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Deve e devia

Scarduelli, Jaqueline Alves January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T15:14:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 297219.pdf: 678680 bytes, checksum: c5b40405493dde0b6107ce2ec726e8f8 (MD5) / Essa dissertação estuda os significados dos auxiliares modais #deve. e #devia. do português brasileiro quando formam um par mínimo de sentenças. Para tanto, iniciamos com um panorama acerca da modalidade das línguas naturais e posteriormente, apresentamos uma breve caracterização dos auxiliares modais. O arcabouço teórico utilizado foi a teoria de Kratzer (1981, 1991, 2010), que se fundamenta na semântica de mundos possíveis. O objetivo é traçar as semelhanças, diferenças e especializações entre os auxiliares modais #deve. e #devia. quando orientados para o futuro. As fontes de ordenação analisadas para o objeto de estudo serão a epistêmica, deôntica e teleológica, com um especial enfoque na epistêmica. Para isso, partimos da hipótese de que os dois modais veiculam necessidade fraca, porém eles não dizem o mesmo e essa diferença poderá ser captada através do morfema de imperfeito presente em #devia., mas não em #deve.. Através das análises intuitivas, percebeu-se que #deve. é especializado, isto é, ele #prefere# se combinar com base modal epistêmica, mas também se encaixa em contextos deônticos e teleológicos, podendo ainda expressar ordem e conselho como ato de fala. Ao passo que #devia. prefere se combinar com fonte de ordenação teleológica, expressa conselho como ato de fala e não #gosta# de ser epistêmico e nem deôntico. A noção de necessidade fraca de Kratzer sozinha não consegue explicar a semântica de #deve. e #devia., já que podemos perceber que um é mais objetivo e o outro subjetivo, respectivamente.
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O não preenchimento do objeto anafórico na língua portuguesa

Costa, Sueli January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T16:11:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296459.pdf: 1921402 bytes, checksum: d72164e2eaff04f125ebd29b20f47032 (MD5) / Esta pesquisa trata da investigação diacrônica em torno da (não)realização do objeto anafórico na língua portuguesa. Investigamos como esse fenômeno ocorreu do século XIX para o século XX, tomando como corpus peças teatrais do Português Brasileiro (PB) e do Português Europeu (PE) escritas por autores nascidos em Florianópolis e em Lisboa, respectivamente. O suporte teórico que embasa a pesquisa está pautado na teoria de variação e mudança linguística (WEINREICH, LABOV e HERZOG, 1968; LABOV, 1972; 1978; 1982; 1994) e na teoria de Kroch (1978, 1989, 1994, 2001) sobre a propagação da mudança e as gramáticas em competição. Considerando apenas os contextos com verbos transitivos em que ocorram objetos anafóricos, observamos se há mudança e, em caso positivo, de que maneira ela ocorreu no PB e no PE. O corpus é composto de vinte e oito peças teatrais (quatorze do PB e quatorze do PE) cujos autores nasceram nos séculos XIX e XX, de onde se extraíram os dados que foram submetidos ao programa estatístico VARBRUL (PINTZUK, S., 1988) para que se processasse a análise. Após a análise dos resultados, observou-se que, no PE, antecedentes oracionais são favorecedores de elipse do objeto, enquanto que no PB houve expressivo aumento na ocorrência de objetos nulos com antecedentes SNs, do século XIX para o século XX. Além disso, os resultados sugerem, nos termos de Kroch, a existência de gramáticas em competição no PB: uma de objetos nulos e outra de objetos preenchidos.
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Pode e podia

Pessotto, Ana Lúcia 25 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T21:18:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 289342.pdf: 690693 bytes, checksum: 290c469f1be6069743d792a4f5f98fce (MD5) / Este trabalho investiga a semântica de 'pode' e 'podia' no Português Brasileiro (PB) em contextos epistêmicos onde a possibilidade da proposição prejacente é orientada para o futuro (a partir do momento de fala). Com base na proposta de Kratzer (1981, 1991, 2008, 2010) sobre modalidade dependente do contexto, mostraremos que tanto 'pode' quanto 'podia' expressam possibilidade, e suas diferenças se devem à atuação do imperfeito, ausente em 'pode' e presente em 'podia'. Argumentamos que, quando não expressa passado, 'podia' veicula significados não proposicionais captados intuitivamente, como não-factualidade e desejo. A proposta apresentada é que 'pode', onde morfema de imperfeito é ausente, restringe os mundos de avaliação (a base modal, segundo Kratzer) aos mundos mais próximos ao mundo real de acordo com um parâmetro de ordenação. Para usar 'pode' o falante precisa ter evidências que indiquem a factualidade do evento descrito pela prejacente, o que permite expressar uma possibilidade mais objetiva. Já para proferir 'podia' o falante não necessita de evidências que indiquem a factualidade do evento descrito pela prejacente, e então não promove restrição de mundos: o falante considera tanto mundos próximos quanto distantes do mundo real. Dessa falta de evidência, o falante veicula uma possibilidade mais subjetiva, mais característica de uma declaração de opinião do que de uma descrição de mundo. Da falta de evidência do falante ao expressar uma possibilidade, derivam outros significados, como o desejo do falante de que o evento descrito pela prejacente seja fato. Para fundamentar a análise desses significados não proposicionais, recorremos aos trabalhos de Iatridou (2000) sobre contrafactualidade e imperfectividade, Lyons (1977), sobre objetividade e subjetividade, e à proposta mista de Portner (2009), que mescla análise formal com uma visão discursiva inspirada em Stalnaker (1975). / This thesis investigates de semantic contribution of 'pode' (third person, present tense of the possibility verb 'poder') and 'podia' (third person, past imperfect tense of the same verb) in Brazilian Portuguese (BP), when both are used in epistemic future oriented contexts. Based on Kratzer's (1981, 1991, 2008, 2010) proposals about context dependent modality, I will show that both 'pode' and 'podia' express possibility. The differences between them are due to the imperfect contribution, which is the case in 'podia' but not in 'pode'. I argue that when the imperfect does not express past tense, it conveys intuitively captured non-propositional meanings, like non-factuality, desire, advice and politeness. The proposal presented here is that 'pode' restricts the worlds of evaluation (modal base) to those closer to the actual world according to a parameter of ordination (ordering source). To use a sentence with 'pode' the speaker must have evidences that support the factuality of the event described by the prejacent proposition, which allows her to express a possibility more objectively. On the other hand, to utter 'podia' the speaker does not need to have evidences to support the factuality of the prejacent, and so, does not restrict the modal base worlds. From this lack of evidence the speaker conveys a more subjective possibility, a declaration of opinion rather a description of the world. When the speaker expresses a possibility with lack of evidence to support it, other meanings can be derived, such as the speaker's desire that the event described by the prejacent sentence becomes true. To substantiate the analysis of the non-propositional meanings intuitively captured I turn to Iatridou's (2000) about imperfective and counterfactuality, Lyons's (1977) work about objectivity and subjectivity, and to the Portner (2009), who combines the formal analysis with a discoursive approach based on Stalnaker (1975)
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Verbos perceptivos e causativos

Freire, Gustavo Andrade Nunes January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-23T14:31:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245222.pdf: 2128261 bytes, checksum: 292a14cfdda1d7ad50c0b4c49449dbb9 (MD5) / Esta dissertação está inserida no modelo teórico da gramática gerativa (Chomsky, 1981 e obras posteriores) e tem como objetivo discutir aspectos da complementação infinitiva de verbos perceptivos e causativos (P&C) no português do Brasil (PB) em relação à marcação de caso e flexão do infinitivo. São investigadas as propriedades sintáticas e semânticas e a aquisição da linguagem é utilizada como campo de decidibilidade empírica. Assumimos o complemento infinitivo de verbos P&C como um único constituinte no PB e atestamos que estes verbos se diferem de outras classes verbais em relação às possibilidades de complementação (nominal e verbal - com infinitivos) e ao tipo de informação denotada (evento ou proposição). Quanto à sua estrutura sintática, a proposta de Hornstein, Martins e Nunes (2006) se mostrou a mais adequada para o comportamento peculiar dos verbos P&C e do infinitivo flexionado no PB. Para explicar o aparecimento tardio de complementos infinitivos de verbos P&C o trabalho investigou dados de produção espontânea de 5 crianças - 3 em aquisição do inglês e 2 adquirindo o PB, entre 1;10 anos e 5 anos de idade. Investigamos também a complementação infinitiva de verbos ECM em testes de compreensão conduzidos com 30 crianças que adquirem o PB, com idades entre 2;0 e 4;09 anos. A análise dos dados apontou que a marcação de caso antes dos 3 anos de idade é canônica, e não excepcional - ao menos em contextos de verbos P&C - em conformidade com os dados de produção espontânea discutidos. Os testes também mostraram que quanto mais eventivo for o predicado, mais precoce é a aquisição; quanto mais proposicional, mais tardia é sua aquisição. Dessa forma, a produção de verbos P&C é verificada a partir dos 3 anos de idade e sua aquisição no PB só estará completa por volta dos 4 anos de idade. This thesis is inserted in the theoretical model of the generative grammar (Chomsky, 1981 and following works) and aims at discussing aspects of the infinitival complementation of perception and causative verbs (P&C) in Brazilian Portuguese (BP) according to case-marking and infinitival inflection. The syntactic and semantic properties are investigated and the language acquisition is used as a means of empirical evidence. We assume the infinitival complement of verbs P&C as a single constituent in BP and we verify that these verbs differ from other verbal types in relation to the possibilities of complementation (nominal and verbal - with infinitives) and to the type of information stated (events or propositions). As for its syntactic structure, the proposal of Hornstein, Martins and Nunes (2006) was certified as the most adequate for the peculiar behavior of P&C verbs and the inflected infinitive in BP. To explain the late appearance of infinitival complements of P&C verbs in children's data this study has investigated data of spontaneous production of 5 children - 3 acquiring English and 2 acquiring BP, between 1;10 years and 5 years of age. We also investigate the infinitival complementation of ECM verbs in comprehension tests conducted with 30 children who acquire BP, with ages between 2; 0 and 4; 09 years. The analysis of the data pointed that the case-marking before 3 years of age is canonic, and not exceptional - at least in contexts of P&C verbs - in conformity with the discussed data of spontaneous production. The tests have also shown that the more eventive the predicate is, the earlier its acquisition; the more propositional, the later its acquisition. In this way, the production of P&C verbs is verified from 3 years-old and its acquisition will only be complete at approximately 4 years of age in BP.
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Imperfectividade e morfologia verbal

Gonçalves, Cláudio Corrêa e Castro January 2007 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-graduação em Linguística / Made available in DSpace on 2012-10-23T15:20:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264438.pdf: 676925 bytes, checksum: fd37b9a7af6fd285e2343cb17e584162 (MD5) / O objetivo desta dissertação é contribuir para a compreensão teórica de alguns fenômenos relacionados à expressão de temporalidade (Tempo e Aspecto) nas línguas naturais. No geral, defende-se uma abordagem para esses fenômenos onde a informação semântica é subespecificada e princípios pragmáticos desempenham um papel na atribuição de propriedades temporais de proferimentos, especialmente com respeito à distinção entre perfectividade e imperfectividade. Um dos pontos de partida é a presunção de que há importantes semelhanças entre as estruturas lingüísticas que expressam valores tempoaspectuais nas línguas européias. Essas semelhanças são tomadas como pistas cruciais sobre um núcleo semântico comum subjacente a essas formas. Defendese que um dos principais obstáculos para se chagar a um tratamento comum que sirva às línguas européias em geral é a compreensão da noção de imperfectividade e sua oposição com a noção de perfectividade. Devido, em parte, à sua herança lógica, a semântica formal se concentrou em dar conta de valores perfectivos como valores default. Para dar conta de valores imperfectivos a partir desses defaults postula-se, quando necessário, entidades e/ou passos derivacionais adicionais. A abordagem defendida nesta tese segue o caminho contrário: parte-se de valores imperfectivos e deriva-se os demais valores da interação entre semântica e pragmática. A Introdução traz alguns argumentos gerais que falam a favor da subespecificação e fixa as principais presunções teóricas sob as quais se trabalha. O capítulo dois propõe que verbos com morfologia de presente carregam informação semântica não-reportiva. Ou seja, ao invés de identificar tempo de proferimento e tempo em que se assevera ter ocorrido o evento, as formas do presente colocam o tempo de proferimento como sub-intervalo do tempo de ocorrência do evento. Isso traz algumas conseqüências com respeito ao que conta como evidência para se asseverar que um evento ocorreu, que também são exploradas nesse capítulo. As leituras imperfectivas do presente simples e de perífrases da forma estar + verbo no gerúndio são obtidas com auxílio das Máximas de Grice. Os capítulos três e quatro propõem uma semântica para a oposição perfectividade vs. imperfectividade para as formas do pretérito de verbos eventivos e estativos, respectivamente. Os dados empíricos são principalmente do português brasileiro, mas defende-se que a análise pode ser estendida para outras línguas românicas que tenham a oposição semelhante entre pretérito perfeito e imperfeito. A idéia geral desses capítulos é que as formas do pretérito não codificam unicamente as noções de perfectividade e imperfectividade. Especificamente, discute-se evidência empírica que sugere que o pretérito perfeito licencie inferências sobre a ocorrência do evento semelhantes àquelas licenciadas pelo pretérito imperfeito. O capítulo 5 encerra a tese com uma discussão da chamada Abordagem do Resultado Eventual à semântica de perífrases progressivas (estar + verbo no gerúndio). Apresenta-se uma alternativa a essa abordagem onde o valor progressivo é um resultado da interação da semântica subespecificada com fatores contextuais e também uma versão do tratamento dos problemas intensionais do progressivo (paradoxo do imperfectivo). The aim of this dissertation is to further the understanding of certain issues of temporality (tense-aspect) in natural language. In general, I argue for a theoretical framework where semantic information is underspecified and pragmatic principles play a role in yielding the temporal properties of utterances, especially with respect to the distinction between perfectivity and imperfectivity. An important point of departure is the assumption that there are important structural similarities between the tense-aspect forms of European languages. Such similarities are taken as important clues about a common semantic core that underlies those verb forms. I argue that one of the main obstacles for providing a uniform cross-linguistic treatment of verbal phenomena is understanding imperfectivity and its opposition to perfectivity. Due to its logical heritage, formal semantics has focused on perfective values and posited extra mechanisms and entities to account for imperfective values as the need arises in each language. The underspecification strategy advocated here, focus on cross-linguistically common phenomena and derives further values from the interaction between semantics and pragmatics. The Introduction brings some general theoretic arguments for the approach and lays issues and assumptions. Chapter Two proposes that verbs with present tense morphology, including \textit{be V-ing} periphrases, have non-reportive semantic information. Hence, instead of identifying the time of utterance with the time the eventuality is claimed to hold in, it proposes that the time of utterance is included in the time the eventuality is claimed to hold in. Some consequences with respect to what counts as evidence to claim that an eventuality holds are drawn from the proposed view of present simples. The intuitive imperfective readings of present simple and \textit{be V-ing} are yielded by Gricean Maxims. Chapters Three and Four propose a semantics for the imperfectivity vs. perfectivity opposition for past tenses of non-state and state verbs respectively. The empirical data is drawn from the perfective and imperfective past tenses of Brazilian Portuguese, but is argued to hold for further Romance languages. It is argued that, despite their names, those tenses do not uniquely encode perfectivity and imperfectivity. Specifically, it discusses empirical evidence that shows that the perfective past tense allows similar inferences to the imperfective past tenses. Chapter 5 closes with a discussion of the Eventual Outcome Approach to the semantics of progressive and shows that the view that imperfectivity is pragmatically determined can deal with the problems deriving from it.
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A multifuncionalidade da forma verbal -sse no domínio tempo-aspecto-modalidade

Back, Angela Cristina Di Palma January 2008 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T16:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262662.pdf: 4349139 bytes, checksum: 60f1c02f015a1b7dc9db3d9f384fa22d (MD5)
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Investigando na aquisição do PB a hipótese da perfectividade

Souza, Tharen Teixeira de January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T18:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 255274.pdf: 553781 bytes, checksum: 7136223a66cd1863ea29d9d97ffa0b7e (MD5) / Esta dissertação tem como objetivo discutir a aquisição da categoria aspecto no português do Brasil (PB). Assumimos aspecto como a constituição temporal interna de uma situação (Comrie, 1976) e partimos da concepção inatista da aquisição da linguagem. Parece ser consenso na literatura sobre aquisição da linguagem que as crianças adquirindo uma língua associam de um lado passado, formas perfectivas e predicados télicos e de outro, presente, formas imperfectivas e predicados atélicos. Isso acontece no inglês, no chinês, no espanhol e em outras línguas. Nosso objetivo neste trabalho é verificar se as crianças adquirindo o PB fazem, por um lado, a correlação entre formas perfectivas e predicados télicos e por outro, formas imperfectivas e predicados atélicos, associação que designamos #hipótese da perfectividade#. Para isso, analisamos sentenças produzidas pelas crianças nos tempos passado, presente e futuro e as classificamos em relação à perfectividade e à acionalidade (seguindo Vendler, 1967). Foram examinados, longitudinalmente, dados de produção espontânea de duas crianças adquirindo o PB entre as idades de 1;8 a 3;7 anos. A análise dos dados vai ao encontro da literatura sobre aquisição de aspecto: as crianças adquirindo o PB associam por um lado passado/perfectivo/télico e por outro, presente/imperfectivo/atélico e diferenciam passado e não-passado já na primeira faixa etária, 1;8 anos.
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As sentenças relativas com núcleo nominal nos dados de fala (Projeto Varsul) de Florianópolis

Valer, Salete January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguistica / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:15:45Z : No. of bitstreams: 1 256082.pdf: 646133 bytes, checksum: fc23840df61603142b25e6155ca81979 (MD5) / Esta dissertação tem por objetivo observar, com base em vinte e quatro entrevistas de falantes da cidade de Florianópolis-SC extraídas do corpus do VARSUL, como se realizam os três tipos de sentenças relativas com núcleo nominal do português brasileiro (PB). A sentença relativa padrão se caracteriza por apresentar na periferia esquerda um item Wh (que pode ser antecedido por uma preposição) que foi movido do domínio do IP, deixando nessa posição uma categoria vazia do tipo variável; a relativa resumptiva tem na periferia esquerda o constituinte que e na posição relativizada um constituinte resumptivo. A relativa cortadora tem na periferia esquerda o constituinte que e na posição relativizada uma categoria vazia originada pelo corte da preposição. Na Teoria Gerativa, essas sentenças relativas têm sido estudadas por dois modelos teóricos: no modelo teórico de adjunção proposto por Chomsky (1977) e seguido por Tarallo (1983) e Kato (1993) para o PB, a sentença relativa é um adjunto de núcleo nominal presente na sentença matriz; o item Wh na periferia esquerda da relativa é um pronome relativo que co-indexa o núcleo nominal. No modelo teórico de complemento de D firmado por Kayn sentença relativa é um complemento do determinante externo; o item Wh na periferia esquerda é um determinante relativo que seleciona o núcleo nominal como complemento. Os dados analisados (1696 sentenças relativas) revelam que a categoria DP (75%) é a mais relativizada. Em relação ao tipo de constituinte que está na periferia esquerda da relativa, os dados apontam o uso generalizado do constituinte que (95%). Na relativização do DP (1280) todas as sentenças relativas apresentam na periferia esquerda o constituinte que. Já na relativização do PP (416), (345-84%) sentenças apresentam na periferia esquerda o constituinte que, enquanto que (71-16%) apresentam, na periferia esquerda, outros tipos de itens Wh. As evidências apontam para a generalização do corte da PP, sendo a retenção do resumptivo um último recurso em contextos semânticos específicos de indifinitude de núcleo nominal ou, em contextos sintáticos em que há uma quantidade de material interveniente entre o núcleo nominal e a posição relativizada. This work aims at observing, based on interviews of twenty-four speakers from Florianópolis city - SC taken from VARSUL's corpus, how people use the three types of headed relative sentences in Brazilian Portuguese (BP). The standard relative sentence is characterized by presenting an Wh item on the left periphery (which may be preceded by a preposition), which has moved from the IP, leaving in this position an empty category named variable; the resumptive relative has on the left periphery the constituent que and in the relativised position a resumptive constituent. The shopped relative has in its left periphery the constituent que and in the relativised position an empty category originated by the cutting of the preposition. In the Generative Theory, these sentences have been studied through two theoretical models: Adjunction Model proposed by Chomsky (1977) and followed by Tarallo (1983) and Kato (1993) for the PB, the relative sentence is an adjunct of the relativized NP included in the matrix sentence; the Wh item on the left periphery of the relative is a relative pronoun which is co-indexed with the relativized NP; and the Theoretical Model D-complement signed by Kayne (1994) and followed by Areas (2002) and Kato & Nunes (2006) for the PB, the relative sentence is a complement of the external determinant; the item Wh localized in the left periphery is a relative determinant that selects the relativized NP as a complement. The data analyzed (1696 relative sentences) show that the DP category (75%) is the most relativised. Regarding the type of constituent that is on left periphery, the data suggests the widespread use of the constituent que (95%). In the DP relativization (1280) all relative sentences have the constituent que on the left periphery. In BP relative clauses (416), (345-84%) of the sentences have the constituent que on the left periphery, while (71-16%) have other types of Wh items on the left periphery. The evidence points out to the widespread cutting of the PP, and the retention of the resumptive pronoun as a last resort in specific semantic contexts of nominal indefiniteness, or on syntactic contexts where there is a quantity of intervening material between the relativized NP and the relativised position.
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A variação do se medial na fala de Florianópolis

Sakamoto, Cláudia Tiemi January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Lingüística. / Made available in DSpace on 2012-10-23T21:29:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 252248.pdf: 161175 bytes, checksum: fa9b46f55f2fb485dfb5e55383a67e2c (MD5) / O foco central desta dissertação é analisar e descrever o funcionamento do se medial, bem como a variação entre o emprego e a omissão desse clítico na fala de Florianópolis, levando em conta fatores lingüísticos e extralingüísticos que estariam atuando na realização da variável. Com base nos pressupostos da Teoria da Variação e do Funcionalismo Lingüístico, analisamos 36 entrevistas do Banco de Dados VARSUL, estratificadas quanto ao sexo, tempo de escolarização e faixa etária dos indivíduos. Os dados foram categorizados e submetidos à análise estatística, que evidenciou a preferência dos florianopolitanos pelo emprego do clítico, em vez de seu apagamento. Verificou-se também que o se omitido não é o reflexivo nem o recíproco, mas o medializador, indicando possivelmente que o português falado em Florianópolis caminha na direção de uma distinção formal entre construções medializadoras e reflexivo-recíprocas. Terminada a análise, comparamos nossos resultados com os de outros estudos do português oral. Os resultados estatísticos evidenciaram que Florianópolis se configura como uma das cidades brasileiras que menos apaga o se medial, aproximando-se nisso do português europeu.
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Estratégias de focalização no português brasileiro

Quarezemin, Sandra January 2009 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2009. / Made available in DSpace on 2012-10-24T07:58:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 267303.pdf: 1649789 bytes, checksum: f26e7ba1eb6c84c4fb24852c9791ad34 (MD5) / Esta tese tem por objetivo descrever e analisar, com base na Teoria Gerativa, as estratégias empregadas pelos falantes do Português Brasileiro (doravante PB) para focalizar o sujeito e o objeto. Não nos restringimos ao tipo de interpretação focal, analisamos os casos de focalização informacional bem como os casos de focalização contrastiva/exaustiva. Propomos uma análise cartográfica para os dados encontrados no PB. O foco é identificado, neste estudo, como o constituinte que veicula a informação não-pressuposta na sentença, enquanto a pressuposição veicula a informação partilhada pelos interlocutores em uma situação discursiva. O foco é visto como uma propriedade sintático-semântica gramaticalizada na forma de um elemento funcional (partícula foco - Gungbe), de uma morfologia especial (algum processo de afixação), de um traço morfossintático (nas línguas que não apresentam nem partícula nem morfologia especial). A hipótese inicial é que, de um modo geral, os falantes do PB preferem destacar o constituinte focalizado sintaticamente, ao invés de destacá-lo apenas com recursos prosódicos. O fenômeno da focalização não está livre da marcação sintática. As estratégias de focalizar o sujeito não correspondem exatamente às estratégias de focalizar o objeto. A assimetria sujeito-objeto se reflete no fenômeno da focalização e, muitas vezes, intervém na análise das sentenças com elementos focalizados. Em relação à focalização do sujeito, nossa hipótese é que o PB, por estar perdendo a propriedade de língua de sujeito nulo, emprega as estratégias de focalização das línguas de sujeito não-nulo, como o inglês e o francês. Quanto à focalização do objeto, parece não haver distinção no modo como os falantes das línguas em geral focalizam esse constituinte.

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