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Cultura e desempenho de equipes de projetos globais: um estudo em empresas multinacionais brasileiras / Culture and global project team performance: a study in Brazilian multinational companies

Ivete Rodrigues 04 August 2010 (has links)
A internacionalização das empresas brasileiras traz uma nova realidade: a necessidade de implementação de projetos globais. Estes trazem, em seu bojo, o desafio do gerenciamento de equipes multiculturais. Sendo um fenômeno recente, com pouco desenvolvimento teórico, o presente estudo buscou entender as relações entre características culturais e desempenho de equipes de projetos globais em multinacionais brasileiras, em contextos de alta e baixa distância cultural. Uma vez identificadas estas relações, tratou-se de entendê-las à luz do processo de gerenciamento de equipes. Para levar avante esta discussão, empreendeu-se um estudo de campo com enfoque tanto quantitativo quanto qualitativo junto a 34 projetos globais de multinacionais brasileiras, em que participaram pessoas oriundas de 22 países. Os resultados indicam que características culturais estão, sim, associadas ao desempenho da equipe, seja técnico ou humano, e que essa associação tem diferentes intensidades a depender do contexto. A proximidade hierárquica e o coletivismo foram mais importantes em contextos de baixa distância, enquanto que a feminilidade e a propensão ao risco foram mais importantes em contexto de alta distância cultural. Em que pesem estes resultados, verificou-se que há, entre os projetos pesquisados, pouca preocupação concreta com a questão da multiculturalidade e pouco incentivo ao desenvolvimento intercultural dos membros da equipe, o que acaba prejudicando a construção de um mindset global, importante para as empresas multinacionais brasileiras atuarem com sucesso no exterior. Ao final do estudo, foram propostas recomendações para que as empresas brasileiras comecem a gerenciar suas equipes globais de forma a evitar os problemas que a multiculturalidade pode trazer, que vão desde conflitos entre pessoas até o fracasso do projeto. / The internationalization of Brazilian companies brings a new reality: the need for implementation of global projects. These, in turn, carry in their essence the challenge of managing multicultural teams. Being a recent phenomenon, with little theoretical development, this study sought to understand the relationships between cultural features and performance of project teams in global projects of Brazilian multinationals, in contexts of high and low cultural distance. Once these relations were identified, we tried to understand them in light of the teams management process. To carry out this discussion, we undertook a field study, with both quantitative and qualitative focus, of 34 global projects of Brazilian multinationals, in which people from 22 countries took part. The results indicate that cultural traits are associated to team performance, whether technical or human, and this association has different intensities depending on the context. At the end of the study, recommendations were proposed for Brazilian companies to start managing their global teams so as to avoid the problems that multiculturalism can bring, which range from conflicts between people until the complete failure of the project.
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A falta de internacionalização dos bancos brasileiros / The lack of internationalization of Brazilian banks

Diana Hanna Stiphan Jabra 05 October 2018 (has links)
Esta pesquisa apresenta as vantagens competitivas de propriedade e de localização e as motivações na internacionalização bancária de países desenvolvidos e em desenvolvimento, abordando a internacionalização dos bancos americanos, alemães, ingleses, espanhóis, asiáticos em geral e chineses, além dos bancos brasileiros. O objetivo é compreender porque apenas quatro bancos brasileiros se internacionalizaram. Para tanto, foram pesquisados os conceitos de internacionalização, o papel dos centros de serviços financeiros, as características de internacionalização das empresas manufatureiras e do setor de serviços, além do paradigma eclético e do modelo de Uppsala. Dentre as muitas motivações e determinantes para a internacionalização bancária, constatou-se que, no Brasil, a quantidade total de bancos é pequena e os bancos nacionais compõem pouco mais da metade deste total. O número de bancos grandes é diminuto e são estes que normalmente se internacionalizam nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Ou ainda, em menor grau, os bancos pequenos e médios com nichos de especialização e competências para a internacionalização, o que não há no Brasil. O apoio governamental sob a forma de políticas, financiamentos, seguros e outros incentivos não existe para a internacionalização bancária e nem para a das empresas, de um modo geral. Faltaram os fatores propulsores do lado real da economia, como a exposição internacional do país através de exportações, participação em cadeias de valor globais e os investimentos diretos externos da indústria manufatureira. Aliada a todos estes fatores, a economia brasileira é voltada para o mercado doméstico. As elevadas taxas de juros e elevados spreads aumentam o custo de capital para bancos e empresas, o que, para os bancos, não incentiva a exportação de capital para países com taxas de juros menores porque o lucro é uma finalidade por si mesmo e o que importa é o retorno ajustado ao risco do capital. No mercado interno, a competição entre os bancos é acirrada, independentemente da origem do capital dos mesmos. No passado recente novos concorrentes surgiram, as fintechs, que operam com menos regulação do que os bancos, e cujos negócios tem crescido rapidamente. Esta é uma pesquisa qualitativa baseada em fontes secundárias. / This research presents the competitive advantages of ownership and location and motivations in the banking internationalization of developed and developing countries, addressing the internationalization of American, German, English, Spanish, Asian and Chinese banks, as well as Brazilian banks. The purpose is to understand why only four Brazilian banks have internationalized. In order to do so, the concepts of internationalization, the role of financial services centers, the internationalization characteristics of manufacturing companies and the services sector, as well as the ecletic paradigm and the Uppsala model were researched. Among the many motivations and determinants for banking internationalization it has been verified that in Brazil the total number of banks is small and national banks make up slightly more than half of this total. The number of large banks is tiny and these are usually the banks that internationalize in developed and developing countries. Or, to a lesser degree, small and medium-sized banks with niches of specialization and skills for internationalization, which do not exist in Brazil. Government support in the form of policies, financings, insurance and other incentives does not exist for the internationalization of banks or for companies in general. There was a lack of drivers on the real side of the economy, such as the country\'s international exposure through exports, participation in global value chains and foreign direct investments of the manufacturing industry. Allied to these factors, the Brazilian economy is geared towards the domestic market. High interest rates and high spreads raise the cost of capital for banks and companies which, for banks, does not encourage the export of capital to countries with lower interest rates because profit is a purpose in itself and what counts is the risk ajusted return on capital. Locally, the competition amongst banks is fierce, regardless of their origin. In the recent past new competitors have emerged, fintechs, which operate with less regulation than banks and whose business has grown rapidly. This is a qualitative research based on secondary sources.
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Proposição de um modelo de internacionalização para atuação de empresas brasileiras nos mercados populares internacionais / Proposition of an internationalization model for Brazilian companies in low income markets

Renata Giovinazzo Spers 17 October 2007 (has links)
Existem diferentes possibilidades para o crescimento das empresas brasileiras, com destaque para a atuação em mercados populares internacionais. Por um lado, existem empresas brasileiras com habilidades, capacidade de gestão e preparadas para atuar nestes mercados e por outro lado existem enormes mercados populares não atendidos plenamente pelas empresas locais ou multinacionais de países desenvolvidos. Neste âmbito configura-se a tese, visando a responder quais são as dimensões estratégicas críticas para a atuação nos mercados populares internacionais e como os conhecimentos adquiridos no mercado brasileiro impactam a atuação das empresas, com o objetivo central de propor um modelo de internacionalização para empresas brasileiras competirem com sucesso nos mercados populares internacionais. O Brasil tem um histórico de baixa participação nos negócios internacionais, embora este número venha crescendo e foi idenitificado um excelente potencial nos mercados populares internacionais, em especial Argentina, China, Colômbia, México, Índia, Chile, Rússia, Peru, Paraguai, Venezuela, Uruguai, África do Sul, Turquia, Irã, Polônia, Argélia, Arábia Saudita, Indonésia, Tailândia e Bolívia. A partir das análises conceituais das estratégias para mercados de bens populares, combinadas às estratégias de internacionalização, foram definidas as variáveis de análise, considerando os motivos para internacionalizar, escolha dos mercados e segmentos atendidos, assim como as dimensões preços, promoção, canais de distribuição, produtos, inovação e tecnologia, formas de entrada nos mercados selecionados e processos de produção e custos. Outra variável importante são os conhecimentos utilizados pelas empresas brasileiras e impacto na atuação internacional. Foi aplicada uma pesquisa exploratório-descritiva, com abordagem metodológica de estudo de casos múltiplos, com utilização de um roteiro para construção de teoria, com elementos de estudo de caso e Grounded theory. Foi feita análise documental de materiais institucionais e informações publicadas na mídia e foi realizado um levantamento junto a fontes primárias, com entrevistas pessoais em profundidade com 14 executivos das empresas brasileiras selecionadas para o estudo: Natura, O Boticário, AmBev, Embraco, Perdigão e Alpargatas (Havaianas). Após as análises dos casos, conclui-se que os motivos para internacionalização nos mercados populares internacionais estão ligados ao aumento das vendas e faturamento, com vistas ao crescimento de longo prazo. As dimensões estratégicas críticas são a gestão e fortalecimento da marca, para que as empresas possam concorrer com os competidores locais; acesso ao mercado local; mix de produtos que contemple a baixa renda, com opções mais simples e baratas de produtos que as empresas já oferecem no Brasil; inovações em processos para redução de curstos; modelo de negócios bem definido e sustentável; valorização das relações de longo prazo com stakeholders dos mercados populares e fortalecimento das estratégias e cultura da empresa, para que ela não tenha a imagem prejudicada ao atender os mercados populares. Foi possível desenvolver um modelo conceitual geral para atuação das empresas brasileiras nos mercados populares internacionais, com base nestas dimensões estratégicas críticas. Outra conclusão é que os conhecimentos desenvolvidos no Brasil são fundamentais para atuação nos mercados populares internacionais: produtos e mix adequado à baixa renda; distribuição e logística eficiente em locais com infra-estrutura precária e grande capilaridade; domínio de processos e redução nos custos de produção. Foram analisadas seis das mais importantes empresas internacionalizadas do Brasil, que poderão orientar o direcionamento de outras empresas brasileiras, ajudando-as a trilhar o sucesso no âmbito internacional, principalmente junto aos mercados internacionais de bens populares, de forma sustentável e bem sucedida. / There are distinct growth possibilities for Brazilian companies, and one of them is to focus mainly the international low income market operation. On one hand, there are Brazilian companies which do have the skills, the managing capacity and are ready to operate in these markets and on the other hand there are huge low income markets not properly attended by local or developed countries? multinational companies. In the light of this context, this theses aims to answer which are the critical strategic dimensions to perform in international low income markets and how the knowledge acquired in Brazilian market affects these companies? performances, with the main purpose of presenting a useful internationalization model to guide the Brazilian companies about how to compete in international low income markets. Historically, Brazil has a lean participation in international trading; this picture is changing and now an excellent potential has been spotted in low income international markets, specially in Argentina, China, Colombia, Mexico, India, Chile, Russia, Peru, Paraguay, Venezuela, Uruguay, South Africa, Turkey, Iran, Poland, Algeria, Saudi Arabia, Indonesia, Thailand and Bolivia. The analysis variables had been defined, considering the motives for internationalization, the markets? choice, attended segments, as well as dimensions such as prices, promotion, distribution channels, products, innovation and technology, the ways to get into the selected markets and production processes and costs. Another important variable to consider is the knowledge used by Brazilian companies and international performance impact. The adopted research has been oriented to exploration and portraying, methodologically approaching multiple cases, building a theory using a script, with case-history elements and Grounded Theory. Documental analysis has been done upon institutional publications and published information, as well as primary sources surveys, by means of directly interviewing 14 managers from the Brazilian selected companies: Natura, O Boticario, AmBev, Embraco, Perdigão and Alpargatas-Havaianas. The cases? analysis showed that the motives for internationalization regarding international low income markets are connected to sales and revenue increasing, aiming long term growing goals. The critical strategic dimensions are: brand administration and strenghtening, providing competitive characteristics, in order to compete with local competitors, local market access, a product mix oriented to low income market, offering plain and cheaper options in comparison to the products already available in Brazil, cost-reducing process innovations, sustainable and well-defined business structure, long term stakeholders relationship valorization, regarding low income markets and strenghtening of the company?s strategy and culture, keeping a good company?s image even seeing it as a low income market oriented company. It has been possible to develop a general conceptual model for Brazilian companies to perform in international low income markets, grounded on these critical strategic dimensions. Another conclusion from this work is that Brazilian developed knowledge is now fundamental to guide the actuation in the international low income markets: products and product mix suitable to low income profile, efficient logistic and distribution structure in regions where it is precarious but capillarity is necessary, full dominion over processes and cost-reduction practices. Six of the most important internationalized companies in Brazil have been focused and analysed, to guide other Brazilian companies in its decision processes, helping them to choose a successful way inside the international environment, mainly regarding the low income international market, in a sustainable and succeeded trajectory.
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Mapeando os caminhos da internacionalização de instituições de ensino superior no Brasil / Mapping the path of internationalization of higher education institutions in Brazil

Eduardo Pinheiro de Souza 16 December 2008 (has links)
Este estudo objetiva compreender como ocorre o processo de internacionalização de uma instituição de ensino superior (IES) brasileira. Em um cenário globalizado em que a competição se acirra para os países e para as empresas e que depende cada vez mais da geração do conhecimento, as IES passam a ter um papel destacado na formação de pessoas com alta qualificação e na geração de conhecimento para os sistemas de inovação dos países. Foi conduzida uma pesquisa exploratória e qualitativa que adotou como estratégia o estudo de caso múltiplo com quatro IES brasileiras e suas diferentes formas de internacionalização: i) a celebração de convênios internacionais da Universidade de São Paulo (USP); ii) a aquisição de participação acionária no New College of California (NCC) pelo Centro Universitário Campo Grande (UNAES); iii) a aquisição de participação acionária na Universidade Anhembi Morumbi (UAM) pela rede internacional de universidade Laureate e iv) a formação de joint venture entre a Kroton Educacional e o grupo Apollo para a criação da Faculdade Pitágoras e também dos seus convênios internacionais com outras universidades. Foram empregadas as técnicas de investigação de análise documental, entrevistas focadas e observação direta. A estratégia analítica adotada foi baseada em proposições teóricas para organizar as evidências coletadas para responder às perguntas de pesquisa. Como a internacionalização de IES consiste em um fenômeno complexo, foi necessário articular três conjuntos de conceitos provenientes de diferentes referenciais teóricos, considerando-se: i) conceitos de internacionalização de IES e globalização com base na visão de organismos multilaterais como Banco Mundial, OCDE e UNESCO; ii) aspectos da internacionalização de empresas com base na abordagem econômica da teoria de internalização de empresas de Rugman e Verbeke; e iii) conceitos do campo teórico de Ensino Superior Internacional. Os resultados apresentados por este estudo indicam os elementos principais que caracterizaram a forma como ocorreu o processo de internacionalização das IES analisadas, com destaque para: i) detenção de uma visão estratégica que contemple, pelo menos em parte, os conceitos dos organismos multilaterais; ii) formação de competências organizacionais alinhadas com a natureza das IES (pública e privada) e as formas de mobilidade (instituições, programas e acadêmicos) praticadas ou planejadas; iii) aproveitamento de vantagens específicas oferecidas pelo Brasil e por outros países para a instalação de atividades internacionais das IES; e iv) implementação de um conjunto de práticas de gestão da educação transnacional e acadêmica. / This study aims the comprehension of the internationalization process of Brazilian higher education institutions (HEI). As a part of a globalized world dependent on knowledge workforce to face increasing competition among countries and companies, HEI play an important role in grooming highly skilled people and providing knowledge to build up the countries innovation systems. The results reported draw on a multi-case study involving exploratory and qualitative research to investigate four Brazilian HEI and their different ways of internationalization, namely: i) international agreements at University of Sao Paulo (USP); ii) the acquisition of equity stake in the New College of California (NCC) by the University Center of Campo Grande (UNAES); iii) the acquisition of equity stake in the Anhembi Morumbi University (UAM) by Laureate Education, Inc.; and iv) joint venture between Kroton Educational and Apollo International to fund Pitagoras Faculty and also international agreements with other universities. The analysis of data collected by means of document analysis, focused interviews and direct observation rests on theoretical propositions to organize evidences in an attempt to answer the research questions. Since HEI internationalization is a complex phenomenon, the analysis involves three sets of concepts from different theoretical backgrounds, namely: i) concepts of HEIs internationalization and globalization, as suggested by multilateral organizations such as OECD, UNESCO and World Bank; ii) concepts of internationalization of companies, as found in Rugman & Verbekes economic approach; and iii) concepts developed within the domain of International Higher Education. The results presented by this study indicate the main elements that characterize how the analyzed HEI internationalization process occurred, such as: i) developing a strategic vision envisaging concepts emphasized by multilateral organizations; ii) building organizational competences in line with the nature of both private and public HEI and their planned or current mobility practices (of institutions, programs, and scholars); iii) exploiting specific advantages offered either in Brazil or in the countries for HEIs international activities; and iv) articulating management practices of transnational and academic education.
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Os determinantes do comportamento exportador da indústria calçadista francana / Factors that condition the export behavior of the footwear industry in the city of Franca

Alfredo José Machado Neto 19 June 2006 (has links)
Este estudo teve por objetivo investigar, à luz das teorias de internacionalização de empresas, a forma de inserção no mercado externo das indústrias de calçados da cidade de Franca, Estado de São Paulo e as características determinantes do comportamento seu exportador. Foi elaborado um cadastro atualizado do setor e enviados questionários a todas as empresas de pequeno, médio e grande porte (208 indústrias). Desse total, 146 empresas responderam à pesquisa e foram aproveitados 117 questionários. A pesquisa foi respondida, em grande parte, por diretores e pelos principais executivos das empresas, que expressaram suas percepções em relação aos diversos aspectos do processo de internacionalização de suas indústrias. A investigação procurou identificar as características da empresa, do respondente, da equipe dirigente, da produção e da comercialização dos seus produtos, tanto no mercado interno como externo. Foram investigados ainda o grau de diferenciação do produto, a imagem do pólo produtivo, as expectativas sobre as vantagens do comércio internacional e a percepção de barreiras internas à exportação. Por último se verificou a forma utilizada para a inserção no mercado externo e o estágio atual dessas empresas no processo de internacionalização de suas atividades. Pode-se afirmar que as empresas da indústria calçadista francana seguem uma estratégia gradual de inserção no mercado internacional, em consonância com a literatura sobre o processo de internacionalização. Foram identificados também alguns determinantes do compromisso exportador, as estratégias utilizadas e as ações implementadas para penetração no mercado externo e sugerido um modelo da empresa exportadora da indústria calçadista francana. O que se depreende, é que as empresas que não exportam apresentam problemas internos relacionados à percepção da falta de capacidade de produção para atender ao mercado externo, à dificuldade em lidar com as diferenças lingüísticas e culturais e o desconhecimento geral de como exportar. Tudo isso aliado a uma visão até certo ponto distorcida dos benefícios que a internacionalização pode trazer para as empresas, do ponto de vista das oportunidades de crescimento e de diversificação dos produtos fabricados que o mercado externo oferece e da rentabilidade a ser obtida nas exportações. A percepção dos dirigentes é a de que falta a estas empresas, também, uma melhor qualidade e tecnologia na fabricação de seus produtos, que se reflete em menores preços de venda do que os praticados pelas empresas exportadoras. / The purpose of this study was to investigate, concerning the theories of internationalization of enterprises, the way the footwear industries from Franca, State of São Paulo, are inserted in the foreign market and the striking features of their export behavior. An up-to-date catalogue of the enterprises was developed and questionnaires were sent to all small, medium and large enterprises (208 industries). From those, 146 enterprises responded to the survey and 117 were suitable for the purposes. The survey was responded, in great part, by directors and by the principal executives of the enterprises, whom expressed their perceptions of many aspects of the internationalization process of their enterprises. The investigation meant to identify the characteristics of the enterprise, of the person responding the questionnaire, of the managing staff, and of the production and commerce of their products, both in the domestic and foreign markets. It was also investigated at what degree the product was different from those in the market, the image of the productive pole, the expectations over the advantages of international trade and the perception of domestic export barriers. At last, the methods used for inserting the enterprises in the foreign market were verified, as well as their current status in the process of internationalization. It can be stated that the footwear enterprises from Franca follow a strategy of gradual insertion in the international market. Some determinants of the export agreement, the strategies used and the actions taken in order to reach the foreign market were also identified and a model of an exporting footwear enterprise was suggested. What can be inferred is that the enterprises which do not export present internal problems related to the perception of the lack of production power to meet the foreign market needs, to the difficulties in dealing with the language and cultural differences and to the lack of know how in exports. All allied with a view a little distorted of the benefits the internationalization can bring to the enterprise, from the point of view of growth opportunities and of the variety of manufactured products that the foreign market offers and of the profitability that can be reached through exports. The perception of the directors is that there is a lack of better quality and technology in the manufacture of their products, which is reflected in prices lower than those of the exporting enterprises.
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O processo de internacionalização da empresa Stemac S.A. Grupos Geradores : a implantação de uma unidade de negócios na China

Casara, Daniel Rodrigo January 2009 (has links)
Falar em globalização e nas oportunidades de negócios que dela surgem em diferentes mercados não é mais nenhuma novidade. A maneira com que as empresas vêm atuando neste cenário dita a competitividade com que as mesmas enfrentarão seus concorrentes globais. As empresas brasileiras, principalmente no caso da indústria, não possuem uma situação muito favorável quando comparadas com outras estrangeiras. A base produtiva brasileira ainda não se mostrou forte o suficiente para manter a competitividade da indústria nacional, sendo que a base exportadora do país continua composta por commodities, tanto agrícolas como minerais, por anos. Como forma de aumentar sua presença no comércio internacional, empresas buscam se estabelecer em países que propiciam melhores condições de mercado. A Stemac S/A Grupos Geradores é uma empresa familiar brasileira, que possui apenas uma planta industrial, localizada em Porto Alegre (RS). Como forma de tentar aumentar a participação do comércio exterior nos negócios da empresa, a presente pesquisa exploratória propõe um planejamento estratégico para a internacionalização da Stemac através da implantação de uma unidade de negócios na China. O estudo de caso proposto realizou um levantamento das condições e cenários possíveis para a instalação da empresa em território chinês, através de entrevistas com entidades de classes e empresas que já possuem operação no país. Além disso, verificou-se dentro da própria Stemac qual seria o modelo de negócio mais adequado para tentar conciliar os mercados-alvo de atuação e a sua linha de produto com a cultura organizacional da empresa. Através das opções levantadas é possível sugerir que a empresa realize o movimento de se instalar na China a fim de garantir maior competitividade e maior participação no mercado mundial de grupos geradores. / Discussions about globalization and about business opportunities that arise from it in different markets are no longer any new subject. The way that companies have been acting in this scenario is dictating the competitiveness that they have to face their global competitors. Brazilian companies, mainly in the case of the industry, don’t have a very comfortable situation when compared with foreign organizations, especially if coming from the East. The Brazilian production base still not strong enough to maintain the competitiveness of the domestic industry, and Brazil’s export base is still composed by commodities for years, both agricultural and mineral. In order to increase its presence in the global market, many companies are seeking to establish their operation in other countries that could provide better market conditions. Stemac S/A Grupos Geradores is a Brazilian family owned company that has only one production plant, based in Porto Alegre (RS). This study proposes the internationalization of Stemac through the implementation of a business unit in China as a way of trying to increase the export participation in the company’s business. Through interviews with companies that already have operations in China and class entities, this proposed study of case conducted a survey of the possible conditions and scenarios for the installation of the company in the country. Besides, it was also made a research inside Stemac of what would be the most appropriate business model that could better align the target markets and its product line with the company’s organizational culture. According the options that were studied it is possible to suggest to Stemac to make this move towards to settle a base in China in order to ensure greater competitiveness and bigger global market-share.
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A reconfiguração dos recursos ao longo do processo de internacionalização de empresas : um estudo de caso na WEG S.A.

Melo, Germana Tavares de January 2010 (has links)
O fenômeno da globalização associado ao da liberalização econômica ampliou a discussão sobre internacionalização de empresas no Brasil. Para atuar nesse mercado internacional, as empresas devem voltar seus esforços não apenas para o ambiente externo, mas também para o interno, mais especificamente para seus recursos. Além disso, tendo em vista que esse ambiente é dinâmico, os recursos passarão por um processo de reconfiguração para acompanhar essas mudanças. Porém, poucos são os estudos acerca da internacionalização com ênfase nos recursos, menos ainda os que adotam o conceito de recurso utilizado nesta pesquisa, ou seja, como sendo ativos dinâmicos, dependentes de seu uso e capazes de ativar múltiplos esquemas. Sob essa perspectiva, os recursos são criados e recriados a partir de ações, permitindo atores ativarem esquemas. A esse processo deu-se o nome de resourcing. A partir de uma revisão de literatura sobre a internacionalização de empresas, bem como acerca dos recursos internos, incluindo essa nova conceituação, elaborou-se um framework para analisar a reconfiguração dos recursos ao longo do processo de internacionalização de empresas. Foi desenvolvido um estudo de caso na Weg S.A., uma das maiores fabricantes de motor elétrico industrial. Os dados primários foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas (em profundidade) com o chefe e o analista de marketing da Weg International Division, e os principais dados secundários foram coletados ao visitar o Museu da Weg e ao ler o livro de comemoração aos 40 anos da empresa. Os resultados apontam que o framework utilizado demonstrou ser um mecanismo válido para observar e estruturar como ocorre a reconfiguração dos recursos ao longo do processo de internacionalização de empresas. Mostram também que os momentos que provocaram mudanças na trajetória da empresa fizeram com que a Weg adotasse um novo modo de entrada no mercado internacional, provocando alterações nos recursos. Além disso, indicam que Weg passou a dar mais ênfase aos recursos intangíveis só após alguns anos, fato que ratifica a dificuldade de avaliação, transferência e imitação desse tipo de recurso, e, por isso a Weg deve continuar utilizando seus recursos, principalmente, os intangíveis já que a maioria das vantagens competitivas desenvolvidas atualmente é proveniente de uma melhor utilização dos recursos intangíveis (IDRIS et al., 2003). Assim, a presente pesquisa poderá servir tanto de base para analisar outras empresas que queiram se internacionalizar, replicando o framework de análise proposto, como contribuir para o desenvolvimento de estudos acerca da internacionalização de empresas e da reconfiguração dos recursos. / The globalization phenomenon associated with the one of economic liberalization has broadened the discussion about the internationalization of companies in Brazil. In order to act in this international market, companies should turn their efforts not only to the external environment, but also to the inner, more specifically to their resources. Moreover, considering that this environment is dynamic, the resources will go through a reconfiguration process in order to track these changes. However, there are few studies about internationalization with emphasis on resources, even less those which adopt the concept of resource used in this research as being dynamic assets, dependent on its use and capable of enacting multiple schemas. From this perspective, resources are created and recreated through actions, enabling actors to enact schemas. This process was named as resourcing. From a literature review on the internationalization of enterprises as well as about the internal resources, including this new conceptualization, it was elaborated a framework to analyze the reconfiguration of resources along the process of companies’ internationalization. It was developed a case study at Weg S.A., one of the largest industrial electric motor manufacturer. Primary data were collected through semi-structured interviews (in depth) with the marketing chief and the marketing analyst of Weg International Division and the main secondary data were collected while visiting the Weg Museum and by reading the book that celebrates the company's 40 year anniversary. The results point that the framework used demonstrated to be a valid mechanism to observe and structure how the resources reconfiguration occurs along the process of companies’ internationalization. They also show that the moments which provoked changes on the companies’ trajectory made Weg to adopt a new entry mode on the international market, causing alterations on the resources. Apart from that, Weg began to emphasize its intangible assets only after some years, fact that confirms the difficulty in evaluating, transferring and imitating this kind of resource and because of this Weg should keep on using its resources, especially, the intangible ones as the great majority of competitive advantages developed nowadays comes from a better usage of intangible resources (IDRIS et al., 2003). Thus, this research could serve both as a basis for analyzing other companies which want to internationalize, replicating the framework of analysis proposed, and to contribute to the development of studies concerning companies’ internationalization and resources reconfiguration.
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Transferência de conhecimento em multinacionais : uma análise multidimensional de casos de empresas brasileiras no mercado português

Maehler, Alisson Eduardo January 2011 (has links)
Para as empresas multinacionais, transferir conhecimento disperso em diferentes localidades ao redor do globo, de modo rápido e eficiente, tem sido, ao mesmo tempo, uma vantagem e uma necessidade constante (KOGUT e ZANDER, 1993). Nos últimos anos, têm se intensificado os debates acerca do tema, em especial na área de gestão internacional. Além disso, há um aumento considerável no número de empresas brasileiras atuando no exterior e uma maior importância das multinacionais de países emergentes (GUILLEN e GARCIACANAL, 2009). No entanto, apesar de terem sido registrados inúmeros avanços, esses dois fenômenos - aumento do número de multinacionais de países emergentes ou em desenvolvimento e a acentuada discussão sobre a transferência de conhecimento em multinacionais - ainda apresentam uma série de questões não respondidas, além de haver uma série de conceitos, taxonomias e modelos sobre os quais se necessita avançar, pois o tema é cada vez mais importante e emergente (FOOS et al. 2010). Nesse sentido, nesta tese, procurase analisar como ocorre o processo de transferência de conhecimento das multinacionais brasileiras para suas unidades localizadas no exterior e vice-versa, através da análise da estratégia internacional e de uma visão multidimensional, que inclui as dimensões organizacional, pessoal e tecnológica, utilizando como aparato teórico a estratégia internacional e a Visão da Firma Baseada em Recursos – VBR. Através de abordagem qualitativa e do método estudo de caso foram pesquisados quatro grupos multinacionais sediados no Brasil e com operações em Portugal - país com quem o Brasil possui uma intensa e histórica relação comercial. Para análise dos dados, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo. Ao todo, foram entrevistados 23 executivos ligados às áreas de recursos humanos, sistemas de informação e comercial/internacional, das matrizes e das filiais, e três especialistas foram consultados para a validação do roteiro de entrevistas. Os resultados evidenciam um aumento dos investimentos de multinacionais brasileiras no exterior, sobretudo em países emergentes. Também é possível ressaltar que em Portugal a entrada se deu principalmente via aquisições e Green fields. As filiais nesse país são, sobretudo, contribuidoras especializadas e a integração global vem ocorrendo, ainda que não de forma totalmente efetiva, sendo frequente a troca de conhecimento entre essas unidades e a sede no Brasil. No que tange à dimensão organizacional, observou-se que a geração de inovações é frequente nos grupos pesquisados e se dá, sobretudo, por meio da análise do mercado, amparada fortemente no conhecimento disponível na matriz. O tempo é um fator fundamental e há a visão de que o conhecimento é um recurso estratégico, embora isso não esteja totalmente claro. Na dimensão pessoal, observou-se que o expatriamento de executivos é muito maior do que o impatriamento, e que existe a prática de job rotation e formação de equipes, embora esta última numa frequência não tão grande quanto o esperado. A realização de reuniões é frequente, mas não existe apoio financeiro para a troca de conhecimento. Por fim, na dimensão tecnológica, observou-se a importância das tecnologias de comunicação e informação como forma de redução de custos e de aumento da conectividade. Há uma considerável base de conhecimento nos grupos multinacionais e boas relações com universidades e centros de pesquisa. / For multinational companies the act of transferring knowledge, quickly and efficiently, diffuse in different locations around the globe, has been both an advantage and a constant need (KOGUT; ZANDER, 1993). In recent years, the debate about this theme has been intensified, particularly in the international management field. In addition, there is an increase in the number of Brazilian companies operating abroad and a rise of importance of multinationals from emerging countries (GUILLEN; GARCIA-CANAL, 2009). However, despite having been registered numerous advances, these two phenomena – the increasing number of multinationals from emerging and developing countries and the discussion about the knowledge transfer in multinational companies – still present some unanswered questions. The existence of concepts, taxonomies and a variety of models which demonstrates a need to advance shows how important and emerging the theme is (FOOS et al. 2010). In this sense, this thesis aims to analyze how the process of knowledge transfer from Brazilian’s multinational to their units located abroad and vice versa happens. This will be made through the analysis of international acting and multidimensional view, which includes the organizational, personal and technological dimensions, using the Vision of the Resource- Based Firm - VBR and the international strategy as theoretical apparatus. Based on a qualitative approach, the case study method will be used, analyzing four multinational groups based in Brazil with operations in Portugal, a country which Brazil has an intense and historical trade relationship. Data were analyzed through the technique of content analysis. In this sense, 23 executives were interviewed, from the areas of human resources, information systems and commercial / international, from headquarters and subsidiaries, and three experts were consulted for validation of the interview script. The results show the increase in investments of Brazilian multinationals abroad, especially in emerging countries. In Portugal this expansion was mainly by green fields operations and through acquisitions. The subsidiaries in this country are mainly specialist contributors, while global integration is happening, even though not totally effective, with frequent exchange of knowledge between units and headquarters in Brazil. Regarding the organizational dimension, it was observed that the generation of innovations is frequent in the groups analyzed, and it occurs mainly through market analysis, being strongly supported by the knowledge available in headquarter. Time is a key factor and there is a view that knowledge is a strategic resource, although this is not entirely clear. It is noted that in the personal dimension the expatriation of executives is much higher than impatriation, there is the practice of job rotation and teams formation, although the latter at a frequency not as large as expected. Meetings are common, but there is no financial support for the exchange of knowledge. Finally, in the technological dimension we noted the importance of communication and information technologies as a way of reducing costs and increasing connectivity. There is a considerable knowledge base in the multinational groups and good relations with universities and research centers.
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O impacto do grau de internacionalização na inovação em empresas brasileiras

Machado, Bernardo Dias January 2015 (has links)
Para conquistar espaço e sobreviver no mercado, a inovação é elemento essencial e, por isso, as firmas devem adotar posturas estratégicas para promovê-la. Nesse contexto, a internacionalização apresenta-se como alternativa, pois possibilita acesso a recursos que podem estimular a inovação nas empresas, fator esse que, segundo estudiosos do desenvolvimento econômico, seguidores de Schumpeter (1988), impacta de forma positiva no desenvolvimento da firma (KAFOUROS et al., 2008; FRENZ e IETTO-GILLIES, 2009; FILIPPETTI, FRENZ e IETTO-GILLIES, 2011, 2013). Com isso, estudos voltados ao impacto da internacionalização nas inovações vêm ganhando espaço na literatura internacional, porém, concentrando-se em analisar países desenvolvidos, não abordando as peculiaridades das economias emergentes como o acesso restrito a recursos financeiros, tecnológicos e capacidades gerenciais e a existência de barreiras culturais e técnicas para a inovação e internacionalização. Há, portanto, carência de pesquisas, principalmente pela forte tendência à abertura econômica e aumento da internacionalização das economias emergentes, além do surgimento de empresas atuantes como protagonistas internacionais, competindo com sucesso frente às empresas de países desenvolvidos. Considerando tal contexto, esta dissertação pretende responder à seguinte questão: qual o impacto do grau de internacionalização na inovação em empresas gaúchas e qual a influência da intensidade tecnológica nessa relação? Assim, este trabalho tem como objetivo verificar o impacto do grau de internacionalização na inovação em empresas gaúchas e a influência da intensidade tecnológica nessa relação. Para isso, foi realizada uma survey com 167 empresas gaúchas exportadoras de manufaturas. Com base nos resultados, há evidências da existência de correlação positiva entre a inovação e o grau de internacionalização, implicando que empresas do Rio Grande do Sul que possuem grau de internacionalização podem ser consideradas inovadoras. Também, evidencia-se nessa pesquisa que o grau de internacionalização comporta-se como variável previsora da inovação, mostrando uma relação direta de impacto para as empresas da amostra. Por fim, os resultados apontam para uma influência positiva da intensidade tecnológica na relação grau de internacionalização – inovação, implicando que, se empresas de diferentes intensidades tecnológicas possuírem mesmo grau de internacionalização, aquela que possuir intensidade tecnológica superior terá uma probabilidade mais elevada de seu grau de internacionalização impactar a inovação, e isso se dará de forma positiva. Quanto às contribuições, no que tange à originalidade incremental, o trabalho apresentará um debate da realidade de países emergentes como o Brasil, levando em consideração as singularidades existentes nesses países, quanto à contribuição científica, este estudo pretende dar um passo a mais na consolidação do relacionamento entre a internacionalização e a inovação, bem como contribuir para com a literatura desse assunto em países emergentes, que está em processo de construção, já no que diz respeito à contribuição prática para gestores, administradores e empreendedores que estão ou desejam ingressar no mercado internacional, este estudo apresentará possíveis impactos dessa ação em temos inovativos, o que pode se refletir em práticas mais eficientes no contexto organizacional. / To conquer space and survive in the market, innovation is essential and, therefore, firms should adopt strategic postures to promote it. In this context, internationalization presents itself as an alternative, as it allows access to resources that can stimulate innovation in enterprises, a factor which, according to scholars of economic development, Schumpeter's followers (1988), impacts positively on the development of the firm (KAFOUROS et al., 2008; FRENZ e IETTO-GILLIES, 2009; FILIPPETTI, FRENZ e IETTO-GILLIES, 2011, 2013). Thus, studies focused on the impact of internationalization on innovations have been gaining ground in the international literature, however, focusing on analyzing developed countries and does not address the peculiarities of emerging economies such as restricted access to financial, technological and managerial capabilities and the existence cultural and technical barriers to innovation and internationalization. Therefore, there is lack of research, mainly by the strong trend towards economic opening and increased of internationalization of emerging economies, plus the emergence of companies operating as international players, competing with success against developed countries. Considering this context, this work aims to answer the following question: what is the impact of the degree of internationalization on innovation in companies of Rio Grande do Sul and the influence of technological intensity in this relationship? Thus, this work aims to determine the impact of degree of internationalization on innovation in companies of Rio Grande do Sul and what is the influence of technological intensity in this relationship? To do this, it was performed a survey of 167 manufactured exporters companies from Rio Grande do Sul. Based on the results, there are evidences of a positive correlation between innovation and the degree of internationalization, implying that the companies of Rio Grande do Sul with degree of internationalization can be considered innovative. Also, it is evident in this study that the degree of internationalization behaves like predictor variable of innovation, showing a direct relationship for the companies in the sample. Finally, the results indicate a positive influence of technological intensity in relation degree of internationalization - innovation, implying that if companies of different technological intensities having the same degree of internationalization, the one with higher technological intensity have a higher probability of their degree internationalization impact innovation and this will positively. As for contributions, with respect to incremental originality, this research presents a discussion of the reality of emerging countries like Brazil, taking into account existing singularities existing in those countries; As for the scientific contribution, this study aims to give a further step in the consolidation of the relationship between internationalization and innovation, as well as contribute to the literature of this subject in emerging countries, which is in the construction process; In what concerns the practical contribution to managers, administrators and entrepreneurs who are or wish to join in the international market, this study presents possible impacts of this action have on innovation, which can be reflected in more efficient practices in the organizational context.
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O processo de expatriação na internacionalização empresarial : estudo de casos múltiplos em uma empresa portuguesa e uma empresa brasileira

Gallon, Shalimar January 2015 (has links)
A expatriação é um processo corrente na condução dos negócios internacionais, auxiliando na interface e no alinhamento de políticas e práticas da Gestão de Recursos Humanos (GRH) com a estratégia empresarial, tendo, pois, importância na sua expansão global. A principal contribuição do presente estudo é explorar o processo de expatriação na perspectiva estratégica, destacando a importância de seu planejamento, a fim de contribuir para a consecução dos objetivos globais da organização. Defende-se que a internacionalização de uma empresa requer a presença de expatriados, sobretudo no início deste processo; estando a expatriação, portanto, relacionada com a maturidade da internacionalização da organização. Objetiva-se, portanto, analisar a influência da expatriação na estratégia de internacionalização de empresas portuguesas e brasileiras, por meio de um estudo de casos múltiplos. Ela se constitui em estudo qualitativo, no qual a coleta de dados ocorreu por meio de um roteiro semiestruturado, contemplando 30 entrevistas. Na análise de dados, foi utilizado o software Max-Qda (2007) para auxiliar a organização das categorias de análise, baseada na técnica de análise de conteúdo. As entrevistas e o referencial teórico foram a base para entender o desenvolvimento da GRH, possibilitando discorrer sobre cada etapa de amadurecimento da GRH, bem como identificar as principais políticas e práticas que fazem parte do processo de expatriação, o que também foi mapeado na concepção de três etapas relacionadas. Verificouse existirem diferenças no amadurecimento internacional e na gestão de expatriados das duas empresas investigadas, em função dos objetivos propostos para esse processo, sendo possível afirmar que, de modo geral, as empresas portuguesas pesquisadas estão mais internacionalizadas que as brasileiras estudadas. A empresa portuguesa Plástico entende que a expatriação já está incorporada em seu cotidiano, não sendo um processo glamouroso, fato presente na empresa brasileira Elétrica, na qual os expatriados são tratados como pessoas ‘escolhidas’ para representá-la. As configurações de empregados levantados no contexto internacional foram de temporário, expatriado, repatriado e impatriado, na empresa brasileira; e temporários/ equipe de apoio, expatriado e cidadão do mundo, na empresa portuguesa. Em ambas as empresas, a expatriação está atrelada ao amadurecimento internacional, mesmo que seja no início da internacionalização. Conforme houve o amadurecimento internacional da empresa portuguesa, os expatriados assumiram a configuração de expatriado permanente e de equipe de apoio, pois são expatriados prontos para iniciar uma operação de uma nova unidade. Para a empresa brasileira, o amadurecimento internacional ocorreu no aprendizado dos repatriados (de melhorar as políticas e práticas para reter esses empregados) e de receber impatriados. Em relação à internacionalização, a empresa Plástico tem uma perspectiva global com uma perspectiva metanacional, enquanto a empresa Elétrica apresenta uma estrutura de multinacional, almejando ser uma corporação global, com algumas áreas estruturadas globalmente. A expatriação tem caráter dinâmico, inclusive pela movimentação internacional que muda rapidamente, influenciando as empresas de maneira tão fluída que, por vezes, nem as próprias empresas percebem as próprias mudanças. A quantidade de expatriação, no conceito corrente – empregado enviado por uma empresa para viver e trabalhar em outro país por dois ou mais anos (CALIGIURI, 2000) –, diminui conforme a empresa amadurece internacionalmente. A literatura existente sobre esse tema é limitada e não contempla a dinamicidade do processo. No atual cenário global, aumenta o número de pessoas que nascem em determinado país e são criadas e alfabetizadas em outro, configurando uma nova geração de empregados: aqueles que já são formados por diversas culturas e não pertencem a um único país ou a uma única cultura; são cidadãos do mundo, antes mesmo de entrarem nas organizações, cabendo, pois, a essas organizações repensarem a concepção de expatriado. / Expatriation is a common process in the conduct of international business, assisting in the interface and alignment of policies and practices of Human Resource Management (HRM) with the business strategy, and therefore important in its global expansion. The main contribution of this study is to explore the expatriation process in a strategic perspective, emphasizing the importance of its planning in order to contribute to achieving the overall objectives of the organization. It is argued that the internationalization of a company requires the presence of expatriates, especially at the beginning of this process; hence, expatriation is related to the maturity of the organization's internationalization. The objective, therefore, is to analyze the influence of expatriation in the strategy of internationalization of Portuguese and Brazilian companies, from a comparative case study point of view. It is constituted by a qualitative study, in which data was collected through semi-structured interviews, totaling 30 people interviewed. Also, we used the software Max- Qda (2007) in the data analysis to assist in the organization of categories of analysis based on the content analysis technique. Finally, the interviews and the theoretical framework were the basis for understanding the development of HRM, being possible to explain each maturation stage of HRM and to raise the main policies and practices that are part of the expatriation process, which is also mapped in the design of three related steps. In few words, there are differences in the international maturity and the management of expatriates of both companies analyzed, largely because of the objectives of the latter process, being possible to say that, in general, the Portuguese companies analyzed are more internationalized than the Brazilian ones. The Portuguese company Plástico understands that expatriation is already incorporated into their daily lives and it is not a glamorous process. In other perspective, this process is glamorized in the Brazilian company Elétrica, in which expatriates are treated as 'chosen' people to represent it. The settings of employees raised in the international context were temporary employee, expatriate, repatriate and impatriate, concerning the Brazilian company; and temporary/support staff, expatriate and citizen of the world, concerning the Portuguese company. In both cases, expatriation is strongly linked to international maturation, even if it is in the beginning of the process. According to the progress of international maturation, expatriates took the configuration of permanent expatriate and support staff, since they were ready to start an operation of a new unit. For the Brazilian company, the international maturation occurred in the learning of returnees (to improve policies and practices to retain these employees) and receiving impatriates. Regarding the internationalization, Plástico has a global approach with meta-national perspective while, on the other hand, Elétrica has a multinational structure, aiming to be a global corporation with some areas globally structured. The expatriation has a dynamic character, partially because of the international movement rapidly changing, influencing companies in a fluid way that sometimes even the companies do not perceive their changes. The amount of expatriation, in the current concept - employee sent by a company to live and work in another country for two or more years (CALIGIURI, 2000) - decreases as the company internationally matures. The existing literature on this topic is limited and do not consider the dynamics of the process. In the current global scenario, the number of people born in a particular country and created or literate in another increases, setting a new generation of employees: those who are already formed by different cultures and do not belong to a single country or a single culture. These employees are citizens of the world even before entering the organizations, leaving these organizations to rethink the concept of expatriate.

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