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Independência funcional de pacientes com AIDS acometidos por neuroinfecções atendidos na rede Sarah do Brasil / Functional independence of AIDS patients affected by neuroinfections seen in the Sarah do Brasil NetworkFerreira, Maryfranci Silva 21 July 2017 (has links)
FERREIRA, M.S. Independência funcional de pacientes com AIDS acometidos por neuroinfecções atendidos na rede Sarah do Brasil. 2017. 113 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Saúde Pública (msp@ufc.br) on 2017-09-26T19:13:46Z
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Previous issue date: 2017-07-21 / Background: HIV / AIDS remains one of the greatest challenges facing health systems around the world. Among the major organic systems that can be affected by this virus, with repercussions on the quality of life of these individuals, the respiratory system, the gastrointestinal tract and the nervous system are highlighted, and the latter, leading to serious functional complications. In Brazil, sequelae related to opportunistic diseases of the CNS, such as neurotoxoplasmosis, tuberculous meningitis and neurocryptococcosis are important causes of cognitive and psychiatric damages. Evidence presents neurological complications as frequent conditions in the context of HIV / AIDS, where cerebral toxoplasmosis is the most prevalent etiology. However, there are few studies about the functional capacity of the patients affected by these pathologies. Objectives: To characterize the evolution of the functional independence of adult patients with HIV / AIDS affected by neuroinfections seen in a reference program in rehabilitation in Brazil. Method. Electronic records and the Functional Independence Measure (MIF) scale of neuroinfection patients with HIV / AIDS who completed hospitalization for rehabilitation from January 2006 to January 2016 at the SARAH Network of Brazilian Hospitals were reviewed. The variables with p <0.05 were considered significant. Results: Of 573 cases of neuroinfections, 81 had HIV / AIDS; Of these, 41 were included in the study. Males accounted for 51.22% of cases, mean age of neuroinfection was 35 years, and 29.27% had age equal to or less than 29 years. The diagnosis of HIV was made at the time of neuroinfection in 58.54% of the patients, and neurotoxoplasmosis was the most prevalent etiology in 75% of cases; 53.7% reported the occurrence of other associated opportunistic infections, of which 13.6% were pulmonary tuberculosis. The mean time from HIV diagnosis to admission was 48 months and the mean time between NI diagnosis and admission to rehabilitation was 37 months. At admission, 48.78% of the patients had dependency with up to 25% on the task, 31.15% had assisted dependence up to 50% in the task and 17.07% had complete independence on the MIF scale. Patients with multiple alterations in the neuroimaging tests (65.85%; n = 27) had a lower total MIF admission score (p <0.005). After discharge, cognitive, motor and total MIF scores were increased in both dependent and independent groups (p <0.005), despite the functional impairment presented at admission. Patients who spent more days in the rehabilitation program achieved greater gains in motor FIM (p = 0.04) and total FIM (p = 0.07), and those in a higher amount of medication had a higher gain in FIM scores Cognitive function (p = 0.02). Conclusions: The data presented evidences that NI in patients with HIV / AIDS can be responsible for significant functional impairment, reduces activity and restricts social participation. However, it was observed through the Functional Independence Measure (FIM) that the rehabilitation was able to produce motor and cognitive gains independent of the total score at admission and from the late period to the beginning of this intervention. The inclusion of disability surveillance and rehabilitation programs in public policies aimed at people living with HIV / AIDS is considered fundamental. / Introdução: HIV/aids permanece como um dos maiores desafios enfrentados pelos sistemas de saúde em todo o mundo. No Brasil, as sequelas relacionadas às doenças oportunistas do SNC, como neurotoxoplasmose, meningite tuberculosa e neurocriptococose são importantes causas de danos cognitivos e psiquiátricos. Evidências apresentam as complicações neurológicas como condições frequentes no quadro do HIV/aids, onde a toxoplasmose cerebral é a etiologia mais prevalente. No entanto, existem poucos estudos acerca da capacidade funcional dos pacientes acometidos por estas patologias. Objetivos: Caracterizar a evolução da independência funcional de pacientes adultos com HIV/aids acometidos por neuroinfecções(NI) atendidos em programa de referência em reabilitação no Brasil. Método. Estudo transversal, retrospectivo, com abordagem quantitativa, no qual foram avaliados dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais obtidos de prontuário eletrônico de pacientes com aids e NI admitidos para internação na Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação do Brasil, das unidades Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador e São Luis, no período de janeiro de 2006 a janeiro de 2016. Foram incluídos maiores de 18 anos, com HIV e NI, de ambos os sexos, que tivessem concluído internação no programa de reabilitação no referido período. Foram excluídos, aqueles prontuários com outras comorbidades associadas como: traumatismo crânio encefálico, acidente vascular encefálico, tumor cerebral, como também aqueles que pontuarem escore 01 em todos os itens da escala de medida de independência funcional (MIF) de admissão. Considerou-se como significante as variáveis com p< 0,05. Resultados: De 573 casos de NI, 81 tinham HIV/aids; destes, 41 foram incluídos no estudo. O sexo masculino representou 51,22% dos casos; a média de idade de ocorrência da NI foi 35 anos, e 29,27% tiveram idade igual ou menor que 29 anos. O diagnóstico de HIV foi feito no momento da ocorrência da neuroinfecção em 58,54 % dos pacientes, e a neurotoxoplasmose foi a etiologia mais prevalente em 75% dos casos; 53,7% referiram ocorrência de outras infecções oportunistas associadas, das quais 13,6 % eram tuberculose pulmonar. O tempo médio de diagnóstico de HIV até a admissão foi de 48 meses e o tempo médio entre o diagnóstico de NI e a internação para reabilitação foi de 37 meses. À admissão, 48,78% dos casos tinham dependência com assistência de até 25% na tarefa, 31,15% apresentaram dependência com assistência até 50% na tarefa e 17,07% tiveram independência modificada a completa na escala MIF. Pacientes com múltiplas alterações nos exames de neuroimagem (65,85%; n= 27) apresentaram menor escore total da escala MIF de admissão (p<0,005). Após a alta, verificou-se aumento dos escores da MIF cognitivo, motor e total em ambos os grupos, dependentes e independentes (p<0,005), apesar do comprometimento funcional apresentado na admissão. Pacientes que ficaram mais dias internados no programa de reabilitação obtiveram maior ganho no MIF motor (p=0,04) e no MIF total (p=0,07) e aqueles em uso de maior quantidade de medicações apresentaram maior ganho nos escores do MIF cognitivo (p=0,02). Conclusão: Os dados apresentados evidenciam que a NI em pacientes com HIV/aids pode ser responsável por significativo comprometimento funcional, reduz a atividade e restringe a participação social. Porém foi observado através da Medida de Indepedência Funcional (MIF) que a reabilitação foi capaz de produzir ganhos motor e cognitivo, independente do escore total na admissão e do período tardio para o início desta intervenção. Considera-se assim, fundamental a inclusão da vigilância de incapacidades e de programas de reabilitação nas políticas públicas direcionadas às pessoas vivendo com HIV/aids.
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Fatores associados à infecção pelo HIV entre usuários da testagem rápida anti-HIV em Porto Alegre, RSSilva, Daila Alena Raenck da January 2015 (has links)
Introdução: A Aids possui mais de três décadas de existência, e neste período, ocorreram modificações no perfil da epidemia. O advento da Terapia Antirretroviral Altamente Ativa (HAART) proporcionou aumento da expectativa de vida e redução na mortalidade. Apesar disso, a epidemia cresce e novas estratégias de enfrentamento têm sido implantadas, visando a redução do número de casos de HIV. Uma dessas estratégias é o oferecimento de teste rápido anti-HIV para diagnóstico precoce. Essa estratégia vem sendo aplicada em todo o território nacional, pois apresenta grande potencial para intervir no curso da epidemia. Nesse sentido, conhecer o perfil dos usuários do teste rápido e os fatores associados à infecção pelo HIV é de extrema utilidade para o enfrentamento da doença, particularmente, no que tange às estratégias de prevenção. Objetivo: Este trabalho tem o objetivo geral de identificar os fatores associados à infecção pelo HIV, entre usuários que se submeteram ao teste rápido anti-HIV, em um serviço de referência na cidade de Porto Alegre. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, analítico, transversal. A amostra foi constituída por usuários que realizaram o teste rápido Anti-HIV num serviço de referência da cidade de Porto Alegre, de 2012 a 2014. O cálculo amostral definiu a inclusão de 369 sujeitos, para estimar a prevalência de resultados positivos de teste rápido anti-HIV, com uma proporção de até 30% e um erro aceitável de 5%. A variável de desfecho do estudo é o resultado do teste Anti-HIV e as variáveis de exposição foram utilizadas para descrição do perfil dos usuários do serviço e investigação dos fatores associados. Os dados foram analisados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS ® ) versão 20. As variáveis categóricas foram expressas por números absolutos e percentuais e as variáveis contínuas por média ± desvio padrão. Comparações entre os grupos foram realizadas por meio do teste de homogeneidade de proporções, baseado na estatística de qui-quadrado de Pearson. Fatores associados à infecção pelo HIV foram investigados pelo modelo de regressão de Poisson com variância robusta. O teste de Wald foi utilizado para a seleção de variáveis no modelo. O nível de significância estatística de 5% foi utilizado para considerar fatores que estavam associados ao desfecho do estudo. O protocolo do estudo foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Comitê de Ética em Pesquisa da prefeitura Municipal de Porto Alegre. Resultados: Do total de 3.183 sujeitos, 15,3% apresentaram infecção pelo HIV e 40% já havia realizado testes anti-HIV previamente. A média de idade foi de 36,72 ±12,97 anos. Os fatores associados à infecção pelo HIV foram: cor não branca (p=0,031), sexo masculino (p=0,041), baixa escolaridade (p<0,001), prática de sexo anal (p<0,001), ocorrência de IST durante a vida (p=0,007), teste reagente para hepatite B (p=0,002) e teste reagente para sífilis (p<0,001). Discussão: Foi encontrada uma prevalência elevada de infecção pelo HIV, que pode ser explicado por ser um serviço de procura estratégica por exposição (risco), pela localização (centro da cidade) e pelo perfil populacional da região (sobreposição de contextos de vulnerabilidade).A razão de prevalência da cor não branca, sexo masculino, faixas mais baixas de escolaridade e ocorrência de IST alguma vez na vida mostram o perfil já documentado em relação à Aids. Embora os usuários apresentassem diferentes definições de opção sexual, a prática de sexo anal foi bastante elevada, constituindo-se como um fator de risco para a infecção pelo HIV. Também foi observado que ter um teste reagente para hepatite B e sífilis, aumentou em 20 e 30%, respectivamente, a prevalência de infecção pelo HIV. Conclusões: Este estudo evidencia que os usuários do teste rápido apresentam um perfil de práticas sexuais não seguras ao longo da vida, pois são indivíduos que frequentemente apresentaram ocorrência de IST durante a vida, e muitos com o diagnóstico de hepatite B e sífilis junto com o diagnóstico da infecção pelo HIV. É justamente a exposição contínua aos riscos durante a vida que remete aos contextos de vulnerabilidade aos quais estes sujeitos estão inseridos, e que leva à procura do teste, visto que uma expressiva proporção da amostra já havia realizado testes anti-HIV anteriormente. / Introduction: AIDS has been around for more than three decades, and in this period, there were changes in the epidemic profile. The advent of Highly Active Antiretroviral Therapy (HAART) provided increased life expectancy and reduced mortality. Nevertheless, the epidemic grows and new coping strategies have been implemented, aimed at reducing the number of HIV cases. One of these strategies is offering rapid HIV test for early diagnosis. This strategy has been applied throughout the national territory, as it has great potential to intervene in the course of the epidemic. In this sense, learning about the profile of users of the rapid test and the factors associated with HIV infection is extremely useful for coping with the disease, particularly with regard to prevention strategies. Objective: This work has the overall goal of identifying factors associated with HIV infection among users who underwent rapid HIV test, in a reference center in the city of Porto Alegre. Methodology: This is an epidemiological, observational, analytical, cross-sectional study. The sample was comprised of users who performed the Anti-HIV rapid test in a reference service of the city of Porto Alegre, 2012-2014. The sample size calculation defined the inclusion of 369 subjects to estimate the prevalence of positive results of rapid HIV test, with a ratio of up to 30% and an acceptable error of 5%. The study outcome variable is the result of the Anti-HIV test and the exposure variables were used to describe the profile of service users and research of associated factors. The data were analyzed with the software program Statistical Package for the Social Sciences (SPSS ® ) version 20. The categorical variables were expressed as absolute and percentage numbers and continuous variables as mean ± standard deviation. Comparisons between groups were performed using the tests of homogeneity of proportions, based on the Pearson's chi-squared test. Factors associated with HIV infection were investigated by Poisson regression model with robust variance. The Wald test was used for selecting variables in the model. The level of statistical significance of 5% was used to consider factors that were associated with the outcome of the study. The study protocol was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS) and the Ethics Committee of the Municipal Government of Porto Alegre. Results: Of the total of 3,183 subjects, 15.3% had HIV infection and 40% had undergone anti-HIV testing previously. The average age was 36.72 ± 12.97 years. Factors associated with HIV infection were: nonwhite skin color (p=0.031), male (p=0.041), low educational level (p<0.001), anal sex (p<0.001), occurrence of STI during life (p=0.007), reagent test for hepatitis B (p=0.002) and reagent test for syphilis (p<0.001). Discussion: A high prevalence of HIV infection was found, which can be explained by being a strategic search service for exposure (risk), by location (city center) and the population profile of the region (overlapping vulnerability contexts). The reason for prevalence of nonwhite skin color, male, lower education levels and occurrence of IST sometime in their lives show the profile already documented regarding AIDS. Although users submit different sexual orientation definitions, the practice of anal sex was very high, making it a risk factor for HIV infection. It was also observed that having a reagent test for hepatitis B and syphilis excessively increased the prevalence of HIV infection. Conclusions: This study shows that users of the rapid test show a profile of unsafe sexual practices throughout life, as they are individuals who often had STI occurrence in life, and many diagnosed with hepatitis B and syphilis along with the diagnosis of HIV infection. The continuous exposure to risk during the life refers to the contexts of vulnerability in which these subjects are included, and that leads to testing demand, since a significant proportion of the sample had undergone HIV testing previously.
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Candidose esofágica : distribuição de espécies e fatores de risco em hospital terciário de Porto AlegreKliemann, Dimas Alexandre January 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: a incidência de esofagite fúngica tem se elevado nos últimos anos, com diversos casos sendo relatados em indivíduos sem qualquer fator de risco. Embora Candida albicans seja o principal agente etiológico da esofagite fúngica, outras espécies como C. tropicalis, C. krusei e C. stellatoidea têm sido implicadas como agentes etiológicos. OBJETIVO: descrever as espécies de fungos causadores de esofagite em nosso centro durante um período de 18 meses; avaliar os fatores de risco para candidose esofágica; comparar as condições predisponentes para diferentes espécies de Candida; analisar a suscetibilidade das espécies às drogas antifúngicas e avaliar a prevalência de outros gêneros fúngicos em pacientes com esofagite MÉTODOS: de janeiro de 2005 a julho de 2006, foram realizadas 21.248 endoscopias digestivas altas na Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, RS Brasil), sendo diagnosticada esofagite fúngica em 159 pacientes. Os espécimes clínicos obtidos através de biópsia ou escovado esofágico foram encaminhado para exame micológico direto e cultivo. A identificação das espécies foi realizada pela formação de tubo germinativo e através do sistema automatizado VITEK ID 32C (bioMérieux Marcy l’Etoile, França). Os testes de suscetibilidade ao fluconazol foram realizados utilizando ensaios de microdiluição, de acordo com a metodologia recomendada pelo CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute), documento M27-A. RESULTADOS: A prevalência de candidose esofágica foi de 0,74% (n=158). C. albicans foi a espécie causadora da maioria das infecções (96,2%), seguida por C. tropicalis (2,5%), C. lusitaniae (0,6%) e C. glabrata (0,6%). Houve apenas um caso (0,63%) de esofagite por outro gênero. Lesões orais compatíveis com candidose foram concomitantemente documentadas em 10,8% (n=17). Cerca de um quinto dos pacientes não teve qualquer fator de risco identificável para candidose esofágica. Exceto por um isolado de Candida, todos os demais foram considerados sensíveis ao fluconazol. Em função do pequeno número de pacientes infectados por espécies não-C. albicans, não foi possível determinar fatores de risco para estas infecções. CONCLUSÕES: C. albicans foi o principal agente etiológico de esofagite fúngica, sendo que esofagite causada por outros gêneros de fungos foram pouco freqüentes. Resistência aos antifúngicos imidazólicos não foi observada. / INTRODUTION: the incidence of fungal oesophagitis has increased in the last years, with many cases occurring in patients without any identifiable risk factor. Although Candida albicans is the main cause of fungal oesophagitis, other species such as C. tropicalis, C. krusei and C. stellatoidea have also been implicated. OBJETIVE: to describe the fungal species causing oesophagitis in our medical centre over an 18-month period; to evaluate the risk factors for Candida oesophagitis; to describe predisposing conditions for oesophageal candidosis caused by different Candida species; to evaluate the prevalence of non-C. albicans species as the cause of fungal oesophagitis; and to analyse the susceptibility of Candida species to antifungal agents. METHODS: During January 2005 and July 2006, a total of 21,248 upper gastroscopies were performed in Santa Casa Complexo Hospitalar (Porto Alegre, Brazil). Fungal oesophagitis was diagnosed in 159 patients. Samples were sent in saline solution to the mycology laboratory. The germ tube test was used to differentiate C. albicans from other Candida species, which were identified at the species level with ID 32C kit (bioMérieux Marcy l’Etoile, France). Susceptibility testing to antifungal drugs was performed by microdiluition, according to the document M27-A (CLSI, Clinical and Laboratory Standards Institute). RESULTS: The prevalence of Candida oesophagitis was 0.74% (n=158). The vast majority of infections were caused by C. albicans (96.2%), followed by C. tropicalis (2.5%), C. lusitaniae (0.6%) and C. glabrata (0.6%). All but one case of fungal oesophagitis were caused by Candida species. There were 81 women (51.3%) and 77 men (48.7%). Oral candidosis was diagnosed in 10.8% of patients (n=17). Around one fifth of patients had no identifiable risk factors for oesophageal candidosis. All but one isolate were fluconazole-sensitive. Statistical analyses were hampered by the limited number of oesophagitis caused by non-C. albicans species. CONCLUSION: C. albicans was to be the main aetiology of fugal oesophagitis in our medical centre, with other fungi being uncommonly implicated. Resistance to triazolic antimicotic drugs was not observed.
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Freqüência de papilomavírus humano em lesões epiteliais de bocaLazzari, Carmen Maria January 2002 (has links)
Resumo não disponível.
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Diagnósticos de enfermagem respiratórios em crianças com infecção respiratória aguda : um estudo longitudinal / Nursing diagnosis respiratory in children with acute respiratory : a longitudinal studyPascoal, Lívia Maia January 2011 (has links)
PASCOAL, Lívia Maia. Diagnósticos de enfermagem respiratórios em crianças com infecção respiratória aguda : um estudo longitudinal. 2011. 128 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2011. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-19T14:04:02Z
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Previous issue date: 2011 / Through nursing subject, studies of accuracy contribute to improve the quality of care by allowing the identification of defining characteristics (DC) with good predictive power and directly influence the choice of nursing diagnosis appropriate to each clinical situation. Because the importance of research related to this subject, this study was made with the goal to analyze the predictive ability of the DC of nursing diagnoses Ineffective Breathing Pattern (IBP), Ineffective airway clearance (IAC) and Impaired gas exchange (IGE) in children with acute respiratory infection (ARI). It was developed an open cohort study in the months January to June 2011, two children hospitals in the public network in Fortaleza-CE. The sample was consisted of 136 children, who were followed for a minimum period of six and maximum of ten days. To collect the data, it was used an instrument based on the characteristics of the diagnostics studied and some relevant literature about the lung evaluation. The data were collected through examination of the child and interview with their responsibles. The information obtained was analyzed by the researcher to determine the presence or ausence of the characteristics of IBP, IAC and IGE and lately were sent to nurses diagnosticians that performed the diagnostic inference process. It was used Excel and PASW software for organizing and analyzing statistical data. The level of significance was 5%. The temporal evolution of the diagnostics IAC, IBP and IGE showed a curvilinear trend, with reduction over the monitoring period. For IAC and IBP, there was a similar distribution although they occurred in different proportions, but IAC maintained high values in ten days of follow-up. The measures of accuracy, the characteristics more accurated for predicting the occurrence of IAC, IGE and IBP were respiratory rales, hypoxemia and use of accessory muscles to breathe, respectively. All children evaluated IAC developed by the end of follow-up time and no statistically significant relationship was found between survival time and the variables analyzed. Of the total number of children followed, 86.76% developed IGE during the follow-up period. The time of hospital staying was the only variable that showed a correlation statistically significant with survival time. The median survival time for IBP was a day of total and accompanied children, 86.76% developed this diagnosis during the study period. Based on the analysis of multiple matches, the best characteristics that assist in differentiating between the diagnoses studied are: expectoration, cough absent, Speech and difficult to IAC adventitious breath sounds, agitation and irritability for IGE and Change in the depth of breathing, use of accessory muscles breathing and anormal breathing for IBP. Studies of this nature are important for providing information about the predictive ability of the defining characteristics and the temporal evolution and characteristics of the respiratory nursing diagnoses in children with acute respiratory infection. / No âmbito da enfermagem, os estudos de acurácia contribuem com a melhoria da qualidade da assistência por permitir a identificação de características definidoras com bom poder preditivo e influenciar diretamente na escolha do diagnóstico de enfermagem adequado a cada situação clínica. Devido à importância de pesquisas relacionadas a essa temática, este estudo foi realizado com o objetivo de analisar a capacidade preditiva das características definidoras dos diagnósticos de enfermagem “Padrão respiratório ineficaz (PRI), Desobstrução ineficaz das vias aéreas (DIVA) e Troca de gases prejudicada (TGP)” em crianças com infecção respiratória aguda (IRA). Foi desenvolvido um estudo de coorte aberta, nos meses de janeiro a junho de 2011, em dois hospitais infantis da rede pública do município de Fortaleza-CE. A amostra foi composta por 136 crianças as quais foram acompanhadas por um período mínimo de seis e máximo de dez dias. Para a coleta de dados, foi utilizado um instrumento baseado nas características dos diagnósticos estudados e na literatura pertinente acerca da avaliação pulmonar. Os dados foram coletados através de exame físico da criança e entrevista com os responsáveis. As informações obtidas foram analisadas pela pesquisadora para determinar a presença ou ausência das características de PRI, DIVA e TGP e posteriormente foram encaminhados para enfermeiros diagnosticadores que executaram o processo de inferência diagnóstica. Foram utilizados os softwares Excel e PASW para organização e análise estatística dos dados. O nível de significância adotado foi de 5%. A análise da evolução temporal dos diagnósticos DIVA, TGP e PRI mostrou uma tendência curvilínea, com redução ao longo do período de acompanhamento. Para DIVA e PRI, verificou-se uma distribuição semelhante apesar de terem ocorrido em proporções diferentes, mas DIVA manteve altos valores nos dez dias de seguimento. Quanto às medidas de acurácia, as características mais acuradas para predizer a ocorrência de DIVA, TGP e PRI foram Ruídos adventícios respiratórios, Hipoxemia e Uso de musculatura acessória para respirar, respectivamente. Todas as crianças avaliadas desenvolveram DIVA até o final do tempo de acompanhamento e nenhuma relação estatisticamente significante foi encontrada entre o tempo de sobrevida e as variáveis analisadas. Do total de crianças acompanhadas, 86,76% desenvolveram TGP durante o período de acompanhamento. O tempo de internamento foi a única variável que apresentou correlação estatisticamente significante com o tempo de sobrevida. A mediana do tempo de sobrevida para PRI foi de um dia e do total de crianças acompanhadas, 86,76% desenvolveram este diagnóstico durante o período de seguimento. Com base na análise de correspondências múltiplas, as características que melhor auxiliam na diferenciação entre os diagnósticos estudados são: Expectoração, Tosse ausente, Vocalização dificultada e Ruídos respiratórios adventícios para DIVA; Agitação e Irritabilidade para TGP e Alteração na profundidade respiratória, Uso de musculatura acessória para respirar e Respiração anormal para PRI. Estudos desta natureza são importantes por fornecer informações sobre a capacidade preditiva das características definidoras bem como a evolução temporal e as particularidades dos diagnósticos de enfermagem respiratórios em crianças com infecção respiratória aguda.
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Estudo da infecção por Plasmodium spp no município de Guapimirim, Estado do Rio de JaneiroMiguel, Renata Bortolasse January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-03-29T18:25:06Z
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / No ano 2010, no Brasil mais de 300.000 casos de malária foram detectados, 99,8%
deles dos quais, ocorridos na Amazônia legal. Na região extra-amazônica a malária é
notificada, embora, a maioria casos são importados das áreas endêmicas do Brasil ou de
outros países. Estudos de base populacional realizados em São Paulo e no Espírito
Santo têm mostrado a presença de malária autóctone e infecção assintomática em
diversas áreas da Mata Atlântica, sendo que os casos apresentam-se com sintomatologia
tipicamente leve e baixas densidades parasitárias. De acordo com a Secretaria Estadual
de Vigilância Epidemiológica do Rio de Janeiro, no período entre 2001-2008 foram
notificados 29 casos de malária autóctones e o município de Nova Friburgo foi
responsável por 30% deles. Em 2008, foi diagnosticado um caso autóctone no
município de Guapimirim e dois outros casos ocorreram em dezembro de 2009. Com o
objetivo de investigar a presença de casos de malária e de infecção assintomática na
área peri-urbana e rural do município de Guapimirim e identificar os principais fatores
associados à sua ocorrência, foi realizado um estudo observacional misto, que consistiu
de uma análise retrospectiva dos dados secundários da Secretaria Estadual de Saúde
(2002-2010), uma entrevista com informante chave e um corte seccional no município
de Guapimirim no primeiro semestre de 2010. O estudo retrospectivo mostrou uma
média anual de 90 casos por ano. Os casos eram importados em sua maioria com
predomínio do gênero masculino; a média de idade de 41,96±14,6 (44,3±14,56 anos em
2002 e de 37,6±16 anos em 2010) (p<0,001). As freqüências por espécies de
plasmódios foram 49,1% por P. falciparum, 47,3% para P. vivax e 1,0% por P.
malariae. P. falciparum foi responsável por 39,4% dos casos em 2002 e por 68,2% em
2010 (p<0,001). De 176 indivíduos que tiveram o diagnóstico de malária fechado ou
investigação epidemiológica completa, a maioria adquiriu a doença no estado do
Amazonas (38,1%), seguido por Rio de Janeiro, (19,9%) e Rondônia (16,5%). O
município de Cachoeira de Macacu contribuiu com 22,7% dos casos autóctones do RJ;
63,0% ocorreram no primeiro semestre de cada ano. No estudo seccional foram
entrevistadas 324 pessoas maiores de cinco anos de idade, das quais foram coletadas
amostras para exames parasitológico e sorológico. Duas gotas espessas foram positivas,
uma para Plasmodium spp e a outra para Babesia spp. Nove pessoas foram positivas
pela PCR (seis para P. malariae, duas para P. vivax e uma para P. falciparum). Na
sorologia, 3,5% das amostras apresentaram anticorpos para IgG anti P. falciparum e
7,7% para o IgG anti P. vivax. Observamos que o ingresso na mata foi um
comportamento de risco para infecção plasmodial e as localidades de Garrafão, Orindi e
Paraíso (próximas à Cachoeira de Macacu) foram as mais afetadas. Discute-se que a
transmissão da malária no estado não está interrompida e que o Rio de Janeiro pode ser
considerado como uma área de malária residual com presença de infecção
assintomática. Três possíveis cenários diferentes de transmissão são apresentados. / In 2010, more than 300,000 cases of malaria were detected in Brazil, 99.8% in the
Amazon. In the extra-Amazonian region, malaria is reported, although most cases are
imported from endemic areas of Brazil or other countries. Population-based studies
conducted in São Paulo and Espirito Santo have shown the presence of malaria and
asymptomatic infection in several areas of the Atlantic Florest, where the cases present
with symptoms typically mild and low parasite loads. According to the state Department
of Epidemiological Surveillance of Rio de Janeiro in the period 2001-2008 were 29
reported cases of malaria and the municipality of Nova Friburgo was responsible for
30% of them. In 2008, a case was diagnosed in the native city of Guapimirim and two
other cases occurred in December 2009. Investigate the presence of cases of malaria and
asymptomatic infection in the peri-urban and rural areas of Guapimirim and identify key
factors associated with its occurrence, was an observational study mixture, which
consisted of a retrospective analysis of secondary data from the Department of Health
(2002-2010), an interview with key informant and a cross section of the city
Guapimirim the first half of 2010. The retrospective study showed an annual average of
90 cases per year. The cases were mostly imported, predominantly male and the average
age of 41.96 ± 14.6 (44.3 ± 14.56 years in 2002 and 37.6 ± 16 years in 2010) (p <
0.001). The frequencies of species of parasites were 49.1% for P. falciparum, 47.3% for
P. vivax and 1.0% for P. malariae. P. falciparum accounted for 39.4% of cases in 2002
and by 68.2% in 2010 (p <0.001). The 176 individuals who were diagnosed with
malaria epidemiological investigation closed or complete, most acquired the disease in
the state of Amazonas (38.1%), followed by Rio de Janeiro (19.9%) and Rondônia
(16.5%). The city of Cachoeira de Macacu contributed 22.7% of native Rio de Janeiro,
63.0% occurred in the first half of each year. In cross-sectional study interviewed 324
people over the age of five, of which samples were collected for parasitological and
serological tests. Two thick blood smears were positive for Plasmodium spp and one
another for Babesia sp. Nine persons were found positive by PCR (six for P. malariae,
two for P. vivax and one for P. falciparum). In serology, 3,5% of samples showed to
P.falciparum and 7.7% for IgG anti-P vivax. We note that admission into the woods was
a risk behavior for plasmodium infection and the localities of Caneca Fina, Orinda and
Paraíso (near the Cachoeira de Macacu) were the most affected. It is argued that the
transmission of malaria in the state is not interrupted and that the Rio de Janeiro can be
considered as an area of malaria with a residual presence of asymptomatic infection.
Three different transmission scenarios are presented.
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A epidemia pelo HIV/Aids e suas repercussões sobre a saúde da população moçambicana (1986 a 2003) / The epidemic by the HIV/AIDS and its repercussions about the health of the Mozambican population (1986 to 2003)Sousa, António Manuel January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Em 1997, data do último censo, a população moçambicana era em número de 16.099.246 habitantes. Segundo as estimativas do Instituto Nacional de Estatística em Moçambique (INE) referente a 2005, a população moçambicana é de 19.420.036 habitantes. (...) Nas décadas de 1960 e 70, assim como ocorreu em diversos países africanos, Moçambique se tornou independente, após mais de 500 anos de colonização portuguesa. Poucos anos depois da independência foi desencadeada guerra civil no país, que durou cerca de 16 anos. Este trabalho tem como objetivo descrever as principais tendências da epidemia de HIV/AIDS em Moçambique, enquanto um dos principais problemas de saúde pública do País, buscando reconstruir, no tempo e no espaço, a evolução da epidemia e a resposta local à epidemia. Isto é feito através da revisão da literatura pertinente e da análise das informações disponíveis no Sistema da Saúde em Moçambique. Objetiva-se, antes de tudo, cotejar e contrastar (do ponto de vista histórico e estrutural) o impacto dos diferentes problemas enfrentados pelo país ao longo das três últimas décadas e a dinâmica da epidemia no período. Com base em dados de publicações oficiais do país e de serviços de atendimento voluntário, analisa-se a situação epidemiológica referente ao período de 1986-2003, referente à Província de Sofala, como estudo de caso da realidade regional da epidemia. O estudo descreve padrões epidêmicos potencialmente associados ao contexto sócio-demográfico e respectivas vulnerabilidades. Na realização desse trabalho foram utilizados bancos de dados secundários dos serviços de ATV da Província de Sofala e informações documentais de âmbito nacional. Deve ser destacado que os bancos dos serviços de ATV prestam-se apenas a estudos descritivos. Isto impediu o eselecimento de inferências estatísticas a respeito das tendências da epidemia.
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Avaliação da implantação do teste rápido para diagnóstico do HIV no estado do Amazonas / Evaluates the implantation of the rapid test as for HIV diagnosis in the State of AmazonasOkamura, Mie January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este estudo avalia a implantação do teste rápido como alternativa diagnóstica do HIV no Estado do Amazonas. Procurou-se identificar os fatores individuais, compreendidos nas dimensões de aceiilidade e satisfação do usuário, e organizacionais nas dimensões de disponibilidade, oportunidade e conformidade, queinfluenciaram na implantação do teste rápido. Realizou-se, primeiramente, um estudo de avaliabilidade, em que foi desenvolvido um modelo adaptando-se o modelo de Cosendey, contendo os passos metodológicos da avaliação. Em seguida a avaliação foi conduzida por meio de estudo de caso, selecionando 10 serviços entre os municípios que implantaram o teste rápido como alternativa diagnóstica do HIV. Para a análise, aplicou-se o modelo de avaliabilidade desenvolvido pela autora, utilizando a metodologia de avaliação rápida. Para definir o grau de implantação foi utilizada umamatriz de julgamento, explorando o conceito de acesso ao diagnóstico em suas várias dimensões. As dimensões foram categorizadas em índices de adequação, aceiilidade e satisfação do usuário, com escores específicos classificando os serviços de saúde em:implantado; parcialmente implantado; incipiente e não implantado. O teste rápido mostrou-se parcialmente implantado no Estado do Amazonas. Umestudo prévio de avaliabilidade, bem elaborado, pode garantir a condução de uma avaliação apropriada e relevante, além de contribuir para a qualidade da implementação do programa. A construção de matrizes de relevância, análise e julgamento auxiliaram na seleção de indicadores, cujo acompanhamento sistemático é crítico para o seguimento do processo de implementação do teste rápido. Dessa maneira, recomendase a revisão de protocolos de monitoramento no sentido de utilizar esses indicadores para a coleta de informações, rotineiramente realizada pelos serviços, reorientando para as prioridades locais e análises da situação de saúde requerida.
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Avaliação normativa das ações de testagem e aconselhamento para HIV em Unidades Básicas do Município de Manaus, AM / Normative evaluation of the HIV test and counseling in the health basic units in the city of Manaus, Amazonas State, BrazilSousa, Fernanda Oliveira de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Este estudo teve como objetivo, avaliar a implantação das ações de testagem e aconselhamento para HIV em unidades básicas do município de Manaus, Amazonas, no sentido de eselecer o nível de adequação da intervenção destas ações em unidades com modalidades de atenção diferenciada, mas com a mesma estrutura de serviços prestados à população. O estudo é uma avaliação normativa, onde o julgamento é baseado no resultado da aplicação de critérios e normas eselecidas para a intervenção. Para analisar a adequação da intervenção foi utilizado o estudo de caso. A descrição da intervenção, foi realizada a partir da construção de um modelo lógico, que permitiu apresentar a racionalidade existente entre os componentes da intervenção: insumos, atividades, produtos, resultados e impacto. A partir do modelo lógico da intervenção, foi desenvolvido o modelo teórico da avaliação e a matriz de julgamento, com a dimensão e sub-dimensões, além dos indicadores, critérios e as pontuações, que objetivaram o eselecimento dos níveis de adequação das unidades de saúde. A pesquisa se inicia com a contextualização da epidemia do HIV/AIDS, no Brasil, no Amazonas e no município de Manaus, procurando demonstrar as mudanças de perfil epidemiológico e as estratégias que foram desenvolvidas para o enfrentamento da mesma, fazendo posteriormente um histórico da descentralização das ações de testagem e aconselhamento para HIV para as unidades básicas de saúde e sua importância como estratégia de sensibilização e prevenção do HIV/AIDS. O estudo discorre também sobre os vários conceitos e abordagens em avaliação existentes, focalizando a avaliação normativa, utilizada no presente trabalho, para desenvolver o processo avaliativo das unidades de saúde selecionadas para o estudo. (...)
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Incidência de tuberculose em indivíduos co-infectados HIV-HanseníaseCoelho, Viviane de Oliveira January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2013-11-21 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas.Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Algumas doenças micobacterianas são mais comuns no curso da infecção pelo HIV, como a tuberculose (TB) e afecções pelo complexo Mycobacterium avium e outras menos evidentes como a hanseníase. Visto haver homologia entre a carga genética do M. tuberculosis e do M. leprae, supomos poder observar alguma interferência na incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseniase. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência de tuberculose (TB) em pacientes co-infectados HIV-hanseníase acompanhados na FIOCRUZ, Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo retrospectivo de todos os casos de co-infecção HIV-hanseníase atendidos na FIOCRUZ, Rio de Janeiro, de janeiro/1990 a outubro/2007. Desenvolvemos um protocolo padrão para a coleta dos dados demográficos, clínicos, imunológicos e histopatológicos; enfatizando os períodos de tratamento com corticóides e a incidência de doenças oportunistas do diagnóstico da hanseníase ao término do tratamento com poliquimioterapia (PQT) específica. A incidência de TB foi calculada pelo número de caso por pessoa-tempo. Dos 41 pacientes selecionados, 78% tinham a forma paucibacilar da hanseníase. O diagnóstico de AIDS foi estabelecido em 90,2% dos casos no momento diagnóstico da hanseníase
A maioria (66,7%) das reações hansênicas ocorreu antes do início da PQT e em 75% dos pacientes, durante o uso de terapia anti-retroviral. As reações hansênicas foram controladas com corticoterapia em 86,4% dos casos por tempo médio de 214 dias. Observamos a incidência de 02 pneumocistoses, 02 neurotoxoplasmoses, 01 isosporíase, 04 casos de tuberculose (01 pulmonar e 03 disseminadas) e 01 caso suspeito de tuberculose pulmonar que perdemos o seguimento. Apenas 01 caso de tuberculose disseminada e 01 de neurotoxoplasmose foram diagnosticados durante corticoterapia. Durante a PQT incidência de tuberculose foi de 13,8 casos (IC: 0,27 - 27,31) por 1.000 pessoas/ mês, no período pré-tratamento da hanseníase a incidência foi de 5,05 casos (IC: 0,62 - 9,48) por 1.000 pessoas/ mês e no pós-PQT a incidência foi de 0,5 casos (IC: 3,93 - 4,93) por 1.000 pessoas/ mês. A incidência de TB no período durante o a PQT (durante a tri-infecção) foi o dobro do período pré-hanseníase e 20 vezes maior que a incidência de TB no período pós-PQT. Apesar dos dados não serem estatisticamente significativos, consideramos esses dados importantes pelo alto valor da incidência. Este estudo não observou aumento da ocorrência de tuberculose ou outras infecções oportunistas durante o uso de corticoterapia em doses imunossupressivas / Some mycobacterial diseases are common in the course of HIV
infection
, like
tuberculosis (TB),
Mycobacterium
avium
c
omplex
(MAC)
diseases and other less common li
ke
leprosy. We believe there are
some homology between the genetic profiles of
M. tuberculosis
and
M. leprae
and therefore we could suppose to observe an interference in the incidence of
TB
in
HIV
-
leprosy coinf
ected patients.
The aim of this study is to evaluate the incidence of TB in
coinfected HIV
-
leprosy patients followed at FIOCRUZ, Rio de Janeiro.
A retrospective assessment of all leprosy cases co
-
infected with HIV in FIOCRUZ/ RJ
was preformed, from January
/1990 to October/2007. A standardized questionnaire was used to
record demographic, clinical, immunologic and histopathologic characteristics, highlightening
periods of corticotherapy and the incidence of opportunistic diseases from the start to the end of
leprosy treatment (PQT). Incidence of TB was calculated by the number of cases per person
-
time.
From the 41 selected patients 78% were diagnosed with paucibacillary (PB) form of
leprosy. AIDS diagnosis was established in 90.2% cases during leprosy diagnos
is. The majority
of leprosy reactions (LR) occurred before the initiation of PQT (66.7%) and during anti
-
retroviral
therapy in 75%. LR were controlled with corticotherapy in 86.4% of cases with mean time of 214
days. We observed the incidence of 02 pneumoc
ystosis, 02 neurotoxoplasmosis, 01
isosporidiasis, 04 TB confirmed (03 disseminated and 01 pulmonary form) and 01 suspected TB
pulmonary case without follow
-
up. Only 01 case of disseminated tuberculosis and 01 of
neurotoxoplasmosis were diagnosed during co
rticotherapy. The incidence of TB during PQT was
13,8 cases (CI: 0,27
–
27,31) per 1.000 persons/month, before PQT the incidence was 5,05 cases
(CI: 0,62
–
9,48) per 1.000 persons/month and after PQT the incidence was 0,5 cases (CI: 3,93
–
4,93) per 1.000
persons/month.
TB incidence during PQT (during tri
-
infection) was bigger than twice the incidence of
period before PQT and twenty times de period after PQT. Although these values were not
statistically significant we considered important because of the h
igh incidence value. This study did not observe a higher incidence of tuberculosis or other opportunistic infection during the use
of immunossupressives doses of corticotherapy
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