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O impacto da língua portuguesa na atitude linguística das crianças Karajá de Bdeburè / The impact of the Portuguese language on the linguistic attitude of the children Karajá de BdeburèSouza, Lorenna Isabella Pereira 18 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This is a pioneering study of the Karajá indigenous community of Bdeburè village.
This community was formed in 2001 by indigenous people who migrated from the
former and now extinct Tytema village, which was located on Bananal Island, Mato
Grosso state, to another territory that is very close to the city of Aruanã, in the state
of Goiás. Other indigenous people who lived in Buridina were also joined, another
Karajá village is also near the city of Aruanã (GO). This paper aims to describe the
sociolinguistic reality of the Bdeburè community, as well as to investigate the feelings
and linguistic attitudes of its members. It is known that linguistic attitudes have a
great influence on the process of linguistic change in a diglossia environment, so it
is our intention to observe how this environment and the Portuguese language are
interfering in the linguistic attitudes of adults, but especially of children, who
guarantee the future vitality of the minority language in the community. To that end,
we will rely on authors who reflect on situations of linguistic conflict, diglossic
environment and vitality of minority languages, such as the authors Grosjean (1982),
Hamel (1984, 1988, 1993, 2003), Pimentel da Silva (2009; 2015), Meliá (1988) and
Maturana (2002). As this work presupposes a research that involves feelings and
attitudes, we chose as main research methodology the transmetology
(MALDONADO, 2008), which allows the sum of diversified research methods that
best fit the objectives of the study. Among the several methods that participated in
the construction of the methodology, we highlight the ethnography (GEERTZ, 2015)
and the interviews of a deep and participatory nature (HAMEL, 1988; MOREIRA and
CALEFFE, 2008). Although not definitive, the results point to positive attitudes on
the part of the Bdeburè natives, both adults and children, which favors linguistic
vitality. However, the hostile and diglossic environment that the non-indigenous
community represents puts at risk the continuity of positive attitudes, especially
regarding children who are subject to a monolingual non-indigenous education in
Portuguese. For this reason, this work also strives to demonstrate the great
importance of bilingual intercultural education for the maintenance of positive
linguistic attitudes that contribute directly to the linguistic vitality of the Karajá
language in Bdeburè. / Este é um estudo pioneiro sobre a comunidade indígena Karajá da aldeia Bdeburè. Esta comunidade foi formada em 2001 por indígenas que migraram da antiga e já extinta aldeia Tytema, que se localizava na Ilha do Bananal, no estado do Mato no estado de Goiás. Juntaram-se a eles, também, outros indígenas que viviam na aldeia Buridina, também Karajá. Este trabalho dispõe-se a descrever a realidade sociolinguística da comunidade de Bdeburè, bem como investigar os sentimentos e atitudes linguísticas de seus integrantes. Sabe-se que as atitudes linguísticas têm grande influência no processo de mudança linguística em ambiente diglóssico. Por isso, este estudo buscou apontar as diferentes maneiras que este ambiente e, também, a língua portuguesa interferem nas atitudes linguísticas dos adultos e, principalmente, das crianças, que garantem a futura vitalidade da língua minorizada na comunidade. Para isso, este estudo embasou-se teoricamente em autores que refletem sobre questões de conflito linguístico, de ambiente diglóssico e de
vitalidade de línguas minorizadas, como Grosjean (1982), Hamel (1984; 1988; 1993; 2003), Pimentel da Silva (2001; 2009; 2013; 2015), Meliá (1988) e Maturana (2002). Como este trabalho pressupõe uma pesquisa que envolve sentimentos e atitudes, optou-se, como principal metodologia de pesquisa, a denominada transmetodologia (MALDONADO, 2008), a qual permite a soma de diversificados métodos de pesquisa que melhor se adaptem aos objetivos do estudo. Entre os diversos métodos que participaram da construção da metodologia, destacamos a etnografia (GEERTZ, 2015) e as entrevistas de caráter profundo e participativo (HAMEL, 1988; MOREIRA e CALEFFE, 2008). Os resultados apontam para atitudes positivas por
parte dos Karajá de Bdeburè, tanto adultos quanto crianças, o que favorece a vitalidade linguística. Entretanto, o ambiente hostil e diglóssico que a comunidade não indígena representa coloca em risco a continuidade das atitudes positivas, principalmente, quanto às crianças, que estão submetidas a uma educação não indígena monolíngue e monocultural, em língua portuguesa. Por esse motivo, este trabalho se empenhou, também, em demonstrar a grande importância da educação intercultural bilíngue para a manutenção das atitudes linguísticas positivas que colaboram diretamente para a vitalidade linguística da língua Karajá em Bdeburè.
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MISSÃO ADVENTISTA ENTRE OS KARAJÁ DE SANTA IZABEL DO MORRO: 1980 a 2000 / Adventists Missions Among Karaja Communities at Santa Izabel Hill: 1980 to 2000Porto, José Justino 23 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-23 / This study is aimed to understand the role of Adventist missionaries at the Karajá
communities located in the region of Santa Izabel, in the city of Lagoa da Confusão
(TO). They reported major impacts on the culture Karajá in the environment in which
these missionaries were, which nowadays expands to national culture. The Adventist
Mission, like other religious missions, had non-conclusive and frustrating receptivities
among the people living the banks of the Araguaia River. This is a bibliographic study
about Araguaia people and the Adventists missionaries attempts among the Karajá
communities between the periods 1980 to 2000. It was researched books, thesis,
dissertations, articles and various publications about the historical actions among
indigenous peoples and their Karajá cultures from the Araguaia region. The result of
study shows that Adventists have faced challenges to the process of evangelization
among Karajá. They had to deal with the cosmological views of the community and
the intensification of the presence of Catholic and Protestant missionaries, these
Pentecostals and Presbyterians, installed in Santa Izabel Hill, making even more
complex the missionary attempt of IASD (Seventh Day Adventist Church). / O presente estudo teve por objetivo compreender a intervenção dos missionários
adventistas na comunidade Karajá localizada na aldeia de Santa Izabel do Morro no
Município de Lagoa da Confusão (TO). No ambiente em que os missionários
estiveram eles relataram grandes impactos sobre a cultura dos Karajá e cuja difusão
se estende sobre a cultura nacional. Trata-se de um estudo bibliográfico acerca dos
povos do Araguaia e as tentativas missionárias dos adventistas entre as
comunidades karajá nos períodos de 1980 a 2000. Pesquisaram-se livros, teses,
dissertações, artigos e diversas publicações acerca das ações históricas entre os
povos indígenas e sua cultura Karajá na região do rio Araguaia. O resultado do
estudo mostra que os adventistas enfrentaram desafios para o processo de
evangelização entre os Karajá. Esses tiveram que lidar com a visão cosmológica da
comunidade e com a intensificação da presença dos missionários católicos,
protestantes, pentecostais e presbiterianos, instalados em Santa Izabel do Morro, o
que tornou ainda mais complexa a tentativa missionária da IASD (Igreja Adventista
do Sétimo Dia). A missão adventista, assim como outras missões religiosas, tiveram
sua receptividade não conclusiva e frustrante entre esse povo que vive às margens
do Rio Araguaia.
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Por uma geografia do passado distante. marcas pretéritas na paisagem como memória espacial das sociedades autóctones / By a geography of the past distant. preterits‟s marks in the landscape as autochthonous societies's space memoryLoiola, Sérgio Almeida 18 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Brazilian geography has been disregarding the territorial dynamics before 16th century, contributing to the invisibility of the autochthonous societies and the demands for the theme. In order to reduce this invisibility, this research investigated the ancestrais of the karajá society, using bibliographical source archaeological, especially of the archaeological phase Aruanã, between 12th and 13th centuries, in the basin of the river Vermelho, right tributary of the high basin of the river Araguaia. The research presents since the initial occupation of the continent until the production of the space in the basin of the river Vermelho, evidenced in the use of techniques of interaction with the landscape. Simultaneously, resulted an approach proposal of the past before 16th century, initial arguments to a geography of the past distant, using archaeological information and paleoenvironmental interpreted through post-processual archaeological school, ethnogeography and environmental history. With support in the physical, biological and social trilogy of the landscape it investigates the environmental dynamics and social, understanding the marks and the material culture in the landscape as a space memory. In the attempt of to accomplish social and environmental analyses and to integrate different disciplines, it incorporates complexity principles in the construction of a complex method, able to dialogue with objects and actions social-environmental systems in the space-time. / A geografia brasileira tem desconsiderado a dinâmica territorial e ambiental anterior ao século XVI, o que contribui para invisibilizar as sociedades autóctones e limitar o tema ambiental. Diante disso, essa pesquisa visou investigar os antepassados da sociedade Karajá, a partir de fontes bibliográficas arqueológicas, especialmente a fase arqueológica Aruanã, entre os séculos XII e XIII, ocorrida na Bacia do Rio Vermelho, afluente da margem direita do alto Rio Araguaia. De cunho exploratório, a pesquisa expõe desde a ocupação inicial do continente até a (re)produção do espaço na bacia do Rio Vermelho, evidenciadas no uso das técnicas de interação com a paisagem. Simultaneamente, do esforço de superar as limitações resultou uma proposta de abordagem do passado anterior ao século XVI, argumentos iniciais a uma geografia do passado distante, que busca nas informações arqueológicas e paleoambientais suas fontes, sob o viés interpretativo da escola arqueológica pós-processual, etnogeografia e história ambiental. Parte da trilogia física, biológica e social da paisagem para investigar tanto a dinâmica ambiental quanto social, entendendo as marcas e a cultura material na paisagem como memória sócioespacial. Na tentativa de realizar análises sócioambientais e aproximar diferentes disciplinas, incorpora princípios de complexidade na estruturação de um método complexo que seja capaz de lidar com sistemas de objetos e ações sócioambientais no espaço-tempo.
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Gestão territorial e ambiental de terras indígenas: implantação da PNGATI e do Projeto Gati na TI XambioáLima, Eugislane Moreira 31 August 2016 (has links)
A Constituição da República Federativa do Brasil (CRFB/1988) garantiu
direitos aos povos indígenas, dentre eles os fundiários. Partindo desse contexto,
o estado criou mecanismos para o reconhecimento e delimitação dos territórios
indígenas. Todavia, as Terras Indígenas (TI) demarcadas pelo estado possuem,
hoje, um status de preservação e conservação do meio ambiente, com reconhecimento
nacional e internacional nas agendas ambientais, sendo alvo de diversos
programas e projetos, voltados à preservação ambiental. É deste panorama que
surgem as primeiras iniciativas do Projeto de Gestão Ambiental e Territorial
de Terras Indígenas (GATI). Contudo, diante da necessidade de manutenção e
conservação das TIs, o estado, criou a Política Nacional de Gestão Ambiental e
Territorial de Terras Indígenas (PNGATI) que está organizada em diretrizes e
objetivos para a gestão territorial das TIs. A política encontra-se vigente, tendo
como um de seus principais instrumentos de implantação, o projeto GATI. O
projeto foi desenvolvido, como piloto, a nível nacional, em 32 TIs que se tornaram
Área de Referência (AR). No estado do Tocantins o projeto desenvolve-se em
duas TIs, sendo elas: a TI Xerente e a TI Xambioá. A presente dissertação buscou
conhecer como se deu o desenvolvimento do Projeto GATI e consequentemente
da PNGATI na TI Xambioá, na perspectiva do próprio povo Karajá-Xambioá. / The Constitution of the Federative Republic of Brazil (CFRB/1988)
guarantees rights to indigenous people, among them the right to own lands. From
this context, the state has created mechanisms for the recognition and demarcation
of indigenous territories. However, the indigenous lands (IL) demarcated by
the state, have today a status of conservation and preservation of the environment,
with national and international recognition in environmental agendas, the
target of various programs and projects aimed at environmental preservation. It
is in this scenario that arise the first initiatives of the Project for the Environmental
and Territorial Management of the Indigenous Lands (ETMIL). However,
given the need for maintenance and conservation of indigenous lands, the state
has created the National Policy for Environmental and Territorial Management
of Indigenous Lands (NPETMIL) that is organized in guidelines and objectives
for territorial management of the ILs. The policy is in force, having as one of
its main implementation instruments, the ETMIL project. The project was developed
as a pilot at the national level in 32 ILs that have become Reference
Area (RA). In Tocantins state the project is developed in two ILs, which were,
IL Xerente and IL Xambioá. This dissertation aimed to know how was the development
of the ETML project and consequently the NPETMIL in IL Xambioá,
in perspective of Karajá Xambioá people.
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O DESVELAMENTO DO MUNDO KARAJÁ COLHIDO PELOS NOMES E PELAS IMAGENS DO PSICODIAGNÓSTICO DE RORSCHACHOliveira, Creusa Salette de 30 September 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-09-30 / The present work deals with the historical process of the contact between the
Brazilian society and the Karajá people, from the native village Hãwalo Mahãdu (Santa
Isabel do Morro), in the Bananal Island (Ilha do Bananal), state of Tocantins.
The work aims to unveil the Karajá world - marked by this contact through codes
and images collected through the Rorschach Psychodiagnostics plates as well as the
ethnographic listening, through speeches, hearings, and life stories. The author
investigates the impact of this history of contacts of over 300 years on the lives of the
Karajá people, today, going through painful and challenging experiences, such as
alcohol addiction, malnutrition and diseases, including infant mental disruption, in
addition to the threats of the construction of the Araguaia-Tocantins waterway and
construction of the road to the Bananal Island, which will destroy their natural habitat.
The Rorschach psychodiagnosis, applied in the Karajá dialect, to over 40
individuals, reveals the deepest values kept by these people while it also reveals the
results of the malefic contact with the colonizing world. The test reveals a people who
still preserve a holistic relationship with their surrounding world. This result, gathered
through the application of Rorschach is confirmed by the life of the village: their myths
and rituals, their language, their cultural paintings and feasts, which are signs of
resilience and cultural survival of the sons and daughters of the Berohokÿ. / Este trabalho trata do processo histórico do contato da sociedade
nacional com o povo Karajá da Aldeia Hãwalo Mahãdu (Santa Isabel do Morro), na Ilha
do Bananal-TO.
Tem como objetivo o desvelamento do mundo Karajá - marcado por
esse contato - colhido pelos nomes e pelas imagens do Psicodiagnóstico de
Rorschach, como também através da escuta etnográfica, nas falas, depoimentos e
histórias de vida.
A autora investiga o impacto dessa história de contato de 300 anos na
vida do povo Karajá, hoje passando por dolorosas e desafiadoras experiências, entre
as quais a bebida alcoólica, a desnutrição e as doenças, inclusive a loucura infantil , e
as ameaças da Hidrovia Araguaia-Tocantins e da estrada da Ilha do Bananal.
O Psicodiagnóstico de Rorschach, aplicado em língua Karajá em 40
indivíduos, revela os resultados do contato maléfico, mas desvela também um povo
que ainda preserva sua identidade cultural e alguns de seus valores mais profundos,
como sua relação holística com o mundo que o cerca. Este resultado colhido no
Rorschach confirma-se na vida da aldeia: seus mitos e ritos, sua língua, suas pinturas e
festas são sinais de resistência e de sobrevivência cultural dos filhos e filhas do
Berohokÿ.
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O indígena e a mensagem do segundo advento: missionários adventistas e povos indígenas na primeira metade do século XX / The native Indian and the message of the Second Advent: adventist missionaries and native Indians in the first half of the 20th CenturyPrestes Filho, Ubirajara de Farias 12 April 2007 (has links)
O objetivo desta tese é demonstrar que, na primeira metade do século XX, havia nos diferentes textos adventistas uma representação homogênea dos povos indígenas da América do Sul, apresentados como se estivessem \"pedindo ansiosamente\" pela presença de missões, pois seriam carentes de \"civilização\". Essa abordagem, entretanto, não exclui as peculiaridades de cada projeto adventista em áreas indígenas, com seus próprios indicadores de eficiência, e suas variadas recepções. O modelo de missão adventista desenvolvido no Peru a partir de 1910, principalmente entre os Aymara da região do Lago Titicaca, produziu expectativas a respeito dos trabalhos que poderiam ser realizados entre diferentes etnias. O caso das missões entre os Ashaninka também recebeu destaque nas publicações da igreja. Outro projeto de missão que repercutiu significativamente a partir de 1911 nas publicações adventistas ocorreu entre grupos Pemom, nas fronteiras entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana. A existência de uma religiosidade marcadamente profética na região, o Aleluia, é um importante fator para a análise da conversão ao adventismo. Por fim, esta tese aborda o projeto missionário adventista da região do Rio Araguaia, a partir de 1927. Publicações adventistas revelam as expectativas de que ocorressem batismos entre os Karajá, apesar das dificuldades para se alcançar esse objetivo. De qualquer maneira, a missão no Araguaia serviu para divulgação de uma imagem filantrópica da igreja, que estaria interessada na \"pregação do evangelho\" e na \"civilização\" do índio brasileiro / The purpose of this dissertation is to demonstrate that, in the first half of the 20th century, in different adventist texts, there was a homogeneous representation of native Indians in South America. They are portrayed as if \"asking anxiously\" for the establishment of missions, for they were in need of \"civilization\". This approach, nevertheless, does not exclude the peculiarities of each adventist project in native Indian regions, with its own indicators of efficiency, and its varied receptions. The mission model developed in Peru from 1910 on, especially among the Aymara from the Lake Titicaca region, produced expectations regarding the works that could be accomplished among the different ethnic groups. The case of the missions among the Ashaninka also received prominence in the church\'s publications. Another mission project that significantly reverberated in adventist publications from 1911 on occurred among Pemom in the border between Brazil, Venezuela and Guiana. The existence of a deeply prophetic religiosity in the region, the Alleluia, is an important factor for analysis of the conversion into adventism. At last, this dissertation approaches the adventist missionary project in the Araguaia River region, from 1927 on. Adventist publications reveal the expectations that baptism could occur among the Karaja, despite the difficulties to accomplish this goal. At any rate, the Araguaia Mission served to make public a philanthropic image of the church, which would be interested in the \"preaching of the gospel\" and in the \"civilization\" on the Brazilian Indian
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O indígena e a mensagem do segundo advento: missionários adventistas e povos indígenas na primeira metade do século XX / The native Indian and the message of the Second Advent: adventist missionaries and native Indians in the first half of the 20th CenturyUbirajara de Farias Prestes Filho 12 April 2007 (has links)
O objetivo desta tese é demonstrar que, na primeira metade do século XX, havia nos diferentes textos adventistas uma representação homogênea dos povos indígenas da América do Sul, apresentados como se estivessem \"pedindo ansiosamente\" pela presença de missões, pois seriam carentes de \"civilização\". Essa abordagem, entretanto, não exclui as peculiaridades de cada projeto adventista em áreas indígenas, com seus próprios indicadores de eficiência, e suas variadas recepções. O modelo de missão adventista desenvolvido no Peru a partir de 1910, principalmente entre os Aymara da região do Lago Titicaca, produziu expectativas a respeito dos trabalhos que poderiam ser realizados entre diferentes etnias. O caso das missões entre os Ashaninka também recebeu destaque nas publicações da igreja. Outro projeto de missão que repercutiu significativamente a partir de 1911 nas publicações adventistas ocorreu entre grupos Pemom, nas fronteiras entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana. A existência de uma religiosidade marcadamente profética na região, o Aleluia, é um importante fator para a análise da conversão ao adventismo. Por fim, esta tese aborda o projeto missionário adventista da região do Rio Araguaia, a partir de 1927. Publicações adventistas revelam as expectativas de que ocorressem batismos entre os Karajá, apesar das dificuldades para se alcançar esse objetivo. De qualquer maneira, a missão no Araguaia serviu para divulgação de uma imagem filantrópica da igreja, que estaria interessada na \"pregação do evangelho\" e na \"civilização\" do índio brasileiro / The purpose of this dissertation is to demonstrate that, in the first half of the 20th century, in different adventist texts, there was a homogeneous representation of native Indians in South America. They are portrayed as if \"asking anxiously\" for the establishment of missions, for they were in need of \"civilization\". This approach, nevertheless, does not exclude the peculiarities of each adventist project in native Indian regions, with its own indicators of efficiency, and its varied receptions. The mission model developed in Peru from 1910 on, especially among the Aymara from the Lake Titicaca region, produced expectations regarding the works that could be accomplished among the different ethnic groups. The case of the missions among the Ashaninka also received prominence in the church\'s publications. Another mission project that significantly reverberated in adventist publications from 1911 on occurred among Pemom in the border between Brazil, Venezuela and Guiana. The existence of a deeply prophetic religiosity in the region, the Alleluia, is an important factor for analysis of the conversion into adventism. At last, this dissertation approaches the adventist missionary project in the Araguaia River region, from 1927 on. Adventist publications reveal the expectations that baptism could occur among the Karaja, despite the difficulties to accomplish this goal. At any rate, the Araguaia Mission served to make public a philanthropic image of the church, which would be interested in the \"preaching of the gospel\" and in the \"civilization\" on the Brazilian Indian
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No asfalto não se pesca : parentesco, mistura e transformação entre os Karajá de Buridina (Aruanã-GO)Nunes, Eduardo Soares 23 February 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-04-25T14:28:24Z
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2012_EduardoSoaresNunes.pdf: 22652030 bytes, checksum: 33ad67c0abeda3f1ceabdcfd66216768 (MD5) / Buridina é uma pequena aldeia Karajá incrustada no centro da turística cidade de
Aruanã (GO). Os moradores dessa aldeia têm um longo histórico de relações com os brancos e, desde a década de 1970, casam-se com eles. Falando não apenas dos filhos resultantes desses casamentos, mas também dos índios puros, eu defino esses indígenas como pessoas misturadas, pessoas internamente repartidas entre uma “metade inỹ”
(Karajá) e uma “metade tori”. A mistura é a forma indígena da relação entre os pontos de
vista indígena e não-indígena. Ela não pode ser representada por uma equação do tipo A
+ B = C, mas sim por uma do tipo A(/b) + (a/)B = A/B. O resultado de “se misturar” com os brancos não é um terceiro tipo de povo, mestiço, mas uma comunidade inỹ composta de pessoas misturadas. Nessa dissertação elaboro a idéia da mistura e tento etnografar os mecanismos por meio dos quais esses Karajá logram produzi-la cotidianamente. Investindo sobre as relações entre os índios e destes com os brancos, mostro como a vida desses Inỹ – sua comunidade e suas pessoas – é produzida pela coexistência dos
movimentos de aparentamento e alteração. Para se ser uma pessoa misturada, é preciso
fazer esses dois movimentos “ao mesmo tempo”, “virar índio” e “virar branco”. “Ao mesmo tempo” entre aspas, pois, se eles coexistem, apenas um pode ser ativado a cada momento. Na parte final, faço uma reflexão sobre o lugar dos não-indígenas no processo de auto-constituição desse coletivo Karajá e sobre os problemas do “virar branco”. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Buridina is a small Karajá village located in the very center of the touristic city of Aruanã (Goiás, Brazil). The inhabitants of this village have a long history of interaction with the whites, and since the 1970’s they marry with them. Dealing not only with the children resulting of this interethnic marriages but also with the índios puros [“pure
Indians”], I define this Indians as mixed persons, persons internally divided between an Inỹ, indigenous half and a tori, non-indigenous half. Mixture [mistura] is the indigenous form of the relation between Karajá’s and white’s points of view. It cannot be represented by an equation of the type A + B = C, but only by another one of the type A(/b) + (a/)B = A/B. The result of ‘mixing’ with the whites is not a third kind of people, mestiço, but an Inỹ community composed of mixed persons. In this dissertation, I explore this idea of mixture trying to make an ethnographic description of the mechanisms by which these
Karajá manage to produce it in a daily basis. Focusing on the relations between the Indians and between them and the whites I show how the life of these Inỹ – their community and their persons – is produced by the coexistence of the movements of kin-becoming and other-becoming. To be a mixed person it is necessary to perform this two movements ‘at one and the same time’, to ‘became Inỹ’ and to ‘become tori’. ‘At one and
the same time’ quoted because, although they coexist, only one may be performed at each time. In the final chapter, I make some comments on the place the whites play on the self-constitution process of this Karajá group and equally on the problems of the
white-becoming.
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Transformações Karajá : os “antigos” e o “pessoal de hoje” no mundo dos brancosNunes, Eduardo Soares 13 May 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-01T19:14:04Z
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2016_EduardoSoaresNunes.pdf: 17184721 bytes, checksum: 1ce391cd356c6a2f5891bb20619a2f0e (MD5) / Essa tese trata da transformação no e do universo inỹ por meio do intercruzamento de dois contrastes, quais sejam, aquele entre o espaço residencial feminino (ix ỹ) e o pátio ritual masculino (ijoina), e aquele entre o “tempo dos antigos” e o “tempo do pessoal de hoje”. Guiado pelo primeiro contraste, desenvolvo uma etnografia sobre produção de parentesco – que tem lugar fundamentalmente no espaço residencial – e transformação ritual masculina como modos de ações voltados em sentidos opostos. A partir desse material, apresento uma série de elementos que apontam para uma associação entre feminino e humanidade, de um lado, e masculino e alteridade, de outro. O segundo contraste se faz presente ao longo de todo o texto e, em alguns lugares, experimento com certas possibilidades de transformação estrutural que alguns de seus elementos específicos colocam – como entre aldeias circulares (jê-bororo) e lineares (Inỹ), e do “virar branco” como uma transformação análoga àquela que, para uma pessoa viva, a morte implica. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This thesis deals with transformation in e of the Inỹ world by the intersecting of two contrasts, namely that between female residential space (ixỹ) and male ritual plaza (ijoina) and that between “the time of the ancient people ” and “the time of today’s people”. Guided by the first contrast, I develop an ethnography of both the making of kinship – which has residential space as its ground – and male ritual transformation as modes of actions that work in opposite directions. I extract from that material a series of evidence that point to an association between femaleness and humanity, by the one side, and maleness and alterity, by the other. The second contrast makes itself present all the way through the text, and in some places I experiment with certain possibilities of structural transformation that some of its specific elements bring forth – as that between circular villages (jê-bororo) e linear villages (Inỹ) and that of “white becoming” as a transformation analogous to that which death implies to a living person.
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Os itinerários terapêúticos do povo Iny- Karajá das aldeias Buridina y Bdè-Brè de Aruanã (GO)Correa, Jacqueline Isabel Ledesma 21 August 2014 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-01-12T17:02:52Z
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Previous issue date: 2014-08-21 / Outro / Neste trabalho de dissertação propõe-se conhecer e interpretar as estratégias de resolução
dos processos de saúde e doença do povo Iny- Karajá, que mora em aldeias no município
de Aruanã del Estado de Goiás, na região Centro Oeste do Brasil. O eixo referencial
teórico apoia-se em duas categorias teórico-metodológicas; o conceito de Itinerários
terapêuticos definidos em antropologia como: o caminho realizado pela pessoa para obter
soluções à doença e o sofrimento em saúde que padece (LANGDON, 2007; LAGO et al.,
2010; CABRAL et al., 2011). O outro conceito teórico e metodológico que nutre este
trabalho é a do sofrimento social (VICTORA, 2011; KLEINMAN et al., 1997;
CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). O sofrimento é um processo complexo
inerente à vida humana, possível de ser interpretado com um contexto antropológico, como
uma experiência política contextualizada que configura um processo social corporificado
em sujeitos históricos (VICTORA, 2011). Ambas perspectivas de trabalho permitem
integrar e amplificar diversos campos de problematicidade e condições de vida das pessoas,
ao momento de realizar uma etnografia que trata da saúde e a doença. Lós itinerários
terapêuticos compõem-se de vozes múltiplas, motivo pelo qual o recorte empírico convoca:
mães e pais Iny-Karajá e os agentes de saúde que trabalham no Sistema de Atenção em
Saúde Indígena (SASI). Os cenários de labor etnográficos compreenderam: as Aldeias
Buridina e Bdè-Brè; o posto de Saúde Indígena, o Hospital Municipal e o Centro de Saúde
da cidade de Aruanã, além da Casa de Saúde do Índio (CASAI) situada na cidade de
Goiânia. Os objetivos do trabalho foram pesquisar mediante narrativas orais e visuais dois
questionamentos que estão associados profundamente: como acedem e se relacionam os
povoadores Iny de Aruanã com as alternativas e recursos oferecidos pelas políticas públicas
em relação à saúde indígena; e quais são os significados dados pelos Iny às problemáticas
de saúde e doença. Este estudo se enquadra dentro do campo da Antropologia da Saúde e a
Doença e na área de problematicidade da Saúde Indígena. / Este trabajo de disertación se propone conocer e interpretar las estrategias de resolución
de los procesos de salud y enfermedad del pueblo Iny- Karajá, que vive en dos aldeas
ubicadas en el Municipio de Aruanã del Estado de Goiás, en la región Centro Oeste de
Brasil. El eje referencial teórico se apoya en dos categorías teórico- metodológicas; la
noción de Itinerarios terapéuticos definida en antropología como: el camino que realiza la
persona que padece, para conseguir resolver su situación de enfermedad y sufrimiento en
salud (LANGDON, 2007; LAGO et al., 2010; CABRAL et al., 2011). La otra noción
teórica y metodológica que alimenta este trabajo es la de sufrimiento social (VICTORA,
2011; KLEINMAN et al., 1997; CAMARGO, 2004, 2009, 2012; DAS, 2009). El
sufrimiento es un proceso complejo inherente a la vida humana posible de ser interpretado
desde una mirada antropológica, como una experiencia política contextuada que configura
un proceso social corporificado en sujetos históricos (VICTORA, 2011). Ambas
perspectivas de trabajo permiten integrar y amplificar diversos campos de
problematicidad y condiciones de vida de las personas, al momento de realizar una
etnografía que trata acerca de la salud y la enfermedad. Los itinerarios terapéuticos se
componen de múltiples voces, motivo por el cual el recorte empírico convoca: madres y
padres Iny-Karajá y los agentes de salud que trabajan en el Sistema de Atenção em Saúde
Indígena (SASI). Los escenarios de labor etnográfica comprendieron: las Aldeas Buridina
y Bdè-Brè; el puesto de Salud Indígena, el Hospital Municipal y el Centro de Salud de la
ciudad de Aruanã; además de la Casa de Saúde do Indio (CASAI) situada en la ciudad de
Goiânia. Los objetivos de este trabajo fueron investigar por medio de narrativas orales y
visuales dos cuestionamientos que se hallan asociados profundamente: como acceden y se
relacionan los pobladores Iny de Aruanã con las alternativas y recursos ofrecidos por las
políticas públicas en salud indígena; y cuáles son los significados que otorgan los Iny a las
problemáticas de salud y enfermedad. Este estudio se enmarca dentro del campo de la
Antropología de la Salud y la Dolencia y en el área de problematicidad de la Salud
Indígena.
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