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Linguagem, formação e pré-juízo

Ribas, Cleyton Murilo January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-05-30T04:17:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 345671.pdf: 2373479 bytes, checksum: 821257328834fc6a9e56b5cac38826df (MD5) Previous issue date: 2017 / O presente trabalho tem como objetivo apresentar as afinidades entre os escritos de dois relevantes pensadores da diferença do século XX, Theodor W. Adorno e Jacques Derrida a partir de três temáticas comuns: a linguagem como expressão, a refutação dos pré-juízos nos panoramas sociais e a educação como alternativa ao processo civilizatório da barbárie. Para isso, pretende-se mostrar inicialmente, no primeiro capítulo, as principais proposições que determinam os diálogos indiretos entre os escritos de ambos os autores, buscando contextualizar o quadro acadêmico francês de recepção dos textos de Adorno a fim de compreender os motivos que levaram Derrida não trabalhar diretamente com as discussões de Adorno em seus textos publicados. O único texto derridiano que alude diretamente aos escritos adornianos foi apresentado em 2001, na ocasião de agradecimento ao prêmio Adorno recebido na cidade de Frankfurt. Sabe-se que mesmo este texto apresenta-se de modo panorâmico e devido a sua natureza de agradecimento e festividade, limita-se a apresentar Adorno de modo superficial, sem aprofundar questões elementares. No segundo capítulo, buscar-se-á, inicialmente, reproduzir os argumentos sustentados por Adorno pelo intermédio da exegese dos textos que compõem o contexto da obra de 1966 "Dialética Negativa", assim como retomar-se-ão os textos sobre a noção de escritura de Derrida com o propósito de evidenciar as aproximações que ambos os autores possuem na concepção de linguagem e na refutação da metafísica tradicional. Posteriormente, far-se-á a tomada exegética da teorização sociológica de Adorno sobre os fundamentos da personalidade autoritária e comparar-se-á com a crítica ao misticismo da autoridade do direito que a justiça como desconstrução possibilita pelos textos de Derrida. Por fim, no capítulo final, os escritos sobre educação e semicultura adornianos ganham destaque ao contraporem-se às perspectivas da filosofia da tradução, hospitalidade e perdão de Derrida, na refutação da heteronomia internalizada dos discursos e na defesa de uma nova instância de institucionalização da filosofia, não restrita ao seu ensino apenas, mas determinante no processo de discussão social.<br> / Abstract : The present work aims to present the affinities between the writings of two relevant thinkers of the difference of the twentieth century, Theodor W. Adorno and Jacques Derrida from three common themes: language as expression, refutation of pre-judgments in social panoramas and education as an alternative to the civilizing process of barbarism. In order to do so, it is intended to show initially, in the first chapter, the main propositions that determine the indirect dialogues between the writings of both authors, seeking to contextualize the French academic framework of reception of the texts of Adorno in order to understand the reasons that Derrida not to work directly with Adorno's discussions in his published texts. The only derridian text that alludes directly to the adornians writings was presented in 2001, in occasion of thanks to the prize Adorno received in the city of Frankfurt. It is known that even this text is presented in a panoramic way and due to its nature of festivity, it is limited to presenting Adorno superficially, without deepening elementary questions. In the second chapter, it will be tried, initially, to reproduce the arguments supported by Adorno through the exegesis of the texts that make up the context of the 1966 work "Negative Dialectic", as well as the texts on the notion of Writing of Derrida with the purpose of evidencing the approaches that both authors have in the conception of language and the refutation of traditional metaphysics. Subsequently, the exegetical take-up of Adorno's sociological theorization on the foundations of the authoritarian personality will be compared with the criticism of the mysticism of the authority of law that justice as deconstruction makes possible through Derrida's texts. Finally, in the final chapter, the writings on Adorian education and semi-culture stand out in opposing the perspectives of Derrida's philosophy of translation, hospitality and forgiveness, in refuting the internalized heteronomy of discourses, and in defending a new instance of institutionalization of philosophy, not restricted to its teaching alone, but determinant in the process of social discussion.
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Moralidade e Trapaça: Um Estudo com Crianças de 5 e 10 Anos

PESSOTTI, A. M. 26 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3215_Dissertação Pessotti (2010).pdf: 1400740 bytes, checksum: 000bdd766ee936c402071160445ae497 (MD5) Previous issue date: 2010-08-26 / Este estudo tem por objetivo investigar, em uma perspectiva psicogenética, a trapaça no que diz respeito à relação entre o juízo hipotético, a observação da ação e o juízo da própria ação de crianças em uma situação de jogos de regras, com base na teoria piagetiana. Participaram desta, 40 crianças de duas escolas particulares do município de Linhares ES, com idades de 5 e 10 anos, distribuídas igualmente de acordo com a idade e o sexo. Realizamos esta pesquisa utilizando os seguintes instrumentos: uma história e um roteiro de entrevista envolvendo a trapaça no Jogo da Velha; o jogo Cara a Cara e um roteiro de entrevista pós jogo Cara a Cara. A pesquisa foi realizada em três fases: (a) juízo hipotético sobre a trapaça, (b) observação da ação da trapaça e (c) juízo a respeito da ação da trapaça. Os resultados nos permitiram observar, quanto ao juízo hipotético sobre trapaça, que ao serem solicitadas a estabelecerem um juízo a respeito da atitude narrada, a totalidade dos participantes disse que o ato de trapacear estava errado, sendo que o maior número de justificativas mencionadas entre as crianças de 5 anos foi argumentos circulares. Em contrapartida, a categoria citada mais vezes pelos participantes de 10 anos foi desobedeceu à regra do jogo. No que concerne à observação, foi possível notar que, na ausência da experimentadora, a trapaça ocorreu mais entre as crianças de 5 anos que entre as de 10 anos. Contrariamente, na presença da experimentadora, não foi verificada diferença relevante na freqüência de trapaça entre as duas idades. Além disso, constatamos uma variedade de comportamentos para trapacear. Em relação ao juízo a respeito da ação da trapaça, notamos que, quando perguntados indiretamente sobre a ação, as crianças de 5 anos fazem menção mais freqüentemente a respeito da trapaça. Do mesmo modo, ao perguntarmos diretamente sobre a atitude mantida durante o experimento, mais crianças de 5 anos dizem ter trapaceado que de 10 anos. Por meio destes resultados, foi possível notar que as crianças sabem que trapacear não é correto, mas muitas trapaceiam e poucas admitem, principalmente entre os mais velhos. Dessa maneira, este trabalho contribui para o estudo da moralidade porque, ao demonstrar a importância da dimensão da ação, pode oferecer subsídios para um trabalho de educação moral.
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A Gênese da Concepção do Amor: Um Estudo Sob a Ótica da Moralidade

ALVES, A. D. 29 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_3972_.pdf: 1816925 bytes, checksum: cc73a2958222a281f8d0c76ce67f10f5 (MD5) Previous issue date: 2011-08-29 / Refletindo sobre a importância das virtudes no desenvolvimento moral, nosso objetivo foi investigar a concepção de amor de crianças. Entrevistamos 40 escolares, de 6 e 9 anos, em uma escola particular de Vila Velha-ES, de acordo com o método clínico proposto por Piaget. Analisamos os exemplos de amor citados, qual seria o mais e o menos importante, o juízo sobre a possibilidade de amar uma criança do sexo oposto, do mesmo sexo, amigo, inimigo e desconhecido. Verificamos que a concepção de amor que as crianças têm é ampla: incluem principalmente ações de amor para outrem e o amor por determinada(s) pessoa(s), que aumentaram com a idade, e ações com amor, que apresentaram um decréscimo. Estes exemplos também foram considerados os mais importantes pelos participantes, sendo que amor por determinada(s) pessoa(s) aumentou com a idade. Quando perguntados sobre os exemplos de amor menos importantes, os escolares de 6 anos elegeram as ações com amor, ao passo que os escolares de 9 anos afirmaram não existir exemplo menos relevante. A maioria dos entrevistados afirmou a possibilidade de amar uma criança do sexo oposto, mesmo sexo e amigo. Entretanto, a minoria confirmou a relação de amor para com o inimigo e, menos ainda, para com o desconhecido. De forma geral, as justificativas se referiram aos vínculos existentes, à consequência positiva para si próprio, à característica positiva do objeto de amor, bem como à observação de experiência vivenciada, e tenderam ao aumento com a idade. Ressaltamos a importância do amor no desenvolvimento, e esperamos incentivar outras discussões sobre essa virtude, contribuindo para propostas de educação em valores morais.
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Moralidade e Adolescência: Regras, Projetos de Vida e Dependência Química

NEIVA, J. M. D. 27 December 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-29T14:10:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_4502_VERSÃO FINAL DA TESE DE JANINE MARINHO DAGNONI NEIVA.pdf: 2203359 bytes, checksum: a39b62516559aba3d017c2975209c456 (MD5) Previous issue date: 2013-12-27 / A adolescência é considerada a fase da vida caracterizada por vulnerabilidades e oportunidades de desenvolvimento. O presente estudo objetivou estudar essa fase buscando investigar concepções e juízos dos participantes, a respeito de regras, projetos de vida e dependência química, a fim de encontrar fatores com eles relacionados que pudessem sugerir desafios e oportunidades para o desenvolvimento saudável de adolescentes. Participaram cinco díades compostas por um jovem adolescente usuário de substâncias psicoativas, participante de atividades de um CAPS/ad, e por um irmão dele, não usuário, com diferença de idade de até 5 anos. Cada participante se submeteu a entrevista individual para investigar concepções e juízos, em três fases: a primeira objetivou conhecê-los a respeito de regras presentes no contexto familiar e de amizades apresentadas pelos participantes; a segunda, a respeito de seus projetos de vida e a terceira, sobre a problemática da dependência química. Os dados foram analisados descritivamente com indicação da incidência de respostas. Foram organizados em categorias, por sua vez agrupados em blocos temáticos quando isso contribuísse com a análise. Os resultados relativos ao primeiro tema mostram diferenças entre os contextos, como a presença marcante da autoridade microssistêmica no contexto familiar, para os usuários, como formuladora de regras de controle, enquanto para os não usuários essas regras resultariam de acordo mútuo a favor da convivência marcada por relações recíprocas. Os não usuários destacam sua percepção de regras mais flexíveis e ausência de autoridade reguladora na amizade, o que leva a maior liberdade, em tal contexto, para expressão de si e de suas vontades. Os resultados indicam que os usuários de drogas estejam em nível mais heterônomo de consciência das regras que seus irmãos não usuários. Resultados referentes ao segundo tema mostraram que os projetos de vida dos usuários são egocentrados, enquanto alguns não usuários relataram projetos baseados em princípios da ética. Usuários mostraram ter dificuldade para elaborar estratégias eficientes para alcançar seus projetos, revelando-se dependentes de fatores sobre os quais não têm controle, o que evidencia heteronomia. Resultados referentes ao terceiro tema mostram que não usuários referem-se ao usuário identificando-o com clareza como dependente químico, enquanto usuários revelaram ambivalência quanto à concepção de si mesmos como dependentes, identificando fatores externos como responsáveis por sua condição, esquivando-se de responsabilidade, com prejuízo para o prognóstico. Considerando a articulação entre os três temas, é possível dizer que usuários de drogas mostraram menor autonomia e não utilizam autorregulação intencional com direcionamento sustentável ao estabelecerem seus projetos de vida e buscarem estratégias para alcançá-los. Isso os deixa vulneráveis e favorece o aumento da manifestação de comportamentos indesejáveis. A necessidade de estímulo a práticas adolescentes que favoreçam o desenvolvimento da autonomia, a assunção de responsabilidades e as escolhas associadas a oportunidades de desenvolvimento saudável são evidenciadas pelos dados obtidos.
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A punição no sistema moral kantiano

Scariot, Juliane 30 April 2013 (has links)
Este trabalho constitui uma investigação sobre a finalidade que Kant atribui à punição na doutrina dos deveres e, portanto, analisa as questões punitivas relacionadas à doutrina do Direito, à doutrina da Virtude (Ética) e à doutrina dos costumes (Moral), bem como suas relações, afinal a Moral, entendida como um sistema composto por princípios puramente a priori, divide-se em Ética e Direito. A mencionada investigação inicia com a apresentação de noções básicas acerca do tratamento dispensado por Kant à pena, de forma a explicitar o que o filósofo entende por justiça punitiva, infração e punição, bem como apresentar alguns casos polêmicos analisados por ele. Na sequência, expõe-se e analisa-se criticamente algumas possíveis interpretações para os escritos kantianos sobre a punição. Assim, fala-se (i)do retribucionismo puro em sua versão tradicional e em duas versões sofisticadas, uma com a aplicação da noção de negação real e outra defendendo a punição como uma espécie de lei definida pela máxima do criminoso; (ii)do retribucionismo parcial decorrente da percepção de duas faces da punição ou da desaprovação moral social que acompanha a pena; (iii)da retribuição moral e do utilitarismo jurídico, que separa as punições moral e jurídica; (iv)da prevenção especial, entendida como neutralização e ressocialização. A partir da constatação dos problemas existentes nas possibilidades interpretativas postas, propõe-se a construção de uma nova interpretação, calcada na diferenciação de Direito, Ética e Moral e nas implicações da última nas doutrinas do Direito e da Virtude. A nova interpretação, ao contrário da tradicional visão puramente retributiva, defende a existência de um âmbito preventivo da punição, o qual pode ser verificado inclusive na obra A Metafísica dos Costumes, obra tardia de Kant que constituiria a visão madura do filósofo. Dessa forma, (a)a punição moral possui uma finalidade meramente retributiva, (b)não há uma punição ética, apesar da existência de um processo interno de autoavaliação, e (c)a punição jurídica possui finalidade preventiva e retributiva. A dupla finalidade da pena jurídica decorre de sua justificação moral e de sua necessidade hipotética, como meio para prevenir a ocorrência de crimes. As mencionadas finalidades da punição jurídica são alcançadas em três momentos: (i)quando se considera a sanção jurídica em abstrato que, contida na própria lei penal, intimida a coletividade; (ii)na determinação, pelo juiz, da pena aplicável àquele caso concreto, pois o magistrado deve fixar uma sanção retributiva, mas, nos limites da retribuição, deve escolher uma pena que previna novos crimes; (iii)na execução da pena, visto que essa fase possibilita que o condenado reeduque-se e/ou sirva de exemplo aos demais. Por fim, apresenta-se um subcapítulo com esclarecimentos gerais que corroboram a tese de coerência nos escritos de Kant sobre a punição. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-07-09T19:33:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Juliane Scariot.pdf: 1336342 bytes, checksum: c7ed3e28387c2764734e74eaff23937c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-09T19:33:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Juliane Scariot.pdf: 1336342 bytes, checksum: c7ed3e28387c2764734e74eaff23937c (MD5) / Universidade de Caxias do Sul / This work constitutes an investigation about the purpose that Kant assigns to punishment in doctrine of duties and, therefore, analyzes the punitive questions related with doctrine of the Law, with doctrine of the Virtue (Ethic) and with doctrine of the Morals (Moral), well as their relations, at last the Moral, understood like a system composed of principles purely a priori, divides in Ethics and Law. The mentioned investigation begins with presentation of basic notions about the treatment spent for Kant to penalty, so that to explain what the philosopher understands by punitive justice, wrongdoing and punishment, well as present some polemic cases analyzed by him. In sequence, exposes and analyzes, critically, some possible interpretations to the Kantian writers about the punishment. Thereby, talks (i)about pure retributivism in your traditional version e in two sophisticated version, one with application of the notion of real negation and other defending the punishment like a kind of law defined by the criminal’s maxim; (ii)about partial retributivism stems from the perception of two punishment’s faces or of the social moral disapprobation that follows the penalty; (iii)about moral retribution and juridical utilitarism, that separates the punishments moral and juridical; (iv)about special prevention, understood like neutralization and resocialization. As from the verification of problems existents in interpretative possibilities established, proposes a construction of one new interpretation, based on a differentiation of Law, Ethic and Moral and in implications of this last (Moral) in the doctrine of the Law and of the Virtue. A new interpretation, in contrast to the traditional observation purely retributive, defends the existence of a preventive ambit of punishment, whose may be verified even in the book The Metaphysics of Morals, one of the latest works of Kant that would constitute the mature vision of this philosopher. That way, (a)the moral punishment have a merely retributive purpose, (b)there isn’t an ethical punishment, despite the existence of internal self-evaluation process, and (c)the juridical punishment have preventive and retributive finality. The dual purpose of juridical penalty stems from moral justification and its hypothetical necessity, as means to prevent the criminal occurrences. The mentioned purposes of juridical punishment are reached in three moments: (i)when considering the juridical sanction in the abstract that, contained in the criminal law itself intimidates the collectivity; (ii)in the determination, from the judge, of the penalty applicable to that particular case, because the magistrate must sets a retributive sanction, but, within the limits of retribution, must choose a penalty that prevents new crimes; (iii)in the execution of the penalty, since this phase allows that the condemned reeducate themselves and/or serve as an example to others. Finally, presents a subchapter with general clarifications that support the thesis of coherence in Kant writings about punishment.
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Amor e sua relação com a generosidade: estudo com adolescentes sob a ótica da moralidade

ALVES, A. D. 17 August 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:42:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_6858_TESE ARIADNE.pdf: 1569279 bytes, checksum: 1d459844d1a8883a9212df68fc3e96c8 (MD5) Previous issue date: 2016-08-17 / Nosso objetivo foi investigar os juízos de adolescentes no que diz respeito ao conceito de amor e sua relação com a generosidade, em uma perspectiva psicogenética. Entrevistamos individualmente 40 adolescentes com 12 e 15 anos, igualmente divididos quanto à idade e ao sexo, a partir de um roteiro semiestruturado, com base no método clínico. Os dados foram apresentados em três Estudos. No Estudo 1 verificamos que a concepção de amor tende a ser menos focada na própria ação para ser direcionada no outro. Em relação a possibilidade de amar outra pessoa, não houve diferença relevante quanto ao sexo da pessoa a ser amada; no entanto, verificamos a influência do vínculo, pois foi mais frequente amar um amigo do que um inimigo ou desconhecido. No Estudo 2, a maioria dos adolescentes optou por não ajudar o outro e fazer sua obrigação escolar, devido à necessidade do cumprimento da referida obrigação. Mais da metade dos participantes, principalmente os de 12 anos, consideraram a presença do amor havendo ou não a generosidade. Ainda, quando os adolescentes foram questionados se a ajuda ocorreria na presença ou na ausência do amor, a relação entre o amor e a generosidade foi mais acentuada. Esta relação entre as duas virtudes e a influência do vínculo também foi encontrada no Estudo 3, uma vez que a frequência dos adolescentes que optou por ajudar um amigo e um desconhecido foi maior do que em relação a um inimigo; a maioria dos participantes afirmou a presença do amor ao amigo, e poucos afirmaram em relação ao desconhecido e ao inimigo; quando foram questionados se a ajuda ocorreria na presença ou na ausência do amor, a generosidade foi mais acentuada na presença do amor, havendo diferença em relação ao vínculo. Verificamos, portanto, a relação entre a presença ou ausência do amor na possibilidade de generosidade além da influência do vínculo. Tendo em vista a relação encontrada em nosso estudo entre o amor e a generosidade e sua importância no desenvolvimento moral, sugerimos a inclusão da relação entre essas virtudes em propostas de Educação em Valores Morais. Por fim, apesar de a virtude do amor, e sua relação com a generosidade, ser pouco estudada na Psicologia da Moralidade reconhecemos sua relevância e esperamos que o nosso trabalho possa contribuir para o desenvolvimento de novas pesquisas sobre o tema e práticas de intervenção.
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A noção de Deus e sua relação com a justiça: um estudo com crianças e adolescentes

RICARDO, L. S. 30 August 2017 (has links)
Made available in DSpace on 2018-08-01T23:42:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_8189_Tese - Lorena Santos Ricardo.pdf: 2828842 bytes, checksum: a358c7eb1e7c91b5a3e5f488c775b853 (MD5) Previous issue date: 2017-08-30 / Objetivou-se analisar as noções de Justiça (NJ) e de Deus (ND) - e a possível relação entre elas - de crianças e adolescentes, do ponto de vista moral, sob uma perspectiva psicogenética piagetiana, com dados coletados em uma entrevista baseada no método clínico. Participaram 60 crianças e adolescentes, estudantes de colégios católicos, sendo: 20 crianças com seis anos, 20 crianças com 11 anos e 20 adolescentes com 16 anos. Foram criados critérios de análise qualitativos fundamentados na teoria piagetiana e, com eles, critérios quantitativos para análise dos dados. Os resultados indicaram que a NJ e a ND tendem a se refinar durante o processo de desenvolvimento, apontando, assim, para uma característica psicogenética. Constatou-se, também, que a maioria dos participantes (37) apresentou a NJ e a ND no mesmo nível, o que denota certo paralelismo no desenvolvimento dessas noções. No entanto, em vinte e três participantes houve disparidade entre o Nível Geral da Noção de Justiça (NGNJ) e o Nível Geral da Noção de Deus (NGND). Quando verificada essa disparidade entre os mais novos, o NGNJ foi mais elevado do que o NGND e, entre os mais velhos, o NGND superior ao NGNJ o que parece relacionar-se à forma como os sujeitos entram em contato com a Justiça e com Deus, ao longo do processo de desenvolvimento, ou seja, como ocorre a interação com cada um desses objetos do conhecimento social. Este trabalho contribui, portanto, com as discussões acerca da Justiça e de Deus no campo da moralidade e pode oferecer aporte tanto para as propostas de um ensino religioso que visa a Religião como fato social, como as propostas das escolas confessionais que acolhem e trabalham as crenças de seus alunos juntamente com eles. Também fornece subsídios para a elaboração de projetos em educação em valores morais, o que pode favorecer o desenvolvimento de sujeitos autônomos, capazes de estabelecer juízos morais baseados na justiça em complexas e ambíguas situações morais. Assim, ao reconhecer a relevância de se estudar a NJ e a ND, entendendo que estas servem para auxiliar o sujeito no conhecimento do seu meio social, espera-se que este trabalho contribua para o desenvolvimento de novas pesquisas acerca dessas noções.
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A punição no sistema moral kantiano

Scariot, Juliane 30 April 2013 (has links)
Este trabalho constitui uma investigação sobre a finalidade que Kant atribui à punição na doutrina dos deveres e, portanto, analisa as questões punitivas relacionadas à doutrina do Direito, à doutrina da Virtude (Ética) e à doutrina dos costumes (Moral), bem como suas relações, afinal a Moral, entendida como um sistema composto por princípios puramente a priori, divide-se em Ética e Direito. A mencionada investigação inicia com a apresentação de noções básicas acerca do tratamento dispensado por Kant à pena, de forma a explicitar o que o filósofo entende por justiça punitiva, infração e punição, bem como apresentar alguns casos polêmicos analisados por ele. Na sequência, expõe-se e analisa-se criticamente algumas possíveis interpretações para os escritos kantianos sobre a punição. Assim, fala-se (i)do retribucionismo puro em sua versão tradicional e em duas versões sofisticadas, uma com a aplicação da noção de negação real e outra defendendo a punição como uma espécie de lei definida pela máxima do criminoso; (ii)do retribucionismo parcial decorrente da percepção de duas faces da punição ou da desaprovação moral social que acompanha a pena; (iii)da retribuição moral e do utilitarismo jurídico, que separa as punições moral e jurídica; (iv)da prevenção especial, entendida como neutralização e ressocialização. A partir da constatação dos problemas existentes nas possibilidades interpretativas postas, propõe-se a construção de uma nova interpretação, calcada na diferenciação de Direito, Ética e Moral e nas implicações da última nas doutrinas do Direito e da Virtude. A nova interpretação, ao contrário da tradicional visão puramente retributiva, defende a existência de um âmbito preventivo da punição, o qual pode ser verificado inclusive na obra A Metafísica dos Costumes, obra tardia de Kant que constituiria a visão madura do filósofo. Dessa forma, (a)a punição moral possui uma finalidade meramente retributiva, (b)não há uma punição ética, apesar da existência de um processo interno de autoavaliação, e (c)a punição jurídica possui finalidade preventiva e retributiva. A dupla finalidade da pena jurídica decorre de sua justificação moral e de sua necessidade hipotética, como meio para prevenir a ocorrência de crimes. As mencionadas finalidades da punição jurídica são alcançadas em três momentos: (i)quando se considera a sanção jurídica em abstrato que, contida na própria lei penal, intimida a coletividade; (ii)na determinação, pelo juiz, da pena aplicável àquele caso concreto, pois o magistrado deve fixar uma sanção retributiva, mas, nos limites da retribuição, deve escolher uma pena que previna novos crimes; (iii)na execução da pena, visto que essa fase possibilita que o condenado reeduque-se e/ou sirva de exemplo aos demais. Por fim, apresenta-se um subcapítulo com esclarecimentos gerais que corroboram a tese de coerência nos escritos de Kant sobre a punição. / Universidade de Caxias do Sul / This work constitutes an investigation about the purpose that Kant assigns to punishment in doctrine of duties and, therefore, analyzes the punitive questions related with doctrine of the Law, with doctrine of the Virtue (Ethic) and with doctrine of the Morals (Moral), well as their relations, at last the Moral, understood like a system composed of principles purely a priori, divides in Ethics and Law. The mentioned investigation begins with presentation of basic notions about the treatment spent for Kant to penalty, so that to explain what the philosopher understands by punitive justice, wrongdoing and punishment, well as present some polemic cases analyzed by him. In sequence, exposes and analyzes, critically, some possible interpretations to the Kantian writers about the punishment. Thereby, talks (i)about pure retributivism in your traditional version e in two sophisticated version, one with application of the notion of real negation and other defending the punishment like a kind of law defined by the criminal’s maxim; (ii)about partial retributivism stems from the perception of two punishment’s faces or of the social moral disapprobation that follows the penalty; (iii)about moral retribution and juridical utilitarism, that separates the punishments moral and juridical; (iv)about special prevention, understood like neutralization and resocialization. As from the verification of problems existents in interpretative possibilities established, proposes a construction of one new interpretation, based on a differentiation of Law, Ethic and Moral and in implications of this last (Moral) in the doctrine of the Law and of the Virtue. A new interpretation, in contrast to the traditional observation purely retributive, defends the existence of a preventive ambit of punishment, whose may be verified even in the book The Metaphysics of Morals, one of the latest works of Kant that would constitute the mature vision of this philosopher. That way, (a)the moral punishment have a merely retributive purpose, (b)there isn’t an ethical punishment, despite the existence of internal self-evaluation process, and (c)the juridical punishment have preventive and retributive finality. The dual purpose of juridical penalty stems from moral justification and its hypothetical necessity, as means to prevent the criminal occurrences. The mentioned purposes of juridical punishment are reached in three moments: (i)when considering the juridical sanction in the abstract that, contained in the criminal law itself intimidates the collectivity; (ii)in the determination, from the judge, of the penalty applicable to that particular case, because the magistrate must sets a retributive sanction, but, within the limits of retribution, must choose a penalty that prevents new crimes; (iii)in the execution of the penalty, since this phase allows that the condemned reeducate themselves and/or serve as an example to others. Finally, presents a subchapter with general clarifications that support the thesis of coherence in Kant writings about punishment.
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Formação do juízo e educação moral no Emílio / Formation of judgment and moral education in Emile

Rodrigues, Márcia Regina Miguel 05 June 2014 (has links)
Nosso trabalho consiste em investigar a relação entre formação do juízo e educação moral no Emílio de Rousseau. Para examinar esta relação, pretendemos, num primeiro momento, analisar, nos três primeiros livros da obra, como Rousseau concebe a preparação da criança, desde o nascimento até a idade da razão, para a formação moral. Trata-se aqui de acompanhar o processo de desenvolvimento da criança, tal como descrito por Rousseau, assinalando os aspectos deste desenvolvimento que irão possibilitar ao discípulo chegar ao momento de sua formação em que ele se torne capaz de formar juízos morais. Em segundo lugar, analisamos a questão mesma da relação entre formação do juízo e educação moral, tal como Rousseau a concebe no livro IV do Emílio. Esta análise exigirá o exame da distinção entre sensação e juízo, que está exposta na Profissão de Fé do vigário de Savóia, no mesmo livro IV / Our job is to investigate the relationship between formation of judgment and moral education in Emile Rousseau. To examine this relationship, we aim, at first, to analyze the first three books of the work, as Rousseau conceives the preparation of the child from birth to the age of reason, to moral education. it is to follow the process of the child as described by Rousseau, signaling aspects of this development that will enable the disciple to reach the moment of its formation in that it becomes capable of forming moral judgments. Secondly, we analyzed the same question of the relationship between formation of judgment and moral education as Rousseau conceives it in Book IV of Emilio. This analysis will require the examination of the distinction between sense and judgment, which is exposed in the Profession of Faith of the Savoyard Vicar, in the same book IV
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A possibilidade de aprimoramento do gosto em Clement Greenberg / The taste improvement possibility in Clement Greenberg

Passos, Úrsula 26 September 2014 (has links)
O crítico de arte americano Clement Greenberg dedica especial atençãoà teoria estética em seus textos dos anos 1970, sobretudo ao juízo de gosto. Esta pesquisa busca evidenciar um aspecto importante na discussão estética em Greenberg, qual seja, a possibilidade de aprimoramento do gosto. Para tal, também se faz necessária uma compreensão de seu sistema crítico, articulando os Seminários por ele ministrados nos anos 70 e seus textos críticos desde os anos 30. Dentro da teoria estética moderna formulada por Greenberg, os textos reunidos em Estética Domésticaservem de base para a investigação do ponto central da pesquisa. Apesar disso, não se pode perder de vista o grande espectro coberto pela obra do crítico, uma vez que seus textos dialogam entre si, retomando e alinhavando os diversos temas abordados. / The american art critic Clement Greenberg pays special attention to the aesthetics in his texts of the 1970s, and to the taste judgement most of all. This study try to put light over an important aspect of Greenberg theory: the taste improvement possibility. To do so, it\'s imperative to comprehend Greenberg\'s critical system, considering his Seminars and also his critics since the 30s. The essays presented on Homemade Estheticswill base the investigations about the central point of interest in this study, having in mind the modern theory formulated by Greenberg. But it\'s necessary, beside this, to consider the great diversity of his work, once his texts can have a dialogue.

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