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Trauma, memória e história em A Mercy, de Tony Morrison

Nickel, Vivian January 2012 (has links)
Em pleno século XXI, assistimos ao surgimento do romance A Mercy (2008), da norte-americana Toni Morrison, que invoca o passado de povos que estiveram historicamente às margens da cultura nacional norte-americana. A Mercy retorna a história da colonização anglo-saxõnica do século XVII, para contar, a partir dos viés do trauma, a história de Florens, que ainda menina é oferecida pela mãe, no lugar de seu irmão menor, para pagamento de dívidas do dono da plantação. O romance marca o envolvimento por parte de Toni Morrison em um projeto estético-político que visa resgatar a história das relações raciais nos Estados Unidos pelo viés do trauma. Este estudo apontacomo, a partir do redirecionamento do foco para a interioridade da experiência histórica - a história como trauma -, Morrison possibilita um encontro diferenciado com um passado historicamente silenciado, através de estratégias textuais que mobilizam não apenas a razão, a percepção crítica do leitor, mas que transformam o ato da leitura numa experiência vivida revelando o potencial da literatura para transformar as relações humanas. / Toni Morrison’s latest novel A Mercy (2008), evokes the past of peoples that were historically confined to the margins of the American culture. Morrison goes back to the period of the Anglo-Saxon colonization in the 17th century to tell the story of Florens, who is offered by her mother as the payment of a debt by the plantation owner. Florens’ story is narrated from the point of view of trauma, an aspect that highliths Toni Morrison’s commitment to a political-aesthetical project to recover the history of racial relations in the United States from an inner perspective. This thesis shows how Morrison’s text allows for a different encounter with a historically silenced past, focusing on the interiority of historical experience – i.e., on history as a trauma. Through multiple textual strategies, Morrison’s novel mobilize not only the reader’s critical perception but transform the act of reading into a living experience, one that can reveal the power of literature to change human relations.
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A construção do sujeito contemporâneo : Philip Roth e Radiohead

Quadrado, Lauro Iglesias January 2011 (has links)
A produção artística contemporânea aborda com frequência a situação do sujeito urbano imerso em uma objetividade não acolhedora e não totalmente compreensível, em um contexto social tomado por uma quantidade de informação impossível de ser processada em sua totalidade. Partindo de uma consideração sobre as representações desta premissa tanto na linguagem literária quanto na musical, a presente dissertação tem por objetivo averiguar como se dá a construção da figura do sujeito contemporâneo nas obras do escritor estadunidense Philip Roth e da banda britânica Radiohead. Para tanto, foram selecionados como corpus de investigação o romance Everyman (2006), de Roth, e o disco OK Computer (1997), de Radiohead, por serem representativos da totalidade da obra de seus autores e também pela força criativa de suas idiossincrasias. O trabalho considera em que medida os meios de comunicação de massa vêm influenciando, nas últimas décadas, os modos de produção de arte e os conceitos estéticos que os embasam, e analisa de que maneira chegam a definir aspectos do comportamento do indivíduo dos dias atuais, a ponto de moldar suas relações interpessoais. As características interdisciplinares da pesquisa são abordadas através da teoria da transtextualidade proposta por Gérard Genette; as discussões sobre a sociedade contemporânea têm seu lastro teórico em ideias propostas por Gilles Lipovetsky e Zygmunt Bauman. O recorte temporal da discussão sobre cultura de massa inicia a partir do ingresso de aparelhos como o rádio e a televisão nas casas das pessoas por todo o mundo e avança até os dias atuais, enfatizando o papel do computador doméstico na aceleração do ritmo das mudanças, das relações e dos valores. Tudo isso tem reflexos no gosto e nas representações artísticas que vêm sendo produzidas, os quais são investigados neste trabalho, que se estrutura em três partes. A primeira apresenta um histórico das inovações mediais e das suas relações com a arte em geral. A segunda parte apresenta as obras de Philip Roth e do Radiohead e as liga a esse contexto. Por fim, depois de dissecadas as composições dos artistas estudados, elas são incorporadas à discussão sobre a sociedade contemporânea. Em cada seção, sempre que se necessário, outras obras dos autores e outras contribuições teóricas serão utilizadas como reforço das argumentações e exemplificações apresentadas. Ao término do trabalho, espero contribuir para a discussão sobre as questões aqui abordadas, bem como para o incentivo às aproximações acadêmicas entre a música popular e a literatura. / Contemporary artistic production frequently approaches the situation of the urban subject immersed in a non-welcoming and not totally apprehensible objective social context which is filled by a quantity of information impossible to be processed as a whole. Starting from some considerations about the representations of this premise both in literary and musical language, the present thesis aims to investigate the construction of the contemporary subject in the works of the American writer Philip Roth and of the British band Radiohead. As the corpus for this investigation the novel Everyman (2006), by Roth, and the record OK Computer (1997), by Radiohead, were selected, for being representative of the whole oeuvre of their authors, and also of the creative force of their idiosyncrasies. The work considers in which means the mass communication media have been influencing, in the last decades, the ways of art production and the aesthetic concepts which base them, and analyses in which way they come to define aspects of the behavior of individuals these days, reaching the point of shaping interpersonal relations. The interdisciplinary characteristics of the research are approached via the theory of transtextuality proposed by Gérard Genette. The discussions about contemporary society have their theoretical framework in ideas proposed by Gilles Lipovetsky, and Zygmunt Bauman. The temporal cutout of the discussion about mass culture starts from the ingress of devices such as the radio and television in people‘s homes around the world and moves up to present day, emphasizing the role of the home computer in the acceleration of the pace of changes, relations, and values. All these things have their reflex in taste and in the artistic representations which have been produced, and are investigated in this work, which is structured in three parts. The first presents a historical approach to media innovations and their relations with art in general. The second part presents the works of Philip Roth and Radiohead, and connects them to this context. In the final part, after the analysis of the compositions by the studied artists, these works are embodied into the discussion about the contemporary society. In each session, whenever it is necessary, other works by the authors and other theoretical contributions will be used as reinforcement of argumentations and presented exemplifications. Having the work finished, I hope to contribute for the discussion about the issues here approached, as well as to promote academic approximations between popular music and literature.
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Revisiting Jane Austin : a reading of Karen Joy Fowler's The Jane Austen Book Club

Müller, Luciane Oliveira January 2014 (has links)
Quanto mais nostálgicas e românticas se tornam as noções que apresentam sobre mundo idealizado de Austen, mais claramente podemos perceber as carências que fazem com que assim o percebam. Portanto, o objetivo desta tese é apresentar uma leitura de The Jane Austen Book Club através da aproximação com a obra de Austen, e assim entender o que as personagens de Fowler estão procurando, e por quê. A premissa é que essa busca revela muito a respeito do mundo contemporâneo. No âmbito da literatura, tomando Austen e Fowler como autoras que revelam os protocolos de leitura de suas épocas, espero explicitar algumas das razões do fascínio exercido por Austen sobre o leitor de hoje. Para tanto, utilizo como apoio teórico o contraste entre os conceitos de modernidade sólida e modernidade líquida propostos por Zygmunt Bauman, especialmente em relação às considerações sobre os termos fluidez, ética, velocidade, desimpedimento e medo. / Almost two hundred years separate Karen Joy Fowler from Jane Austen. The latter is a great English literary icon, author to six of the best treasured novels in English literature, admired for her style, wit and subtlety in the delineation of her characters and their social relations. The former is a contemporary awarded American Sci-fi and Fantasy writer, author to the novel The Jane Austen Book Club, which is the corpus of the present dissertation. In spite of the wide distance in time, subject matter, and even in literary stature that separates them, both authors are deeply involved in the investigation of human nature and human bonds. The Jane Austen Book Club not only pays homage to Jane Austen, it also offers a rich contrast between life as it was, in the 18th Century, in Austen’s rural England, and as it is now, in Fowler’s present-day sunny California. In Fowler’s novel we meet six interesting characters who undergo different kinds of personal crises. They form a book club and meet monthly, during half a year. In each meeting, they discuss one of Jane Austen´s novels. Each of them is in charge of leading the discussion on one of the novels. Fowler’s book is divided in six chapters, respectively: Jocelyn with Emma, Allegra with Sense and Sensibility, Prudie with Mansfield Park, Grigg with Northanger Abbey, Bernadette with Pride and Prejudice, and Sylvia with Persuasion. The way they interact with their assigned novels tells much not only about them and their circumstances, but also about the world in which they live. The more nostalgic and romantic their notion of Austen’s idealized past becomes, the clearer we can identify the circumstances in present-day life that provoke such reactions. The aim of this dissertation is to present a reading of The Jane Austen Book Club through an approximation with Austen’s work, so as to understand what Fowler’s characters are looking for, and why. The premise is that their quest tells about the world we live in nowadays, and about the difficulties we have in dealing with personal relations. To approach the contrast between the solid fictional world of Jane Austen and the liquid fictional world of Karen Joy Fowler, I rely on the theories presented by Zygmunt Bauman, especially on his use of concepts as fluidity, ethics, velocity, disengagement and fear.
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Experience/experimentation : Faulkner as a storyteller

Alves, Márcia Lappe January 2010 (has links)
Esta dissertação focaliza dois textos do escritor William Faulkner, considerado pela crítica como um dos expoentes das experimentações modernistas. O primeiro a ser estudado aqui é A Rose for Emily, uma short story publicada em 1930; o segundo é Absalom, Absalom!, um romance de 1936. O objetivo é investigar se no trabalho de Faulkner pode ser encontrado um narrador por excelência, partindo do conceito apresentado por Walter Benjamin em seu estudo The storyteller: reflections on the works of Nikolai Leskov. Minha proposta é levantar a questão do fim da comunicabilidade da experiência do narrador para então sugerir que, ao contrário do que Benjamin afirma, a arte de narrar não chegou ao fim. Meu argumento é de que as narrativas de Faulkner evidenciam sua arte de narrar imbricada com seu uso de ponto de vista. A experiência e a experimentação de Faulkner enquanto escritor são investigadas neste trabalho, principalmente sua manipulação do uso de ponto de vista, e são analisadas à luz de conceitos desenvolvidos por Walter Benjamin, Wayne Booth, Gérard Genette, Mieke Bal, entre outros. Os resultados desta pesquisa destacam que o trabalho de Faulkner com ponto de vista pode ser considerado muito mais que um mero experimento modernista, pois sua experiência como escritor proveniente do Sul dos Estados Unidos tem impacto nessa experimentação. A memória individual e coletiva, a transmissão de experiência, o contar e o recontar de histórias dos narradores, são fatores importantes para a construção de significado nas narrativas estudadas. Além disso, ao discutir a significação de sua obra, tanto no aspecto formal quanto no aspecto relativo ao contexto geográfico e literário de seu tempo e lugar, espero contribuir com mais um olhar sobre as estratégias narrativas de Faulkner, escritor que, ainda hoje, fomenta investigação e produção acadêmica significativa, justamente por conseguir construir círculos narrativos que apresentam narradores por excelência. / This thesis brings into focus two texts by William Faulkner, a writer who has been praised as one of the exponents at modernist experimentations. The first one to be studied here is A Rose for Emily, a short story published in 1930; the second is Absalom, Absalom!, a novel from 1936. The objective is to investigate whether a genuine storyteller can be found in Faulkner‘s work, supported by the concept presented by Walter Benjamin in his essay The storyteller: reflections on the works of Nikolai Leskov. My aim is to raise the question of the end of communicability of experience in order to suggest that, contrary to what Benjamin affirms, the art of storytelling has not reached its end. My argument is that Faulkner‘s narratives evidence his storytelling art as being imbricated with his use of point of view. Faulkner‘s experience and experimentation as a writer are investigated here, principally his manipulation with the use of point of view, and they are analyzed in the light of the concepts developed by Walter Benjamin, Wayne Booth, Gérard Genette, Mieke Bal, and others. The results of this research highlight that Faulkner‘s work with point of view is to be considered much more than merely a modernist experimentation, because his experience as a writer from the South of the United States has impact on this experimentation. Individual and collective memory, transmission of experience, narrators telling and retelling stories, are important factors for the construction of meaning in the narratives studied here. Moreover, by discussing the meaningfulness of his work, whether in its formal aspect or in the aspect related to the geographic and literary context of its time and place, I expect to contribute with yet another look into the narrative strategies employed by Faulkner, a writer that, still today, fosters academic investigation and production, exactly for being able to construct telling circles that present genuine storytellers.
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Trauma, memória e história em A Mercy, de Tony Morrison

Nickel, Vivian January 2012 (has links)
Em pleno século XXI, assistimos ao surgimento do romance A Mercy (2008), da norte-americana Toni Morrison, que invoca o passado de povos que estiveram historicamente às margens da cultura nacional norte-americana. A Mercy retorna a história da colonização anglo-saxõnica do século XVII, para contar, a partir dos viés do trauma, a história de Florens, que ainda menina é oferecida pela mãe, no lugar de seu irmão menor, para pagamento de dívidas do dono da plantação. O romance marca o envolvimento por parte de Toni Morrison em um projeto estético-político que visa resgatar a história das relações raciais nos Estados Unidos pelo viés do trauma. Este estudo apontacomo, a partir do redirecionamento do foco para a interioridade da experiência histórica - a história como trauma -, Morrison possibilita um encontro diferenciado com um passado historicamente silenciado, através de estratégias textuais que mobilizam não apenas a razão, a percepção crítica do leitor, mas que transformam o ato da leitura numa experiência vivida revelando o potencial da literatura para transformar as relações humanas. / Toni Morrison’s latest novel A Mercy (2008), evokes the past of peoples that were historically confined to the margins of the American culture. Morrison goes back to the period of the Anglo-Saxon colonization in the 17th century to tell the story of Florens, who is offered by her mother as the payment of a debt by the plantation owner. Florens’ story is narrated from the point of view of trauma, an aspect that highliths Toni Morrison’s commitment to a political-aesthetical project to recover the history of racial relations in the United States from an inner perspective. This thesis shows how Morrison’s text allows for a different encounter with a historically silenced past, focusing on the interiority of historical experience – i.e., on history as a trauma. Through multiple textual strategies, Morrison’s novel mobilize not only the reader’s critical perception but transform the act of reading into a living experience, one that can reveal the power of literature to change human relations.
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Revisiting Jane Austin : a reading of Karen Joy Fowler's The Jane Austen Book Club

Müller, Luciane Oliveira January 2014 (has links)
Quanto mais nostálgicas e românticas se tornam as noções que apresentam sobre mundo idealizado de Austen, mais claramente podemos perceber as carências que fazem com que assim o percebam. Portanto, o objetivo desta tese é apresentar uma leitura de The Jane Austen Book Club através da aproximação com a obra de Austen, e assim entender o que as personagens de Fowler estão procurando, e por quê. A premissa é que essa busca revela muito a respeito do mundo contemporâneo. No âmbito da literatura, tomando Austen e Fowler como autoras que revelam os protocolos de leitura de suas épocas, espero explicitar algumas das razões do fascínio exercido por Austen sobre o leitor de hoje. Para tanto, utilizo como apoio teórico o contraste entre os conceitos de modernidade sólida e modernidade líquida propostos por Zygmunt Bauman, especialmente em relação às considerações sobre os termos fluidez, ética, velocidade, desimpedimento e medo. / Almost two hundred years separate Karen Joy Fowler from Jane Austen. The latter is a great English literary icon, author to six of the best treasured novels in English literature, admired for her style, wit and subtlety in the delineation of her characters and their social relations. The former is a contemporary awarded American Sci-fi and Fantasy writer, author to the novel The Jane Austen Book Club, which is the corpus of the present dissertation. In spite of the wide distance in time, subject matter, and even in literary stature that separates them, both authors are deeply involved in the investigation of human nature and human bonds. The Jane Austen Book Club not only pays homage to Jane Austen, it also offers a rich contrast between life as it was, in the 18th Century, in Austen’s rural England, and as it is now, in Fowler’s present-day sunny California. In Fowler’s novel we meet six interesting characters who undergo different kinds of personal crises. They form a book club and meet monthly, during half a year. In each meeting, they discuss one of Jane Austen´s novels. Each of them is in charge of leading the discussion on one of the novels. Fowler’s book is divided in six chapters, respectively: Jocelyn with Emma, Allegra with Sense and Sensibility, Prudie with Mansfield Park, Grigg with Northanger Abbey, Bernadette with Pride and Prejudice, and Sylvia with Persuasion. The way they interact with their assigned novels tells much not only about them and their circumstances, but also about the world in which they live. The more nostalgic and romantic their notion of Austen’s idealized past becomes, the clearer we can identify the circumstances in present-day life that provoke such reactions. The aim of this dissertation is to present a reading of The Jane Austen Book Club through an approximation with Austen’s work, so as to understand what Fowler’s characters are looking for, and why. The premise is that their quest tells about the world we live in nowadays, and about the difficulties we have in dealing with personal relations. To approach the contrast between the solid fictional world of Jane Austen and the liquid fictional world of Karen Joy Fowler, I rely on the theories presented by Zygmunt Bauman, especially on his use of concepts as fluidity, ethics, velocity, disengagement and fear.
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A construção do sujeito contemporâneo : Philip Roth e Radiohead

Quadrado, Lauro Iglesias January 2011 (has links)
A produção artística contemporânea aborda com frequência a situação do sujeito urbano imerso em uma objetividade não acolhedora e não totalmente compreensível, em um contexto social tomado por uma quantidade de informação impossível de ser processada em sua totalidade. Partindo de uma consideração sobre as representações desta premissa tanto na linguagem literária quanto na musical, a presente dissertação tem por objetivo averiguar como se dá a construção da figura do sujeito contemporâneo nas obras do escritor estadunidense Philip Roth e da banda britânica Radiohead. Para tanto, foram selecionados como corpus de investigação o romance Everyman (2006), de Roth, e o disco OK Computer (1997), de Radiohead, por serem representativos da totalidade da obra de seus autores e também pela força criativa de suas idiossincrasias. O trabalho considera em que medida os meios de comunicação de massa vêm influenciando, nas últimas décadas, os modos de produção de arte e os conceitos estéticos que os embasam, e analisa de que maneira chegam a definir aspectos do comportamento do indivíduo dos dias atuais, a ponto de moldar suas relações interpessoais. As características interdisciplinares da pesquisa são abordadas através da teoria da transtextualidade proposta por Gérard Genette; as discussões sobre a sociedade contemporânea têm seu lastro teórico em ideias propostas por Gilles Lipovetsky e Zygmunt Bauman. O recorte temporal da discussão sobre cultura de massa inicia a partir do ingresso de aparelhos como o rádio e a televisão nas casas das pessoas por todo o mundo e avança até os dias atuais, enfatizando o papel do computador doméstico na aceleração do ritmo das mudanças, das relações e dos valores. Tudo isso tem reflexos no gosto e nas representações artísticas que vêm sendo produzidas, os quais são investigados neste trabalho, que se estrutura em três partes. A primeira apresenta um histórico das inovações mediais e das suas relações com a arte em geral. A segunda parte apresenta as obras de Philip Roth e do Radiohead e as liga a esse contexto. Por fim, depois de dissecadas as composições dos artistas estudados, elas são incorporadas à discussão sobre a sociedade contemporânea. Em cada seção, sempre que se necessário, outras obras dos autores e outras contribuições teóricas serão utilizadas como reforço das argumentações e exemplificações apresentadas. Ao término do trabalho, espero contribuir para a discussão sobre as questões aqui abordadas, bem como para o incentivo às aproximações acadêmicas entre a música popular e a literatura. / Contemporary artistic production frequently approaches the situation of the urban subject immersed in a non-welcoming and not totally apprehensible objective social context which is filled by a quantity of information impossible to be processed as a whole. Starting from some considerations about the representations of this premise both in literary and musical language, the present thesis aims to investigate the construction of the contemporary subject in the works of the American writer Philip Roth and of the British band Radiohead. As the corpus for this investigation the novel Everyman (2006), by Roth, and the record OK Computer (1997), by Radiohead, were selected, for being representative of the whole oeuvre of their authors, and also of the creative force of their idiosyncrasies. The work considers in which means the mass communication media have been influencing, in the last decades, the ways of art production and the aesthetic concepts which base them, and analyses in which way they come to define aspects of the behavior of individuals these days, reaching the point of shaping interpersonal relations. The interdisciplinary characteristics of the research are approached via the theory of transtextuality proposed by Gérard Genette. The discussions about contemporary society have their theoretical framework in ideas proposed by Gilles Lipovetsky, and Zygmunt Bauman. The temporal cutout of the discussion about mass culture starts from the ingress of devices such as the radio and television in people‘s homes around the world and moves up to present day, emphasizing the role of the home computer in the acceleration of the pace of changes, relations, and values. All these things have their reflex in taste and in the artistic representations which have been produced, and are investigated in this work, which is structured in three parts. The first presents a historical approach to media innovations and their relations with art in general. The second part presents the works of Philip Roth and Radiohead, and connects them to this context. In the final part, after the analysis of the compositions by the studied artists, these works are embodied into the discussion about the contemporary society. In each session, whenever it is necessary, other works by the authors and other theoretical contributions will be used as reinforcement of argumentations and presented exemplifications. Having the work finished, I hope to contribute for the discussion about the issues here approached, as well as to promote academic approximations between popular music and literature.
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A reavaliação da Guerra do Vietnã apresentada no romance The short timer (197(), de Gustav Hasford, e em sua adaptação fílmica Fullmetal JAcket (1987), de Stanley Kubrick

Paula, Rodrigo Martini [UNESP] 24 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-24Bitstream added on 2014-06-13T21:00:17Z : No. of bitstreams: 1 paula_rm_me_sjrp.pdf: 2561833 bytes, checksum: 5e51329f8a6e197890cb17efd957b900 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este projeto examina as maneiras pelas quais a obra The Short-Timers (1979), de Gustav Hasford, e o filme Full Metal Jacket (1987), de Stanley Kubrick, revisitam a Guerra do Vietnã, dessacralizando a História oficial. Em seu romance The Short Timers (1979), o veterano Gustav Hasford narra a trajetória de um soldado e de seus companheiros durante o treinamento militar e o posterior combate no Vietnã. Tomando a perspectiva desse soldado, o narrador focaliza esse episódio da história dos Estados Unidos de forma diversa da tradicional; isto é, denunciando as angústias e dores vividas pelas tropas no treinamento básico e na batalha. Stanley Kubrick dirigiu a adaptação dessa narrativa para o cinema que recebeu o título de Full Metal Jacket (1987). Nela podemos notar como a guerra é revisitada de modo crítico. O cineasta apresenta as narrativas pessoais da personagem principal. Para analisar as obras literária e cinematográfica, serão utilizados textos teóricos acerca da relação entre Literatura e História (Hutcheon, 1989, 1993; White, 1985; Benjamin, 1985) e sobre Pós-Modernismo (Jameson, 1997; Hutcheon, 1989). Com base nestas teorias, propomos verificar como a Literatura e o Cinema representam a Guerra do Vietnã na contemporaneidade, mostrando diferentes pontos de vista sobre o conflito / This project investigates the ways in which Gustav Hasford’s The Short-Timers (1979) and Stanley Kubrick’s Full Metal Jacket (1987) revisit the Vietnam War rethinking official History. In his novel, The Short-Timers, the Vietnam veteran Gustav Hasford narrates the path of a soldier and his mates during military training and later combat in Vietnam. Taking this soldier’s perspective, the narrator focuses on this episode in American history differently than usual; that is, calling attention to the anguish and pains that the troops go through on training and in battle. Stanley Kubrick directed the adaptation of this work into the film Full Metal Jacket, in which can be noticed how war can be critically reevaluated. The filmmaker presents personal accounts by the main character. For the analyses, theories about the relationship between Literature and History (Hutcheon, 1989, 1993; White, 1985; Benjamin, 1985) and Post-Modernism (Jameson, 1997; Hutcheon, 1989) will be used. Based on those theories, we propose to investigate how Literature and Cinema represent the Vietnam War showing other points of view about this conflict

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