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Ó pa í, prezada!: racismo e sexismo institucionais tomando bonde no Conjunto Penal Feminino de Salvador

Santos, Carla Adriana da Silva 29 August 2012 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-04-12T15:49:07Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO de Carla Adriana da Silva Santos.pdf: 2018453 bytes, checksum: 673a7d70b1fe8ed186698f54272f9693 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Portela (anapoli@ufba.br) on 2016-04-28T17:23:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO de Carla Adriana da Silva Santos.pdf: 2018453 bytes, checksum: 673a7d70b1fe8ed186698f54272f9693 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-28T17:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO de Carla Adriana da Silva Santos.pdf: 2018453 bytes, checksum: 673a7d70b1fe8ed186698f54272f9693 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo identificar e analisar a intersecção do racismo e sexismo institucionais no Conjunto Penal Feminino de Salvador, Bahia, Complexo Penitenciário Lemos de Brito, utilizando, para tanto, o conceito de interseccionalidade como ferramenta teórico-metodológica e prática à captura dos marcadores do binômio gênero-raça que dão margem à opressão diferenciada das mulheres negras em privação de liberdade. Filia-se à metodologia afrodescendente de pesquisa e à contribuição epistemológica do feminismo negro. Trata-se de uma investigação concentrada em estudos sobre mulheres, gênero e feminismo, trazendo à tona a ausência de políticas públicas em gênero e raça voltadas às encarceradas, agravando as tecnologias de poder na execução penal. O trabalho se baseia em estudo de campo de cunho etnográfico realizado durante os meses de dezembro de 2011 e janeiro de 2012 no referido Conjunto Penal Feminino, período em que foram entrevistadas dirigentes, agentes carcerários e internas. O estudo revelou que, a exemplo do que acontece em outras instituições penais femininas, as encarceradas são majoritariamente pobres, negras, semialfabetizadas, presas por tráfico de drogas. Todas são submetidas a situações de constrangimento, perda da privacidade, péssimo atendimento médico, violência psicológica e moral de toda sorte por parte da equipe de agentes, sendo que as negras, por força da sua condição de raça e classe que resulta em baixa escolaridade, não desfrutam nem mesmo das poucas possibilidades de trabalho existentes. O estudo revelou também a pouca tolerância, tanto por parte da instituição quanto das próprias internas, à prática de religiões afro-brasileiras, bem como ao pleno exercício da sexualidade, com destaque para a incidência da lesbofobia. Revelou, ainda, que o conjunto penal estudado está longe de fazer valerem as Regras Mínimas de Tratamento de Presas, em vigor desde 2010. The objective of this study is to identify and analyze the intersection of institutionalized racism and sexism in the Penitentiary for Women of Salvador, Bahia, which is part of the Lemos de Brito Penal Complex. For that purpose, it relies on the concept of intersectionality as a theoretical, methodological, and practical tool to capture the markers of the binomial race-gender that engender the differentiated oppression of black women in a situation of imprisonment. It is affiliated to an afro-descendant research methodology and to the epistemological contribution of Black feminism. The investigation is concentrated on the field of studies on women, gender, and feminism, showing that the absence of public policies informed by a gender and race perspective, geared towards imprisoned women, intensify the technologies of power in penal execution. The study is based on ethnographic field research carried out during the months of December, 2011, and January, 2012, when prison directors, staff, and interns were interviewed. The study revealed that, as it happens in other similar institutions, most of the imprisoned women are poor, black, partially illiterate, and imprisoned on drug traffic charges. It showed that while all are subjected to humiliating situations, loss of privacy, poor medical assistance, and different forms of violence on the part of the institution, black women, due to their condition of race and class which results in low levels of schooling, are even deprived of the few work opportunities available. The study also revealed instances of lack of tolerance, both on the part of the staff as well as of other inmates, towards the practice of Afro-Brazilian religions, as well as to the exercise of sexuality, with expressions of lesbophobia. It further reviewed that the institution under investigation is far from putting into practice the Minimum Rules for the Treatment of Imprisoned Women enacted since 2010.
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Implicações do racismo institucional na educação básica em Cuiabá

Ribeiro, Flávia Gilene 26 June 2015 (has links)
Submitted by Igor Matos (igoryure.rm@gmail.com) on 2017-01-20T13:39:32Z No. of bitstreams: 1 DISS_2016_Flavia Gilene Ribeiro.pdf: 1484354 bytes, checksum: 442c456069d9c42b3a3251705e63d24a (MD5) / Approved for entry into archive by Jordan (jordanbiblio@gmail.com) on 2017-01-27T10:18:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISS_2016_Flavia Gilene Ribeiro.pdf: 1484354 bytes, checksum: 442c456069d9c42b3a3251705e63d24a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T10:18:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISS_2016_Flavia Gilene Ribeiro.pdf: 1484354 bytes, checksum: 442c456069d9c42b3a3251705e63d24a (MD5) Previous issue date: 2015-06-26 / Esta pesquisa objetivou identificar e compreender as implicações do racismo institucional no âmbito da Educação Básica em uma escola de Cuiabá. O racismo institucional ainda é um conceito desconhecido, sobretudo em instituições educacionais. Nos Estados Unidos, em fins da década de 1960, reconheceu-se existência de ações adversas, quando não excludentes e discriminatórias, em algumas instituições, seja pelas práticas administrativas seja pelas estruturas políticas, independente da ação individual de uma pessoa racista. São ações e práticas que produzem resultados diferentes para variadas camadas da sociedade, considerando características raciais; são concepções incorporadas dentro do sistema educacional, que balizam saberes, os quais são transmitidos de maneira informal e definem e identificam quem são os alunos “fracos”, quem são os alunos “indisciplinados” e quais são os alunos que “dão trabalho” dentro da escola. Essa comunidade escolar, majoritariamente negra, está situada numa região não periférica da cidade, absorvida por elevadas fragilidades que englobam aspectos estruturais e administrativos. A pesquisa procurou identificar elementos que o racismo institucional alimenta dentro da unidade escolar, uma vez que a sociedade brasileira é extremamente racista. De cunho qualitativo, a pesquisa utilizou como abordagem metodológica alguns elementos etnográficos de investigação empírica como o caderno de campo, a observação, a análise documental e entrevistas semiestruturadas, com 17 participantes da referida comunidade escolar, sendo nove profissionais da educação, quatro familiares e quatro alunos, tendo por finalidade analisar as implicações do racismo institucional dentro da educação. Por meio do aporte teórico, buscou-se compreender o percurso da institucionalização desse tipo de racismo nas instituições brasileiras e delinear o objeto de pesquisa. A análise dos dados aponta a presença do racismo institucional alimentado por mecanismos intraescolares, que produz a naturalização de práticas racistas, atingindo sobremodo o desenrolar cotidiano da referida escola. Com base nos dados dos profissionais, foi possível identificar que eles não estão preparados adequadamente para lidar com questões raciais em âmbito escolar, desse modo, não reconhecem a presença das referidas práticas racistas; além de apontarem o bairro como um fator negativo relevante no desempenho dos alunos; veem o modelo de Escola de Ciclo de Formação Humano como um agravante à educação, uma vez que não compreendem o processo e, desse modo, não se sentem parte. Os familiares não têm conhecimento suficiente na área, para compreenderem as ações sutis do racismo, nem se deve exigir-lhes tal conhecimento, contudo, no caso dos profissionais da educação, essa etapa já deveria ter sido superada. Os estudantes são os únicos que identificam as práticas e as provas, uma vez que sentem na pele essas práticas regularmente / This research aimed to identify and understand the implications of institutional racism within the framework of basic education in a school of Cuiabá. Institutional racism is unknown concept still, especially in educational institutions. In the United States in the late 1960s, it was recognized existence of adverse actions, exclusion and discrimination in some institutions, either by administrative practice or the political structures, regardless of the individual action of a racist person. Are actions and practices that produce results different for different layers of society, considering features racial. Are concepts incorporated within the system education, this knowledge is passed so informal, setting and identifying who the students 'weak' who are students "undisciplined" and what are the students who "give work" within the school. This school community, mostly black, is situated in a place non peripheral of the city, absorbed by gross weaknesses which include structural and administrative aspects. The survey sought to identify elements that institutional racism feeds within the school unit, since the Brazilian society is extremely racist. Of qualitative nature, the research used as a methodological approach some ethnography elements of empirical research as the notes in the field notebook, observation, document analysis and semi-structured interviews with 17 participants of that school community. Were research participants 9 education professionals, 4 relatives and 4 students with the purpose to analyze the implications of institutional racism within the education. Through the theoretical framework, we sought to understand the way the institutionalization of this kind of racism in Brazilian institutions and outline the research object. Data analysis indicates the presence of institutional racism fueled by interescolares mechanisms that produce the naturalization of racist practices, affecting the course of school everyday. Based on the data related to education professionals was identified that professionals are not adequately prepared to deal with racial issues in the school thus do not recognize the presence of these racist practices; in addition to highlighting the neighborhood as a negative factor in student performance; consider also the model of Human Cycle Training School as an aggravating education, since they do not understand the process and thus do not feel part. Family members do not have sufficient knowledge in the area, to understand the subtle actions of racism, nor should require them such knowledge, however, in the case of education professionals, this step should have been overcome. The students are the ones that identify the practices and evidence, once they feel on the skin such practices regularly
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Understanding racism in Finland : A qualitative study on social workers’  interpretations of racism

Nurmi, Maura January 2019 (has links)
Abstract The thesis examines Finnish social workers’ understandings of racism. The research task is to view how professionals understand racism as a phenomenon, how they perceive social work’s role in relation to racialization and racism and how they understand the complex relationship between race and gender in the Nordic context. The data consists of two focus group interviews and three indepth interviews conducted with child welfare professionals. Qualitative content analysis is used as an analysis method. Anti-racist social work and intersectionality are presented as a theoretical framework in the thesis. Anti-racist social work is part of the tradition of anti-oppressive theory, where societal power structures are raised to the centre of attention. Race is understood as a socially constructed power hierarchy enabling privileged and oppressed positions. The concept of intersectionality refers to the similar nature of all power structures, where all forms of oppression are understood as mutually constructed. The findings suggest that racism is infrequently recognized in social work practices. The dominant approach in Finland emphasizes cultural competence, while the importance of anti-racism remains scarce. The gender equality discourse is especially strong in relation to immigration. Immigrant women are often portrayed as victims of their culture, and gendered violence is explained through culture. The thesis suggests that racism is rarely accounted as a cause when viewing problems in racialized families. Combining anti-racism and intersectionality while reinforcing critical reflection on social workers’ stance and privileges is proposed as a method for improving social work practice.
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Teaching middle school students about racism and slavery in Colonial America

Chalmers, Jennifer 11 May 2023 (has links)
Social studies teachers in the United States are often unprepared or hesitant to teach about race and racism. This is especially true among White teachers. If teachers are to teach American history, they must be prepared to teach about race and racism, starting with the construction of race in Colonial America and continuing to emphasize the prevalence of racism throughout American history and today. This dissertation was a critical participatory action research study of two White teachers who tried to improve their teaching about race, racism, and slavery in Colonial America in the context of a White Jewish private middle school. The study asked how the teachers collaborated, how their unit changed over two years, and how student responses changed. Data were collected through interviews with teachers and students, during recorded teacher planning meetings, through classroom observations, and by collecting classroom artifacts. Qualitative analysis through the lens of Critical Race Theory led to a few major findings. The teachers collaborated through a spiraling process of reflection, learning, pooling information, drafting new plans, and iterating on the unit. Their working relationship was characterized by their complementary skill sets and trust in each other’s critiques and work. The unit changed to include more about the resistance of enslaved people and the construction and institutionalization of racism in early America. They also learned to create a classroom environment that was more trusting, supported more productive discussion about race and racism, and dealt more effectively with challenging comments about race. Student responses also changed. In Year 2, students recalled more examples of resistance, more strongly emphasized the importance of understanding institutional racism, and utilized prior knowledge about antisemitism to discuss racism more productively. These findings led to recommendations about teaching about race and racism, teacher learning, and future research.
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Hip Hop, Bluegrass, Banjos, and Solidarity: Race and Class Histories in Appalachia U.S.A

Salmons, Patrick Jeremiah 10 June 2021 (has links)
This dissertation examines the historical race and class tensions across the United States, and particularly focuses on Appalachia as a potential place of resistance against racial and class injustice. Arguing for a thick cross-racial solidarity movement, I examine the history of Black oppression from slavery to current modes of oppression such as mass incarceration and colorblind constitutionalism. The presence of anti-Black racism and under acknowledgement of whiteness hinders any form of cross-racial solidarity. To combat this, I ask, are the genres of hip hop, bluegrass, and country able to provide a reckoning of the continual racial oppression of Black people and an acknowledgement of whiteness, in Appalachia and the U.S.? I examine the historical progression of bluegrass and country, and hip hop, through the history of the banjo and music industry. The banjo, an African instrument, links Appalachia with histories of both Black expression and racial oppression. From here, I argue that the history of the music industry provides a further understanding of racial injustice that is parallel to the instances of institutional racial injustice in the U.S. This history provides evidence that Black artists used their music to enable social movements and resistance against systemic racial injustice in the U.S. Throughout several chapters, I analyze the many untold, forgotten, and hidden histories of Black racial violence that exists in the U.S. and Appalachia, and how music operates as a tool of resistance that can enable Black liberation against racial injustice. Through an examination of racial injustice in my hometown of Martinsville, Virginia, and using music as a tool, I suggest that, a thick cross-racial solidarity can exist with a recognition of historical racial injustice against Blacks, both locally and nationally, an acknowledgment of whiteness, an anti-racist framework for community activism, and a centering of Black voice, narrative, and Black liberation. / Doctor of Philosophy / This dissertation examines the historical race and class tensions across the United States, and particularly focuses on Appalachia as a potential place of resistance against racial and class injustice. Arguing for a thick cross-racial solidarity movement, I examine the history of Black oppression from slavery to current modes of oppression such as mass incarceration and colorblind constitutionalism. The presence of anti-Black racism and under acknowledgement of whiteness hinders any form of cross-racial solidarity. To combat this, I ask, are the genres of hip hop, bluegrass, and country able to provide a reckoning of the continual racial oppression of Black people and an acknowledgement of whiteness, in Appalachia and the U.S.? I examine the historical progression of bluegrass and country, and hip hop, through the history of the banjo and music industry. The banjo, an African instrument, links Appalachia with histories of both Black expression and racial oppression. From here, I argue that the history of the music industry provides a further understanding of racial injustice that is parallel to the instances of institutional racial injustice in the U.S. This history provides evidence that Black artists used their music to enable social movements and resistance against systemic racial injustice in the U.S. Throughout several chapters, I analyze the many untold, forgotten, and hidden histories of Black racial violence that exists in the U.S. and Appalachia, and how music operates as a tool of resistance that can enable Black liberation against racial injustice. Through an examination of racial injustice in my hometown of Martinsville, Virginia, and using music as a tool, I suggest that, a thick cross-racial solidarity can exist with a recognition of historical racial injustice against Blacks, both locally and nationally, an acknowledgment of whiteness, an anti-racist framework for community activism, and a centering of Black voice, narrative, and Black liberation.
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Os limites dos direitos humanos acríticos em face do racismo estrutural brasileiro: o programa de penas e medidas alternativas do Estado de São Paulo / The limits of uncritical human rights in face of Brazilian structural racism: the program of alternative penalties and measures of São Paulos State

Conceição, Isis Aparecida 30 April 2009 (has links)
Esse trabalho teve como ponto de partida as raízes históricas dos Direitos Humanos com análise das vertentes ignoradas nos dias atuais. Apesar da moderna concepção e função entendida dos Direitos Humanos, ao observamos os efeitos das implementações de determinadas políticas públicas de Direitos Humanos em uma realidade Estruturalmente racializada, a exemplo da Brasileira, podemos constatar que os resultados dessas intervenções não interferem na segregação racial histórica que foi construída e ainda experimentamos no país, mas os perpetuam e até acentuam. A pergunta que se pretende responder é como se situam os Direitos Humanos na correlação de forças entre uma idéia de criação elitista, de origem burguesa para proteção de determinados grupos, e a necessidade atual, de utilização desses direitos como instrumento de uso efetivo das classes oprimidas.A análise dessa correlação de forças será feita sobre a observação da realidade brasileira através da análise crítica da literatura disponível sobre o assunto. Buscaremos uniformizar os conceitos sobre raça, racismo, preconceito, discriminação e outros mecanismos que explicam as dinâmicas das relações raciais no Brasil e no mundo. Apresenta-se a raiz da idéia de Direitos Humanos como eles foram inicialmente concebidos e como o são hoje em dia. Identifica-se essa raiz no conceito de Dignidade da Pessoa Humana e apresentamos como o racismo em suas diversas formas de manifestação nega esse direito, tornando-se, assim, uma ameaça para o Estado democrático de Direito, que tem como elemento fundador e legitimador a dignidade humana. E feito um levantamento histórico de formação da idéia de controle social no Brasil, as origens teóricas da idéia que estruturou o nosso sistema criminal, as suas bases racistas e como esses elementos de origem refletem-se nos dados de desigual acesso ao sistema de justiça criminal até os dias atuais. A seletividade é tratada como um elemento constituinte e pouco considerado do sistema de controle social moderno. A Dissertação é finalizada com uma análise dos dados referentes à política penitenciária do Estado de São Paulo e os reflexos que uma estrutural racializada, do sistema de controle social brasileiro, implica na implementação desigual, racialmente falando, do programa de penas alternativas. / This paper had as point of departure the historical roots of Human Rights, with the analysis of aspects still ignored at present days. Despite the understanding of the modern conception and function of Human Rights, when one observes the effects of the implementation of certain public policies in a society racially structured, as the Brazilian society, it is possible to note that the results of these public policies do not intervene in the historical racial segregation that was developed and still experimented in the country. The question to be answered is how Human Rights, having its roots based on the elites and conceived to protect certain groups, can really be effective as an instrument to serve the oppressed groups. The analysis of this correlation of forces on Human Rights will be made over the observation of the Brazilian reality and through the critical analysis of the available literature on the subject. We will seek to standardize the concepts about race, racism, prejudice, discrimination and other mechanisms that explain the dynamics of the racial relations in Brazil and in the World. The root of the Human Rights idea is presented, as it was initially conceived and as it is now. Within the concept of Human Dignity we present how racism in its various forms denies this right, becoming then, a menace to the Democratic State of Rights, which has as founding element the human dignity. A historical research is made, about the formation of social control in Brazil, and the theoretical origins of the ideas that structured our criminal system and its racist bases and how these elements of origin reflect on the unequal access to the criminal justice system, nowadays. The selectivity is treated as a constitutive element and less regarded in the modern social control system. The paper is finished with an analysis of the data concerning the penitentiary policy of the State of São Paulo and the reflexes that a racially structured society can have on the Brazilian system of social control, precisely on the program of alternative penalties.
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A (in)visibilidade da questão racial na formação dos soldados da Polícia Militar / The (in)visibility of the race question during the formation of Military Police soldiers

Gomes, Letícia Pereira Simões 07 December 2018 (has links)
Este trabalho aborda a interação entre polícia e desigualdade racial. Mais especificamente, diz respeito à reflexão sobre policiamento democrático em sociedades racialmente desiguais. Partindo da verificação da existência de desigualdades raciais no acesso ao direito à vida e à segurança, questiona-se como tal viés racial é produzido e reproduzido. Para este efeito, realiza-se um levantamento da literatura nacional que trata da temática da violência policial e do uso excessivo da força por policiais, observando aqui a emergência e consolidação de pesquisas que tratam a raça como um fator associado à violência policial. Investiga-se a cunhagem do termo filtragem racial, traçando aproximações e distanciamentos em seu uso no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, verifica-se que as pesquisas sobre a filtragem racial estão voltadas ao tratamento dos dados acessíveis (prisões em flagrante e letalidade policial) e ao campo das representações que orientam a prática do policial e de seu processo de suspeição. Esse segundo tipo de trabalho indica um discurso institucional frouxo no qual a racialização raramente aparece (em geral no intuito de negá-la), além da importância da construção subjetiva do policial para a concretização do tratamento racializado. Assim, o trabalho de campo orientou-se pela indagação: de que maneira a formação proporcionada pela Escola Superior de Soldados da Polícia Militar do estado de São Paulo, no município de São Paulo, influi nas relações raciais dos agentes policiais com os cidadãos? Os resultados confirmam a indicação da literatura de que a instituição se recolhe perante temas de desigualdade racial e discriminação pela polícia, transmitindo categorias abstratas a serem preenchidas pelas representações anteriores e posteriores à formação do suspeito e do bandido. O papel auto-conferido da corporação dispensa sua atribuição educadora em prol de uma assimiladora, em que não há espaço para a reflexão, mas para o condicionamento dos corpos a respostas automatizadas e intuitivas. / This research tackles the interaction between police and racial inequality. More specifically, it dwells on how democratic policing manifests itself in racially unequal societies. After assessing the existence of racial inequalities regarding the access to rights to life and safety, one wonders how this racial bias is produced and reproduced. To this effect, a review of the national literature on police violence and excessive use of force by police is performed. We observe the development and consolidation of researches associating race to police brutality outcomes. We investigate the coinage of the term racial profiling, drawing on similarities and specificities of its use in Brazil and in the United States. In Brazil, we verify that researches on racial profiling focus either on accessible statistical data (regarding arrests by flagrante delicto and police use of lethal force) or social representations that guide police practices and their process of suspicion. The second class of researches indicates an abstract institutional discourse in which racialization scarcely appears (generally in order to deny race) and emphasizes the importance of police agents\' subjective constructions in materializing a race-biased conduct. Thus, our field research was guided by the question: in what ways the training provided by the Superior School of Military Police Soldiers of São Paulo state, in the city of São Paulo, influences race relations between police officers and citizens? The results confirm the literature directions that the institution curtails itself before themes such as racial inequality and racial discrimination by the police. It communicates abstracts categories to be filled with representations previous and post-training of the suspect and the criminal. The self-conferred role of the Military Police dismiss its educational attribute in favor of an assimilationist perspective of knowledge, in which there is no space for reflexive analysis, only for body conditioning to automatic and intuitive responses.
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Racismo institucional e violação de direitos humanos no sistema da segurança pública: um estudo a partir do Estatuto da Igualdade Racial / Institutional racism and human rights violations in public safety: a study from the Statute of Racial Equality

Santos, Tiago Vinicius André dos 16 August 2012 (has links)
Durante o século XX, o Brasil procurou reduzir ou eliminar a discriminação contra a população negra por meio de legislações punitivas com a finalidade de coibir a discriminação direta. O Estatuto da Igualdade Racial (Lei n.º 12.288/10) inova o ordenamento jurídico trazendo, explicitamente, a modalidade da discriminação indireta, que tem como um dos seus fundamentos a discriminação/racismo institucional. Pretendemos investigar a discriminação contra os negros, no contexto da segurança pública, sob a perspectiva desta modalidade de discriminação (institucional). A linha condutora de nossa pesquisa tem como eixo central a íntima ligação entre Democracia e Direitos Humanos, o que significa dizer que, nos regimes democráticos, é obrigação do Estado garantir a segurança pública com o devido respeito aos direitos humanos e o pleno exercício da cidadania. A partir destas premissas, passaremos a investigar quem são as maiores vítimas de um padrão de violência praticado por agentes responsáveis pela segurança pública e que atinge os cidadãos comuns. Segundo as estatísticas, os negros são vítimas costumeiras de perseguição, tortura e morte, além de mais numerosos na população carcerária. O racismo institucional na segurança pública é discutido, num primeiro momento, levando-se em consideração aspectos jurídicos, históricos e sociológicos relevantes para a compreensão da violência policial incidente sobre a população negra (crime, criminologia, segurança pública, polícia e sua relação com a questão racial no Brasil) e, num segundo momento, a partir de uma perspectiva jurídica, como uma forma de discriminação indireta. / During the twentieth century, Brazil sought to reduce or eliminate discrimination against the black population through punitive legislation in order to inhibit direct discrimination. The statute of Racial Equality (Law n.º 12.288/10) innovates the Law bringing the explicit form of indirect discrimination, which is a foundation of discrimination/ institutional racism. We intend to investigate discrimination against blacks in the context of public safety, from the perspective of this type of discrimination (institutional). The guiding principle of our research is the central axis of the intimate connection between Democracy and Human Rights, which means that, in a democracy regime, is the states obligation to ensure public safety with total respect for human rights and full citizenship. From this premises, we will investigate who is the biggest victims of a pattern are of violence committed by officials responsible for public safety and that affects ordinary citizens. According to statistics, blacks are usual victims of persecution, torture and death, and they are the bigger population in prison. Institutional racism in public safety is discussed at first, acknowledging account legal, historical and sociological studies important to the understanding of police violence incident on the black population (crime, criminology, public safety, police and its relationship to the racism in Brazil), and, second, from a legal perspective, as a form of indirect discrimination.
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A (in)visibilidade da questão racial na formação dos soldados da Polícia Militar / The (in)visibility of the race question during the formation of Military Police soldiers

Letícia Pereira Simões Gomes 07 December 2018 (has links)
Este trabalho aborda a interação entre polícia e desigualdade racial. Mais especificamente, diz respeito à reflexão sobre policiamento democrático em sociedades racialmente desiguais. Partindo da verificação da existência de desigualdades raciais no acesso ao direito à vida e à segurança, questiona-se como tal viés racial é produzido e reproduzido. Para este efeito, realiza-se um levantamento da literatura nacional que trata da temática da violência policial e do uso excessivo da força por policiais, observando aqui a emergência e consolidação de pesquisas que tratam a raça como um fator associado à violência policial. Investiga-se a cunhagem do termo filtragem racial, traçando aproximações e distanciamentos em seu uso no Brasil e nos Estados Unidos. No Brasil, verifica-se que as pesquisas sobre a filtragem racial estão voltadas ao tratamento dos dados acessíveis (prisões em flagrante e letalidade policial) e ao campo das representações que orientam a prática do policial e de seu processo de suspeição. Esse segundo tipo de trabalho indica um discurso institucional frouxo no qual a racialização raramente aparece (em geral no intuito de negá-la), além da importância da construção subjetiva do policial para a concretização do tratamento racializado. Assim, o trabalho de campo orientou-se pela indagação: de que maneira a formação proporcionada pela Escola Superior de Soldados da Polícia Militar do estado de São Paulo, no município de São Paulo, influi nas relações raciais dos agentes policiais com os cidadãos? Os resultados confirmam a indicação da literatura de que a instituição se recolhe perante temas de desigualdade racial e discriminação pela polícia, transmitindo categorias abstratas a serem preenchidas pelas representações anteriores e posteriores à formação do suspeito e do bandido. O papel auto-conferido da corporação dispensa sua atribuição educadora em prol de uma assimiladora, em que não há espaço para a reflexão, mas para o condicionamento dos corpos a respostas automatizadas e intuitivas. / This research tackles the interaction between police and racial inequality. More specifically, it dwells on how democratic policing manifests itself in racially unequal societies. After assessing the existence of racial inequalities regarding the access to rights to life and safety, one wonders how this racial bias is produced and reproduced. To this effect, a review of the national literature on police violence and excessive use of force by police is performed. We observe the development and consolidation of researches associating race to police brutality outcomes. We investigate the coinage of the term racial profiling, drawing on similarities and specificities of its use in Brazil and in the United States. In Brazil, we verify that researches on racial profiling focus either on accessible statistical data (regarding arrests by flagrante delicto and police use of lethal force) or social representations that guide police practices and their process of suspicion. The second class of researches indicates an abstract institutional discourse in which racialization scarcely appears (generally in order to deny race) and emphasizes the importance of police agents\' subjective constructions in materializing a race-biased conduct. Thus, our field research was guided by the question: in what ways the training provided by the Superior School of Military Police Soldiers of São Paulo state, in the city of São Paulo, influences race relations between police officers and citizens? The results confirm the literature directions that the institution curtails itself before themes such as racial inequality and racial discrimination by the police. It communicates abstracts categories to be filled with representations previous and post-training of the suspect and the criminal. The self-conferred role of the Military Police dismiss its educational attribute in favor of an assimilationist perspective of knowledge, in which there is no space for reflexive analysis, only for body conditioning to automatic and intuitive responses.
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Questão racial e serviço social: uma reflexão sobre o racismo institucional e o trabalho do assistente social

Eurico, Márcia Campos 01 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:16:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Campos Eurico.pdf: 1037419 bytes, checksum: 2fab2a0b016cbecbf15581962cad38d3 (MD5) Previous issue date: 2011-06-01 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The complexity of the racial relationships in Brazil reveals the battle field in which the social service is called out to intervene, because the ethical-political project that guides social worker's professional work is bearer of a social management in the perspective of the collective fellows' emancipation. The present work is a result of the research and reflection on the institutional racism and social worker's duty. It seeks to investigate professionals' perception concerning the racism, prejudice and the racial discrimination in their everyday work, from the way the institutions are organized. One of the hypotheses is that the professional work suffers interferences of the institutional racism, which strengthens the naturalization and culpability of the black people for its major permanence in the most vulnerable layers of the brazilian society, complicating the proposition of actions that modify this reality. The research unveiled the difficulty of articulation between professional ethics and the social worker's everyday work. The racism remains as the racism from the other and the social service also produces the silence that reigns in the society regarding the need to consider the specialties of the black population. We realize that the ethical-political positioning in relation to racial matter passes through the knowledge and/or engagement in the fight by the several social movements against the discrimination, in all its forms, it being race, sexual orientation, religious choice, etc. For all that has been said, nowadays, the lack of professional commitment in relation to the social matter is not tolerable anymore, whether there's a wide debate in the society on the promotion of the racial equality - although historically the dominant groups continue trying to disqualify the collective fight - or because the professional ethical-political project of the social service, explicit in the Ethics Code of 1993 recognizes freedom as central ethical value, it proposes the uncompromising defense of the human rights, the elimination of all prejudice forms and the non discrimination as fundamental ethical principals / A complexidade das relações raciais no Brasil revela o campo de disputas em que o Serviço Social é chamado a intervir, pois o projeto ético-politico que orienta o trabalho profissional do assistente social é portador de uma direção social na perspectiva da emancipação dos sujeitos coletivos. O presente trabalho é resultado da pesquisa e da reflexão sobre o racismo institucional e o trabalho do assistente social. Busca-se investigar a percepção dos profissionais acerca do racismo, do preconceito e da discriminação racial no seu trabalho cotidiano, a partir da forma como as instituições estão organizadas. Uma das hipóteses é que o trabalho profissional sofre interferências do racismo institucional, que fortalece a naturalização e a culpabilização da população negra por sua permanência majoritária nas camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira, dificultando a proposição de ações que modifiquem essa realidade. A pesquisa desvelou a dificuldade de articulação entre ética profissional e o trabalho cotidiano do assistente social. O racismo permanece como o racismo do outro e o Serviço Social também reproduz o silêncio que impera na sociedade quanto à necessidade de considerar as especificidades da população negra. Percebemos que o posicionamento éticopolitico em relação à questão racial passa necessariamente pelo conhecimento e/ou engajamento na luta travada pelos diversos movimentos sociais contra a discriminação, em todas as suas formas, seja por raça/etnia, orientação sexual, opção religiosa, etc. Por tudo o que foi exposto, não é mais tolerável na atualidade a falta de compromisso profissional coletivo em relação à questão racial, seja porque há um amplo debate na sociedade sobre a promoção da igualdade racial - ainda que historicamente os grupos dominantes continuem tentando desqualificar a luta coletiva -, seja porque o projeto ético-politico profissional do Serviço Social, explicitado no Código de Ética de 1993 reconhece a liberdade como valor ético central, propõe a defesa intransigente dos direitos humanos, o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e a não discriminação como princípios éticos fundamentais

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