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Frequência da ingestão de café em grupos de hepatopatas crônicos portadores do vírus da hepatite B e C: O efeito protetor do café na evolução das hepatopatias crônicas / Frequency of coffee intake in chronic liver disease groups infected with hepatitis B and C: The coffee protective effect in the evolution of chronic liver diseasesCarolina Santiago Aguilar 26 October 2016 (has links)
O café uma é das bebidas mais consumidas no mundo e seus efeitos benéficos são objetivo do estudo durante anos. O café, por ser uma bebida antioxidante, pode inibir as enzimas hepáticas diminuindo a lesão de hepatócitos e com isso temos um efeito hepatoprotetor. Esta melhora no fígado é relacionado diretamente à ingestão de café. Portanto, este estudo tem como objetivo avaliar o efeito do consumo de café em grupos de portadores de hepatite B crônica e de hepatite C crônica supondo que o café pode retardar a progressão da lesão hepática. Métodos: Um total de 1169 pacientes com doenças hepáticas crônicas foram selecionados do banco de dados do ambulatório de hepatologia do Hospital das Clínicas de São Paulo, sendo 514 (44%) com o vírus da hepatite B (HBV) e 655 (56%) com hepatite C (HCV). Foram consideradas as variáveis como tabagismo, etilismo, consumo de café, exames laboratoriais (ALT, AST, GGT, INR, plaquetas, bilirrubina total, bilirrubina direta e bilirrubina indireta, albumina e creatinina), APRI e FIB4 para avaliar fibrose e o grau de lesão hepática. Resultados: Através da análise descritiva dos dados observamos que 758/1169 (65%) pacientes consumiam café. Pacientes que consumem café apresentam menores índices de AST (p=0,004), APRI (p=0,002) e FIB4 (p=0,003). Ao se analisar por etiologia observou-se que pacientes portadores de hepatite crônica C que consumem café apresentam menores índices de ALT (p=0,021), AST (p=0,005), APRI (p=0,013) e FIB4 (p=0,013) e maiores níveis de albumina (p=0,006). O mesmo não foi observado para os portadores de hepatite crônica B. Conclusões: A ingestão de café está associada com a redução das enzimas do fígado e parece estar diretamente ligada a diminuição dos valores de APRI e FIB4 em pacientes portadores de hepatite crônica C. O mesmo não é observado para hepatite crônica B / Coffee is one of the most consumed beverages in the world and its beneficial effects are objective of study for years. Coffee is considered an antioxidant drink and can inhibit injury of hepatocytes decreasing liver enzymes, thus having a hepatoprotective effect. This improvement in the liver is directly related to coffee intake. Therefore, this study aims to evaluate the consumption of coffee in groups of chronic hepatitis B and C patients assuming that coffee can slow the progression of liver damage. Methods: 1169 patients with chronic liver disease were consecutively selected in our clinic hepatology database of the Hospital das Clinicas in Sao Paulo. There were 514 (44%) patients with hepatitis B virus (HBV) and 655 (56%) with hepatitis C virus (HCV). Variables such as smoking, alcohol consumption, coffee consumption, laboratory tests (ALT, AST, GGT, INR, platelet, total bilirubin, direct bilirubin and indirect bilirubin, albumin and creatinine), APRI and FIB4 were analyzed to assess fibrosis and degree of liver injury. Results: Through descriptive analysis, we found that 758/1169 (65%) patients consumed coffee. Patients who consume coffee have lower levels of AST (p = 0.004), APRI (p = 0.002) and FIB4 (p = 0.003). When analyzed by etiology it was observed that patients with chronic hepatitis C who consume coffee have lower levels of ALT (p = 0.021), AST (p = 0.005), APRI (p = 0.013) and FIB4 (p = 0.013) and higher albumin level (p = 0.006). The same was not observed for patients with chronic hepatitis B. Conclusions: Coffee intake is associated with reduced liver enzymes and appears to be directly linked to the reduction of APRI and FIB4 values in patients with chronic hepatitis C. The same is not observed for chronic hepatitis B
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Hérnia de parede abdominal no paciente cirrótico: cirurgia ou tratamento conservador? / Abdominal hernia in cirrhotic patients: surgery or conservative treatment?Rafael Soares Nunes Pinheiro 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As hérnias de parede abdominal têm elevada incidência em pacientes cirróticos. Ascite e desnutrição contribuem para que essas hérnias adquiram grandes proporções, causando sintomas álgicos, decréscimo da qualidade de vida e maior risco de complicações locais que exijam tratamento cirúrgico de urgência. Contudo, o tratamento conservador é o mais empregado pela elevada morbimortalidade associada a procedimentos cirúrgicos nesses pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de hérnias de parede abdominal em pacientes cirróticos. MÉTODOS: Estudo prospectivo, baseado no seguimento de pacientes cirróticos com hérnia de parede abdominal no Ambulatório de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante o período de 01/01/2009 à 01/11/2014. Foram analisadas as características demográficas, da hepatopatia, do tipo de hérnia, ocorrência de complicações e mortalidade dos pacientes que foram submetidos à cirurgia eletiva ou mantidos em acompanhamento clínico. Desse último grupo, os pacientes que apresentaram complicações com indicação de cirurgia, foram submetidos à cirurgia de urgência. Os pacientes submetidos à cirurgia eletiva foram selecionados de forma randômica. RESULTADOS: Foram avaliados 246 pacientes nesse período do estudo. A cirurgia eletiva foi realizada em 57 pacientes. Desses, 186 permaneceram em acompanhamento clínico. A incidência de complicações exigindo tratamento cirúrgico de urgência foi de 22,7% (43 pacientes). A sobrevida a longo prazo foi maior entre os pacientes submetidos à cirurgia eletiva em relação aos pacientes em acompanhamento clínico (p=0,012). A cirurgia de urgência apresentou maior incidência de complicações pós-operatórias e maior mortalidade em comparação à cirurgia eletiva (p=0,005). CONCLUSÕES: O paciente cirrótico, com hérnia de parede abdominal, apresenta elevada mortalidade em sua evolução, independente da realização da correção cirúrgica da hérnia. A cirurgia eletiva proporcionou maior sobrevida em comparação aos pacientes mantidos em acompanhamento clínico. A cirurgia de urgência foi um fator de risco para maior morbidade e mortalidade / INTRODUCTION: Cirrhotic patients have higher incidence of abdominal wall hernias. Ascistes and sarcopenia are risk factors to development of huge hernias, leading to pain, poor quality of life and need of urgent surgery due local complications. However, hernia surgery is usually delayed among cirrhotic patients due higher morbidity and mortality. OBJECTIVE: This study aimed to analyze the surgical treatment of abdominal wall hernias in cirrhotic patients. METHODS: A prospective, analytical study, based on follow-up of cirrhotic patients with abdominal wall hernia that were followed in Liver Transplant Clinic at the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo, during the period from January 2009 to November 2014. We analyzed demographics, characteristics of liver disease, type of hernia, complications and mortality of patients who underwent elective hernia surgery or were kept in exclusive clinical follow up. The exclusive clinical group underwent urgent hernia surgery when indicated. Elective surgery was performed in unselected patients. RESULTS: We enrolled 246 patients during the study period. Elective surgery was performed in 57 patients. 186 patients had clinical follow up, incidence of urgent surgery was 22,7% (43 patients). Elective surgery provided better long term survival then clinical follow up (p=0.012). Urgent surgery had higher morbidity and it was an independent risk factor for mortality (p=0.005). CONCLUSIONS: cirrhotic patients with abdominal wall hernia have higher mortality, regardless of performing the surgical correction. Hernia elective repair provided better survival than patients in conservative treatment. Urgent surgery imposes higher morbidity and mortality than elective surgery
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Indicadores laboratoriais e ultrassonográficos preditivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica e obstrução extra-hepática da veia porta / Laboratory and ultrasonographic predictors of esophageal varices in children and adolescents with chronic liver disease and extra-hepatic portal vein obstructionAlcantara, Roberta Vacari de, 1977- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Gabriel Hessel / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T13:44:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Objetivo: Identificar preditores não invasivos de varizes esofágicas em crianças e adolescentes com hepatopatia crônica e obstrução extra-hepática da veia porta (OEHVP). Casuística e métodos: Estudo prospectivo que incluiu 53 crianças e adolescentes com hepatopatia crônica ou OEHVP, sem antecedente de hemorragia digestiva ou tratamento de varizes esofágicas (VE), com até 20 anos de idade. Dois grupos foram formados: grupo I (35 pacientes com hepatopatia crônica) e grupo II (18 com OEHVP). Foram realizados hemograma, RNI, albumina, bilirrubina total, ultrassonografia de abdome e endoscopia digestiva alta. O índice esplênico (IE) foi determinado dividindo a dimensão longitudinal do baço pelo limite superior dos valores de referência da literatura. As variáveis foram comparadas quanto à presença ou não de VE, varizes gástricas (VG) e gastropatia da hipertensão portal (GHP) através de análise univariada (? ², exato de Fischer e Wilcoxon) e multivariada (regressão logística). A acurácia foi determinada a partir da área sob a curva ROC. Resultados: As VE foram observadas em 48,5% dos pacientes do grupo I e em 83,3% do grupo II. Plaquetopenia (p=0,0015), esplenomegalia (p=0,0003), razão plaquetas/IE (p=0,0007), presença de shunt esplenorrenal (p=0,0329) e a espessura do ligamento venoso (p=0,0151) se mostraram indicadores preditivos de VE entre os pacientes do grupo I. Após análise multivariada, a plaquetopenia (odds=21,7) se manteve um indicador independente da presença de VE entre os pacientes com hepatopatia crônica. Entre os pacientes do grupo II observou-se diferença estatística quanto à presença de varizes na vesícula (p=0,0245) e espessura da parede da vesícula biliar (p=0,0289). O número de plaquetas (p=0,0369), o IE (p=0,0041) e a razão plaquetas/IE (p=0,0192) se mostraram indicativos de VG entre os pacientes do grupo I. A presença de plaquetopenia foi maior entre os pacientes do grupo II com VG (p=0,0216). GHP foi estatisticamente maior entre os pacientes do grupo I com plaquetopenia (p=0,0286), presença de shunt esplenorrenal (p=0,0384), menor razão plaquetas/IE (p=0,0369) e maior espessura do ligamento venoso (p=0,0226). Conclusões: O número de plaquetas, o índice esplênico, a razão plaquetas/IE, a presença de shunt esplenorrenal e a espessura do ligamento venoso foram indicativos de VE entre os pacientes com hepatopatia crônica. A presença de varizes na vesícula e maior espessura da parede da vesícula foram indicativos de VE entre os pacientes com OEHVP. Plaquetopenia, esplenomegalia e menor razão plaquetas/IE foram indicativos de VG entre os pacientes do grupo I. Plaquetopenia foi indicativa de VG entre os pacientes do grupo II. Plaquetopenia, presença de shunt esplenorrenal, RNI alargado, menor razão plaquetas/IE e maior espessura do ligamento venoso foram indicativos de GHP entre os pacientes com hepatopatia crônica / Abstract: Aim: Identify non-invasive predictors of esophageal varices in children and adolescents with chronic liver disease and extra hepatic portal venous obstruction (EHPVO). Casuistic and methods: Prospective evaluation of 53 patients younger than 20 with chronic liver disease or EHPVO and no history of bleeding or prophylactic treatment of esophageal varices (EV). They were divided in 2 groups: group I (35 with chronic liver disease) and group II (18 with EHPVO). Their blood count, INR, albumin, bilirubin, abdominal ultrasound and upper endoscopy results were taken. A splenic index (SI) was determined by dividing the patients' spleen dimension by its uppermost limit according to their age. The variables were compared to the presence of EV, gastric varices (GV) and portal hypertensive gastropathy (PHG). The univariate (?² test, Fischer's exact test and Wilcoxon rank sum test) and multivariate (logistic regression) analysis were performed. A ROC curve was constructed and the area under the ROC was calculated. Results: EV were observed in 48,5% of group I patients and in 83,3% of group II patients. Low platelet count (p=0,0015), splenomegaly (p=0,0003), SI (p=0,0007), splenorenal shunt (p=0,0329) and lesser omental thickness (p=0,0151) were statistically predictors of EV among group I patients. The multivariate analysis showed low platelet count (odds=21,7) as an independent predictor of EV in patients with chronic liver disease. Gallbladder varices (p=0,0245) and gallbladders' wall thickness (p=0,0289) statistically predicted EV among group II patients. Platelet count (p=0369), SI (p=0,0041) and platelet/SI ratio (p=0192) were significant predictors of GV among group I patients. Low platelet count predicted GV among group II patients (p=0,0216). PHG occurred more often among group I patients who had low platelet count (p=0,0286), splenorenal shunt (p=0,0384), lower platelet/SI ratio (p=0,0369) and thicker lesser omental thickness (p=0,0226). Conclusions: Platelet count, splenic index, platelet/SI ratio, splenorrenal shunt and lesser omental thickness were indicative of EV among children and adolescents with chronic liver disease. Gallbladder varices and thicker gallbladders' wall were indicative of EV among EHPVO patients. Low platelet count, splenomegaly and lesser platelet/SI ratio were indicative of GV among group I patients. Low platelet count was indicative of GV among group II patients. Low platelet count, splenorenal shunt, bigger INR, lesser platelet/SI ratio and thicker lesser omentum were indicative of PHG among chronic liver disease patients / Doutorado / Pediatria / Doutor em Saude da Criança e do Adolescente
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Identification de facteurs pronostiques délétères dans la cirrhose compliquée d'ascite réfractaireSerste, Thomas 12 June 2012 (has links)
Cirrhosis is characterized by the progressive development of portal hypertension. Portal hypertension, associated with sodium retention, leads to the formation of ascites. Ascites may be difficult to treat and, thereby, become "refractory". To date, the mortality of patients with refractory ascites remains high. In order to offer patients adequate treatment, it is important to identify complications that may develop and the factors of good and poor prognosis affecting their survival. One can retain five specific complications of cirrhosis with ascites: hepatorenal syndrome, spontaneous bacterial peritonitis, paracentesis induced circulatory dysfunction, hepatic hydrothorax and dilutional hyponatremia. This thesis reported an update of pathogenesis, complications and treatment of refractory ascites. Our original clinical research has, meanwhile, focused on the identification of different prognostic factors in refractory ascites in direct relation to these five complications. We have focused on the effect of the administration of beta blockers in patients with refractory ascites: this treatment is widely prescribed for prevention of gastrointestinal bleeding. It is associated in these patients with higher mortality and a high incidence of paracentesis induced circulatory dysfunction. We specified that the severe hyponatremia, leading to withhold diuretic therapy, is a more accurate prognostic factor than the MELDNa score in refractory ascites. With regard to the hepatorenal syndrome of slow onset (type 2), we emphasized the high frequency of this syndrome in refractory ascites. We showed that there was an association between the level of portal hypertension and the incidence of spontaneous bacterial peritonitis. Furthermore, we demonstrated that the presence of bacterial DNA in ascites of outpatients suffering from refractory ascites was particularly low. The detection of this DNA is not a precursor to infection of ascites. In conclusion, with a systematic analysis of various prognostic factors related to complications of ascites in cirrhotic patients, this work gives a better understanding of their chances of survival. This will allow a more adequate stratification in the decision trees for a cure of the disease such as liver transplantation. / Doctorat en Sciences médicales / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Aspectos morfológicos e moleculares do modelo experimental da tioacetamida no estudo da hepatocarcinogênese. / Morphological and molecular aspects of the experimental model of thioacetamide in the study of hepatocarcinogenesis.Tânia Cristina Lima Portela 17 April 2015 (has links)
O carcinoma hepatocelular (CHC) é a principal causa de morte em pacientes com cirrose hepática. O prognóstico para o CHC é muito pobre; trata-se de um tumor agressivo que progride rapidamente e, portanto, o diagnóstico precoce é o único meio de aumentar a sobrevida dos pacientes. O presente estudo sugere a tioacetamida (TAA) como modelo experimental de carcinogênese no microambiente cirrótico e busca identificar os mecanismos iniciais do desenvolvimento tumoral durante a cirrose. Neste trabalho, ratos Wistar machos foram injetados com TAA i.p. 3 vezes/semana por 14, 21 e 35 semanas. Foram examinados os efeitos sobre a função hepática, morfologia, desenvolvimento e características de lesões pré-neoplásicas (LPNs), bem como expressão tecidual e gênica dos marcadores tumorais mais comuns no CHC. O tratamento com TAA promoveu alterações que compreenderam a deposição de tecido cicatricial com desenvolvimento de cirrose hepática, inflamação, aumento da proliferação celular e da apoptose, desenvolvimento de LPNs e modificações na expressão dos marcadores tumorais. As alterações celulares e estruturais do tecido hepático resultaram em redução do ganho de peso dos animais e aumento do peso e do volume do fígado, proporcional ao tempo de tratamento. O índice de atividade histológica foi maior no fígado cirrótico e alcançou maior valor após 35 semanas de tratamento. Marcadores sanguíneos de lesão hepática aumentaram nos animais tratados ao passo que os marcadores de função mostraram melhora com o passar do tempo. Os níveis de alfa-fetoproteína foram maiores após 14 semanas de tratamento. A administração de TAA por 21 semanas resultou em maior número de LPNs, com predomínio de lesões persistentes sobre remodelantes em número e tamanho. A proliferação celular foi exacerbada nos fígados cirróticos sendo mais elevada em 14 semanas e apresentando redução significativa após 35 semanas. O número de corpúsculos apoptóticos foi maior no tecido cirrótico e a apoptose foi mais pronunciada em 21 semanas. O painel imuno-histoquímico composto por GPC3, HSP70 e GS demonstrou maior positividade para a combinação HSP70+GS, uma vez que a expressão de GPC3 foi baixa em todos os grupos. A análise dos marcadores moleculares GPC3, survivina e LYVE1 concordou com os resultados das LPNs. A expressão gênica de survivina foi maior em 14 semanas, quando foi observada também maior proliferação, e diminuiu ao longo do tratamento. A expressão de LYVE1 diminuiu nos grupos de 14 e 21 semanas, porém, foi significativamente elevada em 35 semanas. A partir desses resultados, concluímos que o modelo da TAA foi adequado para a indução de cirrose e para o desencadeamento da hepatocarcinogênese. As fases de iniciação e promoção foram identificadas em todos os períodos avaliados, entretanto, a TAA mostrou-se uma importante ferramenta para a fase de promoção aumentando a proliferação celular e o tamanho das LPNs. O tratamento por 21 semanas foi o mais eficaz em aliar a iniciação e promoção da hepatocarcinogênese, como mostrado pelo número e pelo tamanho das lesões. Contudo, nenhum grupo desenvolveu CHC indicando que a TAA, provavelmente, necessita ser associada com outras substâncias tendo em vista seu principal efeito como agente promotor. / Hepatocellular carcinoma (HCC) is the main cause of death in patients with liver cirrhosis. The prognosis for HCC is very poor; it is an aggressive tumor that progresses rapidly and therefore early diagnosis is the only way to increase the survival of these patients. This study suggests the thioacetamide (TAA) as experimental model of carcinogenesis in cirrhotic microenvironment and seeks to identify the initial mechanisms of tumor development during cirrhosis. In this study, male Wistar rats were injected ip with TAA 3 times / week for 14, 21 to 35 weeks. We examined the effects on liver function, morphology, characteristics and development of preneoplastic lesions (PNLs), as well as tissue gene expression and the most common tumor markers in HCC. Treatment with TAA made changes that comprised the deposition of scar tissue in the liver cirrhosis, inflammation, increased cell proliferation and apoptosis, PNLs development and changes in the expression of tumor markers. The cellular and structural changes of the liver tissue resulted in reduced weight gain of the animals and an increase in liver weight and volume proportional to the treatment time. The histological activity index was higher in cirrhotic liver and achieved greater value after 35 weeks of treatment. Blood markers of liver damage in the treated animals increased while the function markers showed improvement over time. The alpha-fetoprotein levels were higher after 14 weeks of treatment. The administration of TAA for 21 weeks resulted in a greater number of PNLs, with a predominance of persistent lesions over remodeling lesions in number and size. Cell proliferation was exacerbated in cirrhotic livers and was higher in 14 weeks with a significant reduction after 35 weeks. The number of apoptotic corpuscles was higher in cirrhotic tissue and apoptosis was more pronounced in 21 weeks. Immunohistochemical panel of GPC3, HSP70 and GS showed higher rates of HSP70 + GS combination, since GPC3 expression was low in all groups. The analysis of molecular markers GPC3, surviving, and LYVE1 agreeded with the results obtained in the PNLs. Survivin gene expression was higher in 14 weeks, when it was observed also increased proliferation and decreased during treatment. The expression of LYVE1 decreased in groups of 14 and 21 weeks, however, was significantly higher in 35 weeks. From the results obtained, we conclude that the TAA model was suitable for induction of cirrhosis and the onset of hepatocarcinogenesis. The stages of initiation and promotion were identified in all periods, however, the TAA proved to be an important tool for the promotion phase increasing cell proliferation and size of PNLs. Treatment for 21 weeks was more effective in combining the initiation and promotion of hepatocarcinogenesis, as shown by the number and size of the lesions. However, no group has developed HCC indicating that the TAA probably needs to be associated with other substances because its primary effect is like promoting agent.
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Lära för att leva med levercirros – Patientutbildningens betydelse : En litteraturöversikt / Learn to live with liver cirrhosis – The importance of patient education : A literature reviewEriksson, Jens, Lindholm, Sophia January 2022 (has links)
Bakgrund: Levercirros är slutstadiet för många olika leversjukdomar och har sitt ursprung i alkoholöverkonsumtion, hepatitvirusinfektioner samt övervikt och fetma. Forskning visar att personer med sämre hantering av levercirros drabbas av fler akuta sjukhusinläggningar, mer lidande och en lägre livskvalitet. Patientutbildning är ett sätt att bli delaktig i sin vård. Det är således av vikt att förstå hur patientutbildning påverkar patienter med levercirros i sin sjukdom och sitt dagliga liv. Syfte: Syftet var att belysa patientutbildningens betydelse för patienter med levercirros. Metod: En litteraturöversikt valdes som metod. Datainsamling skedde genom databaserna Cinahl Complete och PubMed och resulterade i elva artiklar, två var kvalitativa och nio var kvantitativa. Artiklarna har kvalitetsgranskats och analyserats i enlighet med Fribergs rekommendationer. Resultat: Tre kategorier identifierades: förbättrad kunskap och hantering av sjukdom, ökat välbefinnande samt önskan om mer utbildning. Sammanfattning: Resultatet visade att patientutbildning för patienter med levercirros kan leda till fördelar både på individ- och samhällsnivå och hade betydelse på flera plan. Kunskapen om sjukdomen och dess komplikationer ökade, även patientens livskvalitet förbättrades. Vidare ledde patientutbildning till en bättre sjukdomshantering vilket minskade sjukhusinläggningar. Det framkom även att patienterna upplevde ett behov av mer kunskap. / Background: Liver cirrhosis is the final stage of many liver diseases and derives from overconsumption of alcohol, hepatitis virus infections as well as overweight and obesity. Research shows that people with poor management of liver cirrhosis endure more acute hospitalizations, more suffering and a reduced quality of life. Patient education is a way to become more involved in their care. It is therefore important to understand how educational interventions affect patients with liver cirrhosis in their disease and daily life. Aim: The aim was to highlight the significance of patient education for patients with liver cirrhosis. Method: A literature review was the chosen method for this study. Data was collected through the databases Cinahl Complete and PubMed, resulting in eleven articles, two qualitative and nine quantitative. The articles have been quality reviewed and analyzed in accordance with Friberg’s recommendations. Results: Three categories were identified: increased knowledge and self-care ability, improved quality of life as well as patients' perceived need for more knowledge. Summary: The results showed that patient education for patients with liver cirrhosis can lead to benefits at both the individual and societal level. Knowledge about the disease and its complications increased, as well as the patient's quality of life. Furthermore, patient education led to better disease management, which reduced hospital admissions. It also emerged that patients experienced a need for more knowledge.
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Análise dinâmica de sobrevida conforme dados do Inquérito Nacional de Carcinoma Hepatocelular e Transplante de Fígado / Dynamic survival analysis of the data from the Brazilian Survey of Hepatocellular Carcinoma and Liver TransplantationFelga, Guilherme Eduardo Gonçalves 08 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Enquanto a análise de sobrevida tradicional estima inadequadamente o prognóstico futuro dada alguma sobrevida inicial, a sobrevida condicional ajusta a sobrevida futura pela já observada, permitindo a compreensão da distribuição temporal do impacto dos preditores. OBJETIVOS: Estimar e analisar as sobrevidas global e livre de doença até o décimo ano pós-operatório; identificar preditores independentes destes desfechos; estimar e analisar as sobrevidas condicionais global e livre de doença de cinco anos dada a sobrevida até o quinto ano pós-operatório; analisar o comportamento dos preditores dos desfechos ao longo do tempo. MÉTODOS: Estudo retrospectivo envolvendo 13 centros brasileiros. Dados clínicos, radiológicos e anatomopatológicos foram considerados. Utilizou-se o método de Kaplan-Meier com o teste log-rank para comparar fatores e a regressão de Cox obteve a razão de riscos. A sobrevida condicional foi calculada a partir das tábuas de sobrevida e a diferença padronizada reavaliou as variáveis consideradas significativas. RESULTADOS: 1157 pacientes foram incluídos. A sobrevida global de 1, 3, 5, 7 e 10 anos foi 78,6%, 72,3%, 66,0%, 61,3% e 59,4%, respectivamente. Foram preditoras de sobrevida global: idade [HR 1,04 (IC 95% 1,02-1,06), p 0.000], sexo feminino [HR 1,35 (IC 95% 1,02-1,79), p 0.038], recidiva pós-operatória do CHC [HR 1,35 (IC 95% 1,08-1,79), p 0.003], diâmetro do maior nódulo viável no explante [HR 1,01 (IC95% 1,01-1,02), p 0.006], invasão vascular não discriminada [HR 3,18 (IC95% 1,48-6,85), p 0.004], invasão micro [HR 1,65 (IC 95% 1,27-2,15), p 0.001] e macrovascular [HR 2,25 (IC 95% 1,30-3,89), p 0.000]. A sobrevida condicional global de 5 anos ao final do 1°, 3° e 5° anos foi 79,5%, 82,2% e 90,0%, respectivamente. As variáveis preditoras na análise univariada tiveram comportamento errático ao longo do tempo. A sobrevida atuarial livre de doença em 1, 3, 5, 7 e 10 anos foi 94,2%, 90,1%, 89,8%, 87,5% e 87,5%, respectivamente. Foram preditoras de sobrevida livre de doença: nível sérico de alfa-fetoproteína no diagnóstico [HR 1,0 (IC 95% 1,01-1,02), p 0.000], CHC dentro do critério de Milão no diagnóstico [HR 0,42 (IC 95% 0,22-0,80), p 0.008], explante dentro do critério de Milão [HR 0,34 (IC 95% 0,17-0,68), p 0.002], explante com neoplasia pouco diferenciada ou hepatocolangiocarcinoma [HR 3,04 (IC 95% 1,75-5,30), p 0.000], invasão vascular não discriminada [HR 15,72 (IC 95% 3,44-71,83), p 0.000], invasão micro [HR 3,40 (IC 95% 1,83-6,28), p 0.000] e macrovascular [HR 11,96 (IC 95% 5,20-27,47), p 0.000]. A sobrevida condicional livre de doença de 5 anos ao final do 1°, 3° e 5° anos foi 94,1%, 97,1% e 97,4%, respectivamente. Variáveis preditoras na análise univariada em geral tem maior impacto no primeiro ou segundo ano. CONCLUSÕES: Os resultados do transplante no Brasil foram comparáveis àqueles observados nos EUA e Europa. Considerando-se as perdas precoces, as curvas de sobrevida pelo método Kaplan-Meier foram pessimistas e a análise de sobrevida condicional fornece outra perspectiva para estes dados. O comportamento das variáveis determinantes de prognóstico não é uniforme ao longo do tempo / INTRODUCTION: Traditional survival analysis provides inadequate estimates of the future prognosis for patients with accrued survival. Conversely, conditional survival adjusts future survival by the already accrued survival. It provides insights into the temporal distribution of the effect of predictors. OBJECTIVES: To estimate and to analyse overall and disease free survival until the 10th post-operative year; to identify independent predictors of these outcomes; to estimate and to analyse 5-year overall and disease free conditional survival until the 5th post-operative year; to analyse the behaviour of the predictors of outcomes during follow-up. METHODS: Retrospective cohort from 13 Brazilian transplantation centers. Clinical, radiological, and anatomopathological data were considered. The Kaplan-Meier method with the longrank test for the comparison of factors was applied and the Cox proportional hazards model provided the hazard ratios. Conditional survival was calculated through life tables, while differences between significative variables were reassessed by the standardized difference. RESULTS: 1157 patients were included. Overall survival in 1, 3, 5, 7 and 10 years was 78.6%, 72.3%, 66.0%, 61.3%, and 59.4%, respectively. 350 (30.3%) deaths were observed, 240 (68.6%) in the 1st year. Overall survival was independently predicted by age [HR 1.04 (95% CI 1.02-1.06), p 0.000], female sex [HR 1.35 (95% CI 1.02-1.79), p 0.038], post-operative HCC recurrence [HR 1.35 (95% CI 1.08-1.79), p 0.003], diameter of the largest viable nodule on the explant [HR 1.01 (95% CI 1.01-1.02), p 0.006], non-discriminated vascular invasion [HR 3.18 (95% CI 1.48-6.85), p 0.004], micro [HR 1.65 (95% CI 1.27-2.15), p 0.001] and macrovascular invasion [HR 2.25 (95% CI 1.30-3.89), p 0.000]. 5-year overall conditional survival at the end of the 1st, 3rd and 5th post-operative years was 79.5%, 82.2%, and 90.0%, respectively. Predictors of overall survival identified on univariate analysis presented an erratic behaviour over time. Disease free survival in 1, 3, 5, 7 and 10 years was 94.2%, 90.1%, 89.8%, 87.5%, and 87.5%, respectively. 97 (8.4%) reccurrences occurred. Disease free survival was independently predicted by serum alpha-fetoprotein upon diagnosis [HR 1.0 (95% CI 1.01-1.02), p 0.000], HCC within the Milan criteria upon diagnosis [HR 0.42 (95% CI 0.22-0.80), p 0.008], explant within the Milan criteria [HR 0.34 (95% CI 0.17-0.68), p 0.002], undifferentiated tumor or hepatocholangiocarcinoma on the explant [HR 3.04 (95% CI 1.75-5.30), p 0.000], non-discriminated vascular invasion [HR 15.72 (95% CI 3.44-71.83), p 0.000], micro [HR 3.40 (95% CI 1.83-6.28), p 0.000], and macrovascular invasion [HR 11.96 (95% CI 5.20-27.47), p 0.000]. 5-year disease free conditional survival at the end of the 1st, 3rd and 5th post-operative years was 94.1%, 97.1%, and 97.4%, respectively. Predictors of recurrence on the univariate analysis usually presented with greater impact during the 1st or 2nd post-operative year. CONCLUSIONS: Outcomes of liver transplantation in Brazil were comparable to those from the US and Europe. Survival estimates through the Kaplan-Meier method were pessimistic due to greater early losses. Conditional survival offers a different perspective for the same data. The behaviour of predictive values varies over time
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Avaliação de fatores virológicos associados ao desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica / Virological evaluation factors associated with the development of hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with chronic hepatitis BLima, Livia de Souza Botelho 02 March 2016 (has links)
O objetivo principal deste estudo foi avaliar fatores virais associados com a evolução para o carcinoma hepatocelular (CHC) em pacientes com hepatite B crônica. Para tanto caracterizamos os subgenótipos do HBV, investigamos a ocorrência de mutações nos genes pré-core/core do HBV associadas à presença de CHC avaliamos por análise filogenética a associação de linhagens virais com a ocorrência de CHC e por fim a associação de outros fatores de risco com o desenvolvimento de CHC. Foram incluídos 119 amostras de soro de pacientes com infecção crônica pelo HBV, destas amostras 60 pertencem ao grupo 1 (CHC), que são pacientes com diagnóstico confirmado de carcinoma hepatocelular e 59 amostras pertencem ao grupo 2 (sem CHC) que são pacientes com hepatite crônica sem detecção prévia de nódulos hepáticos. Foram obtidas informações acerca da idade, sexo e naturalidade. Além disso, os pacientes responderam a um questionário sobre fatores de riscos associados ao desenvolvimento de CHC. Foram realizados exames bioquímicos, sorológicos, determinação da carga viral, e amplificação por nested PCR e sequenciamento das regiões S/polimerase e pré-core/core do genoma viral para posterior caracterização dos genótipos/subgenótipos do HBV e pesquisa de mutações associadas com evolução da doença hepática. Em relação à idade e sexo não houve grande variação entre os grupos. Quanto à naturalidade a maioria era procedente da região sudeste, seguido pela região nordeste; e por fim seis pacientes eram procedentes de outros países. Com base no sobrenome dos pacientes avaliou-se também a frequência de etnia oriental na casuística estudada, que foi similar nos 2 grupos. O perfil sorológico HBeAg negativo foi o mais frequente nos dois grupos de pacientes, assim como níveis de carga viral abaixo de 2.000 UI/mL. Em relação aos exames bioquímicos foram observadas diferenças estatisticamente significantes nos níveis séricos de AFP (p= 0,0013), FA (p= 0,0003) e GGT (p= 0,005). Dentre os fatores de risco analisados neste estudo, o consumo de amendoim foi o único que apresentou significância estatística (p= 0,003). A região S/pol foi amplificada e sequenciada com sucesso em 58 amostras (28 do grupo 1 e 30 do grupo 2). Entre as 58 amostras analisadas 4 genótipos e 8 subgenótipos do HBV foram identificados, sendo o subgenótipo A1 o mais frequente nos dois grupos. Não se observou diferença estatisticamente significante na distribuição dos subgenótipos entre os dois grupos de pacientes. Na topologia da árvore filogenética construída com sequências do HBV isoladas dos pacientes incluídos neste estudo e sequências disponíveis no GenBank não se observou padrões de agrupamento associados com o perfil clinico do paciente (com e sem CHC). Foram obtidas sequências de boa qualidade da região précore/ core em 44 amostras, sendo 20 amostras do grupo 1 e 24 do grupo 2. Diversas das mutações investigadas foram identificadas na região précore/ core, as quais foram avaliadas estatisticamente para verificar a existência de diferença na frequência das mesmas entre os grupos de pacientes estudados. Entre as mutações identificadas se destacaram com significância estatística as seguintes mutações: T1768A (p= 0,006), a combinação das mutações C1766T + T1768A (p= 0,043) e G1888H (p= 0,05). Na análise de regressão logística simples foi possível identificar que a chance de um paciente do grupo 2 desenvolver CHC aumenta 14,7 vezes na presença de infecção por cepas do HBV com a mutação T1768A, enquanto que a infecção com cepas do HBV que albergam a mutação G1888H reduz tal chance 2,5 vezes / The aim of this study was to evaluate viral factors associated with the progression to hepatocellular carcinoma (HCC) in patients with chronic hepatitis B. For this goal, we characterized HBV subgenotypes, investigated the occurrence of mutations in pre-core/core genes associated with progression to HCC, characterized HBV strains through phylogenetic analyzes and evaluated risk factors associated with HCC. Were included 119 serum samples from patients with chronic HBV infection that were classified in 2 groups: 60 patients with confirmed HCC diagnosis (group 1) and 59 patients with advanced hepatitis B liver disease without the detection of nodular liver lesions and without HCC (group 2). Data about the age, sex and geographic precedence were obtained from medical records. The patients also answered a questionnaire on risk factors for developing HCC. Biochemical, serological and viral load testing were performed in all samples. Moreover, S/polymerase and precore /core regions of HBV DNA were amplified by nested PCR and sequenced by Sanger method. Sequences were analyzed to identify HBV genotypes and subgenotypes and to detect mutations in the precore/core gene. Patient\'s age and sex did not differ between the two groups. Most of the patients came from the Southeast region, followed by the Northeast region; and six patients were from other countries. Based on the patient\'s surname, they were evaluated concerning Eastern ethnicity, which was similar in the 2 groups. Most of the patients included in this study were HBeAg negative and showed viral load bellow 2,000 IU/mL. Concerning the biochemistry assays, statistically significant differences in serum levels of AFP (p = 0.0013), AP (p = 0.0003) and GGT (p = 0.005) were found. Among the risk factors analyzed in this study, peanut consumption was the only one statistically significant (p = 0.003). The S/pol region was successfully amplified and sequenced in 58 samples (28 from Group 1 and 30 from Group 2). Among the 58 samples analyzed, 4 genotypes and 8 subgenotypes were identified, subgenotype A1 was the most frequent in both groups and there was no statistically significant difference in the distribution of them between the two groups. In the phylogenetic tree topology built with HBV sequences isolated from patients included in this study and sequences available in GenBank, it was not observed any clustering associated with the clinical profile of the patients (with or without HCC). Sequences of good quality from pre-core/core region were obtained from 44 samples, 20 from group 1 and 24 from group 2. These sequences were analyzed and several mutations were found among which stood out with statistical significance: T1768A (p = 0.006) C1766T + T1768A (p = 0.043) and G1888H (p = 0.05). In addition to the comparative analysis, the changes were subjected to a simple logistic regression analysis which found that the chance of a patient in group 2 developed HCC increases 14.7 times in the presence of HBV infection strains with the T1768A mutation, while infection with HBV strains harboring the mutation G1888H reduces this chance by 2.5 times
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Avaliação clínico-laboratorial de pacientes co-infectados com o vírus da hepatice C e HIV em relação ao tipo de terapia antirretroviral recebida / Clinical and laboratorial evaluation of patients co-infected with hepatitis C virus and HIV in relationship with the antiretroviral therapy receivedNavarro, Roberto Maximiliano Carrasco 27 May 2004 (has links)
Para avaliar as características clínico-laboratoriais dos pacientes co-infectados com HIV e VHC, foram revisados os prontuários de pacientes atendidos no Núcleo de Extensão para Atendimento de Pacientes com HIV/AIDS (Casa da AIDS) da Divisão de Clínica de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de acordo com o esquema antirretroviral que receberam pelo menos com seis meses de antecedência da primeira biopsia hepática realizada. Foram pesquisados os 3.512 prontuários de pacientes em acompanhamento na Casa da AIDS à procura de casos de conversão sorológica para o VHC. Desses pacientes, 435 não tinham feito nenhuma avaliação, sendo possível discriminar a presença de sorologia só em 3.077 pacientes, dos quais 468 (15,20%) apresentaram positividade para o VHC. Fizeram parte da amostra 111 pacientes, dos quais 74 foram tratados com medicamentos inibidores de protease (grupo CIP) e 37 tratados sem medicamentos inibidores de protease (grupo SIP) dentro do seu esquema antirretroviral altamente ativo (HAART). Dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais foram pesquisados com referência a seu comportamento separados de acordo com o tipo de terapia antirretroviral recebida (com ou sem inibidor da protease). Foi observada uma população jovem (média de 41 anos em ambos os grupos) de predominância masculina (74,3% no grupo CIP e 51,4% no grupo SIP) de raça branca (CIP 80,6% e SIP 94,4%) de grau educacional não profissional (CIP 92,9% e SIP 100%). Tinham antecedentes de risco para ambas as infecções em 93,2% dos pacientes CIP e 89,2% dos SIP. E com um consumo considerado habitual no grupo CIP em 40% dos casos e nenhum em 42,3% dos casos no grupo SIP. Presença de alguma doença definidora de AIDS durante o curso da doença foi identificado unicamente no 18,9% dos casos CIP e no 13,5% dos casos SIP. Consumo de drogas hepatotóxicas foi observado (8,1% no grupo CIP e 13,5% no SIP). Houve elevação média das enzimas hepáticas em ambos os grupos (TGO 52,1 no grupo CIP e 53,2 no SIP) em ausência de sintomas relacionáveis com doença hepática (16,2% em ambos os grupos). A média de CD4 em ambos os grupos foi maior de 350 cel/ml (CIP 362,2 e SIP 378,1). O grau de fibrose foi predominantemente baixo em ambas as populações (0-2 em 63,6% dos pacientes CIP e 80% dos casos SIP) com atividade necro-inflamatória somada de entre 5-7 no 51,3% dos pacientes CIP e 42,9% do grupo SIP. Sugere-se realização de biopsia seqüencial para melhor avaliar a evolução da doença hepática de acordo com o esquema HAART recebido / In order to evaluate the clinical and laboratorial characteristics of the co-infected HIV-HCV patients, medical charts were reviewed from the AIDS outpatient clinic, of the department of Infectious Diseases, São Paulo University School of Medicine, according to the antiretroviral treatment taken at least six months prior to the first liver biopsy performed. A total of 3.512 medical charts were reviewed from patients followed by the AIDS outpatient clinic, in search of patients of serological conversion for HCV. Of these patients 435 were never tested for HCV. From the 3.077 patients who had performed HCV serology, 468 of them (15,20%) were positive for the virus. The sample consisted of 111 patients. Were treated with protease inhibitor drugs (w/ PID group) 74, and 37 without protease inhibitor drugs (w/o PID group), according to their Highly Active Anti-Retroviral Therapy (HAART). Epidemiological, clinical and laboratorial data were analyzed according to the antiretroviral therapy received (with or without protease inhibitors). It was observed a young population (mean age of 41 years old in both groups), predominantly male (74,3% w/ PID, and 51,4% w/o PID), white (80,6% w/ PID, and 94,4% w/o PID), non-professional educational degree (92,9% w/ PID, and 100% w/o PID). The 93,2% w/ PID were, and 89,2% w/o PID of the patients had risk factors for both HIV and HCV. A usual alcoholic intake was observed in 40% of the w/ PID group, and no alcohol use was observed in 42,3% of the w/o PID group. The presence of AIDS defining diseases during the time of disease were observed only on 18,9% of the w/ PID group, and on 13,5% of the w/o PID group. Hepatotoxic drugs intake was observed in 8,1% of the w/ PID group, and in 13,5% of the w/o PID group. An average elevation of liver enzymes was observed in both groups (TGO 52,1 w/ PID, and 53,2 w/o PID), in absence of liver disease-related symptoms (16,2% in both groups). The CD4 mean in both groups was above 350 cel/ml (362,2 w/ PID and 378,1 w/o PID). Fibrosis degree was predominantly low on both populations (0-2 in 63,6% of patients w/ PID and 80% of patients w/o PID), with cumulative necro-inflamatory activity between 5-7 in 51,3% of patients w/ PID and 42,9% of patients w/o PID. We suggest that a new liver biopsy should be performed in order to better evaluate the development of the hepatic disease according to the HAART received
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Desempenho da absorciometria radiológica de dupla energia na estimativa de massa muscular para sua associação com força muscular no diagnóstico de sarcopenia em cirrose hepática / Performance of dual-energy x-ray absorptiometry in muscle mass estimation for its association with muscle strength to diagnose sarcopenia in liver cirrhosisSilva, Giliane Belarmino da 07 March 2017 (has links)
Introdução. Cirrose hepática (CH) pode cursar com perda de massa muscular (MM) e sarcopenia. A avaliação de sarcopenia em pacientes com CH é limitada pela presença de ascite e edema em membros inferiores (EMI), que prejudicam o desempenho dos métodos disponíveis para estimativa de MM. A hipótese da presente investigação considerou que o diagnóstico de sarcopenia na CH possa ser realizado com uso da absorciometria radiológica de dupla energia para obtenção do índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMA-DXA), que não inclui a região abdominal em seu cálculo. Objetivo. Avaliar se IMMA-DXA é influenciado por ascite e/ou EMI, sua capacidade em identificar baixa MM, seu valor no diagnóstico de sarcopenia e prognóstico para mortalidade, de forma isolada e/ou combinada com a medida da força muscular, em pacientes com CH. Métodos. O IMMA-DXA [calculado através da soma da massa magra dos membros estimada por DXA (kg) / altura2 (m)] e a medida da força muscular [estimada através da medida de força do aperto de mão não-dominante (FAM-ND) por dinamometria (kg)] foram obtidos em 144 homens com CH e ascite, e em 20 voluntários saudáveis. Em 20 dos indivíduos cirróticos, o IMMA-DXA também foi calculado 30 minutos após paracentese. A mortalidade foi registrada por telefonemas efetuados até 36 meses do início do estudo. A possível influência de ascite sobre IMMA-DXA foi verificada pela comparação entre valores de IMMA-DXA obtidos em 20 pacientes antes e após paracentese. A capacidade do IMMA-DXA em identificar baixa MM foi avaliada através da comparação entre valores de IMMA-DXA obtidos nesses 20 pacientes com 20 voluntários saudáveis (pareados por idade, peso e altura). A possível influência de EMI sobre IMMA-DXA foi avaliada, na amostra total, pela comparação de valores de IMMA-DXA de pacientes com e sem EMI. A capacidade de IMMA-DXA diagnosticar sarcopenia e apresentar valor prognóstico para mortalidade foi avaliada em 129 pacientes, pela análise de interação entre IMMA-DXA e FAM-ND com sobrevida; e da capacidade de IMMA-DXA, isolada e conjunta com FAM-ND, em predizer mortalidade em pacientes cirróticos. Ponto de corte para mortalidade foram obtidos pelos tercis dos valores de IMMA-DXA e FAM-ND. A probabilidade de sobrevivência de pacientes com sarcopenia, diagnosticada por este ponto de corte, foi calculada e comparada com ponto de corte proposto pelo Consenso Europeu sobre definição e diagnóstico de sarcopenia [(EWGSOP), IMMA-DXA < 7,26 kg/m2 + FAM-ND < 30 kg]. Resultados. Não houve diferença entre IMMA-DXA pré e pós-paracentese [-0,01 kg/m2, IC de 95% (-0,09; 0,07); p > 0,050] e obtiveram-se bons coeficientes de correlação de concordância de Lin (0,99 kg/m2) e limites de concordância de 95% (-0,33 a 0,31 kg/m2) entre essas medidas. Foram identificados valores menores de IMMA-DXA e FAM-ND em pacientes com cirrose, comparado aos valores obtidos no grupo controle (p < 0,001). A diferença média dos valores de IMMA-DXA não diferiu entre pacientes com EMI e sem EMI (0,30 kg/m², p = 0,068). Morte em consequência da cirrose aconteceu em 55 (38%) dos 144 pacientes avaliados, durante 32 meses de seguimento, em mediana e com intervalo interquartil de 17,52 - 33,96 meses. Encontrou-se interação significativa de IMMA-DXA com FAM-ND (p = 0,028) e bom desempenho da combinação de ambas as ferramentas para prever mortalidade [razão de risco relativo (HR) 1,03; IC 95% (1,00 - 1,05)]. Óbitos ocorreram com maior frequência em pacientes que apresentaram, em conjunto IMMA-DXA <= 7 kg/m² e FAM-ND <= 25 kg, do que em indivíduos com valores superiores a este ponto de corte. A frequência de mortalidade prevista pelo novo ponto de corte e o EWGSOP foi de 73,70% e 54,80%, respectivamente. O novo ponto de corte para diagnóstico de sarcopenia identificou pacientes com maior risco de mortalidade, em relação ao ponto de corte de EWGSOP. Conclusão. Em pacientes cirróticos, o uso de DXA para estimativa do IMMA mostrou bom desempenho na identificação de baixa MM, independente da presença de ascite e EMI, e boa aplicabilidade no diagnóstico de sarcopenia, com importante valor prognóstico na predição de mortalidade, principalmente, quando associado à medida de força muscular / Introduction. Cirrhosis can lead to muscle mass loss and sarcopenia. Ascites and lower limb edema (LLE) limit the ability to evaluate muscle mass in patients with liver cirrhosis. Our hypothesis considers that the diagnosis of sarcopenia in cirrhosis can be accomplished with the use of dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) to calculate the appendicular skeletal muscle mass index (DXA-ASMI), which excludes the abdominal region where ascites is present. Aim. This study aimed to evaluate whether ASMI calculated by DXA (DXA-ASMI) is influenced by ascites and/or LLE, if it is able to identify low muscle mass (LMM), and if it is able, either alone or combined with muscle force, to diagnose sarcopenia in liver cirrhosis patients. Methods. DXA-ASMI (kg/m2) was calculated by summing the lean mass of limbs estimated by DXA divided by the squared height. Muscle strength (kg) was estimated by the nondominant hand grip strength (ND-HGS) measured by dynamometry. DXA-ASMI and muscle strength measurements were obtained from 144 men with cirrhosis and ascites (including 20 patients who underwent paracentesis) and 20 healthy volunteers (control group; matched by age, height, and weight). DXA-ASMI was calculated before and 30 minutes after paracentesis, when performed. Mortality was recorded by the end of the study. To analyze the influence of ascites on DXA, we compared DXA-ASMI values before and after paracentesis in the paracentesis subgroup. To analyze the ability of DXA-ASMI to identify LMM, we compared DXA-ASMI values between the paracentesis subgroup and the control group. To analyze the influence of LLE on DXA, we compared DXA-ASMI values of patients with and without LLE. We analyzed the interaction between DXA-ASMI and ND-HGS with survival, and we calculated their individual and joint capacities to predict mortality in cirrhosis patients. Cutoff points were set as thirds of the DXA-ASMI and ND-HGS values. The survival probability calculated for this cohort of sarcopenia patients was compared to the result with the cutoff point proposed by the EWGSOP (DXA-ASMI< 7.26 kg/m2 + ND-HGS < 30 kg). Results. DXA-ASMI did not differ between before and after paracentesis (-0.01 kg/m2, 95% CI: -0.09-0.07; p > 0.050), and there were good CCC (0.99 kg/m2) 95% limits of concordance (-0.33-0.31 kg/m2) between these measurements. Cirrhosis patients had lower DXA-ASMI and ND-HGS values than healthy volunteers (p < 0.001). The average difference of the DXA-ASMI values did not differ between patients with and without LLE (0.30 kg/m², p = 0.068). Patients were tracked for a mean of 32 months (interquartile interval: 17.52-33.96 months). Death due to cirrhosis occurred in 55 patients (38%). We found a significant interaction between DXA-ASMI and ND-HGS (p = 0.028). Combined, these instruments showed good ability to predict mortality (relative hazard ratio: 1.03; 95% CI: 1.00-1.05). Death occurred more frequently in patients who had a combination of DXA-ASMI <= 7 kg/m² and ND-HGS <= 25 kg than in those with values higher than the cutoff. Predicted frequencies of death with the new cutoff point and the EWGSOP cutoff were 73.70% and 54.80%, respectively. Compared to the EWGSOP cutoff, the new cutoff point for diagnosing sarcopenia identified patients with a higher risk of death. Conclusion. In cirrhotic patients, DXA-ASMI demonstrated good results, independent of the ascites or LLE presence, and successfully identified LMM. The method had good applicability to sarcopenia diagnosis with an important prognostic value in predicting mortality, especially when combined with the ND-HGS measurement
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