etnia. Darci Ribeiro, no prefácio
da obra Do Índio ao Bugre , de Roberto Cardoso de Oliveira, recomenda: os estudos de
grupos em grau avançado de integração pela contribuição que podem dar no tratamento
de problemas de sobrevivência da populações tribais , talvez por perceber a nuance
diferenciada de integração com a sociedade envolvente que estes povos estavam
vivenciando. Carmem Junqueira, falando sobre a resistência não esperada dos povos
indígenas frente ao processo de integração impetrado pela sociedade envolvente, afirma que
análises sincrônicas, conjugada à seleção de dados que reforçam a visão da sociedade
como estrutura estável impediu o registro acumulado desses acontecimentos, por vezes
ambíguos que apontavam para a mudança . Desta forma, os estudiosos da questão
indígena concluíram erroneamente que as sociedades indígenas estavam fora da História,
perdendo-se o tecer de sua história . Neste trabalho, procuramos demonstrar que a
sociedade Terena se encontra num processo diferenciado que não pode ser denominado
propriamente de integração , já que seu modo de viver está baseado em um emaranhado
de tradições passadas através das gerações, que tem o sentimento de pertencimento
construído no cotidiano das relações de parentesco. Assim, podemos pensar em um meio termo
entre o espaço liso (representado pelas tradições) e o espaço estriado (do processo de
integração promovido pelo Estado), como proposto por Deleuze e Guattari. (1997, p.25)
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Aldeinha: mas onde é mesmo a aldeia? - organização social e territorialidadeSouza, Sandra Cristina de 17 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-17 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Terena group descended from the linguistic group / Txan, Tribe Guana initially
divided into several sub-tribes, originating in the Chaco region, some of which crossed the
Rio Paraguay in the century XVIII, being located by the missionaries on the banks of the
Rio Miranda century XIX. Terena people inhabit the states of Mato Grosso, Mato Grosso
and Sao Paulo, the first, the site currently where most of the villages are located in the
municipalities of Aquidauana, Miranda, Paraguayans, Two Brothers Buriti, Dourados,
Anastasios, Sidrolândia and Rock, with an approximate population of 23,000 individuals
today. During the mid-nineteenth century and the beginning of this, many are the forms of
involvement of Terena Indians and non-indigenous society. The non-indigenous
institutions in most cases acted to integrate the Terena national society. Reflecting the
pessimism with which indigenous peoples were seen until recently as the speech of an
observer of the Terena community of the nineteenth century: There is much to be expected of the Indians. The various tribes of Guanas
who inhabit the districts of Miranda and Albuquerque has the valuable services
and living as they live among us, it is assumed that the new generations will be
more restáveis and will soon merge with the masses of the population (Carvalho, 1979, p.43)
We intend to analyze the process that produced the alternatives and strategies that
allowed the survival of the Terena people and the continuity of their cultural reproduction.
What was the history of this people, in particular, for the recovery of their territory,
recovery of their language and ethnic affirmation? How did the incorporation of mixed
race to the fostering of their population growth? How is intercultural between the religious
(the figure of the transition koixomuneti to the priest / pastor), health (natural medicine to
allopathic medicine, midwife to the hospital), language (oral culture to written culture - in
school and the church)? Markedly institutions of "friction" between indigenous culture and
non-indigenous culture are the church and school. The church in the period from the village
(from the first decade of this century) to the present day presented in villages divided into
several "appropriations" of Christianity: Catholicism, Protestantism and traditional
Pentecostal. We want to better understand the reasons set out in the collective memory to
"simulate" these changes in order to "know" the other (outsider), and thus circumvent the
"integrationist" goal of the organ, the traditional, with two objectives: reducing
discrimination and survive as ethnicity. Darci Ribeiro in the preface of the book "From the
Indian Bugre" by Roberto Cardoso de Oliveira, recommends the group studies in
advanced degree of integration for the contribution they can make in dealing with problems
of survival of tribal people . Perhaps by noticing the nuance differentiated integration with
the surrounding society that people were experiencing. For Carmen Junqueira talking
about the unexpected resistance of indigenous peoples regarding the process of integration
brought by the surrounding society, said: synchronic analysis, coupled with the selection
of data that reinforce the vision of society as a stable structure prevented the backlog of
these events, by sometimes ambiguous pointing to the change . Thus, students of Indian
issue concluded "erroneously that indigenous societies were out of history, losing to the
weaving of history . In this work we show that the company Terena is a multifaceted
process that can not be properly called "integration", as their way of life is based on a
tangle of traditions handed down through generations, which has the sense of community
built on the daily lives of family relationships. So we can think of a compromise between
the flat space (represented by the tradition) and the striated space (integration process
promoted by the state), as proposed by Deleuze and Guattari. (1997, p.25) / Os Terena descendem do grupo linguístico Aruak/Txané, da Tribo Guaná
(inicialmente dividida em várias sub-tribos), e são originários da região do Chaco. Algumas
destas tribos atravessaram o Rio Paraguai no século XVIII e dentre elas os Terena foram
localizados pelos missionários às margens do Rio Miranda no séc. XIX. O Povo Terena
habita os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo, sendo o primeiro, o
local onde a maior parte de suas aldeias estão situadas atualmente, nos municípios de
Aquidauana, Miranda, Nioaque, Dois Irmãos do Buriti, Dourados, Anastácio, Sidrolândia e
Rochedo, com uma população aproximada de 23.000 indivíduos. Durante meados do
século passado e início deste, muitas foram as formas de envolvimento entre indígenas
Terena e a sociedade não indígena. As instituições não indígenas, na maior parte das vezes,
atuaram no sentido de integrar o Terena à sociedade nacional. O pessimismo com o qual as
sociedades indígenas eram observadas até recentemente reflete-se na fala de um observador
da comunidade Terena, do século XIX:
... Não há muito o que se esperar dos índios. As diversas tribos de Guanás que
habitam os distritos de Miranda e Albuquerque já nos prestam valiosos serviços
e vivendo, como vivem, entre nós, é de presumir-se que as novas gerações serão
mais restáveis e não tardarão fundir-se nas massas da população... (Carvalho,
1979, p.43)
Pretendemos analisar o processo que produziu as alternativas e estratégias que
permitiram a sobrevivência do povo Terena e a continuidade de sua reprodução cultural.
Qual foi a trajetória deste povo, em específico, no sentido da recuperação de seu território,
valorização de sua língua e afirmação étnica? Como se deu a incorporação dos mestiços
para a fomentação de seu crescimento demográfico? Como se dá a interculturalidade entre
os conceitos religiosos (transição da figura do koixomuneti para a do padre/pastor), de
saúde (medicina natural para a alopática; parteira para o hospital), de linguagem (cultura
oral para cultura escrita na escola e na igreja)? As instituições marcadamente de fricção
entre cultura indígena e cultura não indígena são a igreja e a escola. A igreja, no período
que vai do aldeamento (a partir da primeira década deste século) até os dias atuais,
apresentou-se nas aldeias divididas em várias apropriações de cristianismo: catolicismo,
protestantismo tradicional e pentecostal. Pretendemos conhecer melhor os motivos fixados
na memória coletiva para simular estas transformações a fim de conhecer o outro (não
índio), e, assim, burlar o integracionismo , objetivo dos órgãos indigenistas, com duplo
objetivo: diminuir a discriminação e sobreviver enquanto etnia. Darci Ribeiro, no prefácio
da obra Do Índio ao Bugre , de Roberto Cardoso de Oliveira, recomenda: os estudos de
grupos em grau avançado de integração pela contribuição que podem dar no tratamento
de problemas de sobrevivência da populações tribais , talvez por perceber a nuance
diferenciada de integração com a sociedade envolvente que estes povos estavam
vivenciando. Carmem Junqueira, falando sobre a resistência não esperada dos povos
indígenas frente ao processo de integração impetrado pela sociedade envolvente, afirma que
análises sincrônicas, conjugada à seleção de dados que reforçam a visão da sociedade
como estrutura estável impediu o registro acumulado desses acontecimentos, por vezes
ambíguos que apontavam para a mudança . Desta forma, os estudiosos da questão
indígena concluíram erroneamente que as sociedades indígenas estavam fora da História,
perdendo-se o tecer de sua história . Neste trabalho, procuramos demonstrar que a
sociedade Terena se encontra num processo diferenciado que não pode ser denominado
propriamente de integração , já que seu modo de viver está baseado em um emaranhado
de tradições passadas através das gerações, que tem o sentimento de pertencimento
construído no cotidiano das relações de parentesco. Assim, podemos pensar em um meio termo
entre o espaço liso (representado pelas tradições) e o espaço estriado (do processo de
integração promovido pelo Estado), como proposto por Deleuze e Guattari. (1997, p.25)
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Kovae ta’angá Escolas Mbyá Guarani na Bienal do Mercosul : reflexões sobre educação e estética decolonialMelo, Dannilo Cesar Silva January 2016 (has links)
A educação indígena, percebida como semeadora de éticas-estéticas, tanto em escolas como em outros espaços educativos, exprime uma ritualização ressignificada no cotidiano, de forma a germinar um olhar integral da realidade. Ao considerar a escola indígena como um espaço de fronteira, parece ser nesse lugar de trânsito que as relações interculturais e estéticas florescem com mais intensidade. De acordo com essa noção, procurou-se observar estéticas da vida guarani nas fronteiras escolares, além de perceber as relações estéticas e educacionais por meio de mediações culturais (interculturais), primeiramente na escola Anhetenguá, da tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) em 2013, e posteriormente na escola Karaí Arandu, da tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) em 2015. Ambas escolas guarani que visitaram exposições de arte contemporânea das 9ª e 10ª Bienais do Mercosul. Isto posto, o propósito seminal dessa dissertação é perceber e refletir sobre estéticas e percepções estéticas ameríndias a partir das especificidades do estar sendo Mbyá Guarani e seus processos educacionais. Para isso, elaborei a metáfora da construção da casa guarani: mbyá ro – casa tradicional, entendendo as estéticas da educação como movimentos que integram um corpo. Utilizei o deixar-se estar como postura metodológica e a mediação cultural como método de pesquisa. A dimensão estética da vida e da cultura pode ser um caminho libertador para pensar o modo indígena de estar sendo. Considerando que o estar sendo ameríndio se compõe na junção existencial entre o estar indígena e o ser que advém da noção de “ser alguém” moderno-ocidental, segundo Rodolfo Kusch (2009), tal dimensão estética pode ser entendida para além das noções de estéticas artísticas, do belo e do sublime. Nesse sentido, a estética é um campo fecundo de sentidos e expressões orgânicas do estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fim, a compreensão das estéticas Mbyá Guarani nos contextos educativos, como prática, mostra-se germinal a uma opção estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012). / La educación indígena, percibida como sembradora de éticas-estéticas, tanto en escuelas como en otros espacios educativos, expresa una ritualización resignificada en lo cotidiano, que invita a germinar una mirada integral de la realidad. Al considerar la escuela indígena como un espacio de frontera, parece ser en ese lugar de tránsito que las relaciones interculturales y estéticas florecen con más intensidad. De acuerdo con esa noción, se procura observar estéticas de la vida Guaraní en las fronteras escolares, además de percibir las relaciones estéticas y educativas a través de mediaciones culturales, (interculturales), primero en la escuela Anhetenguá, de la Tekoá Anhetenguá (Porto Alegre-RS) en 2013 y posteriormente en la escuela Karaí Arandu, de la Tekoá Jatai’ty (Viamão-RS) en 2015. Ambas escuelas Guaraní que visitaron exposiciones de arte contemporánea de la 9ª y 10ª Bienal del Mercosur. Lo anterior en relación a que el propósito seminal de esta disertación es percibir y reflexionar sobre estéticas y percepciones estéticas amerindias a partir de las especificidades del estar siendo Mbyá Guaraní y sus procesos educativos. Para esto, elaboré la metáfora de la construcción de la casa guaraní: mbyá ro – casa tradicional, entendiendo las estéticas de la educación como movimientos que integran un cuerpo. Utilicé el dejarse estar como postura metodológica y la mediación cultural como método de investigación. La dimensión estética de la vida y de la cultura puede ser un camino liberador para pensar el modo indígena de estar siendo. Considerando que el estar siendo amerindio se compone en la conjunción existencial entre el estar indígena y el ser que adviene de la noción “ser alguien” moderno-occidental, según Rodolfo Kusch (2009), tal dimensión estética puede ser entendida más allá de las nociones de estética artísticas, de lo bello e de lo sublime. En este sentido, la estética es un campo fecundo de sentidos y expresiones orgánicas del estar junto societal (MAFFESOLI, 1996). Por fin, la comprensión de las estéticas Mbyá Guaraní en los contextos educativos, como práctica, se muestra germinal a una opción estética decolonial (GOMÉZ; MIGNOLO, 2012).
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Potestad de los pueblos indígenas sobre los recursos naturalesTorres Sánchez, María D'Jalma 16 September 2015 (has links)
Con ocasión de mi visita al pueblo Kandozi, en Loreto en el 2010, conocí el
problema de salud que viene sufriendo dicho pueblo con posterioridad a la
llegada de terceros en su territorio, debido a las actividades extractivas de una
empresa petrolera. El 90% del pueblo Kandozi viene sufriendo la enfermedad
de Hepatitis B. Dicha enfermedad puede llevar a los Kandozi a la extinción.
Esta situación me motivó a estudiar sobre los derechos de los pueblos
indígenas.
Más adelante, tuve la oportunidad de conocer el caso de las comunidades
campesinas y rondas campesinas de las provincias de Celendín, HualgayocBambamarca y Cajamarca de la región Cajamarca, quienes se autoidentifican
como descendientes de los pueblos indígenas Chachapoyas, Coremarcas,
Caxamarcas y otros. Actualmente, el Estado busca imponer por la fuerza el
megaproyecto minero Conga a tales pueblos. Dicho megaproyecto supone el
secamiento de todo el sistema hídrico que constituye la base de la subsistencia
social, económica y cultural de las comunidades y rondas mencionadas. La
imposición de este megaproyecto por el Estado ha tenido como resultado, a la
fecha, la muerte de cinco personas y un número indeterminado de heridos,
teniendo entre sus víctimas mujeres, niños, niñas, ancianos y ancianas. / Tesis
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Cuestionamientos y aportes del Movimiento indígena a la democracia latinoamericanaFriggeri, Félix Pablo 25 July 2016 (has links)
Tesis para optar al título de Doctor en Ciencias Sociales de la Universidad Nacional de Entre Ríos. 2010 / Submitted by Nilson Junior (nilson.junior@unila.edu.br) on 2016-07-25T22:06:40Z
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Previous issue date: 2010 / En este trabajo pretendo expresar la capacidad del Movimiento Indígena en América Latina de cuestionar y aportar elementos claves a la actual democracia latinoamericana. El problema elegido, básicamente político, requiere un planteamiento de su base epistemológica que abordo principalmente desde una comparación entre las dos lógicas que intervienen: la moderno-liberal y la indígena. Planteo la oposición entre ambas y realizo una búsqueda de los elementos necesarios para posibilitar entre ellas un “diálogo de saberes”. Establezco también la oposición entre la realidad de la actual democracia en América Latina com la propuesta democrática indígena y las relaciones, ambiguas y fecundas a la vez, entre los planteos y prácticas del Movimiento indígena y la izquierda. Al núcleo central del trabajo lo trato desde el abordaje de las formas organizacionales y decisionales indígenas tratando temas como la forma asambleística, el valor de los consejos de gobierno, de los liderazgos y de las redes de articulación. Realizo un análisis del aspecto revolucionario de los planteos indígenas relacionados a la democracia y especialmente de la propuesta de la plurinacionalidad como cuestinamiento fundamental para los actuales Estados-Nación latinoamericanos, especialmente desde los proyectos y las realizaciones de las autonomías indígenas. Finalmente se analiza la relación del Movimiento Indígena con el poder, especilamente desde propuesta indígena en América Latina está dotada de un inmenso potencial de cuestionamiento y de enriquecimiento en el camino hacia una autentificación de la democracia latinoamericana, lo cual es paralelo a un cuestinamiento y enriquecimiento de nuestras Ciencias Sociales.
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