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Efeito do ?cido alfa-lip?ico sobre biomarcadores de estresse oxidativo, inflama??o e fatores de risco cardiovascular em hipertensosPortela, Alyne da Silva 01 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-01 / Alpha-lipoic acid (ALA) is a potent antioxidant with favourable anti-inflammatory, metabolic and endothelial effects, and has been widely investigated due to its potential against cardiovascular risk factors. This study aimed to evaluate the effect of oral ALA supplementation on oxidative stress biomarkers, inflammation and cardiovascular risk factors in patients with hypertension. This is a double-blind placebo-controlled randomized clinical trial, where the intervention was evaluated prospectively comparing results in both groups. The sample consisted of 64 hypertensive patients who were randomly distributed into ALA group (n = 32), receiving 600 mg / day ALA for twelve weeks and control group (n = 32), receiving placebo for the same period. The following parameters were evaluated before and after intervention: lipid peroxidation, content of reduced glutathione (GSH), enzymatic activities of glutathione peroxidase (GPx) and superoxide dismustase, ultrasensitive C-reactive protein (hs-CRP), triglycerides, total cholesterol and fractions, fasting glucose and anthropometric indicators. There was a statistically significant reduction (p <0.05) in serum concentrations of total cholesterol, very low density lipoprotein (VLDL), high density lipoprotein (HDL), triglycerides and blood glucose. There was a reduction in body weight and waist, abdominal and hip circumferences in the group that received ALA. In addition, there was a statistically significant increase (p <0.05) in the contents of reduced glutathione (GSH) and glutathione peroxidase (GPx) in the group receiving ALA. Oral administration of ALA appears to be a valuable adjuvant therapy, which may contribute to decrease the damage caused by oxidative stress and other risk factors associated with the atherosclerotic process / O ?cido alfa-lip?ico (AAL) ? um potente antioxidante, com favor?veis efeitos antiinflamat?rios, metab?licos e endoteliais, assim vem sendo intensamente investigado no combate aos fatores de risco cardiovascular. O estudo teve como objetivo avaliar o efeito da suplementa??o oral do AAL sobre biomarcadores de estresse oxidativo, inflama??o e fatores de risco cardiovascular em portadores de hipertens?o. Trata-se de um estudo cl?nico randomizado, duplo-cego e controlado com placebo, no qual a interven??o foi avaliada prospectivamente, comparando os resultados nos dois grupos. A amostra foi constitu?da por 64 indiv?duos hipertensos que foram distribu?dos aleatoriamente em grupo AAL (n=32), que recebeu 600 mg/dia de AAL por doze semanas e grupo controle (n=32), que recebeu o placebo pelo mesmo per?odo. Foram avaliados antes e depois da interven??o: subst?ncias reativas ao ?cido tiobarbit?rico (SRAT), conte?do da glutationa reduzida (GSH); atividades enzim?ticas da glutationa peroxidase (GPx) e da super?xido dismustase; prote?na C reativa (PCR-us); triglicer?deos, colesterol total e fra??es; glicemia de jejum; e indicadores antropom?tricos. Observou-se uma redu??o estatisticamente significativa (p < 0.05) nas concentra??es s?ricas de colesterol total, lipoprote?na de muita baixa densidade (VLDL), lipoprote?na de alta densidade (HDL), triglicer?deos e glicose. No grupo AAL Tamb?m houveram redu??es do peso corporal e das circunfer?ncias abdominais, da cintura e do quadril. Ainda, observou-se um aumento estatisticamente significativo (p < 0.05) do conteudo de glutationa reduzida (GSH) e da atividade da glutationa peroxidase (GPx) no grupo que recebeu o AAL. A administra??o oral do AAL mostrou-se como um valioso adjuvante terap?utico, que pode contribuir com a diminui??o dos danos causados pelo estresse oxidativo e outros fatores de risco cardiovascular que est?o associados com o processo ateroscler?tico / 2019-11-09
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Avaliação do estresse oxidativo em coração de ratas ovariectomizadas e a resposta ao uso de antioxidantes ômega-3 e ácido lipóicoMarinho, Priscila Machado January 2016 (has links)
A menopausa é identificada como uma fase onde é desencadeada uma série de distúrbios fisiológicos e metabólicos devido à queda brusca dos hormônios sexuais, que desempenham funções importantes como o controle dos ciclos ovulatórios e antioxidantes naturais. Com o hipoestrogenismo ocorre uma variedade de desordens que vão desde aumento de peso e mudanças no humor até doenças cardiovasculares e neurodegenerativas. Muitas destas doenças estão relacionadas com o estresse oxidativo. A reposição hormonal com estrogênio vem sendo repensada devido seus possíveis efeitos colaterais. A suplementação com antioxidantes de fontes variadas é uma alternativa para amenizar os sintomas da menopausa, melhorando assim a qualidade de vida das mulheres que se encontram nesta fase. Este estudo teve por finalidade avaliar a resposta do estresse oxidativo no coração de ratas Wistar ovariectomizadas, após suplementação com ácidos graxos (AG) eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), provenientes do ômega-3 e o ácido lipoico (AL), em um período de 3 meses. Foram realizadas as análises de biomarcadores, quantificando antioxidantes enzimáticos e não enzimáticos, bem como marcadores de danos em lipídeos e proteínas com a quantificação de Malondialdeído (MDA) e identificação de grupos carbolinados, respectivamente. Como resultados deste estudo, a ovarectomia gerou alterações no perfil oxidativo das ratas. A suplementação com EPA, DHA e AL demonstrou a recuperação dos níveis normais de consumo de H2O2 (catalase, peroxirredoxinas), da atividade de glutationa S-transferase (GST), superóxido dismutase (SOD) e glutationa total (GSHt) nas ratas tratadas. A atividade da glutationa peroxidase (GPx) retornou aos níveis normais com a suplementação com DHA. Já o tratamento com EPA foi mais efetivo para o aumento da Vit E, quando comparado ao grupo controle. Os danos em proteínas foram menores em todos os grupos suplementados. Os danos em lipídios foram menores no grupo tratado com AL, quando comparados ao grupo SHAM (grupo controle).Os resultados sugerem um efeito protetor do ácido lipoico e do ômega-3 no coração de ratas ovariectomizadas em relação ao dano oxidativo. / Menopause is identified as a phase where triggers a series of physiological and metabolic disorders due to the sharp drop of sex hormones, which play important functions like controlling the ovulatory cycles and natural antioxidants. With hypoestrogenism occurs a variety of disorders ranging from weight gain and changes in the mood to cardiovascular and neurodegenerative diseases. Many of these diseases are associated with oxidative stress. Hormone replacement with estrogen is being rethought because of their possible side effects. Supplementation with antioxidants from different sources is an alternative to alleviate menopausal symptoms, thus improving the quality of life of women who are at this stage. This study aimed to evaluate the response of oxidative stress in the heart of Wistar ovariectomized rats, after supplementation with fatty acids (FA) eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic acid DHA), derived from omega-3 and lipoic acid (LA), in a 3 month period. The biomarker analyzes were performed by quantifying enzymatic and non-enzymatic antioxidants and damage markers in lipids and proteins with the quantification of Malondialdehyde (MDA) and identifying carbonylated groups, respectively. As a result of this study, ovariectomy generated changes in oxidative profile of rats. The supplementation with EPA, DHA and LA showed recovery of normal levels of H2O2 consumption (catalase peroxiredoxins), glutathione activity S-transferase (GST), superoxide dismutase (SOD), and total glutathione (GSHt) in treated rats. The activity of glutathione peroxidase (GPx) returned to normal levels with supplementation with DHA. Since treatment with EPA was more effective for increasing vitamin E compared to the control group. Protein damage were lower in all supplemented groups. The damage in lipids were lower in the group treated with LA when compared to SHAM group (group control). The results suggest a protective effect of lipoic acid and omega-3 in the heart of ovariectomized rats compared to oxidative damage.
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Síndrome de ardência bucal: estudo duplo cego cruzado placebo-controlado da efetividade do ácido alfa-lipóico sobre a sintomatologia e avaliação da função gustatória / Burning mouth syndrome: double-blind placebo-controlled crossover trial of effectiveness of alpha lipoic acid and taste evaluationDesirée Rosa Cavalcanti 02 June 2008 (has links)
A síndrome de ardência bucal (SAB) é uma condição crônica, caracterizada por sensação de ardor bucal sem alterações clinicamente detectáveis. Afeta predominantemente mulheres no período pós-menopausa e sua terapêutica ainda não está estabelecida. Pelo menos dois terços destes pacientes apresentam queixa subjetiva de disgeusia como sintoma secundário associado. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade do ácido alfa lipóico, como alternativa terapêutica no controle dos sintomas da SAB, por meio de um estudo duplo-cego cruzado, placebocontrolado. Foi realizada também uma investigação da função gustatória destes pacientes, pela aplicação de teste objetivo de reconhecimento dos quatro sabores básicos. Foram incluídos trinta e cinco pacientes (31 mulheres, 4 homens, média de idade 63,1 anos, variação 36-78 anos) e 31 pacientes completaram o estudo terapêutico. Os pacientes foram randomizados para dois ciclos de tratamento um com ácido alfa lipóico e um com placebo, ambos administrados em cápsulas idênticas. Estes ciclos de tratamento foram separados por um período de washout de 20 dias. O sintoma de ardor bucal e a resposta terapêutica foram avaliadas utilizando uma escala visual de sintomatologia (EVS) numérica de 10 pontos antes do início e ao término de cada ciclo e pelo efeito global percebido (EGP), usando uma escala de 5 pontos ao término de cada ciclo de tratamento. O nível de redução sobre o sintoma de ardor avaliado pela EVS foi estatisticamente significante para ambos os tratamentos (31,15% com ácido alfa lipoico e 34,09% ao término do do primeiro ciclo; 12,55% para ácido alfa lipóico e 28,09% para placebo ao término do segundo ciclo). Considerando-se os resultados de EGP dos dois ciclos, 22 pacientes reportaram pelo menos alguma melhora após utilizarem ácido alfa lipóico e 23 pacientes após utilizarem placebo. A comparação dos scores obtidos dos dois ciclos pelo teste t falharam em demonstrar efetividade para ácido alfa lipóico sobre placebo. A queixa subjetiva de disgeusia esteve associada à de ardor em 60% dos casos. No teste objetivo de paladar foram verificados erros de identificação dos sabores básicos em 35,23% das amostras para o amargo, 20% para o azedo, 20% para o doce e 19% para salgado, estes erros foram observados também entre pacientes que não apresentavam a queixa subjetiva de disgeusia. Apenas 5 pacientes (14,28%) conseguiram identificar corretamente os quatro sabores básicos. A maior parte dos erros de identificação ocorreu para o sabor amargo e em baixas concentrações. A análise dos dados obtidos nos permitiu concluir que o ácido alfa lipóico não foi efetivo no controle dos sintomas associados à síndrome de ardência bucal e que existe uma associação da síndrome com as alterações da função gustatória. / The burning mouth syndrome is a chronic condition caractherized by an oral burning sensation without clinical signs. Post menopausean women are mostly affected and the therapy is not stablished. Two thirds or more of these patients shown dysgeusia as a secondary associate complaint. The purpose of this study was to evaluate the effectiveness of alpha lipoic acid in the management of burning mouth syndrome symptoms through a randomized double-blind placebo-controlled crossover trial. In addiction, a preliminary evaluation of taste function was performed by objective test to recognition of the four basic flavors. Thirty-five patients (31 women, 4 men, median age 63.1 years, range 36-78) were included and 31 completed the therapeutic study. The patients were randomized for two cycles of treatmentone with alpha lipoic acid and one with placebo, both administered in identical capsules. These cycles were separated by a washout period of 20 days. The oral symptoms and the treatment response were assessed using a 10 point numerical visual analogue scale (VAS) before and after each cycle and the global perceived effect (GPE) score, using a 5- point scale at the end of each treatment cycle. The level of burning reduction assessed by VAS was significant for both treatments (31.15% with ALA treatment and 34.09% with placebo after first cycle and 12.55% for ALA and 28.09% for placebo after second cycle). Considering the results of GPE in the two cycles together, twenty-two patients reported at least some improvement after alpha lipoic acid use and twenty-three patients after placebo. Comparison of the oral assessment scores of the two cycles with t test failed to demonstrate effectiveness for alpha lipoic acid over placebo. Dysgeusia was associated with burning mouth in 60% of the cases. In the objective taste evaluation, identification errors were observed in 35,23% of the samples for bitter, 20% for sour, 20% for sweet and 19% for salty. Moreover, these errors were observed among patients whose not complain of dysgeusia. Only 5 patients (14,28%) had correct identification of four basic flavors. Most of identifications errors were observed in bitter taste and in lower concentrations. We concluded that alpha lipoic acid was not effective in the control of burning mouth syndrome symptoms in this study and there is a relation of taste disfunction with the syndrome.
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Estudo comportamental e neuroquÃmico do Ãcido alfa-lipÃico associado a paroxetina e desvenlafaxina em modelos de depressÃo em camundongos. / Study behavioral and neurochemical of alpha lipoic acid associated with paroxetine and desvenlafaxine in models of depression in miceMÃrcia Calheiros Chaves Silva 12 December 2012 (has links)
nÃo hà / A depressÃo à um transtorno psiquiÃtrico grave, prevalente, incapacitante que atinge pessoas de todas as classes sÃcio-econÃmicas, etnias e idades. Dados da OMS indicam que os custos com o tratamento deste transtorno representam um prejuÃzo econÃmico considerÃvel para a sociedade. Apesar dos avanÃos no conhecimento da neurobiologia da depressÃo e no mecanismo de aÃÃo dos antidepressivos, a etiologia deste transtorno, ainda, se constitui num desafio longe de ser totalmente esclarecido. Estudos recentes tem sugerido um possÃvel envolvimento do estresse oxidativo na patogÃnese da depressÃo e que substÃncias com potencial antioxidante podem ser utilizadas no tratamento desse transtorno. Baseado neste pressuposto o presente estudo investigou o efeito comportamental e neuroquÃmico do Ãcido alfa-lipÃico (ALA), um antioxidante sozinho ou associado com antidepressivos paroxetina (PXT) e desvenlafaxina (DVS) em modelos animais de depressÃo agudo e crÃnico. Esta tese foi desenvolvida em 2 protocolos experimentais (agudo e crÃnico) que resultaram na elaboraÃÃo de 3 artigos. O primeiro protocolo, que utilizou o modelo agudo, deu origem ao primeiro artigo, cujo objetivo foi investigar os efeitos centrais da administraÃÃo aguda do ALA associado à PXT em vÃrios testes comportamentais. Os animais (camundongos, swiss, machos, 25-30 g) foram tratados com PXT (10 ou 20 mg/kg) ou ALA (100 mg/kg) por via intraperitoneal (i.p.). Nos grupos de associaÃÃo os animais foram prÃ-tratados com ALA (100 mg/kg, i.p.), 30 minutos antes da administraÃÃo de PXT (10 ou 20 mg/kg, i.p.). ApÃs 30 minutos da Ãltima injeÃÃo, os animais foram submetidos aos testes comportamentais de campo aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada (PP) e suspensÃo de cauda (SC). Os animais prÃ-tratados com ALA e PXT apresentaram comportamento do tipo-ansiolÃtico, analisado pelo aumento da atividade exploratÃria no teste de CA, LCE e PP e do tipo-antidepressivo verificado pela diminuiÃÃo no tempo de imobilidade no teste de SC, modelos comportamentais muito utilizados para avaliaÃÃo de drogas ansiolÃticas/antidepressivas. O segundo protocolo, que utilizou o modelo crÃnico, resultou no segundo e terceiro artigos. Este protocolo foi proposto para avaliar os efeitos comportamentais (2 artigo) e neuroquÃmicos (3 artigo) da administraÃÃo repetida de ALA sozinho ou associado à DVS, no modelo de depressÃo induzido pela administraÃÃo crÃnica de corticosterona (CORT) em camundongos. Tanto no 2Âe 3 artigos foram utilizados camundongos fÃmeas (25-30 g) que receberam uma injeÃÃo de CORT (20 mg/kg) por via subcutÃnea (s.c.) durante 14 dias. Entre os dias 15 e 21 os animais receberam alÃm da CORT, a DVS (10 ou 20 mg/kg) por via oral (v.o.) ou CORT + DVS (10 ou 20 mg/kg, v.o.) + ALA (100 ou 200 mg/kg, v.o.) durante 7 dias. Outros grupos de animais receberam DVS ou ALA sozinhos nas mesmas doses durante 7 dias. No Ãltimo dia de tratamento, apÃs 1 hora da Ãltima injeÃÃo, os animais foram submetidos aos testes de CA, LCE, SC e nado forÃado (NF). Os animais que receberam injeÃÃo crÃnica de CORT demonstraram um comportamento do tipo-ansioso evidenciado pela diminuiÃÃo dos parÃmetros avaliados nos testes de CA e LCE, e do tipo-depressivo analisado pelo aumento do tempo de imobilidade nos testes de SC e NF. O tratamento com DVS ou ALA foi capaz de reverter o aumento no tempo de imobilidade induzido por CORT. O efeito antidepressivo de DVS foi potencializado na presenÃa de ALA. No terceiro artigo foram verificados os efeitos neuroquÃmicos do ALA sozinho ou associado com DVS atravÃs da determinaÃÃo dos biomarcadores do estresse oxidativo: produtos da peroxidaÃÃo lipÃdica (malondialdeÃdo-MDA), glutationa reduzida (GSH) e atividade da superÃxido dismutase (SOD). CORT aumentou significativamente os nÃveis de MDA (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado), diminuiu glutationa-GSH (hipocampo) e aumentou a atividade da superÃxido dismutase - SOD (cÃrtex prÃ-frontal e hipocampo) quando comparada com o grupo controle. Nos camundongos tratados com CORT + DVS (10 ou 20 mg/kg) ou CORT + ALA (100 ou 200 mg/kg) os nÃveis de MDA foram diminuÃdos significativamente (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo, mas nÃo no corpo estriado). NÃo houve alteraÃÃo significativa nos nÃveis de GSH (cÃrtex prÃ-frontal, hipocampo e corpo estriado), exceto um aumento foi visto nos grupos CORT + ALA (100 mg/kg) (hipocampo e corpo estriado), CORT + DVS 10 mg/kg (corpo estriado) e uma diminuiÃÃo na atividade da SOD em todas as regiÃes cerebrais estudadas quando comparado com o grupo tratado com CORT. Nos grupos CORT + DVS (10 ou 20 mg/kg) + ALA (100 ou 200 mg/kg), a adiÃÃo de ALA, em ambas as doses, diminuiu a peroxidaÃÃo lipÃdica e atividade da SOD e aumentou, de maneira significativa, os nÃveis de GSH nas trÃs regiÃes cerebrais estudadas, com exceÃÃo do grupo CORT + DVS (10 mg/kg) + ALA (200 mg/kg). Nossos resultados contribuem de maneira crescente com as evidÃncias de que antioxidantes tais como ALA poderà ser Ãtil no tratamento das doenÃas relacionadas com o estresse oxidativo, incluindo a depressÃo. / Depression is a serious psychiatric disorder, prevalent and disabling that affects people of all socioeconomic classes and age groups. Despite advances in understanding the neurobiology of depression and the mechanism of action of antidepressants, the etiology of this disorder remains a challenge far from being completely understood. Recent studies have suggested a possible involvement of oxidative stress in the pathogenesis of depression and that substances with antioxidant potential can be used to treat this disorder. Based on this assumption, the present study investigated the behavioral and neurochemical effect of alpha-lipoic acid (ALA) alone or associated with paroxetine (PXT) and desvenlafaxine (DVS) in animal models of acute and chronic depression. This thesis was developed in two experimental protocols (acute and chronic) that resulted in the development of 3 articles. The first protocol, which used the acute model, raised the first article, whose aim was to investigate the central effects of acute administration of ALA associated with PXT in different behavioral tests. The animals (mice, Swiss male, 25-30 g) were treated with PXT (10 or 20 mg/kg) or ALA (100 mg/kg) by intraperitoneal via (i.p.). In associated groups, animals were pretreated with ALA (100 mg/kg, i.p.) 30 minutes before administration of PXT (10 or 20 mg/kg, i.p.). 30 minutes after the last injection, the animals were subjected to behavioral tests of open field test (OFT), elevated plus maze test (EPM), hole board (HB) and tail suspension test (TST). The animals pretreated with ALA and PXT showed anxiolytic-like behavior, analyzed by increased exploratory activity in the OFT, EPM and HB test and an antidepressant-like behavior verified by the decrease in the immobility time in the TST, behavioral models often used to evaluate anxiolytic/antidepressant drugs. The second protocol, which used the chronic model, resulted in the second and third article. This protocol has been proposed to assess the behavioral effects (2nd article) and neurochemical effects (3rd article) of repeated administration of ALA alone or associated with DVS in the model of depression induced by chronic administration of corticosterone (CORT) in mice. Both the 2nd and 3rd article used female mice (25-30 g) which received an injection of CORT (20mg/kg) subcutaneously (s.c.) for 14 days. Between the 15th and 21st day, animals received, in addition to CORT, DVS (10 or 20 mg/kg) by oral route (p.o.) or CORT + DVS (10 or 20 mg/kg, p.o.) + ALA (100 or 200 mg/kg, p.o.) for 7 days. Other groups of animals received DVS or ALA alone at the same doses for 7 days. On the last day of treatment, 1 hour after the last injection, the animals were tested for OFT, EPM, TST and Forced Swimming Test (FST). The animals receiving chronic CORT injection showed an anxiety-like behavior evidenced by the decrease of the parameters evaluated in the OFT and EPM tests and a depressive-like behavior analyzed by increased immobility time in TST and FST. Treatment with ALA or DVS was able to reverse the increase in immobility time induced by CORT. The antidepressant effect of DVS was potentiated in the presence of ALA. In the third article was checked neurochemical effects of ALA alone or associated with DVS through the determination of biomarkers of oxidative stress: lipid peroxidation products (malondialdehyde-MDA), reduced glutathione (GSH) and activity of superoxide dismutase (SOD). CORT significantly increased MDA levels (prefrontal cortex, hippocampus and striatum), reduced glutathione - GSH (hippocampus) and increased the activity of superoxide dismutase - SOD (prefrontal cortex and hippocampus) compared to the control group. In mice treated with CORT + DVS (10 or 20mg/kg) or ALA + CORT (100 or 200 mg/kg) MDA levels were significantly decreased (prefrontal cortex, hippocampus, but not in the striatum). There was no significant change in the levels of GSH (prefrontal cortex, hippocampus and striatum), but an increase was seen in the groups CORT + ALA (100 mg/kg) (hippocampus and striatum), CORT + DVS10 mg/kg (striatum ) and a decrease in SOD activity in all brain regions investigated compared with the group treated with CORT. In groups CORT + DVS (10 or 20 mg/kg) + ALA (100 or 200 mg/kg), the addition of ALA, at both doses, reduced lipid peroxidation and SOD activity and increased significantly the levels of GSH in the three brain regions studied, except for the group DVS + CORT (10 mg/kg) + ALA (200 mg/kg). Our results contribute to the increasing evidence that antioxidants such as ALA may be useful in the treatment of diseases related to oxidative stress, including depression.
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DETERMINAÇÃO DE ÁCIDO LIPÓICO SOBRE ELETRODO DE GRAFITE PIROLÍTICO MODIFICADO COM FTALOCIANINA DE COBALTO / DETERMINATION OF LIPOIC ACID ON PYROLYTIC GRAPHITE ELECTRODE MODIFIED WITH COBALT PHTHALOCYANINEFerreira, Ana Paula Mota 03 July 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-07-03 / Lipoic acid, also known as thioctic acid is a compound organosulfur derived from octanoic acid, which is a saturated fatty acid. It is an antioxidant that has the property of suppressing free radicals in both aqueous and lipid environment, which differs from other antioxidants. Nowadays, various techniques are employed for determining the lipoic acid such as capillary electrophoresis, chromatography, high performance liquid chromatography efficiency. However, the electrochemical detection is a promising method, because since it is less labor intensive and can distinguish between the oxidized and reduced form of lipoic acid. A growing number of studies has shown the need for a rapid procedure for evaluating the content of lipoic acid and electrochemical techniques were employed successfully. This study aimed to develop a pyrolytic graphite electrode modified with cobalt metallophthalocyanines for the determination of lipoic acid. The oxidation of lipoic acid has a peak located at approximately 0.8 V vs SCE, being close to the peak potential presented in the literature. The cyclic voltammograms reported in the presence of 1 x 10-3 mol L-1 of lipoic acid in phosphate buffer 0.1 mol L-1 (pH 7.0) to a potential scan rate 25 mV s-1 showed that the electrode modified with 1 x 10-4 mol L-1 CoPc, showed better profiles in relation to the voltammetric electrode unmodified or modified with other metallophthalocyanine. Is then optimized the parameters for the cyclic voltammetry, chronoamperometry and differential pulse. Was then constructed curves for analytical techniques mentioned. For the cyclic voltammetry technique limits of detection and quantification are 8.7 × 10-8 mol L-1 and 2.9 x10-7 mol L-1 for the technique of chronoamperometry 9.8 x 10-8 mol L-1 and 3.2 x 10-7 mol L-1 and differential pulse voltammetry are 3.4 x 10-9 mol L-1 and 1.2 x 10-8 mol L-1 respectively. / O ácido lipóico, também conhecido como ácido tióctico, é um composto organosulfurado derivado do ácido octanóico, que é um ácido graxo saturado. É um antioxidante que apresenta a propriedade de reprimir radicais livres tanto em meio lipídico quanto aquoso, o que o diferencia dos demais antioxidantes. Atualmente, diferentes técnicas são empregadas para a determinação do ácido lipóico tais como eletroforese capilar, cromatografia gasosa, cromatografia liquida de alta eficiência. Contudo a detecção eletroquímica é um método promissor, pois uma vez que é menos trabalhosa e pode distinguir entre o oxidado e a forma reduzida de ácido lipóico. Um número crescente de estudos vem mostrando a necessidade de um procedimento rápido para a avaliação do teor de ácido lipóico e técnicas eletroquímicas foram empregadas com sucesso. Este trabalho teve por objetivo desenvolver um eletrodo de grafite pirolítico modificado com metaloftalocianinas de cobalto para a determinação de ácido lipóico. A oxidação do ácido lipóico apresenta um pico localizado em torno de 0,8V vs ECS, estando próximo dos potenciais de pico apresentado na literatura. Os voltamogramas cíclicos registrados na presença de 1 x 10-3 mol L-1 de ácido lipóico em solução tampão fosfato 0,1 mol L-1 (pH 7,0), para uma velocidade de varredura do potencial de 25 mV s-1, mostraram que o eletrodo modificado com 1 x 10-4 mol L-1 CoPc , apresentou perfis voltamétricos melhores em relação ao eletrodo não modificado ou modificado com outras metaloftalocianinas. Aperfeiçoou-se então os parâmetros para as técnicas de voltametria cíclica, pulso diferencial e cronoamperometria. Construíram-se então as curvas analíticas para as técnicas citadas. Para a técnica de voltametria cíclica os limites de detecção e de quantificação são 8,7x10-8 mol L-1 e 2,9x10-7 mol L-1 para a técnica de cronoamperometria 9,8 x 10-8 mol L-1 e 3,2x 10-7 mol L-1 e para voltametria pulso diferencial são 3,4 x 10-9 mol L-1 e 1,2 x 10-8 mol L-1 respectivamente.
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ELETRODO MODIFICADO COM FILMES DE QUITOSANA-NiTsPc PARA QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDO LIPÓICO EM SUPLEMENTO DIETÉTICO / ELECTRODE MODIFIED WITH FILMS CHITOSAN NiTsPc FOR MEASUREMENT OF LIPOIC ACID IN DIETARY SUPPLEMENTSantos, Ana Caroline Ferreira 18 July 2013 (has links)
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Ana Caroline Ferreira Santos.pdf: 1425843 bytes, checksum: 9aa08a5a3523d530122b8fbe7b9b2c46 (MD5)
Previous issue date: 2013-07-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work describes the development of electroanalytical procedures for alpha-lipoic acid (ALA) determination in dietary supplement using a glassy carbon (GC)
electrode modified with chitosan (CT) and nickel tetrasulfonated phthalocyanine (NiTsPc) films. The linear sweep voltammograms of ALA oxidation on the GC/CTNiTsPc electrode presented an irreversible peak near 0,85 V vs Ag/AgCl, a value about 100 mV less positive than those recorded on the unmodified GC and GC/CT electrodes. In addition, the modification resulted in a pronounced increase in the peak current value. Ultraviolet-visible spectroscopic characterization of the CTNiTsPc film showed a shift in the Q band of the NiTsPc, when compared to the spectrum recorded in a 1,0x10 mol Lˉ¹ NiTsPc aqueous solution, and indicated a possible interaction of the sulfonic groups with the positively charged amine groups in the CT film. From cyclic voltammetry (CV), differential pulse voltammetry (DPV) and square wave voltammetry (SWV) data, analytical curves were constructed and showed good linearity and sensitivity for the dependence between the oxidation peak current and the ALA concentration in solution. The CV technique showed the Best detection (9,72x10ˉ⁸ mol Lˉ¹) and quantification (3,24x10-7 mol Lˉ¹) limit values for ALA in solution. Determination of ALA in dietary supplement using the GC/CT-NiTsPc electrode showed results in accordance with the obtained using a chromatographic method at a 95% confidence level. / O presente trabalho descreve o desenvolvimento de procedimentos eletroanalíticos para a determinação de ácido α-lipóico (ALA) em suplemento dietético utilizando um eletrodo de carbono vítreo (CV) modificado com quitosana (QT) e ftalocianina tetrassulfonada de níquel (NiTsPc). Os voltamogramas de varredura linear da oxidação de ALA sobre os eletrodos CV/QT-NiTsPc apresentaram um pico irreversível com potencial próximo a 0,85 V vs Ag/AgCl e mostraram um deslocamento do início da corrente de oxidação em cerca de 100 mV para potenciais menos positivos, bem como um aumento significativo na magnitude da corrente de pico, quando comparados aos eletrodos CV e CV-QT. A caracterização do filme QT-NiTsPc foi realizada por espectroscopia ultravioleta visível e observou-se um deslocamento na banda Q dos espectros NiTsPc, quando comparados com os espectros de NiTsPc 1x10-4 mol Lˉ¹, e indicando uma possível interação entre os grupos sulfônicos com os grupos amina de QT. As curvas analíticas obtidas com as técnicas de voltametria cíclica (VC), voltametria de pulso diferencial (VPD) e voltametria de onda quadrada (VOQ) apresentaram boa linearidade e sensibilidade. A técnica de VC apresentou os melhores valores de limite de detecção (9,72x10ˉ⁸ mol Lˉ¹) e limite de quantificação (3,24x10ˉ7 mol Lˉ¹), portanto foi a técnica escolhida para determinação de ALA em suplemento. A quantificação de ALA em suplemento
dietético utilizando o eletrodo de CV/QT-NiTsPc apresentou resultados concordantes.
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Early Posthatch Nutritional Strategies to Reduce the Incidence and Severity of Wooden Breast MyopathyWang, Ji 20 October 2021 (has links)
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Prebiotic photoreduction and polymerization of cysteinyl peptides.Xxx, Anju 11 October 2023 (has links)
Cysteinyl peptides likely played an important role in the prebiotic synthesis of cofactors, such as iron-sulfur clusters. However, cysteinyl peptides must be reduced in order to coordinate iron-sulfur clusters. Mixtures of ferric ions and cysteinyl peptides leads to the reduction of ferric to ferrous ions and the concomitant formation of disulfide bridged, oxidized cysteinyl peptides that are incapable of coordinating an iron-sulfur cluster. Here, we develop a photochemically driven solution to this problem. Lipoic acid (( R )-5-(1,2-dithiolane-3-yl)pentanoic acid), a molecule structurally similar to fatty acids, can be photochemically reduced and can subsequently reduce the oxidized cysteinyl peptides needed for the coordination of an iron-sulfur cluster. Other dithilane ring containing molecules possess similar activity to lipoic acid.
The synthesis of small peptides containing cysteines, such as glutathione and GCG (Gly-Cys-Gly) is easy by both solid phase and solution phase methodologies. However, as the length of the peptide increases, the yield begins to decrease, especially for peptides containing cysteines due to oxidation. One solution could be to exploit a previously uncovered mechanism for the joining of peptides into longer peptides. Such mechanisms, referred to as CPL for catalytic peptide ligation, rely on either thiols or metals as catalysts and peptide nitriles as substrates. Thus far, CPL has only been exploited with non-cysteinyl peptides. In this thesis, we extend CPL to cysteine containing peptides by taking advantage of the templating effects of Zn2+.
Longer peptides with properly spaced cysteines are frequently better able to stabilize iron-sulfur clusters in aqueous solution than shorter peptides. Coordination can either be complete or an open coordination position, filled by solvent, can be used to bind substrate. Two well-known examples of such an arrangement are the radical SAM (S-adenosylmethionine) enzyme and aconitase being an enzyme of the citric acid cycle. We designed and synthesized peptide sequences that could coordinate a [4Fe-4S]2+ cluster with three cysteinyl ligands, leaving an open coordination position. The stability of the [4Fe-4S] cluster was affected by the intermediates of the citric acid cycle. The iron-sulfur can be reconstituted with the long peptidyl sequences from proteins such as SLC25A39 which contains four cysteine ligands to form [2Fe-2S] cluster, which is necessary for glutathione transport from cytosol to mitochondria.
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Materiais híbridos orgânico-inorgânico: espécies de interesse farmacológico imobilizadas em hidróxidos duplos lamelares / Organic-inorganic hybrid materials: species of pharmacological interest immobilized into layered double hydroxideCunha, Vanessa Roberta Rodrigues da 20 December 2012 (has links)
A intercalação de espécies com atividade farmacológica em Hidróxidos Duplos Lamelares (HDLs) vem sendo explorada com uma maior freqüência não apenas pelo fato da matriz ser biocompatível, mas também por outros efeitos reportados em estudos recentes como: (i) possível liberação sustentada da droga mediada por alterações no pH, (ii) aumento da solubilidade de substâncias pouco solúveis em água, (iii) aumento da estabilidade química de substâncias frente à luz, ao calor, à umidade, ao oxigênio molecular etc. O principal objetivo deste trabalho é a intercalação de substâncias de interesse medicinal (em suas formas aniônicas) como a pravastatina, Prav (ação anti-hiperlipidêmica) e os antioxidantes ácidos coumárico, Cou, e lipóico, Lip, em HDLs de magnésio-alumínio e zinco-alumínio através da coprecipitação, utilizando diferentes condições experimentais (pH, tratamento pós-síntese e relação molar ânion/Al3+). As amostras sólidas foram caracterizadas por análise elementar (CHN e metais), difratometria de raios X, métodos espectroscópicos (vibracional no infravermelho, Raman e ressonância magnética nuclear de 13C no estado sólido), análise térmica, microscopia eletrônica de varredura, medidas de tamanho de partícula e de potencial Zeta. A ação farmacológica dos HDLs de composição Mg2Al foi investigada através do teste biológico com o corante Sulforodamina B na linhagem celular de melanoma A-375. A utilização de diferentes proporções molares Pravastatina/Al3+ (1, 2 e 3) não alterou significativamente a quantidade de substância orgânica presente no material. O HDL de composição lamelar Zn2+/Al3+ apresentou maior cristalinidade e maior quantidade de orgânico (52 % m/m) que a matriz Mg2+/Al3+ (32 % m/m). A Pravastatina forma uma bicamada na região interlamelar. Os valores de tamanho médio de partícula e do potencial Zeta encontrado para o material Mg2Al1Prav (razão molar Prav/Al3+= 1) são 126 nm e + 22,9 mV, respectivamente. A Pravastatina e o material de Mg2Al1Prav diminuíram o crescimento celular da linhagem A-375 em até 20 % após tratamento. A composição dos HDLs intercalados com íons coumarato é dependente da razão molar Cou/Al3+ empregada na síntese. Observou-se novamente que o emprego da composição lamelar Zn2+/Al3+ contribui para a obtenção de material com maior cristalinidade e quantidade de orgânico intercalado (36 % m/m) comparado ao análogo de Mg2+/Al3+ (32 % m/m). Os ânions orgânicos na forma bivalente, constatados pelos resultados obtidos no espectro Raman, assumem um arranjo de monocamada com inclinação do esqueleto carbônico em relação às lamelas. Dados de análise elementar e análise térmica sugerem que o íon orgânico está enxertado/coordenado às lamelas do HDL. A suspensão aquosa do material Zn2Al3Cou apresenta estabilidade moderada frente à aglomeração (potencial Zeta igual a + 39,6 mV) e tamanho médio de partícula de 226 nm. No caso dos HDLs-Lip, observou-se que o excesso de íons lipoato na síntese, assim como o tempo de agitação pós-síntese , não alterou a cristalinidade e a quantidade de orgânico (39 % m/m) no material. Os ânions orgânicos devem se organizar na forma de uma bicamada interdigitada na região interlamelar. A suspensão aquosa do material Mg2Al1Lip apresenta estabilidade moderada frente à aglomeração (potencial Zeta igual a + 34,3 mV) e tamanho médio de partícula de 110 nm. / The intercalation of species with pharmacological activity in Layered Double Hydroxide (LDHs) has been explored frequently not only because it is biocompatible, but also by others effects as reported in recent studies: (i) sustained release of the drug by changes in pH, (ii) increasing the solubility of poorly water soluble substances, (iii) increase of the chemical stability of substance against light, heat, moisture, molecular oxygen etc. The main goal of this work is the intercalation of substances of therapeutic interest (in their anionic forms) as Pravastatin, Prav (antihyperlipidemic), and the antioxidants coumaric acid, Cou, and lipoic acid, Lip, in LDHs of magnesium-aluminum and zinc-aluminum by coprecipitation using different experimental conditions (pH, post-synthesis treatment and molar ratio anion/Al3+). Solid samples were characterized by elemental analysis (CHN and metals), X-ray diffraction, spectroscopic methods (Vibrational Infrared, Raman and Nuclear Magnetic Resonance of 13C in solid state), thermal analysis, scanning electron microscopy, measurements of particle size and Zeta potential. The pharmacological activity of LDHs of Mg2Al composition was investigated by the biological assay with the dye Sulforhodamine B in the melanoma cell line A-375. The usage of different molar ratio Pravastatin/Al3+ (1, 2 and 3) did not significantly alter the amount of organic substance present in the inorganic carrier. The LDH of composition Zn2+/Al3+ promoted an increase in the crystallinity of the material and in the amount of organic (52 % w/w) compared to the Mg2+/Al3+ material (32 % w/w). Pravastatin forms a bilayer into the interlayer region. The mean particle size and Zeta potential of the Mg2Al1Prav (molar ratio Prav- /Al3+= 1) are 126 nm and + 22.9 mV, respectively. The Pravastatin and the material Mg2Al1Prav decreased cell growth of strain A-375 melanoma by 20 % after treatment. The composition of the LDH intercalated with coumarate ions is dependent of the molar ratio anion/Al3+ used in the synthesis. The composition Zn2+/Al3+ promoted an increase in the crystallinity and amount of the organic (36 % w/w) compared to Mg2+/Al3+ material (32 % w/w). The organic divalent anions, visualized by the Raman spectra results, assume a monolayer arrangement with the inclination of the carboxylate group related to the layer. Elemental and thermal analysis suggest the grafting/coordination of the organic ions into the layers of LDH. The aqueous suspension of the Zn2Al3Cou shows moderate stability against agglomeration (Zeta potential value + 39.6 mV) and particle size of 226 nm. In the case of LDHs-Lip, it was observed that excess of lipoate ions from the synthesis, as well as, the stirring time pos-synthesis did not alter the crystallinity and the organic amount (39 % w/w) material. The organic anions are organized in an interdigitated bilayer into the interlayer region. The aqueous suspension of the Mg2Al1Lip material shows moderate stability against the agglomeration (zeta potential value equal to + 34.3 mV) and a particle size of about 110 nm.
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Desenvolvimento de nanopartículas de fase líquido-cristalina funcionalizadas com peptídeos de penetração celular para carreamento do ácido lipóico na pele / Development of liquid crystalline phase nanoparticles functionalized with cell penetrating peptides for carrying lipoic acid in the skinCampos, Patrícia Mazureki 04 March 2016 (has links)
A modulação da penetração de fármacos na/através da pele representa um desafio para sobrepor o efeito barreira proporcionado pela camada mais externa da pele, o estrato córneo. Sistemas de liberação nanoestruturados e funcionalizados representam uma importante estratégia para promover a penetração de fármacos nas camadas mais profundas da pele. O ácido lipóico (AL) é uma molécula com atividade antioxidante e constitui terapia antioxidante tópica para tratamento de estresse oxidativo e inflamação recorrente em patologias cutâneas. A encapsulação de AL em nanodispersões líquido-cristalinas (NDLCs) funcionalizadas com os peptídeos de penetração celular (PPCs), a saber, os peptídeos D4 e TAT, visa promover a liberação de AL em camadas específicas da pele através de uma estratégia inovadora associando tanto as vantagens de um sistema nanoparticulado como a superfície modificada para melhorar a interação com células e tecido-alvos. Nesse trabalho, foram desenvolvidos e validados métodos de cromatografia líquida de alta eficiência com detectores ultravioleta, eletroquímico e espalhamento de luz evaporativo específicos para quantificação do AL em várias faixas de linearidade para as diferentes etapas experimentais. As NDLCs foram preparadas com monooleato de glicerila, ácido oleico, lipopolímeros, peptídeos TAT e D4 em diversas proporções e associações. NDLCs foram caracterizadas por diferentes métodos. A microscopia de luz polarizada e difração de raios X de baixo ângulo identificaram o sistema líquido-cristalino como fase hexagonal reversa. As técnicas de espalhamento dinâmico de luz e análise de rastreamento mostraram nanopartículas na ordem de 200 nm, estreito índice de polidispersividade, portencial zeta negativo e número de partículas por mL na faixa de 1012. A eficiência de encapsulação foi em torno de 79% e a capacidade de carga (drug loading) de AL nas NDLCs atinigiu 15%. A avaliação de comportamento e ação in vitro das NDLCs foi estudada em queratinócitos e fibroblastos, evidenciando que o tratamento com as NDLCs não diminuiu a viabilidade celular nas células estudadas. A internalização celular das NDLCs comprovada por microscopia confocal a laser e citometria de fluxo foi aumentada com a funcionalização com peptídeo D4 de maneira dependente da concentração e do tempo de incubação e com peptídeo TAT por mecanismo inespecífico. Em estudos de permeação in vitro foi demonstrada a penetração cutânea aumentada de AL a partir das NDLCs. Ensaio in vivo com camundongos hairless expostos à radiação UVB evidenciou a eficácia das NDLCs contendo AL pela atividade de mieloperoxidase ter sido diminuída, além de menor liberação da citocina inflamatória TNF-?, mostrando que as NDLCs desenvolvidas podem ser uma opção de tratamento tópico contra processos de estresse oxidativo e inflamação presentes no envelhecimento cutâneo e outras desordens cutâneas. / The modulation of drug penetration into/ through the skin presents a challenge to overcome the barrier effect provided by the outermost layer of skin, the stratum corneum. Nanostructured and functionalized delivery systems represent an important strategy for promoting drugs penetration into the deeper layers of the skin. Lipoic acid (LA) is a molecule with antioxidant activity and it has application in topical antioxidant therapy for the treatments of oxidative stress and cutaneous inflammation pathologies . LA encapsulation into liquid crystalline nanodispersions (LCNDs) functionalized with cell penetrating peptides (CPPs), namely, D4 and TAT peptides, aims to promote LA release in specific layers of the skin through an innovative strategy combining both the advantages of nanoparticulate system with modified particle surface to enhance the interaction with cell and tissue-targets. In this work, we developed and validated high performance liquid chromatography methods with ultraviolet, electrochemical and evaporative light scattering detectors aiming to achieve specificity to assay LA in several linearity ranges for the different experimental stages. The NDLCs were prepared with glyceryl monooleate, oleic acid, lipopolymers, TAT and D4 peptides in various ratios and associations. LCNDs were characterized by several methods. The polarized light microscopy and small angle Xray diffraction identified the liquid crystalline system as reverse hexagonal phase. Techniques of dynamic light scattering and nanotracking analysis showed nanoparticles in the order of 200 nm, narrow polydispersity index, negative zeta potential and number of particles per mL in the range of 1012. The encapsulation efficiency was around 79%, and LA drug loading in LCNDs reached 15%. Assessment of in vitro behavior and effect of LCNDs was studied in keratinocytes and fibroblasts, demonstrating that LCNDs treatment did not decrease cell viability for studied cells. The cell internalization of LCNDs demonstrated by confocal laser microscopy and flow cytometry was increased by functionalization with D4 peptide in concentration and time of incubation dependent manners and with TAT peptide in a nonspecific mechanism. In vitro permeation studies demonstrated the increased skin penetration of LCNDs loaded LA. In vivo assay with hairless mice exposed to UVB radiation evidenced the efficacy of LCNDs loaded LA by myeloperoxidase activity have been reduced, also reduced release of inflammatory cytokine TNF-?, indicating that the developed LCNDs can be an alternative for topical treatment against processes of oxidative stress and inflammation present in skin aging and other skin disorders.
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