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Comparação de um protocolo gerenciado de insuficiência cardíaca de um hospital privado com as diretrizes assistenciais de um hospital universitário de São Paulo / Comparison of a heart failure managed protocol in a private hospital with care guidelines of an university hospital in São Paulo

Alessandra da Graça Corrêa 01 March 2013 (has links)
A insuficiência cardíaca (IC) é considerada uma das mais incidentes e prevalentes doenças na população idosa, o que é um desafio para a saúde pública mundial. Nos últimos anos, diversos estudos multicêntricos americanos e europeus, em conjunto, com as mesmas diretrizes foram publicados a respeito da melhor prática para tratamento da IC. O fenômeno da variação da adesão ao tratamento da IC, com utilização da terapia otimizada abaixo do esperado ainda é observado nesses estudos, o que compromete a qualidade da assistência prestada aos pacientes. A instituição de protocolos gerenciados destinados à prevenção, detecção precoce da disfunção ventricular e otimização terapêutica dos portadores de IC são ações em curto prazo que ajudam a reduzir o ônus e a morbimortalidade da doença. Os protocolos gerenciados são ferramentas que auxiliam a incorporação das diretrizes na prática clínica. Os objetivos do estudo foram: 1) comparar a adesão ao tratamento da IC entre um hospital universitário que possuía a diretriz assistencial e um hospital privado geral terciário, não cardiológico, que havia implementado um protocolo gerenciado e 2) comparar a fase pré e pós- implementação do protocolo gerenciado no hospital privado. Na fase pós- protocolo do hospital privado, os pacientes foram acompanhados desde a admissão até a alta e mediante a não adesão dos indicadores era feita intervenção, por meio de abordagem pessoal, ou via telefone, ao médico do paciente. Para responder o primeiro objetivo foram analisados 1052 pacientes admitidos consecutivos, no período de agosto de 2006 a dezembro de 2008, que correspondia à implementação das diretrizes e do protocolo gerenciado nas instituições. Para a comparação entre as instituições foram utilizados indicadores de qualidade assistencial, preconizados pela Joint Commission International (JCI), organização não governamental, responsável pela acreditação de qualidade e segurança do hospital privado. Os indicadores utilizados foram as taxas de prescrição de inibidor da enzima conversora de angiotensina ou bloqueador do receptor de angiotensina II (IECA/BRA) na alta e taxa de prescrição de betabloqueador na alta. Utilizou-se para a análise dos indicadores os mesmos critérios de elegibilidade da JCI, ou seja, foram analisados os pacientes que não possuíam contraindicações para receber ambas as medicações. Os resultados demonstraram diferença significante (p=0,005) na adesão à taxa de prescrição de IECA/BRA na alta entre o hospital privado (83%) e universitário (73%). Para a resposta do segundo objetivo foram analisados 189 pacientes na fase pré- protocolo e 1553 na fase pós-protocolo do hospital privado. Em relação ao resultado dessa comparação observou-se que houve um aumento progressivo significante nas taxas de prescrição de beta-bloqueador (p<0,001) e IECA/BRA (p<0,001) na alta. Concluiu-se que houve benefício resultante da implementação do protocolo gerenciado, permitindo a incorporação ao longo do tempo, das diretrizes assistenciais no hospital privado, e houve variação na adesão ao tratamento entre hospital privado e universitário na taxa de prescrição de IECA/BRA na alta / Heart Failure (HF) is considered the most incident and prevalent disease in elderly people, which constitutes a challenge to public health worldwide. In the recent years, several American and European multicenter studies with guidelines on the best treatment for HF patients have been published. The phenomenon of variation in compliance to HF treatment using optimized therapy under expectation is observed in these studies, which might be considered a risk for quality of care delivered to HF patients. Managed protocols for prevention, early detection of ventricular dysfunction, and to an optimized therapy in HF patients are short-term actions that can help to reduce the disease burden and mortality. Such protocols are tools that support the inclusion of guidelines in clinical practice. This study aimed 1) to compare the compliance to HF treatment between an university hospital that already had HF guidelines and a private tertiary general hospital that had implemented a protocol for management of HF, and also 2) to compare the pre-and post-implementation period of a protocol for management of HF at a private hospital. After the protocol implementation at the private hospital, patients were followed-up from admission to discharge. An intervention was done by approaching patient\'s physician by phone or in person for those who do not adhered to indicators. To address the first objective of this study, 1,052 patients consecutive admitted were analyzed from August 2006 to December 2008, which corresponded to implementation of guidelines and managed protocol in both institutions. The quality care indicators recommended by Joint Commission International (JCI), a non-governmental organization that accredits hospitals that meet standards on quality and patient safety, were applied to compare institutions. We used the following quality indicators: prescription rates of angiotensin converting enzyme inhibitor or angiotensin II receptor blockers (ACEI/ARBs) and beta-blockers, at discharge. To analyze indicators we used the same analysis of eligibility criteria from JCI, in other words, patients who had no contraindications for both medications were assessed. The results showed a significant difference (p=0.005) in compliance of ACEI/ARB prescription rate between the private hospital (83.0%) and university hospital (73.0%) at discharge. For the second objective we analyzed 189 patients in pre-protocol and 1,553 individuals in post-protocol at the private hospital. A significant progressive and increase in prescription rates of beta- blockers (p<0.001) and ACEI/ARB (p<0.001) was observed at discharge. This study shown the benefit to implement the managed protocol, which allowed the subsequently inclusion of care guidelines in the private hospital. The treatment compliance varied between the private and the university hospital for the ACEI/ARB prescription rates at discharge
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Solução salina hipertônica na insuficiência cardíaca descompensada / Hypertonic saline solution in decompensated heart failure

Victor Sarli Issa 15 February 2012 (has links)
A ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada é evento comum e associado a pior prognóstico. Entretanto, intervenções direcionadas a prevenção e tratamento da disfunção renal nestas circunstâncias revelaram resultados desapontadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da solução salina hipertônica (SSH) para a prevenção de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. Trata-se de ensaio clínico duplo-cego e randomizado no qual pacientes com insuficiência cardíaca descompensada foram alocados para receber 100 ml de SSH (NaCl 7,5%) ou placebo (NaCl 0,9%) duas vezes ao dia por três dias. O desfecho primário foi a elevação igual ou superior a 0,3 mg/dl da creatinina sérica; o desfecho secundário foi a elevação de biomarcadores da função renal, e incluiu creatinina, cistatina C, lipocalina de neutrófilos associada a gelatinase (NGAL), excreção urinária da isoforma A1 do transportador de uréia, da isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e de aquaporina 2 . Ao todo, 22 pacientes foram alocados no grupo SSH e 12 no grupo placebo. O desfecho primário ocorreu em 2 (10%) pacientes no grupo SSH e em 6 (50%) pacientes no grupo placebo (risco relativo 0,3; intervalo de confiança 95% de 0,09 a 0,98; P=0,01). Ao longo da intervenção, a concentração sérica tanto de creatinina como de cistatina C mantiveram-se estáveis no grupo HSS e elevaram-se no grupo placebo (p=0,004 e p=0,03, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à concentração sérica de NGAL. A expressão urinária dos transportadores de membrana de células tubulares esteve aumentada no grupo SSH em comparação ao grupo placebo, tanto para a isoforma A1 do transportador de uréia, quanto para a isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e da isoforma 2 da aquaporina .Nossos dados permitem concluir que a administração de SSH pode atenuar a ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, por atuar na função tubular e na glomerular, achado com importantes implicações clínicas. / The occurrence of renal dysfunction is frequent among patients with decompensated heart failure and is associated with increased mortality. However, interventions targeted to prevention of renal dysfunction in this setting have been disappointing. The objective of this study was to investigate the effects of hypertonic saline solution for prevention of renal dysfunction in patients admitted for decompensated heart failure. This study is a double-blind randomized trial, in which patients with decompensated heart failure were assigned to receive a three-day course of 100ml of hypertonic saline solution (HSS - NaCl 7.5%) twice daily or placebo. The primary end point was an increase in serum creatinine of 0.3mg/dL or more. Main secondary end points were changes in biomarkers of renal function, including serum levels of creatinine, cystatine C, neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) and the urinary excretion of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3. Altogether, 22 patients were assigned to HSS and 12 to placebo. The primary end point occurred in two (10%) patients in HSS group and six (50%) in placebo group (relative risk 0.3; 95% CI 0.09 - 0.98; P=0.01). Relative to baseline, serum creatinine and cystatin C levels were lower in HSS as compared to placebo (P=0.004 and 0.03, respectively). NGAL level was not statistically different between groups, however the urinary expression of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3 were significantly higher in HSS than in placebo. Therefore, the present data suggest that the administration of hypertonic saline solution to patients with decompensated heart failure may attenuate heart failure-induced acute kidney injury as indicated by improvement in both glomerular and tubular defects, a finding with important clinical implications.
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Efeitos da associação entre treinamento físico e tratamento farmacológico com -bloqueadores sobre a cardiomiopatia induzida por hiperatividade simpática em camundongos / Effects of the association between exercise training and - blockers in a genetic model of sympathetic hyperactivity induced heart failure in mice

Vanzelli, Andréa Somolanji 08 December 2009 (has links)
Adicionalmente às alterações estruturais e funcionais observadas na insuficiência cardíaca (IC), as alterações na dinâmica do Ca2+ intracelular apresentam uma relação negativa com a contratilidade e função cardíaca. Para evitar a progressão da IC, o tratamento desta síndrome, conta atualmente com intervenções multifatoriais, incluindo a terapia farmacológica, com destaque aos -bloqueadores, e a terapia não medicamentosa incluindo o treinamento físico aeróbico, que quando realizado em intensidade adequada melhora a tolerância ao esforço e a qualidade de vida do portador de insuficiência cardíaca. É bem conhecido que os -bloqueadores melhoram a função cardíaca e dinâmica do Ca2+ intracelular na IC, além de minimizar a remodelação cardíaca, no entanto, ainda existem controvérsias sobre qual o melhor -bloqueador a ser utilizado e seus efeitos específicos na regulação de Ca2+ intracelular. Quanto aos efeitos do treinamento físico aeróbico na IC, seu efeito é reconhecido na melhora da tolerância aos esforços e qualidade de vida do paciente, o que é atribuído principalmente, a ganhos vasculares e músculos-esqueléticos. Em relação à função cardíaca, em trabalho anterior do nosso laboratório, o treinamento físico aeróbico melhorou a função cardíaca associado à melhora nos transientes de cálcio do miócito cardíaco. Como tanto o treinamento físico como os -bloqueadores apresentaram seus respectivos efeitos positivos, mas diferenciados, na presente tese estudou-se o efeito associado do treinamento físico ao tratamento com -bloqueadores sobre a função cardíaca e o fluxo de cálcio no cardiomiócito. Além disso, comparou-se qual -bloqueador (metoprolol ou carvedilol) seria mais efetivo na associação com o treinamento físico. Dividimos nossa amostra em 6 grupos, todos com IC. Dentre eles, 3 foram mantidos sedentários; salina (S), metoprolol (M) e carvedilol (C) e 3 foram treinados; treinados (T), treinados e tratados com metoprolol (MT) e treinados e tratados com carvedilol (CT). Verificamos que apenas os camundongos com IC treinados melhoraram a tolerância ao esforço, medida por teste máximo em esteira rolante, o que não foi observado no tratamento farmacológico isoladamente. Quanto à função cardíaca, observamos uma melhora da função nos grupos que realizaram treinamento físico ou foram tratados com metoprolol ou carvedilol isoladamente. Nos grupos que associaram as terapias farmacológicas e nãofarmacológica, observamos uma melhora da função apenas no grupo treinado carvedilol associada a um aumento da expressão da SERCA 2, proteína esta, envolvida na recaptação do Ca2+ para o reticulo sarcoplasmático, e, portanto, relacionada ao relaxamento da bomba cardíaca, apesar de não se observar aumento no pico do transiente de cálcio em cardiomiócitos isolados. Em conjunto, os resultados sugerem uma associação preferencial entre o treinamento físico e o carvedilol o que pode trazer implicações clínicas futuras importantes para o tratamento da IC. / In heart failure (HF), structural and functional alterations in myocardium are often paralleled by, defects in intracellular Ca2+ transients.. Within therapeutical strategies for heart failure, it is worth mentioning -blockers and aerobic exercise training. It is known that -blockers improve cardiac function and Ca2+ handling in heart failure. Indeed, -blockers present cardiac antiremodeling effects, but there are many controversies concerning which - blocker is more efficient in HF treatment and which would be its specific effects in Ca2+ regulation. In relation to aerobic exercise training effects in HF, it is important to highlight its positive effects in exercise tolerance and life quality improvement associated with vascular and skeletal muscle gains. We also observed previously that exercise training improves cardiac function associated with improved calcium transients in cardiac myocytes. Taking into consideration the positive impact of both exercise training and -blockers, presently we studied the associative effect of exercise training and -blockers on cardiac function and Ca2+ handling in cardiomyocytes in sympathetic hyperactivity induced HF in mice. We further compared which -blocker (metoprolol or carvedilol) would be more effective to be associated with exercise training. HF mice were assigned into 6 different groups, being 3 of them sedentary: saline (S), metoprolol (M) and carvedilol (C) and 3 exercisetrained: trained (T), trained and treated with metoprolol (MT), and trained and treated with carvedilol (CT). We observed that only HF mice exercise-trained improved exercise tolerance evaluated by maximum exercise test on a treadmill, which was not observed in -blocker treatment alone. Both exercise training and -blockers improved cardiac function evaluated by echocardiography, respectively. When exercise training was associated with -blockers, only HF mice exercise-trained and carvedilol-treated improved cardiac function associated with increased expression of SERCA 2 protein levels, which is involved in sarcoplasmic Ca2+ reuptake and cardiac relaxation. This response was not paralleled by changes in peak Ca2+ transients in isolated cardiac myocytes. Our results provide evidence for a superior effect of exercise training associated with carvedilol for improving cardiac function in HF mice.
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Efeito do treinamento físico na expressão de proteínas que transportam Ca2+ e participam do sistema proteolítico dependente de Ca2+ na musculatura esquelética em modelo experimental de insuficiência cardíaca / Effect of exercise training on Ca2+ handling and Ca2+ induced proteolysis in skeletal musculature of heart failure experimental model

Bueno Junior, Carlos Roberto 20 March 2009 (has links)
Recentemente foi demonstrado que na insuficiência cardíaca (IC), a via final das doenças circulatórias e a maior causa de internação em idosos no Brasil, os danos morfo-funcionais da musculatura esquelética representam um preditor independente de mortalidade. Por outro lado, é conhecido que o treinamento físico aeróbico previne o aparecimento desses prejuízos, que potencialmente podem ter relação com alterações no transporte intracelular de Ca2+. Nesse sentido, o objetivo principal do presente estudo foi avaliar o efeito da IC e do treinamento físico aeróbico na IC em relação à função da musculatura esquelética, à expressão de proteínas que transportam Ca2+ no sóleo e no plantar (DHPR&alpha;1, DHPR &alpha;2, DHPR &beta;1, RYR, NCX, SERCA 1, SERCA 2, parvalbumina) e à atividade da via proteolítica dependente deste íon nestes músculos (calpaína e calpastatina). Foram utilizados camundongos machos C57B7/6J controle e com inativação dos genes para os receptores &alpha;2A e &alpha;2C adrenérgicos com 7 meses de idade, quando estes apresentam IC induzida por hiperatividade simpática e 50% de mortalidade. A função muscular foi avaliada pelos testes de deambulação e resistência à inclinação. Tanto a expressão protéica como a atividade proteolítica foram avaliadas por Western blot. Os animais com IC apresentaram disfunção muscular, prejuízos nas proteínas relacionadas ao transiente de Ca2+ tanto no sóleo como no plantar, além de alterações na via proteolítica dependente deste íon em relação aos controle. O treinamento físico, por sua vez, preveniu o aparecimento dessas alterações funcionais e moleculares nos animais com IC. Em conclusão, o treinamento físico aeróbico mostrou-se uma terapia efetiva para a síndrome / Heart failure (HF) is a clinical syndrome with poor prognosis characterized by exercise intolerance, early fatigue and skeletal muscle myopathy, which has been considered an independent predictor of mortality. Conversely, aerobic exercise training prevents skeletal muscle dysfunction, which might be related to altered intracellular Ca2+ handling. Therefore, we tested whether HF would lead to alterations in skeletal musculature function related to changes in Ca2+ handling proteins expression (DHPR&alpha;1, DHPR &alpha;2, DHPR &beta;1, RYR, NCX, SERCA 1, SERCA 2, parvalbumin) and activity of the Ca2+-dependent proteolysis (calpain and calpastatin) in soleus and plantaris muscles. The potential role of exercise training in preventing Ca2+ handling alterations was also studied. Male wild type and &alpha;2A e &alpha;2C adrenoceptor knockout (KO) mice on a C56BL/6J genetic background were studied at 7 months of age, when KO mice display HF and skeletal muscle myopathy associated with sympathetic hyperactivity and 50% of mortality. KO mice displayed skeletal muscle dysfunction paralleled by altered Ca2+ handling protein expression and Ca2+- induced proteolysis in both soleus and plantaris. Interestingly, exercise training prevented skeletal muscle dysfunction and Ca2+-induced proteolysis in both soleus and plantaris. Collectively, we provide evidence that improved net balance of Ca2+ handling proteins and decreased Ca2+-induced proteolysis upon exercise training is, at least in part, a compensatory mechanism against skeletal muscle myopathy of sympathetic hyperactivity-induced HF
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Solução salina hipertônica na insuficiência cardíaca descompensada / Hypertonic saline solution in decompensated heart failure

Issa, Victor Sarli 15 February 2012 (has links)
A ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada é evento comum e associado a pior prognóstico. Entretanto, intervenções direcionadas a prevenção e tratamento da disfunção renal nestas circunstâncias revelaram resultados desapontadores. O objetivo deste estudo foi investigar o efeito da solução salina hipertônica (SSH) para a prevenção de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada. Trata-se de ensaio clínico duplo-cego e randomizado no qual pacientes com insuficiência cardíaca descompensada foram alocados para receber 100 ml de SSH (NaCl 7,5%) ou placebo (NaCl 0,9%) duas vezes ao dia por três dias. O desfecho primário foi a elevação igual ou superior a 0,3 mg/dl da creatinina sérica; o desfecho secundário foi a elevação de biomarcadores da função renal, e incluiu creatinina, cistatina C, lipocalina de neutrófilos associada a gelatinase (NGAL), excreção urinária da isoforma A1 do transportador de uréia, da isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e de aquaporina 2 . Ao todo, 22 pacientes foram alocados no grupo SSH e 12 no grupo placebo. O desfecho primário ocorreu em 2 (10%) pacientes no grupo SSH e em 6 (50%) pacientes no grupo placebo (risco relativo 0,3; intervalo de confiança 95% de 0,09 a 0,98; P=0,01). Ao longo da intervenção, a concentração sérica tanto de creatinina como de cistatina C mantiveram-se estáveis no grupo HSS e elevaram-se no grupo placebo (p=0,004 e p=0,03, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos em relação à concentração sérica de NGAL. A expressão urinária dos transportadores de membrana de células tubulares esteve aumentada no grupo SSH em comparação ao grupo placebo, tanto para a isoforma A1 do transportador de uréia, quanto para a isoforma 3 do trocador de Na+/H+ e da isoforma 2 da aquaporina .Nossos dados permitem concluir que a administração de SSH pode atenuar a ocorrência de disfunção renal em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada, por atuar na função tubular e na glomerular, achado com importantes implicações clínicas. / The occurrence of renal dysfunction is frequent among patients with decompensated heart failure and is associated with increased mortality. However, interventions targeted to prevention of renal dysfunction in this setting have been disappointing. The objective of this study was to investigate the effects of hypertonic saline solution for prevention of renal dysfunction in patients admitted for decompensated heart failure. This study is a double-blind randomized trial, in which patients with decompensated heart failure were assigned to receive a three-day course of 100ml of hypertonic saline solution (HSS - NaCl 7.5%) twice daily or placebo. The primary end point was an increase in serum creatinine of 0.3mg/dL or more. Main secondary end points were changes in biomarkers of renal function, including serum levels of creatinine, cystatine C, neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) and the urinary excretion of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3. Altogether, 22 patients were assigned to HSS and 12 to placebo. The primary end point occurred in two (10%) patients in HSS group and six (50%) in placebo group (relative risk 0.3; 95% CI 0.09 - 0.98; P=0.01). Relative to baseline, serum creatinine and cystatin C levels were lower in HSS as compared to placebo (P=0.004 and 0.03, respectively). NGAL level was not statistically different between groups, however the urinary expression of aquaporin 2, urea transporter A1, and sodium/hydrogen exchanger 3 were significantly higher in HSS than in placebo. Therefore, the present data suggest that the administration of hypertonic saline solution to patients with decompensated heart failure may attenuate heart failure-induced acute kidney injury as indicated by improvement in both glomerular and tubular defects, a finding with important clinical implications.
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Avaliação da influência do tecido adiposo perivascular (PVAT) na reatividade vascular da aorta de ratos com insuficiência cardíaca submetidos ao treinamento físico aeróbio e resistido. / Evaluation of the influence of perivascular adipose tissue on the vascular reactivity of the aorta of rats with heart failure submitted to aerobic and resistance training.

Fontes, Milene Tavares 15 February 2019 (has links)
O tecido adiposo perivascular (PVAT) libera substâncias dilatadoras e constritoras, sendo que as dilatadoras se sobrepõem, exercendo efeito anticontrátil. Esse efeito está prejudicado na presença de algumas doenças cardiovasculares. Na insuficiência cardíaca (IC) ocorrem danos ao sistema vascular, todavia nenhum estudo avaliou a função do PVAT na IC. A utilização do treinamento físico (TF) tem sido recomendada com terapia não farmacológica eficiente em promover benefícios ao sistema cardiovascular. As recomendações sugerem que o exercício resistido seja adicionado aos programas de TF para pacientes com IC, podendo, assim, o treinamento combinado (TC; aeróbio e resistido) fornecer benefícios adicionais à saúde cardiovascular. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o papel do PVAT na reatividade vascular da aorta torácica dos ratos com IC e, após, avaliar a influência do TC na resposta anticontrátil do PVAT da aorta torácica e abdominal de ratos saudáveis e com IC. Ratos Wistar foram submetidos à oclusão da artéria coronária descendente ou falso operado (SO). Após 4 semanas, para o estudo sem TC os animais foram mantidos sem intervenção, e para o estudo que envolvia o TC foram divididos em sedentários (SOs e ICs) e treinados (SOt e ICt, esteira e escada, 5 x/sem., 8 sem.). Anéis da aorta torácica e/ou abdominal com (E+) e sem endotélio (E-), na presença (PVAT+) ou na ausência do PVAT (PVAT-), foram montados em miógrafo de arame e curvas concentração-resposta à fenilefrina (FEN, 10-910-5M) foram realizadas. A IC promoveu aumento da contração FEN nos anéis E+/PVAT- da aorta torácica quando comparado aos SO, e o efeito anticontrátil do PVAT foi prejudicado pela IC nos anéis E+/PVAT+ e E-/PVAT+. O prejuízo no efeito anticontrátil do PVAT foi acompanhado por maior atividade da ECA1 e da expressão dos AT1R, AT2R e MASR no PVAT dos animais com IC. O antagonismo dos AT1R, AT2R e MASR promoveram redução da resposta contrátil nos anéis E+/PVAT- nos IC, nos anéis E+/PVAT+ essa redução foi superior apenas para o antagonismo do AT1R e AT2R. A produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) na aorta torácica e PVAT dos animais IC foi maior que nos SO, acompanhada por uma menor biodisponibilidade de NO. O TC aumentou a capacidade física nos SOt e ICt. Na aorta torácica o TC reverteu parte do prejuízo da função anticontrátil do PVAT, aumentou a expressão do PRDM-16 e ESPST-1 que estavam reduzidos na IC, além disso, melhorou a biodisponibilidade de NO no PVAT pela maior expressão da eNOS, &beta;3-AR e AMPk1/2&alpha;, aumentou a concentração de adiponectina e reduziu marcadores pró-inflamatórios. Na aorta abdominal, o efeito anticontrátil do PVAT não estava presente e o TC reverteu a disfunção endotelial dos animais com IC, aumentando a biodisponibilidade de NO e a expressão da eNOS na aorta. Em conclusão, na IC os AT1R e AT2R contribuem tanto para a disfunção endotelial quanto do PVAT, reduzindo a biodisponibilidade de NO e aumentando a produção de ERO. O TC melhorou a função anticontrátil na aorta torácica, por benefícios na via de sinalização &alpha;3-AR/Adiponectina/AMPK/eNOS, modificando o perfil morfológico e inflamatório do PVAT. Já na aorta abdominal, o TC melhorou a função vascular, aumentando a biodisponibilidade de NO. / Perivascular adipose tissue (PVAT) releases dilating and constricting substances, and the dilators overlap, exerting an anti-contractile effect. This effect is impaired in the presence of some cardiovascular diseases. In heart failure (HF) damage to the vascular system occurs, however, no study has evaluated the function of PVAT in HF. The use of physical training (PT) has been recommended with non-pharmacological therapy effective in promoting cardiovascular system benefits. The recommendations suggest that resistance exercise be added to the PT programs for patients with HF, thus, combined training (CT, aerobic and resisted) may provide additional cardiovascular health benefits. The objective of the present study was to evaluate the role of PVAT in the vascular reactivity of the thoracic aorta of HF rats and, after that, to evaluate the influence of CT in the anti-contractile response of PVAT of the thoracic and abdominal aorta of healthy and HF rats. Wistar rats were submitted to descending coronary artery occlusion or false operated (SO). After 4 weeks, for the study without CT, the animals were kept without intervention, and for the study involving the CT were divided into sedentary (SOs and HFs) and trained (SOt and HFt, treadmill and ladder, 5 x/8 sem.). In the presence (PVAT+) or in the absence of the PVAT (PVAT-), thoracic and/or abdominal aorta with (E+) and without endothelium (E-), were mounted on wire myograph and concentration-response curves to phenylephrine, (PHE, 10-9-10-5M) were performed. HF promoted an increase in PHE contraction in the E+/PVAT- rings of the thoracic aorta when compared to SO, and the ani-contratile effect of PVAT was impaired by HF in the E+/PVAT+ and E-/PVAT+ rings. The impairment in the anti-contratile effect of PVAT was accompanied by increased activity of ECA1 and the expression of AT1R, AT2R and MASR in the PVAT of animals with HF. The AT1R, AT2R and MASR antagonism promoted a reduction of the contractile response in the E+/PVAT- rings in the HF, in the E+/PVAT+ rings, this reduction was superior only to the antagonism of AT1R and AT2R. The production of reactive oxygen species (ROS) in the thoracic aorta and PVAT of the HF animals was higher than in the SO, accompanied by a lower NO bioavailability. CT increased physical capacity in SOt and HFt. In the thoracic aorta CT reversed part of the impairment of PVAT anti-contratile function, increased the expression of PRDM-16 and ESPST-1 that were reduced in HF, in addition, it improved the bioavailability of NO in PVAT by the greater expression of eNOS, &beta;3-AR and AMPk1/2 &alpha;, increased the concentration of adiponectin and reduced proinflammatory markers. In the abdominal aorta, the anti-contratile effect of PVAT was not present and CT reversed the endothelial dysfunction of HF animals, increasing NO bioavailability and eNOS expression in the aorta. In conclusion, in HF, AT1R and AT2R contribute to both endothelial and PVAT dysfunction, reducing NO bioavailability and increasing ROS production. CT improved the anti-contractile function in the thoracic aorta due to benefits in the &beta;3-AR/Adiponectin/AMPK/eNOS signaling pathway, modifying the morphological and inflammatory profile of PVAT. Already in the abdominal aorta, the CT improved the vascular function, the CT improved the vascular function, increasing the bioavailability of NO.
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Efeitos de diferentes doses de um inibidor da ECA nas concentrações plasmáticas do peptídeo natriurético B, em idosos com insuficiência cardíaca / Effects of different doses of the angiotensin-converting enzyme inhibitors on B-type natriuretic peptide levels in heart failure, in elderly patients

Savioli Neto, Felicio 24 August 2007 (has links)
A Insuficiência cardíaca (IC), síndrome clínica que afeta predominantemente os idosos, caracteriza-se por graus variados de comprometimento hemodinâmico e contínua estimulação neuro-hormonal, com conseqüente redução da capacidade funcional e elevação nas concentrações plasmáticas do peptídeo natriurético B (PNB). Diversos ensaios clínicos demonstraram os benefícios dos inibidores da ECA na atividade neuro-hormonal e na capacidade funcional de pacientes com IC, com a magnitude desses efeitos proporcional à dose desses agentes. Entretanto, a sistemática exclusão dos idosos, observada na grande maioria desses estudos, tem questionado a validação e incorporação de tais resultados na população geriátrica. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de diferentes doses de quinapril, um inibidor da ECA com meia-vida biológica >24 horas, nas concentrações plasmáticas do PNB, nas distâncias percorridas no teste da caminhada de 6 minutos (TC-6 min) e na incidência de reações adversas, em idosos com IC sistólica. Métodos: Ensaio clínico, aberto, não randomizado e prospectivo. Foram avaliados, segundo os critérios de inclusão e exclusão, 30 pacientes (76,1 ± 5,3 anos; 15 homens e 15 mulheres) com IC classe funcional II-III (NYHA), com fração de ejeção ventricular esquerda < 40% (33,5 ± 4,5%), em uso de diuréticos (30), digoxina (24) e nitratos (13). As avaliações foram realizadas no momento da inclusão (condição basal) e a cada dois meses, com a adição de 10, 20, 30 e 40 mg de quinapril, e incluíam avaliações clínicas, exames bioquímicos, análises das concentrações plasmáticas do PNB e TC-6 min. Resultados: Completados oito meses de terapêutica com inibidor da ECA, as concentrações plasmáticas do PNB foram 67,4% menores em relação à condição basal: redução de 33,3% com a dose de 10 mg em relação à condição basal, 27,1% com 20 mg em relação à dose de 10 mg, 23,6% com 30 mg em relação à dose de 20 mg e 12,5% com 40 mg em relação à dose de 30 mg de quinapril, com p<0,005 em todas as comparações. Do mesmo modo, as distâncias percorridas no TC-6 min foram, em média, 64,9% maiores no final do estudo em relação à condição basal: aumento de 22,8% com a dose de 10 mg em relação à condição basal, 13,3% com 20 mg em relação à dose de 10 mg, 12,2% com 30 mg em relação à dose de 20 mg e 5,6% com 40 mg em relação à dose de 30 mg de quinapril, com p<0,005 em todas as comparações. Reações adversas graves, como hipotensão arterial associada a sintomas de baixo débito cerebral e/ou disfunção renal, não foram observadas, o que possibilitou o emprego da dose máxima de quinapril (40 mg/dia) em todos os pacientes, incluindo-se dois octogenários e dois nonagenários. Conclusão: Os resultados deste estudo demonstraram os benefícios da terapêutica com inibidores da ECA no perfil neuro-hormonal e na capacidade funcional de idosos com insuficiência cardíaca sistólica, bem como a relação positiva entre a dose e o efeito dos inibidores da ECA. Ademais, os sucessivos aumentos nas doses de quinapril não foram associados a reações adversas, possibilitando o emprego da dose máxima em todos os pacientes, incluindo-se dois octogenários e dois nonagenários. / Heart Failure (HF), a clinical syndrome that affects specially the elderly, is characterized by varied degrees of hemodinamic compromise and continuous neuro-hormonal stimulation, with consequent reduction of the functional capacity and elevation in the plasmatic concentrations of the natriuretic peptide B (BNP). Several clinical attempts showed the benefits of the ACE inhibitors in the neuro-hormonal activity and in the functional capacity of patients with HF, with the magnitude of those effects being proportional to the dose of the agents. However, the observed systematic exclusion of the elderly in the most of studies, has questioned the validation and the incorporation of such results in the geriatric population. The objective of this paper was the evaluation of the effects caused by different doses of quinapril, an ACE inhibitor with biological half-life> 24 hours, in the plasmatic concentrations of BPN, in the distances in the walk test of 6 minutes and in the incidence of adverse reactions in elderly with sistolic HF. Methods: prospective and not randomized study. 30 patients (76,1 ± 5,3 years; 15 men and 15 women with HF - class II-III (NYHA) - were evaluated, following the criteria of enclosure and exclusion, with ejection fraction of left ventricular <40% (33,5 ± 4,5%), in use of diuretics (30), digoxina (24) and nitrates (13). The evaluations were carried out in the moment of the enclosure (basic condition) and every other month, with the addition of 10 mg, 20 mg, 30 mg and 40 mg of quinapril. It was included clinical evaluations, biochemical exams, analyses of the BNP plasmatic concentrations and walk test of 6 minutes. Results: After eight months of treatment with the ACE inhibitor, the plasmatic concentrations of BNP were 67,4% smaller than the ones in the basic condition: reduction of 33,3% with the dose of 10 mg regarding the basic condition, 27,1% with 20 mg regarding the dose of 10 mg, 23,6% with 30 mg regarding the dose of 20 mg and 12,5% with 40 mg regarding the dose of 30 mg of quinapril, with p<0,005 in all the comparisons. In the same way, the distances in the walk test of 6 minutes were, on average, 64,9% bigger in the end of the study regarding the basic condition; there was the increase of 22,8% with the dose of 10 mg regarding the basic condition; 13,3% with 20 mg regarding the dose of 10 mg; 12,2% with 30 mg regarding the dose of 20 mg and 5,6% with 40 mg regarding the dose of 30 mg of quinapril, with p<0,005 in all the comparisons. Serious adverse reactions, as arterial hypotension associated to syncope and/or kidney dysfunction, were not observed, which made possible the use of the maximum dose of quinapril (40 mg/day) in all patients, including two octogenarians and two nonagenarians. Conclusion: The results of the study showed the benefits of the treatment with ACE inhibitors in the neuro-hormonal profile and in the functional capacity of elderly with sistolic heart failure, as well as the positive relation between the dose and the effect of the ACE inhibitors. Moreover, the successive increases in the doses of quinapril were not associated to adverse reactions, making possible the use of the maximum dose in all of the patients, including two octogenarians and two nonagenarians.
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A reabilitação cardiovascular em pacientes com endomiocardiofibrose em insuficiência cardíaca classes funcionais II e III / Cardiovascular rehabilitation in patients with endomyocardial fibrosis in functional class II and III

Sayegh, Ana Luiza Carrari 03 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Endomiocardiofibrose (EMF) é uma cardiomiopatia restritiva (CMR), caracterizada por uma disfunção diastólica, mas com a função sistólica e a fração de ejeção preservadas ou, em fases avançadas da doença, pouco prejudicadas. O consumo máximo de oxigênio (VO2) é um marcador de mortalidade na insuficiência cardíaca sistólica (ICS). Apesar da mortalidade ser semelhante entre a CMR e ICS, ainda não é conhecido se o treinamento físico pode melhorar o VO2 pico em pacientes com EMF. O objetivo deste estudo foi verificar se 4 meses de treinamento combinado podem melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com EMF. MÉTODOS: Vinte e um pacientes com EMF (classe funcional II e III, NYHA) foram divididos em 2 grupos: treinamento físico (EMF-TF, n = 9) e sedentários (EMF-Sed, n = 12). Foram avaliados: VO2 pico, pulso de O2, relação deltaFC/deltaVO2 e relação deltaVO2/deltaW, pelo teste cardiopulmonar (TECP); volume diastólico final (VDF), volume sistólico (VS) e volume diastólico do átrio esquerdo (AE), pela ecocardiografia (Simpson); e qualidade de vida, pelo questionário Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). Os resultados do TECP dos pacientes com EMF foram comparados com os resultados de indivíduos controle saudáveis sedentários (CSS). Foi considerado significativo P < 0,05. RESULTADOS: Idade não foi diferente entre EMF-Sed, EMF-TF e CSS (58±9 vs. 55±8 vs. 53±6 anos, P = 0,31; respectivamente). O grupo EMF-TF apresentou um aumento do VO2 pico pós-intervenção, comparado com o momento pré e comparado com o grupo EMF-Sed, mas esse valor foi menor, comparado ao CSS (17,4 ± 3,0 para 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 para 15,0±2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectivamente). O pulso de O2 do grupo EMF-TF no momento pós-intervenção foi maior, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, mas foi semelhante, quando comparado ao grupo CSS (9,3 ± 2,6 para 11,1 ± 2,8 vs. 8,6 ± 2,2 para 8,6 ± 1 vs. 11,2 ± 2,9 ml/batimentos; P < 0,05; respectivamente). A relação deltaFC/deltaVO2 diminuiu no momento pós-intervenção no grupo EMF-TF, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (75 ± 36 para 57 ± 14 vs. 68 ± 18 para 73 ± 14 vs. 56±17 bpm/L; P < 0,05; respectivamente). O grupo EMF-TF reduziu significativamente a relação deltaVO2/deltaW, após o período de treinemento, comparado ao momento pré e ao grupo EMF-Sed, igualando-se ao grupo CSS (12,3 ± 2.8 para 10,2 ± 1.9 vs. 12,6±1.7 para 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectivamente). O treinamento físico também aumentou o VDF do grupo EMF-TF, quando comparado ao grupo EMF-Sed (102,1 ± 64,6 para 136,2 ± 75,8 vs. 114,4 ± 55,0 para 100,4 ± 49,9 ml; P < 0,001; respectivamente) e o VS (57,5±31,9 para 72,2 ± 27,4 vs. 60,1 ± 25,2 para 52,1 ± 18,1 ml; P = 0,01; respectivamente), e diminuiu o volume diastólico do AE [69,0 (33,3- 92,7) para 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8-73,3) para 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectivamente). A qualidade de vida dos pacientes EMF-TF, quando comparados com o grupo EMF-Sed também melhorou após o período de treinamento físico (45±17 para 27±15 vs. 47±20 para 45 ± 23 pontos; P < 0,05; respectivamente). CONCLUSÃO: Esses resultados esclarecem que os pacientes com EMF se beneficiaram com o treinamento físico combinado, enfatizando a importância dessa ferramenta não farmacológica no tratamento clínico habitual desses pacientes / BACKGROUND: Endomyocardial fibrosis (EMF) is a restrictive cardiomyopathy (RCM), characterized by a diastolic dysfunction, but with preserved systolic function and preserved ejection fraction, except in severe cases, in which these two present mild reduction. Maximal oxygen consumption (VO2) is a marker of mortality in systolic heart failure (SHF). Although mortality in RCM can be similar to SHF, it is still unknown if physical training can improve peak VO2 in patients with EMF. The aim of the present study was to evaluate if 4 months of combined physical training could improve functional capacity and quality of life in patients with EMF. METHODS: Twenty one EMF patients (functional class II and III, NYHA) were divided into 2 groups: physical training (EMF-PT, n = 9) and sedentary (EMF-Sed, n = 12). Peak VO2, O2 pulse, deltaFC/deltaVO2 relation and deltaVO2/deltaW relation were evaluated by cardiopulmonary exercise test (CPX); end diastolic volume (EDV), stroke volume (SV) and left atrium diastolic volume were evaluated by echocardiography (Simpson); and quality of life was evaluated by Minnesota Living With Heart Failure Questionnaire (MLWHFQ). CPX results from EMF patients were compared to a healthy sedentary (HS) control group. Significance was considered P < 0,05. RESULTS: Age was not different between EMF-PT, EMF-Sed and HS (58 ± 9 vs. 55±8 vs. 53 ± 6 years, P = 0,31; respectively). EMF-PT group presented an increase in peak VO2 after training compared to EMF-Sed group, but was lower compared to HS (17,4 ± 3,0 to 19,7 ± 4,4 vs. 15,3 ± 3,0 to 15,0 ± 2.0 vs. 24,5 ± 4,6 ml/kg/min, P < 0,001; respectively). O2 pulse in EMF-PT group increased after training compared to EMFSed group, and was similar compared to HS (9,3 ± 2,6 to 11,1±2,8 vs. 8,6±2,2 to 8,6 ± 1 vs. 11,2±2,9 ml/betas; P < 0,05; respectively). deltaFC/deltaVO2 relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (75 ± 36 to 57 ± 14 vs. 68 ± 18 to 73 ± 14 vs. 56 ± 17 bpm/L; P < 0,05; respectively). deltaVO2/deltaW relation decreased after training in EMF-PT group compared to EMF-Sed group, and was similar compared to HS (12,3 ± 2.8 to 10,2 ± 1.9 vs. 12,6 ± 1.7 to 12,4 ± 1.7 vs. 10,0 ± 0,9 ml/min/Watts; P = 0,002; respectively). Physical training also increased EDV in EMF-PT compared to EMFSed (102,1±64,6 to 136,2±75,8 vs. 114,4±55,0 to 100,4±49,9 ml; P < 0,001; respectively) and SV (57,5±31,9 to 72,2±27,4 vs. 60,1±25,2 to 52,1±18,1 ml; P = 0,01; respectively), and decreased left atrium diastolic volume [69,0 (33,3-92,7) to 34,9 (41,1-60,9) vs. 44,6 (35,8- 73,3) to 45,6 (27,0-61,7) ml; P < 0,001; respectively). Quality of life in EMF-PT group improved after training when compared to EMF-Sed group (45±17 to 27±15 vs. 47 ± 20 to 45 ± 23 points; P < 0,05; respectively). CONCLUSION: These results point out that patients with EMF benefit from combined physical training emphasizing the importance of this nonpharmacological tool in the clinical treatment of these patients
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Avaliação da massa e força muscular em pacientes no pré e pós-transplante cardíaco / Evaluation of muscle mass and strength in patients in the pre and post heart transplant

Fernandes, Lenise Castelo Branco Camurça 15 September 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Existem poucos estudos demonstrando que anormalidades musculares esqueléticas em pacientes com insuficiência cardíaca crônica persistem meses após o transplante cardíaco. No presente estudo, objetivamos avaliar massa muscular, e força muscular periférica e respiratória em pacientes no pré-transplante cardíaco, e no seguimento precoce (6 meses) e tardio (1,5 e 3 anos) pós-transplante cardíaco. Objetivamos verificar ainda a correlação entre força muscular periférica e respiratória em pacientes no pré e pós-transplante cardíaco. Comparamos, por fim, os dados de pacientes do pré-transplante cardíaco com um grupo controle de indivíduos saudáveis sem doença cardíaca. MÉTODOS: Tratou-se de estudo prospectivo do tipo coorte. Foram selecionados todos os pacientes em lista de espera para transplante cardíaco do Hospital de Messejana, do período de agosto de 2011 a março de 2013. Avaliamos idade, gênero, causas da insuficiência cardíaca, hipertensão, diabetes, tempo de espera na lista, tempo de internamento pós-transplante, tempo de ventilação mecânica, medida da força muscular respiratória, da força muscular periférica, da espessura do adutor do polegar, média bilateral da área de secção transversal do músculo psoas maior, índice de massa corporal e creatinina em todos os pacientes do estudo e no grupo controle. As variáveis de massa e força muscular foram medidas por meio de tomografia computadorizada, paquimetria, manovacuometria e dinamometria. RESULTADOS: Foram encontrados 25 pacientes elegíveis e 23 foram incluídos. Ocorreram 8 óbitos no seguimento precoce, 4 no seguimento tardio e, ao final de 3 anos de seguimento, 11 pacientes sobreviveram com enxerto funcionando. Foram selecionados 23 indivíduos saudáveis para o grupo controle, pareados para gênero, idade, peso e altura. Quando comparamos as variáveis de massa e força muscular dos pacientes do grupo pré-transplante cardíaco com o grupo controle de indivíduos saudáveis foram encontradas diminuição da força muscular periférica (27,0 kg/f vs. 38,2 kg/f), da área de secção transversal do músculo psoas ( 1.238,9 mm2 vs. 1.533,1 mm2) da espessura do músculo adutor do polegar (16,5 mm vs. 23,9 mm), da força muscular inspiratória (60,2 cmH2O vs. 94,8 cmH2O) e da força muscular expiratória (75,2 cmH2O vs. 102,17 cmH2O) nos pacientes do grupo pré-transplante cardíaco. Na comparação entre os períodos pré-transplante cardíaco, seguimento precoce e seguimento tardio pós-transplante cardíaco houve aumento estatisticamente significante (p < 0,001) das seguintes variáveis: força muscular periférica (27,3 kg/f vs. 34,7 kg/f), da área de secção transversal do músculo psoas ( 1.305,4 mm2 vs. 1.431,3 mm2) da espessura do músculo adutor do polegar (15,9 mm vs. 20,2 mm), da força muscular inspiratória (59,5 cmH2O vs. 90,9 cmH2O) e da força muscular expiratória (79,5 cmH2O vs. 101,8 cmH2O) nos 11 pacientes sobreviventes. Ao final do seguimento tardio pós-transplante cardíaco todas as variáveis de massa e força muscular atingiram níveis semelhantes àqueles do grupo controle, exceto a espessura do músculo adutor do polegar. CONCLUSÃO: Os achados demonstraram haver sarcopenia em pacientes no pré-transplante cardíaco, visto que houve diminuição da massa muscular e da força muscular periférica e respiratória confirmando a presença de dois critérios, requisito para fazer o diagnóstico de sarcopenia. O transplante cardíaco proporcionou aumento da força muscular respiratória, da força muscular periférica, da espessura do músculo adutor do polegar e aumento da massa muscular do psoas / INTRODUCTION: There are few studies demonstrating that skeletal muscle abnormalities in patients with chronic heart failure persist for months after heart transplantation. In this study, we aimed to evaluate muscle mass, and peripheral and respiratory muscle strength in patients in pre-heart transplantation, and in the early (6 months) and late (1.5 to 3 years) follow-up after heart transplantation. We also aimed to verify the correlation between peripheral and respiratory muscle strength in patients before and after heart transplantation. Finally, we compared the pre-heart transplantation patients\' data with a control group of healthy individuals without heart disease. METHODS: It was a prospective cohort study. We selected all patients on the waiting list for heart transplantation of Messejana\'s Hospital from August 2011 to March 2013. Age, gender, cause of heart failure, hypertension, diabetes, period on the waiting list, post-transplantation hospitalization time, mechanical ventilation time, measurements of respiratory muscle strength (maximum inspiratory muscle strength and maximum expiratory muscle strength), peripheral muscle strength (hand grip strength), adductor pollicis muscle thickness, the bilateral average of the major psoas muscle cross-sectional area, body mass index and serum creatinine were assessed in all the patients in the study and in control groups. Mass and muscle strength variables were measured using computed tomography, pachymetry, manometry and dynamometry. RESULTS: We found 25 eligible patients and 23 were included. There were 8 deaths in the early follow-up period; by the end of 3-year follow-up there were 11 surviving patients with functioning graft. We selected 23 healthy subjects for the control group, matched for gender, age, weight and height. When we compared the variables mass and muscle strength of the pre heart transplant patients with healthy control subjects were found decreased peripheral muscle strength (hand grip strength) (27.0 kg/f vs. 38.2 kg/f), of the psoas muscle\'s cross-section area (1238.9 mm2 vs. 1533.1 mm2), the adductor pollicis muscle thickness (16.5 mm vs. 23.9 mm), maximum inspiratory muscle strength (60.2 cmH2O vs. 94 8 cmH2O) and maximum expiratory muscle strength (75.2 cm H2O vs. 102.17 cmH2O) in patients in the pre heart transplant group. Comparing the pre-heart transplant periods, the early and late heart transplantation follow-up there was a statistically significant increase (p < 0.001) the following variables: peripheral muscle strength (hand grip strength) (27.3 kg / f vs. 34.7 kg / f ), the psoas muscle\'s cross-sectional area (1305.4 vs. 1431.3 mm 2 mm 2) the adductor pollicis muscle thickness (15.9 mm vs. 20.2 mm), maximum inspiratory muscle strength (59.5 cmH2O vs. 90.9 cm H2O) and maximum expiratory muscle strength (79.5 cm H2O vs. 101.8 cm H2O) in the 11 surviving patients. At the end of post-heart transplant late follow-up all variables mass and muscle strength reached similar levels to those of the control group, except the adductor pollicis muscle thickness. CONCLUSION: The findings showed that there was sarcopenia in patients in pre-heart transplantation period, since there was a decrease in muscle mass and a decrease in muscle strength of peripheral and respiratory muscles confirming the presence of at least two criteria, a requirement to make the diagnosis of sarcopenia. Heart transplantation has provided increased respiratory muscle strength, increased peripheral muscle strength, increased the adductor pollicis muscle thickness and increased psoas muscle mass
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Cirurgia torácica vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial por radiofreqüência bipolar: exeqüibilidade, segurança e resultados iniciais / Video-assisted thoracic surgery for atrial fibrillation ablation using bipolar radiofrequency: Feasibility, Safety and initial results

Colafranceschi, Alexandre Siciliano 06 October 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência da fibrilação atrial, os gastos com o sistema de saúde e a elevada morbidade e mortalidade associados a ela, têm justificado a procura por um melhor entendimento de suas bases fisiopatológicas e por novas abordagens terapêuticas. O objetivo deste manuscrito é avaliar a exeqüibilidade, a segurança e os resultados em três meses da cirurgia vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial com radiofreqüência bipolar. MÉTODOS: Dez pacientes (90% homens) com fibrilação atrial sintomática e refratária à terapia medicamentosa foram submetidos ao procedimento cirúrgico proposto no Instituto Nacional de Cardiologia, Rio de Janeiro, no período de Maio 2007 a Maio de 2008. Foram analisadas variáveis de peri e pós-operatório. Além da avaliação clínica dos sintomas, todos os pacientes foram submetidos a um ecocardiograma e Holter de 24horas antes e três meses após a cirurgia. Realizou-se também uma angiotomografia de veias pulmonares no terceiro mês de seguimento pós-operatório. RESULTADOS: O procedimento foi realizado conforme planejado em todos os pacientes. Cem por cento das veias pulmonares direitas e 90% das esquerdas tiveram o isolamento elétrico confirmado. Não houve lesão iatrogênica de estruturas intra-torácicas ou óbitos. Dois pacientes apresentaram pneumonia pós-operatória e longo tempo de permanência hospitalar no início da experiência clínica. Nove dos dez pacientes saíram do centro cirúrgico em ritmo sinusal. Houve uma recorrência da fibrilação atrial em três meses (11,1%). No total, 80% dos pacientes estão livres de fibrilação atrial em três meses. Houve melhora significativa da função diastólica avaliada ecocardiograficamente pela relação E/E após a cirurgia (9,0 ± 2,23 para 7,7 ± 1,07; p=0,042) que se associa a uma melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca classe funcional da New York Heart Association (2,4 ± 0,5 para 1,6 ± 0,7; p=0,011). Não houve evidência de estenose de veias pulmonares à angiotomografia nesta série. CONCLUSÃO: A cirurgia torácica vídeo-assistida para o tratamento da fibrilação atrial é exeqüível e segura mas a incorporação desta nova técnica à prática clínica requer uma curva de aprendizado da equipe envolvida. A melhora dos sintomas de insuficiência cardíaca está relacionada à melhora da função diastólica do ventrículo esquerdo / BACKGROUND: Atrial fibrillation prevalence, its health system cost and the high morbidity and mortality associated with it have justified the search for a better understanding of its pathophysiology and new therapeutic management. The objective of this study was to assess the feasibility, the safety and the three months results of the video-assisted thoracoscopic surgery for the ablation of atrial fibrillation using bipolar radiofrequency. METHODS: Ten patients (90% male) with symptomatic and refractory atrial fibrillation underwent the proposed surgical procedure at the National Institute of Cardiology, Rio de Janeiro, Brazil, from May 2007 to May 2008. Peri and post-operative data were collected for analysis. Besides clinical evaluation, all patients have been submitted to an echocardiogram and a 24h Holter monitoring before and three months after the procedure. A pulmonary veins angiotomography was also performed three months after surgery. RESULTS: The surgical procedure was done as planned in all patients and 100% of the right pulmonary veins were isolated. Ninety per cent of the left pulmonary veins were confirmed to be electrically isolated. There was no surgical injury to any intra thoracic organ or death in this series. Two patients had post-operative pneumonia that required prolonged in hospital stay early in the experience. Nine of ten patients were in sinus rhythm just after surgery. There was one recurrence of atrial fibrillation within the three months follow up (11,1%). In general, eighty per cent (80%) of the patients are free of atrial fibrillation three months after surgery. There was a significant improvement in diastolic function measured by the relation E/E on the echocardiogram before and after the procedure (9,0 ± 2,23 to 7,7 ± 1,07; p=0,042). This was associated to an improvement of heart failure symptoms of New York Heart Association (2,4 ± 0,5 to 1,6 ± 0,7; p=0,011). There was no pulmonary vein stenosis in this cohort. CONCLUSIONS: Video-assisted thoracoscopic surgery for the treatment of atrial fibrillation is feasible and safe although it requires a learning curve to incorporate this new technique to clinical practice. The improvement on heart failure symptoms is associated to an improvement on diastolic left ventricular function

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