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Utilização do grão de soja cru integral na dieta de bovinos de corte confinados / Whole raw soybean grain in the beef cattle diet in feedlotNara Regina Brandão Consolo 19 December 2011 (has links)
Objetivou-se avaliar o uso do grão de soja cru integral na dieta de bovinos de corte sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, fermentação ruminal, desempenho produtivo, síntese de proteína microbiana, características de carcaça qualidade da carne, perfil de ácidos graxos da carne, concentrações de parâmetros sanguíneos, excreção e composição do grão de soja presente nas fezes. Foram realizados dois experimentos, sendo que no primeiro, foram utilizados 12 bovinos Nelore, castrados, canulados no rúmen, agrupados em três quadrados latinos 4x4. No segundo experimento foram utilizados 52 bovinos Nelore, inteiros, confinados por 84 dias, em delineamento inteiramente casualizado. A dieta empregada foi a mesma, para ambos os experimentos, constituída de quatro rações, com relação volumoso/concentrado de 60/40, a qual foi composta de milho moído, farelo de soja, grão de soja cru integral, núcleo e silagem de milho. As dietas foram: G0: dieta controle sem a inclusão do grão de soja; G8, G16 e G24, com 8, 16 e 24%, respectivamente de grão de soja cru integral na ração, na matéria seca. No Experimento 1, amostras de fezes e sobras foram coletadas nos 11o, 12o 13o dia experimento, amostras de sangue e urina foram colhidas e avaliado o peso vivo. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. No Experimento 2, a cada 28 dias, os animais foram pesados e amostras de sangue foram coletadas. Os animais foram abatidos ao 85o dia e foi avaliado o peso do fígado (PFi) e peso de carcaça quente (PCQ). Vinte e quatro horas após o abate, foram mensurados o pH, e rendimento de carcaça (RC). Na desossa foi avaliada a área de olho de lombo (AOL) e a espessura de gordura subcutânea (EGS) no músculo Longissimus. Foram retiradas amostras do músculo Longissimus, para determinação do perfil de ácidos graxos na carne (PAG) extrato etéreo (EE), maciez objetiva e sensorial da carne maturada por 14 dias. Houve redução no consumo de matéria seca, matéria orgânica, de carboidratos totais e carboidratos não fibrosos nos animais alimentados com a ração G24. Foi observado efeito linear crescente no consumo de EE e efeito quadrático no consumo de proteína bruta. Houve diferença na digestibilidade aparente total do EE e carboidratos totais com a adição do grão de soja na dieta. Na fermentação ruminal, houve queda linear no valor de pH ruminal e a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi maior para os animais que receberam a dieta controle em relação às dietas com grão de soja, havendo um maior valor de ácidos graxos de cadeia curta para o grupo controle. O teor de colesterol sanguíneo aumentou linearmente com a inclusão do grão e no primeiro experimento também houve aumento do colesterol HDL. Para desempenho, atributos de carcaça e medidas de ultrassonografia não foi observado efeito de acordo com a dieta. Houve efeito quadrático para força de cisalhamento (FC), com maior valor para a carne dos animais que receberam 8% do grão de soja, Houve uma discreta melhora no perfil lipídico para animais recebendo o grão e na analise sensorial a inclusão do grão ao nível de 24% a MS da dieta melhorou a textura das carnes. A utilização de diferentes níveis de grão de soja nas rações alterou o consumo, digestibilidade, metabolismo e características de qualidade da carne. / The objective of this study was to evaluate the use of whole raw soybean grain in the diet of beef cattle on consumption and digestibility of dry matter and nutrients, ruminal fermentation, growth performance, microbial protein synthesis, carcass traits, meat quality, profile of fatty acids in meat, concentrations of blood parameters, excretion and composition of soybean in the faeces. Two experiments were conducted and in the first one were used 12 Nellore, castrated, cannulated in the rumen, grouped in three 4x4 Latin squares. In the second experiment were used 52 Nellore, not castrated, confined for 84 days in a completely randomized delineation. The diet used was the same for both experiments, consisting of four rations, with the forage / concentrate ratio of 60/40, which was composed of ground corn, soybean meal, whole raw soybean grain, nucleos and corn silage. The diets were: G0: control diet without the inclusion of soybean, G8, G16 and G24, with 8, 16 and 24% respectively of whole raw soybean grain in ration, in the dry matter. In the first experiment, fecal samples and remains were collected on the 11th, 12th and 13th day of experiment, blood and urine samples were collected and the body weight was analyzed. The digestibility was determined by an internal indicator iADF. In Experiment 2, every 28 days, the animals were weighed and blood samples were collected. The animals were slaughtered at 85 days and were weighed the liver (PFi) and hot carcass weight (HCW). Twenty-four hours after the slaughter, the pH was measured, likewise the carcass yield (CY). Deboning was evaluated in rib eye area (REA) and subcutaneous fat thickness (SFT) in the Longissimus muscle. Samples were taken from the Longissimus for determining the fatty acid profile in meat (PAG) in ether extract (EE), objective tenderness and sensorial in aged beef for 14 days. There was a reduction in the dry matter intake, organic matter, total carbohydrates and non-fibrous carbohydrates in animals fed with feed with ration G24. It was observed an increasing linear effect on the EE intake and a quadratic effect on crude protein. Also difference in the apparent digestibility of total carbohydrates and total EE. On ruminal fermentation, there was a linear decline in ruminal pH and ruminal ammonia concentration was higher for animals that received the control diet compared to diets with soybean, with a value greater short-chain fatty acids for the group control. The level of blood cholesterol increased linearly with the addition of grain and in the first experiment there was also increase of HDL cholesterol. For performance, attributes of carcass and measures of ultrasound effect were not observed according to the diet. There was a quadratic effect for shear force (FC), with higher value for the meat of animals that received 8% of the soybean. There was a slight improvement in lipid profile for animals receiving the grain and the inclusion in the sensory analysis of the grain at 24% of diet DM improved the texture of the meat. The use of different levels of whole raw soybean grain in the beef cattle diet changed the intake, digestibility, metabolism and meat quality characteristics.
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Utilização do grão de soja cru integral na dieta de bovinos de corte confinados / Whole raw soybean grain in the beef cattle diet in feedlotConsolo, Nara Regina Brandão 19 December 2011 (has links)
Objetivou-se avaliar o uso do grão de soja cru integral na dieta de bovinos de corte sobre o consumo e digestibilidade da matéria seca e nutrientes, fermentação ruminal, desempenho produtivo, síntese de proteína microbiana, características de carcaça qualidade da carne, perfil de ácidos graxos da carne, concentrações de parâmetros sanguíneos, excreção e composição do grão de soja presente nas fezes. Foram realizados dois experimentos, sendo que no primeiro, foram utilizados 12 bovinos Nelore, castrados, canulados no rúmen, agrupados em três quadrados latinos 4x4. No segundo experimento foram utilizados 52 bovinos Nelore, inteiros, confinados por 84 dias, em delineamento inteiramente casualizado. A dieta empregada foi a mesma, para ambos os experimentos, constituída de quatro rações, com relação volumoso/concentrado de 60/40, a qual foi composta de milho moído, farelo de soja, grão de soja cru integral, núcleo e silagem de milho. As dietas foram: G0: dieta controle sem a inclusão do grão de soja; G8, G16 e G24, com 8, 16 e 24%, respectivamente de grão de soja cru integral na ração, na matéria seca. No Experimento 1, amostras de fezes e sobras foram coletadas nos 11o, 12o 13o dia experimento, amostras de sangue e urina foram colhidas e avaliado o peso vivo. A digestibilidade foi determinada por meio de indicador interno FDAi. No Experimento 2, a cada 28 dias, os animais foram pesados e amostras de sangue foram coletadas. Os animais foram abatidos ao 85o dia e foi avaliado o peso do fígado (PFi) e peso de carcaça quente (PCQ). Vinte e quatro horas após o abate, foram mensurados o pH, e rendimento de carcaça (RC). Na desossa foi avaliada a área de olho de lombo (AOL) e a espessura de gordura subcutânea (EGS) no músculo Longissimus. Foram retiradas amostras do músculo Longissimus, para determinação do perfil de ácidos graxos na carne (PAG) extrato etéreo (EE), maciez objetiva e sensorial da carne maturada por 14 dias. Houve redução no consumo de matéria seca, matéria orgânica, de carboidratos totais e carboidratos não fibrosos nos animais alimentados com a ração G24. Foi observado efeito linear crescente no consumo de EE e efeito quadrático no consumo de proteína bruta. Houve diferença na digestibilidade aparente total do EE e carboidratos totais com a adição do grão de soja na dieta. Na fermentação ruminal, houve queda linear no valor de pH ruminal e a concentração de nitrogênio amoniacal ruminal foi maior para os animais que receberam a dieta controle em relação às dietas com grão de soja, havendo um maior valor de ácidos graxos de cadeia curta para o grupo controle. O teor de colesterol sanguíneo aumentou linearmente com a inclusão do grão e no primeiro experimento também houve aumento do colesterol HDL. Para desempenho, atributos de carcaça e medidas de ultrassonografia não foi observado efeito de acordo com a dieta. Houve efeito quadrático para força de cisalhamento (FC), com maior valor para a carne dos animais que receberam 8% do grão de soja, Houve uma discreta melhora no perfil lipídico para animais recebendo o grão e na analise sensorial a inclusão do grão ao nível de 24% a MS da dieta melhorou a textura das carnes. A utilização de diferentes níveis de grão de soja nas rações alterou o consumo, digestibilidade, metabolismo e características de qualidade da carne. / The objective of this study was to evaluate the use of whole raw soybean grain in the diet of beef cattle on consumption and digestibility of dry matter and nutrients, ruminal fermentation, growth performance, microbial protein synthesis, carcass traits, meat quality, profile of fatty acids in meat, concentrations of blood parameters, excretion and composition of soybean in the faeces. Two experiments were conducted and in the first one were used 12 Nellore, castrated, cannulated in the rumen, grouped in three 4x4 Latin squares. In the second experiment were used 52 Nellore, not castrated, confined for 84 days in a completely randomized delineation. The diet used was the same for both experiments, consisting of four rations, with the forage / concentrate ratio of 60/40, which was composed of ground corn, soybean meal, whole raw soybean grain, nucleos and corn silage. The diets were: G0: control diet without the inclusion of soybean, G8, G16 and G24, with 8, 16 and 24% respectively of whole raw soybean grain in ration, in the dry matter. In the first experiment, fecal samples and remains were collected on the 11th, 12th and 13th day of experiment, blood and urine samples were collected and the body weight was analyzed. The digestibility was determined by an internal indicator iADF. In Experiment 2, every 28 days, the animals were weighed and blood samples were collected. The animals were slaughtered at 85 days and were weighed the liver (PFi) and hot carcass weight (HCW). Twenty-four hours after the slaughter, the pH was measured, likewise the carcass yield (CY). Deboning was evaluated in rib eye area (REA) and subcutaneous fat thickness (SFT) in the Longissimus muscle. Samples were taken from the Longissimus for determining the fatty acid profile in meat (PAG) in ether extract (EE), objective tenderness and sensorial in aged beef for 14 days. There was a reduction in the dry matter intake, organic matter, total carbohydrates and non-fibrous carbohydrates in animals fed with feed with ration G24. It was observed an increasing linear effect on the EE intake and a quadratic effect on crude protein. Also difference in the apparent digestibility of total carbohydrates and total EE. On ruminal fermentation, there was a linear decline in ruminal pH and ruminal ammonia concentration was higher for animals that received the control diet compared to diets with soybean, with a value greater short-chain fatty acids for the group control. The level of blood cholesterol increased linearly with the addition of grain and in the first experiment there was also increase of HDL cholesterol. For performance, attributes of carcass and measures of ultrasound effect were not observed according to the diet. There was a quadratic effect for shear force (FC), with higher value for the meat of animals that received 8% of the soybean. There was a slight improvement in lipid profile for animals receiving the grain and the inclusion in the sensory analysis of the grain at 24% of diet DM improved the texture of the meat. The use of different levels of whole raw soybean grain in the beef cattle diet changed the intake, digestibility, metabolism and meat quality characteristics.
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O efeito do uso do óleo de vísceras de aves oxidado no desempenho de frangos de corte e na estabilidade oxidativa da carne da sobrecoxa. / Effects of oxidized poultry offal fat on broiler performance and oxidative stability of thigh meat.Racanicci, Aline Mondini Calil 03 September 2004 (has links)
Óleos e gorduras são matérias-primas imprescindíveis nas rações para frangos de corte quando se procura aumentar a densidade energética das rações e maximizar o desempenho das aves. No entanto, estes ingredientes podem apresentar baixa estabilidade e não é incomum o uso de óleos oxidados na fabricação destas rações, o que pode vir a prejudicar o desempenho dos animais e a estabilidade oxidativa da carne. Visando estudar estes aspectos foram realizados três experimentos com o fornecimento de óleo de vísceras de aves oxidado nas rações dos animais. Nestes estudos, o óleo recém extraído (fresco) foi mantido armazenado através do congelamento (-18 oC) e o óleo oxidado foi produzido através do aquecimento prolongado a altas temperaturas. No primeiro experimento, foi conduzido um ensaio de metabolismo utilizando-se 48 frangos machos AgRoss de 31 a 34 dias de idade alojados em gaiolas metabólicas, para determinar os prejuízos da oxidação ao valor biológico do óleo. Foi fornecida uma dieta referência ou esta dieta com a substituição de 10% pelo óleo de vísceras fresco ou oxidado, sendo cada dieta oferecida a quatro repetições de quatro aves. O período de coleta foi de quatro dias com período prévio de três dias de adaptação às gaiolas e às rações. Os resultados obtidos e expressos na matéria original foram, tanto para a energia metabolizável aparente (EMA) como para os valores corrigidos para o nitrogênio (EMAn), 17% inferiores (P<0,0001) para o tratamento óleo oxidado (7.770 e 7.595 kcal/kg, respectivamente) em relação ao tratamento óleo fresco (9.240 e 9.150 kcal/kg, respectivamente). O segundo e o terceiro experimentos foram conduzidos para avaliar os efeitos do fornecimento de dieta com óleo oxidado em comparação à dieta com óleo fresco sobre o desempenho das aves e sobre a estabilidade da carne de sobrecoxa armazenada sob refrigeração e congelamento, respectivamente. As aves experimentais (160 machos Cobb no segundo experimento e 200 machos AgRoss no terceiro experimento), foram alimentadas com rações contendo 4% de óleo de vísceras fresco ou oxidado dos 10 dias de idade até o abate. Em ambos experimentos, o consumo do óleo oxidado não afetou o desempenho das aves, nem tampouco as características da carcaça. Durante o período de armazenamento, as médias de pH e cor (valores de L*, a* e b*) não apresentaram diferenças entre os tratamentos. Contudo, a estabilidade oxidativa da carne de sobrecoxa de frangos alimentados com dietas contendo 4% de óleo oxidado foi menor, tanto para a carne resfriada, como para a congelada. Ao final dos doze dias de armazenamento resfriado, os valores de TBARS foram significativamente (P=0,0016) superiores para o tratamento óleo oxidado em relação ao fresco. Para a carne congelada, os valores de TBARS apresentaram diferença estatística (P<0,10) a partir do sexto mês de armazenamento. / Fats and oils are widely used in poultry diets to increase energy density and improve broiler performance. However, some fats and oils are highly sensitive to oxidation during storage and the intake of oxidized feed may lead to poor peformance and decreased oxidative stability of poultry meat. Two experiments were conducted feeding broiler chickens with fresh or oxidized poultry offal fat to measure its effects on performance and meat stability. Fresh poultry fat was supplied by a local rendering and kept fresh by freezing (-18 oC). The oxidized poultry fat was obtained by heating at high temperatures. In the first experiment, a metabolism assay was conducted using 48 AgRoss male broilers, from 31 to 34 days of age. Birds were fed a corn-soy diet or this diet with 10% of fresh or oxidized fat. The results of apparent metabolizable energy (AME) and N-corrected apparent metabolizable energy (AMEn) were 9,240 and 9,150 kcal/kg (as fed-basis) when fed as fresh poultry fat and 7,770 and 7,595 kcal/kg when fed as oxidized poultry fat. These data indicate a 17% reduction on AME and AMEn values (P<0.0001) for the oxidized fat, probably due to the negative effects of lipid oxidation. The second and the third experiments were conducted to evaluate broiler performance and oxidative stability of thigh meat stored chilled and frozen. Birds (160 male Cobb chicks in the second experiment and 200 male AgRoss chicks in the third experiment) were fed a corn-soy diet containing 4% of fresh or oxidized poultry fat from 10 days to slaughter. Intake of oxidized poultry fat had no effect on bird performance and on carcass characteristics. There were no differences on meat pH and color (L*, a* and b* values) between dietary treatments during chilled and frozen storage. The inclusion of oxidized poultry fat in the birds diets depressed oxidative stability of thigh muscle during chilled and frozen storage. For the oxidized treatment, TBARS values were statistically higher (P=0.0016) at the end of 12 days of chilled storage, and were also higher (P<0.10) after six months of frozen storage.
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Hidroperóxidos de lipídios como fontes de oxigênio molecular singlete (O2 [1Δg]), detecção e danos em biomoléculas / Lipid hidroperoxides as singlet molecular oxygen precursors (O2 [1Δg]), detection and damage to biomoleculesÂngeli, José Pedro Friedmann 21 July 2011 (has links)
O estudo do processo da peroxidação de lipídios tem aumentado nos últimos anos, principalmente devido à implicação dos hidroperóxidos de lipídios (LOOH) em diversos processos patológicos. A decomposição destes LOOH é capaz de gerar subprodutos capazes de promover danos em biomoléculas, incluindo proteínas e DNA. No presente trabalho, utilizando hidroperóxidos de ácido linoléico isotopicamente marcado com átomo de oxigênio-18 (LA18O18OH), fomos capazes de demonstrar que estas moléculas gerararam oxigênio singlete marcado [18(1O2)] em células em cultura. A detecção de tal espécie foi possível através da utilização de uma nova metodologia utilizando um derivado antracenico. Para este propósito foi utilizado o derivado de antraceno 3,3\'-(9,10-antracenodiil) bisacrilato (DADB), cujo produto especifico da reação com o 1O2 (o endoperóxido do DADB DADBO2) do pode ser facilmente detectado por HPLC-MS/MS. De forma a expandir a compreensão dos efeitos tóxicos desses LOOH, investigamos o efeito destes compostos gerados intracelularmente. Para tal, foi utilizado o Rosa bengala (RB), um fotosensibilizador que tem afinidade por espaços apolares como membranas e lisossomos. A fotosenssibilização deste composto foi capaz de induzir a morte celular, e esta morte estaria relacionada a uma maior formação de 1O2 e a um maior acumulo de peróxidos. Nestes estudos foi possível demonstrar que carotenóides e sistemas antioxidantes dependentes de glutationa foram capazes de proteger contra os efeitos tóxicos da fotosensibilização na presença de RB. Adicionalmente foram avaliados os efeitos da hemoglobina (Hb) e do hidroperóxido do ácido linoléico (LAOOH) em uma série de parâmetros toxicológicos, como citotoxicidade, estado redox, a peroxidação lipídica e dano ao DNA. Nós demonstramos que a pré-incubação das células com Hb e sua posterior exposição à LAOOH (Hb + LAOOH) levou a um aumento na morte celular, a oxidação do DCFH, formação de malonaldeído e fragmentação do DNA e que esses efeitos estavam relacionados com o grupo peróxido e ao heme presentes na Hb. Foi demonstrado que as células incubadas com LAOOH e Hb apresentaram um nível maior das lesões de DNA; 8-oxo-7,8-diidro-2 \'desoxiguanosina e 1,N2-etheno-2\'-desoxiguanosina. Além disso, as incubações com Hb levaram a um aumento nos níveis de ferro intracelular, e este alto nível de ferro correlacionada com a oxidação do DNA, avaliadas através da medida de sitios EndoIII e Fpg sensíveis. Nossos resultados comprovam que os LAOOHs apresentaram efeito citotóxico e genotóxico, mesmo em concentrações muito baixas, podendo contribuir para o desencadeamento de processos patologicos como o câncer e doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. / The study of the process of lipid peroxidation has increased in recent years, mainly due to the involvement of lipid hydroperoxide (LOOH) in a series of pathological processes. The decomposition of LOOH is able to generate products that can promote damage to biomolecules, including proteins and DNA. In the present work, using linoleic acid hydroperoxide isotopically labeled with 18O2 (LA18O18OH), we demonstrate that these molecules were able to generate labeled singlet oxygen [18(1O2)] in cultured cells. The detection of such species was possible using a new methodology using an anthracene derivative .For this purpose we used the anthracene derivative of 3,3\'-(9,10-antracendiil) bisacrilate (DADB), whose specific reaction product with 1O2 (DADB endoperoxide DADBO2) can be easily detected by HPLC-MS/MS. In order to expand the understanding of the toxic effects of LOOH, we investigated the effect of these compounds generated intracellularly. For this porpoise, we used Rose Bengal (RB), a photosensitizer that has affinity for apolar spaces such as membranes and lysosomes. The photosensitization of this compound was able to induce cell death, and this death was related to increased formation of 1O2 and a higher accumulation of peroxides. In these studies we have shown that carotenoids and glutathione-dependent antioxidant systems were capable of protecting against the toxic effects of photosensitization in the presence of RB. Additionally, we evaluated the effects of hemoglobin (Hb) and linoleic acid hydroperoxide (LAOOH) in a series of toxicological endpoints such as cytotoxicity, redox status, lipid peroxidation and DNA damage. We demonstrated that preincubation of cells with Hb and its subsequent exposure to LAOOH (Hb + LAOOH) led to an increase in cell death, DCFH oxidation, formation of malonaldehyde and DNA fragmentation, and that these effects were related to the peroxide and the heme group. It was demonstrated that cells incubated with LAOOH and Hb showed a higher level of the DNA lesions, 8-oxo-7,8-dihydro-2\'deoxyguanosine and 1,N2-etheno-2\'-deoxyguanosine. Furthermore, incubations with Hb led to an increase in intracellular iron levels, and this high level of iron correlates with the oxidation of DNA, measured as EndoIII and Fpg-sensitive sites. Our results show that the LOOHs showed cytotoxic and genotoxic, even at very low concentrations and may contribute to the onset of chronic malignancies like cancer, cardiovascular and neurodegenerative diseases.
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Caracterização da resposta imunológica induzida por vacinas da Influenza produzidas no Instituto Butantan formuladas com adjuvantes. / Characterization of the immunological response induced by Influenza vaccines produced at the Instituto Butantan formulated with adjuvants.Rico, Stefanni Liliane Chavez 05 April 2018 (has links)
A Influenza afeta milhões de pessoas a cada ano no mundo todo. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) informam que, anualmente, as epidemias de influenza resultam em aproximadamente 250 a 500 mil mortes no mundo. A vacinação é o modo mais eficaz de prevenção contra a influenza, e, devido à alta capacidade de transmissibilidade, a produção, a distribuição e a administração da vacina devem ser rápidas. Os vírus da influenza podem ser sazonais ou pandêmicos, dependendo das mudanças genéticas que sofrem. A produção da vacina sazonal da Influenza é um processo de alto custo e complicado devido à possibilidade de reformulação anual da vacina, além disso, vacinas em desenvolvimento contra cepas possivelmente pandêmicas, como H7N9, possuem baixa imunogenicidade. Por esses motivos, vêm-se discutindo o uso de adjuvantes as formulações das vacinas de Influenza. Desta forma, poderia ser possibilitado o uso de uma menor quantidade de antígeno, propiciando o aumento de doses produzidas e potencializando a resposta imune gerada pela vacina. Neste estudo foram utilizados quatro adjuvantes: o Monofosforil Lipídio A de Bordetella pertussis (MPLA), o Hidróxido de Alumínio, uma emulsão de água em óleo chamado Addavax ® (formulação similar ao MF59 ® e a Flagelina de Salmonella enterica serovar Typhimurium. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a resposta imunológica induzida pela administração das vacinas da Influenza sazonal e H7N9, produzidas no IB com o MPLA combinado com o Hidróxido de Alumínio; o Addavax ® e a Flagelina de S. Thyphimurium. Foi realizada a imunização via subcutânea (SC) de camundongos com a vacina trivalente da Influenza usando o MPLA+ hidróxido de alumínio, Flagelina ou Addavax ® e só foi possível observar um aumento dos anticorpos específicos quando o adjuvante era o Addavax ®. Ao caracterizar a resposta imune ao Addavax ® juntamente à vacina sazonal da Influenza, constatou-se uma diferença estatisticamente significativa de resposta celular e humoral, entre administrações SC e intramuscular (IM) dessa formulação. A administração IM apresentou maior produção de anticorpos específicos e neutralizantes, e foi a que mais promoveu recrutamento de APCs. Uma maior produção de anticorpos específicos e neutralizantes por esta via de administração também foi observada, quando se comparou com a administração intranasal (IN), realizada com o adjuvante Flagelina e a vacina monovalente de H7N9. O Addavax ® foi um adjuvante eficaz para a vacina trivalente produzida no IB, pois levou à produção de altos títulos de anticorpos neutralizantes com diferença estatística significativa comparada às formulações sem o adjuvante, como já descrito na literatura, e a administração IM de vacinas da Influenza foi a melhor via de imunização para o estudo destes antígenos com camundongos, pois também leva ao aumento dos títulos de anticorpos específicos e neutralizantes. / Influenza affects millions of people every year worldwide, and according to the World Health Organization (WHO) reports, influenza epidemics annually result in approximately 250- 500,000 deaths worldwide. Vaccination is the most effective way to prevent influenza and because of the high transmissibility capacity, the production, distribution and administration of the vaccine should be fast. Influenza viruses can be seasonal or pandemic, depending on the genetic changes they undergo. The production of the seasonal influenza vaccine is a costly and complicated process due to the possibility of its annual reformulation of, in addition, vaccines under development against possibly pandemic strains, such as H7N9, present low immunogenicity. For these reasons, the use of adjuvants in the Influenza vaccines formulations has been discussed. This approach could enable the use of lower amounts of antigen, allowing the increase of doses produced and potentiating the immune response generated by the vaccine. Four adjuvants were used in this study: Bordetella pertussis Monophosphoryl Lipid A (MPLA), Aluminum Hydroxide, an oil in water emulsion named Addavax® (similar formulation to MF59®) and Salmonella enterica serovar Typhimurium Flagellin. The aim of this work was characterize the immune response induced by the administration of the seasonal Influenza and H7N9 vaccines, produced by the IB with the MPLA combined with the Aluminum Hydroxide; Addavax® and S. Thyphimurium Flagellin. Immunization was administered subcutaneously in mice with the trivalent Influenza vaccine using MPLA + aluminum hydroxide, Flagellin or Addavax®. It was possible to observe an increase of the specific antibodies against influenza when the adjuvant Addavax was used in the formulation. When initiating the characterization of Addavax® immune response together with the seasonal Influenza vaccine, a statistically significant difference was observed between subcutaneous (SC) and intramuscular (IM) administrations of this formulation in terms of cellular and humoral immune response. IM administration showed higher production of specific and neutralizing antibodies, and recruitment of antigen-presenting cells. Increased production of specific and neutralizing antibodies by this route of administration was also observed when compared to intranasal (IN) administration with the Flagellin adjuvant and the monovalent H7N9 vaccine. Addavax® was an effective adjuvant for the trivalent vaccine produced in IB because it led to the production of high titers of neutralizing antibodies with significant statistical difference compared to the formulations without the adjuvant, as already described in the literature. The IM administration of Influenza vaccines was the best route of immunization for the study of these antigens with mice as it also leads to the increase of specific antibody titers.
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O efeito do uso do óleo de vísceras de aves oxidado no desempenho de frangos de corte e na estabilidade oxidativa da carne da sobrecoxa. / Effects of oxidized poultry offal fat on broiler performance and oxidative stability of thigh meat.Aline Mondini Calil Racanicci 03 September 2004 (has links)
Óleos e gorduras são matérias-primas imprescindíveis nas rações para frangos de corte quando se procura aumentar a densidade energética das rações e maximizar o desempenho das aves. No entanto, estes ingredientes podem apresentar baixa estabilidade e não é incomum o uso de óleos oxidados na fabricação destas rações, o que pode vir a prejudicar o desempenho dos animais e a estabilidade oxidativa da carne. Visando estudar estes aspectos foram realizados três experimentos com o fornecimento de óleo de vísceras de aves oxidado nas rações dos animais. Nestes estudos, o óleo recém extraído (fresco) foi mantido armazenado através do congelamento (-18 oC) e o óleo oxidado foi produzido através do aquecimento prolongado a altas temperaturas. No primeiro experimento, foi conduzido um ensaio de metabolismo utilizando-se 48 frangos machos AgRoss de 31 a 34 dias de idade alojados em gaiolas metabólicas, para determinar os prejuízos da oxidação ao valor biológico do óleo. Foi fornecida uma dieta referência ou esta dieta com a substituição de 10% pelo óleo de vísceras fresco ou oxidado, sendo cada dieta oferecida a quatro repetições de quatro aves. O período de coleta foi de quatro dias com período prévio de três dias de adaptação às gaiolas e às rações. Os resultados obtidos e expressos na matéria original foram, tanto para a energia metabolizável aparente (EMA) como para os valores corrigidos para o nitrogênio (EMAn), 17% inferiores (P<0,0001) para o tratamento óleo oxidado (7.770 e 7.595 kcal/kg, respectivamente) em relação ao tratamento óleo fresco (9.240 e 9.150 kcal/kg, respectivamente). O segundo e o terceiro experimentos foram conduzidos para avaliar os efeitos do fornecimento de dieta com óleo oxidado em comparação à dieta com óleo fresco sobre o desempenho das aves e sobre a estabilidade da carne de sobrecoxa armazenada sob refrigeração e congelamento, respectivamente. As aves experimentais (160 machos Cobb no segundo experimento e 200 machos AgRoss no terceiro experimento), foram alimentadas com rações contendo 4% de óleo de vísceras fresco ou oxidado dos 10 dias de idade até o abate. Em ambos experimentos, o consumo do óleo oxidado não afetou o desempenho das aves, nem tampouco as características da carcaça. Durante o período de armazenamento, as médias de pH e cor (valores de L*, a* e b*) não apresentaram diferenças entre os tratamentos. Contudo, a estabilidade oxidativa da carne de sobrecoxa de frangos alimentados com dietas contendo 4% de óleo oxidado foi menor, tanto para a carne resfriada, como para a congelada. Ao final dos doze dias de armazenamento resfriado, os valores de TBARS foram significativamente (P=0,0016) superiores para o tratamento óleo oxidado em relação ao fresco. Para a carne congelada, os valores de TBARS apresentaram diferença estatística (P<0,10) a partir do sexto mês de armazenamento. / Fats and oils are widely used in poultry diets to increase energy density and improve broiler performance. However, some fats and oils are highly sensitive to oxidation during storage and the intake of oxidized feed may lead to poor peformance and decreased oxidative stability of poultry meat. Two experiments were conducted feeding broiler chickens with fresh or oxidized poultry offal fat to measure its effects on performance and meat stability. Fresh poultry fat was supplied by a local rendering and kept fresh by freezing (-18 oC). The oxidized poultry fat was obtained by heating at high temperatures. In the first experiment, a metabolism assay was conducted using 48 AgRoss male broilers, from 31 to 34 days of age. Birds were fed a corn-soy diet or this diet with 10% of fresh or oxidized fat. The results of apparent metabolizable energy (AME) and N-corrected apparent metabolizable energy (AMEn) were 9,240 and 9,150 kcal/kg (as fed-basis) when fed as fresh poultry fat and 7,770 and 7,595 kcal/kg when fed as oxidized poultry fat. These data indicate a 17% reduction on AME and AMEn values (P<0.0001) for the oxidized fat, probably due to the negative effects of lipid oxidation. The second and the third experiments were conducted to evaluate broiler performance and oxidative stability of thigh meat stored chilled and frozen. Birds (160 male Cobb chicks in the second experiment and 200 male AgRoss chicks in the third experiment) were fed a corn-soy diet containing 4% of fresh or oxidized poultry fat from 10 days to slaughter. Intake of oxidized poultry fat had no effect on bird performance and on carcass characteristics. There were no differences on meat pH and color (L*, a* and b* values) between dietary treatments during chilled and frozen storage. The inclusion of oxidized poultry fat in the birds diets depressed oxidative stability of thigh muscle during chilled and frozen storage. For the oxidized treatment, TBARS values were statistically higher (P=0.0016) at the end of 12 days of chilled storage, and were also higher (P<0.10) after six months of frozen storage.
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Produção de carotenoides e lipídeos pela microalga Dunaliella tertiolecta utilizando CO2 de fermentação de cervejaChagas, Arthur Lygeros das January 2014 (has links)
O presente trabalho avaliou o crescimento da microalga Dunaliella tertiolecta pela biofixação do CO2 liberado pela produção de cerveja, reciclando um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, reduzindo custo da matéria-prima CO2 e agregando valor ao produzir lipídeos e carotenoides naturais. Para isso a microalga foi cultivada em sistemas integrados entre fotobiorreatores e fermentadores. A diferença nos cultivos foi o tipo e a quantidade de CO2 produzida pelas fermentações. Inicialmente se fez fermentações com meio YPD (Yeast Peptone Dextrose) em fermentadores de 2 L acoplados a cada 24 h aos fotobiorreatores em 4 condições distintas, sendo o último fermentador colocado sempre em 144 h de cultivo de microalgas: 30 g L-1 de dextrose a partir de 72 h de cultivo de microalgas, 60 g L-1 de dextrose a partir de 72 h de cultivo de microalgas, 30 g L-1 de dextrose a partir de 24 h de cultivo de microalgas e variando a concentração de (10 à 60) g L-1 de dextrose a partir de 24 h de cultivo de microalgas (YPD (10-60)/24). Os maiores valores para biomassa, carotenoides, produtividades e lipídeos foram obtidos na condição YPD (10-60)/24. Para reproduzir a essa condição utilizando mosto de cerveja, foi calculada a conversão de substrato em produto para, então, acoplar diariamente volumes diferentes de mosto de cerveja em cultivos de microalgas. Os valores obtidos para os cultivos com CO2 desprendidos por estas fermentações foram 1,10 ± 0,05 g L-1 de biomassa, 0,18 ± 0,01 g L-1 d-1 de produtividade de biomassa, 0,58 ± 0,06 d-1 foi a velocidade específica de crescimento, 4,74 ± 0,59 mg g-1 de carotenoides por biomassa, 0,86 ± 0,06 mg L-1 d-1 de produtividade de carotenoides e 13,5 ± 0,4 % (em massa) de lipídeos. Estes valores foram praticamente o dobro dos valores obtidos para o cultivo com CO2 do ar atmosférico, demonstrando que a integração entre fermentadores e fotobiorreatores é uma boa alternativa para indústria alimentícia. Todos cultivos com D. tertiolecta apresentaram o mesmo perfil de carotenoides representado por 46,7 ± 2,0 % de luteína, 22,5 ± 1,6 % de β-caroteno, 9,50 ± 0,66 % de zeaxantina, 1,10 ± 0,16 % de α-caroteno e 20,2 ± 3,0 % para outros. / This study evaluated the growth of microalgae Dunaliella tertiolecta for CO2 biofixation released by brewing, recycling one of the greenhouse gases, reducing cost of raw material CO2 and adding value to produce lipids and natural carotenoids. For this, microalgae were cultivated in integrated systems between photobioreactors and fermenters. The difference in the cultures was the culture medium and the amount of CO2 produced. Initially, fermentation with medium YPD (Yeast Peptone Dextrose) in 2 L fermenters were coupled every 24 h to photobioreactors in 4 different conditions: 30 g L-1 of dextrose from 72 h culture of microalgae; 60 g L-1 of dextrose from 72 h culture of microalgae; 30 g L-1 of dextrose from 24 h culture of microalgae; and ranging dextrose concentration of (10 to 60) g L-1 from 24 h culture of microalgae (YPD (10-60)/24). The highest values for biomass, carotenoids, productivities and lipids were obtained in the condition YPD (10-60)/24. To reproduce this condition using beer wort, the substrate to product yield was determined and different volumes of beer wort where daily coupled to microalgae cultivations. The values obtained for cultures with CO2 released from these fermentations were 1.10 ± 0.05 g L-1 of biomass, 0.18 ± 0.01 g L-1 d-1 of biomass productivity, 0.58 ± 0.06 d-1 for the specific growth rate, 4.74 ± 0,59 mg g-1 of carotenoids per biomass, 0.86 ± 0.06 mg L-1 d-1 of carotenoids productivity and 13.5 ± 0.4 % (mass fraction) of lipids. These values were almost twice the values observed in the cultivation with CO2 of atmospheric air, showing that the integration between fermenters and photobioreactors is a good alternative to increase microalgae growth. All cultures with D. tertiolecta showed the same profile of carotenoids represented by 46.7 ± 2.0 % of lutein, 22.5 ± 1.6 % of β-carotene, 9.50 ± 0.66 % of zeaxanthin, 1.10 ± 0.16 % of α-carotene and 20.2 ± 3.0 % for others.
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Efeito da ovariectomia e treinamento de força no conteúdo lipídico no músculo esquelético, fígado, coração, depósitos de gordura e perfil lipídicoLeite, Richard Diego 12 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-12 / Universidade Federal de Sao Carlos / The aim of the present study was to investigate the effects of resistance training on skeletal muscle lipid content, liver lipid content, heart lipid content, fat depots and lipid profile in ovariectomized rats. Wistar adult female rats were grouped into: sedentary (Sed-intact); ovariectomized sedentary (Sed-Ovx); strength trained (ChronicEx-intact) and ovariectomized strength trained (ChronicEx-Ovx) (n= 10 per group). A 12-week strength training period that consisted in climbing a 1.1-m vertical ladder with weights attached to rats tail was used. The sessions were performed once every 3 days with 4-9 climbs and 8-12 dynamic movements per climb. Ovariectomy increased liver lipid content, fat depots, heart and muscle lipid content. There was an increase in atherogenic index and negative change in lipid profile due to ovariectomy. Resistance training decreased lipid content in liver, soleus, tibialis anterior, fat depots (mesenteric and retroperitoneal) and lipid profile, independently of ovarian hormone status. These results indicate the potential benefits of resistance training as an alternative strategy to control the effects of ovariectomy on fat depot, lipid profile, and tissue lipid content. / O objetivo do estudo foi investigar os efeitos do treinamento de força sobre o conteúdo lipídico no músculo esquelético, fígado, coração, depósitos de gorduras e perfil lipídico em ratas ovariectomizadas. Ratas fêmeas adultas foram divididas em quarto grupos: Sedentário (Sed-Intacto); Sedentário ovariectomizado (Sed-Ovx); Treinado intacto (CrônicoEx-Intacto); Treinado ovariectomizado (CrônicoEx-Ovx) (n = 10 por grupo). Foi realizado um período de 12 semanas de treinamento de força que consistia em subidas de uma escada vertical de 1,1 metros, com peso atado no rabo. As sessões foram realizadas uma vez a cada três dias com 4- 9 subidas e 8-12 movimentos por subida. Foram analisados os conteúdos de lipídios no músculo esquelético, fígado, coração, depósitos de gorduras (urogenital, mesentérico e retroperitoneal) e perfil lipídico. Ovariectomia aumentou o conteúdo lipídico no fígado, músculos esqueléticos, coração e depósitos de gordura. Foi observado um aumento no índice aterogênico e mudanças negativas no perfil lipídico devido à ovariectomia. O treinamento de força diminuiu o conteúdo de lipídio hepático, nos músculos esqueléticos sóleo, tibial anterior, depósitos de gordura (mesentérico e retroperitoneal) e perfil lipídico independente do estado hormonal ovariano. Esses resultados indicam os benefícios potenciais do treinamento de força com uma estratégia alternativa para controlar os efeitos da ovariectomia sobre os depósitos de gordura, perfil lipídico e conteúdo tecidual de lipídio.
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Produção de carotenoides e lipídeos pela microalga Dunaliella tertiolecta utilizando CO2 de fermentação de cervejaChagas, Arthur Lygeros das January 2014 (has links)
O presente trabalho avaliou o crescimento da microalga Dunaliella tertiolecta pela biofixação do CO2 liberado pela produção de cerveja, reciclando um dos gases responsáveis pelo efeito estufa, reduzindo custo da matéria-prima CO2 e agregando valor ao produzir lipídeos e carotenoides naturais. Para isso a microalga foi cultivada em sistemas integrados entre fotobiorreatores e fermentadores. A diferença nos cultivos foi o tipo e a quantidade de CO2 produzida pelas fermentações. Inicialmente se fez fermentações com meio YPD (Yeast Peptone Dextrose) em fermentadores de 2 L acoplados a cada 24 h aos fotobiorreatores em 4 condições distintas, sendo o último fermentador colocado sempre em 144 h de cultivo de microalgas: 30 g L-1 de dextrose a partir de 72 h de cultivo de microalgas, 60 g L-1 de dextrose a partir de 72 h de cultivo de microalgas, 30 g L-1 de dextrose a partir de 24 h de cultivo de microalgas e variando a concentração de (10 à 60) g L-1 de dextrose a partir de 24 h de cultivo de microalgas (YPD (10-60)/24). Os maiores valores para biomassa, carotenoides, produtividades e lipídeos foram obtidos na condição YPD (10-60)/24. Para reproduzir a essa condição utilizando mosto de cerveja, foi calculada a conversão de substrato em produto para, então, acoplar diariamente volumes diferentes de mosto de cerveja em cultivos de microalgas. Os valores obtidos para os cultivos com CO2 desprendidos por estas fermentações foram 1,10 ± 0,05 g L-1 de biomassa, 0,18 ± 0,01 g L-1 d-1 de produtividade de biomassa, 0,58 ± 0,06 d-1 foi a velocidade específica de crescimento, 4,74 ± 0,59 mg g-1 de carotenoides por biomassa, 0,86 ± 0,06 mg L-1 d-1 de produtividade de carotenoides e 13,5 ± 0,4 % (em massa) de lipídeos. Estes valores foram praticamente o dobro dos valores obtidos para o cultivo com CO2 do ar atmosférico, demonstrando que a integração entre fermentadores e fotobiorreatores é uma boa alternativa para indústria alimentícia. Todos cultivos com D. tertiolecta apresentaram o mesmo perfil de carotenoides representado por 46,7 ± 2,0 % de luteína, 22,5 ± 1,6 % de β-caroteno, 9,50 ± 0,66 % de zeaxantina, 1,10 ± 0,16 % de α-caroteno e 20,2 ± 3,0 % para outros. / This study evaluated the growth of microalgae Dunaliella tertiolecta for CO2 biofixation released by brewing, recycling one of the greenhouse gases, reducing cost of raw material CO2 and adding value to produce lipids and natural carotenoids. For this, microalgae were cultivated in integrated systems between photobioreactors and fermenters. The difference in the cultures was the culture medium and the amount of CO2 produced. Initially, fermentation with medium YPD (Yeast Peptone Dextrose) in 2 L fermenters were coupled every 24 h to photobioreactors in 4 different conditions: 30 g L-1 of dextrose from 72 h culture of microalgae; 60 g L-1 of dextrose from 72 h culture of microalgae; 30 g L-1 of dextrose from 24 h culture of microalgae; and ranging dextrose concentration of (10 to 60) g L-1 from 24 h culture of microalgae (YPD (10-60)/24). The highest values for biomass, carotenoids, productivities and lipids were obtained in the condition YPD (10-60)/24. To reproduce this condition using beer wort, the substrate to product yield was determined and different volumes of beer wort where daily coupled to microalgae cultivations. The values obtained for cultures with CO2 released from these fermentations were 1.10 ± 0.05 g L-1 of biomass, 0.18 ± 0.01 g L-1 d-1 of biomass productivity, 0.58 ± 0.06 d-1 for the specific growth rate, 4.74 ± 0,59 mg g-1 of carotenoids per biomass, 0.86 ± 0.06 mg L-1 d-1 of carotenoids productivity and 13.5 ± 0.4 % (mass fraction) of lipids. These values were almost twice the values observed in the cultivation with CO2 of atmospheric air, showing that the integration between fermenters and photobioreactors is a good alternative to increase microalgae growth. All cultures with D. tertiolecta showed the same profile of carotenoids represented by 46.7 ± 2.0 % of lutein, 22.5 ± 1.6 % of β-carotene, 9.50 ± 0.66 % of zeaxanthin, 1.10 ± 0.16 % of α-carotene and 20.2 ± 3.0 % for others.
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Hidroperóxidos de lipídios como fontes de oxigênio molecular singlete (O2 [1Δg]), detecção e danos em biomoléculas / Lipid hidroperoxides as singlet molecular oxygen precursors (O2 [1Δg]), detection and damage to biomoleculesJosé Pedro Friedmann Ângeli 21 July 2011 (has links)
O estudo do processo da peroxidação de lipídios tem aumentado nos últimos anos, principalmente devido à implicação dos hidroperóxidos de lipídios (LOOH) em diversos processos patológicos. A decomposição destes LOOH é capaz de gerar subprodutos capazes de promover danos em biomoléculas, incluindo proteínas e DNA. No presente trabalho, utilizando hidroperóxidos de ácido linoléico isotopicamente marcado com átomo de oxigênio-18 (LA18O18OH), fomos capazes de demonstrar que estas moléculas gerararam oxigênio singlete marcado [18(1O2)] em células em cultura. A detecção de tal espécie foi possível através da utilização de uma nova metodologia utilizando um derivado antracenico. Para este propósito foi utilizado o derivado de antraceno 3,3\'-(9,10-antracenodiil) bisacrilato (DADB), cujo produto especifico da reação com o 1O2 (o endoperóxido do DADB DADBO2) do pode ser facilmente detectado por HPLC-MS/MS. De forma a expandir a compreensão dos efeitos tóxicos desses LOOH, investigamos o efeito destes compostos gerados intracelularmente. Para tal, foi utilizado o Rosa bengala (RB), um fotosensibilizador que tem afinidade por espaços apolares como membranas e lisossomos. A fotosenssibilização deste composto foi capaz de induzir a morte celular, e esta morte estaria relacionada a uma maior formação de 1O2 e a um maior acumulo de peróxidos. Nestes estudos foi possível demonstrar que carotenóides e sistemas antioxidantes dependentes de glutationa foram capazes de proteger contra os efeitos tóxicos da fotosensibilização na presença de RB. Adicionalmente foram avaliados os efeitos da hemoglobina (Hb) e do hidroperóxido do ácido linoléico (LAOOH) em uma série de parâmetros toxicológicos, como citotoxicidade, estado redox, a peroxidação lipídica e dano ao DNA. Nós demonstramos que a pré-incubação das células com Hb e sua posterior exposição à LAOOH (Hb + LAOOH) levou a um aumento na morte celular, a oxidação do DCFH, formação de malonaldeído e fragmentação do DNA e que esses efeitos estavam relacionados com o grupo peróxido e ao heme presentes na Hb. Foi demonstrado que as células incubadas com LAOOH e Hb apresentaram um nível maior das lesões de DNA; 8-oxo-7,8-diidro-2 \'desoxiguanosina e 1,N2-etheno-2\'-desoxiguanosina. Além disso, as incubações com Hb levaram a um aumento nos níveis de ferro intracelular, e este alto nível de ferro correlacionada com a oxidação do DNA, avaliadas através da medida de sitios EndoIII e Fpg sensíveis. Nossos resultados comprovam que os LAOOHs apresentaram efeito citotóxico e genotóxico, mesmo em concentrações muito baixas, podendo contribuir para o desencadeamento de processos patologicos como o câncer e doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. / The study of the process of lipid peroxidation has increased in recent years, mainly due to the involvement of lipid hydroperoxide (LOOH) in a series of pathological processes. The decomposition of LOOH is able to generate products that can promote damage to biomolecules, including proteins and DNA. In the present work, using linoleic acid hydroperoxide isotopically labeled with 18O2 (LA18O18OH), we demonstrate that these molecules were able to generate labeled singlet oxygen [18(1O2)] in cultured cells. The detection of such species was possible using a new methodology using an anthracene derivative .For this purpose we used the anthracene derivative of 3,3\'-(9,10-antracendiil) bisacrilate (DADB), whose specific reaction product with 1O2 (DADB endoperoxide DADBO2) can be easily detected by HPLC-MS/MS. In order to expand the understanding of the toxic effects of LOOH, we investigated the effect of these compounds generated intracellularly. For this porpoise, we used Rose Bengal (RB), a photosensitizer that has affinity for apolar spaces such as membranes and lysosomes. The photosensitization of this compound was able to induce cell death, and this death was related to increased formation of 1O2 and a higher accumulation of peroxides. In these studies we have shown that carotenoids and glutathione-dependent antioxidant systems were capable of protecting against the toxic effects of photosensitization in the presence of RB. Additionally, we evaluated the effects of hemoglobin (Hb) and linoleic acid hydroperoxide (LAOOH) in a series of toxicological endpoints such as cytotoxicity, redox status, lipid peroxidation and DNA damage. We demonstrated that preincubation of cells with Hb and its subsequent exposure to LAOOH (Hb + LAOOH) led to an increase in cell death, DCFH oxidation, formation of malonaldehyde and DNA fragmentation, and that these effects were related to the peroxide and the heme group. It was demonstrated that cells incubated with LAOOH and Hb showed a higher level of the DNA lesions, 8-oxo-7,8-dihydro-2\'deoxyguanosine and 1,N2-etheno-2\'-deoxyguanosine. Furthermore, incubations with Hb led to an increase in intracellular iron levels, and this high level of iron correlates with the oxidation of DNA, measured as EndoIII and Fpg-sensitive sites. Our results show that the LOOHs showed cytotoxic and genotoxic, even at very low concentrations and may contribute to the onset of chronic malignancies like cancer, cardiovascular and neurodegenerative diseases.
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