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Efeitos de um programa de treinamento domiciliar sobre a capacidade funcional e a qualidade de vida de pacientes com insuficiência cardíaca crônica / Effects of a home-based training program on functional capacity and quality of life in patients with chronic heart failureGeisa Nascimento de Andrade 14 December 2018 (has links)
Introdução: O treinamento físico melhora a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) crônica. Entretanto, a aderência ao treinamento físico supervisionado é baixa por diversas razões. Como alternativa, o treinamento domiciliar tem sido proposto. Objetivo: Comparar os efeitos de um programa de treinamento domiciliar (domiciliar) com um programa de treinamento supervisionado (supervisionado) sobre a capacidade funcional, comportamento sedentário e qualidade de vida em pacientes com IC crônica ao longo de 12 semanas. Métodos: Este estudo incluiu 23 pacientes com IC (classe funcional da New York Heart Association II e III, fração de ejeção do ventrículo esquerdo 31±6%) randomizados em grupos de treinamento domiciliar (n=11) ou supervisionado (n=12). Durantes 12 semanas os pacientes exercícios aeróbicos (60-70% da frequência cardíaca de reserva): caminhadas para o grupo domiciliar e exercício em cicloergômetro para o supervisionado, combinados ao exercício resistido (50% de uma repetição máxima). No momento basal e após 12 semanas mensuramos variáveis do teste cardiopulmonar, teste da caminhada de seis minutos (TC6M), pressões respiratórias máximas, força muscular do quadríceps e de preensão palmar, atividade física e comportamento sedentário por meio de acelerometria, qualidade de vida e aderência. Resultados: Os grupos domiciliar e supervisionado tiveram altas taxas de adesão, com aumentos (p=0,037) similares no consumo de oxigênio pico (0,8 e 3,7 ml/kg/min, respectivamente, p=0,085), ventilação máxima (11,5 e 15,6 l/min, respectivamente, p=0,775), distância percorrida no TC6M (9% e 5%, respectivamente, p=0,805), força muscular do quadríceps (21% e 11%, respectivamente, p=0,155) e qualidade de vida avaliada por meio do questionário Minnesota Living with Heart Failure (1 e 13, respectivamente, p=0,092). O comportamento sedentário reduziu (p=0,05) nos dois grupos (p=0,472). Entretanto, o treinamento supervisionado foi mais efetivo em melhorar a força muscular inspiratória (p=0,042), o número de passos/dia (p=0,001) e o componente de saúde mental do questionário SF-36 (p=0,001). Conclusões: O programa de treinamento domiciliar pode ser uma alternativa ao treinamento supervisionado para reduzir o comportamento sedentário e melhorar a capacidade funcional e qualidade de vida em pacientes com IC crônica. Entretanto, o treinamento supervisionado, além dos benefícios acima citados para o grupo domiciliar, é superior em aumentar a força muscular inspiratória, número de passos/dia e melhora de aspectos de saúde mental em pacientes com IC crônica, quando comparado ao treinamento supervisionado / Background: Exercise training improves functional capacity and quality of life in chronic heart failure (HF) patients. However, centre-based adherence is lower for several reasons. As an alternative, home-based training has been proposed. Objective: To compare the effects of home-based program (home-based) and centre-based (centre-based) training programs on functional capacity, sedentary behavior and quality of life in HF patients along 12 weeks. Methods: This study included 23 chronic HF patients (New York Heart Association functional class II and III, left ventricular ejection fraction 31±6%) randomized to home-based (n=11) or centre-based (n=12) training programs. Patients underwent a 12-week period of aerobic training (60-70% reserve heart rate): walking outdoor for home-based and supervised cycling for centre-based, both combined with resistance training (50% of one maximum repetition). At baseline and after 12 weeks of training, we assessed cardiopulmonary test measures, six minute walk (6MW) test distance, maximal respiratory pressures, quadriceps muscle strength, handgrip strength, physical activity and sedentary behavior (accelerometer), quality of life and adherence. Results: Home-based and centre-based had high adherence rate and similar improvements (p=0.037) in peak oxygen consumption (0.8 and 3.7 ml/kg/min, respectively, p=0.085), maximal ventilation (11.5 and 15.6 L/min, respectively, p=0.775), 6MW test distance (9% and 5%, respectively, p=0.805), quadriceps muscle strength (21% and 11%, respectively, p=0.155) and quality of life assessed by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire (1 and 13, respectively, p=0.092). Sedentary behavior reduced (p=0.05) in both groups (p=0.472). However, centre-based program was markedly effective in improving inspiratory muscle strength (p=0.042), number of steps/day (p=0.001) and mental health component of SF-36 questionnaire (p=0.001). Conclusion: Home-based program can be an alternative to centre-based program to reduce sedentary behavior and to improve functional capacity and quality of life in patients with chronic HF. However, the centre-based training, in addition to the benefits mentioned above to home-based training, is superior in increasing the inspiratory muscle strength, number of steps/day and mental health in chronic heart faiure patients compared to home-based training
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Impacto da Insuficiência renal crônica associada à insuficiência Cardíaca Crônica Sistólica em pacientes com Cardiomiopatia Chagásica: Prevalência e Prognóstico.Ardito, Sabrina Queiroz 16 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-16 / This study aimed at determining the prevalence and the prognostic significance of chronic renal impairment in patients with chronic systolic heart failure secondary to Chagas cardiomyopathy. A total of 245 patients followed at the Cardiomyopathy Outpatient service from January, 2000 to December, 2008 with the diagnosis of chronic systolic heart failure secondary to Chagas cardiomyopathy were included. Chronic renal impairment was diagnosed in 42 (17%) patients. A Cox proportional hazards model was used to evaluate the role of chronic renal impairment as a prognostic index, and a Kaplan-Meier survival curve to study its association with all-cause mortality. Baseline characteristics of patients with and without chronic renal impairment were similar. Beta-Blocker therapy (Hazard ratio=0,42; 95% Confidence Interval 0,27 to 0,63, p value <0,005), left ventricular ejection fraction (Hazard Ratio=0,97; 95% Confidence Interval 0,95 to 0,99; p value=0,005), serum sodium levels (Hazard ratio=0,94; 95% Confidence Interval 0,90 to 0,98; p value=0,004), inotropic support (Hazard Ratio= 1,85; 95% Confidence Interval 1,21 to 2,64; p value= 0,03), and digoxin use (Hazard ratio=2,35; 95% Confidence Interval 1,15 to 4,81; p value=0,02) were independent predictors of all- cause mortality. Survival probability at 12, 24, 36, and 60 months was 74%, 60%, 52%, and 37%, respectively, in patients with chronic renal impairment, and 84%, 70%, 70%, and 35% ,respectively, in patients without (p>0,05). Chronic renal impairment has a low prevalence and no prognostic significance in patients with chronic systolic heart failure secondary to Chagas Cardiomyopathy. / Este estudo tem por objetivo determinar a prevalência e a significância prognóstica da disfunção renal crônica em pacientes com insuficiência cardíaca crônica sistólica secundária à cardiomiopatia chagásica. Duzentos e quarenta e cinco pacientes seguidos no Ambulatório de Cardiomiopatia de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2008 com o diagnóstico de insuficiência cardíaca crônica secundária a cardiomiopatia Chagásica foram incluídos no estudo. Disfunção renal crônica foi diagnósticada em 42 (17%) pacientes. Um modelo proporcional de Cox foi usado para avaliar a evolução da disfunção renal crônica como um indice prognóstico, e uma curva de sobrevida de Kaplan-Meier para estudar sua associação com todas as causas de mortalidade. As características basais dos pacientes com e sem disfunção renal crônica foram semelhantes. Terapia com betabloqueador (Razão de Risco=0,42; Intervalo de Confiança 95% de 0,27 a 0,63, p<0,005)], fração de ejeção ventricular esquerda(Razão de Risco=0,97; Intervalo de Confiança 95% de 0,95 a 0,99; p=0,005), nível sérico de sódio(Razão de Risco=0,94; Intervalo de Confiança 95% de 0,90 a 0,98; p=0,004), suporte inotrópico(Razão de risco = 1,85; Intervalo de Confiança 95% de 1,21 a 2,64; p= 0,03) e uso de digoxina(Razão de Risco =2,35; Intervalo de Confiança 95% de 1,15 a 4,81; p=0,02) foram fatores de predição independentes de mortalidade geral. A probabilidade de sobrevida em 12, 24, 36, e 60 meses foi 74%, 60%, 52%, e 37%, respectivamente, em pacientes com disfunção renal crônica e 84%, 70%, 70% e 35%, respectivamente, em pacientes sem disfunção renal crônica(p>0,05). A disfunção renal crônica tem baixa prevalência e não tem significância prognóstica em pacientes com insuficiência cardíaca crônica sistólica secundária a cardiomiopatia chagásica.
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Ventilação periódica durante vigília prediz a respiração de Cheyne-Stokes durante o sono em pacientes com insuficiência cardíaca / Awake periodic breathing predicts Cheyne-Stokes respiration during sleep in patients with heart failureAdelaide Cristina de Figueiredo 03 October 2008 (has links)
Introdução: Os distúrbios respiratórios do sono na forma de apnéia central associada à respiração de Cheyne-Stokes (RCS) e apnéia obstrutiva do sono (AOS), são comuns nos pacientes com insuficiência cardíaca (IC) e podem contribuir para morbimortalidade. A RCS é uma forma exagerada de ventilação periódica (VP) na qual apnéias centrais alternam com períodos de hiperventilação. Em contraste, a AOS resulta em um colapso completo ou parcial da via aérea superior recorrente durante o sono. Objetivo: Fizemos à hipótese que VP durante vigília prediz a RCS durante o sono em pacientes com IC. Métodos: Estudamos pacientes do ambulatório de Cardiopatia Geral, do Instituto do Coração (InCor), recrutados no período de 2001 a 2003, submetidos a avaliação clínica e ecocardiográfica. Os pacientes foram submetidos à monitoração do padrão respiratório em posição supina, com luz acesa por 10 minutos, imediatamente antes do início de registro do sono por polissonografia noturna. Na manhã seguinte, o padrão respiratório foi monitorado por 10 minutos em repouso, os pacientes permaneciam sentados, seguido por teste de exercício cardiopulmonar em bicicleta ergométrica, com medida de fração expirada de CO2 e relação ventilação/CO2 (VE/VCO2). A presença dos distúrbios respiratórios do sono foi determinada através de polissonografia (índice de apnéia-hipopnéia 15 eventos/hora), os pacientes foram divididos nos grupos sem Distúrbio Respiratório do Sono (sem DRS), RCS e AOS. Os resultados estão apresentados como média ± desvio padrão. Resultados: Foram incluídos no estudo 47 pacientes, 5 foram excluídos por falta de coordenação motora e incapacidade de realizar o teste de exercício em bicicleta. O grupo final se constituiu de 42 pacientes (67% masculino, idade = 62±9 anos, fração de ejeção ventricular esquerda = 35±6%), sendo 22 do grupo sem DRS, 11 do grupo RCS e 9 do grupo AOS. Não houve diferenças significativas nos grupos nos parâmetros antropométricos e fração de ejeção ventricular esquerda. O grupo RCS apresentou maior proporção de classe funcional III e IV (p=0,03), menor pressão parcial de dióxido de carbono em repouso (p=0,01) e maior inclinação da curva de relação da ventilação versus produção de dióxido de carbono (VE/VCO2) (p=0,03) do que os grupos sem DRS e AOS. A VP durante a vigília foi presente em 19%, 31% e 36% antes, durante o exercício e antes do sono, respectivamente. Entre os pacientes, a VP durante a vigília (independente do momento) foi presente em 91% nos pacientes com RCS e significativamente menor em 18% e 22% nos pacientes sem DRS e AOS, respectivamente (p<0,001). Ao contrário, entre os pacientes com VP, o sono se caracterizou como sem DRS, RCS e AOS em 25%, 63% e 13% (p<0,05). A sensibilidade e especificidade da VP antes do exercício (sentado) e VP antes do sono (posição supina) para prever RCS foi de 56 e 88% e 91 e 84%, respectivamente. Conclusões: A VP durante a vigília, tanto antes do exercício como antes do sono, prevê a presença da RCS. A presença da VP na vigília não está associada com a AOS. A monitoração do padrão respiratório durante a vigília é um teste simples que pode ser empregado para prever a presença da RCS em pacientes com IC / Introduction: Sleep disordered breathing in the form of central sleep apnea and Cheyne-Stokes respiration (CSR) and obstructive sleep apnea (OSA) are common among heart failure (HF) patients and can independently contribute to morbimortality. CSR is an exaggerated form of periodic breathing (PB) in which central apneas alternate with periods of hyperventilation. In contrast, OSA results from recurrent collapse of upper airway during sleep. Objective: We hypothesize that PB while awake predicts CSR during sleep in patients with HF. Methods: Patients were recruited from one outpatient heart failure clinic (Instituto do Coração, InCor) in the period 2001 until 2003. All patients were submitted respiratory monitoring, for 10 minutes while awake in supine position immediately before overnight polysomnography. In the next morning, the patients were monitored for 10 minutes while sitting in a comfortable chair at rest, followed by cardiopulmonary exercise tests (electromagnetic-braked cycle). The presence of sleep disordered breathing was determined through polysomnography (apnea-hypopnea index 15 events/hour). The patients were divided according to the respiratory pattern during sleep in no-Sleep Disordered Breathing (no-SDB), CSR and OSA. Results: Forty seven patients were included in the study, 5 were excluded because of inability to perform exercise. The final group consisted of 42 patients (67% males, age: 62±9 yr, left ventricular ejection fraction: 35±6%). There were 22 in the no-SDB group, 11 in the CSR group and 9 in the OSA group. There were no significant differences among groups regarding anthropometric measurements and left ventricular ejection fraction. The CSR group presented a significantly increased proportion of NYHA functional class III-IV (p=0.03), lower PETCO2 (p=0.01) and increased VE/VCO2 slope (p=0.03) than no-SDB and OSA groups. PB while awake was present 19%, 31% e 36% before and during exercise and before sleep, respectively. Among patients with no-SDB, CSR and OSA, PB while awake was present in 18%, 91% and 22% (p<0.001). Conversely, among patients with PB while awake, the patients were classified as no-SDB, CSR and OSA in 25%, 63% and 13% (p<0.05). PB while awake before exercise and before sleep had sensitivity and specificity to predict the presence CSR of 56 and 88 % and 91 and 84 %, respectively. Conclusions: PB while awake is tightly linked and predicts CSR during sleep, but not OSA. PB while awake can have use in a simple test for to predict the presence of CSR in patients with HF
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Efeitos da estimulação elétrica funcional de baixa frequência na atividade nervosa simpática e na vasoconstrição periférica em pacientes com insuficiência cardíaca avançada / Effect of low-frequency electrical stimulation on sympathetic nerve activity and peripheral vasoconstriction in hospitalized advanced heart failure patientsMiranda, Raphaela Vilar Ramalho Groehs 26 November 2014 (has links)
Introdução. A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome complexa que resulta em taxas elevadas de morbidade e mortalidade. Os pacientes em estágio avançado de IC podem ficar internados por um longo período para tratamento dessa síndrome. A restrição ao leito e a inatividade física prolongada geram complicações que resultam em piora na intolerância aos esforços, incluindo aqueles relacionados às atividades de vida diária. Por outro lado, existem evidências de que o tratamento com estimulação elétrica muscular de baixa frequência (EE) proporciona benefícios importantes para o paciente com IC. Neste estudo, nós testamos a hipótese de que o tratamento com EE melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição periférica, a força muscular e a capacidade funcional em pacientes internados para tratamento da IC. Métodos. Trinta pacientes internados por IC descompensada, classe funcional IV da NYHA, fração de ejeção <= 30% foram consecutivamente randomizados em dois grupos: 1) EE funcional (n=15) e 2) controle, controle (n=15). A atividade nervosa simpática muscular (ANSM) foi avaliada diretamente no nervo fibular pela técnica de microneurografia, o fluxo sanguíneo muscular (FSM) do membro inferior e superior pela técnica de pletismografia de oclusão venosa, a frequência cardíaca e a pressão arterial pelo método indireto a cada batimento a batimento (Finometer), a força do músculo quadríceps femural por dinamometria, a capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos e a qualidade de vida pelo questionário Minnesota Living with Heart Failure. A EE funcional, iniciada após estabilização clínica, consistiu de estimulação dos membros inferiores, numa frequência de 10Hz, largura de pulso de 150ms, com ciclos de 20 segundos de estimulação e 20 segundos de repouso, durante 60 minutos, intensidade no limiar de desconforto do paciente até atingir um valor máximo de 70mA, por 10 dias consecutivos. O grupo controle seguiu o mesmo procedimento, exceto para a intensidade, que foi fixada em 20mA para não provocar contração muscular visível. Resultados. As características basais foram semelhantes entre os grupos estudados, apenas o grupo EE funcional tinha uma idade significativamente maior que o grupo controle. Após 10 dias de protocolo, a EE funcional reduziu a ANSM disparos/min e disparos/100 batimentos, aumentou o FSM e a condutância vascular na perna e no braço. Diferentemente, não houve alteração nestes parâmetros no grupo controle. Além disso, foi observado um aumento significativo da força do músculo quadríceps femural, na distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos e na qualidade de vida em ambos os grupos. No entanto, a comparação entre os grupos mostrou que o aumento foi mais expressivo no grupo EE funcional em relação ao grupo controle. Conclusão. A EE muscular é uma intervenção segura que melhora o controle neurovascular, a vasoconstrição muscular, a capacidade funcional e a qualidade de vida em pacientes internados para tratamento da IC. Estes achados reforçam a importância da EE muscular em pacientes com IC na fase intra-hospitalar para compensação da síndrome / Introduction. Heart failure (HF) is a complex syndrome that results in elevated morbidity and mortality rate. Advanced HF patients may stay for a long period of time in the hospital for the treatment of HF. It is known that long-term bed rest and prolonged inactivity cause complications that result in worsening of exercise tolerance. On the other hand, there is evidence that treatment with low-frequency electrical stimulation (ES) provides important benefits for HF patients. Thus, we tested the hypothesis that treatment with ES improves neurovascular control, peripheral vasoconstriction, muscle strength and functional capacity in hospitalized advanced HF patients. Methods. Thirty hospitalized patients for treatment of decompensated HF, New York Heart Association class IV, left ventricular ejection fraction <= 30% were consecutively randomized into two groups: 1) Functional ES (n = 15) and 2) control (n = 15). Muscle sympathetic nerve activity (MSNA) was directly evaluated in the peroneal nerve by microneurography technique and lower and upper limb muscle blood flow by venous occlusion plethysmography. Heart rate and blood pressure were indirectly evaluated on beat-to-beat basis (Finometer). Quadriceps muscle strength was evaluated by dynamometer, functional capacity by six-minute walk test and quality of life by Minnesota Living with Heart Failure questionnaire. Functional ES, initiated after clinical stabilization, consisted of stimulation of lower limbs, at frequency of 10 Hz, pulse width of 150ms, with cycles of 20 seconds of stimulation and 20 seconds of rest for 60 minutes, according to the intensity threshold of patient discomfort until it reaches a maximum value of 70mA, 10 days. The control group followed the same procedure, except for the intensity, which was set at 20mA to not cause visible muscle contraction. Results. Baseline characteristics were similar between groups, except age that was higher in functional ES group. After 10 days of protocol, MSNA bursts/min and bursts/100 heart beats were significantly decreased in the patients submitted to ES. Functional ES increased lower and upper limb muscle blood flow and vascular conductance. In contrast, in the control group no changes in these parameters were found. Muscle strength, walk distance in six-minute walk test and quality of life were increased in both groups. However, the comparison between groups showed that these changes were greater in the functional ES group. Conclusion. ES is a safe intervention that significantly improves neurovascular control, vasoconstriction, functional capacity and quality of life in hospitalized advanced HF patients. These findings show the importance of the muscle ES in the treatment of hospitalized HF patients
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Impacto da insuficiência cardíaca nos hormônios sexuais em ratas com e sem ooforectomia / Impact of heart failure in sex hormones in female rats with and without ovariectomyAndrade, Thúlio Ramos de 22 August 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome sistêmica, cuja uma das possíveis evoluções se caracteriza pela perda de massa magra e intolerância aos esforços, quadro conhecido como caquexia cardíaca (CC). Estudos realizados usando homens e ratos demonstram que na associação da IC com hipogonadismo há um pior quadro clínico e desenvolvimento de CC, levando a um mal prognóstico e aumento da mortalidade. Para o sexo feminino, tanto no período pré ou pós-menopausa, não é conhecida a associação de possível deficiência de hormônios sexuais, tampouco seu impacto no prognóstico, mortalidade e desenvolvimento de CC em pacientes com IC. Os objetivos deste estudo foram: 1) Avaliar o efeito da IC sobre o possível desenvolvimento de CC em ratas. 2) Avaliar o efeito da IC sobre a produção de hormônios sexuais: Testosterona total, estradiol, FSH. MÉTODOS: Ratas da linhagem Sprague Dawley, com 60 dias de vida, foram divididas de acordo com os procedimentos cirúrgicos: Ratas intactas (INT) ou com ooforectomia (OVX), ratas com cirurgia fictícia (SHAM) do infarto do miocárdio (IM) ou cirurgia IM. A combinação destes procedimentos originou quatro grupos experimentais: INT+SHAM, INT+IM, OVX+SHAM e OVX+IM. Trinta dias após a OVX, amostras de sangue foram coletadas, para a dosagem hormonal e os animais foram submetidos à cirurgia de indução ao IM ou SHAM. Após oitos semanas, as ratas passaram pela avaliação ecocardiográfica. A partir desta, estabeleceu-se um corte de Fração de Ejeção (FE) <= 50% para definir o desenvolvimento de disfunção cardíaca a partir da realização do IM, constituindo dessa forma, os grupos INT+IM e OVX+IM. Com quatro semanas adicionais (totalizando 12 semanas após a indução do IM), houve a consolidação do quadro crônico de IC; então as ratas foram submetidas à avaliação hemodinâmica, da capacidade funcional e a nova coleta de sangue para dosagem hormonal. Após a eutanásia, os tecidos foram coletados para as análises morfológicas e histológicas. RESULTADOS: As ratas dos grupos OVX (OVX+SHAM e OVX+IM) não apresentaram ciclos ovarianos, demonstraram hipertrofia dos úteros e aumento do peso corporal final quando comparadas aos grupos INT (INT+SHAM e INT+IM), além de alterações na morfologia das glândulas adrenais - caracterizando o quadro de privação de hormônios ovarianos. As ratas dos grupos IM (INT+IM e OVX+IM) não tiveram alterações hemodinâmicas, contudo demonstraram reduzida capacidade funcional e piora nas variáveis ecocardiográficas (FE, FS, DSVE, TCIV) quando comparadas aos grupos SHAM (INT+SHAM e OVX+SHAM); as avaliações histológicas apontam valores de área infartada entorno de 40% e hipertrofia de septo nos grupos IM. Os animais não caracterizaram quadro de CC - caracterizada por diminuição do peso corporal, diminuição da densidade capilar na musculatura e atrofia das fibras musculares (m. sóleo) - após12 semanas de disfunção cardíaca / Introduction: Heart failure (HF) is a systemic disease, which one of the possible progress is characterized by lean mass loss and intolerance to efforts, this framework is known as cardiac cachexia (CC). Studies in men and rats have shown that when HF is associated with hypogonadism it has a worse clinical condition and CC evolution, leading to a poor prognosis and increased mortality. For females, both in the pre menopause period than in the post menopause it is not known how the association of sex hormones deficiency with HF can impact the prognosis and mortality of female patients, as well as the development of CC. The objectives of this study were: 1) Evaluate the effect of HF on the possible CC development in female rats. 2) Evaluate the effect of HF on the production of sex hormones: Total testosterone, estradiol, FSH. METHODS: Female rats (Sprague Dawley strain, 60 days old) were divided according to the surgical procedures: intact rats (INT) or ovariectomy (OVX) rats with sham surgery (SHAM) of myocardial infarction (MI) or MI surgery. The combination of these procedures led to four groups: INT + SHAM, INT + MI, OVX + SHAM and OVX + MI. 30 days after OVX, blood samples were collected for hormone dosage and the animals have been underwent to surgery to the MI induction or SHAM. After eight weeks, the rats have gone through echocardiographic evaluation. From this procedure, it was established a cutting Ejection Fraction (EF) <= 50% to define the development of cardiac dysfunction from the realization of MI, constituting INT + IM and IM + OVX groups. With four additional weeks (totaling 12 weeks after MI induction), there was the consolidation of HF\'s chronic condition; female rats were subjected to evaluation of functional and hemodynamic capacity and a new blood collection for hormonal dosage. After euthanasia, tissues were collected for morphological and histological analyzes. RESULTS: The rats of the OVX groups (OVX + SHAM and OVX + MI) showed no ovarian cycles, demonstrated uterus\' hypertrophy and an increase in final body weight when compared to INT groups (INT + SHAM and INT + MI), changes in morphology of the adrenal glands - evidencing the situation of ovarian hormones deprivation. The rats of the MI group (INT + MI and OVX + MI) had no hemodynamic changes, but showed reduced functional capacity and deterioration of echocardiographic variables (EF, FS, LVSD, IVCT) when compared to SHAM groups (INT + SHAM and OVX + SHAM ); the histological evaluations indicate infarcted area values around 40% and septal hypertrophy at MI groups. The animals did not characterize CC - characterized by decreased body weight, decreased capillary density in the muscle and muscle fiber atrophy (m. soleus) - even after 12 weeks of cardiac dysfunction
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Avaliação do bloqueio simpático cervico-torácico esquerdo por clipagem em portadores de insuficiência cardíaca sistólica sintomática com terapia medicamentosa otimizada / Left sympathetic surgical blockade in systolic heart failure patients with optimal medical therapySouza, Germano Emílio Conceição 13 December 2010 (has links)
FUNDAMENTO: A modulação adicional do sistema nervoso simpático em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica (ICS) sob tratamento clínico otimizado pode ser benéfica. Objetivo: Avaliar a exequibilidade e segurança do BSCTE em pacientes com ICS sintomática, refratária ao tratamento farmacológico incluindo beta-bloqueadores (BB). Secundariamente, avaliamos os seus efeitos no sistema cardiovascular tanto no perioperatório quanto após seis meses de seguimento. MÉTODOS: Ensaio clínico com duplo sorteio com \"concealed allocation\". Pacientes com ICS e Fração de ejeção do VE (FEVE) = 40%, CF da NYHA II ou III, ritmo sinusal e FC > 65 bpm a despeito do uso adequado de BB foram incluídos. Pacientes com cardiomiopatia chagásica, congênita, valvar e com marcapasso ou comorbidades graves foram excluídos. A cada três pacientes incluídos, era realizado um duplo sorteio com um paciente alocado no grupo controle (G1) e dois pacientes no grupo tratamento (G2). O procedimento consistia em videotoracoscopia esquerda, em posição semi-sentada, com intubação seletiva e sob anestesia geral, com controle de parâmetros hemodinâmicos invasivos nas 24h em UTI. Feita clipagem do 1/3 inferior do gânglio estrelado e do espaço inter-espinhal entre T3 e T4 esquerdos. Critérios previamente estabelecidos de interrupção do estudo e remoção dos clips por via toracoscópica eram morte ou piora grave dos sintomas de IC atribuíveis ao procedimento. Em todos os pacientes, era realizada avaliação clínica, Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ), ecocardiográfica, com Holter de 24h, teste ergoespirométrico, teste de caminhada de 6 minutos, teste de barorreflexo, microneurografia, cintilografia com 123I-metaiodobenzilganidina(MIBG) e ventriculografia radioisotópica(Gated) antes e seis meses após o sorteio. Análise estatística: teste exato de Fischer para proporções; teste t de student não-pareado para variáveis contínuas normais; ANOVA duplo fator quando aplicável. p significativo se < 0,05. RESULTADOS: Entre dezembro 2006 e junho de 2010, 15 pacientes foram consecutivamente selecionados (G1=5 e G2=10). Características de base semelhantes. Não houve eventos adversos no perioperatório. Dois pacientes no G1 foram a óbito e outro paciente evoluiu em choque cardiogênico ao longo do seguimento. No G2, 2 pacientes evoluíram para óbito não atribuível ao procedimento. Houve melhora, no G2, nos seguintes parâmetros: FEVE (25±6.6 vs 33±5.2, p=0.03); teste de caminhada de 6 min (167±35 vs 198±47), p=0.02); Holter 24h- FC média (77±5 vs 72±4, p=0.0003; escore do MLHFQ (48±10 vs 40±14, p=0.01. Não houve mudança nos seguintes parâmetros: relação coração/mediastino tardia pelo MIBG, diâmetro diastólico final do VE, FEVE pelo Gated, atividade simpática periférica, parâmetros do barorreflexo, pico de consumo de oxigênio (VO2), níveis de BNP e SDNN no Holter. CONCLUSÕES: O BSCTE é factível e parece ser seguro em pacientes com ICS sintomáticos em tratamento clínico otimizado. Os seus efeitos benéficos explorados neste estudo necessitam de um ensaio clínico randomizado de maior porte para sua confirmação / BACKGROUND: Sympathetic nervous system modulation is the cornerstone treatment for systolic heart failure (SHF). We sought to evaluate the feasibility, safety and potential beneficial effects of additional surgical sympathetic blockade in SHF patients. METHODS: In this prospective randomised controlled trial, inclusion criteria were: NYHA functional class II or III, left ventricular ejection fraction (LVEF) = 40%, sinus rhythm and resting heart rate >65 bpm, despite optimal medical therapy (MT). Fifteen patients were randomly assigned in a 1:2 basis either to MT alone or MT plus surgical treatment (ST). ST consisted of left lower 1/3 stellar ganglion and T3-T4 thoracic interspinal space videothoracoscopic clipping. Primary endpoints were feasibility and safety. Secondary endpoints were changes in clinical status, exercise capacity, quality of life, LVEF and remodeling by echocardiography and heart rate before and after 6 months of randomisation. RESULTS: 10 patients underwent ST and there were no adverse events attributable to surgery. ST improved: LVEF (25±6.6 vs 33±5.2, p=0.03); 6 -min walking distance in meters (167±35 vs 198±47), p=0.02); 24h-Holter mean HR (77±5 vs 72±4, p=0.0003; MLHFQ score (48±10 vs 40±14, p=0.01. 123IMIBG radionuclide scan heart/mediastinum ratio, LV end diastolic diameter, sympathetic peripheral nerve activity, peak VO2, LVEF by Gated, serum BNP levels and 24h Holter NN standard deviation were unchanged. Two patients died at each group. Clinical status improvement was only observed at ST. CONCLUSIONS: ST was feasible and safe in SHF patients. Its beneficial effects warrant the development of a larger randomized trial
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Efeitos da terapia de ressincronização cardíaca no remodelamento ventricular reverso de pacientes com cardiopatia dilatada não isquêmica: avaliação pela ecocardiografia tridimensional / Effects of cardiac resynchronization therapy on left ventricular reverse remodeling in patients with non ischemic dilated myocardiopathy: evaluation by three dimensional echocardiographyHotta, Viviane Tiemi 18 June 2010 (has links)
Introdução: A terapia de ressincronização cardíaca (TRC) tem se mostrado como um tratamento eficaz no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca (IC) grave e distúrbio da condução ventricular. A ecocardiografia tridimensional (Eco 3D) consiste em uma nova modalidade diagnóstica com resultados promissores para a identificação da dissincronia cardíaca e avaliação dos resultados da TRC. Objetivos: Estudar os efeitos da TRC no remodelamento reverso do ventrículo esquerdo (VE), em pacientes com miocardiopatia não isquêmica, insuficiência cardíaca e distúrbio da condução intraventricular, por meio da ecocardiografia tridimensional em tempo real. Métodos: De janeiro de 2007 a junho de 2009, foram avaliados 24 pacientes com miocardiopatia dilatada não isquêmica, IC classe funcional (CF) III ou IV (NYHA), com tratamento medicamentoso otimizado, QRS > 120 ms ao eletrocardiograma, e fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) < 0,35 submetidos à TRC. Os pacientes foram avaliados antes, três e seis meses após TRC pela CF (NYHA), qualidade de vida pelo escore de Minnesota (MLHFQ), eletrocardiograma (intervalo PR e duração do QRS), ecocardiograma bidimensional (volumes diastólico VDVE, e sistólico VSVE, do ventrículo esquerdo, fração de ejeção ventricular esquerda - FEVE), Doppler tecidual (TDI) (avaliação da dissincronia cardíaca) e análise tridimensional (VDVE, VSVE, FEVE e dissincronia pela análise do SDI systolic dyssynchrony index). Foi considerado remodelamento reverso redução > 15% do VSVE após a TRC. As diferenças das médias das variáveis contínuas foram analisadas com o teste T não pareado, entre os grupos respondedor e não respondedor, depois de satisfeita a condição de normalidade. Antes da TRC, foi realizada uma análise univariada das características clínicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas para a construção de um modelo de regressão logística. Resultados: 9/24(38%) dos pacientes analisados apresentaram remodelamento ventricular reverso após TRC. O grupo respondedor apresentou menores volumes ventriculares (VDVE: 230 + 35 ml vs 316 + 10 ml, p = 0,045; VSVE: 178 + 30 ml vs 238 + 10 ml, p = 0,047), avaliados pelo método de Simpson, além de maior dissincronia cardíaca, avaliada pelo Eco 3D (SDI:13 + 3% vs 9 + 3%, p = 0,005) e pelo TDI (138 + 31 ms vs 102 + 37 ms, p = 0,026). Após a análise de regressão logística, o SDI (SDI > 11%) foi o único fator independente na predição de remodelamento reverso, seis meses após a TRC (sensibilidade:0,78; especificidade:0,79). Conclusões: O Eco 3D foi eficaz na detecção do remodelamento reverso do VE após a TRC, por meio da detecção da redução dos volumes ventriculares esquerdos (VDVE, VSVE) e da melhora da FEVE. O SDI foi o único preditor independente de remodelamento reverso após a TRC. Apresentaram menor taxa de resposta seis meses após a TRC, os pacientes com maiores volumes ventriculares esquerdos e menor fração de ejeção ventricular esquerda. A TRC melhorou a CF (NYHA) de IC e a qualidade de vida pelo escore de Minnesota / Introduction: Cardiac resynchronization therapy (CRT) consists of an effective treatment for patients with severe heart failure and ventricular conduction disturbance. Three dimensional echocardiography (3D Echo) is a new diagnostic modality with promising results in the identification of cardiac dyssynchrony and for the evaluation of CRT results. Objectives: To evaluate the effects of CRT in the left ventricular (LV) reverse remodeling in patients with non ischemic dilated myocardiopathy, heart failure and intraventricular conduction disturbance by using three dimensional echocardiography. Methods: From January, 2007 to June, 2009, twenty-four consecutive patients with heart failure, sinus rhythm, QRS > 120 ms, and Functional Class III or IV (NYHA), despite optimized medical treatment and left ventricular ejection fraction (LVEF) < 0,35, underwent CRT. All patients were assessed regarding Functional Class (NYHA), and the quality of life was evaluated using the Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ). All patients were submitted to an electrocardiogram, two dimensional echocardiography (2D Echo) including the evaluation of cardiac dyssynchrony by Tissue Doppler Imaging (TDI) and 3D Echo (SDI - systolic dyssynchrony index), before, three and six months after CRT. Left ventricular reverse remodeling was defined as a reduction of at least 15% of the left ventricular systolic volume (LVSV) after CRT. The difference between the mean of the continuous variables were compared by students T test, after being tested for normality. Before CRT, it was performed a univariate analysis of clinical, electrocardiographic and echocardiographic baseline characteristics of the patients for the construction of a logistic regression model. Results: 9/24 (38%) of the patients presented with left ventricular reverse remodeling six months after CRT. Patients who presented LV reverse remodeling had smaller left ventricular volumes estimated by Simpsons rule (LV diastolic volume (LVDV): 230 + 35 ml vs 316 + 10 ml, p = 0,045; LVSV: 178 + 30 ml vs 238 + 10 ml, p = 0,047) and greater cardiac dyssynchrony detected by 3D Echo (SDI: 13 + 3% vs 9 + 3%, p = 0,005) and by TDI (138 + 31 ms vs 102 + 37 ms, p = 0,026). After logistic regression analysis, the best predictors of left ventricular reverse remodeling after CRT were the cardiac dyssynchrony indexes evaluated by TDI (twelve segments) and SDI, but SDI (SDI > 11%) was the only independent factor in the prediction of left ventricular reverse remodeling six months after CRT (sensitivity of 0,78 and specificity of 0,79). Conclusions: 3D Echo was effective in the detection of left ventricular reverse remodeling after CRT, by detecting the reduction in left ventricular volumes (LVDV, LVSV) and the increase in LVEF. SDI was the only independent predictor of LV reverse remodeling after CRT. Patients with larger LV volumes, and smaller LVEF were more prone to not respond six months after CRT. CRT improved Functional Class (NYHA) and quality of life evaluated by MLHFQ
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Efeitos do treinamento físico aeróbico associado ao treinamento respiratório no controle neurovascular e na força muscular respiratória em pacientes com insuficiência cardíaca / Effects of aerobic training associated with respiratory training on neurovascular control and respiratory muscle strength in heart failure patientsPatricia Fernandes Trevizan 22 March 2017 (has links)
A hiperatividade simpática é uma característica marcante da insuficiência cardíaca (IC). Estudos apontam alterações na sensibilidade quimiorreflexa como um mecanismo potencial para essa alteração autonômica. Por outro lado, sabe-se que o treinamento aeróbico e o treinamento muscular respiratório reduzem a atividade nervosa simpática muscular (ANSM). Objetivo: Neste estudo nós testamos as seguintes hipóteses: 1) o treinamento respiratório combinado ao treinamento aeróbico potencializa a melhora na ANSM, no fluxo sanguíneo muscular (FSM) e na força muscular respiratória, em pacientes com IC; 2) o treinamento respiratório e o treinamento aeróbico melhoram o controle quimiorreflexo da ANSM. Métodos: Foram incluídos pacientes com idade entre 30 e 70 anos, fração de ejeção do ventrículo esquerdo <= 40% e classe funcional II/III (NYHA). Os pacientes foram randomizados em 4 grupos: 1) controle (não treinado, n=10), 2) treinamento respiratório (n=11), 3) treinamento aeróbico (n=9) e 4) treinamento combinado (respiratório + aeróbico, n=9). A ANSM foi avaliada pela técnica de microneurografia e o FSM pela técnica de pletismografia de oclusão venosa. O controle quimiorreflexo periférico foi avaliado pela inalação de mistura gasosa hipóxica (10% de O2 e 90% N2) e o controle quimiorreflexo central pela inalação de mistura gasosa hipercapnica (7% CO2 e 93% O2). A capacidade funcional foi avaliada pelo teste cardiopulmonar. A força muscular respiratória foi avaliada pela pressão inspiratória máxima (PI Máx) e pelas pressões esofágica, gástrica e transdiafragmática. A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário de Minessota. O treinamento aeróbico de moderada intensidade teve duração de 40 minutos, 3 vezes por semana, durante 4 meses. O treinamento respiratório consistiu em treinamento muscular inspiratório com carga de 60% da PI Máx, 30 minutos por dia, 5 dias por semana durante 4 meses. Resultados: Os treinos respiratório, aeróbico e combinado diminuíram a ANSM e aumentaram o FSM em repouso. A comparação entre os grupos não mostrou diferenças de respostas entre os grupos treinados. Os treinamentos aeróbico e combinado aumentaram a capacidade funcional (VO2 pico e carga pico). A PI Máx foi maior nos pacientes submetidos ao treinamento respiratório e combinado. A qualidade de vida melhorou nos 3 grupos treinados. O treino aeróbico e o treino respiratório reduziram a resposta de ANSM durante a estimulação dos quimiorreceptores periféricos. Não foram observadas alterações no grupo controle. Conclusão: Ambos, o treinamento respiratório e o treinamento aeróbico, melhoram o controle neurovascular em repouso. Contudo, o treinamento respiratório combinado ao treinamento aeróbico não causa benefício adicional no controle neurovascular, em pacientes com IC. O treinamento respiratório e o treinamento respiratório melhoram a resposta de ANSM à estimulação dos quimiorreceptores periféricos / Introduction: Sympathetic hyperactivity is a hallmark of heart failure (HF). Studies indicate that changes in chemoreflex sensitivity as a potential mechanism for this autonomic alteration. On the other hand, it is known that aerobic training and respiratory muscle training reduce muscular sympathetic nerve activity (MSNA). Objective: In this study we tested the following hypotheses: 1) combined respiratory training and aerobic training promove a more pronuciate effect on MSNA, muscle blood flow (MBF) and respiratory muscle strength in HF patients; 2) respiratory training and aerobic training improve chemorreflex control of MSNA. Methods: Patients aged 30 to 70 years, left ventricular ejection fraction <= 40% and functional class II / III (NYHA) were included. Patients were randomized into 4 groups: 1) control (Untrained, n = 10), 2) respiratory training (n = 11), 3) aerobic training (n = 9) and 4) combined training (n= 9). The MSNA was evaluated by the microneurography technique and the MBF by the venous occlusion plethysmography technique. Peripheral chemoreflex control was evaluated by inhaling hypoxic gas mixture (10% O2 and 90% N2) and the central chemoreflex control by inhaling the hypercapnic gas mixture (7% CO2 and 93% O2). The functional capacity was evaluated by the cardiopulmonary test. Respiratory muscle strength was assessed by maximal inspiratory pressure (PI Max) and by esophageal, gastric and transdiaphragmatic pressure. Quality of life was assessed by the Minnesota Questionnaire. Aerobic training was conducted for four months, 3 times per week, for 40 min at moderate intensity. Respiratory training consisted of inspiratory muscle training for four months, 5 times per week for 30 min, at 60% of PI Max. Results: Respiratory, aerobic and combined training reduced the MSNA and increased the MBF at rest. The comparison between the groups did not show differences of responses among the trained groups. Aerobic and combined training increased functional capacity (peak VO2 and peak load). PI Max was higher in patients submitted to combined and respiratory training. Quality of life improved in the 3 trained groups. Aerobic training and respiratory training reduced the MSNA response during stimulation of peripheral chemoreceptors. No changes were observed in the control group. Conclusion: Both respiratory training and aerobic training improve neurovascular control at rest. However, respiratory training combined with aerobic training does not cause additional benefit in neurovascular control in patients with systolic HF. Respiratory training and respiratory training improve the MSNA response to stimulation of peripheral chemoreceptors
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Efeito do treinamento físico na cardiomiopatia induzida por hiperatividade simpática em camundongos com ablação dos receptores alpha 2A/alpha 2C- adrenérgicos / Effect of exercise training on cardiomyopathy induced by sympathetic hiperactivity in mice lacking a2A/a2C- adrenoceptorsAlessandra Medeiros 16 August 2006 (has links)
Os receptores a2-adrenérgicos pré-sinápticos (a2 AR) regulam a função cardiovascular através da inibição da liberação do neurotransmissor no terminal nervoso simpático. Recentemente, foi publicado que a ablação dos subtipos a2A e a2C -AR em camundongos (KO) leva a hiperatividade simpática com evidências de disfunção cardíaca aos 4 meses de idade. Esses camundongos constituem um modelo experimental para o estudo dos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos para a prevenção e o tratamento da insuficiência cardíaca. Nós estudamos se o treinamento físico melhoraria a função cardíaca e a expressão de proteínas cardíacas envolvidas no controle do Ca2+ intracelular em camundongos KO. Métodos e Resultados: Camundongos controle e KO foram estudados dos 3 aos 5 meses, onde a cardiomiopatia está em estágio inicial, e divididos aleatoriamente em treinados e sedentários. O treinamento físico (TF) foi realizado com natação, 1 hora por dia, 5 vezes por semana, por 8 semanas. A pressão arterial e a freqüência cardíaca de repouso (FC) foram medidas por pletismografia de cauda. A fração de encurtamento (FS) por ecocardiograma. A tolerância ao esforço físico por teste progressivo em esteira rolante. O tônus simpático cardíaco foi estimado por bloqueio farmacológico dos receptores muscarínicos e adrenérgicos com atropina na presença ou ausência do antagonista b-adrenérgico propranolol. O diâmetro dos cardiomiócitos e a fração de colágeno cardíaco por microscopia óptica. A expressão das proteínas cardíacas: bomba de Ca2+ do retículo sarcoplasmático (SERCA2), fosfolambam (PLB), fosfo-Ser16-PLB, fosfo-Thr17-PLB, trocador sódio-cálcio (NCX), canais de rianodina (RYR), fosfo-Ser2809-RYR, e as fosfatases 1 e 2A foram analisadas por Western Blot. Aos 3 meses de idade não foram observadas diferenças significantes na pressão arterial, FS e tolerância ao esforço físico entre os animais controle e KO, no entanto, KO apresentou taquicardia basal. Aos 5 meses de idade, quando a disfunção cardíaca está em estágio inicial, KO apresentou intolerância ao esforço, taquicardia basal, com aumento significante do tônus simpático cardíaco (34%), aumento do diâmetro dos cardiomiócitos (15%) e da fração de colágeno cardíaco (32%) quando comparados os animais controle. Além disso, a FS estava diminuída no KO vs. controle (16 ± 0,2 vs. 20 ± 0,9%, p<0,05). A diminuição na FS no grupo KO estava associada à redução na expressão de SERCA 2 (26%) e NCX (34%). Por outro lado, a expressão de fosfo-Ser16-PLB e fosfo-Ser2809-RYR estavam 56% e 42% aumentadas no grupo KO quando comparado ao grupo controle, respectivamente. O TF nos camundongos KO preveniu a intolerância ao esforço físico e a disfunção sistólica, normalizou a FC de repouso e o tônus simpático cardíaco, mas não alterou a fração de colágeno cardíaco. A melhora na função ventricular estava associada à restauração da expressão de SERCA2 e fosfo-Ser2809-RYR. Além disso, o TF aumentou a razão SERCA2/PLB no KO e a expressão de fosfo-Ser16-PLB no grupo KO com 5 meses de idade. Conclusão: Os dados apresentados no presente trabalho fornecem evidências de mecanismos moleculares que confirmam o benefício do treinamento físico como medida preventiva da insuficiência cardíaca. / Presynaptic a2-adrenoceptors (a2 AR) regulate the cardiovascular function by inhibiting neurotransmitter release on the sympathetic nerve terminals. We have recently reported that disruption for both a2A and a2C AR subtypes in mice (KO) leads to sympathetic hyperactivity with evidence of cardiac dysfunction by 4 mo of age. These mice provide a model system for evaluating non-pharmacological and pharmacological approaches for the prevention and treatment of heart failure. We investigated whether exercise training would improve the cardiac function and expression of myocardial Ca2+ handling proteins in KO. Methods and Results: We studied a cohort of congenic KO and their wild type (WT) controls over a period of 2 months (from 3-5 mo of age). Mice from both groups were randomly assigned into sedentary and trained. Exercise training (ET) consisted of 8-wk swimming session of 60 minutes, 5 days/wk. Blood pressure and heart rate (HR) were determined non-invasively by tail cuff. Cardiac contractility was evaluated by echocardiography. Exercise capacity was measured using a graded treadmill protocol. Cardiac sympathetic tone was estimated by pharmacological blockade of muscarinic receptors with atropine in the presence or absence of the b-adrenergic receptor antagonist propranolol. Cardiomyocyte cross-sectional diameter and cardiac collagen fraction were evaluated by optical microscopy. The protein expression of cardiac sarcoplasmic reticulum Ca2+ pump (SERCA2), phospholamban (PLB), phospho-Ser16-PLB, phospho-Thr17-PLB, sodium-calcium exchanger (NCX), ryanodine receptor (RYR), phospho-Ser2809-RYR2, and phosphatases 1 and 2A were analyzed using Western blotting technique. At 3 mo of age, no significant difference in blood pressure, FS and exercise capacity was observed between WT and KO mice, although KO mice had significantly higher HR. At 5 mo of age, when cardiac dysfunction is in an early stage, KO presented exercise intolerance and higher HR with significantly increased cardiac sympathetic tone (34%), cardiomyocyte cross-sectional diameter (15%) and cardiac collagen fraction (32%) when compared with WT mice. In addition, KO presented lower FS than WT mice (16± 0.2 vs. 20± 0.9%, p£0.05). The impaired FS in KO was associated with a reduction of SERCA2 (26%) and NCX (34%) expression. Conversely, phospho-Ser16-PLB and phospho-Ser2809-RYR2 was 56% and 42% increased in KO when compared with WT mice, respectively. ET prevented exercise intolerance and systolic dysfunction, normalized baseline HR and cardiac sympathetic tone, while it did not change cardiac collagen fraction. The improved ventricular function was associated with restored SERCA2 and phospho-Ser2809-RYR2 expression levels. Indeed, ET increased SERCA/PLB ratio and phospho-Ser16-PLB expression in 5 mo-old KO mice. Conclusion: Our data provide evidence of molecular mechanisms by which ET is a successful adjuvant to pharmacological therapy of HF.
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Avaliação das funções executivas em portadores de fibrilação atrial e insuficiência cardíaca / Evaluation of executive function in carriers of atrial fibrillation and heart failureRenata Aparecida da Rocha Vaughan 13 November 2017 (has links)
Introdução: A Insuficiência Cardíaca (IC) e a Fibrilação Atrial (FA) são patologias frequentes na população idosa e estão associadas a alterações da esfera cognitiva. No entanto, suas consequências sobre as funções executivas, responsáveis pela resolução de problemas, ainda não estão totalmente esclarecidas. Objetivo: investigar as características do funcionamento executivo em pacientes com FA e/ou IC e identificar se tal funcionamento é equiparável ao de um grupo controle. Método: Estudo observacional, de coorte transversal, realizado em hospital de atenção terciária em cardiologia que avaliou 191 sujeitos, com uma média de 69,1 anos de idade (mín.: 60; Max.: 82) distribuídos em cinco grupos distintos: com FA, com IC associada à FA, com IC e controles (com e sem marca-passo artificial MP). Os grupos foram pareados por faixa etária e variáveis sócio-demográficas, submetidos à avaliação neuropsicológica e a análise estatística envolveu testes não paramétricos (Kruskall-Wallys e Mann-Whitney), qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. Resultados: Nos indivíduos com FA comparados aos controles sem MP, observamos diferenças estatisticamente significativas relacionadas a memória operacional (p = 0,034), a memória tardia (p = 0,015), a memória semântica e fluência verbal (p < 0,001), a compreensão (p < 0,001), ao planejamento e a habilidade visuoespacial (p < 0,001), a percepção visual e a linguagem (p< 0,001) e ao controle inibitório e a velocidade de processamento, nas três fases do instrumento (p < 0,008; p < 0,004; p < 0,002). Já nos indivíduos com FA associada à IC, as diferenças observadas envolveram: a memória semântica e a fluência verbal (p = 0,05), o planejamento e a habilidade visuoespacial (p < 0,001), a percepção visual e a linguagem (p < 0,001) e o controle inibitório e a velocidade de processamento (p = 0,002; p < 0,001; p = 0,145, respectivamente). Os sujeitos com IC demonstraram o mesmo desempenho do grupo de indivíduos com FA e IC, com diferenças relacionadas às mesmas funções, exceto na primeira fase do instrumento que avaliou controle inibitório e a velocidade de processamento (p < 0,001). Quanto à funcionalidade, não observamos diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Conclusões: O funcionamento executivo de indivíduos com FA ou IC não é equiparável ao de indivíduos sem essas doenças. A FA, de uma perspectiva neuropsicológica, intensifica o prejuízo das FE e também da memória / Introduction: Heart Failure (HF) and Atrial Fibrillation (AF) are frequent pathologies in the elderly population and are associated with cognitive disorders. However, its consequences on executive functions, which are responsible for solving problems, have not yet been fully clarified. Objective: to investigate the characteristics of executive functioning in patients with AF and/or HF and to identify if such functioning is comparable to that of a control group. Methods: A cross-sectional observational study performed in a tertiary care hospital in cardiology, which evaluated 191 subjects with a mean age of 69.1 years (min.: 60, Max.: 82) distributed in five different groups: AF, with HF associated with AF, with HF and controls (with and without pacemaker). The groups were matched by age group and socio-demographic variables, submitted to neuropsychological evaluation and statistical analysis involved non-parametric tests (Kruskall-Wallys and Mann-Whitney), Pearson\'s chi-square and Fisher\'s exact test. Results: In subjects with AF compared to non-pacemaker controls, we observed statistically significant differences related to operational memory (p = 0.034), late memory (p = 0.015), semantic memory and verbal fluency (p < 0.001), comprehension P < 0.001), visuospatial planning and ability (p < 0.001), visual perception and language (p < 0.001) and inhibitory control and processing speed in the three phases of the instrument (p < 0.008; p < 0.004, p < 0.002). In subjects with HF associated with HF, the observed differences involved: semantic memory and verbal fluency (p = 0.05), planning and visuospatial ability (p < 0.001), visual perception and language (p < 0.001) and inhibitory control and processing speed (p = 0.002, p < 0.001, p = 0.145, respectively). Subjects with HF demonstrated the same performance of the group of individuals with AF and HF, with differences related to the same functions, except in the first phase of the instrument that evaluated inhibitory control and processing speed (p < 0.001). Regarding functionality, we did not observe a statistically significant difference between groups. Conclusions: The executive functioning of individuals with AF or IC is not comparable to that of individuals without these diseases. AF, from a neuropsychological perspective, intensifies the damage of FE and memory
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