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Efeito da interleucina-15 sobre a atividade fungicida, metabolismo oxidativo e produção de citocinas por monócitos humanos, infectados in vitro com Paracoccidioides brasiliensisCastro, Camila Ferreira Bannwart [UNESP] 15 February 2007 (has links) (PDF)
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bannwart_cf_me_botfm.pdf: 462065 bytes, checksum: 2e3988993f9db6f1ef7a8c8058e75e6a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / A interleucina-15 (IL-15) é uma citocina pró-inflamatória produzida principalmente por monócitos e macrófagos em resposta a agentes infecciosos, desempenhando importante papel modulador na imunidade inata e adaptativa. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da IL-15 sobre a atividade fungicida, metabolismo oxidativo e a produção de citocinas por monócitos humanos, infectados in vitro com cepa virulenta de Paracoccidioides brasiliensis (Pb18). Monócitos de sangue periférico, obtidos de indivíduos saudáveis, foram préincubados na ausência ou presença de IL-15 (12,5, 25 e 50 ng/mL) por 24 h a 37oC e infectados com Pb18 na proporção de 50 monócitos para uma célula fúngica durante 4 h e 18 h. A atividade fungicida de monócitos foi determinada após 4 h pela recuperação de fungos viáveis por plaqueamento das co-culturas em meio BHI-ágar. O metabolismo oxidativo foi avaliado pela liberação de peróxido de hidrogênio (H2O2) e de ânion superóxido (O2 -) nas culturas desafiadas com Pb18 e estimuladas com phorbol myristate acetate (PMA) durante 60 mim. A produção de fator de necrose tumoral-alfa (TNF-a), IL-6, IL-10 e IL-15 foi determinada por ensaio imunoenzimático (ELISA) nos sobrenadantes das coculturas obtidos após 4 e 18 h de incubação. Os resultados mostraram que a préincubação de monócitos com IL-15 induziu aumento significativo na atividade fungicida contra Pb18 de maneira dose-dependente, sendo esse efeito neutralizado pela adição de anticorpo monoclonal anti-IL-15. O tratamento com IL- 15 não interferiu na capacidade de liberação de H2O2 e O2 - por monócitos desafiados com Pb18 sugerindo que a atividade fungicida estimulada por IL-15 ocorre por mecanismos independentes do metabolismo oxidativo. Monócitos infectados com o fungo, na ausência de IL-15, produziram níveis de TNF-a, IL-6 e IL-10... / Interleukin-15 (IL-15) is a pro-inflammatory cytokine especially produced by monocytes and macrophages against infectious agents and that play a pivotal role in teh innatte and adaptive immune response. The aim of this study was to analyze the effects of IL-15 on fungicidal activity, oxidative metabolism and cytokine production by human monocytes challenged in vitro with a virulente strain of Paracoccidioides brasiliensis (Pb18). Peripheral blood monocytes obtained from healthy individuals were pre-incubated for 24h with or without human recombinant IL-15 (12.5,25 and 50 ng/mL), and then challenged with Pb18 in a ratio of 50:1 monocytes:fungi. Fungicidal activity of monocytes against Pb18 was assessed by viable fungi recovery from 4 h co-cultures after plating in BHI-agar. Oxidative metabolism was evaluated by hydrogen peroxide (H2O2) and superoxide anion (O2 -) release in the monocyte cultures challenged by Pb18 and stimulated with phorbol myristate acetate (PMA) for 60 min. Tumor necrosis factor-alpha (TNF-a), IL-6, IL-10 and IL-15 production by monocytes were determined in culture supernatants by enzyme immunoassay (ELISA). The results showed that IL-15 ehanced fungicidal activity against Pb18 in a dose-dependent pattern. This effect was abrogated by additon of anti-IL-15 monoclonal antibody to the co-cultures. No significant effect of IL-15 on H2O2 and O2 - release by monocytes was observed suggesting that the fungicidal activity was independent of oxidative metabolism activation. Monocytes infected with P. brasiliensis in the absence of IL-15, produced significantly higher levels of TNF-a, IL-6 and IL-10 after 18 h of coculture in comparison to experiments of 4h-incubation with the fungus. The pretreatment of monocytes with IL-15 induced significant higher levels of TNF-a, IL-10 and IL-15 production by these cells challenged with the fungus... (Complete abstract click eletronic address below)
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Influência da infecção endodôntica e/ou periodontal associadas à diabetes na quantificação sérica da citocina pró-inflamatória IL-17 e na glicemia de ratos Wistar /Samuel, Renata Oliveira. January 2013 (has links)
Orientador: Luciano Tavares Angelo Cintra / Banca: Denise Bertulucci Rocha Rodrigues / Banca: Valéria Marçal Felix de Lima / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da periodontite apical e/ou doença periodontal associadas à diabetes na quantificação sérica da citocina pró-inflamatória IL-17 e na glicemia. Foram utilizados 80 ratos da linhagem Wistar divididos em 8 grupos de 10 ratos: G1 - ratos normoglicêmicos ; G2 - ratos com infecção endodôntica; G3 - ratos com infecção periodontal; G4 - ratos com infecção endodôntica e periodontal; G5 - ratos diabéticos; G6 - ratos diabéticos com infecção endodôntica; G7 - ratos diabéticos com infecção periodontal; G8 - ratos diabéticos com infecção endodôntica e periodontal. A diabetes foi induzida pela aplicação de estreptozotocina via veia peniana, cujo desenvolvimento da doença foi confirmado no sexto e último dia do experimento pela avaliação glicêmica no sangue por meio de uma punção na extremidade da cauda do animal, seguida de pequena compressão para a obtenção de uma gota de sangue. A infecção endodôntica foi induzida pela exposição pulpar do primeiro molar superior direito. A infecção periodontal foi induzida por meio da confecção de uma amarria junto ao colo dentário do segundo molar superior esquerdo. Com 30 dias pós-operatórios foi realizada a glicemia novamente e a coleta de sangue pela punção cardíaca para a quantificação da citocina IL-17 empregando a técnica de ELISA de captura. Os resultados foram analisados do pelo teste de análise de variância e teste de Tukey (p<0,05). O nível glicêmico foi maior em ratos diabéticos quando comparados com ratos controle aos 6 e 30 dias (p<0,05). Entretanto, aos 30 dias nos grupos de ratos diabéticos, observou-se que a presença da infecção periodontal isolada (G7) ou associada à endodôntica (G8) aumentou de forma significante a glicemia quando... / Abstract: The aim of the study was to evaluate the influence of periapical lesions and/or periodontal disease on the IL-17 serum and dosage glycemic a rat model of diabetes mellitus. Eighty male Wistar rats were divided into eight groups of ten animals each: normal rats (G1), rats with pulpal infection (G2), rats with periodontal disease (G3), rats with pulpal infection and periodontal disease (G4), diabetic rats (G5), diabetic rats with pulpal infection (G6), diabetic rats with periodontal disease (G7), diabetic rats with pulpal infection and periodontal disease (G8). Diabetes was induced using streptozotocin, pulpal infection were induced by dental pulp exposure to the oral environment and the periodontal disease by periodontal ligature. Blood glucose was measured by means of a perforation in the tail of the animal after 0, 6 and 30 days post-operative. The animals were sacrificed after 30 days and the IL-17 levels were measured by ELISA. The total assessed values was tabulated according to each experimental group and statistically analyzed by analysis of variance (ANOVA) followed by Tukey test (p<0.05). Glucose levels were higher in diabetic rats compared to control rats at 6, and 30 days (p <0.05). However, at 30 days, and among the groups of diabetic rats, it was observed that the presence of periodontal infection alone (G7) or associated with endodontic (G8) increased significantly the blood glucose compared to diabetic rats without oral infections (G5 ) (p <0.05). The presence of systemic disease diabetes was not able to increase the level of serum IL-17 (p <0.05). However, the presence of the associated oral infections (G4, G8) significantly elevated the serum level of IL-17, regardless of the presence of diabetes (p <0.05). It can be concluded that the endodontic infection when associated with periodontal disease may increase blood glucose levels in diabetic rats and the serum level of IL-17 in normoglycemic or diabetic rats / Mestre
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Níveis de interleucina-6 e expressão gênica na endometrioseAndrade, Vânia Teixeira de January 2015 (has links)
A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno, crônico e inflamatório definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal. Alterações inflamatórias e imunológicas nos níveis celular e molecular na endometriose podem contribuir para a sobrevivência e crescimento do implante endometriótico e uma variedade de citocinas e fatores de crescimento podem desempenhar este papel no desenvolvimento da doença, embora sua etiologia ainda seja desconhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos e no fluído peritoneal (FP) e a expressão gênica da interleucina-6 (IL6) em tecido adiposo (TA) subcutâneo e visceral e de focos endometrióticos de mulheres com endometriose pélvica e compará-las com mulheres hígidas. Foram incluídas no estudo 31 mulheres com endometriose e 18 mulheres com pelve normal. A endometriose foi diagnosticada por videolaparoscopia ou confirmada por exame histológico. Amostras de sangue venoso periférico foram coletadas imediatamente antes da laparoscopia, e o FP, imediatamente após ter iniciado o procedimento. Biópsias de TA e tecido endometrial eutópico e ectópico foram coletados para avaliação da expressão gênica por RT-PCR em tempo real. O TA subcutâneo e visceral de pacientes com endometriose não mostrou diferença nos níveis de expressão gênica de IL6 quando comparadas ao grupo controle. Da mesma forma, a expressão gênica foi similar em tecido endometrial eutópico e ectópico de pacientes com endometriose comparadas ao grupo com pelve normal. Não houve associação dos níveis de expressão gênica no TA com o grau de endometriose e tipo de lesão. Contudo, os níveis de IL6 no FP foram significativamente maiores no grupo endometriose em relação ao controle. Além disso, os níveis de IL6 foram maiores no grupo de pacientes com estágio III/IV da doença em relação ao estágio I/II ou pacientes controles. Uma correlação positiva da IL-6 no LP e o escore da severidade da doença também foi observada (r-ASRM, RS= 0.77; p=0.0001). Nossos achados sugerem que a IL6 pode estar associada com a endometriose pélvica e sua severidade. Estudos adicionais deverão esclarecer se a expressão da proteína da IL6 está alterada no endométrio eutópico e ectópico e o papel desempenhado por esta citocina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is a gynecological benign disorder, chronic inflammatory and defined by the presence of endometrial glands and stroma outside the normal site. Inflammatory and immunological changes in the cellular and molecular levels in endometriosis may contribute to the survival and growth of endometriotic implants and a variety of cytokines and growth factors can play this role in the development of the disease, although its etiology is still unknown. The objective of this study was to evaluate serum levels and peritoneal fluid (PF) and eutopic and ectopic the gene expression of IL6 in subcutaneous and visceral adipose tissue (AT) and endometriotic tissue of women with pelvic endometriosis and compare them with healthy women. Were included in the study 31 women with endometriosis and 18 women with normal pelvis. Endometriosis was diagnosed by laparoscopy or confirmed by histological examination. Peripheral venous blood samples were collected immediately before the laparoscopy and the PF immediately after having started the procedure. Adipose tissue biopsies and endometrial tissues were collected for evaluation of gene expression by real-time RT-PCR. Adipose tissue subcutaneous and visceral of patients with endometriosis showed no difference in gene expression levels of IL6 when compared to the control group. Similarly, the gene expression was similar in eutopic and ectopic endometrial tissue of patients with endometriosis compared to the group with normal pelvis. No association was observed in levels of gene expression in AT with the degree of endometriosis and type of injury. However, the levels of IL6 on the PF were significantly higher in endometriosis group relative to the control. In addition, the IL6 levels were higher in the group of patients with stage III/IV of the disease in relation to the stage I/II or patients controls. A positive correlation of IL6 on the PF and the score of the severity of the disease was also observed (r-ASRM, RS = 0.77; p = 0.0001). Our findings suggest that IL6 may be associated with pelvic endometriosis and its severity. Additional studies will clarify if the expression of IL6 protein is changed in endometrium and ectopic and eutopic the role played by this cytokine in the pathogenesis of endometriosis.
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Seguimiento de los niveles de RANKL en el fluido gingival crevicular de un año posterior al blanqueamiento intracoronario Walking Bleach con peróxido de hidrógeno al 35% o peróxido de carbamina al 37%Rivera Mamani, Oriana January 2017 (has links)
Trabajo de Investigación Requisito para optar al Título de Cirujano Dentista / ntroducción: El blanqueamiento intracoronario es una técnica mínimamente
invasiva para dientes no vitales con cambio de coloración. El peróxido de
hidrógeno es el agente activo de los productos blanqueadores; es un fuerte agente
oxidante por su difusión en las estructuras dentarias. Diversos estudios indican
que éste podría difundir hacia los tejidos periodontales y generar una respuesta
tisular tal como reabsorción radicular externa, es por esto que resulta de interés
estudiar los niveles de RANKL para evaluar destrucción tisular. El presente estudio
es un estudio de seguimiento y evalúa los niveles de RANKL en fluido gingival
crevicular (FGC) ante el uso de dos agentes blanqueadores distintos hasta un año
posterior a blanqueamiento intracoronario con la técnica Walking Bleach.
Materiales y métodos: Se incluyeron 46 dientes con endodoncia, y
blanqueamiento intracoronario realizado, en 43 pacientes mayores de 18 años que
participaron voluntariamente de un estudio anterior. Los pacientes, en el estudio
anterior, fueron divididos al azar en dos grupos (G1 y G2) y sometidos a la técnica
de Walking Bleach. Se utilizaron dos geles, peróxido de hidrógeno al 35% (G1) y
peróxido de carbamida al 37% (G2) y se realizaron controles hasta el primer mes
post-tratamiento. Para nuestro estudio de seguimiento, se controlaron los niveles
de RANKL en muestras de FGC obtenidas de 6 sitios por diente, a los 3 meses, 6
meses y 1 año post-blanqueamiento. Se cuantificaron los niveles de proteínas
totales y se midieron los niveles de RANKL mediante ELISA.
Resultados: Los niveles de RANKL en G1 aumentaron significativamente respecto
a los niveles previos al blanqueamiento (baseline) en todos los tiempos (p<0,05).
Mientras que en G2, aumentaron significativamente en el primer, tercer y sexto
mes post-blanqueamiento en comparación a baseline (p<0,05). Sin embargo, los
niveles de RANKL al año se mantuvieron respecto al sexto mes postblanqueamiento
(p>0,05).
No hay diferencia estadísticamente significativa entre los niveles de RANKL al
comparar ambos grupos entre sí (p>0,05).
Conclusiones: Los niveles de RANKL aumentan posterior al blanqueamiento
intracoronario y hasta el año. / Adscrito a Proyecto PRI-ODO No. 03/016
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Níveis séricos e no fluido peritoneal de leptina e interleucina-6 e expressão gênica e protéica da leptina e do seu receptor : isoforma longa no endométrio tópico e ectópico de mulheres com endometrioseNacul, Andrea Prestes January 2010 (has links)
A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial localizado fora da cavidade uterina como peritônio, ovários e septo reto-vaginal e sua prevalência gira em torno de 6% a 10%. Mulheres com endometriose podem ser assintomáticas ou apresentar queixas de dismenorréia, dispareunia, dor pélvica crônica e/ou infertilidade. Em relação à patogênese, a teoria da menstruação retrógrada é bem aceita, embora alterações na biologia molecular do endométrio pareçam ser fundamentais para o desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Evidências indicam que a endometriose está associada com aumento das concentrações de citoquinas pró-inflamatórias, fatores de crescimento e de angiogênese no fluido peritoneal (FP). Entre as citoquinas, a leptina é uma proteína derivada do gene da obesidade (Ob) que, além de ações no balanço energético, ingestão alimentar e controle do peso corporal também apresenta atividades imunorregulatórias e angiogênicas. A interleucina-6 (IL-6) é uma glicoproteína secretada por diversos tipos de células, incluindo macrófagos peritoneais e células estromais endometriais. A IL-6 é um marcador da resposta inflamatória de fase aguda e tem diversas atividades biológicas como indução da expressão do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF), crescimento e diferenciação de linfócitos B e ativação de linfócitos T. Estas citoquinas podem ter um papel na endometriose através das suas propriedades inflamatórias e angiogênicas. No presente estudo, avaliamos a razão leptina/IMC e os níveis de IL-6 no soro e FP, bem como a expressão gênica da leptina e da forma longa do seu receptor (OB-RL) no endométrio tópico e ectópico de 30 mulheres com endometriose e 19 controles com pelve normal à laparoscopia. A razão leptina/IMC no soro foi significativamente maior no grupo com endometriose em relação às controles normais 0.61 (0.41 – 0.95) e 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05, respectivamente. A expressão gênica da leptina e do OB-RL foi significativamente maior no endométrio ectópico do que no endométrio tópico de pacientes com diferentes estágios da endometriose e controles. Uma correlação positiva entre níveis de RNAm da leptina e do OB-RL foi observada no endométrio ectópico e tópico das pacientes com endometriose e no endométrio tópico das controles. A imuno-histoquímica do OB-RL foi mais intensa nas células estromais e epiteliais do endométrio tópico das pacientes e controles com maiores níveis de leptina no FP. Os níveis de IL-6 no FP foram significativamente maiores no grupo com endometriose do que no controle e também nas pacientes com endometriose III e IV em comparação a I e II e controles. Houve uma correlação positiva e significativa entre os níveis de IL-6 no FP e o escore de gravidade da endometriose da American Society of Reproductive Medicine-revised (ASRM-r). Concluindo, nossos resultados sugerem que a razão leptina/IMC está associada com a presença da endometriose, o uso desta razão na prática clínica para predizer a presença de endometriose necessita ainda confirmação. Concentrações mais elevadas de leptina e OB-RL no endométrio ectópico sugerem uma modulação positiva entre a leptina e seu receptor ativo com um papel da leptina no desenvolvimento dos implantes endometrióticos. Finalmente, nosso estudo sugere que a IL-6 esteja associada com a presença da endometriose pélvica e sua gravidade. Estudos avaliando a expressão gênica e protéica da IL-6 no endométrio tópico e ectópico são necessários para melhor elucidar o papel desta citoquina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is characterized by the presence of endometrial tissue, localized out of the uterine cavity, like peritoneum, ovaries, and rectum-vaginal septum, with a prevalence of about 6% to 10%. Women with endometriosis may be asymptomatic or present dysmenorrhea, dyspareunia, chronic pelvic pain and/or infertility. Concerning its pathogenesis, while the retrograde menses theory is well accepted, disruption on endometrial molecular mechanisms seems to be critical to development of endometrial ectopic implants. Evidences support that endometriosis is associated with abnormal levels of proinflammatory cytokines, growth and angiogenic factors on peritoneal fluid (PF). Leptin is an adipocyte derived protein and Ob-gene product. Besides the well established functions in energetic balance, food intake and body weight controls, leptin also presents imunoregulatory and angiogenic activities. Interleukin-6 (IL-6) is a glycoprotein secreted by several cell types, including peritoneal macrophages and endometrial stromal cells. IL-6 is a marker of the acute-phase inflammatory response and has several biologic activities including the induction of vascular endothelial growth factor (VEGF) expression, growth and differentiation of B lymphocytes and activation of T lymphocytes. These cytokines may play a role in endometriosis through its inflammatory and angiogenic proprieties. In the present study, we assessed leptin/BMI ratio and IL-6 levels in serum and peritoneal fluid (PF) and evaluated the gene expression of leptin and its long form receptor (OB-RL) in eutopic and ectopic endometrium of 30 women with endometriosis and 19 controls with normal pelvis at laparoscopy. Serum leptin/BMI ratio was significantly increased in endometriosis in comparison with controls [0.61 (0.41 – 0.95); 0.41 (0.22 – 0.71) P<0.05]. Leptin and OB-RL gene expression was significantly higher in ectopic endometrium than in eutopic endometrium of patients with different stages of endometriosis and controls. A positive correlation between leptin mRNA and OB-RL mRNA expression was observed in ectopic and eutopic endometrium in patients and in eutopic endometrium in controls. OB-RL immunostaining was more intense in stromal and epithelial cells of eutopic endometrium in patients and controls with higher PF leptin levels. IL-6 levels in the PF were found to be significantly higher in endometriosis group than in controls. In addition, IL6 levels in PF were significantly higher in patients with endometriosis III and IV in comparison to I and II and normal pelvis controls. There was a positive and significant correlation between IL-6 levels in PF and endometriosis ASRM-r score of severity. In conclusion, our data suggest that serum leptin/BMI ratio is associated with the presence of endometriosis, although the clinical use of leptin/BMI ratio to predict endometriosis presence still needs confirmation. Moreover, the increased expression of leptin and OB-RL in ectopic endometrium suggests a modulatory interaction between leptin and its active receptor and a role of leptin in the development of endometrial implants. In addition, our study suggests that IL-6 may be associated with the presence of pelvic endometriosis and its gravity. Further studies evaluating IL-6 gene and protein expression in topic and ectopic endometrium are needed to better elucidate the role of this cytokine on the pathogenesis of endometriosis.
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Quantificação do imunoconteúdo de interleucina-6 no soro de pacientes com doença de ParkinsonHofmann, Kerly Wollmeister January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Níveis de interleucina-6 e expressão gênica na endometrioseAndrade, Vânia Teixeira de January 2015 (has links)
A endometriose é um distúrbio ginecológico benigno, crônico e inflamatório definido pela presença de glândulas e estroma endometriais fora do sítio normal. Alterações inflamatórias e imunológicas nos níveis celular e molecular na endometriose podem contribuir para a sobrevivência e crescimento do implante endometriótico e uma variedade de citocinas e fatores de crescimento podem desempenhar este papel no desenvolvimento da doença, embora sua etiologia ainda seja desconhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar os níveis séricos e no fluído peritoneal (FP) e a expressão gênica da interleucina-6 (IL6) em tecido adiposo (TA) subcutâneo e visceral e de focos endometrióticos de mulheres com endometriose pélvica e compará-las com mulheres hígidas. Foram incluídas no estudo 31 mulheres com endometriose e 18 mulheres com pelve normal. A endometriose foi diagnosticada por videolaparoscopia ou confirmada por exame histológico. Amostras de sangue venoso periférico foram coletadas imediatamente antes da laparoscopia, e o FP, imediatamente após ter iniciado o procedimento. Biópsias de TA e tecido endometrial eutópico e ectópico foram coletados para avaliação da expressão gênica por RT-PCR em tempo real. O TA subcutâneo e visceral de pacientes com endometriose não mostrou diferença nos níveis de expressão gênica de IL6 quando comparadas ao grupo controle. Da mesma forma, a expressão gênica foi similar em tecido endometrial eutópico e ectópico de pacientes com endometriose comparadas ao grupo com pelve normal. Não houve associação dos níveis de expressão gênica no TA com o grau de endometriose e tipo de lesão. Contudo, os níveis de IL6 no FP foram significativamente maiores no grupo endometriose em relação ao controle. Além disso, os níveis de IL6 foram maiores no grupo de pacientes com estágio III/IV da doença em relação ao estágio I/II ou pacientes controles. Uma correlação positiva da IL-6 no LP e o escore da severidade da doença também foi observada (r-ASRM, RS= 0.77; p=0.0001). Nossos achados sugerem que a IL6 pode estar associada com a endometriose pélvica e sua severidade. Estudos adicionais deverão esclarecer se a expressão da proteína da IL6 está alterada no endométrio eutópico e ectópico e o papel desempenhado por esta citocina na patogênese da endometriose. / Endometriosis is a gynecological benign disorder, chronic inflammatory and defined by the presence of endometrial glands and stroma outside the normal site. Inflammatory and immunological changes in the cellular and molecular levels in endometriosis may contribute to the survival and growth of endometriotic implants and a variety of cytokines and growth factors can play this role in the development of the disease, although its etiology is still unknown. The objective of this study was to evaluate serum levels and peritoneal fluid (PF) and eutopic and ectopic the gene expression of IL6 in subcutaneous and visceral adipose tissue (AT) and endometriotic tissue of women with pelvic endometriosis and compare them with healthy women. Were included in the study 31 women with endometriosis and 18 women with normal pelvis. Endometriosis was diagnosed by laparoscopy or confirmed by histological examination. Peripheral venous blood samples were collected immediately before the laparoscopy and the PF immediately after having started the procedure. Adipose tissue biopsies and endometrial tissues were collected for evaluation of gene expression by real-time RT-PCR. Adipose tissue subcutaneous and visceral of patients with endometriosis showed no difference in gene expression levels of IL6 when compared to the control group. Similarly, the gene expression was similar in eutopic and ectopic endometrial tissue of patients with endometriosis compared to the group with normal pelvis. No association was observed in levels of gene expression in AT with the degree of endometriosis and type of injury. However, the levels of IL6 on the PF were significantly higher in endometriosis group relative to the control. In addition, the IL6 levels were higher in the group of patients with stage III/IV of the disease in relation to the stage I/II or patients controls. A positive correlation of IL6 on the PF and the score of the severity of the disease was also observed (r-ASRM, RS = 0.77; p = 0.0001). Our findings suggest that IL6 may be associated with pelvic endometriosis and its severity. Additional studies will clarify if the expression of IL6 protein is changed in endometrium and ectopic and eutopic the role played by this cytokine in the pathogenesis of endometriosis.
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Desenvolvimento de microesferas de PLGA contendo interleucina-2 para aplicação na terapia anti-neoplásticaMaria Ribeiro Costa, Roseane 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Uma estratégia tecnológica para superar as limitações hoje encontradas na aplicação
clínica da Interleucina 2 (IL-2) para imunoterapia contra o câncer é o desenvolvimento de
um sistema de liberação controlada que mantenha a estabilidade da proteína encapsulada e
promova uma liberação sustentada dessa proteína, para estimular o próprio sistema imune
do paciente a combater a doença neoplásica, sem causar efeitos indesejáveis. Sistemas de
liberação controlada, microcápsulas ou microesferas, podem ser preparados através do uso
de polímeros biodegradáveis e biocompatíveis, tais como o copolímero de ácido láctico e
glicólico (PLGA) aprovado pela vigilância sanitária americana Food and Drug
Administration (FDA) para tratamento clínico. Estes sistemas poliméricos apresentam
como principal vantagem a possibilidade de modular características da partícula, como a
eficiência da microencapsulação e o perfil de liberação da proteína. O principal desafio
deste trabalho foi desenvolver microesferas biodegradáveis de PLGA contendo
Interleucina-2 pelo método de emulsificação/evaporação do solvente com propriedades
controladas como tamanho de partícula, eficiência de encapsulação e cinética de liberação
in vitro, para posterior ensaio pré-clínico. Investigou-se o efeito de variáveis do processo
como o efeito do agente emulsificante, o tipo de solvente e a velocidade de agitação,
encapsulando-se albumina de soro bovina (BSA), como proteína modelo, em microesferas
de PLGA. Neste estudo, foram definidas as condições de processo e formulação para a
obtenção de microesferas de PLGA contendo IL-2, onde também se explorou o efeito da
presença de agentes estabilizantes como polietilenoglicol e BSA na encapsulação de IL-2.
Inovando no processo de produção de micropartículas poliméricas, o uso de
micromisturadores desenvolvidos em LTCC (Cerâmica com baixa temperatura de
sinterização) foi explorado como alternativa tecnológica ao processo convencional que
envolve agitação mecânica na etapa de emulsificação. Microesferas de PLGA foram
produzidas utilizando diferentes tipos de dispositivos microfluídicos e os resultados
obtidos mostraram a viabilidade técnica desta inovação tecnológica, gerando microesferas
contendo IL-2, com eficiência de encapsulação e tamanho de partículas similares às
microesferas obtidas pelo processo convencional (eficiência de encapsulação da ordem de
80%, partículas menores que 40 μm).
As microesferas de PLGA contendo IL-2 foram desenvolvidas na tentativa de se
estabelecer um perfil cinético de liberação de IL-2 que possa solucionar problemas relacionados à aplicação intra-tumoral da IL-2 livre, visando o desenvolvimento de terapias
biológicas para câncer avançado de cabeça e pescoço. O estudo pré-clínico das
microesferas de PLGA contendo IL-2 foi realizado em dois modelos experimentais de
tumor, Melanoma B16F10 e Carcinoma de Erlich. Os resultados obtidos no estudo préclínico
realizado com os dois modelos tumorais coloca em evidência a importância de
ajuste dos modelos experimentais utilizados no desenvolvimento de terapias biológicas de
câncer usando sistemas de liberação controlada, onde a velocidade de evolução do tumor e
o tempo de duração de ensaios são decisivos para o desenvolvimento da resposta biológica
desejada
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Avaliação da resposta ao tratamento periodontal em pacientes portadores de diabetes tipo 2, através de parâmetros clínicos, inflamatórios e do metabolismo ósseo - ensaio clínico randomizadoANDRADE, Felipe Bravo Machado de 04 August 2014 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-27T22:45:51Z
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Previous issue date: 2014-08-04 / O presente trabalho teve como objetivo avaliar, através de um estudo do tipo ensaio clínico randomizado, o impacto do tratamento periodontal em pacientes portadores de diabetes mellitus tipo II, através da análise nos níveis séricos de IL-6, OPG e RANK-L. Dos 154 pacientes triados inicialmente,76 pacientes foram incluídos e randomicamente alocados em três grupos: G1 (n=29) – 4 sessões de raspagem e alisamento corono-radicular convencional; G2 (n=25) – sessões de debridamentoapenascom ultrassom; G3 (n=22) – sem tratamento periodontal. Parâmetros clínicos periodontais e do controle glicêmico foram coletados nos meses 0, 3 e 6. Em relação aos níveis de OPG, RANKL, IL-6 e média da profundidade de sondagem (PS), houve redução estatisticamente significante (p<0,001) quando comparados os meses 3 e 6 de todos os parâmetros. Entre os meses 3 e 6 a única variável com diferença estatisticamente significante foi a Profundidade de Sondagem. Para o grupo controle, não houve redução estatisticamente significante nos níveis de OPG, RANKL e IL-6. Quanto ao tipo de tratamento periodontal proposto, não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos 1 e 2 quando avaliada a redução dos níveis de OPG, RANKL, IL-6 e da PS. Houve redução da PS, níveis de marcadores inflamatórios (IL-6) e envolvidos no processo de reabsorção óssea (RANKL e OPG), em pacientes diabéticos tipo 2, após o tratamento periodontal não-cirúrgico. / This study aimed to evaluate, through a randomized clinical trial, the impact of periodontal treatment in type II diabetes patients, analyzing the level of IL6, OPG and RANKL. 76 out of 154 patients initially screened, were included and randomly allocated into three groups: G1 (n = 29) –periodontal conventional scaling and root planing, G2 (n = 25) – ultrasound debridement, G3 (n = 22) - no periodontal treatment. Periodontal and glycaemicindex were collected at 0, 3 and 6 months. Levels of OPG, RANKL, IL6 and average of Sounding Probe were reduced between months 0 and 3(p<0,001). There was no statistically difference on control group in the period of the study. When the two different types of treatment were compaired, there was no statistically difference between the groups. This study showed reduced levels of IL-6, OPG and RANKL, on type 2 diabetic patients, after non-cirurgical periodontal treatment.
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Envolvimento da interleucina-18 (IL-18) na patogÃnese da mucosite gastrointestinal induzida pelo cloridrato de irinotecano (CPT-11) / Involvement of interleukin-18 (IL-18) in the pathogenesis of gastrointestinal mucositis (GIM) induced by irinotecan (CPT-11).Helano Carioca Freitas 19 December 2007 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / IntroduÃÃo: MGI à o termo que descreve os efeitos da quimioterapia antineoplÃsica nas mucosas, podendo acometer o trato alimentar de maneira global ou localizada. 15 a 40% dos pacientes em quimioterapia apresentam algum grau de mucosite. Muito da fisiopatologia da MGI permanece desconhecido. A IL-18 à uma citocina pleiotrÃpica, com funÃÃo regulatÃria sobre o sistema imune e envolvimento nas fases iniciais da inflamaÃÃo. Objetivo: Avaliar o envolvimento de IL-18 na patogÃnese da MGI induzida por CPT-11. Materiais e MÃtodos: camundongos Balb/C IL-18Wt ou IL-18KO, machos, foram tratados durante quatro dias consecutivos com CPT-11 (60mg/Kg, i.p.) ou veÃculo (0,5 mL, i.p.). Um grupo de animais IL-18Wt recebeu, alÃm do CPT-11, a proteÃna ligante de IL-18 (IL-18Bp; 200 Âg, i.p.). Os seguintes parÃmetros foram avaliados: diarrÃia, leucograma, sobrevida, anÃlise histopatolÃgica, atividade de mieloperoxidade (MPO), dosagem de citocinas (TNF-α, IL-1β ) por ELISA e imunoistoquÃmica para TNF-α e IL-1β nas mucosas ileais. Resultados: CPT-11 induziu diarrÃia significante e promoveu alteraÃÃes intestinais exuberantes (encurtamento de vilos, achatamento e vacuolizaÃÃo de enterÃcitos, necrose em criptas e infiltrado inflamatÃrio de leucÃcitos polimorfonucleares e cÃlulas mononucleares) Observou-se aumento da atividade de MPO e dos nÃveis tissulares de TNF-α e IL-1β dosados por ELISA e intensa imunomarcaÃÃo com anticorpos anti-TNFα e anti-IL-1β nesses animais. AlÃm disso, tais animais apresentaram resposta contrÃtil intestinal exacerbada ao estÃmulo com colinÃrgicos (acetilcolina e betanecol). Os animais IL-18KO tratados com CPT-11 apresentaram diarrÃia estatisticamente menos severa e menor intensidade de alteraÃÃes morfomÃtricas e histolÃgicas. NÃo houve aumento de TNF-α, mas houve de IL-1β , a atividade de MPO nÃo diferiu da observada nos animais que receberam veÃculo e nÃo houve aumento de resposta contrÃtil ao estÃmulo colinÃrgico. Os animais que receberam CPT-11 e IL-18Bp apresentaram diarrÃia estatisticamente menos intensa que aqueles que receberam apenas CPT-11, resposta contrÃtil estatisticamente menos acentuada e menor atividade de MPO. Entretanto, as alteraÃÃes morfomÃtricas e histolÃgicas nÃo diferiram das encontradas nos animais tratados sà com CPT-11. ConclusÃo: IL-18 està envolvida na patogÃnese da MGI induzida por CPT-11. IL-18Bp atenua os eventos envolvidos na MGI induzida por CPT-11 e à um possÃvel candidato a modulador farmacolÃgico desse processo. As alteraÃÃes contrÃteis no intestino promovidas pelo CPT-11 parecem ter um componente inflamatÃrio / Introduction: The term GIM refers to the adverse effects of cancer chemotherapy on mucosal surfaces, affecting different portions of the alimentary tract. 15% to 40% of patients in chemotherapy present some degree of mucositis. By now, much of GIM pathophysiology remains unknown. IL-18 is a pleiotropic cytokine that exerts regulatory functions over the immune system and is also involved in inflammation. Purpose: The aim of the present study was to elucidate the involvement of IL-18 in the pathogenesis of CPT-11-induced mucositis. Materials and methods: Male IL-18 wild type (Wt) or IL-18 knockout (KO) Balb/C mice received CPT-11 (60mg/kg/day, i.p.) or vehicle (0.5ml, i.p.) in a four day schedule. A group of IL-18Wt also received IL-18 binding protein (IL-18Bp, 200 Âg, i.p., 1h before CPT-11). Animals were sacrificed on the fifth day. The following parameters were assessed: histologycal analysis, diarrhea, survival curve, leucogram, myeloperoxidase (MPO) activity assay, ileum levels of TNF-α and IL-1β by ELISA, immunohistochemistry for TNF-α and IL-1β and contractility assay. Results: IL-18Wt animals receiving CPT-11 presented diarrhea and intense histological alterations in the ileum (shortening of villi, flattening and vacuolization of enterocytes, cript necrosis and the presence of inflammatory infiltrate). There was also increased MPO activity, increased levels of TNF-α and IL-1β and strong immunostaining for TNF-α and IL-1β in the ileum. In addition, the CPT-11 treated mice presented increased intestinal contractility when stimulated with cholinergic drugs (bethanecol, BCh and acetylcholine, ACh). In contrast, IL-18KO animals treated with the same dose of CPT-11 presented less diarrhea and less intestinal histological alterations. There was no increase in MPO activity nor in TNF levels, but in IL-1 levels. In addition, TNFα and IL-1β immunostaining was weaker IL-18KO animals. Also, the intestinal contractility in IL-18KO animals was not exarcerbated after a cholinergic challenge. IL-18Wt animals receiving CPT-11 and IL-18Bp did not present significant diarrhea and there was no significant alterations on intestinal contractility after Ach administration. Although MPO activity was not increased in IL-18Bp treated animals, the ileal mucosa presented moderate to severe histological alterations. Conclusion: IL-18 participates in the CPT-11-induced GIM. IL-18Bp attenuates some inflammatory (cell infiltrate) and functional (diarrhea and contractility) events of CPT-11-induced GIM. The contractility alterations in CPT-11 treated animals seem to have an inflammatory related component
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