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Kidney preservation experimental and clinical experiences /

Løkkegaard, Hans. January 1975 (has links)
Thesis--Copenhagen University. / Summary in Danish. Includes bibliographical references (p. 96-120).
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Monitorização dos anticorpos anti-hla após transplante renal e sua correlação com episódios de rejeição aguda / Anti-HLA antibody monitoring after kidney transplantation and correlation with acute rejection episodes

Denise Segenreich Glasberg 24 July 2014 (has links)
Introdução: A associação entre a presença de anticorpo anti-HLA doador específico (DSA), em pacientes com prova cruzada negativa por citotoxicidade dependente de complemento (CDC), e a ocorrência de episódios de rejeição mediada por anticorpos (RMA) e menor sobrevida do enxerto já foi demonstrada por diversos autores. Entretanto,estimar a relevância clínica da presença desses anticorpos, em um determinado receptor, é um grande desafio e portanto novas estratégias de monitorização imunológicas são necessárias. Objetivo: O objetivo desse estudo foi monitorar a presença de DSA, bem como a variação dos seus títulos durante o primeiro ano após o transplante renal e correlacionar com episódios de rejeição aguda e função do enxerto ao final desse período. Metodologia: Foram analisados 389 soros de 71 pacientes incluídos no estudo. A pesquisa de DSA foi realizada utilizando os testes LABScreen single antigenbeads nas amostras correspondentes aos tempos: pré-transplante, 14, 30, 90, 180 e 365 dias após o transplante. Episódios de rejeição aguda comprovados por biópsia foram analisados de acordo com a classificação de Banff 2007. A taxa de filtração glomerular (TFG) ao final do primeiro ano foi estimada utilizando a fórmula Modificationof Diet in Renal Disease (MDRD). Os pacientes foram inicialmente separados em 3 grupos de diferentes riscos imunológicos (pré-transplante): A) DSA-, B) DSA+ com MFI >1000 e < 5000 e C) DSA+ com MFI > 5000. Num segundo momento, foram novamente agrupados de acordo com o perfil de mudança nos valores de MFI (intensidade de fluorescência média) ao longo do primeiro ano. Resultados: DSA estavam presentes pré-transplante em 15 pacientes. RMA foi mais frequente no grupo C (p = 0,02). De acordo com a variação dos títulos de DSA pós-transplante os pacientes foram novamente agrupados: grupo I) permaneceu DSA- durante todo acompanhamento = 50 pacientes, II) diminuiu ou manteve títulos de DSA em relação ao tempo zero = 13 pacientes e III) aumentou títulos em relação ao tempo zero = 8 pacientes (6 foram DSA de novo). Três pacientes dos grupos I e um paciente do grupo II apresentaram episódios de rejeição aguda celular. Não foi observada oscilação significativa nos títulos de anticorpos durante esses eventos. Nenhum paciente desse grupo apresentou episódio de RMA. Episódio de RMA ocorreu em dois pacientes do grupo III. Em ambos os pacientes foi detectado aumento significativo nos valores de MFI dos DSA em relação ao tempo zero. Não foi observada diferença significativa na TFG entre os grupos analisados nesse estudo. Entretanto, observou-se uma diferença estatisticamente significativa na TFG entre os pacientes que apresentaram episódio de rejeição aguda em relação aos que não tiveram, sendo menor nos primeiros (p = 0,04). Conclusão: A monitorização prospectiva dos anticorpos pode ajudar a identificar pacientes em maior risco para ocorrência de RMA e o aumento nos valores de MFI DSA deve ser interpretado como um sinal de alerta, sobretudo em pacientes previamente sensibilizados. / Introdução: A associação entre a presença de anticorpo anti-HLA doador específico (DSA), em pacientes com prova cruzada negativa por citotoxicidade dependente de complemento (CDC), e a ocorrência de episódios de rejeição mediada por anticorpos (RMA) e menor sobrevida do enxerto já foi demonstrada por diversos autores. Entretanto,estimar a relevância clínica da presença desses anticorpos, em um determinado receptor, é um grande desafio e portanto novas estratégias de monitorização imunológicas são necessárias. Objetivo: O objetivo desse estudo foi monitorar a presença de DSA, bem como a variação dos seus títulos durante o primeiro ano após o transplante renal e correlacionar com episódios de rejeição aguda e função do enxerto ao final desse período. Metodologia: Foram analisados 389 soros de 71 pacientes incluídos no estudo. A pesquisa de DSA foi realizada utilizando os testes LABScreen single antigenbeads nas amostras correspondentes aos tempos: pré-transplante, 14, 30, 90, 180 e 365 dias após o transplante. Episódios de rejeição aguda comprovados por biópsia foram analisados de acordo com a classificação de Banff 2007. A taxa de filtração glomerular (TFG) ao final do primeiro ano foi estimada utilizando a fórmula Modificationof Diet in Renal Disease (MDRD). Os pacientes foram inicialmente separados em 3 grupos de diferentes riscos imunológicos (pré-transplante): A) DSA-, B) DSA+ com MFI >1000 e < 5000 e C) DSA+ com MFI > 5000. Num segundo momento, foram novamente agrupados de acordo com o perfil de mudança nos valores de MFI (intensidade de fluorescência média) ao longo do primeiro ano. Resultados: DSA estavam presentes pré-transplante em 15 pacientes. RMA foi mais frequente no grupo C (p = 0,02). De acordo com a variação dos títulos de DSA pós-transplante os pacientes foram novamente agrupados: grupo I) permaneceu DSA- durante todo acompanhamento = 50 pacientes, II) diminuiu ou manteve títulos de DSA em relação ao tempo zero = 13 pacientes e III) aumentou títulos em relação ao tempo zero = 8 pacientes (6 foram DSA de novo). Três pacientes dos grupos I e um paciente do grupo II apresentaram episódios de rejeição aguda celular. Não foi observada oscilação significativa nos títulos de anticorpos durante esses eventos. Nenhum paciente desse grupo apresentou episódio de RMA. Episódio de RMA ocorreu em dois pacientes do grupo III. Em ambos os pacientes foi detectado aumento significativo nos valores de MFI dos DSA em relação ao tempo zero. Não foi observada diferença significativa na TFG entre os grupos analisados nesse estudo. Entretanto, observou-se uma diferença estatisticamente significativa na TFG entre os pacientes que apresentaram episódio de rejeição aguda em relação aos que não tiveram, sendo menor nos primeiros (p = 0,04). Conclusão: A monitorização prospectiva dos anticorpos pode ajudar a identificar pacientes em maior risco para ocorrência de RMA e o aumento nos valores de MFI DSA deve ser interpretado como um sinal de alerta, sobretudo em pacientes previamente sensibilizados.
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PERCEPÇÃO DE PACIENTES EM HEMODIÁLISE FORA DA LISTA DE ESPERA SOBRE O TRANSPLANTE RENAL / PERCEPTION OF PACIENT IN HEMODIALYSIS OFF THE WAITING LIST TO RENAL TRANSPLANT

Pauletto, Macilene Regina 18 January 2013 (has links)
It is a qualitative search, performed with 15 patients in hemodialysis which have indication to kidney transplant and are off the waiting list, they are patients in a renal clinic in Rio Grande do Sul State, Brazil. The objectives was: describe the perception of patients with indication to renal transplant that are off waiting list about the disease and the dialysis treatment; describe the perception of those patients about the transplant; and, to know the reasons that influence the patients in hemodialysis, with indication to renal transplant, about come not in waiting list. The rules of Resolution 196/96 of Health National Council, Health Department to searches involving human beings were respected. The data collection happened between March and July 2012 through narrative interview of experience. The data was submitted to content thematic analysis. The categories arising of data analysis are to describe and discuss in three articles that compound these study. The first one approaches the perception of patients about the disease and treatment of hemodialysis and resulted in the categories: the discovery of renal disease; changes and limitations of hemodialysis; and, the adaptation to treatment. The analysis of the categories can verify that even though limitation caused by disease and treatment, the patients feel safe and adapted to conditions of life in hemodialysis, and they remain in therapy although with indication to transplant. The second article is about perception of patients about transplant as a treatment that needs cares with possibility of complications, including death. Also, the perceptions about transplant are linked with success histories and the possibility of a new life out of machines. The perception of patients that the transplant is a treatment that demands cares, with possibility of complications, seems to influence in current decision of not come in the list, for implicate in changes and limitations in daily life, for which, the respondents are not prepared. The perception that transplant means a possibility of a new life free of hemodialysis machines, could contribute to consider the therapeutic modality. The third article presents the reasons to do not ingress in the waiting list, which were related with the need of medicines; financial implications and difficulties to ingress in list; uncertainty and negative experiences of transplant; possibilities of complications and return to hemodialysis; and, fear of death. Despite the listed reasons been relevant to do not ingress in waiting list, the need of being informed and clarified about the therapeutics is not discarded. It is important to nursing to know the perception of patients about the disease, treatment and possibility to kidney transplant, as well the reasons that influence to do not choose the renal transplant, with the objective of to orientate educative actions that could to guide, to clarify and respect the choices of patients. / Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada com 15 pacientes em hemodiálise, com indicação para transplante renal, que estavam fora da lista de espera, de uma clínica renal, no interior do Rio Grande do Sul, Brasil. Os objetivos foram: descrever a percepção de pacientes com indicação para transplante renal que estão fora da lista de espera sobre a doença e o tratamento de hemodiálise; descrever a percepção de pacientes com indicação para transplante renal que não estão na lista de espera sobre o transplante; e, conhecer os motivos que influenciam os pacientes em hemodiálise, com indicação para transplante renal, em não ingressar na lista de espera. Foram respeitadas as normas da Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde para pesquisas envolvendo seres humanos. A coleta dos dados ocorreu de março a julho de 2012, por meio da entrevista narrativa de vivências. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo temática. As categorias oriundas da análise dos dados são descritas e discutidas em três artigos, que compõem o presente trabalho. O primeiro artigo, que aborda a percepção dos pacientes sobre a doença e o tratamento de hemodiálise resultou nas categorias: a descoberta da doença renal; mudanças e limitações na vida de pacientes em hemodiálise; e a adaptação ao tratamento de hemodiálise. Com a análise destas categorias pode-se verificar que mesmo com as limitações provocadas pela doença e tratamento, os pacientes sentem-se seguros e adaptados às condições da vida em hemodiálise, de modo a permanecer nesta terapia mesmo possuindo indicação para transplante. O segundo artigo, que trata sobre as percepções dos pacientes sobre o transplante, apresenta-o como um tratamento que exige cuidados, com possibilidade de complicações, inclusive de morte. As percepções sobre o transplante também estão vinculadas a histórias de sucesso e a possibilidade de uma nova vida fora das máquinas. A percepção dos pacientes de que o transplante é um tratamento que exige cuidados, com possibilidade de complicações, parece influenciar na decisão atual de não ingressar em lista, por implicar em mudanças e limitações na vida diária, para as quais, os pesquisados ainda não estão preparados. A percepção de que o transplante representa a possibilidade de uma nova vida fora das máquinas de hemodiálise, pode contribuir para reflexões em considerar esta modalidade terapêutica. O terceiro artigo apresenta os motivos para não ingressar em lista de espera, os quais foram relacionados a necessidade de medicações; implicações financeiras e dificuldades para ingressar na lista; incertezas e experiências negativas do transplante; possibilidade de complicações e de retorno à hemodiálise; e, medo da morte. Apesar dos motivos elencados pelos pacientes serem relevantes para o não ingresso em lista de espera, não se descarta a necessidade de serem informados e esclarecidos, sobre esta terapêutica. Considera-se importante a enfermagem conhecer a percepção destes pacientes acerca de sua doença, tratamento e possibilidade de transplante renal, bem como os motivos que influenciam em não optar pelo transplante renal, no intuito de direcionar ações educativas que possam orientar, esclarecer e respeitar as escolhas dos pacientes.
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Avaliação da presença de anticorpos anti-HLA no primeiro ano do transplante renal

Toresan, Realdete January 2007 (has links)
Introdução: A relevância clínica da presença de anticorpos anti-HLA após o transplante renal tem sido foco de recente atenção para os estudiosos da histocompatibilidade. Pacientes que possuem anticorpos anti-HLA no póstransplante apresentam maior incidência de rejeição aguda (RA) e de nefropatia crônica do enxerto (NCE). Como conseqüência, alguns perdem o órgão transplantado ou sofrem com as reações imunopatológicas correspondentes. Entretanto, existem algumas controvérsias sobre o grau de valorização da presença desses anticorpos na etiopatogenia da RA e da NCE, pois nem todos os pacientes com anticorpos evoluem mal. Objetivo: Avaliar a presença de anticorpos anti-HLA no primeiro ano do transplante renal e verificar sua associação com a ocorrência de RA e NCE. Pacientes e Método: Este estudo incluiu consecutivamente 88 pacientes submetidos a transplante renal no Serviço de Nefrologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre outubro de 2002 a outubro de 2004. Amostras de sangue foram colhidas no 1º, 3º, 6º e 12º meses pós-transplante renal, visando à pesquisa de anticorpos IgG anti-HLA de classes I e II. Nos pacientes que consentiram, biópsias renais de protocolo foram realizadas entre o 2º e o 3º mês e no 12º mês póstransplante. A detecção dos anticorpos foi realizada através de ensaio ELISA (LATM e LAT-1240, One Lambda Inc., USA). Rejeição aguda e a NCE foram diagnosticadas por critérios clínicos, laboratoriais e histopatológicos. Resultados: Oitenta e oito pacientes foram avaliados, sendo 40 (45,5%) do sexo feminino e setenta e dois (81,8%) de etnia caucasóide. Setenta e um (80,6%) receberam rins de doador falecido. Foi detectada a presença de anticorpos anti-HLA em vinte pacientes (22,7%). Desses, somente 3 (4,4%) desenvolveram anticorpos anti-HLA (classe I) no período pós-transplante; os demais (17) já os apresentavam no período prétransplante. No seguimento até um ano, 23 pacientes (26,1%) apresentaram RA e 43 (51,2%) desenvolveram NCE. Nove (45%) pacientes com anticorpos no póstransplante desenvolveram RA contra 14 (20,6%) dos sem anticorpos (P=0,058). Entre os pacientes com anticorpos no pós-transplante, 11 (64,7%) desenvolveram NCE contra 32 (47,8%) dos sem anticorpos (P=0,329). Na análise histológica, os anticorpos anti-HLA foram associados à RA IIA (P=0,001) e à NCE grau II (P= 0,012). As variáveis preditoras para a RA e NCE foram, respectivamente, presença de anticorpos anti-HLA de classe I no 1º mês pós-transplante (OR= 4,30; IC 95%= 1,32-14,1; P= 0,016) e transplante com órgão de doador-limítrofe (OR= 4,81; IC 95%= 1,18-20,3; P= 0,028). Setenta por cento (70%) dos pacientes com RA desenvolveram NCE, contra 45,3% dos pacientes sem RA (P= 0,054). Conclusão: Os anticorpos anti-HLA presentes no primeiro ano do transplante renal foram associados a RA e NCE. A pesquisa de anticorpos anti-HLA no pós-transplante renal realizada por outros pesquisadores e aqui também avaliada, se adotada como rotina, possibilitaria a identificação de casos de mau prognóstico e a escolha de planos terapêuticos mais adequados. A correlação entre anticorpos anti-HLA e rejeição deverá se tornar mais evidente com o passar dos anos, sendo que nossos resultados fortalecem a convicção da necessidade de continuidade desses estudos. / Introduction: The clinical relevance of the presence of anti-HLA antibodies following kidney transplant has been the recent focus of attention of histocompatibility researchers. Patients who present anti-HLA antibodies in the post-transplant period have shown higher incidence of acute rejection (AR) and of chronic allograft nephropathy (CAN). As a result, some lose the transplanted organ or suffer from the corresponding immunopathological reactions. However, there has been some controversy as to the importance of the presence of these antibodies in the ethiopathology of AR and CAN, since not all patients who have these antibodies present the same outcome. Objective: To evaluate the presence of anti-HLA antibodies during the first year of kidney transplantation and to check its association with the occurrence of AR and CAN. Patients and Method: This research included consecutively 88 patients who had undergone kidney transplants in the Hospital de Clínicas de Porto Alegre Nephrology Service between October 2002 and October 2004. Blood samples were taken during the 1st, 3rd, 6th and 12th months post kidney transplant, aiming at researching for Class I and II IgG anti-HLA antibodies. In consenting patients, protocol kidney biopsies were carried out between the 2nd and 3rd months and in the 12th month after the transplant. Detection of antibodies was done through ELISA test (LAT-M and LAT-1240, One Lambda Inc., USA). Acute rejection and CAN were diagnosed through clinical, laboratorial and histopathological criteria. Results: Eighty-eight patients were evaluated, among which 40 (45.5%) were female and seventy-two (81.8%) were Caucasian. Seventy-one (80.6%) received kidneys from deceased donors. The presence of anti-HLA antibodies was found in 20 patients (22.7%). Among these, only 3 (4.4%) developed anti-HLA antibodies (class I) during the post-transplant period; the remaining (17) already presented these antibodies during the pre-transplant period. In the follow-up up to one year, 23 patients (26.1%) presented AR and 43 (51.2%) developed CAN. Nine patients (45%) with antibodies in the post-transplant period developed AR as opposed to 14 (20.6%) patients without antibodies (P=0.058). Among the patients with antibodies in the post-transplant period, 11 (64.7%) developed CAN as opposed to 32 (47.8%) of those without antibodies (P=0.329). In the histological analysis, the anti-HLA antibodies were associated to AR IIA (P=0.001) and to CAN degree II (P= 0.012). The predictive variables for AR and CAN were, respectively, the presence of Class I anti-HLA antibodies in the first month post-transplant (OR= 4.30; IC 95%= 1.32-14.1; P= 0.016) and transplant with expanded criteria donors (OR= 4.81; IC 95%= 1.18-20.3; P= 0.028). Seventy per cent of the patients presenting AR developed CAN, as opposed to 45.3% of the patients without AR (P= 0.054). Conclusion: The anti-HLA antibodies present in the first year of the kidney transplant were associated to AR and CAN. The research of anti-HLA antibodies in the kidney post-transplant period carried by other researchers, as well as in this study, if done routinely, would allow the identification of cases with a poor prognosis and the choice of more adequate treatments. The correlation of anti-HLA antibodies and rejection will become more evident with time, and our results reinforce the certainty that these studies must continue.
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Associação dos polimorfismo do gene da adiponectina e CCL5 com desenvolvimento de diabete melito pós-transplante renal

Nicoletto, Bruna Bellincanta January 2013 (has links)
Introdução: O diabetes melito pós-transplante (DMPT) é uma complicação comum em transplantados renais e está associada a desfechos desfavoráveis. Tanto a adiponectina como a quimiocina ligante 5 (CCL5) têm relação com o metabolismo da glicose, o que permite supor que polimorfismos nesses genes possam levar ao desenvolvimento de DMPT. Objetivo: Verificar a associação dos polimorfismos do gene da adiponectina e da CCL5 com DMPT em transplantados renais caucasianos. Métodos: Trata-se de um estudo caso-controle aninhado a uma coorte de transplantados renais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Duzentos e setenta transplantados renais caucasianos (83 com DMPT e 187 sem DMPT), com pelo menos um ano de transplante, foram incluídos no estudo. Pacientes com diabetes melito pré-transplante e com múltiplos transplantes de órgãos foram excluídos. O diagnóstico de DMPT foi realizado através dos critérios da Associação Americana de Diabetes. Dados sócio-demográficos e clínicos foram coletados. A genotipagem dos polimorfismos 276G/T (rs1501299) do gene da adiponectina e dos polimorfismos rs2280789 e rs3817665 do gene da CCL5 foi realizada pela técnica de discriminação alélica por PCR (polymerase chain reaction) em tempo real. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA e todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: O genótipo TT do polimorfismo 276G/T do gene da adiponectina foi mais frequente nos pacientes com DMPT do que naqueles sem diabetes, em comparação aos genótipos GG/GT (modelo recessivo; p=0,031). O genótipo TT foi identificado como fator de risco independente para o DMPT em transplantados renais caucasianos, no modelo ajustado para as variáveis: idade no momento do transplante, índice de massa corporal pré-transplante e uso de tacrolimus (TT vs. GG/GT, HR=1,88 IC95% 1,03-3,45, p=0,041). Não houve diferença na distribuição dos genótipos e alelos dos polimorfismos rs2280789 e rs3817655 do gene da CCL5 entre os pacientes com e sem DMPT. Conclusões: O polimorfismo 276G/T do gene da adiponectina está associado ao DMPT em transplantados renais caucasianos. / Background: New onset diabetes after transplantation (NODAT) is an increasingly recognized complication of kidney transplantation that is associated with poor outcomes. Both adiponectin and chemokine ligand 5 (CCL5) are related to glucose metabolism, allowing hypothesize that genetic variation in their genes can lead to development of NODAT. Objective: To investigate the association between adiponectin and CCL5 genes polymorphisms with NODAT in Caucasian kidney transplant recipients. Methods: This nested case-control study was undertaken within a cohort of kidney transplant recipients from Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Southern Brazil. Two hundred seventy Caucasian kidney transplant recipients (83 with NODAT and 187 without NODAT) with at least one year of transplantation were included in this study. Patients with pretransplant diabetes mellitus and multi-organ transplantation were excluded. NODAT diagnosis was determined by American Diabetes Association criteria. Demographic and clinical data were collected. Subjects were genotyped for 276G/T adiponectin gene polymorphism and rs2280789 and rs3817655 CCL5 gene polymorphisms by real-time PCR (polymerase chain reaction). This study was approved by the Ethics Committee of Hospital de Clínicas de Porto Alegre and all subjects received adequate information about this study and gave informed consent. Results: The TT genotype of 276G/T adiponectin gene polymorphism was significantly more frequent in NODAT than non-NODAT patients, compared to GG/GT genotypes (recessive model; p=0.031). TT genotype was identified as an independent risk factor for NODAT in Caucasian kidney transplant recipients, after adjusting for age at transplantation, pretransplant BMI and tacrolimus usage (TT vs. GG/GT, HR=1.88 95%CI 1.03-3.45, p=0.041). There were no differences in genotype and allele distributions of rs2280789 and rs3817655 CCL5 gene polymorphisms between NODAT and non-NODAT groups. Conclusions: The 276G/T adiponectin gene polymorphism is associated with NODAT in Caucasian kidney transplant recipients.
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Avaliação da adaptação funcional do enxerto renal pela depuração de inulina em receptores pediátricos e sua relação com o tipo de doador

Souza, Vandréa Carla de January 2015 (has links)
Introdução: O conhecimento da função renal é fundamental para o seguimento dos receptores de transplante renal pediátrico. A habilidade do enxerto em adaptar-se a uma demanda aumentada durante o crescimento parece um fator importante para a função do aloenxerto no longo prazo. O estudo tem por objetivo comparar a função do enxerto renal em receptores pediátricos de acordo com o tipo de doador: adulto ou pediátrico e vivo ou falecido. Metodologia: Examinamos a taxa de filtração glomerular, através da depuração de inulina, em uma coorte pediátrica submetida a transplante renal no período de 2000 a 2010 e a sua associação com as idades do receptor e do doador. Um modelo de classe latente foi utilizado para identificar trajetórias de evolução da função renal pós-transplante. O seguindo passo da análise foi quantificar os efeitos dos fatores de risco na probabilidade de pertencer ao grupo de trajetória de pior evolução. Resultados: Este modelo identificou três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante: “baixa e decrescente”, “moderada e estável” e “alta e decrescente”. A probabilidade de pertencer à trajetória de pior resultado (baixa e decrescente) aumentou com o doador falecido comparativamente ao vivo (odds ratio ajustado: 50), com a idade do receptor (odds ratio ajustado: 1,2 por ano de vida do receptor) e com a diferença de idade receptor-doador (odds ratio ajustado: 1,13 por ano adicional). Conclusão: O presente estudo identifica três trajetórias de função do enxerto renal após o transplante renal pediátrico. Os achados sugerem que o doador vivo e o recurso de doadores mais jovens são fatores importantes para a função do enxerto no longo prazo. / Introduction: The knowledge of renal function is crucial for the management of pediatric kidney transplant recipients. The graft ability to adapt to an increasing demand during growth is important factor for long-term allograft function. We aimed to evaluate the long-term progress of glomerular filtration rate in pediatric recipients and the importance of the recipient and donor ages in predicting the risk of poor transplant outcome Methods: We examined the glomerular filtration rate using inulin clearance in a pediatric cohort who underwent kidney transplantation between 2000 and 2010. A longitudinal latent class modeling technique was used to identify renal function trajectories after transplant. The second step of the analysis was the quantification of the effects of the risk factors on the probability of belonging to the poor outcome trajectory group. Results: The study identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation: “low and decreasing”, “moderate and stable”, and “high and sharply decreasing” trajectories. The observed probability to belong to the poor outcome group (low and decreasing) increased with deceased versus living donor (adjusted odds ratio: 50), with age recipient (adjusted odds ratio: 1,2 per year of recipient ageing), and with the donor-recipient age difference (adjusted odds ratio: 1,13 per additional year). Conclusion: The present evaluation identified three trajectories of renal allograft function after pediatric kidney transplantation. This results suggests that donor source (living or deceased), age recipient, and age difference between the donor and the recipient are important factors for long-term allograft function.
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Interação farmacocinética do tacrolimo: a influência de prednisona, ácido micofenólico ou sirolimo / Tacrolimus pharmacokinetic drug interactions: effect of prednisone, mycophenolic acid or sirolimus

Park, Sung In [UNIFESP] 28 July 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-07-28 / Introdução: Este estudo foi conduzido para avaliar as mudanças farmacocinéticas tempo-dependentes e as interações medicamentosas, durante 6 meses após transplante, em receptores de aloenxerto renal recebendo tacrolimo, prednisona e micofenolato mofetil ou sirolimo como terapia imunossupressora de manutenção. Pacientes e métodos: Os ensaios farmacocinéticos foram realizados no dia 7, meses 1, 3 e 6 em receptores de aloenxerto renal recebendo tacrolimo, prednisona com micofenolato mofetil (2mg/dia, n=13) ou sirolimo (dose de ataque de 15mg seguida de 5 mg por 7 dias e após 2mg/dia, n=12) como adjuvantes. Resultados e discussão: Não houve diferenças nos parâmetros de características demográficas nem nas doses médias de prednisona durante primeiros 6 meses pós-transplante renal. Do dia 7 ao mês 6 foi observado um aumento significativo de 65% na exposição dose-corrigida de tacrolimo (área sob curva dose-corrigida) em pacientes recebendo micofenolato mofetil como adjuvante (p=0,005) e de 59% na exposição dose-corrigida de tacrolimo em pacientes recebendo sirolimo como adjuvante (p=0,008). Da mesma forma, as exposições dose-corrigidas de ácido micofenólico e de sirolimo aumentaram 72% (p=0,001) e 65% (p=0,008) respectivamente, durante os 6 meses após o transplante. A exposição dose-corrigida de tacrolimo foi 23% menor em pacientes recebendo sirolimo comparado a micofenolato mofetil (p=0,012) durante o período de estudo. A redução progressiva de dose de prednisona foi associada a um aumento significativo na exposição de tacrolimo (em pacientes recebendo sirolimo, p=0,040) e de ácido micofenólico (p=0,070). A exposição dose-corrigida de tacrolimo numa distribuição tercil mostrou uma correlação positiva com a média da exposição do sirolimo (p=0,016). Reciprocamente, a exposição dose-corrigida de sirolimo mostrou uma correlação positiva com a média da exposição de tacrolimo (p=0,004). Conclusões: Os aumentos tempo-dependentes nas exposições de tacrolimo, ácido micofenólico e sirolimo, ocorrem nos primeiros 6 meses pós transplante renal. As interações significativas entre essas drogas imunossupressoras sugerem intenso monitoramento terapêutico dessas drogas para evitar baixa ou excessiva imunossupressão. / Background & objective: This study was conducted to evaluate timedependent pharmacokinetic changes and drug interactions over the first 6 months after transplantation in kidney transplant recipients receiving tacrolimus, prednisone, and mycophenolate mofetil or sirolimus. Patients & Methods: Pharmacokinetic assessments were done at day 7 and months 1, 3, and 6 in kidney transplant recipients receiving tacrolimus plus prednisone with either mycophenolate mofetil (2 g/day, n=13) or sirolimus (15 mg loading dose, 5 mg for 7 days followed by 2 mg/day, n=12). Results & Discussion: There were no differences in main demographic characteristics or in mean prednisone doses during the first six months after transplant. From day 7 to month 6 there was a 65% increase in tacrolimus dose corrected exposure (dose corrected area under the curve) in patients receiving mycophenolate mofetil cotherapy (p= 0.005) and a 59% increase in tacrolimus dose corrected exposure in patients receiving sirolimus cotherapy (p=0.008). From day 7 to month 6 there was a 72% increase in mycophenolate dose corrected exposure (p=0.001) and a 65% increase in sirolimus dose corrected exposure (p=0.008). Tacrolimus dose corrected exposure was 23% lower in patients receiving sirolimus compared to mycophenolate mofetil (p=0.012) on average over the study period. Prednisone dose reduction was associated with increase in tacrolimus (in patients receiving sirolimus, p=0.040) and mycophenolic acid (p=0.070) drug exposures. Tercile distribution of tacrolimus drug exposure showed a positive correlation with mean sirolimus exposures (p=0.016). Conversely, tercile distribution of sirolimus drug exposure showed a positive correlation with mean tacrolimus exposures (p=0.004). Conclusions: Time-dependent increases in tacrolimus, mycophenolic acid and sirolimus drug exposures occur up to 6 months after transplantation. Significant drug-to-drug interactions indicate that intense therapeutic drug monitoring is required to avoid under- or over-immunosuppression. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Alterações pré-malignas do colo uterino em pacientes transplantadas renais em um centro de referência do sul do Brasil

Klitzke, Sibele January 2016 (has links)
Introdução: Pacientes transplantadas renais evoluíram para uma maior sobrevida e uma melhor função renal com o advento dos imunossupressores. A rejeição do enxerto deixou de ser a principal causa de morbimortalidade, e outros problemas crônicos surgiram, como infecções e neoplasias induzidas por vírus, como as lesões precursoras de câncer de colo uterino induzidas pelo Papilomavírus Humano (HPV). Objetivo: Avaliar a prevalência de alterações no exame citopatológico do colo do útero (CP) em pacientes transplantadas renais e compará-la à prevalência de alterações no CP em pacientes imunocompetentes. Método: Estudo transversal com grupo controle de alterações do CP em pacientes transplantadas renais e em pacientes imunocompetentes, no período de maio de 2015 a agosto de 2016. Resultados: A frequência de lesão intraepitelial de baixo (LIEBG) e alto grau (LIEAG) foi três vezes maior no grupo das transplantadas em relação ao grupo controle (20,6% no grupo transplantadas vs 6,8% no grupo controle, p<0,001) considerando todos os CPs coletados após o transplante. Na avaliação ginecológica ambulatorial no período do estudo não houve diferença entre os grupos em relação ao resultado "normal" e "alterado" do CP (resultado normal em 152 pacientes transplantadas (92,1%) vs 326 pacientes (93,9%) do grupo controle). Entretanto, quando se estratificaram os resultados alterados, evidenciou-se maior frequência de LIEBG nas transplantadas (3,6% vs 0,0%, P<0,001). Conclusão: O grupo de pacientes transplantadas renais apresentou uma taxa significativamente maior de alterações no CP em relação ao grupo controle, sendo que a maior parte foi composta de LIEBG. / Introduction: Renal transplant recipients (RTR) evolved to greater survival and improved renal function with the advent of immunosuppressants. Graft rejection is no longer the leading cause of morbidity and mortality, and other chronic problems have arisen, such as virusinduced infections and neoplasms, such as HPV-induced precursor lesions of cervical cancer. Objective: To evaluate the prevalence of cervical pre-malignancies in the Pap smear (PS) in female RTR and compare to the prevalence of cervical pre-malignancies in the immunocompetent patients. Methods: Cross-sectional study with control group performed with 165 female RTR and 372 immunocompetent patients from May 2015 to August 2016. Results: This study observed a frequency 3 times higher of HSIL (CIN 2) and LSIL in the RTR group (20.6% of RTR vs. 6.8% in the control group) considering the Pap smears collected after the renal transplant. There was no difference between the groups regarding the "normal" and "altered" result from the PS in the outpatient gynecological evaluation (during the study). The exam had normal results in 152 RTR (92.1%) vs. 326 patients (93.9%) in the control group. However, when the altered results were broken down, a higher frequency of LSIL could be seen in RTR (3.6% vs 0.0%, P<0.001). Conclusion: RTR had a significantly higher rate of PS alterations in comparison with the control group and most of it was composed of LSIL.
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Monitorização dos anticorpos anti-hla após transplante renal e sua correlação com episódios de rejeição aguda / Anti-HLA antibody monitoring after kidney transplantation and correlation with acute rejection episodes

Denise Segenreich Glasberg 24 July 2014 (has links)
Introdução: A associação entre a presença de anticorpo anti-HLA doador específico (DSA), em pacientes com prova cruzada negativa por citotoxicidade dependente de complemento (CDC), e a ocorrência de episódios de rejeição mediada por anticorpos (RMA) e menor sobrevida do enxerto já foi demonstrada por diversos autores. Entretanto,estimar a relevância clínica da presença desses anticorpos, em um determinado receptor, é um grande desafio e portanto novas estratégias de monitorização imunológicas são necessárias. Objetivo: O objetivo desse estudo foi monitorar a presença de DSA, bem como a variação dos seus títulos durante o primeiro ano após o transplante renal e correlacionar com episódios de rejeição aguda e função do enxerto ao final desse período. Metodologia: Foram analisados 389 soros de 71 pacientes incluídos no estudo. A pesquisa de DSA foi realizada utilizando os testes LABScreen single antigenbeads nas amostras correspondentes aos tempos: pré-transplante, 14, 30, 90, 180 e 365 dias após o transplante. Episódios de rejeição aguda comprovados por biópsia foram analisados de acordo com a classificação de Banff 2007. A taxa de filtração glomerular (TFG) ao final do primeiro ano foi estimada utilizando a fórmula Modificationof Diet in Renal Disease (MDRD). Os pacientes foram inicialmente separados em 3 grupos de diferentes riscos imunológicos (pré-transplante): A) DSA-, B) DSA+ com MFI >1000 e < 5000 e C) DSA+ com MFI > 5000. Num segundo momento, foram novamente agrupados de acordo com o perfil de mudança nos valores de MFI (intensidade de fluorescência média) ao longo do primeiro ano. Resultados: DSA estavam presentes pré-transplante em 15 pacientes. RMA foi mais frequente no grupo C (p = 0,02). De acordo com a variação dos títulos de DSA pós-transplante os pacientes foram novamente agrupados: grupo I) permaneceu DSA- durante todo acompanhamento = 50 pacientes, II) diminuiu ou manteve títulos de DSA em relação ao tempo zero = 13 pacientes e III) aumentou títulos em relação ao tempo zero = 8 pacientes (6 foram DSA de novo). Três pacientes dos grupos I e um paciente do grupo II apresentaram episódios de rejeição aguda celular. Não foi observada oscilação significativa nos títulos de anticorpos durante esses eventos. Nenhum paciente desse grupo apresentou episódio de RMA. Episódio de RMA ocorreu em dois pacientes do grupo III. Em ambos os pacientes foi detectado aumento significativo nos valores de MFI dos DSA em relação ao tempo zero. Não foi observada diferença significativa na TFG entre os grupos analisados nesse estudo. Entretanto, observou-se uma diferença estatisticamente significativa na TFG entre os pacientes que apresentaram episódio de rejeição aguda em relação aos que não tiveram, sendo menor nos primeiros (p = 0,04). Conclusão: A monitorização prospectiva dos anticorpos pode ajudar a identificar pacientes em maior risco para ocorrência de RMA e o aumento nos valores de MFI DSA deve ser interpretado como um sinal de alerta, sobretudo em pacientes previamente sensibilizados. / Introdução: A associação entre a presença de anticorpo anti-HLA doador específico (DSA), em pacientes com prova cruzada negativa por citotoxicidade dependente de complemento (CDC), e a ocorrência de episódios de rejeição mediada por anticorpos (RMA) e menor sobrevida do enxerto já foi demonstrada por diversos autores. Entretanto,estimar a relevância clínica da presença desses anticorpos, em um determinado receptor, é um grande desafio e portanto novas estratégias de monitorização imunológicas são necessárias. Objetivo: O objetivo desse estudo foi monitorar a presença de DSA, bem como a variação dos seus títulos durante o primeiro ano após o transplante renal e correlacionar com episódios de rejeição aguda e função do enxerto ao final desse período. Metodologia: Foram analisados 389 soros de 71 pacientes incluídos no estudo. A pesquisa de DSA foi realizada utilizando os testes LABScreen single antigenbeads nas amostras correspondentes aos tempos: pré-transplante, 14, 30, 90, 180 e 365 dias após o transplante. Episódios de rejeição aguda comprovados por biópsia foram analisados de acordo com a classificação de Banff 2007. A taxa de filtração glomerular (TFG) ao final do primeiro ano foi estimada utilizando a fórmula Modificationof Diet in Renal Disease (MDRD). Os pacientes foram inicialmente separados em 3 grupos de diferentes riscos imunológicos (pré-transplante): A) DSA-, B) DSA+ com MFI >1000 e < 5000 e C) DSA+ com MFI > 5000. Num segundo momento, foram novamente agrupados de acordo com o perfil de mudança nos valores de MFI (intensidade de fluorescência média) ao longo do primeiro ano. Resultados: DSA estavam presentes pré-transplante em 15 pacientes. RMA foi mais frequente no grupo C (p = 0,02). De acordo com a variação dos títulos de DSA pós-transplante os pacientes foram novamente agrupados: grupo I) permaneceu DSA- durante todo acompanhamento = 50 pacientes, II) diminuiu ou manteve títulos de DSA em relação ao tempo zero = 13 pacientes e III) aumentou títulos em relação ao tempo zero = 8 pacientes (6 foram DSA de novo). Três pacientes dos grupos I e um paciente do grupo II apresentaram episódios de rejeição aguda celular. Não foi observada oscilação significativa nos títulos de anticorpos durante esses eventos. Nenhum paciente desse grupo apresentou episódio de RMA. Episódio de RMA ocorreu em dois pacientes do grupo III. Em ambos os pacientes foi detectado aumento significativo nos valores de MFI dos DSA em relação ao tempo zero. Não foi observada diferença significativa na TFG entre os grupos analisados nesse estudo. Entretanto, observou-se uma diferença estatisticamente significativa na TFG entre os pacientes que apresentaram episódio de rejeição aguda em relação aos que não tiveram, sendo menor nos primeiros (p = 0,04). Conclusão: A monitorização prospectiva dos anticorpos pode ajudar a identificar pacientes em maior risco para ocorrência de RMA e o aumento nos valores de MFI DSA deve ser interpretado como um sinal de alerta, sobretudo em pacientes previamente sensibilizados.
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An?lise da efetividade do transplante renal na qualidade de vida dos receptores no estado do Rio Grande do Norte

Mendon?a, Ana Elza Oliveira de 21 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:13:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AnaEOM_TESE.pdf: 1417681 bytes, checksum: d2404c92b829058e4bb3bf9215331009 (MD5) Previous issue date: 2014-07-21 / This study was developed with the aim of analyzing the effectiveness of renal transplantation on quality of life of kidney recipients in the Rio Grande do Norte State. This is a descriptive study with longitudinal design, panel type with quantitative approach to data analysis. The Quality of Life (QoL) of chronic disease kidney patients before and after kidney transplantation was assessed by the WHOQOL-bref, The population consisted of patients in pre and post-renal transplantation, the sample had 63 patients older than 18 years. The study was conducted after approval by the Research Ethics Committee of the Onofre Lopes University Hospital, Federal University of Rio Grande do Norte, No. CAAE 0008.0.294.000-10. Data collection was performed at a referral center for renal transplantation in Rio Grande do Norte, from May 2010 to May 2013. Data were analyzed using descriptive statistics and presented in tables and graphs. For statistical analyzes, Microsoft Excel XP and SPSS 15.0 software were used. The tests used were simple variance (ANOVA), t-test, Mann-Whitney and Wilcoxon test to compare means, and Spearman correlations. P values <0.05 were considered significant. The demographic data showed a predominance of people between 18 and 45 years (68.2%) with a mean age of 39.9 years (SD 12.2), male (63.5%), married (58.7%), with children (51.0%). Regarding the education level was observed that 49.2% of participants had completed primary school, and most did not engage in any work activity (90.4%) during the study period. Hemodialysis was the predominant renal replacement therapy (96.8%) and the average waiting time for execution of transplantation was 1.9 years (SD 1.9). Comparison of QoL before and after transplantation showed significant differences in all areas analyzed, demonstrating that kidney transplantation had a positive impact on QoL in chronic renal patients undergoing kidney transplantation. Sociodemographic factors did not influence the quality of life in this group of patients, indicating that transplantation was the main factor to explain the improvement in quality of life. Thus, the alternative hypothesis of the study was accept, that there is a significant difference in quality of life before and after kidney transplant. It is expected that the results of this study may contribute to the development of strategies to encourage organ donation and kidney transplantation process / Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de analisar a efetividade do transplante renal na qualidade de vida dos receptores no Estado do Rio Grande do Norte. Trata-se de um estudo descritivo, com delineamento longitudinal do tipo painel, com abordagem quantitativa de tratamento e an?lise dos dados. Para a avalia??o da Qualidade de Vida (QV) dos pacientes renais cr?nicos antes e ap?s o transplante de rim utilizou-se o WHOQOL-bref. A pesquisa foi desenvolvida ap?s aprova??o do Comit? de ?tica e Pesquisa do Hospital Universit?rio Onofre Lopes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CAAE n? 0008.0.294.000-10. A popula??o constou de pacientes em acompanhamento ambulatorial pr? e p?s-transplante renal, sendo a amostra composta por 63 pacientes maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada no centro de refer?ncia para transplante renal no Rio Grande do Norte, de maio de 2010 a maio de 2013. Os dados foram analisados por meio da estat?stica descritiva e apresentados em forma de tabelas e gr?ficos. Para as an?lises estat?sticas foram utilizados os programas Microsoft-Excel XP e SPSS 15.0. Os testes utilizados foram vari?ncia simples (ANOVA), teste t, Mann-Whitney e Wilcoxon, para compara??o de m?dias, al?m de Correla??es de Spearman. Valores de p<0,05 foram considerados significativos. Os dados sociodemogr?ficos mostraram predom?nio de pessoas entre 18 e 45 anos (68,2%), com idade m?dia de 39,9 anos (DP 12,2), do sexo masculino (63,5%), casados (58,7%) e com filhos (51,0%). Quanto ao n?vel de escolaridade observou-se que 49,2% dos participantes tinham ensino fundamental completo e a maior parte n?o desenvolvia nenhuma atividade laboral (90,4%) no per?odo do estudo. A hemodi?lise foi a terapia renal substitutiva predominante (96,8%) e o tempo m?dio de espera pela efetiva??o do transplante foi de 1,9 anos (DP 1,9). A compara??o da QV antes e ap?s o transplante mostrou diferen?a significativa em todos os dom?nios analisados, demonstrando que o transplante renal teve impacto positivo na QV de pacientes renais cr?nicos submetidos a transplante renal. Os fatores sociodemogr?ficos n?o influenciaram a qualidade de vida neste grupo de pacientes, indicando que o transplante foi o principal fator para explicar a melhora na qualidade de vida. Assim, se aceita a hip?tese alternativa do estudo, de que h? diferen?a significativa na qualidade de vida de receptores de rim antes e ap?s o transplante. Espera-se que os resultados desse estudo possam contribuir para o desenvolvimento de estrat?gias de incentivo ao processo de doa??o de ?rg?os e transplante renal

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