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Heurística do temor: técnica e responsabilidade em Hans Jonas

Susin, Fernanda Prux 21 September 2017 (has links)
A teoria de Hans Jonas está pautada na necessidade de uma nova abordagem ética decorrente da tecnologia, visto que as éticas tradicionais estavam centradas no sujeito, e no cenário contemporâneo o poder desencadeado pela técnica moderna tornou-se um grave problema, pois colocou o homem como objeto da técnica. É urgente a necessidade de refletir acerca do avanço tecnológico, visto que, põe em risco a autenticidade da vida humana. Para compreender o exposto, o método de pesquisa será o analítico descritivo, e o trabalho estará dividido em três partes. O primeiro capítulo apresentará algumas distinções acerca da técnica pré-moderna, que possuía objetivos determinados e previsíveis; e, a técnica moderna, elucidando sua relação com a concepção moderna de ciência, e, principalmente, sua imprevisibilidade, que pode culminar com consequências benéficas ou indesejáveis. O segundo capítulo privilegiará a “heurística do temor”, conceito proposto por Jonas que busca através do sentimento de temor uma atitude de prudência frente às inovações tecnológicas, tendo como premissa evitar um prognóstico desfavorável, possuindo como aporte, hipóteses, previsões científicas e imagéticas. No início do terceiro capítulo será comparada, brevemente, a ética kantiana e a ética jonaseana, e, posteriormente será argumentado por que é importante uma responsabilidade intergeracional, bem como a continuidade da vida. O resultado da presente pesquisa elucida a importância do mau prognóstico, decorrente da heurística do temor, tendo em vista, que este recurso leva ao agir com responsabilidade e, consequentemente, a preservação da vida humana e extra-humana (sic). / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2017-11-20T18:03:12Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernanda Prux Susin.pdf: 955818 bytes, checksum: 984a141505fdcf15f55f08d1a33d9b01 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-20T18:03:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernanda Prux Susin.pdf: 955818 bytes, checksum: 984a141505fdcf15f55f08d1a33d9b01 (MD5) Previous issue date: 2017-11-20 / The theory of Hans Jonas is based on the need for a new ethical approach to technology, considering that the traditional views on ethics were all linked to the person, and on today's scenario the man has been seen as a mere technical object. There is an urgent need to think straight about technological progress, since it puts at risk the authenticity of human life. For the object of this research, the method will rely on descriptive analysis, and the work presents itself divided into three parts. The first chapter shows some references about the premodern technique, which has determined and predictable goals; and the modern technique, elucidating its relation to a contemporary conception of science, and especially its unpredictability, which can end up with both beneficial or undesirable consequences. The second chapter will focus on a "heuristic of fear", a concept proposed by Jonas that seeks through the feeling of fear an attitude of prudence in the face of technological innovations, based on avoiding unfavourable prognosis, laying its pillars on scientific, imagery hypotheses or previews. At the beginning of the third chapter, Kantian ethics and Jonah's ethics will be briefly compared, and then, it is shown how intergenerational responsibility and continuity of life are important. The result of the present research elucidates the importance of bad prognosis, due to the heuristic of fear, considering that this resource leads to acting with responsibility and,consequently, to the preservation of human and extrahuman life (sic).
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Entre destino e responsabilidade: a ameaça da técnica segundo Martin Heidegger e Hans Jonas

SILVA, Roberta Soares Nazário da 15 May 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-02T19:36:21Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Roberta Soares Nazário da Silva.pdf: 1224465 bytes, checksum: 54001a155abab0866e3e22c57c6f8bf2 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-03T21:29:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Roberta Soares Nazário da Silva.pdf: 1224465 bytes, checksum: 54001a155abab0866e3e22c57c6f8bf2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-03T21:29:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Roberta Soares Nazário da Silva.pdf: 1224465 bytes, checksum: 54001a155abab0866e3e22c57c6f8bf2 (MD5) Previous issue date: 2015-05-15 / CAPES / O objetivo geral da pesquisa é compreender o fenômeno da técnica moderna através da posição dos filósofos contemporâneos Martin Heidegger e Hans Jonas. Nesse sentido, Martin Heidegger ao buscar a essência da técnica visa examinar esta questão por uma via ontológica. Assim, nos remete a um cenário inédito, já que sua abordagem apresenta um aspecto novo sobre o fenômeno: o Gestell. De outro modo, as transformações ocorridas através da inserção da tecnologia nos variados setores de atuação humana incitou o pensador Hans Jonas a catalisar e ensaiar uma ética diferenciada para a civilização tecnológica. Levando-se em consideração esses aspectos, como o entendimento dos autores sobre este tema é distinto, as suas compreensões sobre as ameaças e os perigos originados dessa nova técnica se apresentam de forma característica. Sendo assim, mesmo que ambos possuam modos de análises diferenciados, os contrapontos de suas avaliações se justificam, por se tratarem de conceitos filosoficamente fundamentados. Em suma, a propriedade de ambivalência do fenômeno introduz importantes questionamentos e os autores, seja através de uma via histórico-ontológica ou ética, procuram direcionar o homem para uma forma mais adequada de se relacionar com a técnica moderna. / The overall objective of the research is to understand the phenomenon of modern technology, by the position of contemporary philosophers Martin Heidegger and Hans Jonas. In this sense, Martin Heidegger to seek the essence of the technique aims to address this issue by an ontological way. Therefore, leads us to an unprecedented scenario, since its approach presents a new aspect of the phenomenon: the Gestell. Otherwise, the changes occurring through technology integration in various sectors of human activity prompted the thinker Hans Jonas catalyze and test a different ethics for the technological civilization. Taking these aspects into consideration, as the understanding of the authors on this topic is distinct, their insights into the threats and dangers of this new technique originated present characteristically. Thus, even though both have different modes of analysis, the counterpoints of their evaluations are justified, because they are philosophically based concepts. In short, the phenomenon of ambivalence property introduces relevant questions and the authors, either through a historical-ontological or ethics way, seek direct the man to a more appropriate way of relating to modern technology.
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Hans Jonas : fundamentos éticos do princípio resposabilidade

Balbinot, Eliana Silvia 09 July 2015 (has links)
Uma pesquisa sobre o Princípio Responsabilidade proposto por Hans Jonas é o assunto do presente trabalho. Buscou-se explicitar sobre as peculiaridades da responsabilidade sob uma perspectiva filosófica englobando um novo agir ético frente ao momento tecnológico. A justificativa para a escolha deste tema está na necessidade de ampliação da reflexão sobre o agir humano em relação a natureza, uma vez que este não tem acompanhado a problemática ambiental da atualidade. A questão filosófica que permeia esta dissertação ficou assim descrita: quais os principais fundamentos da ética constituem o Princípio Responsabilidade? Os objetivos centrais e secundários buscam realizar uma pesquisa para compreender os aspectos da ética inseridos no Princípio Responsabilidade propostos por Hans Jonas e pesquisar sobre as características da responsabilidade, sendo estas, autonomia, razão e liberdade respectivamente. Metodologicamente, por se tratar de um estudo teórico, utilizou-se pesquisa bibliográfica. Caracteriza-se também pela tipologia expositiva uma vez que reúne fontes complementares e de apoio para o levantamento e organização dos dados. Pode-se compreender o princípio da responsabilidade como um conceito que está estreitamente ligado à virtude e ao senso de responsabilidade universal. Ademais, é uma força motriz fundamentada em uma ética das relações do homem com o meio ambiente, onde, cada um tem um papel e todos estão interligados. / A research about the Responsability Principle proposed by Hans Jonas is the subject of the present paper. Explaining about the singularities of responsibility under the philosophical perspective that embraces a new ethical action towards the technological moment is one of its aims. The justification for the choice of this topic is on the necessity of expanding the reflection about human action in relation to nature, since it has not been following the environmental problematics of contemporary world. The philosophical question that permeates this dissertation is as follows: what are the main bases of ethics that constitute the Responsibility Principle? The central and secondary objectives are useful for understanding the ethical aspects intrinsic in the Responsibility Principle proposed by Hans Jonas and for the research about the characteristics of responsibility, as autonomy, reasoning and freedom respectively. Methodologically, for being a theoretical study, a descriptive research including a bibliographical research was used. The research is also characterized by the expositive typology, since it gathers complementary sources for the data resurgence and organization. The Principle of Responsibility can be understood as a concept that is closely related to the virtue and the sense of universal responsibility. Furthermore, it is a driving force based on an ethic of relations of humans with the environment, each having a role. Both of them are interrelated and as a new imperative for the entire human kind, taking into account that the continuous progress cannot be stopped.
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Heurística do temor: técnica e responsabilidade em Hans Jonas

Susin, Fernanda Prux 21 September 2017 (has links)
A teoria de Hans Jonas está pautada na necessidade de uma nova abordagem ética decorrente da tecnologia, visto que as éticas tradicionais estavam centradas no sujeito, e no cenário contemporâneo o poder desencadeado pela técnica moderna tornou-se um grave problema, pois colocou o homem como objeto da técnica. É urgente a necessidade de refletir acerca do avanço tecnológico, visto que, põe em risco a autenticidade da vida humana. Para compreender o exposto, o método de pesquisa será o analítico descritivo, e o trabalho estará dividido em três partes. O primeiro capítulo apresentará algumas distinções acerca da técnica pré-moderna, que possuía objetivos determinados e previsíveis; e, a técnica moderna, elucidando sua relação com a concepção moderna de ciência, e, principalmente, sua imprevisibilidade, que pode culminar com consequências benéficas ou indesejáveis. O segundo capítulo privilegiará a “heurística do temor”, conceito proposto por Jonas que busca através do sentimento de temor uma atitude de prudência frente às inovações tecnológicas, tendo como premissa evitar um prognóstico desfavorável, possuindo como aporte, hipóteses, previsões científicas e imagéticas. No início do terceiro capítulo será comparada, brevemente, a ética kantiana e a ética jonaseana, e, posteriormente será argumentado por que é importante uma responsabilidade intergeracional, bem como a continuidade da vida. O resultado da presente pesquisa elucida a importância do mau prognóstico, decorrente da heurística do temor, tendo em vista, que este recurso leva ao agir com responsabilidade e, consequentemente, a preservação da vida humana e extra-humana (sic). / The theory of Hans Jonas is based on the need for a new ethical approach to technology, considering that the traditional views on ethics were all linked to the person, and on today's scenario the man has been seen as a mere technical object. There is an urgent need to think straight about technological progress, since it puts at risk the authenticity of human life. For the object of this research, the method will rely on descriptive analysis, and the work presents itself divided into three parts. The first chapter shows some references about the premodern technique, which has determined and predictable goals; and the modern technique, elucidating its relation to a contemporary conception of science, and especially its unpredictability, which can end up with both beneficial or undesirable consequences. The second chapter will focus on a "heuristic of fear", a concept proposed by Jonas that seeks through the feeling of fear an attitude of prudence in the face of technological innovations, based on avoiding unfavourable prognosis, laying its pillars on scientific, imagery hypotheses or previews. At the beginning of the third chapter, Kantian ethics and Jonah's ethics will be briefly compared, and then, it is shown how intergenerational responsibility and continuity of life are important. The result of the present research elucidates the importance of bad prognosis, due to the heuristic of fear, considering that this resource leads to acting with responsibility and,consequently, to the preservation of human and extrahuman life (sic).
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Les aventures philosophiques contemporaines de la responsabilité

Boissinot, Christian 11 March 2021 (has links)
Ces recherches se proposent de prendre le pouls de l’actuelle sur-utilisation de l’idée de responsabilité, plus particulièrement en philosophie. Loin d’être une idée nouvelle, elle plonge ses racines dans le commencement de notre civilisation et cherche, entre autres, à mesurer la qualité de l’humain. Depuis peu toutefois, cette idée a vécu maintes aventures, en ce qu’elle définit désormais de part en part et avant toute liberté autonome, la subjectivité. Ainsi, cette nouvelle responsabilité veut essentiellement signaler deux choses: premièrement, qu’une certaine conscience philosophique et scientifique souveraine en est venue historiquement à négliger autrui et à effriter le tissu social, deuxièmement, que l’individu est d’abord fondamentalement responsable de l’autre que lui. Cependant, les mutations récentes de l’agir humain rendent difficile, bien que nécessaire, l’expression concrète de cette responsabilité. C’est pourquoi l’éducation et la diffusion de l’information demeurent des priorités fondamentales en démocratie, afin que les individus puissent atteindre une véritable perception de leur responsabilité et, toujours devant une incertitude incontournable, afficher leur attachement à l’humain et à ce qui le dépasse.
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Défis technologiques et principe de précaution pour une réflexion sur le principe responsabilité de Hans Jonas et les fondements de l'éthique du bien commun

Sékpona-Médjago, Thomas Tchakie 12 April 2018 (has links)
L'idéologie moderne présente le progrès comme porteur de plein bonheur pour l'humanité. Cette idéologie se nourrit de l'idée-force, selon laquelle le savoir est un pouvoir. Le savoir tient une place centrale ou matricielle dans le savoir-faire, et dans le bien-être. Savoir afin d'étendre au-delà des bornes nos pouvoirs, tel est le credo baconien/cartésien qui connaît son effectivité sous le signe de Prométhée. Avec le progrès de la science et de la technique, l'homme est effectivement devenu le maître absolu de tout l'univers. Le progrès devient la foi populaire et semble se substituer à Dieu. Mais aujourd'hui, la situation a changé du fait de notre iinmodération technologique. L'humanité découvre que les innovations techniques sont porteuses de malheurs, sources de risques avérés, non avérés, potentiels, hypothétiques, mais graves et irréversibles. Du coup, la pleine euphorie générale d'hier, le bel optimisme des Lumières a chuté et cède le pas au dépit, au désespoir, à la consternation, à la déception, à la désillusion, au désenchantement. L'inquiétude s'empare de l'humanité. Les catastrophes chimiques ou nucléaires de Seveso, de Three Mile Island, de Bhopal, de Tchernobyl, les nombreuses marées noires, la déforestation, la crise du sang contaminé, de la vache folle, la surpopulation, la question des plantes génétiquement modifiées, la pollution, la déplétion de la couche d'ozone, les bouleversements climatiques, ont exacerbé la peur à propos de la capacité du progrès technique à conduire l'humanité au jardin d'Éden. Le doute, la méfiance, le désintéressement s'installent en conquérants. C'est alors que le très vieux principe de prudence, depuis lors relégué aux oubliettes, a repris du service sous le nom extrêmement irrésistible et emballant de principe de précaution. Le principe de précaution signifie la prise de conscience par l'humanité de la menace qui pèse sur elle. Elle se veut un principe d'action, un principe éthique de régulation de notre agir technologique immodéré. Norme éthique et sociale de développement durable, le principe de précaution se fait vite passer pour un spectre sémantique tiré à hue et à dia, pour un véritable serpent de mer, alors qu'il traduit tout simplement un besoin pressant d'action, un devoir de prudence en amont et en aval des risques potentiellement dommageables et des choix technologiques périlleux. Pour être plus clair, le principe de précaution est une gestion des risques hypothétiques sans attendre que la certitude scientifique soit rigoureusement établie. Son objectif est de construire, sur fond de prudence de serpent, un développement qui sache tenir grand compte des besoins du présent sans dégrader ou altérer ceux du futur. Dès lors, le principe de précaution apparaît comme une objectivation du principe responsabilité, telle que thématisée et théorisée par le philosophe allemand Hans Jonas. En effet, face au galop technologique, au saut de la mort, au «vol d'Icare», Hans Jonas a tiré sur la sonnette d'alarme en recommandant bien vivement une éthique pour notre temps puisque nous avons dépassé le seuil du raisonnable. Face à cette course technologique à la limite suicidaire, l'éthique traditionnelle de proximité devient vieux jeu. Les pouvoirs que la technique nous confère sont hors de proportion, hors de mesure, alors que notre savoir en est nettement en deçà. Ce qui fait que nous sommes dans le même bain, embarqués dans le même bateau qui risque de chavirer. Il faut d'urgence et avant toute chose une nouvelle éthique de la responsabilité envers l'humanité ici présente et à venir. La nouvelle éthique de la responsabilité nous fait obligation de léguer aux générations futures une Terre humainement habitable et de ne pas dégrader, corrompre ou hypothéquer les conditions biologiques de l'humanité. Pour se prévaloir et avoir préséance sur toute autre considération, elle doit s'appuyer sur l'heuristique de la peur qui jouera dans ce projet d'éthique perpétuelle de la sagacité et de la frugalité le rôle de boussole. Comme on peut le déceler, principe de précaution et principe de responsabilité sont viscéralement attachés par le même souci, le souci de l'avenir très lointain, le souci du long terme. Jonas passe alors sans doute pour le père de la précaution et fait grandement effet. Certains critiques n'ont trouvé dans cette éthique de la responsabilité qu'une philosophie de l'abstention de toute activité technologique. Il faut désormais se croiser les bras puisque la technique fait effet boule de neige. Rien n'est plus faux. Jonas ne dit pas cela. Son éthique de la responsabilité recommande tout simplement d'entreprendre le développement sur d'autres schémas qui collent ou qui sont conformes ou adaptés aux nouvelles conditions de l'agir technologique humain. Sur ce point, les arguments de Jonas sont inexpugnables. Mais à quel régime doit-on confier l'exécution de la fondationnelle éthique de la responsabilité ? C'est là que l'aigle semble baisser l'échiné. Le seul régime qui soit à même d'adopter et de maintenir la ligne dure face à cette douloureuse et inquiétante question de la modération, c'est le régime communiste, assure Jonas. Le capitalisme démocratico-libéral, une vraie foire d'empoigne et volontairement amnésique, est disqualifié pour ce jeu. Jonas est tombé, lors même qu'il se plaint dans Une éthique pour la nature de Karl Popper qui l'accuse de trahir et d'assassiner la démocratie. En proposant de confier la concrétisation de son projet éthique à un gouvernement des sages qui usera, au besoin, du pieux mensonge par humanité, et prendra d'autorité les décisions concernant le bien commun, Jonas est incontestablement l'assassin de la démocratie et passe pour un grand loucheur vers le despotisme. Certes, la démocratie libérale actuelle a d'énormes difficultés de fonctionnement et de gestion des choses publiques. Mais devons-nous jeter le bébé avec l'eau du bain ? La démocratie est une œuvre humaine et en tant que telle, elle est appelée au fil des années à péricliter. Il nous faut jeter de nouvelles fondations pour conforter et consolider les anciennes qui portent l'édifice. C'est ce que la démocratie technique, participative et délibérative essaie de faire au sein des conférences de consensus, de citoyens et des publiforums... Ceux-ci sont des forums hybrides, un espace public de débats citoyens entre non seulement les élus, les savants mais aussi les citoyens ordinaires pour la définition du bien commun, mieux pour l'élaboration du inonde commun. Les débats dans les forums hybrides comportent un double avantage en ce qu'ils permettent, d'une part, d'aboutir à des décisions judicieuses et acceptables par tous, et d'autre part, de rendre les responsabilités partagées. Celles-ci ne resteront plus sur les seules épaules de l'homme d'État. C'est une redistribution des cartes. Décisions légitimes, valeurs partagées, responsabilités partagées, voilà ce qui caractérise la démocratie scientifique et technique.
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L'éthique du futur et le défi des technologies du vivant

Amegatsevi, Kokou Sename 19 April 2018 (has links)
Ce travail vise à mettre en avant une éthique du futur à l'ère des technologies du vivant à partir de la biologie philosophique de Hans Jonas en passant au crible a priori les fondements des technosciences. Jonas estime que le problème n'est pas la technique elle-même qui soit en cause mais l'identité qu'elle accorde à l'homme dans cette logique instrumentale envahissante, en d'autres termes, le matérialisme réductionniste. Le problème aussi n'est pas les effets visibles inquiétants et désastreux de la technique mais l'ontologie qu'elle inspire. Outre les manifestations réelles de destruction qu'elle génère, c'est l'être qu'elle confère ou plus exactement dont elle prive l'homme qui est catastrophique. L'homme finit par se considérer comme un fond exploitable. Il s'agira donc de formuler une éthique qui a pour soubassement une biologie philosophique qui récuse une anthropologie mécaniste d'inspiration matérialiste, une ontologie du pas-encore qui fonde les sciences modernes. Réduire l'homme à des lois physico-chimiques, c'est violer notre individualité. Le métabolisme est la preuve de notre individuation. Dans la matière, gît l'esprit. Au-delà de l'anthropomorphisme qui se dégage, l'homme est le seul animal symbolisant doué d'une conscience réflexive. Une responsabilité politique s'impose pour protéger l'intégrité et l'image de l'homme à l'ère des technologies du vivant qui espèrent améliorer ou modifier l'espèce humaine. Mais cette responsabilité politique qui promeut « un marxisme désenchanté » ne tardera pas à renforcer voire devenir une rationalité instrumentale et idéologique à l'image du lyssenkisme. Une autre responsabilité s'impose : une responsabilité scientifique formulée par Charles De Koninck qui interpelle et invite les scientifiques à ne pas sacrifier l'être humain par leurs recherches sur l'autel des subventions financières, du dualisme au relent matérialiste. La science, dans son élan est invitée à tenir compte du facteur « humain ». Cette responsabilité scientifique va au-delà des règles de bonnes pratiques et déontologiques des comités et des expertises scientifiques. Elle nécessite une éducation scientifique pour une science citoyenne pour éviter une science aveugle et idéologique. Bref, à partir de ces paradigmes, nous voulons montrer que les rêves de l'amélioration, de l'augmentation des performances de l'espèce humaine sont des chimères.
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Le principe responsabilité de Hans Jonas : fondements pour une hypothèse concernant l'émergence de l'éthique au fil de l'évolution

Foppa, Carlo 01 February 2022 (has links)
Cette recherche propose une analyse critique de l'éthique de la responsabilité de Hans Jonas en rapport avec sa philosophie de la biologie. Une attention particulière est consacrée à l'ontologie du vivant que propose le philosophe. Nous avons fourni un fondement anthropologique au système jonassien en nous appuyant sur le philosophe français contemporain Franck Tinland. Ce soubassement anthropologique nous a permis d'identifier un fondement possible à l'origine naturelle du sentiment moral dans la notion de responsabilité chez Jonas, et de formuler, ainsi, une hypothèse concernant l'émergence de l'éthique au fil de l'évolution.
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Ontologie, politique et utopie : analyse comparée de la pensée de Ernst Bloch et Hans Jonas

Richard-Ouellet, Guillaume 02 1900 (has links) (PDF)
Ce mémoire cherche à illustrer les transformations de la pensée politique à travers l'expérience du XXe siècle, particulièrement en Allemagne. Pour ce faire, nous avons choisi d'analyser la pensée de Ernst Bloch et Hans Jonas, deux auteurs qui sont liés par leur tentative semblable de renouveler la conception des projets politiques en adoptant une posture critique par rapport à la philosophie de leur époque, spécifiquement à propos du concept d'utopie. Dans les deux premiers chapitres, nous insistons sur les fondements philosophiques de ce renouvellement critique. Pour Bloch, un tel renouvellement implique de refonder le matérialisme dialectique sur le principe de puissance, concept tiré d'une interprétation « de gauche » d'Aristote. Il élabore donc une ontologie de l'utopie-concrète qui cherche à ouvrir sur le futur, sur l'Être en puissance et sur le non-encore-être ; ontologie traversée par l'affect d'espérance qui selon lui doit être puisé à même une compréhension athée des mouvements religieux judéo-chrétiens hérétiques. Pour Jonas, renouveler la perception philosophique des projets d'avenir c'est d'abord fonder une éthique anti-utopique visant la préservation de l'humanité de la menace que l'agir technologique fait peser sur elle. Cela implique de lier l'être de l'homme à la nature, elle-même liée à la divinité à travers la création et l'évolution, et ainsi retrouver dans l'être un principe éthique transcendant. Bref, Jonas pense une ontologie de la clôture : fin de l'indétermination éthique, voire du nihilisme, pour la fin de la crise engendrée par l'imminente menace à la survie humaine. Dans le troisième chapitre, nous examinons comment ces positions ontologiques radicales concernant l'utopie se traduisent sur le plan politique en une opposition ferme entre espérance et responsabilité, comment encore une telle opposition est à la fois symptomatique du contexte de son apparition et révélatrice, voire inquiétante, pour la société du futur. Il apparaît que malgré les limitations de l'anti-utopisme intransigeant et les failles de l'utopisme naïf, le débat entre Bloch et Jonas est porteur d'un questionnement qui est en soi important. Au final donc, la radicalité de l'opposition entre espérance et responsabilité renvoie aussi à la similarité des questionnements qui font naître ces positions et à l'importance d'une telle réflexion. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : Utopie, ontologie, principe espérance, principe responsabilité, politique.
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Le statut éthique et juridique de la nature : la contribution de Hans Jonas et ses prolongements en droit

Bonenfant, Claudie 07 1900 (has links) (PDF)
De la fonte des glaciers de l'Arctique à la déforestation accélérée dans les pays du sud, les symptômes d'une crise écologique planétaire sont de plus en plus perceptibles. Aussi, la remise en question de notre représentation de la nature, de même que la révision de son statut juridique, sont on ne peut plus d'actualité. Dans le cadre de ce mémoire, nous tentons d'apporter quelques éléments de réponse à l'interrogation suivante: quel statut devrait-on reconnaître à la nature pour confronter la présente crise écologique? Au niveau philosophique, nous nous sommes penchée sur l'opposition entre les notions de valeur intrinsèque et de valeur instrumentale ainsi que sur son dépassement chez Hans Jonas. Chez cet auteur, c'est la dialectique du vivant qui constitue la source de la valeur. Aussi, la communauté des êtres vivants, en tant qu'êtres vulnérables, partage des intérêts communs. L'être humain, par la puissance de son action et la connaissance qu'il a des effets dévastateurs de celle-ci, est responsable de la préservation des possibilités collectives de tous les êtres vivants. La notion de patrimoine commun de 1'humanité, telle que présentée par François Ost, est-elle un prolongement juridique de la pensée de Hans Jonas? Certes, cette notion permet de dépasser en partie certains des dualismes de la modernité, ce qui en fait une alternative intéressante face à l'opposition habituelle entre les statuts juridiques de sujet et d'objet. De plus, la préservation des possibilités du patrimoine permettrait le maintien des équilibres naturels. Par contre, dans cette perspective, la nature sert avant tout les intérêts de l'humanité tant actuelle qu'à venir. Ainsi, nous pouvons dire que la notion de patrimoine commun de l'humanité constitue l'alternative actuelle la plus compatible avec la pensée de Jonas, mais qu'elle n'en est pas d'une fidélité absolue. ______________________________________________________________________________ MOTS-CLÉS DE L’AUTEUR : nature, environnement, éthique environnementale, Hans Jonas, François Ost, patrimoine, droit.

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