• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 93
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 95
  • 95
  • 58
  • 47
  • 43
  • 43
  • 34
  • 32
  • 31
  • 25
  • 23
  • 23
  • 19
  • 18
  • 18
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

A condição feminina em Balada de amor ao vento, de Paulina Chiziane.

Freitas, Sávio Roberto Fonseca de 29 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:39:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1534690 bytes, checksum: 5993c5cc1d9594f044ac35df98fb2326 (MD5) Previous issue date: 2012-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The aim of this study is to analyze the novel, Balada de amor ao vento, showing that the theme of feminine condition takes Paulina Chiziane to inaugurate a new category of female ballad: the ballad in prose poetry. This category ballad brings poetry to narrative, aesthetic elements that the novel on screen Mozambican writer, literary work as a strategy to preserve the oral tradition of telling stories around the campfire in the contemporary novel and enable critical discussion on the theme of feminine condition against the patriarchal hegemony in Mozambique. The love story between Mwando and Sarnau represents the political tensions, cultural and religious Mozambican society acculturated, as a possible reading of the role of women trapped in a social structure incompatible with the proposed modernization of the country that still the process of sediment identity formation. / O objetivo do estudo é analisar o romance Balada de amor ao vento, mostrando que o tema da condição feminina leva Paulina Chiziane a inaugurar uma nova categoria de balada no feminino: a balada em prosa poética. Esta categoria de balada traz, da poesia para a narrativa, elementos estéticos que, no romance em tela da escritora moçambicana, funcionam como uma estratégia literária para preservar a tradição oral da contação de estórias em volta da fogueira no romance contemporâneo e viabilizar a discussão crítica sobre o tema da condição feminina frente à hegemonia patriarcal em Moçambique. A estória de amor entre Mwando e Sarnau representa as tensões políticas, culturais e religiosas da sociedade moçambicana aculturada, à medida que possibilita uma leitura do papel da mulher presa a uma estrutura social incompatível com a proposta de modernização do país que ainda sedimenta o processo de formação identitária.
72

Caminhos minados uma poética da terra no romance O último voo do flamingo de Mia Couto

Borges, Gecilmar Pereira 04 September 2012 (has links)
Le roman Le dernier vol du flamant est le cinquième récit de l auteur mozambicain Mia Couto. Le merveilleux et les enchantements y sont constants. Le narrateur remonte à ses mémoires d étranges explosions qui ont victimé quelques soldats de l ONU à Tizangara, un petit village, perdu au nord de Mozambique. Mais ils ont vraiment explosé ces soldats? Quelque chose de bizarre se passe à Tizangara car de ces corps disparus rien n est retrouvé, sauf un pénis solitaire et agrandi ce qui suggère qui il s agissait d un acte sexuel lors de ces étranges explosions. Ce mystère sera l objet d une enquête menée par un fonctionnaire de l ONU. C est à cet investigateur de découvrir la verité de ces faits étonnants. Ainsi, au fur et à mesure que l auteur remonte à une cosmogonie tradittionnelle, Mia Couto réécrit aussi l histoire et la societé, moyennant l expérience poétique, en se retournant sur les élements symboliques du patrimoine culturel mozambicain il les réactualise dans son écriture mytopoétique. Dans son oeuvre l auteur reprend les modèles de composition des anciens conteurs d histoires, ce qui rendra son écriture pleine enchantements, d après les réflexions de Amadou Koné et son étude sur la genèse d une partie de la littérature négro-africaine dans les genres de l oralité. Soutenue par les théories d Édouard Glissant a propos de l Identité rhizome et la Poétique de la Rélation cette recherche interroge la façon dont l auteur contemporain s inscrit dans la réalité de la mondialization lors qu il reconstitue les mémoires, les mythes et les sensibilités de la culture tradittionnelle. En se servant aussi des archetypes littéraires ou les « masques littéraires » reparaissantes décrites par Mielietínski, Mia Couto réalise une tragique caricature des derniers jours d une nation africaine où les traditions ne sont pas respectées par ses méchants gouverneurs et les puissances internationales. / Em O Último Voo do Flamingo, quinto romance do autor moçambicano Mia Couto, o narrador recria em suas memórias as explosões que vitimaram alguns soldados da ONU em solo africano, em Tizangara, uma pequena vila perdida ao norte de Moçambique. Mas, realmente explodiram esses soldados desaparecidos? Algo estranho acontece, pois, dos corpos explodidos nada resta, senão um pênis avulso e avultado , indicando que se tratava de um ato sexual no momento das explosões. O mistério é investigado por um funcionário da ONU encarregado de desvendar os estranhos acontecimentos de Tizangara. Ao recriar a cosmogonia tradicional moçambicana, Mia Couto reescreve a história e a sociedade, através da experiência poética, recuperando os elementos simbólicos do patrimônio cultural tradicional, ele os (re) atualiza em sua escritura mitopoética. Em sua obra, o autor retorna sobre os modelos de composição dos antigos contadores de estórias, acarretando em sua escritura um grande encantamento poético, na forma lembrada por Amadou Koné, em sua reflexão, sobre a gênese de uma parte da literatura negro-africana nos gêneros da oralidade. Amparado nas teorias de Édouard Glissant sobre a identidade rizoma e a Poética da Relação, se investiga a forma como o autor contemporâneo se inscreve na realidade do mundo globalizado, recriando memórias, mitos e sensibilidades próprias da sua cultura. Servindo-se também dos arquétipos literários, descritos por Mielietínski como as máscaras literárias que reaparecem na literatura moderna, Mia Couto compõe assim, uma trágica sátira moçambicana, retratando os últimos dias de um pobre país africano, onde as tradições não são respeitadas pelos seus corruptos governantes e os poderosos internacionais. / Mestre em Teoria Literária
73

A ponte entre a palavra da alma e a palavra do papel : epistolário ficcional miacoutiano

Santos, Cristina Mielczarski January 2013 (has links)
Este trabalho propõe uma análise de cinco romances do autor moçambicano Mia Couto, publicados no período de 2000 a 2009. Fazem parte do corpus os seguintes títulos: Mar me quer (2000), O último voo do flamingo (2000), A varanda do Frangipani (1996), O outro pé da Sereia (2006) e Antes de nascer o mundo (2009). A proposta consiste em verificar a representação da escrita – a palavra no papel – constituída pelo gênero epistolar – a carta, assim como o diário, o bilhete e o caderno de anotações, elementos constantes nos romances que constituem o corpus do trabalho. A representação da escrita por intermédio dessas formas é recorrente na maioria dos romances de Mia Couto e também elemento partícipe em inúmeros contos, seja como motivo, seja como tema, seja como elemento de constituição. Observou-se a singularidade do autor que, mesmo quando dá ênfase para a escrita, mostra como essa sofre um processo de imbricamento com a oralidade. Tentou-se ficar atento a questões que envolvem as personagens que empregam a escrita. Faz-se necessário destacar a importância do autor e sua obra para a literatura moçambicana, assim como seu ativismo na constituição e divulgação da cultura de seu país, quebrando arquétipos criados sobre o continente africano. Dialogou-se com críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Ana Mafalda Leite, Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Manuel Ferreira e José Pires Laranjeira. Para dar conta da análise das missivas empregamos Carlos Reis, Michel Foucault e Mikhail Bakhtin. Sobre a realidade moçambicana, contou-se com Valdemir Zamparoni, José Luís Cabaço e João Carlos Colaço. / The present work proposes an analysis of five novels by the Mozambican author Mia Couto published between 2000 to 2009. The corpus embraces the following novels: Mar me quer (2000), O último voo do flamingo (2000), A varanda do Frangipani (1996), O outro pé da Sereia (2006) and Antes de nascer o mundo (2009). The proposal is to examine the representation of writing – the word on paper – consisting of the epistolary genre – letters, as well as diaries, notes, and notebooks, information contained in the novels that composed by the corpus of work. The representation of writing through these forms is indeed recurrent in most of Couto´s novels and also element participant in numerous tales, either as a motive, either as theme, either as constitutive element. It is noted the uniqueness of the author who, even when he emphasizes writing, undergoes a process of imbrication with orality. We tried to pay attention to issues involving the characters who use writing. It is necessary to highlight the importance of the author and his work within the Mozambican Literature, as well as his activism in the creation and dissemination of the culture of his country, breaking archetypes created about the African continent. Dialogue is undertaken with literary critics and Luso-African Literature scholars, among which we name: Ana Mafalda Leite, Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Manuel Ferreira and José Pires Laranjeira. For the analysis of missives, are employed theories by Carlos Reis, Michel Foucault and Mikhail Bakhtin. About the Mozambican reality, we counted with authors such as Valdemir Zamparoni, José Luis Cabaço and João Carlos Colaço.
74

Vozes, mito, história : uma leitura da ambivalência em O Último Voo do Flamingo, de Mia Couto

Parracho, Bianca Basile January 2014 (has links)
Este trabalho examina o romance O último voo do flamingo, do escritor moçambicano Mia Couto, publicado pela primeira vez em 2000, em Portugal. Inicialmente apresentado como um enredo policial, o romance é narrado por um personagem que testemunhou os fatos: o tradutor de Tizangara, responsável por traduzir o diálogo entre a cultura eurocêntrica e as crenças míticas moçambicanas. A mediação cultural, a narração da história e os momentos em que o narrador/tradutor conta sua vida pressupõem um trânsito de pontos de vista que se estuda por meio das considerações dos pesquisadores Oscar Tacca e Gérard Genette. A ambivalência que é tanto causa quanto consequência dessa construção narrativa reflete a contrariedade em que vive a pequena vila moçambicana de Tizangara, cenário do romance. A partir da concepção de mito estabelecida por Mircea Eliade, verifica-se que a visão sagrada de mundo, característica de parte da história das tradições moçambicanas, é representada em O último voo do flamingo por antepassados, feiticeiros e homens mais velhos, os detentores de sabedoria nas crenças africanas. Diante disso, a corrupção, marca do poder dos governantes locais em Tizangara, ameaça a continuidade da vila, conduzindo a narrativa ao cenário apocalíptico proposto por Mia Couto enquanto uma forma de recomeço. Para compreender esse contraponto, considera-se o percurso histórico não só de Moçambique como também de Tizangara, uma metonímia do país africano. Como reflexo do complexo momento histórico por que passa aquele país, o ano de 1992 é escolhido para contar a história – primeiro ano de paz após décadas de guerra (de libertação e civil). Ainda que já liberto da colonização portuguesa desde 1975, Moçambique permanece colonizado, agora de forma distinta. Identificam-se também algumas das condições que contribuíram para o neocolonialismo com apoio bibliográfico proveniente sobretudo de Stuart Hall e Kwame Anthony Appiah. A apresentação histórica de Moçambique baseia-se nas diretrizes estabelecidas pelo historiador africano Joseph Ki-Zerbo. / This work examines the novel O último voo do flamingo, written by the Mozambican author Mia Couto, published for the first time in 2000, in Portugal. Initially presenting as a police plot, the novel is narrated by a character who witnessed the facts: the Tizangara‘s translator, responsible for translating the dialogue between Eurocentric culture and Mozambican‘s mythical beliefs. The cultural mediation, the story‘s narrative and the moments in which the narrator/translator tells his life presuppose a shift of points of view which are studied under considerations of the researchers Oscar Tacca and Gérard Genette. Ambivalence, which is both cause as well as consequence of this narrative construction, reflects the contrariety lived by the small Mozambican village of Tizangara, scenario of the novel. From the conception of myth established by Mircea Eliade, it is seen that the sacred worldview characteristic of part of Mozambican‘s historical traditions, is represented in O último voo do flamingo by ancestors, wizards and eldest men, the bearers of wisdom in African beliefs. Given that, corruption, as a sign of power of Tizangara‘s local governors, threatens continuity of life, leading the narrative to the apocalyptical scenario suggested by Mia Couto as a way of restart. To understand this contrast, it is considered not only the historical background of Mozambique as well as Tizangara, a metonym of the African country. Reflecting the complex historical moment in which that country is going through, the year of 1992 is chosen to tell the story – first year of peace after decades of war (emancipation and civil). Even though freed from Portuguese colonization since 1975, Mozambique remains colonized, in a different way now. We identify as well some of the conditions that contributed to neocolonialism with bibliographic support of Stuart Hall and Kwame Anthony Appiah. The historical presentation of Mozambique is based on guidelines established by the African historian Joseph Ki-Zerbo.
75

Uma reflexão sobre a relação simbólica entre a água e o tempo na contística de Mia Couto

Garcia, Neiva Kampff January 2011 (has links)
Este trabalho propõe uma análise de oito contos de Mia Couto pertencentes a obras publicadas entre 1994 e 2001. Fazem parte do nosso corpus as seguintes narrativas: “Nas águas do tempo”, “Lenda de Namarói”, “A viagem da cozinheira lagrimosa”, “As lágrimas de Diamantinha”, “Chuva: a abensonhada”, “A última chuva do prisioneiro”, “Rosita” e “A morte, o tempo e o velho”. Nossa proposta consiste em verificar os significados que a água e o tempo adquirem, exemplarmente, em cada uma das estórias selecionadas por percebermos a presença desses elementos como símbolos recorrentes ao longo de sua contística. Observamos ainda a singularidade de seu fazer literário no que concerne ao imbricamento de oralidade e escrita, priorizando a identificação de características de resgate e inovação. Utilizamos como fundamentação teórica sobre símbolos e mitos basicamente os estudos desenvolvidos por Gilbert Durand, Gaston Bachelard e Mircea Eliade. Por acreditarmos ser de suma importância situar o autor e sua obra dentro da literatura a que pertence, no caso, a moçambicana, bem como seu envolvimento na constituição da cultura de seu país, recorremos a críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Maria Nazareth Fonseca, Maria Zilda Cury, Terezinha Taborda Moreira e Ana Mafalda Leite, além do próprio autor. / The present work proposes an analysis of eight short stories of Mia Couto belonging to works published between 1994 and 2001. The following narratives are part of our corpus: “Nas águas do tempo”, “Lenda de Namarói”, “A viagem da cozinheira lagrimosa”, “As lágrimas de Diamantinha”, “Chuva: a abensonhada”, “A última chuva do prisioneiro”, “Rosita” and “A morte, o tempo e o velho”. Our proposal consists of verifying the meanings that water and time acquire, exemplarily, in each of the selected stories because we have noticed the presence of those elements as recurrent symbols along his storytelling. We also observe the singularity of his literary elaboration in what concerns the intertwining of orality and writing, prioritising the identification of characteristics of rescue and innovation. We use as theoretical foundation about symbols and myths basically the studies developed by Gilbert Durand, Gaston Bachelard and Mircea Eliade. Because we believe it is very important to contextualise the author and his work in the literature he belongs to, in the case the Mozambican one, as well as his involvement in the constitution of the culture of his country, we have looked to literary critics and African Literature in Portuguese scholars, among which we highlight: Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Maria Nazareth Fonseca, Maria Zilda Cury, Terezinha Taborda Moreira and Ana Mafalda Leite as well as the author himself.
76

Memória e clausura em As visitas do Dr. Valdez, de João Paulo Borges Coelho e Teoria Geral do Esquecimento, de José Eduardo Agualusa / Memory and cloister in As visitas do Dr. Valdez, by João Paulo Borges Coelho and Teoria Geral do Esquecimento, by José Eduardo Agualusa

Bruna Del Valle de Nobrega 23 March 2018 (has links)
O presente trabalho aborda os romances Teoria Geral do Esquecimento (2012) de José Eduardo Agualusa, e As visitas do Dr. Valdez (2010) de João Paulo Borges Coelho, com foco nos processos de rememoração de duas personagens femininas que se confrontam com o medo das transformações sociais iniciadas com os movimentos pela Independência. de Angola e Moçambique. Diante do clima de incerteza Ludovica e Sá Amélia se fecham e se restringem a microespaços, como pequenas ilhas de sobrevivência dos valores coloniais dentro dos países independentes. Trata-se de refletir a respeito da clausura como parte do processo de rememoração, sendo ela antes um meio do que propriamente um fim, ou mesmo uma tentativa de solução para escapar à realidade da transformação radical. O estudo comparativo focalizará os movimentos da memória e seu registro enquanto construção histórico-ficcional no campo literário, examinando os desdobramentos do percurso dessas personagens para as quais a única forma de viver no presente é viver no passado. / The present work discusses the novels Teoria Geral do Esquecimento (2012) by José Eduardo Agualusa and As visitas do Dr. Valdez (2010) by João Paulo Borges Coelho, focusing on remembrance processes of two female characters who are confronted with the social transformations initiated with the movements for Independence of Angola and Mozambique. Facing the climate of uncertainty, Ludovica and Sá Amélia close and restrict themselves to micro-spaces, like small islands of survival of the colonial values within the independent countries. This is to reflect on the cloister as part of the recall process, a means than an end itself, or even an attempted solution to escape the reality of radical transformation. The comparative study will focus on the movements of memory and its record as a historical-fictional construction in the literary field, examining the unfolding of the course of these characters for which the only way to live in the present is to live in the past.
77

De armas e de palavras: um estudo comparado da temática da guerra em Terra Sonâmbula, de Mia Couto, e Ventos do Apocalipse, de Paulina Chiziane / About weapons and words: a comparative study of the theme of war in Terra Sonâmbula, by Mia Couto, e Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane

Lisângela Daniele Peruzzo 16 March 2011 (has links)
Esta tese de doutoramento tem por finalidade o estudo comparado das obras de dois escritores do macrossistema de literaturas de língua portuguesa, os moçambicanos, Mia Couto e Paulina Chiziane. Trabalhamos a temática da guerra sob a perspectiva do fantástico clássico (Todorov, 2008) e do fantástico contemporâneo (Sartre, 2006; Bessière, 1974) em dois romances, Terra sonâmbula (Couto,1992) e Ventos do apocalipse (Chiziane, 1999), tomando os mesmos como espaços dialógicos e em transformação, marcados pela História. ( Bakhtin, 1988; Lukács, 2006). O nosso enfoque comparatista buscou atar as questões do alheio ao próprio de forma a propiciar um melhor entendimento da literatura moçambicana e seu contexto, assim como, através dessa possibilidade de maior compreensão, facilitar sua divulgação. / This doctoral thesis aims at the comparative study of the works of two mozambicans writers inserted on the macrosystem of literatures in Portuguese, Mia Couto and Paulina Chiziane. We worked on the theme of war from the perspective of the classic fantastic (Todorov, 2008), and the contemporary fantastic (Sartre, 2006; Bessière, 1974) in two novels, Terra sonâmbula (Couto, 1992) and Ventos do apocalipse (Chiziane, 1999) considering them as spaces for dialogic discussion, in continuous transformation and determined by history. (Bakhtin, 1988; Lukacs, 2006). Our comparative approach sought to tie the issues concerning the theory of alien to own in order to provide a better understanding of the Mozambican literature and its context. In addition, through this possibility of greater understanding, facilitate their dissemination.
78

Uma reflexão sobre a relação simbólica entre a água e o tempo na contística de Mia Couto

Garcia, Neiva Kampff January 2011 (has links)
Este trabalho propõe uma análise de oito contos de Mia Couto pertencentes a obras publicadas entre 1994 e 2001. Fazem parte do nosso corpus as seguintes narrativas: “Nas águas do tempo”, “Lenda de Namarói”, “A viagem da cozinheira lagrimosa”, “As lágrimas de Diamantinha”, “Chuva: a abensonhada”, “A última chuva do prisioneiro”, “Rosita” e “A morte, o tempo e o velho”. Nossa proposta consiste em verificar os significados que a água e o tempo adquirem, exemplarmente, em cada uma das estórias selecionadas por percebermos a presença desses elementos como símbolos recorrentes ao longo de sua contística. Observamos ainda a singularidade de seu fazer literário no que concerne ao imbricamento de oralidade e escrita, priorizando a identificação de características de resgate e inovação. Utilizamos como fundamentação teórica sobre símbolos e mitos basicamente os estudos desenvolvidos por Gilbert Durand, Gaston Bachelard e Mircea Eliade. Por acreditarmos ser de suma importância situar o autor e sua obra dentro da literatura a que pertence, no caso, a moçambicana, bem como seu envolvimento na constituição da cultura de seu país, recorremos a críticos literários e estudiosos da literatura africana de língua portuguesa, dentre os quais destacamos: Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Maria Nazareth Fonseca, Maria Zilda Cury, Terezinha Taborda Moreira e Ana Mafalda Leite, além do próprio autor. / The present work proposes an analysis of eight short stories of Mia Couto belonging to works published between 1994 and 2001. The following narratives are part of our corpus: “Nas águas do tempo”, “Lenda de Namarói”, “A viagem da cozinheira lagrimosa”, “As lágrimas de Diamantinha”, “Chuva: a abensonhada”, “A última chuva do prisioneiro”, “Rosita” and “A morte, o tempo e o velho”. Our proposal consists of verifying the meanings that water and time acquire, exemplarily, in each of the selected stories because we have noticed the presence of those elements as recurrent symbols along his storytelling. We also observe the singularity of his literary elaboration in what concerns the intertwining of orality and writing, prioritising the identification of characteristics of rescue and innovation. We use as theoretical foundation about symbols and myths basically the studies developed by Gilbert Durand, Gaston Bachelard and Mircea Eliade. Because we believe it is very important to contextualise the author and his work in the literature he belongs to, in the case the Mozambican one, as well as his involvement in the constitution of the culture of his country, we have looked to literary critics and African Literature in Portuguese scholars, among which we highlight: Patrick Chabal, Maria Fernanda Afonso, Maria Nazareth Fonseca, Maria Zilda Cury, Terezinha Taborda Moreira and Ana Mafalda Leite as well as the author himself.
79

Ventos do apocalipse : ventos de mudança em tempos de pós

Costa, Rosilene Silva da January 2009 (has links)
Este trabalho tem como intuito analisar a obra Ventos do Apocalipse de Paulina Chiziane, escritora moçambicana. A leitura está baseada nos estudos Pós-coloniais, propostos por Homi Bhabha, Stuart Hall e Edward Said (respeitando os desencontros teóricos entre eles, e considerando apenas aqueles que são aplicáveis para esta leitura, que não é teorização pós-colonial). Alinhando-se ainda, nesta pesquisa, ao grupo de pesquisadores que têm estudado aspectos da oralidade: Paul Zumthor e Ana Mafalda Leite, a última estuda especificamente as Literaturas Luso-Africanas. Críticos, como Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata e Pires Laranjeira, deram o aporte teórico para a construção crítica desta leitura e para a compreensão dos aspectos que distinguem e historicizam as Literaturas Africanas. A escolha por este romance está no fato de ele ser um dos romances contemporâneos da Literatura Moçambicana que expõe todo o horror da guerra civil (social, religioso e político), todas as dificuldades enfrentadas pelo sujeito feminino neste universo patriarcal, e o engajamento da escritora na reconstrução do país. Chiziane, em seu romance, dá importância a aspectos como História, papel da mulher, oralidade e corpo, focos principais desta pesquisa. A partir destes aspectos da obra da autora e do aporte teórico foi possível perceber que a Literatura Moçambicana, construída entre a oralidade do cotidiano e a Língua Portuguesa, tida como troféu de guerra, constitui-se num espaço de reescrever a nação e abrir um espaço para que, ao menos na Literatura, haja ventos de mudança. / This work has as objective to analyze the work Ventos do Apocalipse, by Paulina Chiziane, Mozambican writer. The reading is based on Post-colonial studies, proposed by Homi Bhabha, Stuart Hall and Edward Said (respecting the theoretical disagreements between them, and considering only those that apply to this reading, which is not postcolonial theory). In line with yet, this research, to the group of researchers who have studied aspects of orality: Paul Zumthor and Ana Mafalda Leite, the last study specifically the Luso-African Literatures. Critics, like Laura Padilha, Carmem Lúcia Tindó, Inocência Mata and Pires Laranjeira gave theoretical support for the construction of critical reading and to understand the aspects that distinguish and historicize the African Literatures. The choice for this novel is in the fact it is one of the novels of contemporary of Mozambican Literature that exposes all the horrors of civil war (social, religious and political), all the difficulties faced by the female subject in this patriarchal world, and engagement of the writer in the country's reconstruction. Chiziane, in her novel, gives importance to aspects such as history, role of women, orality and body, main foci of this research. From these aspects of the work of the author and the theoretical input was possible to see that the Mozambican literature, built between the orality of the daily and Portuguese, taken as a trophy of war, constitutes a space of rewriting the nation and open a space for, at least in Literature, there are winds of change.
80

Vozes, mito, história : uma leitura da ambivalência em O Último Voo do Flamingo, de Mia Couto

Parracho, Bianca Basile January 2014 (has links)
Este trabalho examina o romance O último voo do flamingo, do escritor moçambicano Mia Couto, publicado pela primeira vez em 2000, em Portugal. Inicialmente apresentado como um enredo policial, o romance é narrado por um personagem que testemunhou os fatos: o tradutor de Tizangara, responsável por traduzir o diálogo entre a cultura eurocêntrica e as crenças míticas moçambicanas. A mediação cultural, a narração da história e os momentos em que o narrador/tradutor conta sua vida pressupõem um trânsito de pontos de vista que se estuda por meio das considerações dos pesquisadores Oscar Tacca e Gérard Genette. A ambivalência que é tanto causa quanto consequência dessa construção narrativa reflete a contrariedade em que vive a pequena vila moçambicana de Tizangara, cenário do romance. A partir da concepção de mito estabelecida por Mircea Eliade, verifica-se que a visão sagrada de mundo, característica de parte da história das tradições moçambicanas, é representada em O último voo do flamingo por antepassados, feiticeiros e homens mais velhos, os detentores de sabedoria nas crenças africanas. Diante disso, a corrupção, marca do poder dos governantes locais em Tizangara, ameaça a continuidade da vila, conduzindo a narrativa ao cenário apocalíptico proposto por Mia Couto enquanto uma forma de recomeço. Para compreender esse contraponto, considera-se o percurso histórico não só de Moçambique como também de Tizangara, uma metonímia do país africano. Como reflexo do complexo momento histórico por que passa aquele país, o ano de 1992 é escolhido para contar a história – primeiro ano de paz após décadas de guerra (de libertação e civil). Ainda que já liberto da colonização portuguesa desde 1975, Moçambique permanece colonizado, agora de forma distinta. Identificam-se também algumas das condições que contribuíram para o neocolonialismo com apoio bibliográfico proveniente sobretudo de Stuart Hall e Kwame Anthony Appiah. A apresentação histórica de Moçambique baseia-se nas diretrizes estabelecidas pelo historiador africano Joseph Ki-Zerbo. / This work examines the novel O último voo do flamingo, written by the Mozambican author Mia Couto, published for the first time in 2000, in Portugal. Initially presenting as a police plot, the novel is narrated by a character who witnessed the facts: the Tizangara‘s translator, responsible for translating the dialogue between Eurocentric culture and Mozambican‘s mythical beliefs. The cultural mediation, the story‘s narrative and the moments in which the narrator/translator tells his life presuppose a shift of points of view which are studied under considerations of the researchers Oscar Tacca and Gérard Genette. Ambivalence, which is both cause as well as consequence of this narrative construction, reflects the contrariety lived by the small Mozambican village of Tizangara, scenario of the novel. From the conception of myth established by Mircea Eliade, it is seen that the sacred worldview characteristic of part of Mozambican‘s historical traditions, is represented in O último voo do flamingo by ancestors, wizards and eldest men, the bearers of wisdom in African beliefs. Given that, corruption, as a sign of power of Tizangara‘s local governors, threatens continuity of life, leading the narrative to the apocalyptical scenario suggested by Mia Couto as a way of restart. To understand this contrast, it is considered not only the historical background of Mozambique as well as Tizangara, a metonym of the African country. Reflecting the complex historical moment in which that country is going through, the year of 1992 is chosen to tell the story – first year of peace after decades of war (emancipation and civil). Even though freed from Portuguese colonization since 1975, Mozambique remains colonized, in a different way now. We identify as well some of the conditions that contributed to neocolonialism with bibliographic support of Stuart Hall and Kwame Anthony Appiah. The historical presentation of Mozambique is based on guidelines established by the African historian Joseph Ki-Zerbo.

Page generated in 0.09 seconds