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Análise cinemática e baropodométrica de tornozelo e pé durante diferentes tarefas funcionais para avaliação do valgo dinâmico de joelho / Kinematic analysis of the ankle and foot during different functional tasks to evaluate the dynamic value of knee

Diego José Argenton Telarolli 26 May 2017 (has links)
O valgo dinâmico de joelho é amplamente relacionado à disfunção e ao mau alinhamento postural e membros inferiores. No entanto, não está estabelecido como o valgo dinâmico de joelho está associado às adaptações cinemáticas de tornozelo e pé e ao comportamento das cargas plantares durante atividades funcionais. Objetivo: Comparar a amplitude articular de dorsiflexão do tornozelo, adução e abdução de retropé, pronação e supinação de subtalar, bem como avaliar a área e a pressão plantar total e do mediopé em diferentes tarefas funcionais utilizadas na avaliação do valgo dinâmico de joelho em indivíduos clinicamente saudáveis de ambos os sexos a partir da avaliação cinemática e baropodométrica. O objetivo foi correlacionar o valor do pico de valgo dinâmico de joelho com as amplitudes de tornozelo, com a área e pressão plantar do pé nestas tarefas. Materiais e métodos: Foram incluídos 30 voluntários sem histórico de lesão ou trauma nos membros inferiores, sendo 15 homens e 15 mulheres. Os voluntários tiveram o membro inferior dominante avaliado na realização de cinco diferentes tarefas funcionais: descida de degrau, single leg step down, agachamento unipodálico, aterrissagem unipodálica e drop vertical jump. Para a avaliação cinemática foi utilizado o sistema Vicon (Centennial, CO, EUA) com um total de 34 marcadores refletivos bilateralmente, para observação das variáveis cinemáticas tridimensionais de joelho, tornozelo e pé. A área e a pressão plantar foram obtidas do Baropodômetro Matscan System (Tekscan®. South Boston, MA, EUA). Para as análises dos dados cinemáticos e baropodométricos foram considerados o momento do pico de valgo de joelho nas diferentes tarefas funcionais realizadas. Resultados: As amplitudes de dorsiflexão de tornozelo (P = 0,489), adução e abdução do retropé (P = 0,0791), pronação e supinação de retropé (P = 0,163) e pronação e supinação da articulação subtalar (P = 0,305) não foram diferentes entre nenhuma das tarefas realizadas. Quanto as variáveis de área e pressão plantar total do pé, as tarefas de agachamento unipodálico e a descida de degrau apresentaram os maiores valores em comparação as tarefas de aterrissagem unipodálica (p = 0,005 e 0,027; ES = 0,66), drop vertical jump (p = 0,001 e p = 0,001; ES = 0,38) e single leg step down (p = 0,01 e p = 0,007; ES = 0,43). Os menores valores foram observados na tarefa de drop vertical jump com diferenças observadas para todas as tarefas (p<0,05). Já para as variáveis de pressão plantar do mediopé, a maior pressão foi observada na tarefa de descida de degrau que foi diferente de todas as tarefas (p<0,005), exceto a tarefa de agachamento unipodálico (p=0,13 es= 0,306) e as menores pressões foram encontradas na tarefa do drop vertical jump que apresentou diferenças para a tarefa de agachamento unipodálico (p=0,028 es= 0,485), aterrissagem unipodálica (p=0,006 es= 0,687) e descida de degrau (p=0,001 es= 0,257), porém não apresentou diferenças quando comparada a tarefa de single leg step down (p=0,374 es= 0,170). As variáveis de pico de valgo dinâmico de joelho apresentaram baixa correlação com as variáveis de pronação da articulação subtalar, área e pressão total e do mediopé. Conclusão: As tarefas funcionais avaliadas não apresentam diferença na cinemática de tornozelo e pé. A tarefa de descida de degrau levou a uma maior área de contato e maior pressão plantar do pé e a tarefa de drop vertical jump apresentou menor área de contato e menor pressão plantar do pé. Não houve correlação do pico de valgo dinâmico de joelho, com as amplitudes de tornozelo e pé, bem como a área e a pressão plantar do pé. / Dynamic knee valgus is largely related to the dysfunction and poor postural alignment of this articulation. However, isn\'t established how dynamic knee valgus can be associated with ankle and foot kinematic adaptations and the behavior of the plantar loads during functional activities. Objective: To compare the joint amplitude of ankle dorsiflexion, adduction and abduction of rearfoot, pronation and supination of midfoot, as well as to evaluate the total and midfoot area and pressure in different functional tasks used in the evaluation of dynamic knee valgus in clinically healthy individuals of both sexes from the kinematic and baropodometric evaluation. Besides that, the goal was to correlate the value of the dynamic knee valgus peak with the ankle amplitudes, with the foot area and foot pressure in these tasks. Materials and methods: It included 30 volunteers with no history of injury or trauma in the lower limbs, 15 men and 15 women. The volunteers had the dominant lower limb evaluated in performing five different functional tasks: step descent, single leg step down, single leg squat, unipodal landing and drop vertical jump. For the kinematic evaluation, the Vicon system (Centennial, CO, USA) with a total of 34 markers were used bilaterally to observe the three-dimensional knee, ankle and foot kinematics variables. The area and plantar pressure were obtained from the Matscan System Baropodometer (Tekscan®, South Boston, MA, USA). For the analysis of the kinematic and baropodometric data, the moment of the knee valgus peak was considered in the different functional tasks performed. Results: Results: The amplitudes of ankle dorsiflexion (P = 0.489), adduction and abduction of the rearfoot (P = 0.0791), pronation and supination of the rearfoot (P = 0.163) and pronation and supination of the subtalar joint (P = 0.305) did not Were different between any of the tasks performed. Regarding the variables of area and total foot pressure of the foot, the tasks of unipodal squatting and stair descent presented the highest values in comparison to the tasks of unipodal landing (p = 0.005 and 0.027; ES = 0.66), drop vertical jump (P = 0.001 and p = 0.001, ES = 0.38) and single leg step down (p = 0.01 and p = 0.007, ES = 0.43). The lowest values were observed in the drop vertical jump task with differences observed for all tasks (p <0.05). For the midfoot plantar pressure variables, the greatest pressure was observed in the task of stair descent that was different from all tasks (p <0.005), except for the one-legged squat task (p = 0.13 and 0.306) (P = 0.028 es = 0,485), unipodal landing (p = 0,006 es = 0,687), and lowering of the step (p = 0.001 es = 0.257), but did not present differences when compared to single leg step down task (p = 0.344 es = 0.170). The variables of dynamic knee dynamic valgus presented a low correlation with the variables of pronation of the subtalar joint, area and total pressure and midfoot.Conclusion: The functional tasks evaluated don\'t present differences in ankle and foot kinematics. The task of step descent led to a greater area of contact and greater plantar pressure and the task of drop vertical jump had a lower area of contact and lower foot pressure of the foot. There was not a correlation of the dynamic knee valgus peak with the ankle and foot amplitudes, as well as foot area and pressure.
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Análise cinemática e eletromiográfica de testes funcionais de instabilidade dinâmica de joelho / Kinematic and electromyographic analysis in functional testing of dynamic knee instability

Fábio Pamplona Mariano 08 April 2016 (has links)
O objetivo da presente dissertação foi avaliar e comparar o comportamento da movimentação do joelho, nos testes Drop Vertical Jump (Drop), Single Hop (Hop), Triple Hop (Triplo), Cross-over Hop (Cross), Six-Meter Timed Hop (6M) e Sidestep Cutting (Sid), através de análises cinemáticas das rotações e velocidades angulares do joelho, e pela co-ativação muscular do membro inferior, em jogadoras de handebol. O desenho experimental da pesquisa foi um estudo transversal, na qual foram avaliadas 12 participantes (idade média de 21,2±2,4 anos, massa corporal média de 68,9±10,3kg e estatura média de 1,70±0,04m). Antes das avaliações, todas foram demarcadas com 25 marcadores retrorefletivos em proeminências ósseas de interesse. Além disso, foram acoplados 10 sensores de eletromiografia (EMG) (EMG TrignoTM Wireless System), nas musculaturas do reto femoral, bíceps femoral e glúteo médio. Após foram aplicados os seis testes funcionais, em três tentativas válidas com o membro dominante. Os dados da cinemática foram obtidos pelo sistema de captura de movimento VICON (Centennial, CO, EUA) e analisados por rotinas desenvolvidas no software MatLab (Mathworks Inc., Natick, MA, USA). Os ângulos de rotação do joelho, especificamente o valgo do joelho, foram obtidos pelos Ângulos de Euler. Já as velocidades angulares escalares foram geradas pelo quatérnion unitário. E por último, as razões de co-ativação entre o reto femoral/bíceps femoral (RB) e reto femoral/glúteo médio (RG) foram através do sinal da integral normalizada da EMG. A partir disso, foram traçados os momentos das variáveis em cada teste avaliado. Para os ângulos de valgo foram extraídos os valores no contato inicial (CI), 40 e 100 ms após o CI, na flexão máxima (Flexmax) e no valgo máximo do joelho (Valgomax). Para as velocidades angulares foram os mesmos instantes, mais o momento de velocidade positiva (Velpos) e velocidade negativa (Velneg). Para as co-ativações foram os mesmos instantes dos ângulos, mais o momento da força pico de reação do solo (FPRS), por duas plataformas de força (Columbus, EUA). Nos ângulos de valgo houve interação [F(2,220)=11,456; p<0,001] na comparação (momento x testes) revelando diferenças significativas nas comparações pareadas. No CI, no 100ms e na Flexmax o Sid apresentou diferença para quase todos os outros testes, assim como o Drop na Flexmax. Nas velocidades angulares houve interação [F(30,330)=14,476; p<0,001] com diferenças significativas nas comparações pareadas. Nos instantes de 40ms, 100ms, Velpos e Velneg o Drop apresentou diferença para quase todos os testes, assim como o 6M apontou diferença para todos os outros testes no 100ms e Velneg. Houve ainda relação moderada: do Cross no momento de Valgomax nas variáveis ângulo de valgo e a velocidade angular (p=0,032); do Sid no momento 40ms nas variáveis do ângulo de valgo e a coativação RB (p=0,015); e no Hop no momento 100ms nas variáveis de ângulo de valgo e a coativação RG (p=0,029). Contudo, pode-se concluir que os testes funcionais de instabilidade dinâmica do joelho para as variáveis cinemáticas apresentam comportamentos específicos. Além disso, ficou demonstrado que o aumento do valgo do joelho no Cross é influenciado pela rapidez da velocidade angular. Podemos concluir ainda, que a adaptação neuromuscular RB, no Sid - 40ms, sofre a influência direta do ângulo de valgo, e que o sinergismo de RG, no Hop - 100ms, é fundamental para o controle do ângulo de valgo do joelho / The objective of this thesis was evaluate and compare the knee movement behavior, in the tests Drop Vertical Jump (Drop), Single Hop Test (Hop), Triple Hop Test (Triple), Cross-over Hop Test (Cross), Six-Meter Timed Hop Test (6M) e Sidestep Cutting (Sid), through rotation and knee angular speed kinematic analysis, and by the low member muscles co-activation, in female handball players. The experimental research design was a cross-sectional in which were evaluate 12 participants in the average age of 21.2±2.4, average body mass of 68.9±10.3kg and average height of 1.70±0.04m. Before the evaluation all made a 5 minutes warm-up and marked with 25 reflective markers in bony prominences of interest for further kinematic analysis. Besides that, where attached 10 electromyography sensors (EMG TrignoTM Wireless System), recto-femoral muscles, femoral biceps and gluteus medium. After the volunteer preparation where evaluated the six functional tests Drop, Hop, Triple, Cross, 6M and Sidestep Cutting in three valid attempts with the dominant limb. The kinematic data where obtained by the movement capture system VICON (Centennial, CO, EUA) and analyzed by the developed routines using the software MatLab (Mathworks Inc., Natick, MA, USA). The knee rotation angle, specifically the knee valgus, where generated by the sequences of Euler rotation angle. The scalar angular speeds where drawn by unitary quaternion. Finally, the co-activation ratios between the recto-femoral/femoral biceps (RB) and recto-femoral/gluteus medium (RG) where normalized integral sign by EMG. From this where set the variables moments in each evaluated test. To the valgus angle where extracted the initial contact values (CI) through a force platform (Columbus, EUA), 40ms and 100ms after the CI, in maximum flexion (Flexmax) and maximum knee valgus (Valgomax). To angular speeds where the same moments plus the positive speed momentum (Velpos) and negative speed momentum (Velneg). To the co-activation where used the same angle moments plus the moment of force peak ground reaction (FPRS). In the valgus angle there was interaction [F(2,220)=11,456; p<0,001] comparing (moment x tests) revealing significant differences in pairwise comparison. In CI, on 100ms and Flexmax the Sid presented difference to all most all the other tests likewise the Drop on Flexmax. In the angular speed there was the interaction [F(30,330)=14,476; p<0,001] with significant differences in pairwise comparison. In the moment 40ms, 100ms, Velpos and Velneg the Drop presented differences to all most all the other tests likewise the 6M pointed differences to all the other 100ms and Velneg tests. There was also a moderated relation from: Cross in the Valgomax moment in valgus angle variables and angle speed (p=0,032); Sid in 40ms moment the valgus angle variables and the co-activation (p=0,015); Hop in 100ms moment the valgus angles variables and co-activation RG (p=0,029). We can conclude that the knee dynamics instability functional tests in the dynamic valgus critical moments analysis, show that the valgus angle variables and angular velocity specific behaviors in the tests applied. Besides that was established that the knee valgus increase in Cross is influenced by the speed of angular velocity. Also can be concluded that the neuromuscular adaptation RB in SID - 40ms, has a direct influence of valgus angle and the synergism of Hop - 100ms, is fundamental to the knee valgus angle control
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Efeitos da radiofreqüência nas características mecânicas da cápsula anterior do ombro de coelhos / Radiofrequency effects on mechanical characteristics of anterior shoulder capsule of rabbits

José Luiz Pozo Raymundo 17 July 2007 (has links)
INTRODUÇÃO - A literatura mostra a utilização da radiofreqüência como alternativa em casos de redundância ou frouxidão de tecido, podendo ser empregada como solução em alguns casos de instabilidade de ombro. O presente estudo avalia os efeitos mecânicos da radiofreqüência em cápsulas anteriores de ombros de coelhos vivos. MÉTODOS O estudo é comparativo e randomizado, tendo sido realizado em trinta e sete ombros de coelhos, machos, da raça Nova Zelândia, na faixa etária de 4 meses 6 meses, com peso médio de 3kg 250mg, criados para o projeto e mantidos no Biotério Central da Universidade Federal de Pelotas UFPEL - RS. O trabalho consta de dezoito ombros do grupo controle sendo estes abertos para gerar instabilidade e não submetidos ao procedimento de radiofreqüência; e dezenove ombros do grupo experimento (radiofreqüência), abertos para gerar instabilidade e submetidos a radiofreqüência com tempo fixado em 7segundos numa temperatura fixa de 650C, com tecido embebido em solução salina. Após cinqüenta dias de pós operatório, os animais foram levados à eutanásia. O material foi mantido em -21,40C por quinze dias e, após transportado para o Laboratório de Investigação Medica 21 da Universidade de São Paulo USP - SP, para avaliação de nove variáveis: altura, comprimento inicial sem carga, área da cápsula, força máxima, deformação máxima, tensão máxima, deformação relativa, rigidez e módulo de elasticidade. RESULTADOS Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos controle e o grupo radiofreqüência, para as variáveis força máxima e rigidez (p<0,05), sendo maiores em média, no grupo controle. CONCLUSÃO Desse modo a força máxima e a rigidez da cápsula anterior de ombros de coelhos vivos, submetidas à radiofreqüência em um único ponto, diminui após cinqüenta dias / INTRODUTION literature presents radiofrequency as an alternative tool to be used in redundancy or tissue looseness cases, and to be employed as a potencial solution for shoulder instability. The present study evaluated the mechanical effects of radiofrequency usage in anterior shoulder capsules of living rabbits. METHODS - the study is comparative and randomized, it was carried out with thirty seven shoulders of male rabbits (New Zealand breed), with ages between 4 to 6 months, weighing on average 3kg250g that were raised for the project and kept at Central Biotery from Federal University of Pelotas RS. The study groups encompassed eighteen shoulders as a control group that were operated to generate instability but were not submitted to radiofrequency procedure; and nineteen shoulders as intervention group (radiofrequency), that underwent the same operation procedure but were submitted to radiofrequency by the period of seven seconds at a steady temperature of 650C, the tissue was Embedded in salt solution. Fifty days after surgery the rabbits were taken to euthanasia. The material was kept at - 21,40C for fifteen days and later was taken to the São Paulo University-USP Medical Investigation Laboratory(#21), for the assessment of nine variables: height, unloaded inicial length, capsule area, maximum strength, maximum deformation, maximum tension, relative deformation, stiffness and elasticity module. RESULTS Statistical differences were observed between groups concerning maximum strength and stiffness(p<0.05), that were higher on average in the contrl group. CONCLUSION Maximum strength and stiffness of the anterior shoulder capsule in living rabbits, submitted to radiofrequency in a single spot, decreases after fifty days
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Importância dos diferentes estabilizadores estáticos póstero-laterais do joelho: estudo biomecânico / The role of the different static stabilizers of the posterolateral corner of the knee: a biomechanical study

Rodrigo Campos Pace Lasmar 09 May 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a importância relativa dos diferentes estabilizadores estáticos do canto póstero-lateral do joelho. Para isso foram utilizados 10 joelhos de cadáveres que foram submetidos a testes biomecânicos com a aplicação de forças para a deformação em varo e em rotação externa. Os joelhos foram testados em quatro situações diferentes e sempre na mesma seqüência: com a articulação íntegra, após a secção do ligamento colateral lateral, após a secção do ligamento colateral lateral e do complexo poplíteo-fibular (tendão do poplíteo + ligamento poplíteo-fibular) e após a secção do ligamento colateral lateral, do complexo poplíteo-fibular e da cápsula póstero-lateral. Os testes foram feitos com os joelhos em extensão, em 30 e em 60 graus de flexão. Os parâmetros estudados foram a deformação angular e a rigidez durante a aplicação do momento de flexão (varo) de 15 N.m e do momento de torção (rotação externa) de 6 N.m. A análise estatística foi realizada com o teste de comparações múltiplas de Tukey. Através da análise dos resultados obtidos com os testes biomecânicos e comparando os valores obtidos nas quatro situações estudadas entre si, foi possível interpretar a função específica de cada estrutura do canto póstero-lateral do joelho, em cada ângulo de flexão testado. Neste estudo, o ligamento colateral lateral foi importante na estabilização do joelho para o varo em extensão, em 30 e em 60 graus de flexão. O complexo poplíteo-fibular foi a estrutura mais importante na estabilização do joelho para a rotação externa, dentre as estruturas avaliadas, atuando em todos os ângulos de flexão testados. Além disto, complexo poplíteo-fibular foi importante na estabilização para o varo quando o joelho se encontrava em 30 e em 60 graus de flexão. Já a cápsula póstero-lateral foi importante na estabilização para o varo e para a rotação externa quando o joelho se encontrava em extensão, perdendo sua função à medida que o joelho foi flexionado. Em 30 graus de flexão, a cápsula póstero-lateral foi importante apenas para a estabilização em varo do joelho. / The purpose of this study was to evaluate, in cadaver knees, the relative importance of the different static stabilizers of the posterolateral corner of the knee. Tests were performed with the application of a varus and external rotation force to the knee in extension, 30 and 60 degrees of flexion, using 10 cadaver knees. The forces were applied initially to an intact knee and then repeated after a selective sectioning of the ligaments: section of the lateral collateral ligament; section of the lateral collateral ligament and the popliteofibular complex; and section of the lateral collateral ligament, the popliteofibular complex and the posterolateral capsule. The parameters studied were the angular deformity and rigidity while the knees were being submitted to a 15 newton-meter varus torque and a 6 newton-meter external tibial torque. Statistical analysis was performed using the ANOVA and Tukey tests. Our findings showed that the lateral collateral ligament was important in varus stability at 0, 30 and 60 degrees; the popliteus-fibular complex was the most important structure in external rotation stability at all angles of flexion and was also important for varus stability at 30 and 60 degrees; the posterolateral capsule was important for varus stability at 0 and 30 degrees, and for external rotation stability in extension.
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Avaliação dinamométrica e eletromiográfica do efeito das bandagens funcionais na articulação do tornozelo / Evaluation of mechanical and electromyographic factors associated with ankle sprain in female athletes

Barbanera, Marcia 11 November 2004 (has links)
O entorse de tornozelo está entre as lesões mais comuns durante as atividades esportivas. Apesar de extensas pesquisas clínicas e experimentais, a recorrência da lesão permanece alta. A prevenção do entorse de tornozelo só é possível uma vez que os fatores de risco forem identificados. Alterações no posicionamento do pé, déficits proprioceptivos, frouxidão mecânica lateral do tornozelo e déficits de força muscular são os possíveis fatores de risco para o entorse de tornozelo, mas os seus verdadeiros mecanismos ainda não estão esclarecidos. O entendimento desses mecanismos pode auxiliar os profissionais de saúde, principalmente os fisioterapeutas, a elaborar um programa de tratamento mais direcionado, levando a uma reabilitação mais eficaz. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores mecânicos e eletromiográficos associados ao entorse de tornozelo. Trinta e duas atletas de basquetebol e voleibol do gênero feminino (16.06±0.8 anos; 67.63±8.17 kg; 177.8±6.47 cm) participaram do estudo. As atletas foram separadas em dois grupos: um grupo controle, sem sintomas (29 tornozelos), e atletas que tinham sofrido entorse de tornozelo (29 tornozelos). A avaliação do alinhamento do retropé foi realizada por meio de fotogrametria, pelo programa SAPO® v.0.63, com as atletas em pé. A propriocepção, o torque passivo gerado pela resistência do movimento do tornozelo e a força muscular foram avaliados no dinamômetro isocinético Biodex®, e a atividade eletromiográfica de superfície pelo sistema Noraxon®. O senso de posição articular (15° inversão, 0°, 15° eversão), a cinestesia (2°/s, 4°/s, 10º/s) e o torque passivo (5°/s, 10º/s, 20°/s) foram avaliados durante os movimentos passivos de eversão e inversão. O torque eversor e inversor foi testado isometricamente (15° inversão, 0°, 15° eversão), concentricamente e excentricamente (60°/s, 180°/s, 300°/s), simultaneamente à medida do sinal eletromiográfico dos músculos fibular longo e tibial anterior. Os dados foram analisados pela ANOVA de dois e três fatores e teste post hoc Tukey. Os resultados mostraram que o alinhamento do retropé e o senso de posição não estão associados ao entorse de tornozelo em atletas do gênero feminino. Os resultados do grupo com entorse do tornozelo que indicaram diferenças significativas em relação ao grupo controle foram: atraso no tempo de percepção do movimento, menor torque passivo e menor torque isométrico e isocinético concêntrico. Além disso, a atividade eletromiográfica do músculo fibular longo e tibial anterior, durante o teste isocinético concêntrico, foi menor no grupo com entorse do tornozelo. Baseado nesses resultados, as atletas que tiveram entorse de tornozelo apresentaram déficits proprioceptivos, frouxidão mecânica e fraqueza muscular. / Ankle sprain are among the most common injuries during athletic activities. Despite extensive clinical and basic science research, the recurrence rate remains high. Prevention of ankle sprain is only possible once risk factors had been identified. Changes in foot positioning, impaired proprioception, mechanical lateral ankle laxity and muscle strength deficits are possible ankle sprain risk factors, but its real mechanisms remain unclear. Understanding such mechanisms will help health professionals, mainly physiotherapists, identify where to focus treatment efforts, leading to more effective rehabilitation. The aim of this study was to evaluate mechanical and electromyographic factors associated with ankle sprain. Thirty-two basketball and volleyball female athletes (16.06±0.8 years; 67.63±8.17 kg; 177.8±6.47 cm) participated in this study. Their ankles were divided into two groups: a symptom-free control group (29) and athletes who had suffered ankle sprain (29). Assessment of hindfoot alignment was performed by means of photogrammetry SAPO® v.0.63 software, with the athletes standing up. The proprioception, resistive torque at maximum passive ankle movement and muscle strength were assessed on the Biodex® isokinetic dynamometer and the surface electromyographic activity through the Noraxon® system. The joint position sense (15° inversion, 0°, 15° eversion), kinesthesia (2°/s, 4°/s, 10°/s) and resistive torque (5°/s, 10°/s, 20°/s), were evaluated during passive ankle inversion and eversion movements. Evertor and invertor torques were assessed isometrically (15° inversion, 0°, 15° eversion), concentrically and eccentrically (60°/s, 180°/s, 300°/s) measured simultaneously with electromyographic signal of peroneus longus and tibialis anterior muscles. The data were analyzed using 2 and 3-way ANOVA with Tukeys test for post hoc analysis. The results showed that the hindfoot alignment and the joint position sense were not associated with the ankle sprain in female athletes. The results of the ankle sprain group showed significant differences from the control group: delay in the time to detection passive motion, lower resistive torque and lower isometric and concentric torque. In addition, the electromyographic activity of peroneus longus and tibialis anterior muscles during isokinetic concentric test was lower in the ankle sprain group. Based on these results, the athletes who had ankle sprain have proprioceptives deficits, mechanical laxity and muscle weakness.
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INFLUÊNCIA DA HIPERMOBILIDADE ARTICULAR GENERALIZADA SOBRE AS FUNÇÕES ESTOMATOGNÁTICAS, ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E OCLUSÃO DENTÁRIA / INFLUENCE OF GENERALIZED JOINT HYPERMOBILITY ON THE STOMATOGNATHIC FUNCTIONS, TEMPOROMANDIBULAR JOINT AND DENTAL OCCLUSION

Chiodelli, Lais 14 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Generalized joint hypermobility (GJH) is an extreme variation of normal joint mobility and it is considered a benign and non- pathological phenomenon. Among its manifestations are the reduction of the proprioception and, consequently, of the motor coordination. It is believed that the temporomandibular joint (TMJ) is amongst the joints affected by GJH . This fact instigated this research, which propose to evaluate the influence of GJH on the TMJ, the stomatognathic functions of mastication and deglutition, and dental occlusion in women. Forty three women participated, voluntarily, in the study conducted at the Speech-Language-Hearing Service of UFSM. The HAG was assessed according to the criteria of Carter and Wilkinson, modified by Beighton and, based on the scores obtained in this scale, the volunteers were distributed into two groups: with GJH (GH, n=17) and without GJH (GSH, n=26). The signs of TMD were examined according the instrument Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD); mastication and deglutition were assessed through myofunctional orofacial exam (MBGR protocol Marchesan, Berretin-Felix, Genaro, Rehder, 2009); and the occlusion evaluation comprised: the Angle Class, presence of overbite, overjet, openbite or crossbite, pattern of desocclusion and occlusal interference. The analyzed results showed prevalence of clicks during jaw movements (52.9%) and mouth opening deviation (76.5%) in the GH. The mastication pattern appeared abnormal in 48,1% of volunteers of GH, and there was a significant association between the mastication pattern and the mouth opening pattern, only in the GSH (p=0.05). Regarding occlusion, no volunteer had an ideal occlusion and there was no significant difference between the groups in the Angle Class. Higher percentage of changes in the occlusion was observed in the GH (29.4 % of overbite, 47.1% of overjet and 17.6% of crossbite), with statistically difference of crossbite in the GH (p=0.05). These findings suggest that women with GJH have a reduction of the proprioception and, consequent impairment of the joint stability and the neuromuscular coordination. Moreover, the occlusal changes in women with GJH may be resulting from the connective tissue fragility present in this condition. / A hipermobilidade articular generalizada (HAG) representa uma variação extrema da mobilidade articular normal e é considerada um fenômeno benigno e não patológico. Entre as suas manifestações estão a redução da propriocepção, e consequentemente, da coordenação motora. Acredita-se que a articulação temporomandibular (ATM) esteja entre as articulações acometidas pela HAG. Este fato instigou esta pesquisa, que se propôs avaliar a influência da HAG sobre a ATM, as funções estomatognáticas de mastigação e deglutição e a oclusão dentária em mulheres. 43 mulheres participaram, voluntariamente, da pesquisa, realizada no Serviço de Atendimento Fonoaudiológico da UFSM. A HAG foi avaliada conforme os critérios de Carter e Wilkinson, modificados por Beighton e, a partir dos escores obtidos nessa escala, as voluntárias foram distribuídas em dois grupos: com HAG (GH n=17) e sem HAG (GSH n=26). Os sinais de DTM foram examinados conforme o instrumento Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordens Temporomandibulares (RDC/TMD); as funções de mastigação e deglutição foram avaliadas por meio do exame miofuncional orofacial (protocolo MBGR Marchesan, Berretin-Felix, Genaro, Rehder, 2009); e a avaliação da oclusão compreendeu a classificação de Angle, presença de sobremordida, sobressaliência, mordida aberta ou cruzada, padrão de desoclusão e interferências oclusais. Os resultados analisados demonstraram predomínio de ruídos articulares durante movimentos mandibulares (52,9%) e de desvio na abertura da boca (76,5%) nas voluntárias do GH. O padrão de mastigação apareceu alterado em 48,1% das voluntárias do GH, e foi verificada uma associação significativa entre o padrão de mastigação e de abertura da boca, apenas no GSH (p=0,05). Quanto à oclusão, nenhuma voluntária apresentou uma oclusão ideal e não se verificou diferença significativa na Classe de Angle entre os grupos. As alterações na oclusão obtiveram percentual maior no GH (29,4% de sobremordida, 47,1% de sobressaliência e 17,6% de mordida cruzada), com diferença significativa na mordida cruzada no GH (p=0,05). Estes achados sugerem que as mulheres com HAG apresentam uma redução da propriocepção e, consequente, comprometimento da estabilidade articular e coordenação neuromuscular. Além disso, as alterações oclusais em mulheres com HAG, podem ser decorrentes da fragilidade do tecido conjuntivo presente nessa condição.
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Relação entre disfunção temporomandibular e hipermobilidade articular generalizada em indivíduos jovens /

Zaze, Cesar Aurélio. January 2010 (has links)
Orientador: Paulo Renato Junqueira Zuim / Banca: Rafael dos Santos Silva / Banca: Karina HelgaTúrcio de Carvalho / Banca: Stefan Fiuza de Carvalho Dekon / Banca: Valdir de Sousa / Resumo: Disfunção temporomandibular (DTM) é definida como uma coleção de condições médicas, dentárias ou faciais associadas com anormalidades do sistema estomatognático, que desencadeiam desordens na articulação temporomandibular e tecidos adjacentes, incluindo os músculos faciais e cervicais. Hipermobilidade Articular Generalizada (HAG) é definida como uma alteração da normalidade em que articulações do corpo exercem uma mobilidade maior do que aquela anatomicamente considerada normal. O presente estudo apresenta importância relacionada à necessidade de maiores investigações sobre prevalência de DTM em jovens, uma vez que a maioria dos estudos voltados para DTM investiga indivíduos adultos, e também para averiguar a possível correlação entre entidades distintas, mas que parecem estar relacionadas: DTM x HAG. O objetivo do estudo é investigar a prevalência de DTM em indivíduos jovens e relacionar esta com hipermobilidade articular generalizada nesta mesma população. Todos os estudantes do curso de odontologia matriculados em uma universidade foram convidados a participar, como voluntários, do estudo proposto. Uma amostra de 100 indivíduos (72 mulheres e 28 homens) foi obtida. Todos os alunos foram submetidos a um exame denominado RDC / TMD que diagnostica presença de DTM. Dois grupos foram formados: Um primeiro grupo com indivíduos que apresentam DTM e outro grupo com indivíduos que não apresentam DTM. Depois disso os indivíduos do primeiro grupo foram subdivididos de acordo com o tipo de DTM apresentada. Em outra etapa, todos os 100 indivíduos foram submetidos ao exame de "índice de Beighton" com finalidade de diagnosticar presença de HAG. Depois destas investigações, foi realizada uma análise estatística entre os grupos com intuito inicial de verificar a prevalência de DTM nesta... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Temporomandibular disorder (TMD) is defined as a collection of medical conditions associated with dental or facial abnormalities of the stomatognathic system, triggering unrest in the temporomandibular joint and adjacent tissues, including facial and neck muscles. Generalized Joint Hypermobility (GJH) is defined as a change of normality in which the body's joints have a higher mobility than that considered anatomically normal. This study has importance related to the need for further investigation on the prevalence of TMD in young adults, since most studies focused on investigating TMD in adults, and also to investigate the possible correlation between distinct entities, but that appear to be related: Temporomandibular disorder and Generelized Joint Hypermobility. The aim of this study is to investigate the prevalence of TMD in young adults and to correlate this with generalized joint hypermobility in the same population. All students of a dental school enrolled in a university were invited to participate as volunteers to the proposed study. A sample of 100 individuals (72 women and 28 men) asymptomatic was obtained. All students underwent a test called RDC / TMD diagnosing TMD. Two groups were formed: One group of individuals who present TMD and another group with individuals who do not present TMD. After that, the individuals in the first group were subdivided according to the kind of TMD presented. In another step, all 100 subjects underwent an examination of "Beighton index" with the purpose of diagnosing the presence of GJH. After these investigations, we performed a statistical analysis between groups in order to verify the initial TMD prevalence in this population and subsequently correlated it with Generalized Joint Hypermobility (GJH). We obtained that: 100 patients examined, 24 individuals (24% - 23 women and 1 man) were... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Avaliação dinamométrica e eletromiográfica do efeito das bandagens funcionais na articulação do tornozelo / Evaluation of mechanical and electromyographic factors associated with ankle sprain in female athletes

Marcia Barbanera 11 November 2004 (has links)
O entorse de tornozelo está entre as lesões mais comuns durante as atividades esportivas. Apesar de extensas pesquisas clínicas e experimentais, a recorrência da lesão permanece alta. A prevenção do entorse de tornozelo só é possível uma vez que os fatores de risco forem identificados. Alterações no posicionamento do pé, déficits proprioceptivos, frouxidão mecânica lateral do tornozelo e déficits de força muscular são os possíveis fatores de risco para o entorse de tornozelo, mas os seus verdadeiros mecanismos ainda não estão esclarecidos. O entendimento desses mecanismos pode auxiliar os profissionais de saúde, principalmente os fisioterapeutas, a elaborar um programa de tratamento mais direcionado, levando a uma reabilitação mais eficaz. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores mecânicos e eletromiográficos associados ao entorse de tornozelo. Trinta e duas atletas de basquetebol e voleibol do gênero feminino (16.06±0.8 anos; 67.63±8.17 kg; 177.8±6.47 cm) participaram do estudo. As atletas foram separadas em dois grupos: um grupo controle, sem sintomas (29 tornozelos), e atletas que tinham sofrido entorse de tornozelo (29 tornozelos). A avaliação do alinhamento do retropé foi realizada por meio de fotogrametria, pelo programa SAPO® v.0.63, com as atletas em pé. A propriocepção, o torque passivo gerado pela resistência do movimento do tornozelo e a força muscular foram avaliados no dinamômetro isocinético Biodex®, e a atividade eletromiográfica de superfície pelo sistema Noraxon®. O senso de posição articular (15° inversão, 0°, 15° eversão), a cinestesia (2°/s, 4°/s, 10º/s) e o torque passivo (5°/s, 10º/s, 20°/s) foram avaliados durante os movimentos passivos de eversão e inversão. O torque eversor e inversor foi testado isometricamente (15° inversão, 0°, 15° eversão), concentricamente e excentricamente (60°/s, 180°/s, 300°/s), simultaneamente à medida do sinal eletromiográfico dos músculos fibular longo e tibial anterior. Os dados foram analisados pela ANOVA de dois e três fatores e teste post hoc Tukey. Os resultados mostraram que o alinhamento do retropé e o senso de posição não estão associados ao entorse de tornozelo em atletas do gênero feminino. Os resultados do grupo com entorse do tornozelo que indicaram diferenças significativas em relação ao grupo controle foram: atraso no tempo de percepção do movimento, menor torque passivo e menor torque isométrico e isocinético concêntrico. Além disso, a atividade eletromiográfica do músculo fibular longo e tibial anterior, durante o teste isocinético concêntrico, foi menor no grupo com entorse do tornozelo. Baseado nesses resultados, as atletas que tiveram entorse de tornozelo apresentaram déficits proprioceptivos, frouxidão mecânica e fraqueza muscular. / Ankle sprain are among the most common injuries during athletic activities. Despite extensive clinical and basic science research, the recurrence rate remains high. Prevention of ankle sprain is only possible once risk factors had been identified. Changes in foot positioning, impaired proprioception, mechanical lateral ankle laxity and muscle strength deficits are possible ankle sprain risk factors, but its real mechanisms remain unclear. Understanding such mechanisms will help health professionals, mainly physiotherapists, identify where to focus treatment efforts, leading to more effective rehabilitation. The aim of this study was to evaluate mechanical and electromyographic factors associated with ankle sprain. Thirty-two basketball and volleyball female athletes (16.06±0.8 years; 67.63±8.17 kg; 177.8±6.47 cm) participated in this study. Their ankles were divided into two groups: a symptom-free control group (29) and athletes who had suffered ankle sprain (29). Assessment of hindfoot alignment was performed by means of photogrammetry SAPO® v.0.63 software, with the athletes standing up. The proprioception, resistive torque at maximum passive ankle movement and muscle strength were assessed on the Biodex® isokinetic dynamometer and the surface electromyographic activity through the Noraxon® system. The joint position sense (15° inversion, 0°, 15° eversion), kinesthesia (2°/s, 4°/s, 10°/s) and resistive torque (5°/s, 10°/s, 20°/s), were evaluated during passive ankle inversion and eversion movements. Evertor and invertor torques were assessed isometrically (15° inversion, 0°, 15° eversion), concentrically and eccentrically (60°/s, 180°/s, 300°/s) measured simultaneously with electromyographic signal of peroneus longus and tibialis anterior muscles. The data were analyzed using 2 and 3-way ANOVA with Tukeys test for post hoc analysis. The results showed that the hindfoot alignment and the joint position sense were not associated with the ankle sprain in female athletes. The results of the ankle sprain group showed significant differences from the control group: delay in the time to detection passive motion, lower resistive torque and lower isometric and concentric torque. In addition, the electromyographic activity of peroneus longus and tibialis anterior muscles during isokinetic concentric test was lower in the ankle sprain group. Based on these results, the athletes who had ankle sprain have proprioceptives deficits, mechanical laxity and muscle weakness.
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Estabilidade articular: abordagem biomecânica / Joint Stability: a Biomechanical Aproach

Soares, Alex Sandra Oliveira de Cerqueira 15 June 2015 (has links)
A instabilidade articular é responsável pelo desenvolvimento de lesões degenerativas incapacitantes que comprometem o desempenho funcional. Compreender os processos desenvolvidos para estabilização dinâmica articular é um desafio para pesquisadores das mais diversas áreas. O presente estudo propõe o uso da abordagem Biomecânica para reconhecer os mecanismos relacionadas ao processo de estabilização dinâmica articular, por meio de três diferentes condições experimentais. No experimento 1 foi analisada a Força de Reação do Solo (FRS) e a cinemática 3-D no andar, correr e saltar de portadores (n=10) e não portadores de instabilidade crônica (n=10) do tornozelo. No experimento 2 foi analisada a Eletromiografia dos músculos tibial anterior, fibular longo, fibular curto e gastrocnêmio lateral de portadores (n=14) e não portadores de instabilidade crônica (n=14) do tornozelo antes e após um protocolo de indução à fadiga muscular. No experimento 3 (n=20) foi analisado o efeito do exercício de alongamento muscular estático passivo dos músculos fibular longo e fibular curto na simulação da entorse do tornozelo. Nos protocolos de locomoção foram encontrados no lado acometido picos tardios e aumento dos Impulsos da FRS. No início da fase de apoio o tornozelo instável no andar aumentou a dorsiflexão, no correr aumentou a eversão e no saltar diminuiu a inversão e aumentou a dorsiflexão. Tais estratégias representam a tentativa de melhorar a estabilidade dinâmica articular. No entanto, a variação angular da articulação no plano sagital e frontal aumentaram, sugerindo que há mais amplitude de movimento no tornozelo acometido e maior estresse sobre os estabilizadores passivos locais. Em condições de fadiga muscular, após simulação da entorse, indivíduos com articulações saudáveis aumentam a rigidez articular e a intensidade de contração dos eversores do tornozelo, antecipadamente a perturbação, diferente de portadores de instabilidade crônica. A execução do exercício de alongamento dos músculos fibulares longo e curto, seguido da simulação da entorse, gerou o retardo da resposta motora e diminuição da intensidade de ativação. Desta forma, as estratégias desenvolvidas por portadores de instabilidade crônica podem ser relacionadas à causa e/ou consequência do quadro, a fadiga muscular altera o desenvolvimento de estratégias de proteção e o exercício de alongamento pode prejudicar a estabilização dinâmica articular / Joint instability is associated with degenerating injuries that lead to functional incapacitation. Knowing the process involved in joint dynamic stabilization is a challenge to researchers in many fields. This study proposes the use of a biomechanical approach to recognize the mechanisms involved in joint stabilization through three different experimental conditions. The first experiment analyzed the Ground Reaction Force (GRF) and the 3D kinematics in participants with (n=10) and without (n=10) chronic ankle instability during walking, running and jumping. The second experiment analyzed the Electromyography signal of tibialis anterior, peroneus longus, peroneus brevis e gastrocnemius lateralis in participants with (n=14) and without (n=14) chronic ankle instability before and after a muscle fatigue protocol. The third experiment (n=20) analyzed the effect of static passive stretching of peroneus longus and peroneus brevis muscles on the ankle sprain simulation. During the locomotion protocols the injured side showed late peaks and an increase of the GRF impulses. The instable ankle showed an increase of dorsiflexion during the initial phase of gait and an increase of eversion during running. The instable ankle also showed a decrease of inversion and an increase of dorsiflexion during jumping. These strategies represent an attempt to improve the joint dynamic stability. There was an increase in sagittal and frontal angular displacement, suggesting more range of motion as well as more stress in the passive structures that are responsible for stabilization in the injured ankle. During muscular fatigue, after an ankle sprain simulation, subjects with healthy joints increase the joint stiffness and the intensity of the ankle eversion muscles activation, before the intervention, differently from subjects with chronic instability. The peroneus longus and brevis stretching exercise followed by the ankle sprain simulation caused a delay on the motor response and a decrease in the activation intensity. The strategies developed by the subjects with chronic instability can be related to the cause and/or the consequence of the dysfunction. The muscular fatigue changes the development of strategies of protection and the stretching exercise can weaken the dynamic stability of the joint
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Efeito do tratamento fisioterápico sobre as vibrações das articulações temporomandibulares (ATMs) de pacientes com hipermobilidade condilar

Turcio, Karina Helga Leal [UNESP] January 2003 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:28:58Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2003Bitstream added on 2014-06-13T20:58:52Z : No. of bitstreams: 1 turcio_khl_me_araca.pdf: 1485831 bytes, checksum: e05ed7c2f7e230e6d774ac50cbabea68 (MD5) / Os ruídos articulares são sinais que caracterizam a presença de algumas desordens temporomandibulares ou instabilidade articular, porém também podem estar presentes em indivíduos sem sintomatologia dolorosa ou disfunção, representando assim um grande desconforto social. O objetivo deste estudo foi quantificar a energia vibratória e o pico de amplitude das vibrações das articulações temporomandibulares com estalo no final da abertura bucal de 15 pacientes com hipermobilidade condilar e avaliar o efeito do tratamento através de exercícios de resistência para o fortalecimento dos músculos da mastigação associados a estímulo elétrico. A intensidade vibratória nos pacientes foi comparada àquela verificada em um grupo de referência constituído de 15 indivíduos assintomáticos antes e após tratamento. Os registros das vibrações articulares foram realizados através de eletrovibratografia, durante os ciclos de abertura e fechamento bucal no momento da consulta, aos 60 e 120 dias de tratamento. Através dos testes t de student e do teste de Tukey verificou-se que as vibrações articulares foram significantemente maiores no final da abertura e início do fechamento bucal tanto no momento da consulta quanto após tratamento. No entanto houve uma redução significante em todas as fases dos ciclos de abertura e fechamento bucal após 120 dias de fortalecimento muscular indicando um sucesso terapêutico. Verificou-se também que mesmo após a significativa redução as vibrações nos pacientes permaneceram mais intensas que no grupo assintomático. / The articular sounds are signs that characterizes a temporomandibular disorder or articular instability. However they also exist in persons without pain or dysfunction, and can represent a social discomfort. The aim of this study was to quantify the vibratory energy and amplitude peak of vibrations from temporomandibular joints with sounds at maximal mouth opening of 15 patients and analyses the effect of treatment with resistance exercises for the strengthening of masticatory muscles associated with electrical stimulation doing a comparison of the vibratory intensities registered in the first contact with the patient and after 60 and 120 days of treatment and also compare this results with non symptomatic ones. Vibratory registers during opening and closing movements were done with electrovibratographic exam. It was verified using 't' student test and Tukey test that articular vibrations were significantly more intense in the end of opening and beginning of closing movements in the consult and after treatment. However vibrations reduced significantly after 120 days of muscular strengthening. Even after this reduction, vibrations of pacients weren't similar to ones of non symptomatic persons.

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