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Acupressão para alívio da dor no trabalho de parto = ensaio clínico randomizado = Acupressure for pain relief in women during labour: a randomized clinical trial / Acupressure for pain relief in women during labour : a randomized clinical trial

Mafetoni, Reginaldo Roque, 1979- 02 March 2014 (has links)
Orientador: Antonieta Keiko Kakuda Shimo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T10:50:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mafetoni_ReginaldoRoque_M.pdf: 1765630 bytes, checksum: 7421b5f67d41e9a6d29e4c7abd2d5fdf (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Avaliar os efeitos da acupressão no ponto Sanyinjiao (BP6) sobre a dor na primeira fase do trabalho de parto, o consumo de drogas analgésicas e analgesias/anestesias, o incômodo pelo tratamento recebido, o tempo de trabalho de parto, a taxa de cesárea o índice de Apgar no 1º e 5º minuto do recém-nascido e a satisfação pessoal em utilizar o tratamento entre os grupos. Método: Trata-se de um ensaio clínico controlado e randomizado, de caráter pragmático, com características simples-cego na avaliação da dor e duplo-cego nos desfechos de tempo de trabalho de parto e taxa de cesárea. Foram selecionadas 156 gestantes, com ? 37 semanas, dilatação cervical ? 4 cm e ? 2 contrações em 10 minutos, divididas em três grupos por meio de uma lista de números aleatórios, em um hospital universitário do interior do estado de São Paulo, Brasil, para receber acupressão, placebo ou participar como controle. Todas as participantes foram orientadas e estimuladas a realizar uma técnica de exercício respiratório e relaxamento muscular. A acupressão foi aplicada no ponto BP6 e a intensidade da dor avaliada por uma Escala Analógica e Visual (EAV) antes do tratamento, imediatamente (20 minutos) e 1 hora após o tratamento. Resultados: A média do escore de dor da EAV não foi diferente nos três grupos na admissão (p=0.0929), porém, as diferenças se fizeram imediatamente (p=<0.0001) e com 1 hora após o tratamento (p=<0.0001) de forma significativa entre os grupos. O incomodo do tratamento foi pequeno, informado por três participantes do grupo BP6. A média de duração do trabalho de parto apresentou diferença significativa nos três grupos a partir do tratamento até o nascimento do neonato (p=0.0047). A taxa de cesárea não mostrou diferença entre os grupos (p=0.2526) nem a avaliação de Apgar no primeiro e quinto minuto de vida do neonato (p=0.7218). O uso de analgésicos, anestesias e a satisfação pessoal do tratamento oferecido para um provável uso no futuro foram homogêneos entre os grupos, porém, a recordação sobre o alívio da dor durante o trabalho de parto foi maior no grupo acupressão BP6 (p=0.0018). Não houve diferença no uso de ocitocina (p=0.0521) e prostaglandina (p=0.9801), embora as participantes do grupo controle recebessem no total menos indução durante o trabalho de parto (p=0.0065). Conclusões: A acupressão no ponto BP6 se mostrou uma medida útil no alívio da dor, complementar para conduzir o trabalho de parto, encurtando este período, não invasiva e uma via de melhorar a qualidade dos cuidados à parturiente, sem ocasionar efeitos adversos para mãe ou para o neonato, entretanto, não houve diferença na taxa de cesárea neste estudo / Abstract: Purposes: To evaluate the effects of applying acupressure at the Sanyinjiao point (SP6) on pain in the first stage of labor, the use of analgesic drugs and anesthetics, the discomfort from the treatment received, delivery time in women in labor, the cesarean section rate, Apgar score at 1st and 5th minute of newborn, and personal satisfaction in using the treatment offered among groups. Method: The study design was a randomized controlled clinical trial of pragmatic character using a single-blind method to the evaluation of pain and a double-blinded for delivery time and cesarean section rate. 156 pregnant women were selected, with ? 37 weeks, cervical dilatation ? 4 cm and ? 2 contractions in 10 minutes, randomly divided into three groups in a university hospital in the state of São Paulo, Brazil. The women received acupressure, placebo or received standard care (control group). All of them were guided and stimulated to perform a technique of breathing exercises and muscle relaxation. The intervention was applied at the point SP6 and pain intensity was assessed by Visual Analog Scale (VAS) before the treatment, immediately (20 minutes) and 1 hour after the treatment. Results: The average pain score of VAS was no different in the three groups at baseline (p=0.0929), but the difference was immediately made (p=<0.0001) and at 1 hour after treatment (p=<0.0001) significantly between groups. The discomfort of treatment was small, reported by three participants in the SP6 group. The average duration of labor showed significant difference among the three groups, from the treatment until the birth (p=0.0047). The cesarean section rate showed no difference between the groups (p=0.2526) or the assessment of Apgar at the first and fifth minute of the newborn's life (p=0.7218). The use of analgesics, anesthetics and personal satisfaction of treatment offered for probable future use were homogeneous between the groups, but the memory on the reduction of pain during labor was greater in the acupressure group SP6 (p =0.0018). There was no difference in the use of oxytocin (p=0.0521) and prostaglandin (p=0.9801), although the participants in the control group received total less induction during labor (p=0.0065). Conclusions: The acupressure point SP6 showed a helpful measure to relieve pain, complementary to induce labor, shortening this period, non-invasive and a way of improving the quality of care the patient received without causing adverse effects to the mother or the newborn. However, there was no difference in cesarean section rate in this study / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestre em Ciências da Saúde
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Posttraumatic stress after childbirth /

Söderquist, Johan, January 2002 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Univ., 2002. / Härtill 5 uppsatser.
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Ante partum determination of lactate in amniotic fluid /

Wiberg-Itzel, Eva. January 2005 (has links)
Lic.-avh. Stockholm : Karolinska institutet, 2005.
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Avaliação da efetividade de um programa de preparo para o parto / Evaluating of an antenal education program

Spilla, Maria Amélia Miquelutti, 1979- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Yolanda Makuch, José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:27:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Spilla_MariaAmeliaMiquelutti_D.pdf: 2533271 bytes, checksum: 737080e4c94c6b1f07963f584eba80f3 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: Programas de preparo para o parto são recomendados mundialmente para que se possa promover uma gravidez saudável, com maior autonomia durante o trabalho de parto e parto, prevenindo desconfortos físicos e altos níveis de ansiedade. Objetivo: Avaliar a efetividade do Programa de Preparo para o Parto (PPP) na prevenção de dor, incontinência urinária, ansiedade na gestação e resultados perinatais de nulíparas, comparativamente a gestantes que não participaram do programa. Métodos: Foi realizado um ensaio controlado aleatorizado com 197 participantes, e um estudo qualitativo baseado em entrevistas semi-estruturadas com 21 participantes. Participaram nulíparas entre 16 e 40 anos, com idade gestacional ?18 semanas, sem contraindicação para realizar exercícios físicos. O PPP consistiu de encontros no pré-natal que incluiu exercícios físicos e informações sobre prevenção de dor na gravidez, papel da musculatura perineal, fisiologia do trabalho de parto e técnicas de alívio da dor. Foram avaliadas: incontinência urinária, prática de atividade física, lombalgia e dor pélvica posterior, ansiedade, variáveis perinatais, controle do trabalho de parto, técnicas de alívio da dor e satisfação com o parto. Resultados: As participantes do PPP tiveram menor risco de apresentar incontinência urinária nas avaliações intermediária (RR 0,69; IC 95% 0,51-0,93) e final (RR 0,60; IC 95% 0,45-0,81), e referiram maior prática de exercício físico (p=0,009). Não houve diferenças em relação ao nível de ansiedade, algias lombopélvicas e dados perinatais. Na análise qualitativa, as participantes do PPP relataram maior controle do trabalho de parto, facilidade no uso das técnicas de alívio da dor, utilizaram maior variedade de posições verticais e relataram uma maior satisfação com o a experiência do trabalho de parto e parto. Conclusão: O PPP foi efetivo no controle da incontinência urinária e na melhora da prática de exercícios físicos, aumentou a autonomia das mulheres no controle do trabalho de parto, promoveu maior satisfação com o parto, e não apresentou efeitos adversos maternos-fetais / Abstract: Introduction: Antenatal preparation programs are recommended worldwide so you can promote a healthy pregnancy and greater autonomy during labor and delivery, preventing physical discomfort and high levels of anxiety. Objective: To evaluate the effectiveness of a Birth Peparation Program (BPP) in the prevention of pain, urinary incontinence and anxiety during pregnancy and perinatal outcomes of nulliparous compared with women who did not participate in the program. Methods: A randomized controlled trial was conducted with 197 participants, and a qualitative study based on semi-structured interviews with 21 participants. Participants was low risk nulliparas between 16 and 40 years, with ? 18 weeks gestational age.The intervention consisted of meetings held on the days of prenatal consultations, and involved physical exercises, educational activities and instructions on exercises to be performed at home. Were assessed: urinary incontinence, physical activity, lumbopelvic pain, anxiety, perinatal variables, labor control, pain relief techniques and satisfaction with childbirth. Results: The participants in the experimental group had a lower risk for urinary incontinence in intermediate (RR 0.69, 95% CI 0.51-0.93) and final assessments (RR 0.60, 95% CI 0.45-0.81), and reported greater physical activity (p = 0.009). There were no differences in the anxiety level, lumbopelvic pain, and perinatal data. Qualitative analysis of the experimental group reported greater control of labor, autonomy in the use of pain-relief techniques and vertical positions and reported greater satisfaction with the the experience of labor and delivery. Conclusion: The PPP was effective in controlling urinary incontinence and improvement in physical exercise, increased women's control of labor, promoted greater satisfaction with childbirth, and showed no adverse maternal and fetal effects / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Interrupção medica da gestação de fetos com anomalias letais

Silva, Luciana Vivas 31 August 2006 (has links)
Orientadores: Ricardo Barini, Jose Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T09:44:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_LucianaVivas_M.pdf: 2243768 bytes, checksum: 779bfadbc13a9b63606a5548362e4609 (MD5) Previous issue date: 2006 / Mestrado / Tocoginecologia / Mestre em Tocoginecologia
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Intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto / Physiotherapy intervention during labor

Bio, Eliane Rodrigues 24 October 2007 (has links)
A assistência ao trabalho de parto envolve constante atualização sobre as intervenções obstétricas benéficas e necessárias para o nascimento seguro. Neste sentido, há uma redescoberta das posturas verticais e da liberdade de movimento da parturiente como prática eficiente para facilitar o trabalho de parto. Paralelamente, há uma tendência mundial à valorização do parto vaginal, a despeito das altas taxas de cesárea em nosso meio. Nesse contexto, se insere a proposta de intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto, com o objetivo de avaliar a influência da mobilidade da parturiente sobre a progressão da fase ativa, sobre a evolução da dilatação cervical e para facilitar o parto vaginal. Foi realizado um ensaio clínico controlado prospectivo, com análise comparativa entre um grupo de estudo e um grupo controle, no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: primigestas em trabalho de parto espontâneo com pelo menos duas contrações a cada dez minutos e cérvico-dilatação de 3 a 4 cm; idade gestacional entre 37 e 42 semanas; feto único em apresentação cefálica fletida e concordância em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídas parturientes com patologias clínicas. As parturientes foram acompanhadas pela mesma fisioterapeuta durante toda a fase ativa e orientadas a manterem-se em posições verticais e em movimento coordenado, principalmente a mobilidade pélvica.O grupo controle teve acompanhamento obstétrico sem a presença do fisioterapeuta e foi selecionado retrospectivamente, a partir dos registros de prontuário, com os mesmos critérios de inclusão e exclusão. A amostra estudada foi de 132 parturientes: 70 no grupo de estudo e 62 no grupo controle. No grupo de estudo, 62 parturientes (89%) evoluíram para parto vaginal e oito (11%) para cesárea. Entre as parturientes que evoluíram para parto vaginal, 50 o fizeram sem uso de ocitócico e a média de duração da fase ativa foi de 5h16min, enquanto que no grupo controle foi de 8h28min (p<0,001);nenhuma parturiente fez uso de analgésicos durante a fase ativa, ao passo que no grupo controle 62% das parturientes necessitaram de fármacos (p<0,001); quanto a anestesia para o parto, nas parturientes do grupo de estudo 12% não fizeram uso de anestesia, 76% usaram anestesia entre 9 e 10 cm de dilatação; no controle, todas as parturientes usaram algum tipo de anestesia e 40% delas o fizeram entre 7 e 8cm de dilatação (p<0,001). As 12 parturientes que evoluíram para parto vaginal com uso de ocitocina durante a fase ativa, devido a hipoatividade uterina, tiveram, em média, 7h de fase ativa e o controle, 11h (p=0,059); o grupo de estudo iniciou mais tardiamente o uso de ocitocina e durante menos tempo(p<0,05); nenhuma parturiente fez uso de analgésicos, enquanto que no controle 83% usaram fármacos para analgesia (p<0,001). Concluiu-se que a ação na estrutura osteomuscular facilitou a progressão da fase ativa, a mobilidade pélvica promoveu a evolução da dilatação e o uso consciente do corpo favoreceu o parto vaginal. / Obstetrics intervention during labor involves a continuous up date on childbirth safety. Thus, vertical positions and free movements of woman, have been rediscovered as an efficient practice, to make easy the evolution of labor. Parallelly, there is a worldwide opinion supporting natural childbirth, despite the high scores of cesarean section in our country. This is the argument of physiotherapy intervention during labor for evaluate the influence of the maternal mobility on the progression of the active phase of labor, on the evolution of cervical dilatation and to facilitate the vaginal delivery. A prospective clinical trial was conducted through comparative analysis among a treatment group and a control group, in the Obstetric Center of the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. The inclusion criteria were: primigravidae with spontaneous labor with two uterine contractions every ten minutes and 3 or 4 cm of cervical dilatation; with 37 to 42 weeks of pregnancy; with a single fetus on cephalic presentation, besides the agreement to sign the free and informed consent term. Patients with clinical affections were excluded. Patients were assisted by the same physiotherapist during the whole active phase and encouraged to stay in vertical positions and to move in coordenation and specially pelvic mobility. Control group had an obstetric support without the presence of the physiotherapist and it was selected retrospectively, according to the same inclusion and exclusion criteria. 132 primigravidae were accompained: 70 in the treatment group and 62 in the control group. In the treatment group, 62 (89%) evolved to vaginal delivery and eight (11%) evolved to cesarean section. Among the patients who evolved to vaginal delivery, 50 didn\'t use ocitocina and the mean of active phase was 5h16min, and in the control group the mean was 8h28min (p<0,001); none of the patients used analgesics during the active phase, but in the control group 62% of the patients needed farmacos (p<0,001); as far as anesthesia for delivery is concearned, in the treatment group 12% didn\'t use any, 76% used anesthesia between 9 and10cm of dilatation; in the control group, all the patients used some kind of anesthesia and 40% of them did it between 7 and 8cm of dilatation (p<0,001). The 12 patients who evolved to vaginal delivery with ocitocina during the active phase, due to an uterine hipoactivity, had a mean of 7h duration active phase and the control group, 11h (p=0,059); the treatment group started later with the ocitocina and for a short period of time (p<0,05); none of the patients used analgesics whereas in the control group 83% used farmacos for analgesia (p<0,001). It follows that the intervention in the osteo and muscular structure facilited the progression of active phase, the pelvic mobility promoted the evolution of dilatation and the conscious use of the body improved the vaginal delivery.
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Local immune regulation in human pregnancy : with focus on decidual macrophages /

Gustafsson, Charlotte, January 2007 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Linköpings universitet, 2007. / Härtill 4 uppsatser.
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Intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto / Physiotherapy intervention during labor

Eliane Rodrigues Bio 24 October 2007 (has links)
A assistência ao trabalho de parto envolve constante atualização sobre as intervenções obstétricas benéficas e necessárias para o nascimento seguro. Neste sentido, há uma redescoberta das posturas verticais e da liberdade de movimento da parturiente como prática eficiente para facilitar o trabalho de parto. Paralelamente, há uma tendência mundial à valorização do parto vaginal, a despeito das altas taxas de cesárea em nosso meio. Nesse contexto, se insere a proposta de intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto, com o objetivo de avaliar a influência da mobilidade da parturiente sobre a progressão da fase ativa, sobre a evolução da dilatação cervical e para facilitar o parto vaginal. Foi realizado um ensaio clínico controlado prospectivo, com análise comparativa entre um grupo de estudo e um grupo controle, no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: primigestas em trabalho de parto espontâneo com pelo menos duas contrações a cada dez minutos e cérvico-dilatação de 3 a 4 cm; idade gestacional entre 37 e 42 semanas; feto único em apresentação cefálica fletida e concordância em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídas parturientes com patologias clínicas. As parturientes foram acompanhadas pela mesma fisioterapeuta durante toda a fase ativa e orientadas a manterem-se em posições verticais e em movimento coordenado, principalmente a mobilidade pélvica.O grupo controle teve acompanhamento obstétrico sem a presença do fisioterapeuta e foi selecionado retrospectivamente, a partir dos registros de prontuário, com os mesmos critérios de inclusão e exclusão. A amostra estudada foi de 132 parturientes: 70 no grupo de estudo e 62 no grupo controle. No grupo de estudo, 62 parturientes (89%) evoluíram para parto vaginal e oito (11%) para cesárea. Entre as parturientes que evoluíram para parto vaginal, 50 o fizeram sem uso de ocitócico e a média de duração da fase ativa foi de 5h16min, enquanto que no grupo controle foi de 8h28min (p<0,001);nenhuma parturiente fez uso de analgésicos durante a fase ativa, ao passo que no grupo controle 62% das parturientes necessitaram de fármacos (p<0,001); quanto a anestesia para o parto, nas parturientes do grupo de estudo 12% não fizeram uso de anestesia, 76% usaram anestesia entre 9 e 10 cm de dilatação; no controle, todas as parturientes usaram algum tipo de anestesia e 40% delas o fizeram entre 7 e 8cm de dilatação (p<0,001). As 12 parturientes que evoluíram para parto vaginal com uso de ocitocina durante a fase ativa, devido a hipoatividade uterina, tiveram, em média, 7h de fase ativa e o controle, 11h (p=0,059); o grupo de estudo iniciou mais tardiamente o uso de ocitocina e durante menos tempo(p<0,05); nenhuma parturiente fez uso de analgésicos, enquanto que no controle 83% usaram fármacos para analgesia (p<0,001). Concluiu-se que a ação na estrutura osteomuscular facilitou a progressão da fase ativa, a mobilidade pélvica promoveu a evolução da dilatação e o uso consciente do corpo favoreceu o parto vaginal. / Obstetrics intervention during labor involves a continuous up date on childbirth safety. Thus, vertical positions and free movements of woman, have been rediscovered as an efficient practice, to make easy the evolution of labor. Parallelly, there is a worldwide opinion supporting natural childbirth, despite the high scores of cesarean section in our country. This is the argument of physiotherapy intervention during labor for evaluate the influence of the maternal mobility on the progression of the active phase of labor, on the evolution of cervical dilatation and to facilitate the vaginal delivery. A prospective clinical trial was conducted through comparative analysis among a treatment group and a control group, in the Obstetric Center of the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. The inclusion criteria were: primigravidae with spontaneous labor with two uterine contractions every ten minutes and 3 or 4 cm of cervical dilatation; with 37 to 42 weeks of pregnancy; with a single fetus on cephalic presentation, besides the agreement to sign the free and informed consent term. Patients with clinical affections were excluded. Patients were assisted by the same physiotherapist during the whole active phase and encouraged to stay in vertical positions and to move in coordenation and specially pelvic mobility. Control group had an obstetric support without the presence of the physiotherapist and it was selected retrospectively, according to the same inclusion and exclusion criteria. 132 primigravidae were accompained: 70 in the treatment group and 62 in the control group. In the treatment group, 62 (89%) evolved to vaginal delivery and eight (11%) evolved to cesarean section. Among the patients who evolved to vaginal delivery, 50 didn\'t use ocitocina and the mean of active phase was 5h16min, and in the control group the mean was 8h28min (p<0,001); none of the patients used analgesics during the active phase, but in the control group 62% of the patients needed farmacos (p<0,001); as far as anesthesia for delivery is concearned, in the treatment group 12% didn\'t use any, 76% used anesthesia between 9 and10cm of dilatation; in the control group, all the patients used some kind of anesthesia and 40% of them did it between 7 and 8cm of dilatation (p<0,001). The 12 patients who evolved to vaginal delivery with ocitocina during the active phase, due to an uterine hipoactivity, had a mean of 7h duration active phase and the control group, 11h (p=0,059); the treatment group started later with the ocitocina and for a short period of time (p<0,05); none of the patients used analgesics whereas in the control group 83% used farmacos for analgesia (p<0,001). It follows that the intervention in the osteo and muscular structure facilited the progression of active phase, the pelvic mobility promoted the evolution of dilatation and the conscious use of the body improved the vaginal delivery.
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Tic-tac... Explorer les perceptions de femmes qui vivent un échec du déclenchement du travail

Rioux, Emilie S. 08 1900 (has links)
Le déclenchement du travail est une procédure obstétricale qui consiste à provoquer le travail afin que la femme puisse vivre un accouchement vaginal dans les 24 à 48 heures suivant l’initiation de la procédure (Leduc et al., 2013). Cependant, le déclenchement du travail peut ne pas fonctionner entraînant la nécessité de procéder à un accouchement par césarienne après un travail d’une durée de plus de 24 heures. Cette étude qualitative visait à explorer l’expérience de femmes qui ont vécu un échec du déclenchement du travail résultant en une césarienne non planifiée. Cette étude a été menée auprès de 6 femmes durant leur séjour hospitalier post-partum. Les données ont été obtenues à l’aide d’un questionnaire sociodémographique, du dossier médical des participantes et d’un entretien semi-dirigé. Les entretiens semi-dirigés ont été enregistrés, avec l’accord des participantes, puis transcrits et analysés selon l’approche d’analyse thématique de Braun, Clarke, Hayfield et Terry (2019). Cinq thèmes et 12 sous-thèmes ont émergé de l’analyse thématique permettant de mieux saisir l’expérience des femmes vivant un échec du déclenchement du travail résultant en une césarienne. Les thèmes : Les attentes envers l’expérience, Le soutien reçu, La qualité et quantité de l’information reçue ainsi que Le sentiment de contrôle envers l’expérience semblent influencer la satisfaction ou l’insatisfaction de la participante envers son expérience et contribuent au thème global de l’Expérience globale de l’échec du déclenchement du travail résultant en une césarienne. Les infirmières ont un rôle important afin de communiquer l’information aux patientes et de les soutenir quant au déclenchement du travail leur permettant de mieux gérer leurs attentes et exercer le contrôle désiré envers leur expérience. / Induction of labor is an obstetric procedure which consists of inducing labor so that women can experience a vaginal birth within 24 to 48 hours after the initiation of the procedure (Leduc et al., 2013). The induction of labor may not work resulting in the need for a caesarean delivery after lasting more than 24 hours. This qualitative study aimed to explore the experience of women who had experienced labor induction failure resulting in an unplanned caesarean section. This study was conducted with 6 women in the postpartum unit during their hospitalisation. Data were collected from a socio-demographic questionnaire, the participants’ medical chart as well as a semi-structured interview. After participants’ consent, the semi-structured interviews were recorded, transcribed, then analysed using the Braun, Clarke, Hayfield and Terry (2019) thematic analysis approach. Five themes and 12 sub-themes emerged to better capture the experience of women experiencing labor induction failure resulting in a caesarean. Four themes: Expectation of Labor and Delivery: Managing Expectations, Antepartum and Intrapartum Support Received, Comprehensive Information Needed, and Feeling in Control of the Experience emerged as influencing the participant's satisfaction or dissatisfaction towards their Global Experience of a Failed Induction of Labor Resulting in a Ceserean Section. Nurses have a strategic role and are key support professionals in communicating information and supporting women during induction of labor, allowing them to better manage their expectations and have the desired level of control over their experience.
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Práticas obstétricas e influência do tipo de parto em resultados neonatais e maternos em Sergipe / Obstetric practices and the influence of mode of delivery on neonatal and maternal outcomes in Sergipe

Prado, Daniela Siqueira 13 April 2018 (has links)
Background: Brazil has high frequency of inappropriate obstetric practices and cesarean sections. This procedure may be associated with increased maternal and perinatal morbidity. Objective: to describe practices and interventions used during labor and childbirth and factors associated with such practices and to evaluate the impact of mode of delivery in breastfeeding incentive practices and in neonatal and maternal complications. Methods: A Cohort study was conducted, between june 2015 and april 2017, at the 11 maternity hospitals in Sergipe with 768 puerperal women, interviewed in the first 24 hours after delivery, 45-60 days and 6-8 months after delivery. The associations between good practices and interventions used during labor and delivery with exposure variables were described by simple frequencies, percentages, crude and adjusted odds ratios (ORA) with the confidence interval and the association between breastfeeding incentive practices, neonatal and maternal, both short term and late complications and the exposure variables were evaluated by the relative risk (95% IC) and the Fisher exact test. Results: were fed 10.6% of women and 27.8% moved during labor; non-pharmacological measures for pain relief were performed in 26.1%; the partograph was filled in 39.4% of the charts and the companion was present in 40.6% of deliveries. Oxytocin, amniotomy and analgesia occurred in 59.1%, 49.3% and 4.2% of women, respectively. The delivery occurred in the lithotomy position in 95.2% of the cases, there was episiotomy in 43.9% and Kristeller's maneuver in 31.7%. The factors most associated with cesarean section were the private health sector (ORA = 4.27,95% CI: 2.44-7.47), had higher education (ORA = 4.54,95%CI 2.56 -8.3) and high obstetric risk (ORA = 1.9,95%CI: 1.31-2.74). Private-sector users had a greater presence of the companion (ORA = 2.12,95% CI:1.18-3.79) and analgesia (ORA = 4.96,95% CI:1.7-14.5). The C-section delivery resulted in less skin-to-skin contact immediately after delivery (intrapartum c-section: RR=0.18;95%CI:0.1-0.31 and elective c-section: RR=0.36;95%CI:0.27-0.47) and less breastfeeding within one hour of birth (intrapartum C-section: RR=0.43;95%CI:0.29-0.63 and elective C-section: RR=0.44;95%CI:0.33-0.59). Newborns from elective c-section were less frequently breastfed in the delivery room (RR=0.42;95%CI:0.2-0.88) and stayed less in rooming- in (RR=0.85;95%CI:0.77-0.95). Women who were submitted to intrapartum c-section had greater risk of early complications (RR=1.3;95%CI:1.04-1.64; p=0.037) and sexual dysfunction (RR=1.68;95%CI:1.14-2.48; p=0.027). There was no difference in the frequency of neonatal complications, urinary incontinence and depression according to the mode of delivery. Conclusions: good obstetric practices are poorly performed and unnecessary interventions are frequent, and the factors most associated with cesarean delivery have been the private health sector, higher schooling and high obstetric risk. C-section was negatively associated to breastfeeding incentive practices. C-section after labor increased the risk of early maternal complications and sexual dysfunction, six to eight months after delivery. / Introdução: No Brasil, verifica-se elevada frequência de práticas obstétricas inadequadas e de cesáreas. Este procedimento pode associar-se a aumento de risco de morbidade materna e neonatal. Objetivo: descrever as práticas utilizadas durante o trabalho de parto e parto e fatores associados e avaliar práticas de incentivo à amamentação, complicações neonatais e maternas precoces e tardias segundo tipo de parto. Pacientes e Métodos: estudo tipo coorte, no período de junho de 2015 a abril e 2016, nas 11 maternidades de Sergipe, com 768 puérperas entrevistadas após 6h do parto, 45 a 60 dias e 6 a 8 meses após o parto e análise de dados do prontuário das puérperas e dos recém-nascidos. As associações entre as boas práticas e intervenções utilizadas durante o trabalho de parto e parto com as variáveis de exposição foram descritas em frequências simples, percentuais, razões de chances brutas (OR) e ajustadas (ORA) com o intervalo de confiança e as associações entre as práticas de incentivo à amamentação, as complicações neonatais e maternas precoces e tardias e as variáveis de exposição foram descrias por risco relativo (IC=95%) e pelo teste exato de Fisher. Resultados: alimentaram-se 10,6% das mulheres e 27,8% movimentaram-se durante o trabalho de parto; medidas não farmacológicas para alívio da dor foram realizadas em 26,1%; o partograma estava preenchido em 39,4% dos prontuários e o acompanhante esteve presente em 40,6% dos partos. Ocitocina, amniotomia e analgesia ocorreram em 59,1%, 49,3% e 4,2% das mulheres, respectivamente. O parto ocorreu na posição de litotomia em 95,2% dos casos, houve episiotomia em 43,9% e manobra de Kristeller em 31,7%. Os fatores mais associados à cesárea foram ser do setor privado de saúde (ORA=4,27;95%CI:2,44-7,47), ter maior escolaridade (ORA=4,54;95%CI:2,56-8,3) e alto risco obstétrico (ORA=1,9;95%CI:1,31-2,74). Usuárias do setor privado tiveram maior presença do acompanhante (ORA=2,12;95%CI:1,18-3,79) e analgesia (ORA=4,96;95%CI: 1,7-14,5). Os recém-nascidos de puérperas que se submeteram a cesárea tiveram menor frequência de contato pele a pele com suas mães imediatamente após o parto (cesárea intraparto: RR=0,18;95%CI:0,1-0,31 e cesárea eletiva: RR=0,36;95%CI:0,27-0,47) e mamaram menos na primeira hora de vida (cesárea intraparto: RR=0,43;95%CI:0,29-0,63 e cesárea eletiva: RR=0,44; 95%CI:0,33-0,59). Recém-nascidos de cesárea eletiva foram menos frequentemente colocados para mamar na sala de parto (RR=0,42;95%CI:0,2-0,88) e ficaram em menor frequência em alojamento conjunto (RR=0,85;95%CI:0,77-0,95). As mulheres submetidas a cesárea intraparto tiveram maior risco de complicações precoces (RR=1,3;95%CI:1,04-1,64; p=0,037) e de disfunção sexual (RR=1,68;95%CI:1,14-2,48; p=0,027). Não houve diferença nas frequências de complicações neonatais, incontinência urinária e de depressão segundo tipo de parto. Conclusões: boas práticas obstétricas são pouco utilizadas e intervenções desnecessárias são frequentes e os fatores mais associados à operação cesariana foram ser do setor privado de saúde, ter maior escolaridade e alto risco obstétrico. A cesárea associou-se negativamente às práticas de incentivo à amamentação. A cesárea após trabalho de parto associou-se a maior risco de complicações maternas precoces e a disfunção sexual seis a oito meses pós-parto. / São Cristóvão, SE

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