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Calcificação coronária e sua associação com fatores de risco cardiovascular e hábitos dietéticos em homens assintomáticos vivendo em comunidadeBruscato, Neide Maria January 2016 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum das DCV, juntamente com acidente vascular cerebral. O cálcio das artérias coronárias é um marcador da DAC subclínica (assintomática) e é preditivo de eventos coronários futuros. Vários fatores de risco cardiovascular contribuem para o desenvolvimento da calcificação da artéria coronária (CAC). Adicionalmente, os fatores dietéticos podem influenciar no processo de aterosclerose e CAC. Objetivo: Avaliar a CAC e sua associação com fatores de risco cardiovascular e ingestão dietética em homens assintomáticos vivendo em comunidade. Métodos: Estudo transversal. A amostra consistiu de 150 homens assintomáticos com idades entre 50 e 70 anos (idade média 58,2 ± 5,3 anos), que foram submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD). A aterosclerose subclínica foi avaliada pela CAC de acordo com o método de Agatston, sendo os escores de cálcio classificados como ≤10 (sem evidência e CAC mínima) e >10 (CAC moderada e aumentada). A ingestão dietética foi avaliada através do Registro de Consumo Alimentar (RCA). O modelo multivariado de Regressão de Modified Poisson foi utilizado para avaliar os fatores de risco cardiovascular independentemente associados com a CAC moderada/aumentada, sendo estimados os efeitos do consumo de diversos nutrientes na prevalência de CAC moderada/aumentada ajustado para ingestão calórica e fatores de risco para CAC, através da razão de prevalências e intervalo de 95% de confiança. Resultados: A presença de CAC (escore de cálcio >0) foi identificada em 59,3% dos participantes. Na análise multivariada, os fatores independentemente associados com a CAC moderada/aumentada foram a história familiar (HF) de DAC prematura (RP=1,39; IC95% 1,03-1,88, p=0,029) e a atividade física (AF) <150 minutos/semana (RP=1,40; IC95% 1,01-1,93; p=0,045). O consumo de alguns nutrientes, também, mostrou-se associado à CAC moderada/aumentada, como o menor consumo de carboidratos (p=0,021) e o maior consumo de lipídeos (p=0,006), após o ajuste do modelo para a quantidade de calorias. Com a inclusão no modelo dos fatores de risco cardiovascular e escolaridade, os nutrientes associados à prevalência da CAC moderada/aumentada foram: carboidratos percentual (RP=0,98; IC95% 0,96-0,99; p=0,040), lipídeos percentual (RP=1,04; IC95% 1,01-1,07; p=0,005) e ácidos graxos saturados (AGS) percentual (RP=1,08; IC95% 1,02-1,14; p=0,013). Conclusões: Nesta amostra de adultos e idosos assintomáticos vivendo em comunidade, fatores de risco cardiovascular como HF de DAC prematura e baixa intensidade de AF estiveram associados, de forma independente, com a calcificação coronária moderada a aumentada. Analisando os fatores dietéticos, uma maior ingestão de lipídeos totais e de gorduras saturadas mostraram-se associadas com escores mais elevados de CAC, enquanto que a ingestão maior de carboidratos, em detrimento aos lipídeos, associou-se com escores mais baixos de CAC. Nossos resultados sugerem que esses fatores de risco devem ser mais considerados na avaliação clínica do risco cardiovascular global do paciente. / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in the world, being the coronary artery disease (CAD) the most common CVD. The calcium of the coronary arteries is a marker for subclinical (asymptomatic) CAD, and is predictive of future coronary events. A number of cardiovascular risk factors account for coronary artery calcification (CAC). In addition, dietary factors may influence the process of atherosclerosis and CAC. Goal: To assess CAC and its association with cardiovascular risk factors and dietary intake in community-dwelling asymptomatic men. Method: Cross-sectional study. The sample included 150 asymptomatic men with age ranging between 50 and 70 years (mean age 58.2 ± 5.3 years) submitted to multidetector computed tomography (MDCT). Subclinical atherosclerosis was measured by CAC in accordance with the Agatston method, with the scores classified as ≤10 (no evidence of, or mild CAC) and >10 (moderate and severe CAC). Dietary intake was assessed according to the Food consumption Register (RCA) method. The multivariate Modified Poisson regression model was used to assess cardiovascular risk associated with moderate/severe CAC and the effects of the intake of different nutrients were estimated for the prevalence of moderate/severe CAC, adjusted for calorie intake and CAC risk factors by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals. Results: CAC (calcium score >0) was present in 59.3% of the subjects. In the multivariate analysis, factors independently associated with moderate/severe CAC included family history (FH) of early CAD (PR=1.39; 95%CI 1.03-1.88, p=0.029) and physical activity (PA) <150 minutes/week (PR=1.40; 95%CI 1.01-1.93; p=0.045). The intake of some nutrients was also associated with moderate/severe CAC, such as lower carbohydrate intake (p=0.021) and higher lipid intake (p=0.006), after model adjustment for the amount of calories. Once the cardiovascular risk factors and schooling were included in the model, the nutrients associated with the prevalence of moderate/severe CAC were: percentage of carbohydrates (PR=0.98; 95%CI 0.96-0.99; p=0.040), percentage of lipids (PR=1.04; 95%CI 1.01-1.07; p=0.005), and percentage of saturated fatty acids (SFA) (PR=1.08; 95%CI 1.02-1.14; p=0.013). Conclusions: In the sample of community-dwelling asymptomatic adults and older persons, cardiovascular risk factors such as FH of early CAD, and low-intensity PA were independently associated with moderate to severe coronary calcification. Analysis of dietary factors showed that higher intake of total lipids and saturated fats were associated with higher CAC scores, whereas higher intake of carbohydrates over lipids was associated with lower CAC scores. Our results indicate that these risk factors should be considered in the cardiovascular assessment of the patient.
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Capacidade alimentar como parâmetro auxiliar do estado nutricional em pacientes com câncer do trato gastrointestinalBarreiro, Taiane Dias January 2017 (has links)
Redução da ingestão alimentar, inapetência e disfagia são sintomas que comprometem o estado nutricional de pacientes oncológicos. Apesar destes sintomas serem relevantes para a magnitude do problema do câncer que acomete o trato gastrointestinal (TGI), eles têm sido avaliados isoladamente ou em combinação com outros fatores para compor parte de questionários de qualidade de vida, ferramentas de risco e estado nutricional. Dessa forma, verificou-se a necessidade de criar e validar uma ferramenta específica que analise esses aspectos conjuntamente como parâmetro de “capacidade” alimentar em pacientes com câncer do TGI e servir como parâmetro auxiliar no diagnóstico do estado nutricional. Este é um estudo piloto, transversal, prospectivo, no qual 41 pacientes de ambos os sexos (20 do sexo feminino e 21 do sexo masculino), maiores de 18 anos de idade, com média de idade de 59 anos, com neoplasias malignas do TGI superior (esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar e fígado) e inferior (cólon, reto), atendidos no Serviço de Cirurgia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram avaliados utilizando-se um novo escore para capacidade alimentar, o Score of “Eat-ability” (SEA) comparando-se à ASG-PPP, antropometria e métodos laboratoriais.Entre os pacientes avaliados, 11 (26,8%) tinham capacidade alimentar plena (SEA=0);3(7,3%) moderada (SEA=1) e 27 (65,9%) crítica (SEA ≥2). Houve diferença significativa entre capacidade alimentar, quando comparados TGI superior e inferior(p=0,05). Os pontos de corte do SEA (1 e ≥2) determinados pela curva ROC em relação à ASG-PPP (B e C), demonstrou sensibilidade de 80% (IC95%:0,48-0,95) e especificidade de 80% (IC95%:0,63-0,91); com área abaixo da curva(AUC) ROCde 0,79 (IC95%:0,64-0,95; p=0,006). Pacientes com SEA ≥2 apresentaram maior percentual de perda ponderal aos 3 (p=0,001) e 6 meses (p<0,001), quando comparados aos pacientes com escore SEA 0 e 1. A incidência de óbitos foi superior tanto no grupo de pacientes gravemente desnutridos (84,2%), quando analisados pela ASG-PPP, quanto no grupo com capacidade alimentar crítica no SEA (76,9%);(ambos p=0,01). A avaliação conjunta da ingestão alimentar, disfagia e apetite parece permitir classificar indivíduos com capacidade alimentar comprometida, que significativamente repercute no estado nutricional e no risco de óbito de pacientes com tumores do TGI. / Decreased food intake, inappetence and dysphagia are symptoms that compromise the nutritional status of cancer patients. Although these symptoms are relevant to the magnitude of the cancer problem that affects the gastrointestinal tract (GIT), they have been assessed separately or in combination with other factors to form part of quality of life questionnaires, risk assessment tools and nutritional status. Therefore, it was verified the need to create and validate a specific instrument that can identify "food capacity" in patients with cancer of the GITand to help as an ancillary parameter in the assessment of the nutritional status. This is a cross-sectional prospective study in which 41 patients of both sexes (20 females and 21 males), over 18 years, with a mean age of 59 years, with malignant neoplasms of the upper (esophagus, stomach, pancreas, gallbladder and liver) and lower GIT (colon, rectum), attended at the Department of Surgery, Hospital de Clínicas of Porto Alegre, University Attached (HCPA), were evaluated using a new proposed approach – The Score of “Eat-ability” (SEA) as compared to PG-SGA, anthropometry and laboratory profile. Of the patients evaluated, 11(26.8%) had full food capacity (SEA = 0); 3 (7.3%) moderate (SEA 1) and 27 (65.9%) poor (SEA ≥2). Significant difference was found between food capacity, when comparing upper and lower GIT (p = 0.05). By ROC curves SEA 1 and ≥2 in relation to ASG-PPP (B and C) showed an 80% (95%CI: 0.48-0.95) sensibility as well as an 80% specificity (95%CI: 0.63-0.91); with area under curve (AUC) of 0.79 (95%CI: 0.64-0.95; p=0.006). Patients with SEA ≥2 had a significantly weight loss within 3 (p=0.001) and 6 months (p<0.001) when compared to patients with SEA 0 and 1. Mortality was higher among severely unnourished (84.2%) patients by PG-SGA or critical food capacity by SEA (76.9%);(both p=0.01). The combined evaluation of food intake, dysphagia and appetite allows a reliable classification of individuals with compromised food capacity significantly affecting nutritional status and consequently in the risk of death of patients with TGI tumors.
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Perfil nutricional e qualidade de vida de cuidadores de crianças com câncerZortéa, Juliana January 2017 (has links)
Introdução: O câncer infantil é considerado uma gama de diferentes malignidades. O diagnóstico de câncer acarreta interferências na vida da criança doente, mas também de sua família. A integridade física e uma adequada qualidade de vida do cuidador são fundamentais para o sucesso no tratamento. Objetivo: Verificar o estado nutricional, a ingestão alimentar e a qualidade de vida de cuidadores de crianças e adolescentes portadores de câncer nos seis primeiros meses de tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte, incluído 42 cuidadores de crianças/adolescentes com câncer atendidos no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre julho de 2015 e novembro de 2016. Foi aplicado o questionário demográfico, recordátório alimentar de 24 horas, questionário Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36), e realizada avaliação antropométrica no momento do diagnóstico, e após 3 e 6 meses. Foram excluídos do estudo cuidadores gestantes, menores de 19 anos, cuidadores de pacientes em tratamento paliativo ou recidivados. A análise estatística para variáveis não paramétricas utilizou o teste dupla análise de variância de Friedman de amostras relacionadas por postos. Enquanto que as variáveis paramétricas foram testadas por equações de estimativas generalizadas (GEE). Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p<0,05). O presente estudo obteve aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa e todos participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os cuidadores foram as mães em 81% dos casos, com média de idade de 34,17 anos (DP 8,94). A antropometria mostrou valores significativamente aumentados no peso, índice de massa corporal, circunferência abdominal e dobra cutânea tricipital dos cuidadores ao longo do período de 6 meses de observação. Foi observado uma alteração no consumo alimentar, sendo constatado uma redução significativa na ingestão de calorias totais e macronutrientes (P<0,05) e o consumo de fibras ficou abaixo das recomendações. Em relação a qualidade de vida, o 8 domínio vitalidade foi o único com redução significativa ao longo do tempo (p=0,042). Conclusão: os cuidadores de crianças e/ou adolescentes com câncer apresentam uma tendência a um consumo inadequado de alimentos em relação à qualidade e quantidade de nutrientes, principalmente em relação aos carboidratos e fibras. As anormalidades do estado nutricional predominantes foram o sobrepeso e a obesidade com depósito de gordura visceral. O impacto do diagnóstico de câncer infantil também interfere na qualidade de vida do cuidador e tende a permanecer comprometida durante os primeiros 6 meses do tratamento oncológico. / Introduction: The child cancer is considered a range of different malignancies. The diagnosis of cancer causes interference in the sick child´s life, but also to their family. The physical integrity and proper caregiver's quality of life are keys to success in treatment. Objective: To verify the nutritional status, food intake and quality of life of caregivers of children and adolescents with cancer in the first six months of cancer treatment. Methodology: This is a cohort study, including 42 caregivers of children/adolescents with cancer seen in Pediatric Oncology Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 2015 and November 2016. One demographic questionnaire, one 24-hour food reminder and one Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36) were applied and an anthropometric assessment was conducted at the time of diagnosis and after 3 and 6 months. Pregnant women, below 19 age patients and palliative or recurring treatment patients´ caregivers were excluded of the study. Child/adolescent clinical data were obtained through consultation with the medical record. Statistical analysis for non-parametric variables used Friedman´s variance double analysis test from samples by posts. While parametric variables were tested by generalized estimating equations (GEE). The results were considered significant at a level of significance of maximum 5% (p < 0.05). The present study has obtained prior approval of the Research Ethics Committee and all participants signed the Informed Consent Form. Results: Caregivers were mothers in 81% of the cases, mean age of 34.17 years (SD 8.94). The anthropometry showed values significantly increased in weight, body mass index, abdominal circle and triceps skin fold of caregivers over the period of 6 months of observation. It was observed a change in food consumption, and noted a significant reduction in the intake of total calories and macronutrients (P < 0.05) and fiber consumption was below the recommendations. In relation to quality of life, the vitality domain was the 10 only one with significant reduction over time (p = 0.042). Conclusion: Caregivers of children/adolescents with cancer have a tendency to inadequate food consumption in relation to the quality and quantity of nutrients, especially in relation to carbohydrates and fibers. The predominant nutritional status abnormalities were overweight and obesity with visceral fat deposition. The impact of the diagnosis of childhood cancer also interferes with the quality of life of the caregiver and tends to remain compromised during the first 6 months of cancer treatment.
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Instituições de Longa Permanência: avaliando a dieta de idosos e as condições estruturais e higiênico-sanitárias das Unidades de Alimentação e NutriçãoLopes, Jamile Almeida 28 March 2014 (has links)
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Dissertação_ Nut_ Jamile Almeida Lopes.pdf: 1755623 bytes, checksum: f1766f101b93a3c6754385b91a21359c (MD5) / O envelhecimento populacional tem ocorrido de forma rápida e intensa. Esse processo acarreta muitas alterações (fisiológicas, sociais e psicológicas), repercutindo diretamente na saúde e nutrição dos idosos, sobretudo os institucionalizados. Neste sentido a desnutrição e desequilíbrios alimentares são mais prevalentes entre os idosos institucionalizados quando comparados com aqueles que ficam fora das instituições. Daí a importância da oferta de uma dieta não só equilibrada do ponto de vista nutricional, mas também de qualidade, ou seja, segura do ponto de vista higiênico-sanitária e que atenda aos requisitos de boas práticas, fortalecendo dessa forma, o binômio dieta/saúde.
Objetivo: Avaliar a dieta e as condições estruturais e higiênico-sanitárias das Unidades de Alimentação e Nutrição em Instituições de Longa Permanência na Cidade de Salvador-Ba.
Metodologia: Esta pesquisa faz parte do estudo intitulado “Avaliação Multidimensional de Idosos Residentes em Instituições de Longa Permanência na Cidade de Salvador-Ba”- AII-BA. Estudo transversal, realizado com indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos de ambos os sexos, residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), públicas e privadas, situadas na zona urbana da cidade de Salvador-BA. Definiu-se como critério de não inclusão indivíduos em nutrição enteral, parenteral e com dieta específica para algum procedimento médico. O consumo alimentar foi avaliado por meio do método de pesagem direta total dos alimentos com posterior medida dos restos, avaliando um dia do consumo alimentar de cada idoso. Os dados de energia, macronutrientes e consumo proteico em g/kg/dia foram comparados com as recomendações nutricionais de Cardoso (2004), das DRIs (Dietary Reference Intakes, 2002/2005) e Busnello (2007), respectivamente. Utilizou-se o Índice de Massa Corporal (IMC) para avaliar o estado antropométrico. Para avaliação das condições estruturais e higiênico-sanitárias das Unidades de Alimentação e Nutrição (UANs) utilizou-se o instrumento adaptado da Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação – checklist, da RDC n° 275/02. Os itens avaliados subdividiram-se em 05 blocos e as ILPIs foram classificadas segundo percentual de atendimento dos itens investigados.
Resultados: Os idosos institucionalizados apresentaram consumo energético e de proteína (g/kg/dia) acima dos valores recomendados. A correlação entre a idade e o consumo calórico da dieta foi negativa (r= -0,33; p= 0,000). O consumo de macronutrientes em percentual apresentou-se dentro do recomendado. A maioria dos idosos com magreza apresentou consumo alimentar abaixo da mediana. Das 14 ILPIs avaliadas quanto às condições higiênico-sanitárias, apenas uma atingiu adequação em mais de 75% dos itens analisados e a grande
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maioria das instituições atendeu menos de 50% dos itens da lista de verificação. O Bloco 5, referente à documentação das boas práticas, apresentou 79,5% de não conformidade, seguido pelo Bloco 3, dos manipuladores, com 56,1%, evidenciando a necessidade da oferta de treinamento em boas práticas. A ausência do nutricionista foi identificada na maioria das ILPIs.
Conclusão: O consumo energético foi elevado para a maioria dos idosos e diminuiu com a idade. Apesar dos percentuais de macronutrientes estarem adequados, a proteína em g/kg/dia se encontrou elevada. Além disso, observou-se associação entre o consumo alimentar e estado antropométrico. A maioria das UANs avaliadas apresentou aspectos estruturais e higiênico-sanitárias inadequados o que poderá influenciar no estado de saúde e nutrição dos idosos. Destaca-se a importância dos resultados encontrados em contribuir com o conhecimento acerca do consumo alimentar e estado nutricional de idosos, e das condições estruturais e higiênico-sanitárias das UANs nas ILPIs, visando uma abordagem interdisciplinar, no sentido de melhorar a saúde e possibilitando uma longevidade com qualidade de vida.
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Calcificação coronária e sua associação com fatores de risco cardiovascular e hábitos dietéticos em homens assintomáticos vivendo em comunidadeBruscato, Neide Maria January 2016 (has links)
Introdução: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte no mundo, sendo a doença arterial coronária (DAC) a mais comum das DCV, juntamente com acidente vascular cerebral. O cálcio das artérias coronárias é um marcador da DAC subclínica (assintomática) e é preditivo de eventos coronários futuros. Vários fatores de risco cardiovascular contribuem para o desenvolvimento da calcificação da artéria coronária (CAC). Adicionalmente, os fatores dietéticos podem influenciar no processo de aterosclerose e CAC. Objetivo: Avaliar a CAC e sua associação com fatores de risco cardiovascular e ingestão dietética em homens assintomáticos vivendo em comunidade. Métodos: Estudo transversal. A amostra consistiu de 150 homens assintomáticos com idades entre 50 e 70 anos (idade média 58,2 ± 5,3 anos), que foram submetidos à tomografia computadorizada multidetectores (TCMD). A aterosclerose subclínica foi avaliada pela CAC de acordo com o método de Agatston, sendo os escores de cálcio classificados como ≤10 (sem evidência e CAC mínima) e >10 (CAC moderada e aumentada). A ingestão dietética foi avaliada através do Registro de Consumo Alimentar (RCA). O modelo multivariado de Regressão de Modified Poisson foi utilizado para avaliar os fatores de risco cardiovascular independentemente associados com a CAC moderada/aumentada, sendo estimados os efeitos do consumo de diversos nutrientes na prevalência de CAC moderada/aumentada ajustado para ingestão calórica e fatores de risco para CAC, através da razão de prevalências e intervalo de 95% de confiança. Resultados: A presença de CAC (escore de cálcio >0) foi identificada em 59,3% dos participantes. Na análise multivariada, os fatores independentemente associados com a CAC moderada/aumentada foram a história familiar (HF) de DAC prematura (RP=1,39; IC95% 1,03-1,88, p=0,029) e a atividade física (AF) <150 minutos/semana (RP=1,40; IC95% 1,01-1,93; p=0,045). O consumo de alguns nutrientes, também, mostrou-se associado à CAC moderada/aumentada, como o menor consumo de carboidratos (p=0,021) e o maior consumo de lipídeos (p=0,006), após o ajuste do modelo para a quantidade de calorias. Com a inclusão no modelo dos fatores de risco cardiovascular e escolaridade, os nutrientes associados à prevalência da CAC moderada/aumentada foram: carboidratos percentual (RP=0,98; IC95% 0,96-0,99; p=0,040), lipídeos percentual (RP=1,04; IC95% 1,01-1,07; p=0,005) e ácidos graxos saturados (AGS) percentual (RP=1,08; IC95% 1,02-1,14; p=0,013). Conclusões: Nesta amostra de adultos e idosos assintomáticos vivendo em comunidade, fatores de risco cardiovascular como HF de DAC prematura e baixa intensidade de AF estiveram associados, de forma independente, com a calcificação coronária moderada a aumentada. Analisando os fatores dietéticos, uma maior ingestão de lipídeos totais e de gorduras saturadas mostraram-se associadas com escores mais elevados de CAC, enquanto que a ingestão maior de carboidratos, em detrimento aos lipídeos, associou-se com escores mais baixos de CAC. Nossos resultados sugerem que esses fatores de risco devem ser mais considerados na avaliação clínica do risco cardiovascular global do paciente. / Introduction: Cardiovascular diseases (CVD) are the main cause of death in the world, being the coronary artery disease (CAD) the most common CVD. The calcium of the coronary arteries is a marker for subclinical (asymptomatic) CAD, and is predictive of future coronary events. A number of cardiovascular risk factors account for coronary artery calcification (CAC). In addition, dietary factors may influence the process of atherosclerosis and CAC. Goal: To assess CAC and its association with cardiovascular risk factors and dietary intake in community-dwelling asymptomatic men. Method: Cross-sectional study. The sample included 150 asymptomatic men with age ranging between 50 and 70 years (mean age 58.2 ± 5.3 years) submitted to multidetector computed tomography (MDCT). Subclinical atherosclerosis was measured by CAC in accordance with the Agatston method, with the scores classified as ≤10 (no evidence of, or mild CAC) and >10 (moderate and severe CAC). Dietary intake was assessed according to the Food consumption Register (RCA) method. The multivariate Modified Poisson regression model was used to assess cardiovascular risk associated with moderate/severe CAC and the effects of the intake of different nutrients were estimated for the prevalence of moderate/severe CAC, adjusted for calorie intake and CAC risk factors by means of prevalence ratios and 95% confidence intervals. Results: CAC (calcium score >0) was present in 59.3% of the subjects. In the multivariate analysis, factors independently associated with moderate/severe CAC included family history (FH) of early CAD (PR=1.39; 95%CI 1.03-1.88, p=0.029) and physical activity (PA) <150 minutes/week (PR=1.40; 95%CI 1.01-1.93; p=0.045). The intake of some nutrients was also associated with moderate/severe CAC, such as lower carbohydrate intake (p=0.021) and higher lipid intake (p=0.006), after model adjustment for the amount of calories. Once the cardiovascular risk factors and schooling were included in the model, the nutrients associated with the prevalence of moderate/severe CAC were: percentage of carbohydrates (PR=0.98; 95%CI 0.96-0.99; p=0.040), percentage of lipids (PR=1.04; 95%CI 1.01-1.07; p=0.005), and percentage of saturated fatty acids (SFA) (PR=1.08; 95%CI 1.02-1.14; p=0.013). Conclusions: In the sample of community-dwelling asymptomatic adults and older persons, cardiovascular risk factors such as FH of early CAD, and low-intensity PA were independently associated with moderate to severe coronary calcification. Analysis of dietary factors showed that higher intake of total lipids and saturated fats were associated with higher CAC scores, whereas higher intake of carbohydrates over lipids was associated with lower CAC scores. Our results indicate that these risk factors should be considered in the cardiovascular assessment of the patient.
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Capacidade alimentar como parâmetro auxiliar do estado nutricional em pacientes com câncer do trato gastrointestinalBarreiro, Taiane Dias January 2017 (has links)
Redução da ingestão alimentar, inapetência e disfagia são sintomas que comprometem o estado nutricional de pacientes oncológicos. Apesar destes sintomas serem relevantes para a magnitude do problema do câncer que acomete o trato gastrointestinal (TGI), eles têm sido avaliados isoladamente ou em combinação com outros fatores para compor parte de questionários de qualidade de vida, ferramentas de risco e estado nutricional. Dessa forma, verificou-se a necessidade de criar e validar uma ferramenta específica que analise esses aspectos conjuntamente como parâmetro de “capacidade” alimentar em pacientes com câncer do TGI e servir como parâmetro auxiliar no diagnóstico do estado nutricional. Este é um estudo piloto, transversal, prospectivo, no qual 41 pacientes de ambos os sexos (20 do sexo feminino e 21 do sexo masculino), maiores de 18 anos de idade, com média de idade de 59 anos, com neoplasias malignas do TGI superior (esôfago, estômago, pâncreas, vesícula biliar e fígado) e inferior (cólon, reto), atendidos no Serviço de Cirurgia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), foram avaliados utilizando-se um novo escore para capacidade alimentar, o Score of “Eat-ability” (SEA) comparando-se à ASG-PPP, antropometria e métodos laboratoriais.Entre os pacientes avaliados, 11 (26,8%) tinham capacidade alimentar plena (SEA=0);3(7,3%) moderada (SEA=1) e 27 (65,9%) crítica (SEA ≥2). Houve diferença significativa entre capacidade alimentar, quando comparados TGI superior e inferior(p=0,05). Os pontos de corte do SEA (1 e ≥2) determinados pela curva ROC em relação à ASG-PPP (B e C), demonstrou sensibilidade de 80% (IC95%:0,48-0,95) e especificidade de 80% (IC95%:0,63-0,91); com área abaixo da curva(AUC) ROCde 0,79 (IC95%:0,64-0,95; p=0,006). Pacientes com SEA ≥2 apresentaram maior percentual de perda ponderal aos 3 (p=0,001) e 6 meses (p<0,001), quando comparados aos pacientes com escore SEA 0 e 1. A incidência de óbitos foi superior tanto no grupo de pacientes gravemente desnutridos (84,2%), quando analisados pela ASG-PPP, quanto no grupo com capacidade alimentar crítica no SEA (76,9%);(ambos p=0,01). A avaliação conjunta da ingestão alimentar, disfagia e apetite parece permitir classificar indivíduos com capacidade alimentar comprometida, que significativamente repercute no estado nutricional e no risco de óbito de pacientes com tumores do TGI. / Decreased food intake, inappetence and dysphagia are symptoms that compromise the nutritional status of cancer patients. Although these symptoms are relevant to the magnitude of the cancer problem that affects the gastrointestinal tract (GIT), they have been assessed separately or in combination with other factors to form part of quality of life questionnaires, risk assessment tools and nutritional status. Therefore, it was verified the need to create and validate a specific instrument that can identify "food capacity" in patients with cancer of the GITand to help as an ancillary parameter in the assessment of the nutritional status. This is a cross-sectional prospective study in which 41 patients of both sexes (20 females and 21 males), over 18 years, with a mean age of 59 years, with malignant neoplasms of the upper (esophagus, stomach, pancreas, gallbladder and liver) and lower GIT (colon, rectum), attended at the Department of Surgery, Hospital de Clínicas of Porto Alegre, University Attached (HCPA), were evaluated using a new proposed approach – The Score of “Eat-ability” (SEA) as compared to PG-SGA, anthropometry and laboratory profile. Of the patients evaluated, 11(26.8%) had full food capacity (SEA = 0); 3 (7.3%) moderate (SEA 1) and 27 (65.9%) poor (SEA ≥2). Significant difference was found between food capacity, when comparing upper and lower GIT (p = 0.05). By ROC curves SEA 1 and ≥2 in relation to ASG-PPP (B and C) showed an 80% (95%CI: 0.48-0.95) sensibility as well as an 80% specificity (95%CI: 0.63-0.91); with area under curve (AUC) of 0.79 (95%CI: 0.64-0.95; p=0.006). Patients with SEA ≥2 had a significantly weight loss within 3 (p=0.001) and 6 months (p<0.001) when compared to patients with SEA 0 and 1. Mortality was higher among severely unnourished (84.2%) patients by PG-SGA or critical food capacity by SEA (76.9%);(both p=0.01). The combined evaluation of food intake, dysphagia and appetite allows a reliable classification of individuals with compromised food capacity significantly affecting nutritional status and consequently in the risk of death of patients with TGI tumors.
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Perfil nutricional e qualidade de vida de cuidadores de crianças com câncerZortéa, Juliana January 2017 (has links)
Introdução: O câncer infantil é considerado uma gama de diferentes malignidades. O diagnóstico de câncer acarreta interferências na vida da criança doente, mas também de sua família. A integridade física e uma adequada qualidade de vida do cuidador são fundamentais para o sucesso no tratamento. Objetivo: Verificar o estado nutricional, a ingestão alimentar e a qualidade de vida de cuidadores de crianças e adolescentes portadores de câncer nos seis primeiros meses de tratamento. Metodologia: Trata-se de um estudo de coorte, incluído 42 cuidadores de crianças/adolescentes com câncer atendidos no Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre julho de 2015 e novembro de 2016. Foi aplicado o questionário demográfico, recordátório alimentar de 24 horas, questionário Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36), e realizada avaliação antropométrica no momento do diagnóstico, e após 3 e 6 meses. Foram excluídos do estudo cuidadores gestantes, menores de 19 anos, cuidadores de pacientes em tratamento paliativo ou recidivados. A análise estatística para variáveis não paramétricas utilizou o teste dupla análise de variância de Friedman de amostras relacionadas por postos. Enquanto que as variáveis paramétricas foram testadas por equações de estimativas generalizadas (GEE). Os resultados foram considerados significativos a um nível de significância máximo de 5% (p<0,05). O presente estudo obteve aprovação prévia do Comitê de Ética em Pesquisa e todos participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os cuidadores foram as mães em 81% dos casos, com média de idade de 34,17 anos (DP 8,94). A antropometria mostrou valores significativamente aumentados no peso, índice de massa corporal, circunferência abdominal e dobra cutânea tricipital dos cuidadores ao longo do período de 6 meses de observação. Foi observado uma alteração no consumo alimentar, sendo constatado uma redução significativa na ingestão de calorias totais e macronutrientes (P<0,05) e o consumo de fibras ficou abaixo das recomendações. Em relação a qualidade de vida, o 8 domínio vitalidade foi o único com redução significativa ao longo do tempo (p=0,042). Conclusão: os cuidadores de crianças e/ou adolescentes com câncer apresentam uma tendência a um consumo inadequado de alimentos em relação à qualidade e quantidade de nutrientes, principalmente em relação aos carboidratos e fibras. As anormalidades do estado nutricional predominantes foram o sobrepeso e a obesidade com depósito de gordura visceral. O impacto do diagnóstico de câncer infantil também interfere na qualidade de vida do cuidador e tende a permanecer comprometida durante os primeiros 6 meses do tratamento oncológico. / Introduction: The child cancer is considered a range of different malignancies. The diagnosis of cancer causes interference in the sick child´s life, but also to their family. The physical integrity and proper caregiver's quality of life are keys to success in treatment. Objective: To verify the nutritional status, food intake and quality of life of caregivers of children and adolescents with cancer in the first six months of cancer treatment. Methodology: This is a cohort study, including 42 caregivers of children/adolescents with cancer seen in Pediatric Oncology Service of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre, between July 2015 and November 2016. One demographic questionnaire, one 24-hour food reminder and one Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36) were applied and an anthropometric assessment was conducted at the time of diagnosis and after 3 and 6 months. Pregnant women, below 19 age patients and palliative or recurring treatment patients´ caregivers were excluded of the study. Child/adolescent clinical data were obtained through consultation with the medical record. Statistical analysis for non-parametric variables used Friedman´s variance double analysis test from samples by posts. While parametric variables were tested by generalized estimating equations (GEE). The results were considered significant at a level of significance of maximum 5% (p < 0.05). The present study has obtained prior approval of the Research Ethics Committee and all participants signed the Informed Consent Form. Results: Caregivers were mothers in 81% of the cases, mean age of 34.17 years (SD 8.94). The anthropometry showed values significantly increased in weight, body mass index, abdominal circle and triceps skin fold of caregivers over the period of 6 months of observation. It was observed a change in food consumption, and noted a significant reduction in the intake of total calories and macronutrients (P < 0.05) and fiber consumption was below the recommendations. In relation to quality of life, the vitality domain was the 10 only one with significant reduction over time (p = 0.042). Conclusion: Caregivers of children/adolescents with cancer have a tendency to inadequate food consumption in relation to the quality and quantity of nutrients, especially in relation to carbohydrates and fibers. The predominant nutritional status abnormalities were overweight and obesity with visceral fat deposition. The impact of the diagnosis of childhood cancer also interferes with the quality of life of the caregiver and tends to remain compromised during the first 6 months of cancer treatment.
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Estudo da funcionalidade da deglutição, ingestão alimentar e perfil nutricional de pacientes após acidente vascular cerebral. / Study of swallowing function, food intake and nutritional profile of patients after strokeDias, Cilene Bicca, 1982- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Lucia Figueiredo Mourão / Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T00:37:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma doença cérebro-vascular, sendo uma das maiores causas de mortalidade em todo o mundo. Os principais fatores de risco para as doenças cardiocerebrovasculares são: hipertensão, a obesidade e o sobrepeso, o diabetes, dietas aterogênicas. Dentre as seqüelas mais encontradas estão: alteração motora global, complicações respiratórias, nutricionais e na deglutição. Este trabalho tem como objetivo, avaliar aspectos clínicos, nutricionais e da deglutição em sujeitos após AVC acompanhados em um Hospital Público Terciário da cidade de Campinas/ SP. Estudo de corte transversal, os sujeitos da pesquisa realizaram avaliação da deglutição e nutricional. Foi realizada o exame endoscópico da deglutição (FEES) com base no procedimento realizada a classificação da severidade da disfagia (SD) e a funcionalidade da ingestão oral (Functional Oral Intake Scale - FOIS). Para traçar o perfil nutricional desta população, utilizaram-se métodos antropométricos, anamnese e recordatório alimentar de 24 horas. Os sujeitos foram avaliados no ambulatório de Otorrinolaringologia/disfagia de um hospital terciário do interior do estado de São Paulo. Foram incluídos sujeitos que tiveram AVC (até 1 ano). Realizou-se análise estatística dos dados e adotou-se como nível de significância p<0,05.Resultados: População constituiu-se de 38 sujeitos, sendo 21 do gênero masculino, com idade de média 60 anos e 17 do gênero feminino com idade média 59 anos. Destes 34 eram hipertensos e 19 diabéticos. O número de AVC se único ou múltiplo para mulheres e homens foram respectivamente: 9 e 8; 14 e 7. As médias dos dados bioquímicos encontram-se dentro do padrão de recomendação. Houve correlação positiva de modo estatisticamente significante entre as variáveis: idade com circunferência abdominal; IMC com as circunferências abdominal, da cintura, do braço, peso corporal. Além do percentual de gordura com a circunferência abdominal. Na avaliação da deglutição os sujeitos apresentaram classificação para FOIS de nível 5,6,7, respectivamente 73%, 8%, 19%; a severidade da disfagia 23% normal, 58% leve, 15% moderado, 4% severa. A média dos dados antropométricos foram: IMC 25,76kg/m2; circunferência da cintura 92,3cm; circunferência abdominal 99,44cm. A ingestão alimentar apresentou-se acima das recomendações diárias para carboidratos, proteínas e lipídios. Ao correlacionar diabetes, hipertensão, número de AVC com a SD e a FOIS, verificou-se que não houve correlação estatística significativa entre SD e hipertensão (r= 0,196), e diabetes (r= 1,177), nem entre o número de AVC e funcionalidade (r=0,29) ou SD. No entanto, identificou-se correlação moderada entre FOIS e diabetes (r= 0,0496) e hipertensão (r= 0,0376). Conclui-se que os sujeitos desta pesquisa possuem hábitos alimentares inadequados, alto consumo de nutrientes calóricos, baixa ingestão de alguns nutrientes não calóricos. O peso, IMC e circunferências da cintura e abdominais estavam acima do recomendado. Entretanto, a manutenção destes fatores parecem não apresentar correlação com a recorrência de AVC. O Diabete favorece o AVC recorrente. Foram encontradas correlações positivas de modo estatisticamente significantes entre FOIS com diabetes e hipertensão, e das variáveis: idade com Circunferência abdominal; IMC com a circunferência abdominal, da cintura e do braço, peso corporal. Além do percentual de gordura com a circunferência abdominal. A média dos exames bioquímicos encontra-se, em sua maioria, dentro dos valores de referência / Abstract: Stroke is a cerebrovascular disease, being a major cause of mortality worldwide. The main risk factors for diseases cardiocerebrovasculares are hypertension, obesity and overweight, diabetes, atherogenic diets. Among the most frequent sequel are: global motor impairment, respiratory complications, nutritional and swallowing. This study has a purpose to analyze clinical aspects, nutritional and swallowing of the stroke subjects in the tertiary hospital of the Campinas city. Cross-sectional study, the subjects were submitted to nutritional and swallowing evaluation. To swallowing evaluation were realized the Fiber endoscopic evaluation swallowing (FEES) and degreed the dysphagia severity (DS) and Functional Oral Intake Scale (FOIS). To trace the nutritional profile of this population was used anthropometric methods, history and food record of 24 hours. We included all subjects after a recent stroke event (up to 1 year). Was conducted statistical analysis and adopted the significance level of p <0.05. Results: Population composed of 38 subjects, 21 males, mean age 60 years and 17 female, mean age 59. Of these 34 are hypertensive and 19 diabetic subjects. The number of single or multiple strokes if women and men are respectively: 9:8, 14:7. The means of the biochemical test were within the recommended standards. A positive correlation was a statistically significant between the variables: age with waist circumference, BMI and waist circumferences, waist, arms, body weight. Besides the percentage of fat with waist circumference. In the evaluation of swallowing the subjects showed the following classification for FOIS level 5,6,7, respectively 73%, 8%, 19%, the severity of dysphagia by 23% normal FEES, 58% mild, 15% moderate, 4% severe. Mean anthropometric data: BMI 25.76 kg/m2, waist circumference 92.3 cm, waist circumference 99.44 cm. The food intake presented above daily recommendations for carbohydrates, proteins and lipids. By correlating diabetes, hypertension, number of strokes with the FOIS and DS was realized that there was no statistical correlation between DS and hypertension (r = 0.196) and diabetes (r = 1.177), nor between the number of strokes and functionality (r = 0.29) or DS. However, we identified a moderate correlation between FOIS and diabetes (r = 0.0496) and hypertension (r = 0.0376). It is concluded that the subjects in this study have poor dietary habits, high caloric intake of nutrients, low intake of some nutrients, non-caloric. Subjects maintain weight, BMI and waist circumference and abdominal higher than recommended. Although the maintenance of these factors seem not present correlation with the recurrence of stroke. The Diabetes favors recurrent stroke. Positive correlations were found between a statistically significant FOIS with diabetes and hypertension, and the variables of age with waist circumference, BMI and waist circumference, waist and arm, body weight. Besides the percentage of fat with waist circumference. The average biochemical lies mostly within the reference values / Mestrado / Interdisciplinaridade e Reabilitação / Mestre em Saúde, Interdisciplinaridade e Reabilitação
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Ingestão alimentar, gasto energético e composição corporal em usuárias do contraceptivo com acetato de medroxiprogesterona de depósito em seguimento de 12 meses = Food intake, energy expenditure and body composition assessment in depot medroxyprogesterone acetate users up to 12 months / Food intake, energy expenditure and body composition assessment in depot medroxyprogesterone acetate users up to 12 monthsSilva dos Santos, Priscilla, 1983- 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Arlete Maria dos Santos Fernandes, Elizabeth João Pavin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T14:21:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) é um contraceptivo de uso trimestral, considerado seguro e altamente eficaz, dispensado pelo setor público de vários países entre eles o Sistema Único de Saúde, SUS. Usuárias de contraceptivos hormonais frequentemente se preocupam com efeitos imediatos do uso, entre eles o ganho de peso corporal. Os estudos sobre variação de peso em usuárias de AMPD mostram resultados controversos e, entre os que mostram ganho de peso em gordura em parte das usuárias, não é clara a etiologia do ganho. Poucos estudos avaliaram a ingestão alimentar e gasto energético destas usuárias. Objetivos: Avaliar a ingestão alimentar, ganho de peso e a composição corporal em novas usuárias do contraceptivo acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD). Desenho do estudo: Ensaio clínico com 20 usuárias de DPMA e 20 de dispositivo intrauterino de cobre (DIU TCu380A), pareadas por idade (±1) e IMC (±1), seguidas por 12 meses. Incluídas mulheres saudáveis, de 18-40 anos, sem antecedentes que pudessem interferir no peso corporal, não obesas e nunca usuárias de AMPD. Avaliou-se a ingestão alimentar (recordatório alimentar), composição corporal (DXA), medidas de cincunferência e dobras cutâneas. As variáveis foram: sociodemográficas, hábitos, valor energético total (VET), gasto energético, peso, IMC, percentagem e medidas de gordura em dobras, relação cintura-quadril e medidas de massa gorda, magra, massa total e razão androide-ginecóide. Resultados: A idade variou de 20-38 anos, mediana de 29 e 30,5 anos, e médias de IMC 24,8 e 24,5kg/m2, respectivamente nos grupos AMPD e DIU. Não houve diferenças no ganho de peso e composição corporal entre os grupos. Aos 12 meses foi observado, no grupo de usuárias de AMPD, aumento nas circunferências da cintura e quadril, aumento significativo do VET associado à maior ingestão de carboidratos, gorduras e proteínas, e do gasto energético associado ao grupo de AMPD. 8/20 usuárias de AMPD ganharam ?5% de peso (média 4,6kg), e apresentaram maiores variações nos depósitos e centralização da gordura em relação às demais usuárias. Conclusões: As usuárias de DPMA apresentaram aumento do apetite aos 12 meses. Estudos deverão comprovar estes resultados em outras populações de mulheres / Resumo: O acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD) é um contraceptivo de uso trimestral, considerado seguro e altamente eficaz, dispensado pelo setor público de vários países entre eles o Sistema Único de Saúde, SUS. Usuárias de contraceptivos hormonais frequentemente se preocupam com efeitos imediatos do uso, entre eles o ganho de peso corporal. Os estudos sobre variação de peso em usuárias de AMPD mostram resultados controversos e, entre os que mostram ganho de peso em gordura em parte das usuárias, não é clara a etiologia do ganho. Poucos estudos avaliaram a ingestão alimentar e gasto energético destas usuárias. Objetivos: Avaliar a ingestão alimentar, ganho de peso e a composição corporal em novas usuárias do contraceptivo acetato de medroxiprogesterona de depósito (AMPD). Desenho do estudo: Ensaio clínico com 20 usuárias de DPMA e 20 de dispositivo intrauterino de cobre (DIU TCu380A), pareadas por idade (±1) e IMC (±1), seguidas por 12 meses. Incluídas mulheres saudáveis, de 18-40 anos, sem antecedentes que pudessem interferir no peso corporal, não obesas e nunca usuárias de AMPD. Avaliou-se a ingestão alimentar (recordatório alimentar), composição corporal (DXA), medidas de cincunferência e dobras cutâneas. As variáveis foram: sociodemográficas, hábitos, valor energético total (VET), gasto energético, peso, IMC, percentagem e medidas de gordura em dobras, relação cintura-quadril e medidas de massa gorda, magra, massa total e razão androide-ginecóide. Resultados: A idade variou de 20-38 anos, mediana de 29 e 30,5 anos, e médias de IMC 24,8 e 24,5kg/m2, respectivamente nos grupos AMPD e DIU. Não houve diferenças no ganho de peso e composição corporal entre os grupos. Aos 12 meses foi observado, no grupo de usuárias de AMPD, aumento nas circunferências da cintura e quadril, aumento significativo do VET associado à maior ingestão de carboidratos, gorduras e proteínas, e do gasto energético associado ao grupo de AMPD. 8/20 usuárias de AMPD ganharam ?5% de peso (média 4,6kg), e apresentaram maiores variações nos depósitos e centralização da gordura em relação às demais usuárias. Conclusões: As usuárias de DPMA apresentaram aumento do apetite aos 12 meses. Estudos deverão comprovar estes resultados em outras populações de mulheres / Abstract: The depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) is a contraceptive used quarterly, considered safe and highly effective, dispensed by the public sector in several countries, including the Health System of Brazil. Hormonal contraceptive users often care about the immediate effects of the use, such as the change in body weight. Studies about weight change in DMPA users show controversial results, and among which show weight gain in fat part of the users, it isn't clear the etiology this gain. Few studies have assessed food intake and energy expenditure of these users. Objectives: To evaluate food intake, weight gain and body composition in new users of depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) as a contraceptive. Study design: A clinical trial followed up 20 DMPA users and 20 copper intrauterine device (TCu380A IUD) users, paired for age (±1 year) and body mass index (BMI ± 1kg/m2), for a 12-month period. Healthy, non-obese women aged 18-40 years with no prior conditions that could affect their body weight and who had never used DMPA were enrolled. Food intake (food intake recording), body composition (dual-energy X-ray absorptiometry), circumferences and skinfold thickness were evaluated. Sociodemographic variables, habits, total energy intake, energy expenditure, weight, BMI, body fat percentage, skinfold thickness, waist-to-hip ratio, fat and lean body mass, total body mass and android-gynoid fat ratio were evaluated. Results: Median age was 29 and 30.5 years and mean BMI was 24.8 and 24.5kg/m2 in the DMPA and IUD groups, respectively. There were no differences in weight gain or body composition between the groups. At 12 months, an increase was found in waist and hip circumference in the DMPA users, as well as a significant increase in total energy intake associated with greater carbohydrate, fat and protein intake, and a significant increase in energy expenditure. In the DMPA group, 8/20 users gained ?5% in weight (mean 4.6kg), with more variations in fat deposits and centralization. Conclusions: Appetite was greater in DMPA users at 12 months. Studies should be conducted to confirm these results in other populations of women / Abstract: The depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) is a contraceptive used quarterly, considered safe and highly effective, dispensed by the public sector in several countries, including the Health System of Brazil. Hormonal contraceptive users often care about the immediate effects of the use, such as the change in body weight. Studies about weight change in DMPA users show controversial results, and among which show weight gain in fat part of the users, it isn't clear the etiology this gain. Few studies have assessed food intake and energy expenditure of these users. Objectives: To evaluate food intake, weight gain and body composition in new users of depot medroxyprogesterone acetate (DMPA) as a contraceptive. Study design: A clinical trial followed up 20 DMPA users and 20 copper intrauterine device (TCu380A IUD) users, paired for age (±1 year) and body mass index (BMI ± 1kg/m2), for a 12-month period. Healthy, non-obese women aged 18-40 years with no prior conditions that could affect their body weight and who had never used DMPA were enrolled. Food intake (food intake recording), body composition (dual-energy X-ray absorptiometry), circumferences and skinfold thickness were evaluated. Sociodemographic variables, habits, total energy intake, energy expenditure, weight, BMI, body fat percentage, skinfold thickness, waist-to-hip ratio, fat and lean body mass, total body mass and android-gynoid fat ratio were evaluated. Results: Median age was 29 and 30.5 years and mean BMI was 24.8 and 24.5kg/m2 in the DMPA and IUD groups, respectively. There were no differences in weight gain or body composition between the groups. At 12 months, an increase was found in waist and hip circumference in the DMPA users, as well as a significant increase in total energy intake associated with greater carbohydrate, fat and protein intake, and a significant increase in energy expenditure. In the DMPA group, 8/20 users gained ?5% in weight (mean 4.6kg), with more variations in fat deposits and centralization. Conclusions: Appetite was greater in DMPA users at 12 months. Studies should be conducted to confirm these results in other populations of women / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Tratamento com topiramato melhora a sensibilidade hipotalâmica à insulina em camundongos obesos / Topiramate improves insulin sigmalling the hypothalamus of mice on high-fat dietPenteado, Érica, 1973- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Patrícia de Oliveira Prada / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-19T14:40:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O topiramato (TPM) é utilizado atualmente no tratamento da epilepsia e da enxaqueca por ser antagonista do receptor AMPA/KA e por aumentar o receptor de GABA, desencadeando a estabilização dos canais de sódio e cálcio. O efeito colateral mais conhecido dessa droga é a perda de peso, o aumento do gasto energético e da termogênese. Os hormônios anorexigênicos insulina e leptina regulam a atividade de populações distintas de neurônios que controlam o balanço energético via ativação da via IR/PI3K/Akt e OBR/JAK2/STAT3 respectivamente. Entretanto, desconhece-se se o efeito do TPM na perda de peso é decorrente de alterações da ação insulínica ou de leptina no hipotálamo. Assim, o objetivo do estudo é investigar se o tratamento com essa droga altera a sinalização da insulina e da leptina em hipotálamo de camundongos alimentados com dieta hiperlipídica (DH) ou ração padrão. Camundongos Swiss obesos ou com dieta padrão foram submetidos à cirurgia estereotáxica para inserção de cânula no ventrículo lateral. Após uma semana de recuperação, as cânulas foram testadas, e os animais foram tratados com 110mg/kg/dia de TPM, via gavagem, por sete dias, tendo sua ingestão alimentar e peso corpóreo monitorados diariamente. Observou-se que os animais em DH, tratados com TPM, possuem um menor ganho de peso e de ingestão alimentar do que seus controles, tratados com veículo. Não houve, porém, diferença quanto ao ganho de peso e ingestão alimentar dos animais tratados com a droga não obesos. Observou-se um aumento da termogênese nos animais obesos tratados com TPM pelo aumento da expressão da proteína UCP1, proteína desacopladora mitocondrial do tecido adiposo marrom, e também pelo aumento do consumo de O2 e produção de CO2, marcadores de termogênese. A nível molecular, os animais obesos apresentaram redução da fosforilação do receptor de insulina, IRS-1 e Akt induzidos por insulina e redução da fosforilação de OBR/JAK2/STAT3 induzida por leptina em hipotálamo. Entretanto, o tratamento com TPM reverteu este efeito, sugerindo que o tratamento com a droga induz uma melhora da ação/sinalização insulínica e de leptina no hipotálamo de camundongos obesos. Dessa maneira, sugere-se que o tratamento com TPM, pelo menos a curto prazo, melhora da ação e sinalização da insulina e leptina em hipotálamo, podendo ser um dos mecanismos pelos quais ocorre redução da ingestão alimentar e aumento do gasto energético nesses animais. Essa alteração de ingestão e de termogênese pode contribuir para a redução da adiposidade de camundongos obesos tratados com topiramato. Assim, essa droga parece ter um potencial terapêutico no tratamento da obesidade e da resistência à insulina / Abstract: Topiramate (TPM) is an anticonvulsant drug used for the treatment of epilepsy and prophylaxis of migraine. Weight loss is a frequently side effect reported in patients and animal models treated with TPM. In animal models topiramate may increase levels of hypothalamic corticotropic-releasing hormone (CRH), which is an anorexigenic neuropeptide and may decrease food intake. Some studies showed that topiramate may decrease energy storage, and thus increase energy expenditure and thermogenesis. However, the mechanisms by which TPM reduces body weight are not completely known so far. The hypothalamus is acknowledged as an important regulator of whole-body energy homeostasis by integrating nutrient and hormones signals from central and peripheral inputs. Anorexigenic hormones such as insulin and leptin regulate the activity of distinct neuron populations that control energy balance via IR/PI3K/Akt/Foxo1 pathway or OBR/JAK2/STAT3 pathway respectively. However, if topiramate alters hypothalamic insulin or leptin sensitivity is not known. Thus, in the present study, we asked whether topiramate treatment alters energy balance by altering insulin and leptin action/signaling in the hypothalamus from control and diet-induced obesity (DIO) mice. Our data provide evidence that short treatment with topiramate improves hypothalamic insulin and leptin signaling and action in obese mice. The improvement of hypothalamic insulin and leptin may reduce food ingestion and increase energy expenditure by increases in CRH and TRH mRNA expression. The lower food intake and higher energy expenditure induced by topiramate treatment may reduce obesity in mice on high fat feeding and may be an alternative therapy for obese treatment / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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