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Padrão de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida : comparação de duas coortesKummer, Suzane Cerutti January 1998 (has links)
A importância do aleitamento materno na saúde das crianças está bem estabelecida, sendo que especialistas do mundo inteiro reconhecem a superioridade do leite humano como alimento para a criança pequena. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que todas as crianças sejam alimentadas exclusivamente com leite humano por 4-6 meses e continuem a recebê-lo complementado por outros alimentos por 2 anos ou mais. Os esforços feitos internacionalmente e em nosso país têm determinado incremento nos índices de aleitamento materno nas duas últimas décadas, ainda que permaneçam abaixo dos padrões recomendados em todas as regiões pesquisadas. A escassez de informações sobre a tendência do padrão de aleitamento materno em nosso meio estimulou a realização deste estudo. Duas coortes de crianças nascidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), uma no ano de 1987 e outra em 1994, foram comparadas em relação aos padrões de aleitamento materno durante os seis primeiros meses de vida. Os dois estudos foram prospectivos, tendo sido acompanhadas 202 crianças em 1987 e 187 crianças em 1994, durante os seis primeiros meses de vida ou até que houvesse a interrupção da amamentação. O acompanhamento foi realizado através de correspondência no estudo de 1987 e através de visitas domiciliares no estudo de 1994. Foram incluídas na amostra somente crianças com peso de nascimento igual ou superior a 2500 g, saudáveis, que tinham iniciado o aleitamento materno e cujos pais morassem juntos. O padrão de aleitamento materno das duas coortes foi comparado utilizando-se a análise de sobrevivência. Os dados encontrados revelaram que o percentual de crianças amamentadas foi semelhante nas duas coortes. Em 1987, 63,9% das crianças recebiam leite materno ao completar 4 meses de vida; aos seis meses, 48,5% ainda eram amamentadas. Na coorte estudada em 1994, a prevalência do aleitamento materno foi de 61,0% aos 4 meses e de 48,2% aos 6 meses. A prevalência do aleitamento materno exclusivo nas duas coortes, apesar de baixa, foi superior na população de 1994: no primeiro mês de acompanhamento, 17% das crianças estavam recebendo leite materno como único alimento no estudo de 1987 e 27% no estudo de 1994. O aumento na prevalência do aleitamento materno exclusivo foi mais acentuado nas mulheres com maior escolaridade e nas famílias com renda per capita intermediária, em consonância com a tendência observada em outros estudos. Os principais achados deste estudo são as baixas prevalências de aleitamento materno encontradas nas duas coortes estudadas, com índices bastante semelhantes nas duas populações. Apenas no índice de aleitamento materno exclusivo observou-se pequeno incremento. / The importance of breastfeeding for the children's health has been well established, acknowledged by experts all over the world as the best way of feeding the infant. The World Health Organization (WHO) recommends that every child should be exclusively breastfed up to 4-6 months, and should keep on it complemented by other foods for 2 years or more. The efforts internationally made as well as in our country have determined an increase in the breastfeeding rates in the last decades, even though these rates remain below the recommended patterns in the areas surveyed. The shortage of information about the breastfeeding pattern tendency in our region stimulated the development of the present study. Two cohorts of children, born at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), one in 1987 and the other in 1994 were compared according to the breastfeeding patterns during the first six months after birth. The two studies were prospective, following 202 children in 1987, and 187 in 1994, during the six first months of life, or until interruption of breastfeeding. The follow-up was done through correspondence in the 1987 study and through home visits in the 1994 study. Only healthy children with birth weight equal or above 2500 g, who had started breastfeeding and whose parents lived together were included in the sample. The breastfeeding pattern of the two cohorts was compared by means of the survival analysis. The data collected revealed that the percentage of breastfed children was similar in the two cohorts. In 1987, 63.9% of the children were being breastfed when they reached 4 months; at six months, 48.5% were still being breastfed. In the cohort studied in 1994, the breastfeeding frequency was of 61.0% at 4 months, and 48.2% at six months. The exclusive breastfeeding frequency in the two cohorts, however low, was superior in the 1994 population: in the first month of follow-up, 17% of the 1987 study children were being exclusively breastfed, and 27% in the 1994 study. The frequency increase of the exclusive breastfeeding was higher among women with higher education and in the families with intermediate per capita income, in accordance with the tendency reported by other studies. The main findings of the present study are the low breastfeeding frequencies found in the two cohorts analyzed, with similar rates in the two populations. Only the exclusive breastfeeding rate has demonstrated a small increase.
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Consequência da fisioterapia respiratória em lactentes sibilantes em investigação de refluxo gastroesofásicoMüller, Jocimar Prates January 2006 (has links)
Resumo não disponível.
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Desenvolvimento motor de lactentes em creches municipais e no ambiente domiciliarSoares, Karen Maciel Sobreira 26 April 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-04-26 / Atualmente a realidade do trabalho feminino fora do lar está presente na maioria dos
níveis sociais, sendo necessária a existência de locais que viabilizem a permanência
das crianças, como as creches. Porém não existe um consenso na literatura sobre
qual é o melhor ambiente de estimulação para os lactentes, as creches ou o
domicílio. Este estudo teve como objetivo avaliar e comparar o desenvolvimento
motor grosso e fino dos lactentes que frequentavam com os que não frequentavam
creches municipais em Recife -PE. Trata-se de um estudo descritivo transversal com
caráter analítico. A amostra foi composta por 91 crianças nascidas a termo na faixa
etária de 6 a 24 meses, das quais 44 frequentavam creches e 47 não frequentavam.
As crianças forma selecionadas em uma Unidade de Saúde da Família e em quatro
creches municipais. A Bayley Scale of Infant and Toddler Development – Third
Edition (Bayley III) foi utilizada como instrumento de avaliação do
desenvolvimento motor grosso e fino. As condições socioeconômicas e
demográficas das famílias foram retratadas através de um questionário previamente
elaborado. O estado nutricional foi avaliado através do registro das medidas
antropométricas (peso, comprimento e perímetro cefálico). Após análise
multivariada, as variáveis que apresentaram efeito independente sobre o
desenvolvimento motor grosso foram a permanência na creche, que esteve associada
à redução do escore motor grosso, enquanto a coabitação dos pais e um índice
perímetro cefálico/idade > -1 influenciaram positivamente este escore. Concluímos
que a convivência nas creches para os lactentes mostra-se menos estimulante e
adequada ao desenvolvimento motor grosso, assim como este domínio do
desenvolvimento também pode ser influenciado por outros fatores biológicos e
ambientais.
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Alimentação de lactentes residentes em uma comunidade pobre da cidade do Recife-PESILVA, Ililian Kleisse Ferreira da 21 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-21 / CNPQ / A baixa renda familiar leva a precárias condições de vida interferindo diretamente nas decisões dos responsáveis pelas crianças sobre quando e o que oferecer durante o processo de introdução alimentar. Dada a vulnerabilidade desse período, os cuidados em saúde destinados ao lactente devem enfatizar a prática alimentar adequada, que será importante para prevenir/minimizar deficiências nutricionais e evitar o desenvolvimento de doenças crônicas. O objetivo foi analisar a alimentação não recomendada de lactentes que residem em uma comunidade carente, de acordo com os fatores demográficos, socioeconômicos e assistenciais. O estudo foi do tipo transversal analítico, com dados da pesquisa “Saúde, nutrição e serviços assistenciais numa população favelada do Recife: um estudo baseline”, realizada entre junho e dezembro de 2014. Participaram do estudo 152 lactentes menores de 24 meses residentes na Comunidade dos Coelhos, Recife-PE. Foram avaliados fatores socioeconômicos, demográficos e nutricionais. Para avaliação do consumo de alimentos foi empregado um Questionário de Frequência Alimentar do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional, com adaptações. Marcadores de padrão alimentar não saudáveis foram questionados na pesquisa, além de avaliadas questões referentes a atenção ao pré-natal, parto, puerpério e aleitamento materno. Foi percebido que independente do peso ao nascer e a genitora se sentir motivada a amamentar, a duração do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) foi menor de quatro meses (DP±2,9). O primeiro alimento introduzido para esses lactentes foi o leite, integral ou modificado para idade, sendo ofertado em sua maioria em chuca/mamadeira (87,4%). Dentre os lactentes em AME por 6 meses, 12,6% receberam mel e/ou açúcar antes de 1 ano, enquanto os em AME por <6 meses, isso ocorreu com 87,4%. Em relação ao consumo de alimentos ultraprocessados, o biscoito foi o mais frequente (73%). A ingestão de ao menos um alimento ultraprocessado por lactentes de seis meses até um ano de idade foi de 91,3% e para os maiores de um ano foi de 100%. A Razão de Prevalência (RP) do consumo de macarrão instantâneo (RP=1,46), salgadinho (RP=1,52) e biscoito (RP=1,40) após 6 meses de idade foi maior em lactentes que estiveram em AME por seis meses. Quando verificada a relação do erro alimentar com as variáveis socioeconômicas, demográficas e nutricionais foi encontrada associação apenas com a idade do lactente, frequência maior de erro entre os maiores de seis meses. Percebe-se que a alimentação do lactente não ocorre como recomendado pela Organização Mundial de Saúde, apresentando elevada frequência de erro alimentar, com introdução precoce de alimentos e oferta de ultraprocessados, sugerindo que os lactentes estão expostos a um padrão alimentar que não fornece os nutrientes necessários ao crescimento e desenvolvimento adequados favorecendo o excesso de peso, carências nutricionais e doenças crônicas. Acompanhamento e orientação sobre práticas corretas de introdução alimentar ainda são pouco difundidas, talvez por reduzida divulgação em meios de comunicação em massa, ao contrário dos alimentos ultraprocessados, ou pela escassez de oficinas e capacitações de profissionais de saúde para orientar, desmistificar e incentivar cuidadores nesse sentido, especialmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde. / Low family income leads to precarious living conditions directly interfering with the decisions of those responsible for the children about when and what to offer during the food introduction process. Given the vulnerability of this period, health care for infants should emphasize adequate food practice, which will be important in preventing / minimizing nutritional deficiencies and avoiding the development of chronic diseases. The objective was to analyze the non-recommended feeding of infants living in a poor community, taking into account the demographic, socioeconomic and care factors. The study was a cross-sectional type of population-based study, with data from the survey "Health, nutrition and care services in a favela population of Recife: a baseline study", carried out between June and December 2014. The study involved 152 infants less than 24 months Resident in the Community of Rabbits, Recife-PE. Socioeconomic, demographic and nutritional issues were evaluated. A Food Frequency Questionnaire of the Food and Nutrition Surveillance System was used to evaluate food consumption, but with adaptations necessary for the study. Unhealthy food pattern markers were questioned in the research, in addition to evaluating issues related to prenatal care, delivery, puerperium and breastfeeding. It was observed that regardless of birth weight and the mother being motivated to breastfeed, the duration of Exclusive Breastfeeding (SMA) was less than four months (SD ± 2.9). The first food introduced for these infants was milk, whole or modified for age, being offered mostly in milk / bottle (87.4%). Among infants in SMA for 6 months, 12.6% received honey and / or sugar before 1 year, while in SMA for <6 months, this occurred with 87.4%. Regarding the consumption of ultraprocessed foods, biscuit was the most frequent (73%). The intake of at least one ultraprocessed food by infants from six months to one year of age was 91.3% and for those older than one year was 100%. The prevalence ratio (RP) of instant noodles (RP = 1.46), saltiness (RP = 1.52) and biscuit (RP = 1.40) after 6 months of age was higher in infants who were in AME For six months. When the relationship between food error and socioeconomic, demographic and nutritional variables was found to be associated only with the age of the infant, with a higher error among those older than six months. It is noticed that infant feeding does not occur as recommended by the WHO and MS, presenting a high frequency of food error, with early introduction of food and inadequate supply of ultraprocessed, suggesting that infants are exposed to a food pattern that does not provide the nutrients Adequate growth and development favoring overweight, nutritional deficiencies and NCDs. Follow-up and guidance on correct food introduction practices are still poorly publicized, perhaps because of low mass media disclosure, unlike ultraprocessed food, or because of the scarcity of workshops and training of health professionals to guide, demystify and encourage caregivers in this area. Sense, especially in the scope of Primary Health Care.
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Estudo da perfusão pulmonar em crianças hospitalizadas com bronquite viral aguda por meio da cintilografia pulmonar perfusional quantitativa com 99mTC-MMACarvalho, Paulo Roberto Antonacci January 2001 (has links)
Introdução: O conhecimento da distribuição da perfusão pulmonar pela cintilografia na bronquiolite viral aguda, pode auxiliar no entendimento das alterações no equilíbrio da ventilação - perfusão, peculiares a essa doença do lactente jovem. Objetivo: Avaliar o padrão de distribuição da perfusão pulmonar em pacientes hospitalizados com bronquiolite viral aguda por meio de cintilografia pulmonar perfusional quantitativa com macroagregado de albumina com tecnécio (99mTc-MAA), estabelecendo associação com as avaliações clínica e radiológica, bem como determinando o seu padrão evolutivo até a condição de normalidade. Tipo de estudo: Dois estudos prospectivos com enfoque diagnóstico: um transversal, comparativo, e um longitudinal, evolutivo, controlado. Pacientes e métodos: A amostra da pesquisa foi constituída por pacientes hospitalizados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, no período de abril de 1998 a setembro de 2000, baseada em critérios clínicos de inclusão: idade entre 01 e 24 meses, com quadro respiratório obstrutivo de vias aéreas inferiores (primeiro episódio de sibilância expiratória de início súbito, com sinais de coriza, tosse irritativa, hipertermia, taquipnéia, tiragem, batimentos de asa de nariz, esforço expiratório), com gravidade suficiente para determinar a hospitalização e cujos pais aceitaram participar do estudo. Todos os pacientes da pesquisa foram submetidos à avaliação clínica, radiológica e da perfusão pulmonar com o radiofármaco. A cintilografia foi realizada na condição de crise (primeiras 24 horas da admissão) e na convalescência (depois de 7 dias da alta hospitalar). A quantificação do fluxo sangüíneo pulmonar, representada em valores percentuais, foi realizada em três áreas de interesse, nas projeções anterior e posterior, de ambos os pulmões. As comparações foram feitas entre ambos os pulmões e entre as condições de crise e controle, considerando as áreas de interesse e os gradientes entre elas e entre as projeções anterior e posterior das mesmas. Para análise comparativa das médias foi utilizado o teste t de Student para amostras pareadas, considerando o nível de significância de 0,05. Resultados: Iniciaram o estudo transversal 38 pacientes e permaneceram no estudo longitudinal 19 pacientes; da amostra total, 22 eram do sexo masculino. A idade variou de 1 a 8 meses (média 2,8 meses). A distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar regional foi maior na região superior do pulmão esquerdo (PE) em relação ao pulmão direito (PD), na crise (P < 0,001), e maior na região média do PD, no controle. Os gradientes de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar entre as regiões superior e média e superior e inferior foi maior no PE, na crise e no controle (P < 0,05). O gradiente de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar entre as regiões média e inferior foi maior no PD, na crise e no controle. O gradiente de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar no eixo ântero-posterior na região superior foi > 1,0 em ambos os pulmões, na crise, e apenas no PE, no controle; na região média, foi > 1,0 em ambos os pulmões, na crise e no controle; na região inferior, foi > 1,0 apenas no PD, na crise e no controle (P < 0,05). A distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar, comparada entre crise e controle, não mostrou diferença em quaisquer das regiões ou dos gradientes avaliados. Não houve associação entre o padrão de distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar regional na crise com a avaliação clínica ou com a avaliação radiológica dos pacientes. Conclusão: não se evidenciou uma distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar com caraterística de expressar o padrão da relação ventilação-perfusão em lactentes jovens hospitalizados com bronquiolite viral aguda. Ocorreu apenas uma tendência de redirecionamento da distribuição do fluxo sangüíneo pulmonar para as regiões superiores. / Introduction: The knowledge concerning scintigraphic lung perfusion patterns in acute viral bronchiolitis may contribute to the understanding of alterations in the ventilation-perfusion ratio that are characteristic of this disease affecting infants. Objective: To assess lung perfusion patterns in hospitalized with acute viral bronchiolitis using quantitative 99mTc-MAA scintigraphy, so as to establish an association with clinical and radiological findings and to determine the course of perfusion until a normal status is reached. Study design: Two prospective studies with a focus on diagnosis were carried out: a comparative, cross-sectional study, and a controlled longitudinal study. Patients and methods: The study population included patients with a diagnosis of acute viral bronchiolitis admitted to Hospital de Clínicas de Porto Alegre between April, 1998 and September, 2000. Inclusion criteria were age between 01 and 24 months, lower airway obstruction requiring hospitalization (first wheeze episode of sudden onset, signs of coryza, irritating cough, hyperthermia, tachypnea, retraction, nasal ala movements, expiratory effort), and parental consent to participate in the study. All the patients in the study were submitted to clinical, radiological and 99mTc-MAA lung perfusion evaluation. Scintigraphy was carried out during the acute phase of viral bronchiolitis (first 24 hours of admission) and at the recovery (7 days after discharge). The regional pulmonary blood flow quantitation, expressed as percent counts, was made in three regions of interest over both lungs, using anterior and posterior views. Regional comparisons were made between lungs, between crisis and control conditions, taking in account regions of interest, gradients between areas of interest and gradients between anterior and posterior views. Paired means were analyzed using Student’s t test, taking into consideration a significance level of 0.05. Results: Thirty-eight patients were included in the cross-sectional study (22 males). Age ranged from 1 to 8 months (mean: 2.8 months). From those patients, 19 were included in the longitudinal study. The regional pulmonary blood flow more pronounced in the upper section of the left lung (LL) in relation to the right lung (RL) during the acute phase (P < 0.001), and in the mid-RL during recovery. The regional pulmonary blood flow distribution gradients between the upper and middle and upper and lower sections were higher in the LL both during the acute phase and recovery (P < 0.05). The regional pulmonary blood flow distribution gradient between the middle and lower sections were higher in the RL both during the acute phase and recovery. The regional pulmonary blood flow distribution gradient in the upper antero-posterior axis of the lungs was > 1.0 in both lungs during the acute phase, and only in the LL during recovery. In the middle section, it was > 1.0 in both lungs during the acute phase and recovery; and in the lower section it was > 1.0 only in the RL during the acute phase and recovery (P < 0.05). There were no differences in regional pulmonary blood flow distribution in any of the lung sections or gradients analyzed. There was no association between regional pulmonary blood flow distribution patterns during the acute phase of acute viral bronchiolitis and clinical or radiological findings. Conclusion: There was no evidence of an association between regional pulmonary blood flow distribution and ventilation-perfusion ratio in hospitalized infants with acute viral bronchiolitis; only a trend to redirect pulmonary blood flow towards upper lung sections was observed.
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Estudos citogenéticos nas leucemias do lactenteSALLES, Terezinha de Jesus Marques 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A análise citogenética convencional e molecular nas leucemias do lactente (LL) é
de fundamental importância para estabelecer alterações cromossômicas e que
definem grupos e subgrupos de risco. Este estudo caracterizou alterações
cromossômicas em 83 lactentes, oriundos do Centro de Oncohematologia do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz e Centro de Transplante de Medula Óssea do
Instituto Nacional do Cancer (CEMO/INCA) no período de julho/2000 a
agosto/2010, sendo 73 casos de leucemias agudas (LA) e 10 de síndrome
mielodisplásica (SMD). As Leucemias agudas foram classificadas como leucemia
linfoblástica aguda (LLA) (47 casos), leucemia mielóide aguda (LMA) (23 casos) e
leucemias ambíguas (3 casos). A idade dos pacientes com leucemia linfoblástica
aguda variou de 5 dias a 22 meses, com proporção entre os sexos de 1:1. A idade
dos casos de leucemia mielóide aguda variou de 2 a 21 meses, sendo 15
masculinos e 7 femininos. Os subtipos morfológicos foram leucemia mielóide com
diferenciação (M2), leucemia mielomonocítica (M4), leucemia mielomonocítica
eosinofílica (M4eo), leucemia monoblástica (M5) e leucemia megacarioblástica
(M7). O bandeamento G (GBG) revelou anormalidades da região 11q23 em 38%
dos casos de leucemia linfoblástica e em 50% dos casos de leucemia
mieloblástica. O rearranjo do gene MLL por hibiridização in situ foi observado em
65% e 39% das leucemias linfoblásticas e leucemia mielóide, respectivamente. Nos
casos com síndrome mielodisplásicas, a idade variou entre 20 dias a 20 meses,
sendo seis do sexo masculino e quatro do feminino. Sete casos foram leucemia
mieloblástica em portadores de S.Down, destes seis eram leucemias
megacarioblásticas (LMA-K/LMA-M7) e uma leucemia mielóide sem diferenciação
(LMA-MO). Todas as leucemias megacarioblásticas tiveram cariótipos complexos
com translocações envolvendo o cromossomo 1. Os métodos de Hibridização in
situ (FISH), multicolor FISH (M-FISH) e bandeamento cromossômico multicolorido
(MCB), foram essenciais nos casos duvidosos pelo GBG, nos cariótipos complexos
e nos casos de cromossomos marcadores
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O brinquedo na creche na visão de graduandos de pedagogia /Sgavioli, Ana Júlia Ribeiro January 2020 (has links)
Orientador: Fabiana Cristina Frigieri de Vitta / Resumo: A Base Nacional Comum Curricular, publicada em 2017, ressalta a importância da organização de atividades educacionais para contemplar aprendizagens específicas nas diferentes etapas da Educação Básica, dentre elas, com bebês, considerados na faixa etária de zero a 18 meses. Esse mesmo documento, endossando anteriores, ressalta a importância das brincadeiras, em conjunto com as interações, como eixo norteador na Educação Infantil. Mas, qual o entendimento que os futuros professores têm sobre o uso do brinquedo como atividade educativa junto a esse público? Para buscar respostas a esta pergunta a pesquisa foi desenvolvida verificando e analisando a percepção dos graduandos de Pedagogia sobre o uso do brinquedo com bebês na educação infantil. Participaram da pesquisa 937 alunos matriculados nos cursos de graduação em Pedagogia de uma universidade pública do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada através de um questionário, com questões fechadas, elaborado com base na bibliografia da área, tratando dos seguintes temas: formação acadêmica; seu papel para a atuação junto a crianças de zero a um ano e seis meses de idade; diferentes tipos e características de brinquedos usados na educação de bebês, organização de tempo e espaço e participação da criança e do professor. A coleta de dados ocorreu virtual ou presencialmente e os questionários respondidos foram inseridos na plataforma Google. Para a análise dos dados, as questões foram armazenadas em planilha eletrônica se... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Common National Curriculum Base, published in 2017, emphasizes the importance of organizing educational activities to contemplate specific learning in the different stages of Basic Education, among them, with babies, considered in the age range of zero to 18 months. This same document, endorsing previous ones, emphasizes the importance of games, together with interactions, as a guiding axis in Early Childhood Education. But what understanding do future teachers have of the use of toys as an educational activity with this public? In order to find answers to this question, the research was carried out verifying and analyzing the perception of the students of Pedagogy about the use of toys with babies in early childhood education. A total of 937 students enrolled in the Pedagogy undergraduate courses of a public university in the State of São Paulo participated in the research. The data collection was done through a questionnaire, with closed questions, elaborated based on the bibliography of the area, dealing with the following themes: academic formation; its role in acting with children from zero to one year and six months of age; different types and characteristics of toys used in the education of babies, organization of time and space and participation of the child and the teacher. The data collection took place either virtually or in person and the questionnaires answered were inserted in the Google platform. For data analysis, the questions were stored in spreadsheets ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Avaliação de práticas alimentares de crianças menores de 2 anos de idade com base nos indicadores da Organização Mundial da Saúde / Assessment of eating practices of children under 2 years of age based on the indicators of the World Health OrganizationSaldan, Paula Chuproski 07 November 2014 (has links)
A alimentação nos primeiros anos tem impacto a curto e longo prazo na vida da criança. Recomenda-se Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até os 6 meses e introdução da Alimentação Complementar (AC), a partir desse período, com a manutenção do Aleitamento Materno (AM) por dois anos ou mais. Os objetivos deste estudo foram avaliar as práticas alimentares de crianças menores de 2 anos, com base nos indicadores da Organização Mundial da Saúde (OMS); verificar a aplicabilidade dos indicadores de AC segundo as recomendações dos \"Dez passos para uma alimentação saudável\"; descrever o consumo de alimentos não saudáveis e analisar fatores associados à dieta mínima aceitável. Estudo transversal, realizado durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Poliomielite em Guarapuava-PR, 2012. Os acompanhantes de 1.814 crianças menores de 2 anos responderam um questionário sobre a alimentação da criança nas últimas 24 horas. Foram avaliadas as proporções de adequação de 15 indicadores de AM e AC, propostos pela OMS e segundo as recomendações dos Dez Passos, e o consumo de alimentos não saudáveis. Para identificação dos fatores associados à dieta mínima aceitável foram construídos modelos de regressão de Poisson. As estimativas foram apresentadas por pontos e intervalos de confiança de 95%. Nos indicadores de AM, o município apresentou situação boa para o início precoce do AM (79,29%), a prevalência de AME em menores de 6 meses (36,02%), a duração mediana do AM (11,72 meses) e a alimentação por mamadeira (78,30%) foram consideradas insatisfatórias. Com relação à AC, a introdução de alimentos sólidos ou pastosos foi de 77,17% na proposta da OMS e 64,98% segundo os Dez Passos. A diversidade mínima da dieta esteve adequada em mais de 95% na proposta da OMS, enquanto na proposta dos Dez Passos atingiu 58,47%. A frequência mínima de refeições foi superior a 75% em ambas as propostas, porém as crianças amamentadas apresentaram adequação inferior (35,92%) quando comparadas as não amamentadas (95,02%) na proposta dos Dez Passos. A dieta mínima aceitável esteve adequada em mais de 90% na proposta da OMS, porém, em menos de 50% na proposta dos Dez Passos. O consumo de alimentos ricos em ferro ou fortificados foi elevado (99,94%), no entanto, ao considerar somente o consumo de carnes, a faixa etária de 6-11 meses apresentou menor adequação de consumo (69,32%), seguida pela faixa de 12-17 meses (83,58%) e de 18-23 meses (92,57%). O consumo de alimentos não saudáveis foi elevado, com tendência de aumento do consumo em função da idade da criança, principalmente, guloseimas. Os fatores associados à inadequação da dieta mínima aceitável foram a baixa escolaridade materna e criança do sexo feminino. Os resultados deste estudo sugerem que os indicadores da OMS podem não ser tão sensíveis para diagnóstico de inadequações da AC, principalmente para a introdução de alimentos sólidos ou pastosos, diversidade da dieta e consumo de alimentos ricos em ferro ou fortificados, e que indicadores segundo as recomendações dos Dez Passos são úteis para identificar problemas e reorientar ações voltadas à promoção da AC em nosso meio / Eating in the first years of life affects the children\'s lives in the short and long terms. Exclusive Breastfeeding (EB) is recommended until the age of 6 months and the introduction of Complementary Feeding (CF) as from that age, maintaining breastfeeding (BF) for two years or longer. The objectives in this study were to assess the feeding practices of children under 2 years of age, based on the indicators of the World Health Organization (WHO); to verify the applicability of the CF indicators according to the recommendations of the \"Ten steps for healthy feeding\"; to describe the consumption of unhealthy foods and to analyze factors associated with the minimum acceptable diet. Cross-sectional study, undertaken during the National Vaccination Campaign against Polio in Guarapuava-PR, 2012. The companions of 1814 children under 2 years of age answered a questionnaire about the child\'s diet in the last 24 hours. The adequacy proportions of 15 BF and CF indicators were assessed, proposed by WHO and according to the recommendations of the Ten Steps, and the consumption of unhealthy foods. To identify the factors associated with the minimum acceptable diet, Poisson regression models were constructed. The estimates were presented as points with 95% confidence intervals. In the BF indicators, the city showed a good situation for the early initiation of BF (79.29%), the prevalence of EB in children younger than 6 months (36.02%), the median duration of BF (11.72 months) and bottle-feeding (78.30%) were considered unsatisfactory. With regard to CF, the introduction of solid, semi-solid or soft foods corresponded to 77.17% in the WHO proposal and 64.98% according to the Ten Steps. The minimum dietary diversity was appropriate in more than 95% in the WHO proposal, against 58.47% in the Ten Steps proposal. The minimum meal frequency exceeded 75% in both proposals, but the appropriateness level (35.92%) for the breastfed children was lower when compared to the non-breastfed children (95.02%) in the proposal of the Ten Steps. The minimum acceptable diet was appropriate in more than 90% in the WHO proposal, but in less than 50% in the Ten Steps proposal. The consumption of iron-rich or iron-fortified foods was high (99.94%) but, when considering meat consumption only, the age range 6-11 months revealed a lower appropriateness of consumption (69.32%), followed by the age range 12-17 months (83.58%) and 18-23 months (92.57%). The consumption of unhealthy foods was high, with an upward trend in function of the child\'s age, mainly candies. The factors associated with the inappropriateness of the minimum acceptable diet were the low maternal education level and female child. These study results suggest that the WHO indicators may not be that sensitive to diagnose CF inadequacies, mainly for the introduction of solid, semi-solid or soft foods, dietary diversity and consumption of iron-rich or fortified foods, and the indicators according to the recommendations of the Ten Steps are useful to identify problems and redirect CF promotion actions in our midst
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Análise química de nutrientes em alimentos de transição preparados no domicílio para o almoço de lactentes de dois estratos socioeconômicos de Belém, Pará / Chemical analysis of nutrients in transitional foods prepared in home for lunch of infants from two socioeconomic strata of Belém, ParáPortella, Márcia Bitar [UNIFESP] 24 June 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-06-24 / Objetivos: Os objetivos deste estudo que envolveu lactentes de dois estratos socioeconômicos em Belém, Pará foram: determinar, por análise química, a composição nutricional de macronutrientes, energia, sódio e ferro de alimentos preparados no domicílio para o almoço dessas crianças, e avaliar com base nas informações sobre a ingestão alimentar, o papel quantitativo dos alimentos de transição como fonte de energia, proteína, gordura, ferro e sódio, em relação às recomendações nutricionais, nos dois estratos socioeconômicos. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com 78 crianças na faixa etária de 6 a 18 meses dividas em dois estratos socioeconômicos que recebiam alimentos de transição preparados no domicílio. Foram coletadas amostras alimentares do almoço para a análise química. Todas as crianças tiveram seu estado nutricional avaliado e a estimativa de ingestão alimentar diária foi baseada no inquérito alimentar de 24 horas. Resultados: Os resultados das análises químicas das amostras alimentares revelaram déficit de ferro e excesso de sódio em ambos os estratos socioeconômicos, sendo o teor de sódio maior nas amostras alimentares dos lactentes do estrato mais baixo. O inquérito alimentar mostrou que a maioria dos lactentes dos dois estratos socioeconômicos consumia acima de 120% de energia da necessidade estimada de energia (EER) e acima de 120% de carboidratos da ingestão adequada (AI). Todos os lactentes consumiam quantidade de proteína superior à ingestão dietética recomendada (RDA) e 50% ingeriam quantidade de ferro abaixo da ingestão dietética recomendada. Em relação ao sódio, houve consumo acima de 120% da AI, a ingestão diária das refeições do estrato socioeconômico baixo apresentou maiores teores de sódio em relação ao estrato socioeconômico alto. O conteúdo energético proveniente das proteínas encontrava-se acima dos valores recomendados, a média da contribuição dos lipídios situou-se abaixo do recomendado e a energia proveniente dos carboidratos situou-se dentro da faixa esperada. Os escores Z de peso-idade e estatura-idade foram superiores no grupo do estrato socioeconômico alto. Constatou-se déficit de estatura-idade em 10,8% (4/37) nas crianças do estrato socioeconômico baixo e 2,4% (1/41) nas crianças do estrato socioeconômico alto. Os percentuais de excesso de peso foram similares em ambos os grupos para o indicador peso-estatura. Conclusão: De acordo com os dois instrumentos utilizados, análise química e inquérito alimentar, constataram-se adequação quanto à energia, proteínas, lipídios e carboidratos em ambos os estratos socioeconômicos. Demonstrou-se, também, excesso de sódio e déficit de ferro. / Objectives: The objectives of this study involving infants of two social strata in Belém, Pará were determined by chemical analysis, the nutritional composition of macronutrients, energy, sodium and iron from food prepared at home for lunch these children, and evaluate based on the information food intake, the quantitative role of transitional food as a source of energy, protein, fat, iron and sodium in relation to nutritional recommendations in the two social strata. Methods: We carried out a transversal study with 78 children aged 6 to 18 months divided into two social strata who receive transitional food prepared at home. Samples were collected food for lunch for chemical analysis. All children had their nutritional status assessed and estimated daily food intake was based on the 24 hour diet recall method. Results: The results of chemical analysis of food samples revealed iron deficiency and excess sodium in both social strata, the higher sodium content in food samples of infants in the lowest stratum. The 24 hour diet recall method showed that most infants of the two social strata consumed over 120% of energy for the estimated energy requeriments (EER) and above 120% carbohydrates of adequate intake (AI). All infants consumed more than the amount of protein and 50% recommended dietary allowances (RDA) ingest iron below the recommended dietary allowances (RDA). Regarding sodium, consumption was up 120% of the AI, the daily intake of meals of low socioeconomic strata had higher levels of sodium in the higher socioeconomic strata. The energy content from protein was found above the recommended values, the average contribution of fat is below the recommended and energy from carbohydrates was within the expected range. The Z scores of weight-age and height-age were higher in the group of high socioeconomic stratum. It was lack of height-age at 10.8% (4/37) in children of low socioeconomic stratum and 2.4% (1/41) in children of higher socioeconomic stratum. The percentage of overweight were similar in both groups, both for the weight-height. Conclusion: According to the two instruments, chemical analysis and food survey, it was appropriate as to energy, proteins, lipids and carbohydrates in both social strata. It was shown, also, excessive sodium and iron deficiency. / TEDE
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Evolução ponderal de crianças pequenas para idade gestacional à termo no primeiro ano de vidaSantos, Lissandra Amorim 26 May 2015 (has links)
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Dissertação_Nut_ Lissandra Amorim Santos.pdf: 1525559 bytes, checksum: 9fee55a431d11771c9420aa0ff64490d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-04T14:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Nut_ Lissandra Amorim Santos.pdf: 1525559 bytes, checksum: 9fee55a431d11771c9420aa0ff64490d (MD5) / Crianças nascidas pequenas para idade gestacional (PIG) estão sob maior risco de se tornarem
menores na vida adulta, mas também mais propensas ao desenvolvimento de diversas
desordens metabólicas na vida adulta, devido ao ganho de peso acelerado no período pósnatal.
Assim, é de extrema importância o monitoramento do crescimento pôndero-estatural
dessas crianças, principalmente no primeiro ano de vida, quando tende a ser mais rápido, de
forma a intervir precocemente esses riscos a longo prazo. Objetivo: Avaliar a evolução
ponderal, do nascimento aos 12 meses de idade, de crianças nascidas pequenas para idade
gestacional (PIG) e comparar àquelas nascidas adequadas para a idade gestacional (AIG).
Metodologia: estudo de coorte, realizado com 55 recém-nascidos, cujo campo de investigação
foram os ambulatórios de Assistência a Recém-Nascidos Pequenos e Adequados para a Idade
Gestacional na cidade de Salvador-BA. Foi realizado o acompanhamento mensal dos lactentes
durante o primeiro ano de vida, sendo aplicados questionários e aferido o peso, em duplicata,
a cada consulta. Para a comparação de médias entre os grupos foi utilizado o teste One-Way
ANOVA, e aplicada o modelo de regressão linear misto para estimar a variação na medida
basal e a taxa de mudança ao longo do tempo em cada grupo. Resultados: O ganho de peso
diário absoluto das crianças PIG é similar ao incremento ponderal das crianças AIG, no
entanto, quando expresso em g/kg/dia, é possível observar maior diferença entre os grupos,
com significância estatística. A diferença média de ganho de peso entre os grupos foi de
2,3g/kg/dia (p=0,000), considerando a evolução do tempo. Mais de 85% das crianças, em
ambos os grupos, eram simétricas, segundo o índice ponderal, entretanto tiveram excelente
recuperação ponderal. Conclusão: As crianças PIG possuem incremento ponderal superior ao
observado nas crianças AIG, sendo essa diferença bem evidenciada quando a avaliação é
realizada através do ganho de peso relativo (em g/kg/dia). Essa avaliação parece ser mais
fidedigna ao acompanhamento minucioso do crescimento dessas crianças, de forma a evitar os
riscos a longo prazo a que estão submetidos.
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