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Reflexões de lideranças Macuxi e Wapichana sobre as contribuições das TICs para os projetos indígenas locais

Santos, Raimunda Maria Rodrigues 03 November 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2017-02-14T14:34:05Z No. of bitstreams: 1 Raimunda Maria Rodrigues Santos_.pdf: 4066945 bytes, checksum: 4d3f3c6c01a72597157f83afefbe523d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T14:34:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Raimunda Maria Rodrigues Santos_.pdf: 4066945 bytes, checksum: 4d3f3c6c01a72597157f83afefbe523d (MD5) Previous issue date: 2016-11-03 / Nenhuma / Esta tese tem como tema o uso de tecnologias de informação e comunicação por lideranças das etnias Macuxi e Wapichana para a mediação de suas relações sociais. Essa temática suscitou o debate acerca de questões relacionadas à diversidade cultural, mudanças no padrão de consumo, dentre outros aspectos ligados à sustentabilidade local, que contribuíram para o entendimento sobre a presença da modernidade nas comunidades em que vivem os sujeitos da pesquisa. Dessa forma, teve-se como objetivo analisar a percepção dos líderes indígenas sobre as implicações do uso de tecnologias de informação e comunicação nas práticas sociais cotidianas de suas comunidades e no agenciamento de suas relações em diferentes contextos sócio-político-culturais. Para coleta de dados, utilizou-se o caderno de campo e gravações em áudio em que foram registradas as narrativas de lideranças indígenas, com destaque para três sujeitos de cada etnia. As entrevistas foram realizadas durante encontros esporádicos, no período de agosto de 2014 a junho de 2016, e os textos formaram o corpus da pesquisa. A análise dos registros deu-se a partir dos princípios recomendados pelo método fenomenológico, com abordagem interpretativa, buscando-se estabelecer um diálogo entre as reflexões dos entrevistados sobre suas experiências como lideranças e os fundamentos teóricos sobre liderança, reflexividade e tecnologias de informação e comunicação. As narrativas mobilizaram diferentes tipos de reflexividades em que a história de luta em defesa da terra, identidade e autonomia, dentre outros direitos originários, é constantemente evocada não só como lema de um momento histórico, mas como fundamento condutor da vida comunitária entre os povos Macuxi e Wapichana. Evidenciou-se que as lideranças temem que o uso das tecnologias de informação e comunicação por jovens indígenas contribua para acelerar o desencaixe nas relações comunitárias; por isso, defendem que as comunidades criem estratégias para o monitoramento reflexivo desse uso. Por outra perspectiva, reconhecem que o empoderamento das tecnologias de informação e comunicação irá fortalecer as ações em prol da autonomia, além de se constituírem em mecanismo a favor da resistência indígena, por conectar os povos Macuxi e Wapichana na rede social étnica, confirmando-se, dessa forma, a tese de que esses recursos tecnológicos servem de apoio ao fortalecimento da identidade étnica/diversidade cultural desses povos indígenas. / This thesis has as its theme the use of information and communication technologies by leaders of Macushi and Wapishana ethnic groups to assist in their social relationships. This theme has raised the debate on issues related to cultural diversity, changes in consumption patterns, among other aspects of local sustainability, which contributed to the understanding of the presence of modernity in the communities where the subjects of this research live. Thus, the objective was to analyze the perception of the indigenous leaders on the implications of the use of information and communication technologies in everyday social practices of their communities and in the monitoring of their relations in different socio-political and cultural contexts. To collect data, we used a field book and audio recordings in which the narratives of indigenous leaders were recorded, highlighting three leaders of each ethnic group. The interviews were conducted during random meetings conducted during August 2014 to June 2016, and the texts formed the body of research. The analysis of the records followed the principles recommended by the phenomenological method, with interpretive approach, seeking to establish a dialogue between the reflections of respondents on their experiences as leaders and the theoretical foundations of leadership, reflexivity and in technology of information and communication. The narratives mobilized different reflexivities where history of struggle in defense of the land, identity and autonomy, among other original rights, is constantly evoked not only the motto of a historical moment, but as a driving foundation of communitarian life among the Macushi and Wapishana people. It was evident that the leaders fear that the use of information and communication technologies by the young indigenous people may help to widen the chasm in community relations; as a result, they advocate that communities must develop strategies for the reflexive monitoring of such use. On the other hand, they also recognize that the empowerment through information and communication technologies will strengthen actions in favor of the autonomy of their communities, working in favor of the indigenous resistance by connecting Macushi and Wapishana people in an ethnic social network, confirming in this way, the thesis that these technological resources serve to support the strengthening of ethnic identity/cultural diversity of these indigenous peoples.
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Cerâmica Kadiwéu - Processos, transformações, traduções: uma leitura do percurso da cerâmica Kadiwéu do século XIX ao XXI / Cerâmica Kadiwéu: processos, transformações, traduções. Uma leitura do percurso da cerâmica Kadiwéu do século XIX ao XXI.

Graziato, Vânia Perrotti Pires 11 March 2008 (has links)
O presente trabalho, resultado do contato com sociedades da Reserva Indígena Kadiwéu, localizada no Pantanal Sul-mato-grossense, verifica a cerâmica ali produzida pelas índias, no período compreendido entre o final do século XIX e a atualidade. A investigação focaliza o processo de produção, os padrões ornamentais, a forma e a função dos objetos, além dos materiais e técnicas utilizados. A cerâmica Kadiwéu difere, atualmente, das demais produções brasileiras principalmente pela ornamentação, marcada por grafismos e cores muito peculiares. Essa produção sofreu, durante o período ao qual a pesquisa se ateve, transformações significativas no que se refere aos padrões e técnicas ornamentais, possivelmente devido à fixação dos índios próximo a Serra da Bodoquena, que oferece grande variedade de matérias-primas, incorporadas às produções correntes. Foram utilizadas como referência para esta pesquisa duas importantes coleções etnográficas: a de Guido Boggiani, que esteve entre os Kadiwéu em 1892 e 1897 e se encontra, sobretudo, em museus da Itália e a coleção recolhida por Darcy Ribeiro na década de 1940, período em que conviveu com eles. Essas coleções diferem muito da produção atual, conforme verificação feita durante os anos 2000 e 2005. A aproximação aos processos de produção, das formas, cores e padrões, impressos na cerâmica Kadiwéu, possibilitou a compreensão da real dimensão das inúmeras possibilidades de exploração do barro transformado pelo fogo, propondo, então, uma tradução poética dessa observação. São de essencial importância a apresentação desse percurso, a verificação e o registro dos processos de produção atuais, usados pelas mulheres índias para preparar, modelar e submeter o barro à ação mágica e transformadora do fogo. A tradução poética aqui delineada nasceu desse encontro, que provocou reflexões manifestadas por dois conceitos: persistência e tradição oral. / This work, resulting from contact with Reserva Indígena Kadiwéu (Kadiweu Indian Reserve) societies, located in South Mato Grosso state marsh region (Pantanal), focuses on pottery made by female Indians between late XIXth century and today. Besides material and techniques used, the investigation focuses on objects production process, ornamental patterns, form, and function. Nowadays, Kadiweu pottery differs from other Brazilian natives production mainly in ornamentation, marked by distinctive graphisms and colors. During the period researched, this productions patterns and ornamental techniques have significantly changed, possibly due to the settlement of that native group near Bodoquena Range, where they find a variety of raw material, incorporated to their current production. Two important ethnographic collections were used as a reference for this research: that of Guido Boggiani (who visited the Kadiweu Indians in 1892 and 1897), now specially found at Italian museums, and that accumulated by Darcy Ribeiro in the last century 40s, when he lived with them. These collections differ a lot from current production, as verified in 2000 and 2005. Approaching production processes, forms, colors and patterns imprinted in Kadiweu pottery provided comprehension of the actual dimension of the numberless possibilities of fire-transformed clay exploitation, leading then to a poetic translation of this observation. Of essential importance are presenting this trajectory, checking and registering present production processes used by female Kadiweu Indians in preparing, modelling and subjecting clay to the magic and transforming action of fire. The poetic translation here outlined was born from this meeting, which caused reflections manifested through two concepts: persistence and oral tradition.
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Análisis comparativo de la arquitectura temprana de los sitios de Tumshukayko y Chupacoto, distritos de Caraz y Huaylas, provincia de Huaylas

Querevalú Ulloa, José Samuel January 2014 (has links)
Los periodos tempranos en los Andes Centrales han venido acumulando diferentes e importantes trabajos desde el comienzo de la arqueologia peruana. Los fundamentos para futuras propuestas con respecto al ordenamiento cronólogico de estos periodos se dieron con los trabajos de Rowe y Lumbreras en la decada del sesenta. Posteriormente, varios autores como Lanning (1967), Matos y Ravines (1980), Morales (1984), Bonavia (1991), Silva (2000), entre otros, tuvieron la encomiable tarea de hacer síntesis de los nuevos trabajos y propuestas que se iban formulando progresivamente con respecto a este tema. En la última decada, se ha podido observar los esfuerzos por tratar de aumentar la información que manejamos sobre los tempranos grupos humanos y sus respectivas manifestaciones culturales, dando a conocer sus alcances y/o limitaciones con respeto a la complejidad social durante el Formativo y permitiendo afinar las subdivisiones cronológicas de esta fase (Kaulicke y Dillehay (Ed.) 2008, Kaulicke y Onuki (Ed.) 2010, Kaulicke 2010). Lo cual conlleva necesariamente a replantear generalizaciones y nuevas ideas sobre los antecedentes próximos a los inicios del Formativo, es decir, el Arcaico Tardío. Puesto que la delgada línea de tiempo entre un periodo y otro implica varios temas relacionados: ''Es, precisamente, la acumulación de nuevos datos, con preferencia aquellos a destinar a llenar vacios tanto empíricos como teóricos, los que permiten comprender la complejidad de comunidades y sociedades en sus interacciones internas y externas [...] en otras palabras, sus similitudes y sus diferencias.'' (Kaulicke 2010). Esto se ve reflejado, de cierta forma, en la producción de nuevos datos sobre el Arcaico Tardío en la cosa central, la cual también han estado aumentando el status quo mencionado (Fuentes 2009, Bazán 2012, Cornejo 2012). Si podemos llegar a complementar con nuevos fundamentos un área específica, como es el caso de la costa de Ancash, que ha tenido trabajos de investigación en los últimos diez años, creemos que se podrá observar de manera más clara las relaciones a larga y media distancia que se dio en un periodo de tiempo concreto. Asi mismo, si nos referimos a la sierra de Ancash, especificamente el callejon de Huaylas, tenemos que resaltar los trabajos de investigaciones previos que se dieron por Bennett (1944), Vescelius (1965), Lynch (1980), Burger (1980), Terada (1979), Bueno (2001), entre otros, para los periodos tempranos. Por ende, el presente trabajo tiene como marco de estudio la provincia de Huaylas, siendo el principal indicador de estudio las características arquitectónicas de los sitios: Tumshukayko y Chupacoto. Elegimos estos sitios por no tener una distancia considerada entre ellos dentro del área de estudio, pero a su vez, las características de su entorno inmediato se diferencian una de la otra, ádemas, se podían apreciar una gran mayoría de sus muros de contención sin la necesidad de excavar. Debido al carácter de solo utilizar información de superficie no podremos hacer un análisis ''total''; es decir, que incluya una evaluación de las características de la organización del espacio por ejemplo. Sin embargo, eso no conlleva necesariamente a que nuestro trabajo sea solo un estudio de los sistemas constructivos ya que solo tendría una orientación más técnica y descriptiva (sin restarle el valor que tenga a este alcance de investigación); por ello queremos ser explícitos en las características de nuestro análisis. Los resultados de este trabajo ayudaran, en cierta medida, a entender tentavimente las manifestaciones culturales de las sociedades tempranas y sus relaciones culturales. Previamente, varios auotres como Moseley (1975), Williams (1980), Quilter (1991), Burger (1992), Bonavia (1991) y Bonnier (2007) discutieron la naturaleza sociopolitica del Arcaico Tardio con la arquitectura monumental dadas en diferentes puntos del area andina. Se sabe que el análisis de la forma, el tipo de construcción y la función de un asentamiento manifestarán, a la larga, formas de organización social, procesos de especialización productiva y división de trabajo (Canziani 2009). En otras palabras, el análisis comparativo de estos dos sitios representativos de la arquitectura temprana dentro de los distritos de Caraz y Huaylas, nos permitirá tener una visión a grandes rasgos de las relaciones de semejanza y diferencia entre las sociedades detrás de las construcciones y los asentamientos en sí. No es un secreto para nadie que para comprender a los grupos desarrollados dentro del Arcaico Tardío (3000/2500–1800/1500 a.c.), se tiene básicamente en cuenta cuatro factores principales: relación/adaptación a los últimos cambios climáticos, el desarrollo formal de la arquitectura monumental, el proceso de la diferenciación de los espacios públicos versus privados y el ingreso de nuevas herramientas tecnológicas en relación a las principales actividades de consumo. Los hechos arqueológicos puestos en evidencia desde la década de los 80's ofrecieron nuevas perspectivas sobre la sedentarización y desarrollo de la aldea en los Andes Centrales (Bonnier 1988). En la costa Norcental y Norte Chico contábamos con varios sitios durante el Arcaico Tardío desde un inicio, como: Las Haldas, Cerro Sechín, Caral, Áspero, etc.; por otro lado en la sierra norcentral teníamos a los sitios como Kotosh, La Galgada, Huaricoto, Piruro, Shillacoto, por señalar los más resaltantes. Por ende, se ve que este capítulo de la arqueología peruana es un conjunto de sucesos dentro de un proceso particular para el caso de los Andes Centrales (tanto en la costa, los valles interandino y en las zonas alto andinas), siendo la ecología misma responsable también (clima, vegetación, fauna, otros recursos para el hombre, etc.). Para el caso del Formativo Temprano (1800/1500 – 1200/1000 a.c.) vemos que surgen nuevos factores: el aumento demográfico (y con ello la aparición de nuevos sitios), el control sobre los recursos disponibles y la introducción de la cerámica. Es por eso que vemos algunas similitudes entre los estilos cerámicos tempranos, con respecto al estilo Toril, por ejemplo, el cual es muy similar a los estilos tempranos conocidos en la costa peruana (forma y método de producción), entre ellas tenemos a Guañape Temprano (Costa Norte), la Fase I de las Haldas (Costa Norcentral), el nivel más bajo de Ancón y Chira-Villa (Costa Central), Erizo y Hacha (Costa sur); siendo sus vasijas en forma de calabaza, pero obviamente vemos diferencias naturales y regionales (Burger 2003). Para este siguiente periodo, casi todos los sitios mencionados continuaban siendo ocupados, otros son remodelados, algunos son abandonados y otros aparecen; a partir de ello surgieron varias preguntas que definieron nuestro tema de trabajo; uno de nuestros objetivos generales fue tratar de entender los motivos que se tuvieron para continuar ocupándolos y otros no, resaltando la organización social y el vinculo cultural-económico que hubo entre estos sitios; sin embargo, era un tema demasiado ambicioso, amplio y general para este trabajo. Estas hipótesis, aún hoy en día, son interrogantes para los arqueólogos en la medida que hay varios sitios de la época faltan investigar. Nuestro trabajo comprende un ordenamiento de los datos actuales sobre los sitios de estudio (y los cercanos a estos), una prospección cercana a estos sitios y la síntesis del análisis comparativo de la arquitectura visible de los dos sitios con otros implicados. Esto nos permitirá plantear una secuencia tentativa sobre los tipos de aparejos en los sitios con arquitectura monumental dentro de la sección norte del callejón de Huaylas. Siendo la sierra norcentral el lugar de trabajo, los sitios que se expondrán son también de áreas cercanas a esa zona; sin embargo no se dejara de señalar a los sitios de la costa del Arcaico Tardío, ya que se tiene que ver este proceso de manera integrada, como la costa/sierra norte y central. Este trabajo de investigación cuenta con siete capítulos, comprendiendo en la parte inicial del primer capítulo los datos medio ambientales junto con una revisión de la información publicada sobre el paleoclima en la zona de estudio. Consideramos necesario incluir y resaltar esta información en el trabajo, debido a la importancia de nuevos y más trabajos especializados. La siguiente parte trata sobre una breve descripción de los sitios y los antecedentes de estudio de los sitios próximos a nuestro caso, incluyendo los nuevos sitios que están apareciendo; además se resumirá las primeras referencias de investigación arqueológica de los sitios trabajados. En la primera parte del segundo capítulo se realizó una revisión bibliográfica detallada junto a una recopilación crítica de los conocimientos acumulados del tema a tratar, correspondientes al Arcaico Tardío y al Formativo Temprano, teniendo como limite espacial la mayor parte de los Andes Centrales. También se expone los principales problemas que se presentan en relación a nuestra línea de investigación, a nivel teórico-metodológico, necesarias para incluir los nuevos datos recogidos en campo. El tercer capítulo abarca la formulación del problema, el planteamiento de la hipótesis a sustentar, los objetivos de la investigación con su respectiva justificación. Terminando con una explicación sobre nuestra metodología empleada en la presente investigación. En el siguiente capítulo, cuarto, trata básicamente sobre el cuerpo principal de la tesis con el análisis comparativo como tal. Primero se menciona la base de la comparación, se hace un recuento de los datos arquitectónicos de la costa y sierra norte, norcentral y central. Luego se presentan los nuevos datos de Tumshukayko y Chupacoto, para luego terminar con las posibles interrelaciones entre ellos mediante una comparación arquitectónica con los datos al alcance. En el quinto capítulo detallamos el hallazgo de una litoescultura inédita entre el cuerpo iconográfico del Formativo dentro del marco de estudio, realizando un análisis de la pieza y su conexión con otros casos similares. Dejando demostrado la fuertes correlaciones ente arquitectura e iconografía y si bien los datos resultantes pertenecen al periodo siguiente de los estudiados, es importante ver los antecedentes y asociaciones que hay entre ellos. El penúltimo capítulo, sexto, comprende la discusión en si misma de todo lo mencionado en la tesis hasta ahora, cuya finalidad fue ver el balance de las posibles explicaciones integrales entre las relaciones de la actividad constructiva y el grupo humano que lo hizo posible, reflejada en los materiales y las nuevas preguntas generadas ante un cuadro interregional de las tradiciones arquitectónicas. El capítulo final, séptimo, explica todas las conclusiones a las que se llegó con la investigación realizada, siendo una síntesis interpretativa de los resultados que se dieron de los contextos analizados en el capitulo anterior y su utilidad para futuras investigaciones. Finalmente, está el listado de la bibliografía compuesta por todas las fuentes empleadas en cada capítulo de este trabajo. La sección de anexos incluye las figuras (mapas, planos, fotos, etc.) utilizadas y los cuadros realizados en diferentes capítulos de la tesis. A manera de aclaración, todas las traducciones son nuestras y asumimos cualquier error que se dé por una mala interpretación de lo expresado por los autores. Por otro parte, nos gustaría mencionar que el motivo que nos permitió comprometernos y centrar nuestros esfuerzos en este tema en particular fue el interés y el gusto por la parte final del periodo Arcaico y el inicio del Formativo en un área específica donde falta nueva información para entender los cambios y/o continuaciones complejas que se dieron de una fase a otra. En cierta forma, esto delimitó y ordenó el campo de análisis, dándole una dirección al trabajo: la caracterización de los sitios del Arcaico Tardío y Formativo Temprano en la sección norte del Callejón de Huaylas. A raíz de ello, se eligieron los sitios de Tumshukayko y Chupacoto, siendo esta tesis la consecuencia de una investigación que vino, desde un comienzo, por motivos propios debido al cariño a los familiares en aquella provincia. Es por eso que recalcamos la necesidad de identificar, clasificar y conocer especialmente, lo que sea posible de nuestros legados. Por último, no es nuestro fin que se critique esta tesis por el hecho de tener información de excavación o no -quedando pendiente este último para un futuro trabajo-, ni por el número de páginas, ni por tener un marco teórico definido (al ser básicamente metodológico), más bien, con todas las limitaciones de los recursos obtenidos, es de nuestro agrado presentar el resultado final del esfuerzo y empeño para con este trabajo de investigación, siendo la mejor parte una gratificación personal por saber y conocer más sobre nuestro país y su arqueología andina. / Tesis
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La Cosmo-Visión andina en el manuscrito de Huarochirí

Depaz Toledo, Silvestre Zenón January 2014 (has links)
Publicación a texto completo no autorizada por el autor / Señala que el manuscrito de Huarochirí es un texto prístino en la tradición cultural andina, escrito en quechua entre finales del siglo XVI y principios del siglo XVII en una zona por donde discurrió, desde los orígenes de la civilización andina, la influencia de sus principales corrientes culturales. Su anónimo autor explicita desde el inicio su voluntad de preservar y dar continuidad a la memoria del mundo (pacha) y la vida (kawsaynin) precedente a la llegada de los conquistadores europeos, testimoniando una experiencia cuyo carácter holístico –cósmico- destaca. Por tanto, el trasfondo discursivo de aquel texto está deliberadamente constituido por lo que solemos denominar “horizonte de sentido”, dimensión constituida por el conjunto de creencias raigales (feniyuq) que dan soporte a la experiencia, cosa que su autor señala en la breve introducción al manuscrito legado. Con ello, los discursos que hilvana ponen en juego elementos de alcance ontológico, epistémico y axiológico que brotan de un fondo simbólico traducido en relatos míticos e históricos que dan curso a sus orientaciones de sentido, proveyendo así tres dimensiones en que discurre el sentido: el del símbolo, el del mito y el de la historia. Se trata de una sabiduría de raigambre colectiva que se caracteriza por favorecer una sensibilidad atenta al cosmos, concebido como una totalidad viviente y sapiente constituida por diversas comunidades de vida interrelacionadas, de la que hacen parte las comunidades humanas. El término cosmo-visión que hemos consignado en el título de esta investigación busca dar cuenta de esa sensibilidad, que traduce una experiencia cósmica, con arraigo en el mundo (pacha) y atenta a los ritmos y señales de ese mundo. Por su posicionamiento fronterizo no sólo entre la oralidad y la escritura, sino también entre la civilización andina desde la que emerge y la civilización europea a la que asoma con intención testimonial, aquel manuscrito provee condiciones excepcionales para un abordaje filosófico, crítico y dialogante. Atendiendo a ello, y como un modo de dar continuidad en nuestros tiempos al diálogo abierto por aquel texto, buscamos situar la interpretación que proponemos en una posición epistémicamente fronteriza entre saberes de raigambre colectiva y soporte simbólico, y el proyecto filosófico de saber crítico, argumentativo y conceptual, compartiendo igualmente el propósito de mantener viva la tradición cultural andina manifestado por el autor de aquel manuscrito, que como toda tradición viviente es heterogénea y cambiante, capaz de asimilar nuevos elementos, incorporándolos a su matriz de sentido. / Tesis
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O império mexica e a província de Tlapa. Relações políticas e tributárias nos códices mesoamericanos (1461-1521) / The Mexica Empire and the Province of Tlapa. Political and tributary relations in the Mesoamerican codices (1461 - 1521)

Nardi, Tawnne Teixeira de Andrade 02 July 2019 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo analisar um conjunto de fontes mexicas e fontes tlapanecas, com narrativas históricas e registros tributários ameríndios, para compreender as representações produzidas por mexicas e tlapanecas sobre os acontecimentos políticos e econômicos em que se estabeleceram relações de subordinação tributária entre suas elites, vigentes de 1486 a 1521. Assim, iremos contrapor e comparar como essas relações foram representadas por duas unidades que são parte de um mesmo sistema tributário no qual ocupam posições distintas, uma como cabeceira da própria Tríplice Aliança, que é México-Tenochtitlan, e outra que é cabeceira de sua província, que é Tlapa-Tlachinollan. A hipótese inicial é que mexicas e tlapanecas construíram representações históricas diferentes sobre suas relações porque baseavam-se nos interesses de promover narrativas que destacassem o poderio de suas próprias elites. Essa relação de subordinação tributária dos tlapanecas está inserida em uma superestrutura administrativa de império, aplicada pelos mexicas, na qual era importante a manutenção de certa autonomia política das elites locais na condução cotidiana das províncias, de modo a não sobrecarregar o aparato estatal mexica. Dessa maneira, propomos um estudo mais detalhado das relações regionais nesse sistema de dominação, considerando a perspectiva representada por um dos poderios locais que compôs esse império, e destacando o sistema tributário como elemento que direcionava e mantinha essas relações de domínio político e de subordinação a partir da centralização estatal controlada por algumas elites. / The present study analyses selected mexica and tlapanec sources such as historical narratives and Amerindians tribute records to understand representation made by mexicas and tlapanecs about happenings in which were involved political and economical subordination relationship between their elites from 1486 to 1521. Therefore comparisions and interposition of how those relationships were two parts of one same tributary system playing different roles, one as head of Mexico - Tenochtitlan Triple Alliance and the other as head of its own Tlapa - Tlachninollan province. The initial hypotesis is that mexicas and tlapanecs built their own hystorical representation because they were interested in promoting narratives that highlighted their own elites. This tlapanec tributary subordination relationship is inserted in an Empire administration superstructure, used by mexicas and important in maintaning they local elite political autonomy in daily province management in order not to overload mexica state apparatus. In such way, it was conducted a more detailed study of their local relationships in the domination system, considered the perspective represented by one of the local power that was a part of the Empire with an emphasis on the tributary system as the factor that direct and kept those relationship public domain and subordination from State centralization controlled by some elites.
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Dinâmica da ocupação territorial indígena no Vale do Rio Tapajós / Indigenous Territorial Dynamics of Occupation in Vale do Rio Tapajós

Robazzini, Alexandre Toledo 20 June 2013 (has links)
Os povos indígenas são parte essencial do processo de formação territorial, social, cultural e político pelo qual o país passou e vem passando. Essas sociedades são portadoras de uma história de longa duração que sempre desempenharam um papel ativo e criativo diante dos desafios impostos pelo avanço dos conquistadores no passado e na atualidade. Diante desta premissa e com o intuito de contribuir para o escopo da História Indígena, propomos a realização de um trabalho interdisciplinar a partir da utilização conjunta de dados advindos de diferentes fontes - históricas e arqueológicas - para elaborar uma narrativa da dinâmica de ocupação territorial indígena no Vale do Rio Tapajós. / Indigenous peoples are an essential part of the training process territorial, social, cultural and political development in which the country has undergone and passed. These societies are living with a history of long duration which have always played an active and creative in the face of challenges posed by the advance of the conquerors in the past and at present. Given this premise, and in order to contribute to the scope of Indian History, we propose the realization of interdisciplinary work from the joint use of data coming from different sources - historical and archaeological - to develop a narrative of the dynamics of territorial occupation in indigenous Vale do Rio Tapajós.
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Art as a tool for social transformation : A minor field study examining the increase of social and human capital amongst the urban indigenous youth of El Alto Bolivia through active participation in local cultural association ALBORs activities

Denis, Fazlji January 2012 (has links)
Denna uppsats handlar om den andra generationens ursprungsfolks urbana migranter i El Alto området Bolivia. ALBOR är en kulturförening som arbetar med ledarskapsutbildning och tala offentligt genom skapandet och framträdandet av poesi och scenkonst. Uppsatsen bygger på idéen att socialt kapital är främst något positivt som främjar sammanhållning inom samhällen och dess medlemmar. De frågor som tas upp i studien är hur kan ALBOR genom sitt arbete öka socialt och humant kapital bland ungdomar från marginaliserade ursprungsfolkgrupper i El Alto och därmed förbättra deras välbefinnande genom aktivt deltagande i föreningens verksamhet. Metoden som användes var kvalitativ där data som rör frågorna för studien samlades in genom intervjuer och materialet analyserades sedan i enlighet med teorierna om socialt kapital och andra kapital. Studien visar att ALBOR spelar en viktig roll för dessa unga människor när det gäller att skapa och upprätthålla socialt kapital. Den visar också att det är ett incitament för ungdomarna att delta politiskt så väl som ett verktyg för att få inflytande och erkännande i samhället. Det aktiva deltagandet i föreningens verksamhet har inte bara gett dem möjligheten att skapa och upprätthålla sitt sociala kapital internt inom föreningen, men även externt genom deltagande i kultur festivaler för ungdomar och därmed möjliggjort skapandet av breda sociala nätverk i hela Bolivia genom konst.
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Cambios semánticos en el léxico relacionado a la cosmovisión ashaninka del Bajo Perené generados por el adoctrinamiento de la iglesia adventista

Martel Paredes, Víctor Arturo January 2009 (has links)
No description available.
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Apus de los Cuatro Suyos : construcción del mundo en los ciclos mitológicos de las deidades montaña

Sánchez Garrafa, Rodolfo January 2006 (has links)
A partir de la mitología sobre dioses montaña regionales, la presente tesis ofrece un acercamiento a la cosmovisión e ideas mágico-religiosas que rigen la vida del hombre andino y expresan su manera de comprender la naturaleza y el medio social en que se desenvuelve. Se trata de un estudio contextualizado y comparativo de la tradición oral sobre deidades tutelares, considerando los cuatro suyos o áreas tradicionalmente diferenciadas en el espacio andino. La temática se ubica en el área de investigaciones antropológicas sobre estructuras simbólicas, con aportes de la etnografía, etnología, etnohistoria, lingüística y folklore. Los objetivos específicos que se propone son: 1) Recuperar y organizar un corpus de relatos míticos de la tradición oral sobre los apus Awsangate de Quispicanchis-Cuzco (Qollasuyo), Sawasiray-Pitusiray de Calca-Cuzco (Antisuyo), Mallmanya de Grau y Antabamba en Apurímac (Kuntisuyo), y Yanawanga de Cajamarca (Chinchaysuyo), mediante trabajo documental y de campo. 2) Conocer y caracterizar las manifestaciones del pensamiento mítico en la tradición oral andina, a partir del análisis formal y contextualizado de sus elementos y estructuras. 3) Analizar creencias, rituales y símbolos vinculados a las actividades económicas y el desempeño social de pueblos vinculados a las deidades tutelares seleccionadas; y 4) Confrontar críticamente los discursos míticos con la etnografía y las referencias etnohistóricas disponibles. La investigación realizada muestra que los mitos actuales sobre dioses montaña siguen expresando pautas ordenadoras de la vida cotidiana y de la dinámica propia de los espacios natural y social en los Andes. El vocablo Apu se usa para designar a los espíritus que habitan en los cerros, en el entorno de las comunidades andinas actuales, en particular de los Andes del Sur. Estos apus formaban parte de un sistema religioso que concebía el espacio como un campo sagrado limitado por wakas-hitos. En el panteón quechua actual, los Apus (señores) junto con la Pachamama (Madre Tierra) son intermediarios andinos que han sobrevivido a la evangelización cristiana. El origen de estas deidades suele formar parte de grandes ciclos cosmogónicos, que explican el sentido del mundo y la existencia humana, así como el orden general de las sociedades andinas. Se sabe que los indígenas poseían cantares especiales en los que cada ayllu o panaka narraba los sucesos de su pasado en eventos ceremoniales, alabando los hechos atribuidos a sus antepasados deificados. Dado que este fondo de la memoria colectiva no quedó debidamente documentada en los años posteriores a la conquista española, una fuente importante de nuestro conocimiento sobre el pensamiento andino se ha visto afectada; por ello se ha considerado indispensable, hasta donde ello es posible, reconstituir la tradición oral sobre estas deidades tutelares. Al hacerlo, se ha comprobado que los diversos ciclos míticos revelan una verdadera teoría de la sociedad. En el punto de partida, el estado del arte sobre la significación de los dioses montaña en la cosmovisión andina evidencia importantes avances logrados desde los años 60 a esta parte. Sobre esta base teórico metodológica se ha emprendido el cotejo de nueva información con los atributos ya reconocidos a las divinidades tutelares conocidas como apus, achachilas, wamanis o jirkas. La propuesta revisa trabajos etnográficos y de antropología simbólica de actualidad, tanto los realizados en el Perú cuanto los que se han dado a conocer en otros países andinos como Bolivia, Chile y Ecuador. De este modo, se logra desarrollar una visión abarcativa, que ayuda a compensar la experiencia antropológica tradicional sobre comunidades, en cuanto a su preferente acercamiento hacia universos reducidos. APUS DE LOS CUATRO SUYOS explicita que los mitos sobre un apu necesariamente hacen un llamamiento a otras deidades tutelares con las cuales guarda relaciones de mutua explicación en el sistema.
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Transformações culturais e território : o kaingang da Reserva Indígena de Serrinha - RS

Aresi, Cláudia January 2008 (has links)
Este trabalho é um estudo sobre a reserva indígena de Serrinha-RS, localizada no Norte do Estado do Rio Grande do Sul, que abrange parte do território dos municípios de Constantina, Engenho Velho, Três Palmeiras e Ronda Alta. No passado foi terra de índios, habitada mais tarde (por volta de 1930) por colonos, originando a expulsão de seus antigos moradores. A Constituição Federal de 1988 devolveu o direito de posse dessas terras aos indígenas e, a partir de 1996, se iniciou o processo de retirada dos colonos da área da reserva. O objetivo deste trabalho é analisar a origem dos conflitos no campo entre colonos e indígenas pela posse da terra. Busca-se também estudar a relação do índio com o território, transformado pelo colono, e de identificar se ocorreram transformações culturais e se estas foram relevantes para os indígenas. Além disso, pretende-se mostrar como todas as mudanças ou transformações culturais vêm sendo articuladas no contexto da reserva e qual a sua repercussão nos aspectos da cultura “tradicional” por eles ainda mantida. A metodologia utilizada para a realização deste trabalho contou com um embasamento teórico sobre o processo histórico do conflito, sobre os aspectos culturais Kaingang e sobre os conceitos de cultura, paisagem, território e identidade, pertinentes a esta discussão. A pesquisa de campo junto à comunidade Kaingang foi realizada através da elaboração de entrevistas semidiretivas, de coleta de histórias de vida e de diários de campo. Uma das conclusões considerada mais relevante para esta pesquisa refere-se à importância do território para a manutenção da vida e da cultura Kaingang. Somente após a reconquista do território é que os indígenas conseguiram revitalizar sua cultura. / This work is a study on the Serrinha indigenous reservation, located in the northern part of Rio Grande do Sul state, that includes part of the territory of the municipal districts of Constantina, Engenho Velho, Três Palmeiras and Ronda Alta. In the past it was Indian land. Later (about 1930), it was inhabited by settlers, resulting in its former residents' banishment. The Federal Constitution of 1988 returned the ownership right of those lands to the natives and, starting from 1996, the process of settlers´ withdrawal from the reservation areas began. This study aims to analyze the origin of the field conflicts between settlers and Indians over the ownership of the land. It also seeks to study the relationship of the Indians with the territory transformed by the settlers, and to identify whether there were cultural transformations and if those were relevant to the natives. Besides, it intends to show how all the changes or cultural transformations have been articulated in the context of the reservation and what are their repercussions in some aspects of the "traditional" culture still kept by them. The methodology for the accomplishment of this work relied on a theoretical basis on the historical process of the conflict, on the Kaingang cultural aspects, and on the concepts of culture, landscape, territory and identity, pertinent to this discussion. The field research on the Kaingang community was conducted through the elaboration of semi-directing interviews, the collection of life histories and the writing of field journals. One of the most relevant results of this research refers to the importance of territory for the maintenance of Kaingang life and culture. It was only after the natives were given back their territory that they got to revitalize their culture.

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