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Autonomia e autocracia da vontade na filosofia moral de KantIsabella, Oliveira Holanda 07 February 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2018. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-05-10T19:22:54Z
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Previous issue date: 2018-05-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / O presente trabalho visa responder a seguinte questão: qual o papel que os conceitos de autonomia e autocracia da vontade desempenham na filosofia moral de Kant? Para tanto, analisaremos o significado desses conceitos ao longo das obras Crítica da razão pura, Fundamentação da metafísica dos costumes, Crítica da razão prática e Metafísica dos costumes. Como essa questão remete à capacidade determinante da razão prática, examinaremos o tratamento dispensado pelo filósofo a mesma, com o intuito de explicar o modo pelo qual o filósofo confere realidade objetiva a ela. Neste sentido, defenderemos que o conceito de autonomia da vontade é forjado por Kant com o propósito de representar a capacidade legislativa da vontade, e que sua efetividade se comprova mediante o sentimento de respeito pela lei moral. Contudo, uma vez que a regra objetiva erigida pela vontade autônoma também tem de ser motivo subjetivo da ação, sustentaremos que o filósofo concebe o conceito de autocracia para representar a capacidade executiva da vontade, isto é, sua aptidão de superar os obstáculos sensíveis contrários à moralidade. Sendo assim, argumentaremos a favor da interdependência entre os referidos conceitos, pois entendemos que, segundo Kant, uma resposta ao interesse da razão não pode ser meramente negativa, como restrição das máximas (subjetivas) das ações, mas também tem de ser positiva, como promoção de fins (objetivos) para as ações. Portanto, pretendemos mostrar que os conceitos de autonomia e autocracia representam duas facetas complementares da vontade, a saber, a habilidade de determinar a regra de ajuizamento moral das ações em geral e a de determinar a execução de certas ações em particular. / This work aims to answer the following question: what role do the concepts of autonomy and autocracy of the will play in Kant's moral philosophy? In order to do so, we will analyze the meaning of these concepts throughout the works Critique of Pure Reason, Groundwork of the Metaphysics of Morals, Critique of Practical Reason, and The Metaphysics of Morals. As this question refers to the determining capacity of practical reason, we will examine his treatment of this faculty in order to explain how the philosopher gives objective reality to it. In this sense, we will argue that the concept of autonomy of the will is forged by Kant for the purpose of representing the legislative capacity of the will and that its effectiveness is proved by the feeling of respect for the moral law. However, since the objective rule erected by the autonomous will also have to be a subjective motive for action, we will argue that the philosopher conceives the concept of autocracy to represent the executive capacity of the will, that is, its ability to overcome the sensitive obstacles to morality. Thus, we argue in favor of the interdependence between these concepts, since we understand that, according to Kant, a response to the interest of reason cannot be merely negative, as restriction of the (subjective) maxims of actions, but it must also be positive, as promotion of (objective) ends for actions. Therefore, we intend to show that the concepts of autonomy and autocracy represent two complementary facets of the will, namely, the ability to determine the rule for the moral judgment of actions in general and to determine the execution of certain actions in particular.
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A filosofia da religião de Kant e aspectos de sua influência no debate contemporâneo sobre o PluralismoCaetano, Ernesto José Martins 24 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Humanas
Programa de Pós-graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-05-26T13:35:45Z
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2015_ErnestoJoseMartinsCaetano.pdf: 936027 bytes, checksum: d01c605c0429759a27e7029d2cc5045e (MD5) / Esta dissertação tem como tema a filosofia da religião de Kant e aspectos de sua influência no debate contemporâneo sobre o pluralismo. No primeiro capítulo mostraremos como, no pensamento moral de Kant, emerge o conceito de religião da razão. Constataremos que o conceito de religião da razão promana da moral. Por isso, a religião que daí emerge é religião natural e não revelada. No segundo capítulo mostraremos que o conceito de religião da razão será o intérprete de todas as religiões positivas. A religião positiva é representação simbólica da religião da razão. Enquanto representação simbólica ela não é ainda religião da razão. A religião positiva tem a função de promover a moralidade. Enquanto realiza a sua tarefa ela deve ceder lugar para a única religião da razão. Nessa interação a religião da razão tem a primazia e a religião positiva é submetida pelo critério moral que promana do conceito racional de religião. No último capítulo mostraremos que grande parte filosofia da religião posterior a Kant e desde Schleiermacher, chegando à filosofia da religião contemporânea, passou a adotar outro viés de interpretação da religião positiva. Embora o viés tenha sofrido uma alteração no foco, Kant continua a exercer influência na filosofia contemporânea, principalmente na atual hipótese do pluralismo religioso de John Hick. / The purpose of this investigation was to determine whether Kant's Philosophy of Religion would influence on contemporary debate of Pluralism. The first chapter shows how, in the moral thinking of Kant, emerges the concept of the Religion of Reason. We can see that Kant’s concept of rational religion comes from morality. Therefore, the religion that emerges is natural religion and not revealed. The second chapter shows that the concept of religion of reason will be the interpreter of all positive religions. Positive religion works as a kind of symbolic representation, and as far as it is concerned, it is not yet the Religion of Reason. Positive Religion’s role is to promote morality. To perform its task, it must give way to the only religion of reason. In this interaction the Religion of Reason comes first and the Positive Religion is submitted by the moral criterion that comes from the rational concept of religion. The last chapter will show that the majority of philosophical thought about religion after Kant and since Schleiermacher, till the contemporary philosophy of religion, starts to adopt another perspective of interpretation of positive religion. Although this perspective has changed in focus, Kant continues to exercise influence in contemporary philosophy, especially in the current hypothesis of religious pluralism of John Hick.
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Kant y el simbolismoVidal Las Heras, Manuel January 2010 (has links)
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O círculo de ação em KantMaymo, Emirena Giselle Cano January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Vinicius Berlendis de Figueiredo / Dissertaçao (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 07/03/2014 / Inclui referências : f. 90-92 / Resumo: A cisão que perpassa a filosofia kantiana estabelece uma distância das coisas em si das coisas que o sujeito pode vir a conhecer e, sob esse terreno, a arquitetônica se erige. Essa distância se apresenta na forma sempre limitada do conhecimento em relação ao que é, e a questão desenvolvida visa sinalizar como essa diferença interfere na filosofia prática. Nesse sentido, a divisão sobre a qual trabalhamos não é entre a filosofia teórica e a prática, mas uma passagem possível entre elas a partir da separação entre o que é e o conhecido por um sujeito. Segundo Kant a forma em que o sujeito deve chegar às coisas não é como aluno que se deixa instruir, mas como juiz; sendo o trabalho deste forçar a natureza a responder às perguntas da forma em que são colocadas. Desse modo, é trabalhado no âmbito da filosofia teórica o significado da objetividade de um conhecimento mediado por uma ideia reguladora que o sujeito coloca e sob a qual a experiência é organizada, pois desde essa perspectiva pode ser observada uma realidade que depende de uma forma de olhar o mundo. A problemática que se apresenta na filosofia prática por esse viés depreende-se de que a ética kantiana, mesmo sendo formal, se vê afetada por um limite inerente ao nortear uma ação a partir da universalização de uma máxima que se encontra vinculada a uma ideia e, por tanto, a uma forma de organizar a experiência circunscrita a essa ideia. As consequências que se seguem dessa problemática apontada no liame entre o conhecimento, entendido como constituído a partir de uma experiência regulada, e o ser, como o que se encontra em si além do conhecimento, reside em que a ação do sujeito acontece vinculada a sua compreensão do mundo. Por isso a ética kantiana, mesmo sendo formal, pois visa um ideal que funciona como um horizonte heurístico sob o qual o sujeito finito pode regular seu agir, permite descobrir o espaço para um sujeito ainda não reconhecido como tal na distância entre o conhecer e o ser. Dessa forma o sujeito desconhecido, e portanto invisível, pode se materializar em qualquer "outro" hoje visível, sejam as mulheres, os negros ou os não europeus; mas sem deixar de observar que a filosofia kantiana não tem compromisso com valores estabelecidos, e que o conhecimento é o resultado de uma construção que tem o "homem como seu protagonista último e único responsável." (Alves, 2009: 179) De modo que sob a interpretação apresentada, o sujeito kantiano encontra na incognoscibilidade da coisa em si um limite não ultrapassável que o defronta com a condição de enxergar o mundo através de uma ideia reguladora não, necessariamente, determinante, pois o pensamento que se movimenta dentro de uma estrutura que vá desde um ponto de partida até a projeção de um ato pode vir a questionar o próprio ponto de partida, entendido já como uma construção. Assim, sujeitos ontem invisíveis podem hoje ser vistos, porque mesmo que o limite de uma ideia reguladora nunca esteja ausente, esse limite não se apresenta necessariamente como igual a si mesmo. Ou seja, ao sujeito kantiano é aberta uma possibilidade, não a de escolher sobre o que já está dado, mas sim de questioná-lo e escolher o lugar para o qual quer se dirigir por meio do pensamento autônomo e tomando o conhecimento do dado como um ponto do qual começar. Nesse sentido, é plasmado no trabalho o cenário kantiano, no qual o sujeito protagoniza sua relação com o mundo de forma condicionada por uma ideia que regula a experiência e o conhecimento. A finalidade disso é demonstrar que a partir do conceito de autonomia vinculado à liberdade, encontram-se em Kant as ferramentas para questionar a compreensão da realidade organizada por ideias previamente colocadas que regulam a experiência e, com isso, o sujeito pode dar início a uma ação causal incondicionada. De modo que, se o limite da filosofia kantiana encontra-se na filosofia teórica numa ideia entendida como uma ficção que regula a compreensão do mundo e, na prática, como um arquétipo de ação em decorrência dessa compreensão do mundo, ao mesmo tempo são outorgadas ao sujeito a condição e a responsabilidade de ir além desse limite. Palavras-chave: Conhecimento / Autonomia / Liberdade / Kant / Abstract: The scission that permeates the Kantian philosophy establishes a distance between the things themselves and the knowledge about them and, from this point of view, conceptions are built. In general, the knowledge represents a limited portion of the actual thing and this study intents to demonstrate how this difference affects the practical philosophy. To that extent, the segregation we want to show is not between theoretical and practical philosophy, but the transition among them considering that the things themselves and the knowledge about them are different matters. According to Kant, the way to get to the knowledge is not as a student that allows it to be taught, but as a judge; so the individual has to require the answers to the questions which were done. Therefore, the objectivity is worked under the theoretical philosophy and it's based on a concept that a regulatory idea drives the knowledge which is structured by the individual experiences. From different points of view, the reality could have a different meaning, depending on the individual understanding and experiences. Main point presented by practical philosophy come because Kantian ethics, even been quite formal, is affected by an inherent limit that drives an action from the universalization bounded to an pre-existent idea and, therefore, a way of organizing experience limited to that idea. Based on that, and considering that knowledge, built upon previous regulatedexperiences, and the object itself, that goes beyond its established knowledge, it is a result of an individual action guided by its own comprehension of the life. So Kantian ethics, even though formal, because it seeks an ideal that works as an heuristic horizon that allows to a finite subject adjust his actions during his lifetime, permits to find another unknown subject between knowledge and the actual things. Therefore, a subject never consider as it is can be materialized in any "other" visible today, like women, blacks or non-European, but it is important to consider that Kant's philosophy has no commitment to the established values and for that knowledge is the result based on "the human being as the unique and last responsible protagonist." (Alves, 2009: 179). So, under the interpretation presented Kantian's subject is in the unknowability of the thing in itself an unsurpassable limit that confronts him to the condition of seeing the world through a regulative idea, but not necessarily decisive. Because trough the thought that moves itself within a structure that spans a starting point for the projection of an act can come to question the starting point itself, now understood as a framing. In this way, people that were not visible in the past can be seen today, because even if the boundary of a regulative idea is never absent, it does not necessarily mean that it has to be equal to itself. In other words, it is given to the Kantian's subject a possibility, not to change what is already known, but to make new questions and to choose a new path to go through, as they have an autonomous thought taking the previous knowledge as a starting point. In this sense, the work is shaped following the Kantian's scenario, in which the subject carries out its relationship with the world of limited extent by an idea which governs the experience and knowledge. The purpose of this work is to demonstrate that the tools to challenge the current understanding of these regulatory ideas of the experience can be found in Kant, from the concept of freedom linked to autonomy and thereby initiate an unconditional causal action. So, considering that the limit of Kantian philosophy in his theoretical philosophy is an idea understood as a fiction that governs the human being knowledge, and in his practical philosophy, as an archetype of action due to this understanding of things, at the same time he granted to the individual the condition and the responsibility to go beyond that limit. Key words: Knowledge /Autonomy /Freedom / Kant
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A formação moral no pensamento pedagógico katiano : implicações, desafios e perspectivas à escola hojeCasagrande, Eucledes Fábio 18 December 2013 (has links)
A presente dissertação, intitulada “A formação moral no pensamento pedagógico kantiano:
implicações, desafios e perspectivas à escola hoje”, fruto de uma pesquisa de mestrado, do
Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade de Caxias do Sul, tem por
objetivo abordar o tema da formação moral dos sujeitos e sua relação com a educação escolar
atual a partir do pensamento pedagógico do filósofo Immanuel Kant. Trata-se de uma
abordagem metodológica analítica e interpretativa, priorizando revisão bibliográfica,
esclarecimento conceitual e argumentação reflexiva e crítica. Inserido na linha de pesquisa da
filosofia da educação, este trabalho busca esclarecer conceitos e enunciados presentes nos
escritos pedagógicos kantianos, refletir e situar as contribuições de Kant para pensar a
formação moral do sujeito, bem como aplicar e atualizar suas contribuições pedagógicas para
pensarmos a educação na atualidade. No decorrer da pesquisa, em que se problematizou como
o pensamento kantiano ajuda a entender o processo de formação do homem enquanto sujeito e
ser moral na atualidade, é possível perceber que o autor é bastante conhecido por sua teoria
filosófica, mas é, ainda, pouco estudado como teórico da educação. Por educação, ele entende
um processo que dura a vida toda e que tem como finalidade última a formação do homem
como sujeito moral. Kant acredita que o ser humano não nasce moral, torna-se moral através
dos processos educativos. Dessa forma, a educação deve começar quando a criança nasce:
nessa primeira etapa a criança necessita apenas de cuidados físicos. Na segunda etapa, surge a
disciplina que ajuda a controlar as paixões e os instintos. A disciplina afasta o ser humano da
selvageria e prepara o terreno para a cultura e para a moralidade. Para isso, necessita-se
desenvolver a razão, momento da terceira etapa que é a instrução, fundamento para o
desenvolvimento de uma sociedade civil justa, na qual reinaria a paz perpétua. Acredita este
autor que, se todos os homens agissem moralmente, a humanidade estaria a caminho de um
estado cosmopolita universal, em que seriam desenvolvidas todas as disposições da espécie
humana. Nesse ínterim, a investigação também discorre sobre os desafios, implicações e
perspectivas à formação moral na atualidade e vê na instituição escolar, mediante processos
formativos intencionais de ensino e aprendizagem, uma contribuição efetiva para a retomada
de processos amplos de formação do ser humano, entendidos enquanto educação integral e
integradora, com ênfase na dimensão da formação moral, crítica, reflexiva e autônoma dos
sujeitos. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-05-30T11:35:09Z
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Dissertacao Eucledes Fabio Casagrande.pdf: 1148320 bytes, checksum: dd32a05c6e8198ac7178a46c86738179 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-05-30T11:35:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Eucledes Fabio Casagrande.pdf: 1148320 bytes, checksum: dd32a05c6e8198ac7178a46c86738179 (MD5) / This dissertation, entitled “A Formação Moral no Pensamento Pedagógico kantiano:
implicações, desafios e perspectivas à escola hoje”,1 is an outcome of a Master’s Degree
research required by the Post graduation Program in Education of Universidade de Caxias do
Sul2, aims to approach the issue of moral formation of the subjects and its relation with the
current school education according to the pedagogical concepts of the philosopher Immanuel
Kant. It is an analytical and interpretive methodological approach, prioritizing literature
review, conceptual clarification and reflexive and critical argumentation. Inserted in the line
of the philosophy of education research, this paper seeks to clarify concepts and statements
presents in the Kantian pedagogical writings, reflect and situate Kant’s contributions for the
thought of the subjects moral formation, as well as apply and update their pedagogical
contributions to think education nowadays. During this research, in which was thought how
the Kantian thinking helps to understand the process of formation of man as a subject and
moral being nowadays, it is possible to realize that the author is well known for his
philosophical theory, but he still being rarely studied as an educational theorist. By education,
he understands a process that lasts a lifetime and has as final goal the formation of man as a
moral subject. Kant believes that human beings are not born moral, they become moral
through the educational processes. Thereby, education should start when the child is born: in
this first step the child only needs physical care. In the second stage, appear the discipline that
helps to control the passions and instincts. The discipline removes the human savagery and
prepares the ground for the culture and morality. Therefore, it needs to develop the reason,
moment of the third step which is the instruction, the basis for the development of a fair civil
society in which the peace reigns perpetual. This author believes that if all men acted morally,
humanity would be in the way to a universal cosmopolitan state, where would be developed
all the dispositions of the human species. Meanwhile, this dissertation also discusses the
challenges, implications and perspectives to the moral formation today and sees in the school
institution through intentional training processes of teaching and learning, an effective
contribution to the resumption of ample processes of formation of the human being,
understood as an integral and integrative education, with emphasis on the dimensions of
moral, critical, reflective and autonomous formation of the subjects.
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O conceito de dignidade em KantLima, Ítalo Clay Tavares de 21 September 2015 (has links)
O conceito de dignidade será analisado no presente trabalho sob a luz do pensamento kantiano e, com a preocupação antropológica de Giovani Pico della Mirandola, de concedia ao homem o seu devido lugar no cosmos. Segundo ele, a dignidade do homem emana do seu potencial,dele querer ser o que quiser e, por esse motivo, deixava clara a importância da liberdade e da autonomia para o homem. Ser “anjo” ou “besta” seria uma escolha genuinamente humana. Para Kant os elementos que fundamentam a dignidade da pessoa humana, tem como ponto partida, a educação da razão, pois é por ela que o ser humano é “construído”. O pensamento acerca da educação em Kant é correlacionado com a conduta humana individual e com as ações morais em conjunto, uma vez que, a finalidade da educação é conscientizar o homem para o cumprimento das leis e do direito, para que seja possível a justiça. A liberdade, a autonomia e a vontade são atributos de um sujeito devidamente educado e conhecedor dos seus direitos. Este texto apresenta algumas relações com o pensamento de Rousseau no que se refere ao conceito de liberdade e da natureza humana. Para Kant, a bondade ou a maldade não são aspectos determinados pela natureza. Já Rousseau pensava que o ato de educar podia ser encontrado no estado de natureza. Tais divergências são postas, discutidas e analisadas. O esclarecimento (Aufklärung), um dos principais conceitos kantianos, é um ponto decisivo para entrever o aspecto educativo do homem, pois é no ato de esclarecer que o homem passa a fazer o uso público da razão. Uma vez esclarecido, o homem passa a exercitar a sua natureza racional com vistas à dignidade. Não há dúvidas que o pensamento kantiano de modo geral seja atemporal. Kant se tornou o divisor de águas da modernidade, com uma influência na contemporaneidade inquestionável. Portanto, o que se pode concluir de maneira preliminar é o poder que a educação exerce na formação intelectiva e física do homem. A consciência do ser digno remete ao fato do ser devidamente educado. / Submitted by Ana Guimarães Pereira (agpereir@ucs.br) on 2016-01-29T17:21:49Z
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Dissertacao Italo Clay Tavares de Lima.pdf: 1348594 bytes, checksum: 185b01d5ea5d6050386fe9d9233e39bc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-29T17:21:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao Italo Clay Tavares de Lima.pdf: 1348594 bytes, checksum: 185b01d5ea5d6050386fe9d9233e39bc (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. / This dissertation aims to analyze the concept of dignity to the Kantian outline. This text begins with the piquiana anthropological concern in conceiving man his place in the cosmos. When Giovani Pico della Mirandola states that the dignity of man emanates from the possibility that he wants to be what you want, and therefore is worthy of admiration, it makes clear the importance of freedom and autonomy for man. Be angel or beast is a genuinely human choice. Henceforth, in Kant the search for elements underlying the dignity of the human person, has as starting point the education of reason toward dignity as it is through education that comes to human dignity, as the act of educating implies humanize. Thinking about education in Kant is related to human behavior (individual) and the moral actions together, as the purpose of education is to order the man before the law and the right so that you can observe justice. Freedom, autonomy and the will are attributes of a properly educated man and knowledgeable of their rights. In addition, the dissertation presents some relations with rousseauian thought in referring to the concept of freedom and human nature. For Kant, the goodness or badness are not aspects determined by the nature. Already Rousseau thinks the act of teaching can be found in the primitive state. Such divergences are widely placed, discussed and analyzed. Clarification (Aufklärung), a leading Kantian concepts, is a turning point for the educational aspect of man as it is in the act to clarify that man happens to make public use of reason. Once cleared, the man begins to exercise his rational nature in order to dignity. There is no doubt that the Kantian thought in general is timeless. Kant became one divider of waters of modernity with an influence on your unquestionable contemporaneity. So what can be concluded on a preliminary basis is the power that education plays in the intellectual and physical training in man. The awareness of merit refers to the fact of being properly educated.
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Aquém dos limites do sentido : um estudo acerca do papel da afecção na explicação Kantiana da experiênciaTechio, Jônadas January 2005 (has links)
O presente estudo pretende fornecer um esclarecimento acerca do idealismo transcendental de Kant, através da análise de um problema específico e recorrente no âmbito de sua interpretação: o chamado “problema da afecção” (aqui compreendido como a dificuldade de se compatibilizar (i) a tese da incognoscibilidade das coisas em si mesmas e (ii) a tese de que coisas existentes independentemente de nós nos afetam). A relevância da análise desse problema para a compreensão da posição kantiana reside na ligação mantida entre as duas teses litigiosas que o constituem e dois aspectos gerais e absolutamente fundamentais do idealismo transcendental, que são, respectivamente, seu aspecto idealista e seu aspecto realista. Essa ligação também explica porque mal-entendidos acerca da macro-estrutura da posição de Kant (i.e., acerca de seu caráter “realista” e/ou “idealista”), podem ter sido responsáveis por interpretações equivocadas do papel das duas teses pontuais que constituem o problema em pauta — e isso tanto por parte dos seus críticos, quanto por parte dos seus presuntivos “defensores”, como tentarei mostrar através da análise de alguns casos exemplares. A convicção que move o presente estudo ´e a de que, para impedir tais mal-entendidos, faz-se necessário um esforço reflexivo que priorize a natureza peculiar do procedimento argumentativo de Kant, o qual prescinde e mesmo se opõe a qualquer modelo intuitivo que possamos ter acerca das relações entre “sujeito” e “objeto”, “mente” e “mundo”, exigindo, consequentemente, para sua melhor compreensão, que se proceda a uma inversão completa da “imagem” que guia nossas especulações acerca dessas relações — exatamente como nos pede o autor da Crítica ao apresentar sua proposta de “revolução copernicana”. Como resultado, defenderei que o “problema da afecção” só constitui um “problema” legítimo se supusermos uma determinada compreensão da macro-estrutura do idealismo transcendental, e, por conseguinte, dissolve-se quando a abandonarmos em prol de uma compreensão alternativa, fundamentada em um novo modelo de explicação da cognição humana, no qual o sujeito assume um papel central, sem prejuízo do ponto realista expresso pela tese da afecção. O que tentarei mostrar ´e que esse “realismo” não é de fato uma posição filosófica: ele não ´e o resultado de nenhum argumento — como, per contra, o é o “realismo empírico” — nem tampouco é assumido dogmaticamente no ponto de partida da análise — como faria o defensor do “realismo transcendental”, guiado por um modelo da cognição posto em cheque por Kant. O que este último autor pretende contemplar, no nível filosófico da análise da cognição, ao afirmar a necessidade da afecção, é simplesmente o que se poderia chamar de atitude realista “ordinária”, “pré-reflexiva”, da qual todos n´os compartilhamos, e que pode ser expressa linguisticamente pelo dito: “experimentar não é inventar”. Ao contemplar essa atitude, Kant d´a um passo em sua análise que não é passível de justificação — pelo menos no sentido do fornecimento de uma “prova” — mas que tampouco pode ser posto em dúvida, uma vez que a própria pergunta que deveria expressar essa dúvida exige que se fale acerca daquilo que está aquém dos limites do sentido, e, por isso mesmo, não pode ser formulada (com sentido). / The present study aims to offer a clarification of Kant’s transcendental idealism, fo- cusing the analysis on a specific and recurrent problem of his interpretation: the so called “problem of affection” (understood here as the difficulty of making compatible (i) the thesis of the incognoscibility of the things in themselves, and (ii) the thesis that things existing independently of us affect us). The relevance of the analysis of this problem, in order to understand Kant’s position, lays in the connection between the two litigious theses which constitute it and two general and absolutely fundamental aspects of the transcendental idealism, viz., respectively, the idealist and the realist ones. Attending to this connection may also help to explain why misunderstandings concerning the ma- crostructure of Kant’s position (i.e., concerning its “realist” and/or “idealist” character) could have been responsible for mistaken interpretations of the role of the two theses which constitute the problem of affection — and this both from the side of his critics and of his presumptive “defenders”, as I shall show through the analysis of some exemplary cases. The conviction which moves the present study is that, to prevent such misunders- tandings, a reflective effort must be done in order to understand the peculiar nature of Kant’s argumentative procedure, which does without and even opposes any intuitive mo- del which we can have concerning the relations between “subject” and “object”, “mind” and “world”, demanding, therefore, for its better comprehension, that we proceed to a complete inversion of the “picture” which guides our speculations about these relations — as it is required by the author of the Critique himself, when presenting his proposal of a “Copernican revolution”. The main result is that the “problem of affection” only constitutes a legitimate “problem” if we assume a specific understanding of the macros- tructure of transcendental idealism, and, consequently, it dissolves when we replace that understanding by an alternative one based on a newmodel of explanation of the human cognition, in which the subject assumes a central role, without damaging the realist point expressed by the affection thesis. What I shall defend is that this “realism” is not in fact a philosophical position: it is not a result of any argument — as, per contra, it is Kant’s “empirical realism” — neither it is assumed dogmatically at the starting point of the analysis — as a “transcendental realist” would do, guided by a model of the cognition which Kant wants to replace. What it is intended by Kant, in the philosophical level of the analysis of cognition, when affirming the necessity of affection, is simply what we would call the “ordinary”, “pre-reflexive”, realist attitude, which we all share and which can be linguistically expressed by the dictum: “to experiment is not to invent”. When addressing this attitude, Kant takes a step in his analysis which is not capable of justification — at least in the sense of having to receive a “proof” — but which we are equally not capable of doubting — given that the question itself, which should express that doubt, requires that one speaks about that which is prior to the bounds of the sense, and, therefore, cannot be formulated (with sense).
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La incidencia política de la religión en la filosofía de la historia y la religión de Immanuel KantTapia Rubio, Luis January 2013 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Filosofía / La presente investigación tiene por objetivo general develar la incidencia
política de la religión de acuerdo al pensamiento de Immanuel Kant presente en
algunas de sus obras sobre filosofía de la historia y filosofía de la religión. Se
postula que el rol pedagógico que Kant le asigna al cristianismo y a la Iglesia en el
progreso histórico-social de la humanidad es específicamente la forma en que la
religión cristiana incide en el ámbito político. En el primer capítulo se desarrolla la
idea de progreso histórico-social en la filosofía kantiana, desde la legalidad
propugnada por la insociable sociabilidad. Además, se postula que el progreso
debe incluir necesariamente el ámbito de la moralidad, donde, en la dinámica de la
Ilustración, la religión tiene un lugar preponderante, al entender la Iglesia como
una comunidad ética. Desde ahí se muestra en detalle la transformación o
“purificación” del cristianismo que Kant desarrolla en su filosofía de la religión.
Para ello se presenta la crítica de la religión del mero culto desde la noción de una
religión racional. No obstante, para comprender dicha crítica, se expone en primer
lugar la noción de fe racional, como idea que da origen al concepto de religión
racional. Este es el contenido del segundo capítulo. Con la presentación de todos
estos elementos se presenta en el tercer capítulo, a modo de conclusión, la
incidencia que tiene la religión en el ámbito de lo político.
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Libertad como límite en el CiudadanoRojas Meza, Alvaro January 2008 (has links)
La resolución que da Kant sobre el desarrollo de la pegunta por el hombre se encuentra en la totalidad de su obra crítica en un camino de progresión sucesiva a partir de la división de dicho problema en tres cuestionamientos fundamentales, a saber, ¿Qué puedo conocer?, ¿Qué debo hacer? y ¿Qué me es permitido esperar? De ésta forma, en su Crítica de la Razón Pura (1783) propone al hombre en un análisis gnoseológico que devela aquello que puedo conocer a partir del uso teórico de la Razón, en su Crítica de la Razón Práctica (1788), da un paso más allá y responde a la pregunta sobre aquello que debo hacer a través del uso práctico de la Razón para, luego, pasar a su Crítica del Juicio (1790) donde nos señala lo que nos es permitido esperar a partir del estudio de lo bello, lo sublime y el sentimiento estético. Sin embargo, la problemática sobre el hombre no se agota ni responde a partir de los enunciados teóricos propuestos en las tres críticas; es necesario ir más lejos y dirigirnos hacia la práctica efectiva de la teoría donde entre el desarrollo de lo puramente racional y lo puramente práctico en una operación única que envuelva a ambos aspectos en las acciones del hombre como individuo particular y como parte de la especie humana.
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Aquém dos limites do sentido : um estudo acerca do papel da afecção na explicação Kantiana da experiênciaTechio, Jônadas January 2005 (has links)
O presente estudo pretende fornecer um esclarecimento acerca do idealismo transcendental de Kant, através da análise de um problema específico e recorrente no âmbito de sua interpretação: o chamado “problema da afecção” (aqui compreendido como a dificuldade de se compatibilizar (i) a tese da incognoscibilidade das coisas em si mesmas e (ii) a tese de que coisas existentes independentemente de nós nos afetam). A relevância da análise desse problema para a compreensão da posição kantiana reside na ligação mantida entre as duas teses litigiosas que o constituem e dois aspectos gerais e absolutamente fundamentais do idealismo transcendental, que são, respectivamente, seu aspecto idealista e seu aspecto realista. Essa ligação também explica porque mal-entendidos acerca da macro-estrutura da posição de Kant (i.e., acerca de seu caráter “realista” e/ou “idealista”), podem ter sido responsáveis por interpretações equivocadas do papel das duas teses pontuais que constituem o problema em pauta — e isso tanto por parte dos seus críticos, quanto por parte dos seus presuntivos “defensores”, como tentarei mostrar através da análise de alguns casos exemplares. A convicção que move o presente estudo ´e a de que, para impedir tais mal-entendidos, faz-se necessário um esforço reflexivo que priorize a natureza peculiar do procedimento argumentativo de Kant, o qual prescinde e mesmo se opõe a qualquer modelo intuitivo que possamos ter acerca das relações entre “sujeito” e “objeto”, “mente” e “mundo”, exigindo, consequentemente, para sua melhor compreensão, que se proceda a uma inversão completa da “imagem” que guia nossas especulações acerca dessas relações — exatamente como nos pede o autor da Crítica ao apresentar sua proposta de “revolução copernicana”. Como resultado, defenderei que o “problema da afecção” só constitui um “problema” legítimo se supusermos uma determinada compreensão da macro-estrutura do idealismo transcendental, e, por conseguinte, dissolve-se quando a abandonarmos em prol de uma compreensão alternativa, fundamentada em um novo modelo de explicação da cognição humana, no qual o sujeito assume um papel central, sem prejuízo do ponto realista expresso pela tese da afecção. O que tentarei mostrar ´e que esse “realismo” não é de fato uma posição filosófica: ele não ´e o resultado de nenhum argumento — como, per contra, o é o “realismo empírico” — nem tampouco é assumido dogmaticamente no ponto de partida da análise — como faria o defensor do “realismo transcendental”, guiado por um modelo da cognição posto em cheque por Kant. O que este último autor pretende contemplar, no nível filosófico da análise da cognição, ao afirmar a necessidade da afecção, é simplesmente o que se poderia chamar de atitude realista “ordinária”, “pré-reflexiva”, da qual todos n´os compartilhamos, e que pode ser expressa linguisticamente pelo dito: “experimentar não é inventar”. Ao contemplar essa atitude, Kant d´a um passo em sua análise que não é passível de justificação — pelo menos no sentido do fornecimento de uma “prova” — mas que tampouco pode ser posto em dúvida, uma vez que a própria pergunta que deveria expressar essa dúvida exige que se fale acerca daquilo que está aquém dos limites do sentido, e, por isso mesmo, não pode ser formulada (com sentido). / The present study aims to offer a clarification of Kant’s transcendental idealism, fo- cusing the analysis on a specific and recurrent problem of his interpretation: the so called “problem of affection” (understood here as the difficulty of making compatible (i) the thesis of the incognoscibility of the things in themselves, and (ii) the thesis that things existing independently of us affect us). The relevance of the analysis of this problem, in order to understand Kant’s position, lays in the connection between the two litigious theses which constitute it and two general and absolutely fundamental aspects of the transcendental idealism, viz., respectively, the idealist and the realist ones. Attending to this connection may also help to explain why misunderstandings concerning the ma- crostructure of Kant’s position (i.e., concerning its “realist” and/or “idealist” character) could have been responsible for mistaken interpretations of the role of the two theses which constitute the problem of affection — and this both from the side of his critics and of his presumptive “defenders”, as I shall show through the analysis of some exemplary cases. The conviction which moves the present study is that, to prevent such misunders- tandings, a reflective effort must be done in order to understand the peculiar nature of Kant’s argumentative procedure, which does without and even opposes any intuitive mo- del which we can have concerning the relations between “subject” and “object”, “mind” and “world”, demanding, therefore, for its better comprehension, that we proceed to a complete inversion of the “picture” which guides our speculations about these relations — as it is required by the author of the Critique himself, when presenting his proposal of a “Copernican revolution”. The main result is that the “problem of affection” only constitutes a legitimate “problem” if we assume a specific understanding of the macros- tructure of transcendental idealism, and, consequently, it dissolves when we replace that understanding by an alternative one based on a newmodel of explanation of the human cognition, in which the subject assumes a central role, without damaging the realist point expressed by the affection thesis. What I shall defend is that this “realism” is not in fact a philosophical position: it is not a result of any argument — as, per contra, it is Kant’s “empirical realism” — neither it is assumed dogmatically at the starting point of the analysis — as a “transcendental realist” would do, guided by a model of the cognition which Kant wants to replace. What it is intended by Kant, in the philosophical level of the analysis of cognition, when affirming the necessity of affection, is simply what we would call the “ordinary”, “pre-reflexive”, realist attitude, which we all share and which can be linguistically expressed by the dictum: “to experiment is not to invent”. When addressing this attitude, Kant takes a step in his analysis which is not capable of justification — at least in the sense of having to receive a “proof” — but which we are equally not capable of doubting — given that the question itself, which should express that doubt, requires that one speaks about that which is prior to the bounds of the sense, and, therefore, cannot be formulated (with sense).
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