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Efeito da densidade nutricional da dieta e suplementação com cromo nas concentrações séricas de glicose, insulina e ácidos graxos não esterificados em vacas de leite lactantes /

Leiva, Tiago, 1987. January 2014 (has links)
Orientador: José Luiz Moraes Vasconcelos / Banca: Reinaldo Fernandes Cooke / Banca: Roberto Sartori Filho / Banca: Marcus Antônio Zanetti / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da densidade nutricional e da suplementação de cromo nas concentrações séricas de glicose, insulina, ácidos graxos não esterificados (AGNE) e IGF-1, em vacas 3/4 Holandês/Gir lactantes. Foram utilizadas 18 vacas (76 ± 2 dias pós-parto) alojadas em dois piquetes com disponibilidade ad libitum de silagem de milho e água. As vacas foram estratificadas de acordo com ordem de parição (primíparas e multíparas) e produção de leite, distribuídas aleatoriamente em três tratamentos no d0 do experimento: 1) CON: dieta visando atender 100% dos requerimentos de mantença e lactação, sem suplementação de cromo (n=5); 2) BPSC: dieta visando atender 100% do requerimento de lactação e 160% do requerimento de mantença, sem suplementação de cromo (n=6) e 3) BPCC: dieta visando atender 100% do requerimento de lactação e 160% do requerimento de mantença, com suplementação de cromo (n=6; 2,5g de KemTRACETM Propionato de Cromo 0,4% - Kemin Industries, Inc, misturado em 97,5g de fubá de milho/animal/dia). Amostras de sangue foram colhidas semanalmente para determinação das concentrações séricas de glicose, insulina e AGNE durante 210 dias. Foi realizado TTG a cada 42 dias com infusão de 0,5 gramas de glicose/kg de PC com -15, 0, 10, 20, 30 45, 60, 90 e 120 minutos referente ao inicio da infusão, e aspiração folicular para determinação da qualidade oocitária e produção de embriões. Não foi detectada alteração (P = 0,74) no peso corporal (PC), vacas do grupo BPSC e BPCC tiveram maior (P = 0,02) ganho de ECC quando comparados ao grupo CON. Não houve diferença (P = 0,92) na produção de leite entre os grupos. Animais do grupo CON apresentaram maior (P = 0,04) ... / Abstract: The objective of this study was to evaluate the influence of energy density of the diet and chromium supplementation on serum concentrations of glucose, insulin, non-esterified fatty acids (NEFA) and IGF-1 in lactating dairy cows. Eighteen crossbred Holstein x Gir (DIM 76 ± 2) cows were allocated in two drylot pens and receiving free-choice of corn silage and water, they were separately by parturition (primiparous x multiparous) and milk yield, and randomly assigned to one of three treatments on d0 of the experiment: 1) CON: diet formulated to reach 100% of maintenance and lactation requirement, without chromium supplementation (n=5); 2) BPSC: diet formulated to reach 100% and 160% of the requirements for lactation and maintenance, respectively, without chromium supplementation (n=6); 3) BPCC: diet formulated to meet 100% and 160% of the requirements for lactation and maintenance requirements, respectively, with chromium supplementation (n=6; 2,5g of KemTRACETM Chromium Propionate 0,4% - Kemin Industries, Inc. - added in 97,5g of corn meal/animal/day). Blood samples were collected weekly for serum glucose, insulin and NEFA concentrations during the experiment (d0 to d210). Glucose Tolerance Tests (GTT) were performed each 42 days (d0, d42, d84, d126, d168, d210). During each GTT cows were infused (i.v.) with 0.5g of glucose/kg of body weight. Blood samples were collected at -15, 0, 10, 20, 30, 45, 60, 90 and 120 min relative to infusion. Ovarian pick-up was performed for oocyte quality and embryo production evaluation. There was no difference (P=0.74) in body weight during the study. Cows from the BPSC and BPCC groups had greater (P=0.02) Body Condition Score gain when compared to cows from the CON group. There was no... / Mestre
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Controle glicêmico e terapia insulínica em crianças com sepse internadas em UTI Pediátrica

Xavier, Lisandra Pacheco Dias January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410358-Texto+Completo-0.pdf: 1110025 bytes, checksum: 333114b0a65d86061913caf5bd62803a (MD5) Previous issue date: 2008 / OBJECTIVE: To evaluate the effects of use of a protocol glucose control and insulin therapy in critically ill children in Pediatric Intensive Care Unit. METHODS: We performed a prospective, observational study, between July 2006 and August 2007, in Pediatric Intensive Care Unit (PICU) at Hospital São Lucas da PUCRS, Brazil. Children with sepsis and single organ dysfunction or two or more organ dysfunction were included in protocol glucose control. Patients with two glycemia over 140 mg/dl (7, 7 mmol/l), was started continuous insulin infusion with goal to keep blood glucose levels between 80 mg/dl (4, 4 mmol/l) e 140 mg/dl (7, 7 mmol/l). We evaluated the evolution (length of stay in PICU, use of mechanical ventilation, use of vasoactive drugs), intervention (dose, duration of use of insulin), complications (hypoglycemia) and outcomes (mortality, length of mechanical ventilation, time of use vasoactive drugs and the number of organ dysfunction). RESULTS: We included 144 children. Of those, 114 (79, 2%) had hyperglycemia e 44 (31%) patients was underwent insulin therapy. The greater variability of glucose and hypoglycemia were associated with children that received insulin, both 20,5%. We observed greater peak of glucose (262,1 ± 87,15 mg/dl versus 175,96 ± 67,5 mg/dl, p<0,05) and lower peak of glucose (56,5 mg/dl ± 18,7 mg/dl versus 78,5 ± 20,0 mg/dl, p<0,05) with use insulin. CONCLUSION: In this group of children who used protocol of glycemic control and insulin therapy, the incidence of hyperglycemia is high, but is not associated with mortality. This protocol can be important in reducing mortality in patients critically ill, especially those with septic shock. Use of insulin is associated with a high incidence of hypoglycemia. / OBJETIVO: Avaliar os efeitos de um protocolo de controle glicêmico e terapia insulínica em crianças gravemente enfermas internadas em UTI Pediátrica. MÉTODOS: Realizamos um estudo prospectivo, observacional, entre julho de 2006 e agosto de 2007, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Lucas - PUCRS, Brasil. Crianças com sepse e, no mínimo, uma disfunção orgânica ou na presença de duas ou mais disfunções orgânicas foram incluídas no protocolo de controle glicêmico. Nos pacientes com duas glicemias superiores a 140 mg/dl (7,7 mmol/l), foi iniciada infusão contínua de insulina com o objetivo de manter os níveis glicêmicos entre 80 mg/dl (4,4 mmol/l) e 140 mg/dl (7,7 mmol/l). Avaliamos a evolução (tempo de permanência em UTIP, uso de ventilação mecânica, uso de drogas vasoativas), intervenção (dose, tempo de uso da insulina), complicações (hipoglicemia) e desfecho (mortalidade, tempo de uso de ventilação mecânica, tempo de uso de inotrópicos e número de disfunções orgânicas). RESULTADOS: Foram incluídas 144 crianças. Deste total, 114 (79,2%) apresentaram hiperglicemia e 44 (31%) pacientes foram submetidos à insulinoterapia. A maior variabilidade da glicose e a hipoglicemia foram associadas às crianças que receberam insulina, ambas 20,5%. Observamos maiores picos de glicose (262,1 ± 87,15 mg/dl versus 175,96 ± 67,5 mg/dl, p<0,05) e valores menores de glicemia (56,5 mg/dl ± 18,7 mg/dl versus 78,5 ± 20,0 mg/dl, p<0,05) com o uso da insulina. CONCLUSÃO: Neste grupo de crianças que utilizou protocolo de controle glicêmico e insulinoterapia, a incidência de hiperglicemia é elevada, mas não está associada à mortalidade. Este protocolo pode ser importante na redução de mortalidade em pacientes gravemente enfermos, principalmente naqueles com choque séptico. O uso de insulina está relacionado à maior incidência de hipoglicemia.
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Influência da grelina sobre o processo de estímulo-secreção de insulina in vitro em camundongos Swiss adultos hiperalimentados na lactação / Ghrelin influence on the process of insulin secretion stimulus-vitro in mice Swiss adults overfeeding in lactation

Alessandra Cordeiro de Souza Rodrigues Cunha 25 January 2012 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O excesso ou a privação de nutrientes em períodos específicos do desenvolvimento, tais como a lactação, estimulam alterações no metabolismo celular, por exemplo. Estas modificações perpetuam-se ao longo da vida e em conseqüência tornam o organismo mais suscetível ao aparecimento de patologias na idade adulta (Programação Metabólica). Estudamos a influência da grelina na secreção de insulina em camundongos Swiss de 120 dias submetidos à hiperalimentação na lactação. Para induzir a hiperalimentação as ninhadas foram reduzidas a 3 filhotes machos por lactante no 3o dia de vida pós-natal. As ninhadas controle foram ajustadas para 9 filhotes machos por lactante. Na idade adulta os animais hiperalimentados (AH) exibiram em comparação aos animais controle (AC) um incremento de 20% no peso corporal, maior índice de Lee (1705,63 g/mm + 29,3 vs 1374,10 g/mm + 54,9; p< 0,001), elevação da gordura corporal (31,0% + 4,6 vs 21,5% + 3,6; p< 0,01), aumento da gordura retroperitoneal (0,79 g + 0,1 vs 0,44 g + 0,1; p< 0,001), hiperglicemia de jejum (151,83 mg/ dl + 8,3 vs 118,0 mg/ dl + 1,0; p< 0,001), hiperinsulinemia de jejum (54,06 UI/ml + 2,3 vs 19,28 UI/ml + 1,53; p< 0,001) e hipogrelinemia de jejum (98,64 pg/ml + 56,5 vs 201,14 pg/ml + 46,4; p< 0,05). Os AH apresentaram maior secreção de insulina in vitro em presença de glicose aos 10 minutos (209,66 UI/ml + 46,5; p< 0,05), 30 minutos (441,88 UI/ml + 30,2; p< 0,05) e 60 minutos (214,34 UI/ml + 29,8) em comparação aos AC, respectivamente 86,90 UI/ml + 9,5; 74,31 UI/ml + 7,7 vs 27,45 UI/ml + 6,1; p< 0,05. As ilhotas pancreáticas dos AH adultos demonstraram em relação aos AC diminuição do consumo de O2 (1,76 pmols O2/ s. ilhota-1 + 0,4 vs 4,85 pmols O2/ s. ilhota-1 + 1,5; p< 0,001) e elevação do conteúdo do receptor de grelina GHSR1A (3,05 % + 2,13 vs 0,95 % + 0,1; p< 0,05). A grelina acilada estimulou a secreção de insulina in vitro dos AC aos 30 minutos (controle com grelina: 208,50 UI/ml + 40,85 vs controle sem grelina: 74,31 UI/ml + 7,7; p< 0,05) e diminuiu a razão do controle respiratório (controle com grelina: 1,45 + 0,2 vs controle sem grelina: 2,51 + 0,7; p< 0,05). Nos AH, a grelina acilada elevou o conteúdo de GLUT2 nas ilhotas pancreáticas em relação aos AC (hiperalimentados com grelina: 2,07 % + 0,5 vs controle com grelina: 0,85 % + 0,4; p< 0,01); entretanto a grelina não foi capaz de estimular a secreção de insulina nestes animais. Concluímos que a hiperalimentação na lactação associou-se ao aumento da gordura corporal e elevou a secreção de insulina na fase tardia do desenvolvimento. A grelina acilada estimulou a secreção de insulina somente nos AC adultos. / Excess or lack of nutrients at specific times of development generates adaptive responses that can change the body causing the onset of chronic diseases in adulthood (Metabolic Programming). We studied the influence of the hormone ghrelin in insulin secretion of adult Swiss mice overfed during lactation. To induce early postnatal overnutrition, the litter size was reduced to 3 pups per litter at the 3rd day after birth. In the control group, the litter size was adjusted to 9 pups per litter. In adulthood, overfed group (OG) had an increase of 20% in body weight compared to control group (CG). OG had increased in Lee index (1705.63 g/mm + 29.3 vs 1374.10 g/mm + 54.9; p< 0.001), high body fat (31.0% + 4.6 vs 21.5% + 3.6; p< 0.01), and an elevated retroperitoneal fat (0.79 g + 0.1 vs 0.44 g + 0.1; p< 0.001), fasting hyperglycemia (151.83 mg/ dl + 8.3 vs 118.0 mg/ dl + 1.0; p< 0.001), high fasting insulinemia (54.06 UI/ml + 2.3 vs 19.28 UI/ml + 1.53; p< 0.001), and low fasting plasma ghrelin (98.64 pg/ml + 56.5 vs 201.14 pg/ml + 46.4; p< 0.05) compared to CG at 120 days. OG exhibited high insulin secretion in vitro at 10 minutes (209.66 UI/ml + 46.5), 30 minutes (441.88 UI/ml + 30.2), and 60 minutes (214.34 UI/ml + 29.8) compared to CG, respectively 86.90 UI/ml + 9.5; 74.31 UI/ml + 7.7 vs 27.45 UI/ml + 6.1; p< 0.05. Pancreatic islets from OG had a decrease of O2 consumption compared to CG (1.76 pmols O2/ s. islets-1 + 0.4 vs 4.85 pmols O2/ s. islets-1 + 1.5; p< 0.001) and an increased of GHSR1A content (3.05 % + 2.13 vs 0.95 % + 0.1; p< 0.05). Acylated ghrelin increased control groups insulin secretion in vitro at 30 minutes (CG with ghrelin: 208.50 UI/ml + 40.85 vs CG without ghrelin 74.31 UI/ml + 7,7; p< 0.05) and decreased the respiratory control ration (CG with ghrelin: 1.45 + 0.2 vs CG without ghrelin: 2.51 + 0.7; p< 0.05). Also acylated ghrelin increased the GLUT2 content of pancreatic islets from OG compared to CG, respectively 2.07 % + 0.5 vs 0.85 % + 0.4; p< 0.01; however acylated ghrelin was not able to stimulate insulin secretion in OG. We conclude that the overnutrition during lactation is associated with increased body fat percentage and changes in pancreatic &#946; cells in the late stage of development. Acylated ghrelin stimulated insulin secretion only in adult CG.
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Infusão contínua de insulina e controle glicêmico em pacientes sépticos: implicações para a enfermagem em terapia intensiva / Continuous infusion of insulin and glycemic control in septic patients: implications for nursing in intensive care

Manassés Moura dos Santos 16 February 2012 (has links)
O objeto de estudo é o resultado do controle glicêmico proveniente da infusão contínua de insulina (ICI) em pacientes sépticos da terapia intensiva. Os objetivos foram determinar a incidência de hipoglicemia encontrada entre pacientes de duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), que receberam ICI e sua relação com os valores da faixa-alvo de cada protocolo e discutir as implicações para a prática de enfermagem relacionadas à incidência de hipoglicemia. Trata-se de estudo transversal, bicêntrico, retrospectivo, com técnica de coleta de dados por análise do prontuário e avaliação quantitativa dos mesmos. Desenvolvida em duas UTIs, uma de um hospital de oncologia da rede federal e outra de um hospital geral da rede estadual do estado do Rio de Janeiro. As medidas glicêmicas de pacientes sépticos que utilizaram ICI no ano de 2010 nas duas UTIs foram transcritas para o instrumento de coleta de dados, gerando 2213 medidas em 29 pacientes (11,88%) na UTI 1 e 923 medidas em 20 pacientes (9,85%) na UTI 2. Os registros de hipoglicemia foram divididos em duas categorias: as medidas com valores definidos pelo protocolo adotado e aquelas com valores inferiores a 50mg/dL, caracterizados como hipoglicemia grave pelo Institute for Healthcare Improvement; nas duas categorias houve a necessidade de intervenção com a administração de glicose hipertônica a 50%. Dezesseis pacientes da UTI 1 apresentaram hipoglicemia, sendo quatro (25,00%) com medidas entre 50 e 60mg/dL e doze (75,00%) com medidas inferiores a 50mg/dL; treze pacientes da UTI 2 apresentaram hipoglicemia, sendo dez (76,92%) com medidas entre 50 e 80mg/dL e três (23,08%) com medidas inferiores a 50mg/dL. O cálculo da incidência considerou o total dos episódios de hipoglicemia independente da categoria. Comparando as duas UTIs, foi encontrada na UTI 1 uma incidência global de hipoglicemia quase cinco vezes maior (22,60:4,54). Na UTI 1, dos 50 episódios de hipoglicemia, 20 registros foram menores que 50mg/dL; na UTI 2, dos 42 episódios de hipoglicemia, 03 registros foram menores que 50mg/dL. A hipoglicemia grave na UTI 1 é 1,5 vezes menor que a hipoglicemia pelo protocolo; na UTI 2, a hipoglicemia grave é treze vezes menor que a hipoglicemia pelo protocolo. Na UTI 1, das 2213 medidas realizadas, 375 medidas glicêmicas ficaram abaixo da faixa alvo. Destas medidas, 50 se caracterizaram como hipoglicemia (375:50) A cada sete ou oito medidas abaixo da faixa-alvo, uma era de hipoglicemia. Na UTI 2, das 923 mensurações, 223 medidas ficaram abaixo do alvo. Destas, 42 medidas foram de hipoglicemia (223:42). Portanto, para cada cinco medidas abaixo da faixa, uma era de hipoglicemia. Considerando-se que a ICI em pacientes sépticos pode contribuir para melhores resultados, a equipe de enfermagem deve estar apta a realizar um controle glicêmico eficaz e com menor risco de hipoglicemia. Subsidiar a equipe com conhecimentos acerca dos fatores predisponentes à hipoglicemia, além de incrementar o nível da assistência de enfermagem prestada, possibilita que haja redução real na incidência deste evento adverso grave. / This study aims to get the glycemic control result from the insulin continuous infusion (ICI) in septic patients in intensive care. The objectives were to determine the hypoglycemia incidence in patients from two Intensive Care Units (ICU) who received ICI and its relation to the target range values for each protocol, and discuss the implications for nursing practice related to hypoglycemia incidence. It is a bi-centric and retrospective cross-sectional study with data collection technique, by analyzing the records and their quantitative assessment. It was developed in two ICUs, one oncology hospital belonging to Union and another to state of Rio de Janeiro. Glycemic measures from septic patients who used ICI in 2010 in both ICUs were collected to data, yielding two thousand, two hundred and thirteen measured in twenty-nine patients (11.88%) from ICU 1, and nine hundred and twenty-three measures in twenty (9.85%) patients from ICU 2. Hypoglycemia records were divided into two categories, measures with values defined by the adopted protocol and measures with values less than 50mg/dL, characterized as severe hypoglycemia by the Institute for Healthcare Improvement. In both categories, it was necessary to intervene, administering hypertonic glucose of 50%. Sixteen patients from ICU 1 had hypoglycemia, four (25%) measuring between 50 and 60mg/dL and twelve (75%) with measures less than 50mg/dL. Thirteen patients from ICU 2 had hypoglycemia, ten (76.92%) measuring between 50 and 80mg/dL and three (23.08%) with measures less than 50mg/dL. For the incidence calculation, the total hypoglycemia episodes were considered independently of category. Comparing the two ICUs, global incidence of hypoglycemia was found in ICU 1 almost five times higher (22.60:4.54). In ICU 1, from fifty hypoglycemia episodes, twenty records were lower than 50mg/dL; in ICU 2, from forty-two hypoglycemia episodes, three records were lower than 50mg/dL. Severe hypoglycaemia in ICU 1 was 1.5 times smaller than the hypoglycemia by protocol; in ICU 2, severe hypoglycaemia was thirteen times smaller than the hypoglycemia by protocol. In ICU 1, from two thousand, two hundred and thirteen measurements, three hundred and seventy-five glucose measurements were below the target range. Of these measures, fifty were characterized as hypoglycemia (375:50). From seven or eight measures below the target range, one was hypoglycemia. In the ICU 2, from nine hundred and twenty-three measurements, two hundred and twenty-three measurements were below the target. From them, forty-two measures were hypoglycaemia (223:42). Therefore, for every five measures below the range, one was hypoglycemia. Considering that ICI in septic patients may contribute to better results, the nursing staff must be capable of making an effective glycemic control with less risk of hypoglycemia. Subsidizing the team with knowledge about the factors predisposing to hypoglycemia, as well as increase the nursing care level, provides indeed to reduce incidence of serious adverse events.
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Fatores de risco para o diagnóstico da síndrome metabólica em adolescentes sobrepesos, obesos e superobesos

Rizzo, Anapaula da Conceição Bisi [UNESP] 25 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-25Bitstream added on 2014-06-13T21:00:22Z : No. of bitstreams: 1 rizzo_acb_me_botfm.pdf: 334223 bytes, checksum: fa87a831472a99a9e421c2af6180e02a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Determinar para uma população de adolescentes matriculados na condição de casos novos no Ambulatório de Medicina do Adolescente da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP de ambos os gêneros, na faixa etária compreendida entre 10 anos completos e 16 anos incompletos, considerados sobrepesos, obesos e superobesos, quais deles apresentavam critérios para a SM e dentre os critérios avaliados quais eram os mais prevalentes. 200 adolescentes de ambos os gêneros, compreendidos na faixa etária entre 10 anos completos e 16 anos incompletos foram submetidos à avaliação antropométrica, sendo obtidos peso, estatura, circunferência abdominal e calculado o Índice de Massa Corporal (IMC), classificado de acordo com a idade e o sexo e os respectivos pontos de corte propostos pelo Centers for Desease Control and Prevention (CDC, 2002) e classificados em eutróficos, sobrepesos, obesos e superobesos. A aferição da pressão arterial foi criteriosamente obtida segundo as recomendações. Aqueles considerados com o IMC igual ou superior ao 85o percentil para o IMC foram submetidos a avaliação laboratorial, com dosagem de Colesterol Total e Frações, Triglicérides, Insulinemia de jejum, Glicemia de jejum, Tiroxinemia livre (T4 livre) e Hormônio Tireoestimulante (TSH), para avaliar a presença dos critérios para SM propostos por Zimmet e col.,2007,ou excluí-los pela presença de alguma outra alteração clínica ou metabólica, que pudesse estar relacionada a outra doença. A Insulinemia de jejum e a Glicemia de jejum foram também utilizadas para determinar a presença de provável resistência à insulina. Calculou-se HOMA-IR, Quicki e Fração Glicemia de jejum/Insulinemia de jejum (FGI). Dos 200 adolescentes avaliados 69 (34,5%), foram considerados sobrepesos, 77(38,5%) obesos e 54 (27%) superobesos; 41(20,5%) apresentaram diagnóstico de SM pelos critérios utilizados e dentre aqueles... / To determine which individuals showed criteria for MS and, among the investigated criteria, which were the most prevalent in a population of adolescents registered in the condition of new cases at the Adolescents’ Medicine Outpatient Unit of the Botucatu School of Medicine/UNESP, of both genders, at the age range from 10 years old (complete) to 16 years old (incomplete), considered to be overweight, obese and super-obese, Two hundred adolescents of both genders, at the age range from 10 years old (complete) to 16 years old (incomplete), were submitted to anthropometric evaluation, and the following measurements were taken: weight, height and abdominal circumference. The Body Mass Index (BMI) was estimated and classified according to age and gender and the respective cutoff points proposed by the Centers for Disease Control and Prevention (CDC, 2002). The participants were then classified as eutrophic, overweight, obese and super-obese. Arterial pressure was carefully measured according to recommendations. Those considered to have BMI equal to or higher than the 85o percentile for BMI were submitted to laboratory evaluation by testing for Total Cholesterol and Fractions, Triglycerides, Fasting Insulinemia, Fasting Glycemia, Free Thyroxinemia (free T4) and Thyroid-stimulating Hormone (TSH) in order to evaluate the presence of the criteria for MS proposed by Zimmet et al, 2007 or exclude them by the presence of a clinical or metabolic alteration that could be related to another disease. Fasting insulinemia and fasting glycemia were also used to determine the presence of probable insulin resistance. HOMA-IR, Quicki and fasting Glycemia fraction/fasting insulinemia (FGI) were calculated. Of the 200 adolescents evaluated 69 (34,5%) were considered to be overweight, 77(38.5%) obese and 54 (27%) super-obese; 41(20.5%) were diagnosed with MS by the criteria used and, among those analyzed... (Complete abstract click electronic access below)
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Avaliação clínica-epidemiológica e laboratorial do eixo hipotálamo-hipósise-goodal de pacientes com obesidade classe III

Souza, Francisco de Assis Costa [UNESP] 08 August 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-08-08Bitstream added on 2014-06-13T18:39:57Z : No. of bitstreams: 1 souza_fac_me_botfm.pdf: 470759 bytes, checksum: b7008fa062892d597243273954f53192 (MD5) / Faculdade de Medicina da Unoeste / A obesidade classe III ou mórbida determina um risco significativamente aumentado para complicações metabólicas. Também são referenciadas alterações ginecológicas, como as irregularidades menstruais, o hirsutismo e as alterações hormonais. Avaliação dos aspectos clínicos-epidemiológicoslaboratoriais de pacientes com obesidade classe III, portadoras de distúrbios metabólicos e hormonais. Foram analisadas 58 mulheres com obesidade classe III ou mórbida e divididas em 2 grupos de estudo; sendo um grupo com mulheres obesas grau III sem disfunção menstrual ou hirsutismo, (Grupo C) e outro grupo com mulheres obesas grau III apresentando disfunção menstrual associada ou não a hirsutismo (Grupo E). Foram avaliadas a idade, cor, paridade, estado civil, profissão, nível sócio-econômico, escolaridade, idade da menarca, peso corporal, estatura, índice de massa corpórea, presença de hirsutismo (Índice de Ferriman e Gallwey), medida da circunferência abdominal (CA), medida da circunferência do quadril (CQ), relação cintura-quadril (RCQ), ciclo menstrual, medida da pressão arterial, presença da acantose nigricans, avaliação da resistência a insulina, glicemia de jejum (GJ), colesterol total (CT), HDL-C, LDL-C, triglicerídeos (TG), hormônio tireo-estimulante (TSH), T4 livre, hormônio luteinizante (LH), o hormônio folículo-estimulante (FSH), prolactina (PRL), Testosterona total, sulfato de dehidroepiandrosteron (DHEA-S), a insulina e o HOMA test. Os aspectos clínicos-epidemiológicos não apresentaram diferenças estatísticas. Os parâmetros clínicos e laboratoriais não apresentaram alterações estatisticamente significativas; entretanto, os valores do HOMA test para o grupo E foram significantemente maiores que os pacientes do grupo C. Em mulheres obesas classe III a presença da resistência... / Class-III or morbid obesity determines significantly increased risk for metabolic complications. Gynecologic alterations, such menstrual irregularity, hirsutism and hormonal alterations are also reported. To evaluate the clinical, epidemiological and laboratory aspects of patients with class-III obesity showing metabolic and hormonal disorders. Fiftyeight women with class-III or morbid obesity were evaluated. They were divided into 2 groups: one group comprising grade-III obese women without menstrual dysfunctions or hirsutism (Group C), and another with grade-III obese women showing menstrual dysfunction associated with hirsutism or not (Group E). The following aspects were evaluated age, color, parity, marital status, profession, socioeconomic level, education, age at menarche, body weight, height, body mass index, presence of hirsutism (Ferriman and Gallwey Index), abdominal circumference measurement (AC), hips circumference measurement (HC), waist-to-hip ratio (WHR), menstrual cycle, blood pressure, presence of acanthosis nigricans, evaluation of insulin resistance, fasting glycemia (FG), total cholesterol (TC), HDL-C, LDL-C, triglycerides (TG), thyroidstimulating hormone (TSH), free T4, luteinizing hormone (LH), follicle-stimulating hormone (FSH), prolactin (PRL), total testosterone, dehydroepiandrosterone sulfate (DHEA-S), insulin and the HOMA test. The clinical and epidemiological aspects did not present statistical differences. The clinical and laboratory parameters did not show statistically significant alterations; however, the HOMA test values for group E were significantly higher than those for patients in group C. In class-III obese women, the presence of insulin resistance can cause menstrual dysfunctions, such as amenorrhea or oligomenorrhea even in the absence of hyperandrogenism, thus suggesting... (Complete abstract click electronic access below)
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Modelos experimentais para a análise da proteína AKT/PKB em tecidos de hiperplasia prostática benigna tratados e não tratados com insulina e IGF-I

Martiny, Patrícia Borba January 2012 (has links)
Introdução. A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é uma condição prevalente na senescência masculina, caracterizada pelo aumento não maligno das células do tecido epitelial e principalmente estromal da próstata. Já foi demonstrado que a ligação dos androgênios ao seu receptor (AR) tem papel vital para o desenvolvimento prostático, mantendo não só a função tecidual, mas também sua possível contribuição para a patogênese de doenças prostáticas. Alguns estudos têm sugerido que o aumento dos hormônios IGF e Insulina circulantes podem afetar direta ou indiretamente a sinalização molecular promovendo o crescimento prostático. Uma proteína importante, componente da via de sinalização dos receptores de Insulina e IGF, é a Akt/PKB. Esta proteína está relacionada com a regulação do metabolismo, apoptose e a proliferação celular. Entretanto, os eventos moleculares que levam a interação dos receptores Insulina e IGF com o Receptor de Androgênios (AR) ainda foram bem estabelecidos. Objetivos. O objetivo deste trabalho foi estabelecer uma técnica de estimulação pela insulina e IGF-I em tecido prostático e em células provenientes de pacientes com HPB, avaliar a fosforilação da Akt/PKB, e a fosforilação do AR. Materiais e Métodos. Participaram deste estudo 15 pacientes com HPB oriundos do Hospital de Clínicas de Porto Alegre para análise das proteínas Akt/PKB e AR. A análise proteica foi realizada a partir da técnica de western blot. Os protocolos de estudo e os termos de consentimentos foram aprovados pelo comitê de ética local e nacional. Resultados. Foram realizadas duas técnicas de estimulação, uma com insulina em fatias de tecido de HPB e outra com insulina e IGF-I em suspensão celular de HPB. Ocorreu um aumento na fosforilação da proteína Akt/PKB nas células de HPB estimuladas com insulina (P=0,0113) quando comparadas com a condição controle pelo tempo de 10 minutos. Foi visto um aumento na porcentagem da fosforilação do AR quando as células foram estimuladas com insulina. Conclusão. É possível avaliar a via de ativação da Akt/PKB em um modelo de células prostáticas derivadas de Hiperplasia Prostática Benigna sob estímulo da Insulina por 10 minutos. Neste modelo, também é possível avaliar a fosforilação do Receptor de Androgênios. A padronização da técnica de estimulação in vitro poderá ser útil para novas pesquisas. Estes achados podem vir a elucidar um possível mecanismo intracelular de interação entre a transdução do sinal de Insulina e IGF-I e a fosforilação do Receptor de Androgênios, e assim, possivelmente contribuir para o entendimento da proliferação celular na HPB. / Benign prostatic hyperplasia (BPH) is a prevalent disease characterized by high levels of prostate cell proliferation. The interaction of androgen hormone with its receptor (AR) has a central role in the development of prostate growth, maintaining the tissue function as the pathogenesis of the prostate disease. Increased levels of circulating insulin and IGF can directly and/or indirectly affect different signaling pathways and promote prostatic growth. The protein AKT/PKB, member of the insulin/IGF pathway, participates in metabolism, apoptosis and cell proliferation regulation. The molecular events related to the interaction of IGF-I and insulin receptor in BPH have not been defined yet. The aim of this study were to establish an in vitro protocol with insulin or IGF-I stimulation in prostatic tissue from BPH and to evaluate both Akt and AR phosphorylation. Samples were obtained from 15 BPH patients and the Akt and AR proteins were analyzed by western blot. Slices of prostatic tissues from BPH patients were stimulated with insulin. Fragmented and dissociated prostatic tissues were stimulated with insulin or IGF-I.BPH cells stimulated with insulin for 10 minutes showed higher percentage of AR and Akt phosphorylation in relation to control (P= 0.0113). These findings may suggest that insulin and IGF-I signaling pathways may contribute to distinct signals to common downstream components in response to both insulin and IGF-I for BPH development. Our study has established insulin or IGF-I stimulation of BPH cells and can contribute to elucidate a possible intracellular interaction mechanism of AR phosphorylation.
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Prevalência de resistência insulínica e síndrome metabólica em pacientes com hepatite c crônica, não diabéticos, não cirróticos, não obesos : avaliação do índice HOMA-AD

Michalczuk, Matheus Truccolo January 2010 (has links)
A associação entre o vírus da hepatite C, síndrome metabólica (SM) e resistência insulínica (RI) tem sido demonstrada em diversos estudos. Porém, a presença de diabetes melito (T2DM), obesidade, cirrose e consumo regular de álcool são fatores que influenciam esta relação. Também o papel da adiponectina nesse cenário ainda é motivo de discussão. Objetivos: Avaliar a presença de RI e SM em uma amostra bem selecionada de pacientes portadores de HCV e comparar a indivíduos não expostos ao vírus. Aferir os níveis séricos de adiponectina e calcular o índice HOMA-AD nessa amostra. Correlacionar HOMA-AD e HOMA–IR e avaliar a influência do genótipo, carga viral e fibrose na RI. População e Métodos: Foram avaliados pacientes com HCV, idade < 60 anos, não diabéticos, não obesos, não cirróticos, com consumo de álcool <40 g/dia e comparados a indivíduos recrutados em banco de sangue. Portadores de outras hepatopatias, doença cardiovascular grave, neoplasias, imunossuprimidos, pacientes com insuficiência renal crônica, uso de drogas hipolipemiantes e grávidas foram excluídos. SM foi definida pelos critérios da ATP III e IDF e RI foi estimada por HOMA-IR e HOMA-AD. Resultados: Foram incluídos 101 indivíduos, 81 com HCV e 20 não HCV. Os dois grupos foram similares em relação a gênero, raça, IMC, circunferência abdominal, glicemia de jejum e triglicerídeos. Os pacientes com HCV apresentavam média de idade mais elevada (p=0,02). A mediana do HOMA-IR foi significativamente maior no grupo HCV - 1,93 (1,50-3,09) x 1,37 (0,92-2,25) com p=0,005, bem como a presença de RI, definida como HOMA-IR>2,71, com prevalência de 33% no grupo HCV x 5% nos não expostos (p=0,024). Não foi encontrada diferença na prevalência de SM entre os grupos. Os níveis de adiponectina foram maiores no grupo HCV (p=0,009). Não foi encontrada diferença no HOMA-AD entre os grupos (p=0,393), e houve correlação entre o HOMA-IR e HOMA-AD – coeficiente de Spearman 0,632, p=0,002. Quanto às comparações dentro do grupo HCV, pacientes com carga viral (CV) elevada apresentaram índice HOMA-IR maiores (p=0,022), enquanto os com fibrose leve x moderada ou com genótipo 3 x não 3 não demonstraram diferença com relação a RI. Conclusão: Mesmo quando excluídos fatores de risco com potencial influência na RI e SM, a prevalência de RI é significativamente superior em pacientes portadores de HCV. Os níveis séricos de adiponectina foram maiores em indivíduos HCV, enquanto que o índice HOMA-AD foi similar em ambos os grupos. Houve forte correlação HOMA-IR e HOMA-AD. Novos estudos são necessários antes que se possa recomendar o uso de HOMA-AD nesta população. / The association between hepatitis C virus, metabolic syndrome (MS) and insulin resistance (IR) has been demonstrated in several studies. However, the presence of diabetes mellitus (T2DM), obesity, cirrhosis, and regular alcohol consumption are factors that influence this relationship. Also the role of adiponectin in this scenario is still controversial. Objectives: To evaluate the presence of IR and MS in a carefully selected sample of patients with HCV and to compare them to subjects not exposed to the virus. Measure serum levels of adiponectin and calculate the HOMA-AD index in this sample. Correlate HOMA-AD vs HOMA-IR and evaluate the influence of genotype, viral load and fibrosis in RI. Population and Methods: We evaluated patients with HCV, aged <60 years, non-diabetic, non-obese, non cirrhotic, with alcohol consumption <40 g / day and compared them with individuals recruited from the blood bank. Patients with other liver diseases, severe cardiovascular disease, cancer, immunosuppressed, chronic renal failure, use of lipid-lowering drugs and pregnant women were excluded. MS was defined by the criteria the ATP III and IDF and IR was estimated by HOMA-IR and HOMA-AD. Results: We included 101 subjects, 81 with HCV and 20 non-HCV. The two groups were similar regarding gender, race, BMI, waist circumference, fasting glucose and triglycerides. Patients with HCV had a higher mean age (p = 0.02). Median HOMA-IR was significantly higher in HCV group - 1,93 (1,50-3,09) vs 1,37 (0,92-2,25) with p value = 0,005. As the presence of RI, defined as HOMA-IR> 2.71, with a prevalence of 33% x 5% (p =0,024). The prevalence of MS was similar within the groups. Adiponectin levels were higher in HCV (p = 0.009). No difference was found in HOMA-AD between the groups (p = 0.393), and there were correlation between the HOMA-IR and HOMA-AD - Spearman coefficient 0.632, p = 0.002. In the comparisons within the group HCV, patients with high viral load (CV) showed higher HOMA-IR (p = 0.022), while those with moderate vs mild fibrosis or with genotype 3 vs non 3 found no difference within the HOMA-IR index. Conclusion: Even when excluding risk factors with potential influence on the IR and MS, the prevalence of IR was significantly higher in patients with HCV. Serum levels of adiponectin were higher in HCV patients, whereas HOMA-AD was similar in both groups. There was a strong correlation between HOMA-IR and HOMA-AD. Further studies are needed before we can recommend the use of HOMA-AD in this population.
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Síndrome dos ovários policísticos e fatores de risco cardiovascular

Wiltgen, Denusa January 2009 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (PCOS) é a endocrinopatia mais prevalente em mulheres em idade reprodutiva cuja as principais características clínicas são hiperandrogenismo e anovulação crônica. Apesar de jovens, as pacientes com PCOS apresentam freqüência elevada de alterações metabólicas como resistência insulínica, dislipidemia e maior risco para desenvolver diabete tipo 2. Evidências indicam uma maior prevalência de fatores de risco cardiovascular em pacientes com a Síndrome dos Ovários Policísticos, sugerindo uma maior chance de desenvolvimento prematuro de aterosclerose e, possivelmente, doença cardiovascular estabelecida. Contudo a associação entre PCOS e eventos cardiovasculares primários, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, ainda precisa ser confirmada. Os estudos publicados até o momento apresentam limitações metodológicas e resultados controversos. Novos estudos prospectivos são portanto necessários, com maior tempo de seguimento e delineados a partir de uma definição clara dos critérios diagnósticos de PCOS. Isto possibilitará uma melhor caracterização dos riscos associados à síndrome. A presença de resistência insulínica, independente do peso corporal parece ser o ponto central das alterações metabólicas encontradas nas pacientes com PCOS. A identificação da presença de resistência insulínica é importante pois o tratamento pode ser melhor individualizado Neste sentido, achados clínicos sugestivos de resistência insulínica, como acantose nigricans, hipertensão, bem como alterações no perfil lipídico devem ser valorizados. . Neste trabalho buscou-se avaliar a acurácia do índice LAP – lipid accumulation product -[cintura(cm) -58] x [triglicerídeos (mg/dl) x 0,01536], na identificação de pacientes PCOS em maior risco metabólico e cardiovascular, por estar associado à presença resistência insulínica. Observou-se uma correlação forte e positiva entre o índice HOMA e índice LAP. O valor de LAP 34,5 determinou sensibilidade de 84% e especificidade de 79% para identificar pacientes em maior risco metabólico. Esses resultados sugerem que o índice LAP pode ser uma ferramenta útil na identificação de pacientes PCOS com resistência insulínica e maior risco cardiovascular. Tendo em vista os critérios atuais para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Policísticos, com a recente valorização da aparência policística do ovário (PCO), novos fenótipos surgiram, em especial, aqueles associados com ovulação. No presente estudo, foram comparadas pacientes com PCOS típico, constituído por anovulação, hirsutismo e excesso de androgênios, e outros dois grupos de pacientes ovulatórias, um com hirsutismo e PCO e outro hirsutismo isolado. Foi incluído também um grupo controle de mulheres ovulatórias e não hirsutas. Verificou-se que o grupo de pacientes com PCOS típico apresentou alterações metabólicas e maior prevalência de fatores de risco CV do que os outros grupos, mesmo quando os dados foram ajustados pelo IMC, enquanto que as pacientes ovulatórias com hirsutismo e PCO não diferiram daquelas com hirsutismo isolado. Estes resultados sugerem que na ausência de anovulação e androgênios aumentados o risco metabólico e cardiovascular pode não diferir de mulheres normais.
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Expressão do inflamassoma NLRP3 e do fator de lipólise CGI-58 na obesidade

Rheinheimer, Jakeline January 2018 (has links)
A obesidade é considerada uma epidemia na atualidade, principalmente nos países em desenvolvimento. Indivíduos com obesidade possuem maior risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e alguns tipos de câncer, o que diminui a qualidade e expectativa de vida destes indivíduos. O tecido adiposo (TA) é o sítio anatômico da manifestação dos principais efeitos fisiopatológicos da obesidade. Alterações neste tecido estão implicadas, não somente no desenvolvimento da obesidade, mas também destas outras doenças associadas. Uma das alterações presentes nos indivíduos com obesidade é uma inflamação crônica de baixo grau, associada à produção aumentada de citocinas proinflamatórias. Evidências sugerem que o inflamassoma NLRP3 (Nod-like receptores family pyrin domain containing 3) é um dos principais responsáveis pela produção de citocinas proinflamatórias no TA, como a interleucina- 1β (IL-1β). Embora vários estudos tenham relatado uma associação do NLRP3 com obesidade e / ou resistência à insulina (RI); resultados contraditórios também foram relatados por outros estudos. Portanto, realizamos uma revisão sistemática para resumir os resultados de estudos que avaliaram a associação do NLRP3 com obesidade e RI. Dezenove estudos foram incluídos na revisão. Os estudos foram selecionados por apresentarem análises de expressão do NLRP3 no TA de indivíduos com e sem obesidade ou avaliarem associações entre polimorfismos neste gene e obesidade. Em geral, estudos em humanos indicam que a obesidade e RI estão associadas com a expressão aumentada de NLRP3 no TA. Estudos em ratos obesos corroboraram essa associação. Além disso, dieta com alto teor de gordura (DATG) aumenta a expressão de Nlrp3 no TA de camundongos, enquanto que a dieta que restringe calorias diminui sua expressão. Da mesma 12 forma, o bloqueio do Nlrp3 em camundongos protege contra a obesidade e RI induzidas por DATG. São escassos os estudos que avaliaram polimorfismos no NLRP3 e obesidade. Visto que a obesidade é uma doença multifatorial, com componentes ambientais e genéticos envolvidos no seu desenvolvimento, fatores diversos devem ser analisados, em especial, no TA. O comparative gene identification-58 (CGI-58) foi primeiramente identificado como um co-ativador da adipose triglyceride lipase (ATGL), aumentado a lipólise. Estudos mais recentes também identificaram funções do CGI-58 independentes da ativação da ATGL. O CGI-58 parece atuar como uma lysophosphatidic acid acyltransferase (LPAAT), ou seja, possui a capacidade de catalisar a modificação do ácido lisofosfatídico em ácido fosfatídico. Isto representa um passo importante na biossíntese de lipídios neutros e glicerofosfolipídios, gerando moléculas de sinalização que regulam processos inflamatórios e a ação da insulina. Até o momento, apenas alguns poucos estudos avaliaram a associação entre CGI-58 e obesidade, com resultados inconclusivos. Assim, comparamos a expressão de CGI-58 no TA subcutâneo (TAS) de indivíduos com diferentes categorias de índice de massa corporal (IMC). Também avaliamos se o CGI-58 se correlaciona com parâmetros de composição corporal, taxa metabólica de repouso (TMR), RI e perfis lipídicos e glicêmicos. Para tal, utilizamos biópsias de TAS de 67 indivíduos submetidos à cirurgia bariátrica ou cirurgia abdominal eletiva. Os pacientes foram divididos em: Grupo 1 (n = 14; IMC ˂ 27,0 kg/m2), Grupo 2 (n = 24; IMC 30,0 - 39,9 kg/m2) e Grupo 3 (n = 29; IMC ≥ 40,0 kg/m2). A expressão gênica do CGI-58 foi quantificada usando RT-qPCR. A expressão de CGI-58 foi diminuída em pacientes do Grupo 3 [mediana de 0,60 (0,45 - 0,85, percentil 25º - 75º)] e Grupo 2 [0,85 (0,50 - 1,23)] em comparação com pacientes do Grupo 1 [1,70 (0,99 - 2,70)] (p ˂ 0,001). Valores de CGI-58 acima da mediana foram associados com menor risco de obesidade, ajustando-se para as covariáveis (RC = 0,036, IC 95% 0,003 - 0,410). Além disso, a expressão de CGI-58 foi negativamente correlacionada com parâmetros de composição corporal (IMC, circunferência da cintura, porcentagens de massa gorda e massa magra), TMR, perfil lipídico (colesterol total e triglicerídeos), RI e hemoglobina glicada, enquanto correlacionou-se positivamente com o colesterol HDL. Sendo assim, a expressão de CGI-58 está diminuída em indivíduos com obesidade, estando associada com um pior perfil metabólico. De acordo com exposto é possível que NLRP3 e CGI-58 tenham um papel importante no desenvolvimento da obesidade. Parece que estes dois genes atuam de forma inversa, pois o NLRP3 está aumentado em indivíduos com obesidade enquanto o CGI-58 está diminuído. De forma interessante, um estudo anterior demonstrou que ratos com bloqueio de CGI-58 especificamente nos macrófagos e tratados com DATG tiveram inflamação exacerbada e RI devido à ativação do inflamassoma NLRP3 e consequente secreção de IL-1β. No entanto, mais estudo são necessários para esclarecer o papel do CGI-58 na patogênese da obesidade. / Nowadays, obesity is considered epidemic, especially in developing countries. Individuals with obesity are at greater risk for developing cardiovascular diseases, type 2 diabetes mellitus (T2DM) and some types of cancer, which reduces the quality and life expectancy of these individuals. Adipose tissue (AT) is the anatomical site of the manifestation of the main pathophysiological effects of obesity. Alterations in this tissue are implicated, not only in the development of obesity, but also of these other associated diseases. One of the alterations present in individuals with obesity is a chronic low-grade inflammation, associated with increased production of pro-inflammatory cytokines. Evidence has suggested that the NLRP3 inflammasome (Nod-like receptors family pyrin domain containing 3) is one of the main factors involved in the production of pro-inflammatory cytokines in AT, such as interleukin-1β (IL-1β). Although several studies have reported an association of the NLRP3 inflammasome with obesity and / or insulin resistance (IR); contradictory results have also been reported by other studies. Therefore, we conducted a systematic review to summarize the results of the studies that evaluated the association of NLRP3 with obesity and IR. Nineteen studies were included in the review. Selected studies focused on NLRP3 expression in the TA of individuals with and without obesity or evaluated associations between polymorphisms in this gene and obesity. Overall, human studies indicate that obesity and IR are associated with increased NLRP3 expression in AT. Studies in obese mice corroborate this association. Moreover, high fat diet (HFD) increases Nlrp3 expression in murine AT while calorie-restricted diet decreases its expression. Hence, Nlrp3 blockade in mice protects against HFD-induced obesity and IR. Few studies analyzed the association of NLRP3 polymorphisms with obesity. Considering that obesity is a multifactorial 15 disease, with environmental and genetic components involved in its development, several factors must be analyzed, especially in AT. Initially, comparative gene identification-58 (CGI-58) was identified as a co-activator of adipose triglyceride lipase (ATGL), increasing lipolysis. Recent studies have also identified CGI-58 functions independent of ATGL activation. CGI-58 seems to act as a lysophosphatidic acid acyltransferase (LPAAT), that is, it has the ability to catalyze the modification of lysophosphatidic acid in phosphatidic acid. This represents an important step in the biosynthesis of neutral lipids and glycerol-phospholipids, generating signaling molecules that regulate inflammatory processes and insulin action. To date, only few studies have evaluated the association between CGI-58 and obesity, with inconclusive results. Thus, we compared CGI-58 expression among subcutaneous adipose tissue (SAT) of subjects with different body mass index (BMI) categories. We also evaluated if CGI-58 correlates with body composition parameters, resting energy expenditure (REE), insulin resistance (IR), and lipid and glycemic profiles. To this, SAT biopsies were obtained from 67 individuals who underwent bariatric surgery or elective abdominal surgery. Patients were divided in: Group 1 (n = 14; BMI ˂ 27.0 kg/m2), Group 2 (n = 24; BMI 30.0 - 39.9 kg/m2) and Group 3 (n = 29; BMI ≥40.0 kg/m2). CGI-58 expression was quantified using RT-qPCR. CGI-58 expression was decreased in patients from Group 3 [median 0.60 (0.45 – 0.85, 25th – 75th percentiles)] and Group 2 [0.85 (0.50 – 1.23)] compared to Group 1 patients [1.70 (0.99 – 2.70)] (P ˂ 0.001). CGI-58 values above median were associated with protection for obesity, adjusting for covariables (OR = 0.036, 95% CI 0.003 – 0.410). Moreover, CGI-58 expression was negatively correlated with body composition parameters (BMI, waist circumference, fat mass, and fat-free mass), REE, lipid profile (total cholesterol and triglycerides), IR, and glycated hemoglobin, while it was positively 16 correlated with HDL cholesterol. Therefore, CGI-58 expression is decreased in patients with obesity, and it was associated with worse metabolic profile. According to the aforementioned data, it is possible that NLRP3 and CGI-58 might play an important role in the development of obesity. It seems that these two genes act in opposite ways, since NLRP3 is increased in individuals with obesity while CGI-58 is decreased. Interestingly, a previous study demonstrated that macrophage-specific Cgi-58 blockade in AT from mice increased inflammation and IR after HFD, due to the activation of the NLRP3 inflammasome and, consequent secretion of IL-1β. However, additional studies are needed to clarify the role of CGI- 58 in the pathogenesis in the obesity.

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