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Eritroleucometria, perfil bioquímico, glicemia, histoptologia e estresse oxidativo em ratos Wistar diabéticos infectados com Trypanosoma evansi /

Morales, Carla Orloski. January 2016 (has links)
Orientador: Fabiano Antonio Cadioli / Banca: Daniela Bernadete Rozza / Banca: Willian Marinho Dourado Coêlho / Resumo: Trypanosoma evansi possui ampla distribuição mundial, ocorrendo na África, Ásia, Europa, América Central e do Sul e infecta equídeos, bovinos, cães, gatos e pequenos ruminantes, além de camelos, capivaras, quatis, veados e coelhos. T. evansi é ávido consumidor da glicose plasmática, causando hipoglicemia severa, achado comum nos animais infectados. O diabetes mellitus é caracterizado pela manutenção persistente da hiperglicemia, o que gera estresse oxidativo e induz a maioria das complicações do diabetes. O objetivo deste estudo foi observar a influência do T. evansi no estresse oxidativo de ratos Wistar diabéticos bem como no quadro eritroleucocitário, no perfil bioquímico e verificar as alterações histopatológicas resultantes da infecção experimental. Quarenta ratos divididos em quatro grupos, grupo não infectado e não diabético (GC), grupo diabético (GD), grupo infectado (GI) e grupo diabético e infectado (GDI). GD manteve os maiores índices oxidativos em comparação ao GDI e ao GI, indicando que a infecção pelo parasita favoreceu a diminuição do estresse oxidativo causado pelo modelo de diabetes proposto. Uma significativa redução de todos os parâmetros hematológicos, com exceção do VCM, foi observada. Hiperglicemia inerente ao status diabético, induzido pela estreptozotocina pode ter desencadeado uma lesão hepática no grupo diabético, como indicado pelos elevados teores séricos de AST e ALT. Deste modo, a infecção com T. evansi no GDI poderia ter protegido os indivíduos do desenvolvimento de tal condição / Abstract: Trypanosoma evansi has extensive worldwide distribution, occurring in Africa, Asia, Europe, Central and South America in infects horses, cattle, dogs, cats, small ruminants, camels, capybaras, coatis, deer and rabbits. T. evansi is avid consumer of plasma glucose, causes severe hypoglycemia, commonly found in infected animals. Diabetes is characterized by persistent hyperglycemia maintenance, which leads to oxidative stress, and induces the majority of diabetic complications. The objective of this study was to observe the influence of T. evansi in oxidative stress in diabetic Wistar rats and in red and white cells counts, biochemical profile and verify histopathological changes resulting from the experimental infection. Forty rats were divided into four groups, uninfected group and not diabetic (GC), diabetic group (GD), infected group (GI) and diabetic and infected group (GDI). GD kept higher oxidation rates compared to the GDI and GI, indicating that the parasite infection favoring a decrease in oxidative stress caused by diabetes model proposed. A significant reduction of all hematological parameters, except for the VCM, was observed. Hyperglycemia inherent in the diabetic status, induced by streptozotocin may have triggered a non-alcoholic hepatic steatosis condition in the diabetic group, as indicated by elevated serum levels of AST and ALT. Thus, infection with T. evansi in GDI could have protected individuals of developing such a condition / Mestre
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Relação entre preferência termal, taxa metabólica e desafio imunológico por lipopolissacarídeo de bactéria gram-negativa (LPS) em Rhinella icterica (Anura: Bufonidae) / Relationship between preferred temperature, metabolic rate and lipopolysaccharides of gram-negative bacteria (LPS) immune challenge in Rhinella icterica (Anura: Bufonidae)

Eduardo Hermógenes Moretti 15 April 2016 (has links)
Anfíbios tem a habilidade de manifestar febre comportamental em ambientes heterotermais durante infecção a um custo metabólico associado à elevação da temperatura corpórea e à ativação do sistema imune. Apesar do custo metabólico, a temperatura corpórea febril otimiza a resposta imune no combate à infecção e aumenta as chances de sobrevivência do indivíduo. Contudo, devido à limitada capacidade de termorregular, os anfíbios enfrentam variações diárias e sazonais na temperatura corpórea e na resposta metabólica de reação à infecção. O nosso objetivo foi medir a variação da resposta metabólica à infecção dentro da variação de temperaturas ecológicas relevantes do sapo Cururu. Testamos a hipótese de que a infecção aumenta as taxas metabólicas do sapo Cururu, mas o custo energético da resposta imune deve ser menor na temperatura febril dos sapos infectados. Para testarmos as hipóteses, nós medimos a temperatura operacional dos sapos no campo, a preferencia termal dos sapos hígidos e a temperatura preferencial dos sapos infectados. Depois, medimos a taxa metabólica e a resposta metabólica dos sapos antes e depois da infecção por LPS nessas temperaturas. Nossos resultados mostraram que as temperaturas ecológicas relevantes dos sapos variaram entre 17°C e 26°C. A temperatura influenciou a taxa metabólica dos sapos, mas só na temperatura preferencial dos sapos hígidos houve custo metabólico associado à infecção. Contudo, na temperatura corpórea dos sapos infectados a resposta metabólica de reação à infecção foi menor, indicando que o controle regulado no ponto de ajustes \"set-point\" da temperatura corpórea durante a infecção coevoluiu com um custo energético otimizado da resposta imune / Anphibians have the ability of manifested behavioral fever in heterothermal environments during infection with a metabolic cost associated to elevated body temperature set-point and due to activation of immune system. Despite the metabolic cost, fever body temperature optimizes immune response to combat infection and increase the survival of the host. However, because of the limited capacity for thermoregulation, amphibians can confront daily and seasonal variation in body temperature and in the metabolic response of reaction to combat infection. So, we measured the variation in metabolic response of reaction to infection at ecology relevant body temperature range in Cururu toads. We hypothesized that infection increases metabolic rates of the Cururu toads due to the activation of the immune system at different temperatures, but the energetic cost of immune response is lower at preferred body temperature of infected toads (behavioral fever). To test these hypotheses we measured the operative body temperature in the field, the preferred body temperature of higid toads, and the preferred body temperature of infected toads. After, we measured metabolic rate and metabolic response of the toads before and after injection of LPS at these temperatures. Our results showed that the ecology relevant temperature range of Cururu toads (R. icterica) varies between 17°C and 26°C, respectively, at operative temperature and at preferred body temperature in infected toads when exposed to heterothermal environment. The temperature had the major impact on metabolic rate of the toads during infection. But, at fever body temperature toads decrease the metabolic response of reaction to infection, indicating that the regulated control of body temperature set-point during infection coevolved with an optimized energetic cost of immune response
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Avaliação imunogenética de pacientes com anemia falciforme

Cordero, Elvira Alicia Aparicio January 2009 (has links)
Anemia falciforme (AF) é considerada a doença monogênica mais prevalente no Brasil, e resulta de uma mutação pontual no gene da beta-globina que leva à produção de uma molécula de hemoglobina anormal (HbS). A HbS polimeriza quando submetida a baixas tensões de oxigênio, precipitando e causando a deformação dos eritrócitos pois torna rígida sua membrana plasmática que apresentará uma série de alterações e danos. Além disso, a falcemização dos eritrócitos ocasiona anemia severa, lesão de isquemia/reperfusão, superprodução de espécies reativas de oxigênio, inflamação e vaso-oclusão (VO). A VO manifesta-se clinicamente como crises de dor, ou crises vaso-oclusivas (CVOs) que pode levar ao bloqueio de vasos e capilares e ao comprometimento de órgãos. Estes pacientes possuem alta susceptibilidade a infecções, principalmente na infância. Os mecanismos envolvidos no desenvolvimento da VO, no entanto, não estão totalmente elucidados. Estudos acerca deste tema têm sugerido que a VO seria o resultado da interação entre eritrócitos falcêmicos, leucócitos, plaquetas, células endoteliais e substâncias presentes no plasma dos indivíduos afetados. Tais observações como que AF seria o resultado de uma resposta inflamatória exacerbada que estes indivíduos desenvolvem, levaram à formulação da hipótese de que a anemia falciforme se comporta como uma condição inflamatória crônica e sugerindo que uma modulação do sistema imune poderá ser útil para a regulação da sintomatologia clínica. Salientando a carência de dados na literatura referentes à correlação de polimorfismos descritos para genes do sistema imune e a patofisiologia da AF, nosso estudo tem como objetivo principal: Analisar a correlação para polimorfismos descritos para genes do sistema imune e correlacionar-lho com a patofisiologia da AF. Sabemos que o HLA-G é uma molécula HLA não-clássica, que mostrou ser expressa em sítios de inflamação e nas doenças inflamatórias. Na região promotora além de ser altamente polimórfica, encontramos a região UTR 3' que parece desempenhar um papel importante na regulação da expressão do HLA-G. Então, dentre dos polimorfismos avaliados específicamente temos os dos genes HLA-G (14pb) e MiRNA (+3142). Nossos resultados indicam que os polimorfismos do HLA-G de 14pb e +3142 em 93 pacientes com AF, 21 pacientes apresentaram uma infecção pelo VHC e 16 pacientes com AF (22,2%) eram homozigotos para o genótipo +3142C e nenhum deles era positivo para HCV. Nenhum dos resultados obtidos indicou qualquer tipo de imunodeficiência mas pelo contrário, sugerem a existência de uma tendência inflamatória crônica na clínica da AF. Assim fica evidente a importância do polimorfismo +3142 sobre a susceptibilidade a infecções entre os pacientes com SCD.
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Soroprevalência da infecção pelos vírus da hepatite B e D em dois municípios da região do Baixo Munim, Maranhão, Brasil / Seroprevalence of infection by hepatitides B and D in two municipalities from Baixo Munim, Maranhão, Brazil

Ilana Mirian Almeida Felipe da Silva 17 October 2014 (has links)
As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no mundo e no Brasil Taxas variadas de prevalência em diferentes regiões e grupos populacionais têm sido encontradas no país. Além disto, o HDV foi recentemente identificado em uma população do Estado do Maranhão. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo investigar a soroprevalência para HBV e HDV e identificar fatores associados ao vírus da hepatite B, em uma população do Baixo Munim, região rura próxima aos Lençóis Maranhenses, com precário nível de desenvolvimento econômico e social. Em uma população composta de 30.000 indivíduos, obteve-se uma amostra representativa de 1.249 indivíduos residentes nos municípios de Axixá (n=482) e Morros (n=760). Os participantes foram entrevistados com relação a suas caraterísticas sociodemográficas e comportamentais e foram coletadas amostras para a detecção dos marcadores sorológicos: HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti HDV total. Para o processamento e análise dos dados, foi utilizado o programa System Requirements for SAS 9.2. Do total de participantes, com idade variando de um a 96 anos (média de 27,4 ± 20,1 anos), 56,2% eram do sexo feminino, sendo que 71,0% eram da cor parda, 63,6% tinham apenas o ensino fundamental e 52,2% viviam com renda abaixo de um salário mínimo. As principais ocupações eram estudantes, agricultores e pescadores. A prevalência global da infecção pelo HBV fo de 41,3% (IC 95%: 38,6 - 44,1). A taxa de indivíduos reativos para HBsAg foi de 0,3% e para o HBsAg associado ao anti-HBc total foi 1,4%, sendo que ambas situações representam infecção atual. A associação do anti-HBc com o anti-HBs indicativo de infecção pregressa, foi verificada em 26,2% dos indivíduos. A presença do anti-HBc isolado foi identificada em 13,4% dos entrevistados. A presença do anti HBs isolado, indicativo de imunidade obtida por vacina, foi encontrada em 26% da população estudada, enquanto que, a porcentagem de indivíduos suscetíveis (ausência de marcadores) foi de 32,7%. Apenas uma amostra, dentre os indivíduos HBsAg reativos, foi reagente ao HDV, representando uma prevalência do anti-HDV total de 4,8%. Com emprego de um modelo de análise multivariada foi identificada associação significativa entre a infecção para hepatite B, residir no município de Morros e ter idade superior a 20 anos. Estes dados epidemiológicos revelam importante índice de infecção pelo HBV e presença do HDV na área estudada, além de demonstrar vulnerabilidade da população com relação a HBV devido a presença de baixa imunidade vacinal e considerável número de indivíduos suscetíveis. Os resultados apontam a necessidade de intensificação de programas de educação em saúde e imunização para a hepatite B, visando, principalmente, a diminuição da chance de transmissão entre crianças e jovens, além da adoção de práticas de controle e monitoramento epidemiológico destas infecções na população estudada / Viral hepatitides are a severe public health problem around the world and in Brazil. Various prevalence rates have been found in different regions and population groups in the country. In addition, recently, HDV has been identified in a population from the State of Maranhão. In that sense, the objective in this study was to investigate the seroprevalence for HBV and HDV and to identify factors associated with the hepatitis B virus in a population from Baixo Munim, a rural region near Lençóis Maranhenses, with precarious economic and social development levels. In a population of 30,000 individuals, a representative sample of 1,249 individuals was obtained, living in Axixá (n=482) and Morros (n=760). The participants were interviewed with regard to their sociodemographic and behavioral characteristics and samples were collected to detect the serological markers: HBsAg, total anti-HBc, anti-HBs and total anti-HDV. To process and analyze the data, the software System Requirements for SAS 9.2 was used. Among the participants, whose ages ranged between one and 96 years (mean 27.4 ± 20.1 years), 56.2% were female, 71.0% mulatto, 63.6% had only finished primary education and 52.2% gained an income of less than one minimum wage. The main occupations were: students, farmers and fishermen. The global prevalence of infection by HBV was 41.3% (95% CI: 38.6 - 44.1). The rate of individuals reactive to HBsAg was 0.3% and for HBsAg associated with total anti-HBc 1.4%. Both situations represent current infection. The association between anti-HBc and anti-HBs, indicating earlier infection, was found in 26.2% of the individuals. The presence of isolated anti-HBc was identified in 13.4% of the interviewees. The presence of isolated anti-HBs, indicating immunity through vaccination, was found in 26% of the study population, while the percentage of susceptible individuals (absence of markers) corresponded to 32.7%. Only one sample among the HBsAg- reactive individuals was reactive to HDV, representing a total anti-HDV prevalence of 4.8%. Using a multivariate analysis model, a significant association was identified between infection by hepatitis B, living in Morros and being over 20 years of age. These epidemiological data reveal an important HBV infection rate and the presence of HDV in the study area, besides demonstrating the population\'s vulnerability to HBV due to the presence of low vaccination immunity and the considerable number of susceptible individuals. The results indicate the need to intensify health education programs and immunization to hepatitis B, mainly aiming to reduce the chance of transmission among children and young people, as well as to adopt control and epidemiological monitoring practices of these infections in the study population
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ECOEPIDEMIOLOGIA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO PERÍODO DE 2007A 2016 NA REGIÃO TOCANTINA

Cunha, Cláudia Varão da 27 November 2017 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2018-10-17T19:47:56Z No. of bitstreams: 1 CLÁUDIA VARÃO DA CUNHA.pdf: 2356352 bytes, checksum: a297816df85722edef287690ba509017 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-17T19:47:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CLÁUDIA VARÃO DA CUNHA.pdf: 2356352 bytes, checksum: a297816df85722edef287690ba509017 (MD5) Previous issue date: 2017-11-27 / The Tegumentary Leishmaniasis Americana is one of the most important skin affections in Brazil, not only for the high frequency, but also by causing anatomical deformities. This study aimed to analyze the eco-epidemiological profile of Tegumentary Leishmaniasis Americana (TLA) in the region of Tocantina, in the period between 2007 to 2016. This region belongs to the administrative area of the State of Maranhão, in the Northeast of Brazil, and is located in the extreme west of the State. This is a descriptive epidemiological study that used a quantitative approach. Reported cases of TLA were registered in the region of Tocantina in the period of 2007 to 2016. The study population comprised 100% of the reported cases of Tegumentary Leishmaniasis Americana. The results showed that there was a decrease in the number of cases during this period, and that 2016 presented with the lowest number of reported cases. The municipalities most affected were Imperatriz and Itinga do Maranhão. The demographic profile of the TLA cases consisted of brown male subjects with low educational level and age between 30 to 59 years. Concerned to the type of input and the clinical form registered, the cases were classified as new cases, with a few cases of recurrence. As regards to epidemiological classification, it was observed that the cases were imported, since the infection occurred outside the area of residence of the affected subjects. With respect to the diagnosis, in most cases it was achieved through direct parasitological examination. However, it was possible to note that in a significant number of cases this exam was not completed, as well as the Montenegro Intradermoreação (MIDR) and the histological analysis. In relation to the evolution of the TLA cases, the cure was notified, and the death cases were related to other causes. Based on the results, it was possible to conclude that the cases of LTA are under-reported in the studied region, and that failure in diagnosis, prevention and control of the disease are observed, requiring more attention from the health managers, since the region is highly endemic. / A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma das infecções dermatológicas mais importantes no Brasil, não somente pela frequência, mas também pelas deformidades que causam. Diante disso, o estudo teve por objetivo analisar o perfil ecoepidemiológico da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) na Região Tocantina, período de 2007 a 2016. Essa região consiste numa área administrativa do estado do Maranhão, localizada no extremo oeste do Estado. Trata-se de um estudo com enfoque ecoepidemiológico descritivo com abordagem quantitativa, dos casos notificados de LTA na Região Tocantina no período de 2007 a 2016. A população estudada foi de 100% dos casos notificados de leishmaniose tegumentar americana. Os resultados revelaram que houve uma diminuição no número de casos de LTA nesse período, e que o ano de 2016 apresentou o menor número de casos notificados. Os municípios mais afetados da região foram Imperatriz e Itinga do maranhão. Quanto ao perfil sociodemográfico dos casos de LTA consistia em homens, pardos, com baixa escolaridade e faixa etária entre 30 a 59 anos. Em relação ao tipo de entrada e a forma clínica observou-se que eram casos novos, com poucos casos de recidiva e na forma cutânea. No que se refere à classificação epidemiológica dos casos observou-se que eram casos importados, pois a infecção ocorreu fora da zona de residência do indivíduo afetado. No que tange ao diagnóstico, na maioria dos casos foi feito por meio do exame parasitológico direto. Porém, foi possível observar um número significante de casos em que não ocorreu a realização deste exame, como também a Intradermorreação de Montenegro (IDRM) e o histopatológico. Em relação à evolução da LTA, os casos apresentaram cura, e os óbitos notificados tinham relação com outras causas. Diante dos resultados, conclui-se que há subnotificações dos casos de LTA, bem com falhas no diagnóstico, prevenção e controle da doença, o que exige melhorias por parte dos gestores, uma vez que a região é altamente endêmica.
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Fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico em pacientes submetidos à cirurgia de perfuração esofágica

Breigeiron, Ricardo January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000403122-Texto+Completo-0.pdf: 903344 bytes, checksum: 70a7a39d70ab86af4f6f685bcd848d0c (MD5) Previous issue date: 2005 / Introduction: Esophageal perforations carry a high potential for morbidity and mortality. The prognosis for such lesions depends on rapid and precise diagnosis and management. Infections complicating the surgical site are among the most common ones after surgical treatment of esophageal lesions. It is essential to know the epidemiological aspects of these lesions at an institution, and also to recognize the risk factors for complications in order to reduce them. Objectives: To identify significant risk factors for surgical site infection (SSI) after surgery for esophageal perforation. Method: A historical cohort study, with sample of 81patients submitted to surgery to correct a non-spontaneous esophageal perforation, whose outcome are infections of the surgical site (abscess, mediastinitis, empyema and infection of the surgical wound), in the HPS-Porto Alegre. The present study was carried out in the period of June/1994 to June/2004. The dates were secluded of notes-doctors. The predictive variables were age, injury mechanism, site of lesion, time of evolution, associated injuries in other cavities and in the same cavity, grade of lesion, duration of procedures, ISS, RTS and TRISS. The variables were submitted to bivariate analysis and then to multiple logistic regression. Results: The mean age was 42. 6 years. Males predominated with 56 individuals, corresponding to 69%. As to mechanism causing the injury, 45 cases were due to a foreign body (56%), 27 cases due to a projectile from a firearm (33%), 4 cases of stabbing (5%), 1 case due to an endoscopic procedure and rarer lesions in 4 cases (5%). As to the lesions site, the cervical segment of the esophagus was affected in 65 cases (80%), the upper thoracic segment in 10 cases (12%), the lower thoracic segment in 4 cases (5%) and abdominal in 3 cases (4%).In 44% of the patients the time interval between the perforation and surgery was up to 6 hours, 15% over 6 to 12 hours, 11% 12 to 24 hours and 30% above 24 hours. Associated lesions occurred in other cavities, in 17% in the chest, 5% in the abdomen, 5% in the extremities, 4% in the spinal column and bone marrow and 2% in the face. As to associate lesions in the same cavity, 19% were of the airways, 10% vascular, 2% digestive, 2% in the bone and 1% in the thyroid. As to the grade of lesion, grade I lesions occurred in 8 cases (10%), grade II in 64 cases (79%) and grade III in 9 cases (11%). The mean time of surgery procedure was 117. 2 minutes. RTS presented a mean of 7. 62, with a standard deviation of 0. 58. ISS had a mean of 7. 99 and standard deviation of 6. 54. TRISS, demonstrated numerically as probability of death, presented a mean of 2. 59 and standard deviation of 6. 0. The mean time of hospitalization was 15. 7 days. Fifteen deaths occurred, corresponding to 19%. Surgical site infections occurred in 33 patients (41%). In bivariate analyses with significance P<0. 02, age ≥ 50 years, time of evolution >24 hours, grade III lesion, length of surgery >120 minutes, associated lesion in another cavity and ISS≥15. In analysis by multiple logistic regression, the statistically significant variables were age ≥ 50 years, time of evolution >24 hours, lesions in another cavity and ISS≥15. When none of these factors was present, there was an SSI of 8. 3%. When 1 of the factors occurred there was 33. 3% of SSI. If 2 or more factors were present, ISC occurred in 83. 3%. Conclusion: The risk factors for surgical site infection following surgical management of esophageal perforation were: age ≥50 years, time delay to treatment > 24 hours, associated lesion in another cavity and ISS≥ 15. / Introdução: As perfurações esofágicas possuem grande potencial de morbi-mortalidade. O prognóstico de tais lesões está na dependência de manejo diagnóstico e terapêutico rápido e preciso. As complicações infecciosas de sítio cirúrgico estão entre as mais comuns após tratamento cirúrgico das lesões esofágicas. Conhecer os aspectos epidemiológicos dessas lesões dentro de uma instituição, assim como reconhecer os fatores de risco para complicações, são fundamentais no sentido da diminuição das mesmas. Objetivos: Identificar fatores de risco significativos para infecção de sítio cirúrgico (ISC) após cirurgia por perfuração esofágica. Método: Estudo de coorte histórico, com amostra de 81 pacientes submetidos à cirurgia para correção de perfuração esofágica não espontânea, tendo como desfecho infecções de sítio cirúrgico (abscesso, mediastinite, empiema e infecção de ferida operatória), no HPS-Porto Alegre. O presente estudo foi realizado no período de junho/1994 a junho/2004. Os dados foram retirados de prontuários. As variáveis preditoras foram a idade, mecanismo de lesão, localização da lesão, tempo de evolução, lesões associadas em outras cavidades, lesões associadas na mesma cavidade, graduação da lesão, duração do procedimento, ISS, RTS e TRISS. As variáveis foram submetidas à análise bivariada e, após, regressão logística múltipla. Resultados: A média de idade foi de 42,6 anos. O sexo masculino predominou com 56 indivíduos, o que correspondeu a 69%. Em 44% dos pacientes o intervalo de tempo entre o momento da perfuração e a cirurgia foi até 6 horas, 15% acima de 6 até 12 horas, 11% de 12 até 24 horas e 30% acima de 24 horas. Lesões associadas em outras cavidades ocorreram, do número total de pacientes, 17% no tórax, 5% no abdome, 5% em extremidades, 4% em coluna e medula e 2% na face. Quanto à graduação da lesão, lesões grau I ocorreram em 8 casos ( 10% ), grau II em 64 casos ( 79% ) e grau III em 9 casos ( 11%). O RTS apresentou uma média de 7,62, com desvio padrão de 0,58. O ISS teve média de 7,99 e desvio padrão de 6,54. A média de tempo cirúrgico foi de 117,2 minutos. O TRISS, demonstrado numericamente como probabilidade de óbito, apresentou média de 2,59 e desvio padrão de 6,0. O tempo médio de internação foi de 15,7 dias. Infecções de sítio cirúrgico ocorreram em 33 pacientes (41%). Em análise bivariada as variáveis com significância, P < 0,02, foram a idade ≥ 50 anos, tempo de evolução > 24 horas, lesão grau III, tempo de cirurgia > 120 minutos, lesão associada em outra cavidade e ISS ≥ 15. Na análise por regressão logística múltipla as variáveis com significância estatística foram: idade 50 anos, tempo de evolução > 24 horas, lesão em outra cavidade e ISS ≥ 15. Ocorreram 15 óbitos, correspondendo a 19%. Conclusões: Os fatores de risco para infecção de sítio cirúrgico, após cirurgia por perfuração esofágica, que demonstraram significância, foram: Idade ≥ 50 anos, tempo de evolução > 24 horas, lesão associada em outra cavidade e ISS ≥ 15.
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Associação de resistência a glicocorticóides e proliferação espontânea em linfócitos de pacientes infectados com HTLV-I/II

Lopes, Rodrigo Pestana January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000392212-Texto+Completo-0.pdf: 1435232 bytes, checksum: c5e320809f8271743be3719e2d01aeda (MD5) Previous issue date: 2007 / Introduction and Objectives: HTLV-I/II viruses have a special tropism for infecting T cells and inducing spontaneous lymphocyte proliferation. Leukemia and inflammatory states such as neurological manifestations are associated with HTLV-I/II infections and treatment is usually based on antiinflammatory drugs including glucocorticoids. Although steroid resistance has been reported, it is unknown whether this condition is related to the viral infection itself or treatment. Here, we investigated whether spontaneous cell proliferation is associated to T-cell sensitivity to glucocorticoids (dexamethasone – DEX). Materials ad Methods: Human peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) were isolated from assinthomatic drug-free HTLV-I (n=18) and HTLVII (n=10) infected patients, as well as from healthy subjects (Control, n=11) and cultivated with and without phytohemmaglutinin (PHA 1%).Cells were also cultivated with PHA 1% and several concentrations of DEX (10-9 a 10-4 M). Results and Discussion: Patients with HTLV-I/II showed similar unstimulated and stimulated T-cell proliferation as well as comparable sensitivity to dexamethasone in vitro. There were no group differences in the frequency of glucocorticoid responders versus non-responders. However, T cells of patients with spontaneous proliferation were unresponsive to mitogenic stimulation and remarkably more resistant to dexamethasone than cells of patients with normal proliferation. These data suggest that the poor clinical response to steroids may be associated to spontaneous cell proliferation during HTLV infection. / Introdução e Objetivos: As infecções por HTLV-I/II se caracterizam pelo tropismo viral por infectar células T humanas e promover um estado de proliferação espontânea deste tipo celular. Leucemia e doenças inflamatórias graves, com destaque para as doenças neurológicas, estão fortemente associadas às infecções por HTLV-I/II e o tratamento usual destas patologias envolve a administração de antiinflamatórios da classe dos glicocorticóides. Embora haja relatos de resistência farmacológica à terapia com glicocorticóides, não se sabe ao certo se essa condição se deve à infecção viral ou ao hospedeiro. Neste estudo, avaliou-se a relação entre proliferação celular espontânea e sensibilidade de linfócitos T aos efeitos dos glicocorticóides (dexametasona - DEX). Materiais e Métodos: Células mononucleares de sangue periférico foram isoladas de pacientes assintomáticos e livres de tratamento, com infecção por HTLV-I (n=18) e HTLV-II (n=10), e foram cultivadas na presença e na ausência do mitógeno fitohemaglutinina (PHA 1%).Células foram também cultivadas com PHA 1% e concentrações variadas de DEX (10-9 a 10-4 M). Para fins comparativos, as mesmas avaliações foram realizadas em sujeitos saudáveis (Controle, n=11). Resultados e Discussão: Os pacientes com HTLV-I/II apresentaram taxas similares de proliferação estimulada (PHA 1%) e não-estimulada (PHA 0%), bem como sensibilidade comparável à DEX. Não houve diferença na freqüência de indivíduos resistentes versus sensíveis à DEX entre os grupos HTLV-I e HTLV-II. Entretanto, linfócitos T de pacientes com proliferação espontânea não responderam ao estímulo mitogênico por PHA e foram mais resistentes à modulação por DEX do que as células de pacientes com proliferação normal. Os resultados aqui apresentados sugerem que a baixa resposta clínica à terapia com glicocorticóides pode estar associada a um estado de proliferação celular espontânea decorrente da infecção por HTLV.
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Detecção e caracterização de virulência e de resistência a drogas antimicrobianas de isolados nosocomiais de Stenotrophomonas maltophilia

Gallo, Stephanie Wagner January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000439219-Texto+Completo-0.pdf: 722099 bytes, checksum: 87b93549e65018c129416830692d4bfc (MD5) Previous issue date: 2012 / Stenotrophomonas maltophilia is an important opportunistic and emerging pathogen commonly related to nosocomial infections and found in different environmental sources, including hospital settings. This microorganism is recognized for presenting intrinsic resistance to a range of important antimicrobials as well as to acquire resistance by horizontal gene transfer, which reduces the effective options for the treatment of infections caused by this organism. Therefore, the aim of this study was to determine the presence of S. maltophilia in the nosocomial environment and characterize the resistance of the environmental isolates, as well as clinical isolates obtained in the same hospital. Then, environmental samples were collected in the general ICU and the Unified Health System hospitalization unit of the São Lucas Hospital, Porto Alegre, Brazil. In addition, 100 clinical isolates were sent by the Clinical Pathology Laboratory of the same hospital. All samples were analyzed using a specific protocol for S. maltophilia detection by PCR developed in this study targeting 23S rRNA gene. Subsequently, the antimicrobial resistance was evaluated against ceftazidime, chloramphenicol, levofloxacin, minociclin and trimethoprim/sulfamethoxazole (TMP/SMX). The presence of integrons was verified in all isolates and those that presented reduced susceptibility to TMP/SMX was evaluated the presence of sul1 and sul2 gene, as well as was determined the plasmid profile. All isolates were submitted to detection of smf-1 gene. Among the 936 samples collected in the nosocomial environment, S. maltophilia was identified in 28.High rates of susceptibility to minocycline, levofloxacin and chloramphenicol were observed, and all of the 19 isolates that presented reduced susceptibility to TMP/SMX carried the sul1 gene, 14 of them presented class 1 integron and nine isolates showed simultaneously sul1 and sul2. All isolates that carried the sul2 gene also presented the 7. 3 kb plasmid. The smf-1 gene was detected in 31 S. maltophilia isolates. The presence of S. maltophilia in hospital environment and medical devices indicates the permanence of this microorganism in the nosocomial environment, what can constitute a risk to infection for other hospitalized patients. In addition, the data obtained in this study in relation to TMP/SMX susceptibility can suggest that the resistance to these drugs have the tendency to increase, especially due to resistance determinants to these drugs can be associated to mobile genetic elements, which may facilitate horizontal transfer and the spread of these resistance genes. / Stenotrophomonas maltophilia é um importante patógeno oportunista e emergente, comumente relacionado a infecções nosocomiais e encontrado em diferentes locais, incluindo o ambiente hospitalar. Este microrganismo é reconhecido por apresentar resistência intrínseca a uma gama importante de antimicrobianos, bem como por adquirir resistência através de transferência gênica horizontal, o que reduz as opções efetivas para o tratamento de infecções ocasionadas por este microrganismo. Desta forma, o objetivo deste estudo foi determinar a presença de S. maltophilia no ambiente hospitalar e caracterizar a resistência a drogas antimicrobianas dos isolados ambientais, bem como dos isolados clínicos obtidos no mesmo hospital. Para tanto, amostras ambientais foram coletadas na UTI Geral e no andar referente à internação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) do Hospital São Lucas, Porto Alegre, Brasil. Além disso, 100 isolados clínicos foram cedidos pelo Laboratório de Patologia Clínica do mesmo hospital. Todas as amostras foram analisadas utilizando um protocolo de detecção específica de S. maltophilia através de PCR desenvolvido neste estudo, tendo o gene RNAr 23S como alvo. Posteriormente, foi avaliada a resistência dos isolados frente à ceftazidima, cloranfenicol, levofloxacina, minociclina e trimetoprim/sulfametoxazol (TMP/SMX). A presença de integrons foi verificada em todos os isolados e naqueles com suscetibilidade reduzida a TMP/SMX foi avaliada a presença dos genes sul1 e sul2, bem como foi determinado o perfil plasmidial. Todos os isolados foram submetidos à detecção do gene smf-1. De um total de 936 amostras coletadas no ambiente hospitalar, S. maltophilia foi identificada em 28.Foram observadas elevadas taxas de suscetibilidade à minociclina, levofloxacina e cloranfenicol e todos os 19 isolados que apresentaram suscetibilidade reduzida à combinação TMP/SMX carrearam o gene sul1, 14 destes apresentaram o integron de classe 1 e nove isolados apresentaram concomitantemente os genes sul1 e sul2. Todos os isolados que carrearam o gene sul2 apresentaram o plasmídeo de 7,3 kb. O gene smf-1 foi detectado em 31 isolados de S. maltophilia. A presença de S. maltophilia nos materiais e equipamentos hospitalares indica a permanência destas bactérias no ambiente hospitalar, podendo constituir risco para infecção de outros pacientes internados. Além disso, os dados obtidos neste estudo em relação à suscetibilidade à TMP/SMX podem sugerir que a resistência a esta combinação de drogas possa estar em ascensão, especialmente porque os determinantes de resistência a estas drogas podem estar associados a elementos genéticos móveis, o que facilitaria a transferência horizontal e a disseminação destes genes de resistência.
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Identificação e determinação de resistência antimicrobiana em isolados nosocomiais de Acinetobacter baumannii

Raro, Otávio Hallal Ferreira January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:41:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000437674-Texto+Completo-0.pdf: 1507951 bytes, checksum: 2f5468fe0bdb2401a723df07c96e2c43 (MD5) Previous issue date: 2011 / Acinetobacter baumannii is an important opportunistic pathogen commonly associated with nosocomial infections, especially in patients hospitalized in intensive care units (ICUs). This microorganism is renowned for its ability to survive under adverse conditions in the environment for extended periods, as well as to rapidly acquire resistance to antimicrobial drugs. Nowadays, the increasing antimicrobial resistance of A. baumannii has been a great challenge for the medical community, since there are few effective options for the treatment of infections caused by this organism. The aim of this study was to evaluate the presence of the A. baumannii from an ICU environment and to characterize the antimicrobial drug resistance of the isolates obtained, as well as of the isolates from patients in ICU of the same hospital in which it was collected environmental samples. For this, 886 environmental and gloves samples were collected from an ICU of São Lucas Hospital, Porto Alegre, Brazil, and 46 clinical isolates were obtained from the Laboratory of the same hospital. After the identification of the isolates as A. baumannii by PCR using as target 16S rDNA and blaOXA-51 genes, the resistance to 20 antimicrobial drugs and the production of metallo-beta-lactamases were evaluated in isolates presenting carbapenem reduced susceptibility. Also, it was evaluated the presence of integrons and blaOXA-23 and blaIMP genes by PCR. A. baumannii was identified in 9. 6% of environmental and glove samples collected. High percentage of multiresistant (MDR) isolates was found, as well as it was detected high rates of reduced susceptibility to carbapenems. All 89 isolates integron positive were MDR. Between isolates with reduced susceptibility to carbapenems, all presented blaOXA-23, and 41. 4% non-clinical and 54% clinical carried the blaIMP. High resistance to polymyxin B was detected, mainly in non-clinical isolates. Although high prevalence has been found in clinical and non-clinical isolates, the latter constitute a great concern, because they can indicate the hospital environment as a reservoir of MDR A. baumannii. / Acinetobacter baumannii é um importante patógeno oportunista comumente associado a infecções nosocomiais, especialmente em pacientes hospitalizados em unidades de tratamento intensivo (UTIs). Este organismo é reconhecido por sua capacidade de sobreviver em condições adversas no ambiente por períodos prolongados, bem como de facilmente adquirir resistência a drogas antimicrobianas. Atualmente, a crescente resistência antimicrobiana de A. baumannii tem constituído um grande desafio para a comunidade médica, uma vez que existem poucas opções efetivas para o tratamento de infecções causadas por este microrganismo. O objetivo deste estudo foi avaliar a presença de A. baumannii no ambiente de uma UTI e caracterizar a resistência a drogas antimicrobianas dos isolados obtidos, bem como de isolados de pacientes internados na UTI do mesmo hospital no qual as amostras ambientais foram coletadas. Para tanto, 886 amostras ambientais e de luvas foram coletadas de uma UTI do Hospital São Lucas, Porto Alegre, Brasil, e 46 isolados clínicos foram obtidos no Laboratório do mesmo hospital. Após a identificação dos isolados como A. baumannii através de PCR utilizando como alvos os genes rDNA 16S e blaOXA-51, foram determinadas a resistência a 20 drogas antimicrobianas previstas pelo CLSI e a produção de metalo-betalactamases em isolados com suscetibilidade reduzida aos carbapenêmicos. Também foi avaliada a presença de integrons e dos genes blaOXA-23 e blaIMP através de PCR. A. baumannii foi identificado em 9,6% das amostras ambientais e de luvas coletadas. Obteve-se um alto percentual de isolados multirresistentes (MDR), assim como foram detectadas alta taxas de suscetibilidade reduzida aos carbapenêmicos. Todos os 89 isolados que apresentaram integrons foram MDR. Dentre os isolados com suscetibilidade reduzida aos carbapenêmicos, todos apresentaram o gene blaOXA-23, e 41,4% não-clínicos e 54% clínicos carrearam o gene blaIMP. Alta resistência à polimixina B foi detectada, principalmente em isolados não-clínicos. Embora alta prevalência de resistência antimicrobiana tenha sido encontrada em isolados clínicos e não clínicos, os últimos constituem grande preocupação, pois podem indicar o ambiente hospitalar como um reservatório de A. baumannii MDR.
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Infecções bacterianas do trato urinário em pacientes submetidos ao transplante renal no Hospital das Clínicas de Botucatu entre 2012 e 2014 / Bacterial urinary tract infections in patients undergoing kidney transplantation at Hospital das Clínicas de Botucatu from 2012 to 2014

Galvão, Tassiana Rodrigues dos Santos 14 December 2017 (has links)
Submitted by TASSIANA RODRIGUES DOS SANTOS GALVÃO null (atassiana@yahoo.com.br) on 2018-01-11T00:23:28Z No. of bitstreams: 1 DEFESA versão final.pdf: 4887904 bytes, checksum: 346b64334a7e5c8aa41b7439f5358676 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-01-12T10:48:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 galvao_trs_me_int.pdf: 4887904 bytes, checksum: 346b64334a7e5c8aa41b7439f5358676 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-12T10:48:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 galvao_trs_me_int.pdf: 4887904 bytes, checksum: 346b64334a7e5c8aa41b7439f5358676 (MD5) Previous issue date: 2017-12-14 / Introdução: Nos dias atuais, o transplante renal (TxR) é a melhor alternativa terapêutica para os pacientes no estágio final da doença renal. Apesar dos relevantes progressos do TxR, os transplantados permanecem sujeitos a complicações importantes. A infecção bacteriana do trato urinário (ITUB) é a complicação infecciosa mais frequente, cuja incidência pode chegar a valores maiores que 70%, ocorrendo principalmente no primeiro ano após o TxR. Alguns estudos indicam que as ITUB podem interferir no prognóstico do transplantado renal, elevando a morbidade, o número de internações, a disfunção do enxerto e a mortalidade. Objetivo: Verificar a incidência de ITUB no primeiro ano após o TxR e identificar, ainda, o período de ocorrência pós-TxR, os agentes etiológicos e padrões de resistência, assim como tratamentos e principais desfechos relacionados à primeira ITUB. Métodos: Estudo de coorte não concorrente, cuja população estudada foram todos os pacientes submetidos ao TxR no HC-Botucatu, entre julho de 2012 e junho de 2014. Foram incluídos indivíduos com pelo menos 15 anos de idade e acompanhamento regular durante o primeiro ano após o TxR ou até o óbito. Os critérios de exclusão foram transplantes não exclusivamente renais e retransplantes dentro do período estudado. Foram coletados dados sobre demografia; epidemiologia hospitalar, apresentação clínica, antecedentes pessoais e risco imunológico do receptor; características do doador; transplante renal e suas complicações; imunossupressão utilizada; periodicidade, perfil microbiológico e de resistência antimicrobiana, sintomatologia, alterações laboratoriais, terapias antimicrobianas e desfechos específicos relacionados à primeira ITUB; além dos desfechos gerais mortalidade, perda do enxerto e função renal após um ano. Resultados: Foram incluídos 221 pacientes. As características gerais dos pacientes foram semelhantes às de outros centros nacionais. A incidência de ITUB no primeiro ano foi de 37,8%, ocorrendo na mediana de 18 dias após o TxR. A maioria das ITUB aconteceram dentro dos primeiros dois meses (88,2%). Destas, 54 (71,1%) foram assintomáticas e 13 sintomáticas (17,1%). As espécies mais frequentemente isoladas das ITUB foram a Escherichia coli (40,5%) e a Klebsiella spp. (29,1%). Vinte e cinco (32,9%) ITUB foram devidas a bactérias multirresistentes (MR), dentre elas, 92,0% por bactérias produtoras de ESBL, 4,0% EPC e 4,0% causadas por Acinetobacter baumanii multidrogarresistente. Apenas 55,3% dos pacientes diagnosticados com ITUB foram tratados com esquema antimicrobiano. O esquema inicial mais empregado foi o ciprofloxacino (33,3%). Os esquemas iniciais contendo pelo menos um carbapenêmico foram utilizados em 40,5% das vezes. Apenas 9,5% dos pacientes precisaram realizar readequação dos esquemas inicialmente prescritos. Dentre os 22 pacientes sintomáticos tratados, 95,5% evoluíram com cura clínica. Houve cura microbiológica constada em 81% dos casos. Não houve diferença estatística significante com relação à ocorrência de óbito ou perda do enxerto entre os pacientes com ITUB e sem ITUB no primeiro ano após o TxR. Porém, o clearance de creatinina 12 meses após o TxR foi estatisticamente menor nos pacientes com ITUB. Não houve diferença estatística entre os desfechos acima citados, com relação ao tratamento antimicrobiano, ou não, da primeira ITUB assintomática. Discussão/Conclusão: A porcentagem de pacientes que apresentaram ITUB durante o primeiro ano após o TxR mostrou-se elevada. As ITUB foram mais frequentes nos dois primeiros meses, essencialmente durante o primeiro mês após o TxR. A ocorrência de ITUB MR foi relevante, destacando-se as bactérias produtoras de ESBL. Os desfechos clínicos e microbiológicos das primeiras ITUB foram favoráveis, apesar da incapacidade de negativação da cultura de urina em parcela considerável dos pacientes tratados. Não houve diferença estatisticamente significante quanto à sobrevida dos pacientes e do enxerto entre pacientes que apresentaram, ou não, ITUB no primeiro ano após o TxR. Porém, a função renal dos transplantados renais com ITUB mostrou-se inferior. Os desfechos acima também não diferiram estatisticamente com relação ao tratamento, ou não, de ITUB assintomáticas, diagnosticadas dentro de 60 dias após o TxR. Os fatores de risco associados à ocorrência de ITUB, ITUBMR e, mais especificamente, por bactérias produtoras de ESBL encontram-se em análise. Espera-se que os resultados finais do presente permitam auxiliar na elaboração de protocolos de prevenção e tratamento de ITUB na população estudada. / Introduction: Kidney transplantation (KTx) is the most cost-effective renal replacement therapy for patients with end-stage renal disease. Despite the relevant progress of KTx, transplanted patients are permanently subject to major complications. Bacterial Urinary Tract Infection (BUTI) is the most frequent infectious complication, which can reach values higher than 70%, occurring mainly during the first year after KTx. Some studies indicate that the BUTI may interfere with the prognosis of the KTx, increasing morbidity, number of hospitalizations, graft dysfunction, and mortality. Objective: To verify the incidence of BUTI in the first year after KTx and to identify the period of occurrence, etiological agents and resistance patterns, as well as treatments and main outcomes related to the first BUTI. Methods: A non-concurrent cohort study was conducted on all patients submitted to KTx at Botucatu Clinics Hospital between July 2012 and June 2014. Subjects at least 15 years old with regular follow-up during the first year after the KTx or until death were included. Exclusion criteria were non-exclusively kidney transplantation and retransplantation within the study period. Data collected were on recipient demography, hospital epidemiology, clinical presentation, medical history and immunological risk; characteristics of the donor; KTx and its complications; immunosuppression; periodicity, microbiological profile, antimicrobial resistance, symptomatology, laboratory evaluation, antimicrobial therapies and specific outcomes related to the first BUTI; besides the general outcomes after one year of KTx: mortality, graft loss and renal function. Results: A total of 221 patients were included. The general characteristics of the patients were similar to those of other national centers. The incidence of BUTI in the first year was 37.8%, occurring at a median time of 18 days after KTx. Most BUTI occurred within the first two months (88.2%). Of these, 54 (71.1%) were asymptomatic and 13 were symptomatic (17.1%). The most frequently isolated species were Escherichia coli (40.5%) and Klebsiella spp. (29.1%). Twenty-five (32.9%) BUTI were due to multiresistant (MR) bacteria, among them, 92.0% by ESBL-producing bacteria, 4.0% carbapenem- producing enterobacteriaceae (CPE) and 4.0% caused by multidrug-resistant Acinetobacter baumanii. Only 55.3% of patients diagnosed with BUTI were treated with an antimicrobial regimen. The most used initial scheme was ciprofloxacin (33.3%). Initial schemes containing at least one carbapenem were used 40.5% of the time. Only 9.5% of the patients needed re-adjustment of the initially prescribed regimens. Among the 22 symptomatic patients treated, 95.5% developed clinical cure. There was a microbiological cure in 81% of cases. There was no statistically difference regarding the occurrence of death or graft loss between patients with BUTI and without BUTI in the first year after KTx. However, creatinine clearance 12 months after KTx was statistically lower in patients with BUTI. There was no statistical difference between the abovementioned outcomes, regarding the antimicrobial treatment or not of the first asymptomatic BUTI. Discussion/Conclusion: The percentage of patients who presented BUTI during the first year after KTx was high. The BUTI were more frequent in the first two months, essentially during the first month after KTx. The occurrence MR BUTI was relevant, highlighting the ESBL-producing bacteria. The clinical and microbiological outcomes of the first BUTI were favorable, despite the inability of the urine culture to be negatived in a considerable number of patients treated. There was no statistically difference in patient and graft survival between patients who presented or not BUTI in the first year after KTx. However, renal function of KTx patients with BUTI was inferior. Patient and graft survival also did not differ statistically with respect to the treatment or not of asymptomatic BUTI diagnosed within 60 days after KTx. The risk factors associated with the occurrence of BUTI, MR BUTI and, more specifically, ESBL-producing bacteria are being analyzed. It is hoped that the final results of this study are useful for the elaboration of protocols of prevention and treatment of BUTI for the kidney transplant population studied.

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