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Terapia ocupacional e a educação para a interprofissionalidade em residências multiprofissionais em saúde / Occupational therapy and education for the inter-professionality in multi-professional health residenciesMedina, Aline Gomes 11 April 2016 (has links)
A formação em serviço realizada pelo programa de Residência Multiprofissional em Saúde (RMS) é uma estratégia educativa que visa a mudança do perfil dos profissionais da saúde para atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). Dentre as profissões que compõem as residências, a terapia ocupacional foi eleita como foco deste estudo com o objetivo de conhecer e refletir sobre os desafios e tendências do processo de educação profissional e interprofissional na perspectiva de tutores, preceptores e residentes terapeutas ocupacionais. A metodologia eleita foi a abordagem qualitativa com realização de entrevistas e análise de conteúdo para a elaboração dos resultados e discussão. Foram realizadas 17 entrevistas em três programas de RMS de diferentes municípios do estado de São Paulo com cenários educativos realizados na atenção hospitalar e na atenção básica. Duas categorias empíricas foram identificadas nos resultados: (i) \"Residência multiprofissional de saúde como dispositivo de mudança\" dividida em duas subcategorias: \"Trabalho em equipe\" e \"Trabalho na perspectiva do SUS\" e (ii) \"Singularidades na formação do terapeuta ocupacional em RMS\" agrupada nas subcategorias: \"Particularidades da inserção profissional do terapeuta ocupacional nos cenários educativos\", \"Produção de identidades e a fragmentação da atuação do terapeuta ocupacional nas RMS\" e \"Terapia ocupacional e as práticas colaborativas e interprofissionais no SUS\". A pesquisa permitiu conhecer o potencial de mudanças dos programas de RMS em relação à formação dos residentes e à disseminação de práticas em saúde, colaborativas em equipe e sob a perspectiva do SUS. Os resultados apontaram a singularidade do processo formativo de terapeutas ocupacionais nas RMS que sofrem impactos pela insuficiente contratação de profissionais nos serviços, pelo desconhecimento do papel profissional do terapeuta ocupacional e pela fragmentação da atuação profissional nos cenários de prática; experiências que geram insegurança de residentes e profissionais quanto aos limites da atuação profissional e interprofissional no trabalho em equipe. O foco da terapia ocupacional nas atividades e cotidianos das pessoas no processo do cuidado em saúde e a mediação do cuidado de pessoas com deficiência e transtornos mentais foram identificados como contribuições da terapia ocupacional para as práticas colaborativas e interprofissionais no SUS. Conclui-se que o potencial de mudanças dos programas para a atuação dos residentes como futuros profissionais está diretamente relacionado com as estratégias pedagógicas desenvolvidas nos cenários educativos. A formação de terapeutas ocupacionais nas RMS depende das características dos cenários educativos, no que se refere a sua organização e interação interprofissional pré-existente, à suficiência do número de preceptores, à consolidação de fluxos assistenciais e ao (re)conhecimento da Terapia Ocupacional pelos demais profissionais dos serviços. Por fim, os participantes afirmaram a importância da RMS para a aprendizagem de saberes e práticas - próprios da profissão, comuns aos profissionais de saúde e construídos em equipe de forma colaborativa - com o propósito da qualificação do cuidado em saúde / The in-service education carried out by the multi-professional residency in health (MPRH) is a strategy that aims at a profile change of health professionals in order to prepare them to work in the Brazilian Unified Health System (SUS). Among the professions included in MPRH, the occupational therapy was selected as the focus of this study in order to explore and reflect on the challenges and tendencies of the professional and inter-professional education process from the perspective of occupational therapy tutors, preceptors, and residents. The selected methodology was the qualitative approach, carried out by means of interviews and content analyses that led to the elaboration of results and discussions. Seventeen interviews were carried out in three MPRH programs of different municipalities in the State of São Paulo, and had their educational scenarios centered in hospital care and basic health care. Two empiric categories were identified in the results: (i) \"MPRH as a means of change,\" divided into two subcategories: \"Team Work\" and \"Work from the perspective of SUS ,\" and (ii) \"Singularities in the education of the occupational therapist in MPRH\", which was grouped in the following subcategories: \"Particularities of the inclusion of occupational therapists into the educational scenarios,\" \"Production of identities and the fragmentation of the occupational therapists\' work in MPRH\" and \"Occupational Therapy and the collaborative and inter-professional practices in SUS.\" The research allowed for the identification of possibilities of changes brought about the MPRH regarding the professional education of residents and the dissemination of collaborative practices among health service professionals from the perspective of SUS. Results pointed out the singularity of the educative process of occupational therapists in the MPRH, which are impacted by the insufficient professional staffing, the unawareness of the occupational therapist\'s professional role and the fragmentation of the professional work in practice settings; experiences which cause insecurity to residents and professionals regarding the limits of the professional and inter-professional team work. The occupational therapy focus on the activities and daily life of people in health care and the mediation of the care given to people with physical and mental disabilities were identified as occupational therapy contributions to collaborative and inter-professional practices in SUS. The conclusion is that the potential for change that programs provide for the activities of residents as future professionals is directly related to the pedagogical strategies developed in the educational settings. The education of occupational therapists in MPRH depends on the characteristics of the practice settings, regarding their organization and the pre-existing inter-professional interaction, a sufficient number of preceptors, the consolidation of assistance flows, and the recognition of occupational therapy by other health professionals. Finally, the participants restated the importance of the MPRH for the learning of knowledge and practices - particular to the profession, common to health professionals, and accrued through collaborative team work - as the purpose of the qualification in health care services
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Nível de estresse durante o atendimento às emergências: comparação entre realidade e cenários simulados / Stress levels during emergency care: a comparison between reality and simulated scenariosDias, Roger Daglius 16 December 2015 (has links)
Introdução: A simulação médica está se tornando um padrão no treinamento da área da saúde, seja na graduação, pós-graduação ou educação continuada. Embora existam significativos estudos avaliando os efeitos do estresse crônico na saúde física e mental de médicos, poucas são as pesquisas sobre os efeitos do estresse agudo na performance. A relação entre performance e estresse agudo é controversa. O objetivo primário desta pesquisa foi avaliar se cenários simulados podem induzir níveis de estresse equivalentes a emergências reais. Métodos: Vinte e oito residentes de clínica médica participaram de 32 atendimentos de emergência (16 reais e 16 simulados). Eles tiveram o nível de estresse medido no período basal (T1) e imediatamente após os atendimentos (T2). Parâmetros medindo estresse agudo foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), alfa-amilase salivar (AA), interleucina-1 beta salivar (IL-1beta) e o Inventário de Ansiedade Estado (IDA-E). Resultados: No grupo realidade, todos os parâmetros aumentaram significativamente entre T1 e T2. No grupo simulação, apenas a FC e IL-1beta aumentaram. A comparação entre os grupos (real versus simulação) demonstrou que a resposta de estresse agudo (T2-T1) e o IDA-E (T2) não diferiu entre os grupos. A correlação entre os diferentes parâmetros medindo estresse foi ruim. Discussão/Conclusão: Parâmetros medindo estresse aumentaram entre o T1 e T2 na realidade (FC, SBP, DBP, AA e IL-1beta) e no ambiente simulado (FC e IL-1beta). Resposta de estresse agudo, medida pelos valores T2-T1 e a pontuação no IDA-E não diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a simulação em medicina de emergência pode criar um ambiente de alta fidelidade psicológica equivalente à uma sala de emergência real. A simulação médica pode ser usada de maneira efetiva em medicina de emergência, especialmente quando treinamos elementos de fatores humanos, como o estresse / Introduction: Medical simulation is fast becoming a standard of health care training throughout undergraduate, postgraduate and continuing medical education. Although there has been significant research into the effects of chronic stress on both physical and mental health of physicians, there has been little research into the effects of acute stress on performance. The relation between performance and acute stress is highly controversial. Our aim in this research was to evaluate if simulated scenarios may induce stress levels equivalent to real emergency medical situations. Method: Twenty-eight internal medicine residents participated in 32 emergency situations (16 real-life emergencies and 16 simulated emergencies). They had their stress levels measured in baseline (T1) and immediately post-emergencies (T2). Parameters measuring acute stress were: heart rate (HR), systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), salivary alpha amylase (AA), interleukine-1 beta (IL-b) and State Anxiety Inventory (STAI-s). Results: In the real-life group, all parameters increased significantly between T1 and T2. In the simulation group, only HR and IL-1b increased after emergencies. The comparison between groups (real-life versus simulation) demonstrates that acute stress response (T2-T1) and STAI-s (T2) did not differ between both groups. The correlation between the different parameters measuring stress was poor. Discussion/Conclusion: Stress measuring parameters increased between T1 and T2 in real-life situations (HR, SBP, DBP, AA and IL-1b) and in the simulated setting (HR and IL-1b). Acute stress response, measured by T2 - T1 values and STAI-s scale, did not differ between both groups. Our results indicate that emergency medicine simulation may create a high psychological fidelity environment, similarly to what is observed in an actual emergency room. Medical simulation may be effectively used in emergency medicine, especially when training human factor elements
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Comunicação de más notícias no departamento de emergência: uma análise comparativa entre as percepções de médicos residentes, pacientes e familiares / Breaking bad news in the emergency department: a comparative analysis amongst residents, patients and family members\' perceptionsDias, Gabriela Toutin 15 December 2015 (has links)
Introdução: A comunicação de más notícias é uma prática difícil, porém frequente, tornando-se praticamente rotineira no dia-a-dia de médicos. No departamento de emergência, esta categoria de comunicação adquire aspectos bastante particulares. Objetivos: O principal objetivo deste estudo é avaliar a percepção de pacientes e familiares acerca da comunicação de más notícias no departamento de emergência, comparando-as à percepção de médicos residentes. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no departamento de emergência de um hospital universitário terciário. Com o intuito de comparar as percepções de médicos residentes e receptores (pacientes e familiares), foi criado um questionário baseado nas seis recomendações provenientes do protocolo SPIKES (Setting [Ambientação]: questões 1-5; Perception [Percepção]: questão 6; Invitation [Convite]: questão 7; Knowledge [Conhecimento]: questões 8-12; Emotions [Emoções]: questões 13-15; Strategy and Summary [Estratégia e Resumo]: questão 16). Os questionários foram aplicados aos participantes imediatamente após a comunicação de uma má notícia no departamento de emergência. A concordância entre médicos residentes e receptores foi analisada utilizando os testes estatísticos de Kappa e Qui-quadrado. Resultados: Um total de 73 comunicações de más notícias foram analisadas. Os participantes foram 73 médicos residentes, 69 familiares e 4 pacientes. Em geral, houve um baixo nível de concordância entre médicos residentes e receptores acerca de como se deu a comunicação da má notícia no departamento de emergência. O nível de satisfação de pacientes e familiares sobre como os médicos residentes comunicaram estas notícias apresentou média de 3,7 + 0,6 pontos. Em contraste, os médicos residentes demonstraram uma pior percepção do mesmo encontro (2,9 + 0,6 pontos), sendo p < 0.001. Conclusão: Médicos residentes e receptores tendem a discordar em relação a diversos aspectos da comunicação de uma má notícia. As discrepâncias foram mais evidentes em questões envolvendo emoções, convite e privacidade. No entanto, uma importante concordância entre as percepções foi encontrada nas questões técnicas e de conhecimento que surgiram durante a comunicação / Introduction: Breaking bad news is a common and routine practice, performed practically every day by physicians. In the Emergency Department, communication acquires unique aspects. Objective: Our main objective was to assess patient and family member\'s perception about bad news communication in the Emergency Department and compare these with physicians\' perceptions. Method: This is a cross-sectional study performed at the Emergency Department of a tertiary teaching hospital. To compare physicians\' and receivers\' (patient and/or family member) perceptions, we created a survey based on the six attributes derived from the SPIKES protocol (Setting: questions 1-5; Perception: question 6; Invitation: question 7; Knowledge: questions 8-12; Emotions: questions 13-15; Strategy and Summary: question 16). The surveys were applied immediately after bad news communication happened in the Emergency Department. We analyzed agreement amongst participants using Kappa statistics and Qui-squared test to compare proportions. Results: A total of 73 bad news communication encounters were analyzed. The survey respondents were 73 physicians, 69 family members and 4 patients. In general, there is a low level of concordance between physicians\' and receivers\' perceptions of how breaking bad news transpired. The satisfaction level of receivers in regards to breaking bad news by doctors presented a mean of 3.7 + 0.6 points. In contrast, the physicians\' perception of the communication was worse (2.9 + 0.6 points), with p < 0.001. Conclusions: Doctors and receivers disagree in relation to what transpired throughout the bad news communication. Discrepancies were more evident in issues involving emotion, invitation and privacy. However, an important agreement between perceptions was found in technical and knowledge related aspects of the communication
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"Aquisição de conhecimentos, estratégias de aprendizado, satisfação com o ambiente de ensino e qualidade de vida de médicos residentes de anestesiologia. Estudo longitudinal multicêntrico" / Knowledge gain, learning strategies, satisfaction with the learning environment and quality of life of residents of anesthesiology. A multicenter longitudinal studyOliveira Filho, Getúlio Rodrigues de 16 January 2006 (has links)
Para determinar o desempenho cognitivo de médicos residentes de Anestesiologia relacionado a características afetivo-motivacionais, 60 residentes completaram, com intervalos de 6 meses, questionários sobre Qualidade de Vida, Ambiente Educacional, Estratégias de Ensino e Aprendizado e um teste de progresso. Análises de conglomerados classificaram os residentes de acordo com as variáveis afetivo-motivacionais e cognitivas. Grupos resultando de combinações dos conglomerados foram obtidos. Gráficos de progresso cognitivo foram obtidos pelo cálculo de médias móveis exponencialmente ponderadas. Somente os grupos com perfil afetivo-motivacional mais positivo demonstraram ganho significativo de conhecimento / To determine residents' cognitive achievements related to differential characteristics in affective-motivational variables, 60 anesthesia residents completed at four 6-month intervals World Health Organization Quality of Life Inventory, the Dundee Ready Educational Environment Measure, the Learning and Study Strategies Inventory, and a Rasch modeled progress test. Cluster analyses classified residents according to affective-motivational and cognitive measures. Groups resulting from combinations of clusters were obtained. Exponentially weighted moving average charts assessed cognitive progress. Only groups exhibiting more positive affective-motivational profiles demonstrated significant knowledge-gain
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Qualidade de vida, resiliência, empatia, sonolência diurna e desempenho acadêmico em residentes de clínica médica: análise qualitativa e quantitativa / Quality of life, resilience, empathy, daytime sleepiness and academic performance in internal medicine residents: qualitative and quantitative analysisKobayasi, Renata 24 April 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Na residência médica, inúmeros fatores favorecem o desgaste emocional, colocando em risco atitudes relevantes, como empatia, resiliência e percepção da qualidade de vida, o que pode comprometer o desempenho profissional. OBJETIVO: Avaliar o impacto do treinamento em Clínica Médica na percepção da qualidade de vida, empatia, resiliência e sonolência diurna, e suas correlações com o desempenho médico na avaliação de competências clínicas pelo método OSCE. A influência do gênero nesses construtos também foi investigada. METODOLOGIA: Estudo transversal com médicos residentes do primeiro ano de Clínica Médica, com questionários de autorrelato para avaliar a percepção de qualidade de vida específica para residência médica (Veras-Q), dados sociodemográficos, empatia (escala Jefferson), resiliência (escala Wagnild& Young RS-14) e sonolência diurna (escala de Epwoth). O desempenho acadêmico foi avaliado pelo método OSCE no final do primeiro ano da residência em Clínica Médica. Análise de grupos focais com residentes do sexo feminino foi feita para compreender as diferenças entre os gêneros nos construtos investigados. RESULTADOS: Cento e nove médicos residentes participaram do estudo: 31 (28,4%) do sexo feminino e 78 (71,6%) masculinos. As residentes do sexo feminino apresentaram escores de qualidade de vida significativamente menores do que os residentes masculinos nos domínios de uso do tempo (30,3, feminino vs 41,1, masculino p < 0,001), psicológico (48,1, feminino vs 56,7, masculino p < 0,01) e saúde física (42,8, feminino vs 53,6, masculino p < 0,05). Os escores de sonolência diurna foram significativamente maiores para as residentes do sexo feminino (13,0, feminino vs 9,0, masculino p < 0,001), com valores considerados patológicos (p < 0,001). Houve moderada correlação negativa entre sonolência diurna e o domínio manejo do tempo da qualidade de vida (p < 0,01). Houve forte correlação positiva entre resiliência e os domínios psicológico e saúde física da qualidade de vida (respectivamente, 0,48 e 0,50; p < 0,01). Os escores do desempenho acadêmico pelo método OSCE não diferiram entre os gêneros e não apresentaram correlação com os construtos investigados. A análise dos grupos focais destacou dificuldade de manejo do tempo, insegurança, sensação de perda, autocobrança, dificuldade de estabelecer laços afetivos, dificuldade de concentração e de aquisição do conhecimento como fatores relacionados à pior percepção da qualidade de vida para as residentes do sexo feminino. CONCLUSÃO: Ao final do primeiro ano da residência em Clínica Médica, os residentes apresentaram baixos escores na percepção da qualidade de vida e maior sonolência diurna. Houve diferenças significativas entre os gêneros na percepção da qualidade de vida e na sonolência diurna, com escores menores de qualidade de vida e escores maiores de sonolência diurna nas residentes do sexo feminino. Não foram identificadas correlações entre qualidade de vida, empatia, resiliência, sonolência diurna e o desempenho acadêmico pelo método OSCE em residentes do primeiro ano de Clínica Médica / INTRODUCTION: During medical residency, many factors may lead to emotional distress, putting at risk relevant attitudes such as empathy, resilience and perception of quality of life, which can compromise professional performance. OBJECTIVE: To evaluate the impact of training in internal medicine on quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and their correlation with academic performance using the OSCE method. The influence of gender in these constructs was also investigated. METHODOLOGY: A cross-sectional study with first-year internal medicine residents was performed to evaluate self-reported quality of life specific for medical residency (Veras-Q), socio demographic data, empathy (Jefferson scale), resilience (Brief Resilience Scale from Wagnild and Young) and daytime sleepiness (Epwoth scale). Academic performance was assessed by the OSCE method at the end of the first year of internal medicine residency. Differencesbetween genders were investigated using focus groups analysis with female residents. RESULTS: One hundred and nine resident physicians participated in the study: 31 (28.4%) were female and 78 (71.6%) were male. Female residents presented significantly lower scores than those of male residents for quality of life in the domains of time management (30.3, females vs 41.1, males p < 0.001), psychological (48.1 females vs 56, 7, males p < 0.01) and physical health (42.8, females vs 53.6, males p < 0.05). They also scored higher in daytime sleepiness (13.0, females vs 9.0, males p < 0.001) with pathological scores for daytime sleepiness. A moderate negative correlation between daytime sleepiness and time management domain of quality of life (p < 0.01) was observed. There was a strong positive correlation among resilience, psychological and physical health domains of quality of life (respectively 0.48 and 0.50, p < 0.01). Academic performance scores by the OSCE method did not differ between genders and did not correlate with empathy, resilience and daytime sleepiness scores. The focus group assessment revealed difficulty in concentration and knowledge acquisition, insecurity, feeling of loss, greater critical perception, self-doubt and difficulty in creating affective bonds to support the training period as the main factors involved in the lower perception of quality of life among the women. CONCLUSION: Female residents had lower scores of quality of life and higher scores on daytime sleepiness. No significant differences between genders were detected for academic performance scores and no relationship among quality of life, empathy, resilience, daytime sleepiness and academic performance by the OSCE method was observed in first-year internal medicine residents. Measures to improve quality of life among female residents during this critical period of medical training might include investing in mentoring to help them better manage their time and encouraging activities that facilitate relationship development
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Ansiedade, depressão, bem estar e trabalho de residentes multiprofissionais da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SPRotta, Daniela Salvagni 27 November 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-02-16T16:14:54Z
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Previous issue date: 2015-11-27 / In practical reality, health professionals working in environments with a high level of emotional demand are vulnerable to anxiety and depression. This study aimed to describe the demographic and socioeconomic profile of the professionals enrolled in Multidisciplinary Residency programs in Health and check the level of anxiety and depression these professionals. This is a descriptive cross-sectional study, a population-based at the Faculty of Medicine of Sao Jose do Rio Preto/SP. Data were collected between the months of September 2013 to February 2014, using three instruments: one elaborated by the authors for the collection of sociodemographic data, the Beck Anxiety Scale (BAI) and Beck Depression Scale (BDI-II). Study participants were 50 professional in 2013. The results showed that 92,0% were female, the median age was 22 years (minimum 21, maximum: 35), 88,0% single, 56,0% had family income 2-5 wages and 26,0%, 6-10 minimum salaries, 82,0% were satisfied with the work and 56,0% thought about quitting the program. Levels of anxiety and depression among professionals were 50,0% and 28,0%, respectively. 42,0% of residents did not show symptoms of anxiety and depression and had one professional anxiety and severe depression. There was an association between symptoms of anxiety and depression (p = 0.001), which points to the need to rethink the process of working with professional training as well as developing strategies aimed at the welfare of this population with early identification of symptoms of anxiety and depression, control of stress factors and the promotion of mental health. / Na realidade prática, os profissionais da área da saúde, trabalhando em ambientes com elevado nível de demanda emocional estão vulneráveis a ansiedade e depressão. Assim, este estudo objetivou descrever o perfil demográfico e socioeconômico dos profissionais matriculados em Programas de Residência Multiprofissional em Saúde e avaliar o nível de ansiedade e depressão destes profissionais. Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional realizado na Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP. Os dados foram coletados entre os meses de setembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se três instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados sociodemograficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI) e a Escala de Depressão de Beck (BDI-II). Participaram do estudo 50 profissionais ingressantes em 2013. Os resultados mostraram que 92,0% eram do sexo feminino, a idade mediana foi de 22 anos (mínimo: 21; máximo: 35), 88,0% solteiros, 56,0% tinham renda familiar de 2 a 5 salários e 26,0%, de 6 a 10 salários mínimos, 82,0% estavam satisfeitos com o trabalho e 56,0% já pensou em desistir do programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 50,0% e 28,0%, respectivamente. 42,0% dos residentes não apresentaram sintomas de ansiedade e depressão e um profissional apresentou ansiedade e depressão grave. Houve associação entre os sintomas de ansiedade e depressão (p=0,001), o que aponta para a necessidade de repensar o processo de trabalho dos profissionais em formação, bem como a estruturação de estratégias que visem o bem estar dessa população, com identificação precoce dos sintomas de ansiedade e depressão, controle dos fatores estressores e a promoção da saúde mental.
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Ansiedade, depressão e engagement no trabalho em aprimorandos e aperfeiçoandos da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto/SP.Gonsalez, Elizangela Gianini 18 February 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-05-17T18:53:02Z
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Previous issue date: 2016-02-18 / Introduction: residency programs, multidisciplinary residency and professional
development are teaching modalities characterized by in-service training under the
supervision of qualified professionals seeking to develop skills and competencies by
newly graduates in different specialties. The work process in-service training programs
are seen as stressful, producing physical and emotional disorders that compromise the
quality of life, well-being and professional satisfaction and consequently damage the
health care quality of users' health services. Psychological disorders such as anxiety and
depression may arise between professional training in residency programs and
professional development. Objectives: To assess levels of anxiety, depression and
engagement of professionals enrolled in the Enhancement Programs and Professional
Improvement in Health of a higher education institution in the state of São Paulo.
Methods: This is a descriptive cross-sectional study, a population-based conducted
among professionals enrolled in the Enhancement Programs and Professional
Improvement in Health Data were collected between the months of November 2013 to
February 2014, using instruments: one prepared by the authors, to collect the Sociodemographic
data, the Beck Anxiety Scale (BAI), Beck Depression Scale (BDI-II) and
the Utrecht Work Engagement Scale (UWES) consists of 17 questions divided in force
size, dedication and absorption. Results: The study included 82 professionals from
different professional areas, 31 aprimorandos and 51 aperfeiçoandos; 85.4% were
female; the age range was 22-32 years old, with a median of 25 years; 90.2% single,
59.8% were satisfied with the work and 61.0% thought about quitting the program. The
levels of anxiety and depression among professionals have been 46.8%. There was an
association between levels of anxiety and depression (p = 0.001). The levels of
engagement were very high in the force size, high dedication dimension and overall
score, and medium in size absorption (71.61%, 58.03%, 53.75% and 51.22% of the
professionals, respectively). Conclusion: The levels of anxiety and depression found
are significant and evidence the presence of discouraging factors and/or stressful related
to the training process in the programs evaluated. However, these professionals were
closely related work, are responsible, motivated and dedicated to work and patients. It is
stressed, however, that knowledge about the reality of professionals enrolled in
improvement and professional development programs in health is critical to the analysis and intervention on the negative factors and strengthen the positive aspects of the
environment / training process, ensuring further development of the professional. / Introdução: Os programas de residência médica, residência multiprofissional e
aprimoramento profissional são modalidades de ensino caracterizadas pelo treinamento
em serviço sob supervisão de profissionais qualificados, buscando o desenvolvimento
de habilidades e competências pelos profissionais recém-graduados, em diferentes
especialidades. O processo de trabalho nos programas de formação em serviço são
apontados como desgastantes, produzindo distúrbios físicos e emocionais que
comprometem a qualidade de vida, o bem-estar e a satisfação dos profissionais e,
consequentemente, prejudicam a qualidade da assistência à saúde dos usuários dos
serviços de saúde. Alterações psicológicas como ansiedade e depressão podem surgir
entres os profissionais em formação nos programas de residência e aprimoramento
profissional. Objetivos: Avaliar os níveis de ansiedade, depressão e engagement dos
profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e Aperfeiçoamento
Profissional em Saúde de uma Instituição de Ensino Superior do interior do Estado de
São Paulo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal descritivo, de base populacional
realizado entre os profissionais matriculados nos Programas de Aprimoramento e
Aperfeiçoamento Profissional em Saúde. Os dados foram coletados entre os meses de
novembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se instrumentos: um elaborado pelos
autores, para coleta dos dados Sociodemográficos, a Escala de Ansiedade de Beck
(BAI), a Escala de Depressão de Beck (BDI-II) e a Utrecht Work Engagement Scale
(UWES) constituída de 17 questões distribuídas nas dimensões vigor, dedicação e
absorção. Resultados: Participaram do estudo 82 profissionais de diferentes áreas
profissionais, sendo 31 aprimorandos e 51 aperfeiçoandos; 85,4% eram do sexo
feminino; a faixa etária variou de 22 a 32 anos, com mediana de 25 anos; 90,2%
solteiros, 59,8% estavam satisfeitos com o trabalho e 61,0% já pensou em desistir do
programa. Os níveis de ansiedade e depressão entre os profissionais foram de 46,8%.
Houve associação entre os níveis de ansiedade e depressão (p=0,001). Os níveis de
engagement foram muito altos na dimensão vigor, altos na dimensão dedicação e no
escore geral, e médio na dimensão absorção (71,61%, 58,03%, 53,75% e 51,22% dos
profissionais, respectivamente). Conclusão: Os níveis de ansiedade e depressão
encontrados são significativos e evidenciam a presença de fatores desestimulantes e/ou
desgastantes relacionados ao processo de formação nos programas avaliados. Contudo,
estes profissionais apresentaram relação positiva com o trabalho, são responsáveis, motivados e dedicados ao trabalho e aos pacientes. Reforça-se, portanto, que o
conhecimento sobre a realidade dos profissionais matriculados em programas de
aprimoramento e aperfeiçoamento profissional em saúde é fundamental para a análise e
intervenção sobre os fatores negativos, bem como fortalecimento dos aspectos positivos
do ambiente/processo de formação, assegurando maior desenvolvimento do
profissional.
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Níveis de ansiedade, depressão e engagement no trabalho em residentes de pediatria.Teixeira, Priscila Regina 16 September 2016 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2017-07-04T13:21:28Z
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Previous issue date: 2016-09-16 / Introduction: The medical residency is a teaching mode characterized by in-service training under supervision at all times. Comprises an intense and thorough work experience, makes professionals a group at risk for developing emotional disorders and dysfunctions, professionals with high incidence of anxiety and depression. Despite causing harmful effects on sensitivity of doctors in relation to patients, in the academic and professional performance, health, well-being and quality of life, contributes to enhancing skills, self-confidence and security professionals. Objectives: To evaluate the levels of anxiety, depression and work engagement in professionals enrolled in a Residency Program in Pediatrics of an educational institution in the State of São Paulo in Brazil. Methods: Cross-sectional study of population base, among the professionals enrolled in the medical residency program in Pediatrics. The data were collected between the months of november, 2013 to february, 2014, using instruments: an elaborate by the authors, for Demographic data collection, the Beck Anxiety Scale (BAI), the Beck Depression Scale (BDI-II) and the Utrecht Work Engagement Scale (UWES). Results: 36 residents participated in the study. There was a predominance of females (91.4%), median age 28 years (minimum: 25; maximum: 34), singles (86.11%), family income from 10 or more wages (47.1%), workday of 12 hours or more (55.6%), without physical activity (55.5%) and leisure (44.2%), with another employment (71.4%) satisfied with the job (88.9%) and thought about quitting the programme (52.8%). The engagement ranged from 3.56 to 4.28. The dimension Dedication obtained high index (4.28 ± 1.12) and dimensions, Force Absorption and Engagement, (3.58 ± 3.56 ± 0.98 1.00; and 3.78 ± 0.96). Anxiety was present in 50.0% and depression in 44.4%. There was no statistical association of anxiety with the age group (p<0.005) and with the desire to give up the program (p=0.038); and depression with age group (p=0.001), practice of physical activity (p=0.016), leisure activities (p=0.012) and with the desire to give up the program (p=0.008). Conclusions: The residents showed good levels of engagement, especially in the field Dedication. There is a low percentage of people with low level of engagement in all areas of the UWES. Anxiety and depression levels were higher than those observed in other programs, with Association of these disorders with age, lack of physical activity and leisure, highlighting the need for greater attention and professional support, and implementation of control of stressors factors among residents in Pediatrics, and of strategies to promote physical and mental well-being of these professionals. / Introdução: A residência médica é uma modalidade de ensino caracterizada por treinamento em serviço sob supervisão, em tempo integral. Compreende uma experiência de trabalho intenso e exaustivo, faz dos profissionais um grupo de risco para o desenvolvimento de distúrbios emocionais e disfunções profissionais, com alta incidência de ansiedade e depressão. Apesar de causar efeitos prejudiciais na sensibilidade dos médicos em relação aos pacientes, no desempenho acadêmico e profissional, na saúde, no bem-estar e na qualidade de vida pessoal, contribui com o incremento de competências, autoconfiança e segurança profissionais. Objetivos: Avaliar os níveis de ansiedade, depressão e engagement no trabalho dos profissionais matriculados em um Programa de Residência Médica em Pediatria de uma instituição de ensino do interior do estado de São Paulo. Métodos: Estudo transversal descritivo, de base populacional, entre os profissionais matriculados no Programa de Residência Médica em Pediatria. Os dados foram coletados entre os meses de novembro de 2013 a fevereiro de 2014, utilizando-se instrumentos: um elaborado pelos autores, para coleta dos dados Sociodemográficos, a Escala de Ansiedade de Beck (BAI), a Escala de Depressão de Beck (BDI-II) e a Utrecht Work Engagement Scale (UWES). Resultados: Participaram do estudo 36 médicos residentes. Houve predominância do sexo feminino (91,4%), idade mediana de 28 anos (mínimo: 25; máximo: 34), solteiros (86,11%), renda familiar de dez ou mais salários (47,1%), jornada de trabalho de 12 horas ou mais (55,6%), sem atividade física (55,5%) e de lazer (44,2%), com outro vínculo laboral (71,4%), satisfeitos com o trabalho (88,9%) e pensaram em desistir do programa (52,8%). Os índices de engagement variaram de 3,56 a 4,28. A dimensão Dedicação obteve índice alto (4,28±1,12) e as dimensões Absorção, Vigor e Engagement, médios (3,58±1,00; 3,56±0,98 e 3,78±0,96). Ansiedade esteve presente em 50,0% dos profissionais e depressão em 44,4%. Houve associação estatística da ansiedade com a faixa etária (p<0,005) e com o desejo de desistir do programa (p=0,038); e da depressão com a faixa etária (p=0,001), prática de atividade física (p=0,016), atividades de lazer (p=0,012) e com o desejo de desistir do programa (p=0,008). Conclusões: Os residentes apresentaram bons índices de engagement, principalmente no domínio Dedicação. Há um baixo percentual de profissionais com baixo índice de engagement em todos os domínios do UWES. Os níveis de ansiedade e depressão foram superiores aos observados em outros programas, havendo associação destes transtornos com a faixa etária, ausência de atividade física e de lazer, evidenciando a necessidade de maior atenção e suporte aos profissionais, de implementação de ações de controle dos fatores estressores entre os residentes de pediatria, e de estratégias de promoção do bem-estar físico e mental destes profissionais.
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Nível de estresse durante o atendimento às emergências: comparação entre realidade e cenários simulados / Stress levels during emergency care: a comparison between reality and simulated scenariosRoger Daglius Dias 16 December 2015 (has links)
Introdução: A simulação médica está se tornando um padrão no treinamento da área da saúde, seja na graduação, pós-graduação ou educação continuada. Embora existam significativos estudos avaliando os efeitos do estresse crônico na saúde física e mental de médicos, poucas são as pesquisas sobre os efeitos do estresse agudo na performance. A relação entre performance e estresse agudo é controversa. O objetivo primário desta pesquisa foi avaliar se cenários simulados podem induzir níveis de estresse equivalentes a emergências reais. Métodos: Vinte e oito residentes de clínica médica participaram de 32 atendimentos de emergência (16 reais e 16 simulados). Eles tiveram o nível de estresse medido no período basal (T1) e imediatamente após os atendimentos (T2). Parâmetros medindo estresse agudo foram: frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), alfa-amilase salivar (AA), interleucina-1 beta salivar (IL-1beta) e o Inventário de Ansiedade Estado (IDA-E). Resultados: No grupo realidade, todos os parâmetros aumentaram significativamente entre T1 e T2. No grupo simulação, apenas a FC e IL-1beta aumentaram. A comparação entre os grupos (real versus simulação) demonstrou que a resposta de estresse agudo (T2-T1) e o IDA-E (T2) não diferiu entre os grupos. A correlação entre os diferentes parâmetros medindo estresse foi ruim. Discussão/Conclusão: Parâmetros medindo estresse aumentaram entre o T1 e T2 na realidade (FC, SBP, DBP, AA e IL-1beta) e no ambiente simulado (FC e IL-1beta). Resposta de estresse agudo, medida pelos valores T2-T1 e a pontuação no IDA-E não diferiram entre os grupos. Nossos resultados indicam que a simulação em medicina de emergência pode criar um ambiente de alta fidelidade psicológica equivalente à uma sala de emergência real. A simulação médica pode ser usada de maneira efetiva em medicina de emergência, especialmente quando treinamos elementos de fatores humanos, como o estresse / Introduction: Medical simulation is fast becoming a standard of health care training throughout undergraduate, postgraduate and continuing medical education. Although there has been significant research into the effects of chronic stress on both physical and mental health of physicians, there has been little research into the effects of acute stress on performance. The relation between performance and acute stress is highly controversial. Our aim in this research was to evaluate if simulated scenarios may induce stress levels equivalent to real emergency medical situations. Method: Twenty-eight internal medicine residents participated in 32 emergency situations (16 real-life emergencies and 16 simulated emergencies). They had their stress levels measured in baseline (T1) and immediately post-emergencies (T2). Parameters measuring acute stress were: heart rate (HR), systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), salivary alpha amylase (AA), interleukine-1 beta (IL-b) and State Anxiety Inventory (STAI-s). Results: In the real-life group, all parameters increased significantly between T1 and T2. In the simulation group, only HR and IL-1b increased after emergencies. The comparison between groups (real-life versus simulation) demonstrates that acute stress response (T2-T1) and STAI-s (T2) did not differ between both groups. The correlation between the different parameters measuring stress was poor. Discussion/Conclusion: Stress measuring parameters increased between T1 and T2 in real-life situations (HR, SBP, DBP, AA and IL-1b) and in the simulated setting (HR and IL-1b). Acute stress response, measured by T2 - T1 values and STAI-s scale, did not differ between both groups. Our results indicate that emergency medicine simulation may create a high psychological fidelity environment, similarly to what is observed in an actual emergency room. Medical simulation may be effectively used in emergency medicine, especially when training human factor elements
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Comunicação de más notícias no departamento de emergência: uma análise comparativa entre as percepções de médicos residentes, pacientes e familiares / Breaking bad news in the emergency department: a comparative analysis amongst residents, patients and family members\' perceptionsGabriela Toutin Dias 15 December 2015 (has links)
Introdução: A comunicação de más notícias é uma prática difícil, porém frequente, tornando-se praticamente rotineira no dia-a-dia de médicos. No departamento de emergência, esta categoria de comunicação adquire aspectos bastante particulares. Objetivos: O principal objetivo deste estudo é avaliar a percepção de pacientes e familiares acerca da comunicação de más notícias no departamento de emergência, comparando-as à percepção de médicos residentes. Método: Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no departamento de emergência de um hospital universitário terciário. Com o intuito de comparar as percepções de médicos residentes e receptores (pacientes e familiares), foi criado um questionário baseado nas seis recomendações provenientes do protocolo SPIKES (Setting [Ambientação]: questões 1-5; Perception [Percepção]: questão 6; Invitation [Convite]: questão 7; Knowledge [Conhecimento]: questões 8-12; Emotions [Emoções]: questões 13-15; Strategy and Summary [Estratégia e Resumo]: questão 16). Os questionários foram aplicados aos participantes imediatamente após a comunicação de uma má notícia no departamento de emergência. A concordância entre médicos residentes e receptores foi analisada utilizando os testes estatísticos de Kappa e Qui-quadrado. Resultados: Um total de 73 comunicações de más notícias foram analisadas. Os participantes foram 73 médicos residentes, 69 familiares e 4 pacientes. Em geral, houve um baixo nível de concordância entre médicos residentes e receptores acerca de como se deu a comunicação da má notícia no departamento de emergência. O nível de satisfação de pacientes e familiares sobre como os médicos residentes comunicaram estas notícias apresentou média de 3,7 + 0,6 pontos. Em contraste, os médicos residentes demonstraram uma pior percepção do mesmo encontro (2,9 + 0,6 pontos), sendo p < 0.001. Conclusão: Médicos residentes e receptores tendem a discordar em relação a diversos aspectos da comunicação de uma má notícia. As discrepâncias foram mais evidentes em questões envolvendo emoções, convite e privacidade. No entanto, uma importante concordância entre as percepções foi encontrada nas questões técnicas e de conhecimento que surgiram durante a comunicação / Introduction: Breaking bad news is a common and routine practice, performed practically every day by physicians. In the Emergency Department, communication acquires unique aspects. Objective: Our main objective was to assess patient and family member\'s perception about bad news communication in the Emergency Department and compare these with physicians\' perceptions. Method: This is a cross-sectional study performed at the Emergency Department of a tertiary teaching hospital. To compare physicians\' and receivers\' (patient and/or family member) perceptions, we created a survey based on the six attributes derived from the SPIKES protocol (Setting: questions 1-5; Perception: question 6; Invitation: question 7; Knowledge: questions 8-12; Emotions: questions 13-15; Strategy and Summary: question 16). The surveys were applied immediately after bad news communication happened in the Emergency Department. We analyzed agreement amongst participants using Kappa statistics and Qui-squared test to compare proportions. Results: A total of 73 bad news communication encounters were analyzed. The survey respondents were 73 physicians, 69 family members and 4 patients. In general, there is a low level of concordance between physicians\' and receivers\' perceptions of how breaking bad news transpired. The satisfaction level of receivers in regards to breaking bad news by doctors presented a mean of 3.7 + 0.6 points. In contrast, the physicians\' perception of the communication was worse (2.9 + 0.6 points), with p < 0.001. Conclusions: Doctors and receivers disagree in relation to what transpired throughout the bad news communication. Discrepancies were more evident in issues involving emotion, invitation and privacy. However, an important agreement between perceptions was found in technical and knowledge related aspects of the communication
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