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Avaliação da função e da força muscular respiratória em pacientes com artrite reumatóide / Evaluation of function and respiratory muscle strength in patients with rheumatoid arthritisBorges, Cláudia dos Santos 16 August 2018 (has links)
Orientador: Manoel Barros Bértolo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T21:47:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Borges_ClaudiadosSantos_M.pdf: 1491680 bytes, checksum: c0fd7976233c88801d70d46b2fb9a774 (MD5)
Previous issue date: 2010 / Resumo: Objetivo: Avaliar a função pulmonar e a forca muscular respiratória em pacientes com artrite reumatóide (grupo AR) em comparação a grupo controle e avaliar a relação entre os resultados obtidos com atividade de doença, dor, comprometimento funcional e qualidade de vida. Pacientes e Métodos: Foram avaliadas a função pulmonar através da espirometria (volume expiratório forcado no primeiro secundo - VEF1, capacidade vital forcada - CVF, VEF1/CVF, fluxo expiratório forcado entre 25 e 75% da capacidade vital forcada-FEF25- 75% e o pico de fluxo expiratório - PFE), e as pressões inspiratória máxima (PImax) e a expiratória máxima (PEmax) através do manovacuometro de 50 pacientes reumatóides e 50 controles pareados por sexo e idade. Foi analisada a influencia da atividade da doença (DAS- 28), fator reumatóide (FR), dor (escala visual analógica - EVA), qualidade de vida (SF-36), incapacidade (HAQ) e dispnéia (escala Medical Research Council - MRC) nos resultados do grupo AR e a correlação entre a função e a forca muscular respiratória. Resultados: No grupo AR 28% dos pacientes apresentaram alteração da função pulmonar, sendo oito pacientes (16%) com padrão ventilatório restritivo e seis (12%) com padrão ventilatório obstrutivo (VEF1, CVF e FEF25-75% reduzidos). A PImax esteve reduzida de forma significativa e a PEmax apresentou uma tendência a redução. O DAS-28 esteve relacionado a menores valores do VEF1, VEF1/CVF, FEF25-75, Pimax e Pemax; o FR esteve associado a VEF1, CVF, FEF25-75; maior índice de dor foi associado a menores VEF1/CVF e FEF25-75%; maior HAQ com menores valores VEF1, FEF25-75% e PEmax; maior MRC com menores VEF1, CVF e FEF25-75. VEF1 e CVF reduzidos relacionaram-se aos componentes limitação de atividade, dor e vitalidade do SF-36. O FEF25-75 relacionou-se apenas ao componente de limitação de atividade. Na correlação entre forca e função no grupo AR a PEmax correlacionou-se com VEF1, CVF, VEF1/CVF, FEF25-75% e com PFE, a PImax também apresentou relação com todas as variáveis da função pulmonar exceto com VEF1/CVF apesar da tendência a redução. Conclusão: Pacientes com AR apresentaram pior função respiratória e forca muscular inspiratória em relação aos controles. A função pulmonar e a forca muscular respiratória podem ser associadas a maior atividade da doença. Os índices de função pulmonar podem também estar relacionados a maiores títulos de FR, incapacidade, pior qualidade de vida, dor e dispnéia. E importante que pacientes reumatóides com maior atividade inflamatória articular e comprometimento progressivo da função e qualidade de vida sejam adequadamente investigados e monitorizados quanto a parte respiratória / Abstract :Objective: To assess the pulmonary function and respiratory muscular strength, in rheumatoid arthritis (RA) patients and to evaluate its correlation with disease activity, pain, disability and quality of life. Patients and Methods: Pulmonary function using spirometry (forced expiratory volume in one second - FEV1, forced vital capacity - FVC, FEF1/FVC, forced expiratory flow from 25% and 75% of vital capacity - FEF 25-75% and the peak expiratory flow- PEF) and respiratory muscle strength (maximum inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures of 50 RA patients and 50 age and sex-matched healthy subjects were assessed. The influence of disease activity (Disease Activity Score, DAS-28), rheumatoid factor (RF), pain (visual analogue scale - VAS), quality of life (SF-36), disability (Health Assessment Questionnaire - HAQ-DI) and dyspnea (Scale of the British Research Council -MRC) in the RA group was evaluated and the correlation between function and respiratory muscle strength. Results: In RA group 28% of patients had pulmonary function changes, eight patients (16%) with restrictive ventilatory pattern and six (12%) with obstructive ventilatory pattern (FEV1, FVC, FEF25-75 reduced). The MIP was significantly reduced and MEP showed a trend. The DAS-28 was related to lower values of FEV1, FEV1/FVC, FEF25-75, MIP and MEP; RF was associated to FEV1, FVC , FEF 25-75; pain was related to FEV1/FVC and FEF25-75; HAQ was related to FEV1, FEF25-75 and MEP; MRC was combined with FEV1, FVC and FEF25-75. Lower FEV1 and FVC were related to SF-36 limitation of activities, pain and vitality components. Decreased FEF25-75 was related only to limitation of activities component. In the correlation between strength and function in the RA group MEP correlated with FEV1, FVC, FEV1/FVC, FEF25-75% and PEF, MIP also showed a correlation with all pulmonary function variables except FEV1/FVC despite trend. Conclusion: RA patients exhibited worse pulmonary function and inspiratory muscle strength compared to healthy subjects. Respiratory function and respiratory muscle strength may be related to disease activity. Pulmonary function indexes impairment may be also associated with higher RF titers, disability, worse quality of life, dyspnea and pain. Rheumatoid patients with respiratory symptoms, disease activity, progressive disability and worsening of quality of life should have respiratory function carefully investigated and monitored / Mestrado / Ciencias Basicas / Mestre em Clinica Medica
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Caracterização da função pulmonar em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosaMattiello, Rita January 2011 (has links)
Objetivos: Caracterizar a função pulmonar (FP) de crianças e adolescentes com Bronquiolite Obliterante Pós-infecciosa (BOPI), identificar possíveis fatores de risco para pior FP e avaliar se as anormalidades encontradas na tomografia computadorizada do tórax dos primeiros anos de vida podem antecipar pior função pulmonar (FP) uma década depois. Métodos: Foi avaliada a FP de setenta e sete crianças com idades de 8 a 18 anos por meio de espirometria e pletismografia, incluindo fluxos expiratórios forçados, volumes pulmonares e resistências da via aérea. Comparamos as imagens de tomografia (TC) de 21 crianças com BOPI, realizadas nos primeiros três anos de vida, com dados atuais de FP (VEF1). Para avaliar as imagens de TC, utilizou-se o escore modificado de Bhalla. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os potenciais fatores de risco para pior função pulmonar assim como para estimar se pior TC podia antecipar pior FP. Resultados: Os resultados da FP demonstraram que os pacientes apresentam uma diminuição importante nos fluxos expiratórios, assim como um aumento no volume residual e na resistência específica, característicos de doença obstrutiva das vias aéreas. Nenhum dos fatores de risco avaliados apresentou associação significativa com a pior função pulmonar. O valor da razão de prevalência dos achados tomográficos para pior FP uma década depois foi de 1,17 (95% IC 1,02-1,34; p=0,002). Conclusão: Crianças com BOPI apresentam um comprometimento grave da função pulmonar caracterizado por uma obstrução importante das vias aéreas e um expressivo aumento do volume residual e da resistência. Fatores de risco conhecidos para doença respiratória não parecem estar associados com pior função pulmonar, mas os achados tomográficos nos seus primeiros anos de vida parecem antecipar o estado da FP no futuro. / Aims: To characterize the lung function (LF) of children and adolescents with Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans, to study risk factors for worst LF and to assess if abnormalities found in their chest computed tomographies (CT) from early years can anticipate LF a decade later. Methods: Seventy-seven children and adolescents from 8 to 18 years of age had their LF assessed by spirometry and plethysmography, including forced expiratory flows, lung volumes and airway resistance. Chest CT findings obtained within the first three years of life of twenty-one subjects were used to compare it with their actual LF (FEV1); a modified Bhalla score was used to assess chest CT. Poisson regression was used to estimate potential risk factors for worst LF as well as to estimate if worst CT findings could anticipate worst LF. Results: Lung function was characterized by a marked reduction in forced expiratory flows and as well as an important increase in residual volume and specific airway resistance, characteristic of an obstructive airway disease. None of the assessed risk factors was significantly associated to worst LF; CT findings showed a prevalence ratio of 1,17 (CI 95% 1,02 to 1,34; p=0,002) for worst LF a decade later. Conclusions: Children with PIBO have a marked impairment of their LF, characterized by an important obstruction of the airways and a substantial increase of residual volume and airway resistance. Known risk factors for respiratory disease did not seem to be related to worst LF, but CT findings from their first years of life seem to anticipate future LF.
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Caracterização da função pulmonar em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosaMattiello, Rita January 2011 (has links)
Objetivos: Caracterizar a função pulmonar (FP) de crianças e adolescentes com Bronquiolite Obliterante Pós-infecciosa (BOPI), identificar possíveis fatores de risco para pior FP e avaliar se as anormalidades encontradas na tomografia computadorizada do tórax dos primeiros anos de vida podem antecipar pior função pulmonar (FP) uma década depois. Métodos: Foi avaliada a FP de setenta e sete crianças com idades de 8 a 18 anos por meio de espirometria e pletismografia, incluindo fluxos expiratórios forçados, volumes pulmonares e resistências da via aérea. Comparamos as imagens de tomografia (TC) de 21 crianças com BOPI, realizadas nos primeiros três anos de vida, com dados atuais de FP (VEF1). Para avaliar as imagens de TC, utilizou-se o escore modificado de Bhalla. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os potenciais fatores de risco para pior função pulmonar assim como para estimar se pior TC podia antecipar pior FP. Resultados: Os resultados da FP demonstraram que os pacientes apresentam uma diminuição importante nos fluxos expiratórios, assim como um aumento no volume residual e na resistência específica, característicos de doença obstrutiva das vias aéreas. Nenhum dos fatores de risco avaliados apresentou associação significativa com a pior função pulmonar. O valor da razão de prevalência dos achados tomográficos para pior FP uma década depois foi de 1,17 (95% IC 1,02-1,34; p=0,002). Conclusão: Crianças com BOPI apresentam um comprometimento grave da função pulmonar caracterizado por uma obstrução importante das vias aéreas e um expressivo aumento do volume residual e da resistência. Fatores de risco conhecidos para doença respiratória não parecem estar associados com pior função pulmonar, mas os achados tomográficos nos seus primeiros anos de vida parecem antecipar o estado da FP no futuro. / Aims: To characterize the lung function (LF) of children and adolescents with Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans, to study risk factors for worst LF and to assess if abnormalities found in their chest computed tomographies (CT) from early years can anticipate LF a decade later. Methods: Seventy-seven children and adolescents from 8 to 18 years of age had their LF assessed by spirometry and plethysmography, including forced expiratory flows, lung volumes and airway resistance. Chest CT findings obtained within the first three years of life of twenty-one subjects were used to compare it with their actual LF (FEV1); a modified Bhalla score was used to assess chest CT. Poisson regression was used to estimate potential risk factors for worst LF as well as to estimate if worst CT findings could anticipate worst LF. Results: Lung function was characterized by a marked reduction in forced expiratory flows and as well as an important increase in residual volume and specific airway resistance, characteristic of an obstructive airway disease. None of the assessed risk factors was significantly associated to worst LF; CT findings showed a prevalence ratio of 1,17 (CI 95% 1,02 to 1,34; p=0,002) for worst LF a decade later. Conclusions: Children with PIBO have a marked impairment of their LF, characterized by an important obstruction of the airways and a substantial increase of residual volume and airway resistance. Known risk factors for respiratory disease did not seem to be related to worst LF, but CT findings from their first years of life seem to anticipate future LF.
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Caracterização da função pulmonar em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosaMattiello, Rita January 2011 (has links)
Objetivos: Caracterizar a função pulmonar (FP) de crianças e adolescentes com Bronquiolite Obliterante Pós-infecciosa (BOPI), identificar possíveis fatores de risco para pior FP e avaliar se as anormalidades encontradas na tomografia computadorizada do tórax dos primeiros anos de vida podem antecipar pior função pulmonar (FP) uma década depois. Métodos: Foi avaliada a FP de setenta e sete crianças com idades de 8 a 18 anos por meio de espirometria e pletismografia, incluindo fluxos expiratórios forçados, volumes pulmonares e resistências da via aérea. Comparamos as imagens de tomografia (TC) de 21 crianças com BOPI, realizadas nos primeiros três anos de vida, com dados atuais de FP (VEF1). Para avaliar as imagens de TC, utilizou-se o escore modificado de Bhalla. A regressão de Poisson foi utilizada para estimar os potenciais fatores de risco para pior função pulmonar assim como para estimar se pior TC podia antecipar pior FP. Resultados: Os resultados da FP demonstraram que os pacientes apresentam uma diminuição importante nos fluxos expiratórios, assim como um aumento no volume residual e na resistência específica, característicos de doença obstrutiva das vias aéreas. Nenhum dos fatores de risco avaliados apresentou associação significativa com a pior função pulmonar. O valor da razão de prevalência dos achados tomográficos para pior FP uma década depois foi de 1,17 (95% IC 1,02-1,34; p=0,002). Conclusão: Crianças com BOPI apresentam um comprometimento grave da função pulmonar caracterizado por uma obstrução importante das vias aéreas e um expressivo aumento do volume residual e da resistência. Fatores de risco conhecidos para doença respiratória não parecem estar associados com pior função pulmonar, mas os achados tomográficos nos seus primeiros anos de vida parecem antecipar o estado da FP no futuro. / Aims: To characterize the lung function (LF) of children and adolescents with Post-Infectious Bronchiolitis Obliterans, to study risk factors for worst LF and to assess if abnormalities found in their chest computed tomographies (CT) from early years can anticipate LF a decade later. Methods: Seventy-seven children and adolescents from 8 to 18 years of age had their LF assessed by spirometry and plethysmography, including forced expiratory flows, lung volumes and airway resistance. Chest CT findings obtained within the first three years of life of twenty-one subjects were used to compare it with their actual LF (FEV1); a modified Bhalla score was used to assess chest CT. Poisson regression was used to estimate potential risk factors for worst LF as well as to estimate if worst CT findings could anticipate worst LF. Results: Lung function was characterized by a marked reduction in forced expiratory flows and as well as an important increase in residual volume and specific airway resistance, characteristic of an obstructive airway disease. None of the assessed risk factors was significantly associated to worst LF; CT findings showed a prevalence ratio of 1,17 (CI 95% 1,02 to 1,34; p=0,002) for worst LF a decade later. Conclusions: Children with PIBO have a marked impairment of their LF, characterized by an important obstruction of the airways and a substantial increase of residual volume and airway resistance. Known risk factors for respiratory disease did not seem to be related to worst LF, but CT findings from their first years of life seem to anticipate future LF.
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Avaliação do acometimento de pequenas vias aéreas em pacientes com pneumonite de hipersensibilidade crônica e sua repercussão na limitação ao exercício / Evaluation of small airway involvement in patients with chronic hypersensitivity pneumonitis and its impact on exercise limitationDias, Olívia Meira 13 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A pneumonite de hipersensibilidade (PH) é uma doença intersticial causada pela inalação de antígenos orgânicos específicos ou substâncias de baixo peso molecular em indivíduos geneticamente suscetíveis. A PH crônica representa seu estágio final, na qual a exposição antigênica prolongada leva à fibrose. Na PH crônica, o envolvimento das pequenas vias aéreas (PVA) é proeminente; entretanto, uma avaliação detalhada através de métodos funcionais e de avaliação quantitativa e automatizada pela tomografia computadorizada (TC) não foi realizada previamente. MÉTODOS: estudo transversal de 28 pacientes com PH crônica, com avaliação através de provas de função pulmonar (PFPs); oscilometria forçada (FOT); análise automatizada do volume pulmonar através da TC, incluindo quantificação de aprisionamento aéreo; e teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) incremental em cicloergômetro para avaliar performance ao exercício, incluindo medidas seriadas da capacidade inspiratória e hiperinsuflação dinâmica (HD). Foram incluídos pacientes entre 18 a 75 anos, com diagnóstico confirmado pela combinação de achados tomográficos, exposição antigênica e biópsia compatível e/ou LBA com linfocitose. Foram excluídos pacientes com CVF e/ou VEF1 < 30% predito, tabagismo > 20 anos-maço, uso de oxigênio suplementar; diagnóstico prévio de asma ou DPOC, diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar ou impossibilidade de realizar TCPE. Os dados foram comparados com controles saudáveis. RESULTADOS: 28 pacientes (16 mulheres; idade média 56 +- 11 anos; CVF 57 +- 17% predito) foram avaliados, e todos apresentavam padrão ventilatório restritivo sem resposta broncodilatadora. Na FOT, 4 pacientes apresentaram resistência aumentada a 5 Hz (R5), enquanto todos apresentaram baixa reactância (X5), sendo que nenhum apresentou resposta broncodilatadora significativa. Pacientes com PH crônica tiveram menor capacidade de exercício com menor O2 de pico, diminuição da reserva ventilatória, hiperventilação, dessaturação de oxigênio e escores de dispneia (Borg) aumentados quando comparado aos controles. A prevalência de HD foi encontrada em apenas 18% da coorte. Ao comparar pacientes com PH crônica com O2 normal e baixo (< 84% predito, LIN), o último grupo apresentou maior hiperventilação (slope E/CO2), um menor volume corrente e menores escores de capacidade física na avaliação do questionário de qualidade de vida (SF-36). A análise da curva ROC mostrou que volumes pulmonares reduzidos (CVF%, CPT% e DLCO%) foram preditores de baixa capacidade ao exercício. Na TC, a PH crônica teve aumento de áreas com alta densidade em unidades Hounsfield, inferindo maior extensão de opacidades em vidro fosco e fibrose em relação aos controles saudáveis. A extensão das áreas de atenuação reduzida (AAR) e aprisionamento aéreo em relação ao volume pulmonar total é pequena, e não se correlaciona com índices funcionais obstrutivos; entretanto, pacientes com maior percentual dessas áreas apresentam menos fibrose e função pulmonar mais preservada. CONCLUSÃO: a PH crônica se caracterizou por um acometimento eminentemente restritivo, e não de obstrução de vias aéreas, nos diferentes métodos diagnósticos aplicados. A redução da capacidade de exercício foi prevalente devido à limitação ventilatória e de troca gasosa, a exemplo de outras doenças intersticiais pulmonares, e não pela HD. Redução dos volumes pulmonares foram bons preditores das respostas ventilatórias durante o exercício / INTRODUCTION: Hypersensitivity pneumonitis (HP) is an interstitial lung disease caused by the inhalation of specific organic antigens or low molecular weight substances in genetically susceptible individuals. Chronic HP represents its final stage, in which prolonged antigenic exposure causes fibrosis. In chronic HP, small airway involvement is prominent; however, a detailed characterization through functional evaluation and through automatic quantitative evaluation of computed tomography (CT) has not been previously assessed. METHODS: Cross-sectional study with 28 chronic HP patients, with evaluation by pulmonary function tests (PFTs), forced oscillometry (FOT), automated lung volume analysis through CT, including quantification of air trapping (AT); and incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) on a cycle ergometer to evaluate exercise performance, including serial measurements of inspiratory capacity to establish dynamic hyperinflation (DH). Inclusion criteria: patients aged 18 to 75 years, with a chronic HP diagnosis confirmed by the combination of CT findings, known antigenic exposure and compatible biopsy and / or BAL with lymphocytosis. Exclusion criteria: FVC and / or FEV1 < 30% predicted, smoking > 20 pack-years, supplemental oxygen use; previous diagnosis of asthma or COPD; pulmonary arterial hypertension, or medical conditions that could interfere with CPET. Data were compared with healthy controls. RESULTS: All patients (16 women; mean age 56 +- 11 years; FVC 57 +- 17% predicted) had restrictive ventilatory pattern without bronchodilator response. In FOT, 4 patients had increased resistance at 5 Hz (R5), all patients presented low reactance (X5) values, and none presented a significant bronchodilator response. Chronic HP patients had reduced exercise performance with lower peak V?O2, diminished breathing reserve, hyperventilation, oxygen desaturation and augmented Borg dyspnea scores when compared with controls. The prevalence of DH was only found in 18% of patients. When comparing chronic HP patients with normal and low peak VO2 (< 84%predicted, LLN), the later exhibited higher hyperventilation (VE/VCO2 slope), lower tidal volumes, and poorer physical functioning scores on Short-form-36 health survey. ROC curve analysis showed that reduced lung volumes (FVC%, TLC% and DLCO%) were high predictors of poor exercise capacity. On CT, chronic HP is characterized by increased pulmonary densities (Hounsfield Units) inferring the extension of ground glass opacities and fibrosis when compared with healthy subjects. The extension of low attenuation areas (LAA) and AT in relation to the hole lung volume is low and does not correlate with PFT indexes of obstruction; however, patients with greater extension of these areas had less fibrosis and more preserved PFTs. CONCLUSIONS: Chronic HP was characterized by an imminently restrictive lung disorder, and not by airway obstruction, according to the different diagnostic methods applied in this study. Reduction of exercise capacity was prevalent due to ventilatory and gas exchange limitation, similarly to other fibrotic interstitial lung diseases, rather than due to DH. Reduced lung volumes were good predictors of ventilatory responses during exercise
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Avaliação do acometimento de pequenas vias aéreas em pacientes com pneumonite de hipersensibilidade crônica e sua repercussão na limitação ao exercício / Evaluation of small airway involvement in patients with chronic hypersensitivity pneumonitis and its impact on exercise limitationOlívia Meira Dias 13 June 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A pneumonite de hipersensibilidade (PH) é uma doença intersticial causada pela inalação de antígenos orgânicos específicos ou substâncias de baixo peso molecular em indivíduos geneticamente suscetíveis. A PH crônica representa seu estágio final, na qual a exposição antigênica prolongada leva à fibrose. Na PH crônica, o envolvimento das pequenas vias aéreas (PVA) é proeminente; entretanto, uma avaliação detalhada através de métodos funcionais e de avaliação quantitativa e automatizada pela tomografia computadorizada (TC) não foi realizada previamente. MÉTODOS: estudo transversal de 28 pacientes com PH crônica, com avaliação através de provas de função pulmonar (PFPs); oscilometria forçada (FOT); análise automatizada do volume pulmonar através da TC, incluindo quantificação de aprisionamento aéreo; e teste cardiopulmonar de exercício (TCPE) incremental em cicloergômetro para avaliar performance ao exercício, incluindo medidas seriadas da capacidade inspiratória e hiperinsuflação dinâmica (HD). Foram incluídos pacientes entre 18 a 75 anos, com diagnóstico confirmado pela combinação de achados tomográficos, exposição antigênica e biópsia compatível e/ou LBA com linfocitose. Foram excluídos pacientes com CVF e/ou VEF1 < 30% predito, tabagismo > 20 anos-maço, uso de oxigênio suplementar; diagnóstico prévio de asma ou DPOC, diagnóstico de hipertensão arterial pulmonar ou impossibilidade de realizar TCPE. Os dados foram comparados com controles saudáveis. RESULTADOS: 28 pacientes (16 mulheres; idade média 56 +- 11 anos; CVF 57 +- 17% predito) foram avaliados, e todos apresentavam padrão ventilatório restritivo sem resposta broncodilatadora. Na FOT, 4 pacientes apresentaram resistência aumentada a 5 Hz (R5), enquanto todos apresentaram baixa reactância (X5), sendo que nenhum apresentou resposta broncodilatadora significativa. Pacientes com PH crônica tiveram menor capacidade de exercício com menor O2 de pico, diminuição da reserva ventilatória, hiperventilação, dessaturação de oxigênio e escores de dispneia (Borg) aumentados quando comparado aos controles. A prevalência de HD foi encontrada em apenas 18% da coorte. Ao comparar pacientes com PH crônica com O2 normal e baixo (< 84% predito, LIN), o último grupo apresentou maior hiperventilação (slope E/CO2), um menor volume corrente e menores escores de capacidade física na avaliação do questionário de qualidade de vida (SF-36). A análise da curva ROC mostrou que volumes pulmonares reduzidos (CVF%, CPT% e DLCO%) foram preditores de baixa capacidade ao exercício. Na TC, a PH crônica teve aumento de áreas com alta densidade em unidades Hounsfield, inferindo maior extensão de opacidades em vidro fosco e fibrose em relação aos controles saudáveis. A extensão das áreas de atenuação reduzida (AAR) e aprisionamento aéreo em relação ao volume pulmonar total é pequena, e não se correlaciona com índices funcionais obstrutivos; entretanto, pacientes com maior percentual dessas áreas apresentam menos fibrose e função pulmonar mais preservada. CONCLUSÃO: a PH crônica se caracterizou por um acometimento eminentemente restritivo, e não de obstrução de vias aéreas, nos diferentes métodos diagnósticos aplicados. A redução da capacidade de exercício foi prevalente devido à limitação ventilatória e de troca gasosa, a exemplo de outras doenças intersticiais pulmonares, e não pela HD. Redução dos volumes pulmonares foram bons preditores das respostas ventilatórias durante o exercício / INTRODUCTION: Hypersensitivity pneumonitis (HP) is an interstitial lung disease caused by the inhalation of specific organic antigens or low molecular weight substances in genetically susceptible individuals. Chronic HP represents its final stage, in which prolonged antigenic exposure causes fibrosis. In chronic HP, small airway involvement is prominent; however, a detailed characterization through functional evaluation and through automatic quantitative evaluation of computed tomography (CT) has not been previously assessed. METHODS: Cross-sectional study with 28 chronic HP patients, with evaluation by pulmonary function tests (PFTs), forced oscillometry (FOT), automated lung volume analysis through CT, including quantification of air trapping (AT); and incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET) on a cycle ergometer to evaluate exercise performance, including serial measurements of inspiratory capacity to establish dynamic hyperinflation (DH). Inclusion criteria: patients aged 18 to 75 years, with a chronic HP diagnosis confirmed by the combination of CT findings, known antigenic exposure and compatible biopsy and / or BAL with lymphocytosis. Exclusion criteria: FVC and / or FEV1 < 30% predicted, smoking > 20 pack-years, supplemental oxygen use; previous diagnosis of asthma or COPD; pulmonary arterial hypertension, or medical conditions that could interfere with CPET. Data were compared with healthy controls. RESULTS: All patients (16 women; mean age 56 +- 11 years; FVC 57 +- 17% predicted) had restrictive ventilatory pattern without bronchodilator response. In FOT, 4 patients had increased resistance at 5 Hz (R5), all patients presented low reactance (X5) values, and none presented a significant bronchodilator response. Chronic HP patients had reduced exercise performance with lower peak V?O2, diminished breathing reserve, hyperventilation, oxygen desaturation and augmented Borg dyspnea scores when compared with controls. The prevalence of DH was only found in 18% of patients. When comparing chronic HP patients with normal and low peak VO2 (< 84%predicted, LLN), the later exhibited higher hyperventilation (VE/VCO2 slope), lower tidal volumes, and poorer physical functioning scores on Short-form-36 health survey. ROC curve analysis showed that reduced lung volumes (FVC%, TLC% and DLCO%) were high predictors of poor exercise capacity. On CT, chronic HP is characterized by increased pulmonary densities (Hounsfield Units) inferring the extension of ground glass opacities and fibrosis when compared with healthy subjects. The extension of low attenuation areas (LAA) and AT in relation to the hole lung volume is low and does not correlate with PFT indexes of obstruction; however, patients with greater extension of these areas had less fibrosis and more preserved PFTs. CONCLUSIONS: Chronic HP was characterized by an imminently restrictive lung disorder, and not by airway obstruction, according to the different diagnostic methods applied in this study. Reduction of exercise capacity was prevalent due to ventilatory and gas exchange limitation, similarly to other fibrotic interstitial lung diseases, rather than due to DH. Reduced lung volumes were good predictors of ventilatory responses during exercise
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Etude de la diversité phénotypique et génotypique des dyskinésies ciliaires primitives : vers une prise en charge personnalisée / Study of the phenotype and genotype diversity in primary ciliary dyskinesia : tomward a personalized careBlanchon, Sylvain 09 December 2016 (has links)
Résumé non transmis / Summary not transmitted
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Étude clinique sur l’impact du Staphylococcus aureus résistant à la méthicilline sur l’évolution des patients atteints de fibrose kystiqueNguyen, The Thanh Diem 02 1900 (has links)
La prévalence du Staphylococcus aureus résistant à la méthicilline (SARM) a augmenté de façon dramatique dans les dernières années chez les patients atteints de fibrose kystique. Quoique le rôle du SARM dans la pathogénèse de l’atteinte respiratoire de la fibrose kystique ne soit pas clairement déterminé, certaines études récentes ont suggéré une association entre la persistance du SARM et le déclin accéléré de la fonction respiratoire. Cependant, l’importance clinique des diverses souches qui colonisent les patients atteints de fibrose kystique n’a pas encore été élucidée.
Les objectifs de ce mémoire étaient de déterminer les effets d’une colonisation persistante par un SARM sur le statut clinique et respiratoire des enfants atteints de fibrose kystique. Également, nous tenions à étudier les caractéristiques des différentes souches de SARM dans cette population.
Nous avons réalisé une étude rétrospective en analysant les données cliniques ainsi que les mesures de la fonction respiratoire chez les enfants atteints de fibrose kystique suivis à la Clinique de fibrose kystique du CHU Sainte-Justine entre 1996 et 2008 et ayant une colonisation persistante par un SARM. Afin de déterminer les souches qui colonisent cette population, nous avons effectué une caractérisation moléculaire des isolats du SARM.
Nous avons identifié 22 patients avec une colonisation persistante par un SARM. Les résultats n’ont démontré aucun changement significatif en ce qui concernait le taux de déclin de la fonction respiratoire avant ou après l’acquisition du SARM. Cependant, la colonisation persistante par un SARM était associée à une augmentation du nombre d’hospitalisations pour une exacerbation pulmonaire. La plupart de nos patients étaient colonisés par le CMRSA-2, une souche épidémique au Canada.
La présente étude suggère que la souche épidémique CMRSA-2 pouvait affecter l’évolution clinique des enfants atteints de fibrose kystique. / Over the last several years, the prevalence of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) has increased dramatically among cystic fibrosis (CF) patients. Although the exact role of MRSA in the pathogenesis of lung disease has not been clearly established, some studies suggest an association between persistent infection with MRSA and a more rapid rate of decline in lung function. It is uncertain whether all MRSA strains that infect CF patients are clinically important.
The objectives of this thesis is to determine the effects of persistent MRSA on the clinical status and the lung function in children followed at the CF clinic at CHU Sainte-Justine and to characterize the MRSA strains in this population.
We reviewed lung function measurements from subjects with persistent MRSA followed at our clinic between years 1996 and 2008. The first isolate from each patient was further characterized by molecular analysis. The results of the present study showed no significant difference for the rate of decline in lung function prior to and after MRSA colonization. However MRSA colonization was associated with an increased number of severe respiratory exacerbations requiring hospitalization. CMRSA-2, an epidemic clone in Canada, was found in the majority of our patients.
This study suggests that persistent colonization with CMRSA-2 may affect the clinical outcome of children with cystic fibrosis.
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Étude clinique sur l’impact du Staphylococcus aureus résistant à la méthicilline sur l’évolution des patients atteints de fibrose kystiqueNguyen, The Thanh Diem 02 1900 (has links)
La prévalence du Staphylococcus aureus résistant à la méthicilline (SARM) a augmenté de façon dramatique dans les dernières années chez les patients atteints de fibrose kystique. Quoique le rôle du SARM dans la pathogénèse de l’atteinte respiratoire de la fibrose kystique ne soit pas clairement déterminé, certaines études récentes ont suggéré une association entre la persistance du SARM et le déclin accéléré de la fonction respiratoire. Cependant, l’importance clinique des diverses souches qui colonisent les patients atteints de fibrose kystique n’a pas encore été élucidée.
Les objectifs de ce mémoire étaient de déterminer les effets d’une colonisation persistante par un SARM sur le statut clinique et respiratoire des enfants atteints de fibrose kystique. Également, nous tenions à étudier les caractéristiques des différentes souches de SARM dans cette population.
Nous avons réalisé une étude rétrospective en analysant les données cliniques ainsi que les mesures de la fonction respiratoire chez les enfants atteints de fibrose kystique suivis à la Clinique de fibrose kystique du CHU Sainte-Justine entre 1996 et 2008 et ayant une colonisation persistante par un SARM. Afin de déterminer les souches qui colonisent cette population, nous avons effectué une caractérisation moléculaire des isolats du SARM.
Nous avons identifié 22 patients avec une colonisation persistante par un SARM. Les résultats n’ont démontré aucun changement significatif en ce qui concernait le taux de déclin de la fonction respiratoire avant ou après l’acquisition du SARM. Cependant, la colonisation persistante par un SARM était associée à une augmentation du nombre d’hospitalisations pour une exacerbation pulmonaire. La plupart de nos patients étaient colonisés par le CMRSA-2, une souche épidémique au Canada.
La présente étude suggère que la souche épidémique CMRSA-2 pouvait affecter l’évolution clinique des enfants atteints de fibrose kystique. / Over the last several years, the prevalence of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) has increased dramatically among cystic fibrosis (CF) patients. Although the exact role of MRSA in the pathogenesis of lung disease has not been clearly established, some studies suggest an association between persistent infection with MRSA and a more rapid rate of decline in lung function. It is uncertain whether all MRSA strains that infect CF patients are clinically important.
The objectives of this thesis is to determine the effects of persistent MRSA on the clinical status and the lung function in children followed at the CF clinic at CHU Sainte-Justine and to characterize the MRSA strains in this population.
We reviewed lung function measurements from subjects with persistent MRSA followed at our clinic between years 1996 and 2008. The first isolate from each patient was further characterized by molecular analysis. The results of the present study showed no significant difference for the rate of decline in lung function prior to and after MRSA colonization. However MRSA colonization was associated with an increased number of severe respiratory exacerbations requiring hospitalization. CMRSA-2, an epidemic clone in Canada, was found in the majority of our patients.
This study suggests that persistent colonization with CMRSA-2 may affect the clinical outcome of children with cystic fibrosis.
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Early risk factors influencing lung function in schoolchildren born preterm in the era of new bronchopulmonary dysplasiaRonkainen, E. (Eveliina) 01 November 2016 (has links)
Abstract
Advances in perinatal treatment practices—such as antenatal corticosteroids, surfactant replacement therapy, and gentler ventilator modalities—have improved the survival of infants born preterm. Consequently, later morbidity and pulmonary outcome for survivors has attracted increasing interest. The incidence of bronchopulmonary dysplasia (BPD) remains high and the condition is manifesting in infants born at earlier gestational weeks than before. This so-called new BPD results from the arrest of alveolar development and is associated with less structural airway injury and interstitial fibrosis than previously. Long-term follow-up data on lung function, lung structure and respiratory morbidity of children treated with modern methods is insufficiently known.
We performed a follow-up study of 88 preterm-born children and 88 matched term-born controls at school age. Children born preterm had lower values in lung function measurements than term-born peers. Reductions were most marked in those with a history of BPD. In accordance with the foetal origins hypothesis, children with intrauterine growth restriction (IUGR) had lower lung function than gestation-controls. This indicates that poor growth in utero is an additional burden on pulmonary health. Both IUGR and BPD predicted lower lung function independently.
High-resolution computed tomography of the lung was obtained from 21 children with a history of BPD. Structural abnormalities were common, children with severe BPD being most affected. Preterm children were hospitalised more often than controls, mainly because of wheezing disorders. However, BPD did not influence the hospitalisations. According to the meta-analysis of the contemporary data available, the respiratory outcome of children who had only mild BPD may have improved in comparison to old follow-up data, whereas the results for those without BPD or moderate-to-severe BPD have remained remarkably stable despite progress in treatment practices during early life.
In conclusion, preterm children had subtle impairments in lung function at school age. Although they were fairly asymptomatic, concern about the possible long-term effects of preterm birth on pulmonary health is justified. It has been proposed that BPD may predispose individuals to an early COPD-like disorder. Preterm children must be protected from any additional burden on respiratory health and should be monitored appropriately for early detection of lung disease. / Tiivistelmä
Keskosten tehohoito on kehittynyt viime vuosikymmeninä merkittävästi, ja yhä epäkypsempänä syntyvät keskoset selviävät hengissä syntymän jälkeen. Keskosten pitkäaikainen keuhkosairaus, bronkopulmonaalinen dysplasia (BPD), on perinteisesti johtunut hengityskonehoidon ja happikaasun aiheuttamasta keuhkovauriosta ja johtanut keuhkokudoksen arpeutumiseen. Aiempaa ennenaikaisemmilla keskosilla esiintyy kuitenkin nykyään niin sanottua uutta BPD:tä, jonka ajatellaan johtuvan enemmän keuhkorakkuloiden kehityshäiriöstä kuin hoitojen aiheuttamasta keuhkovauriosta. Selvitimme, miten nykyaikaisilla menetelmillä hoidettujen keskosten keuhkojen rakenne ja toiminta kehittyvät kouluikään mennessä. Seurantatutkimukseemme osallistui 88 ennenaikaisena syntynyttä, kouluikään ehtinyttä lasta ja 88 täysiaikaisena syntynyttä, kaltaistettua verrokkia.
Keskosena syntyneiden lasten keuhkofunktio oli kouluiässä huonompi kuin täysiaikaisena syntyneiden verrokkien. Alhaisin keuhkofunktio oli niillä keskosena syntyneillä lapsilla, jotka olivat sairastaneet vastasyntyneenä BPD:n. Myös kohdunsisäiseen kasvuhäiriöön (intrauterine growth restriction, IUGR) liittyi alentunut keuhkofunktio. BPD ja IUGR ennustivat alentunutta keuhkofunktiota toisistaan riippumatta. Tutkimuksessa tehtiin myös keuhkojen ohutleiketietokonekuvaus 21 keskoselle, jotka olivat sairastaneet BPD:n. Lähes kaikilla havaittiin poikkeavia löydöksiä – eniten niillä, joilla oli ollut vastasyntyneenä BPD:n vaikea tautimuoto.
Keskosina syntyneet joutuivat kahden ensimmäisen vuoden aikana verrokkeja useammin sairaalahoitoon. Yleisimpiä syitä olivat hengityksen vinkumista aiheuttavat taudit kuten ilmatiehyttulehdus, ahtauttava keuhkoputkitulehdus tai akuutti astmakohtaus. Vastasyntyneenä sairastettu BPD ei kuitenkaan lisännyt todennäköisyyttä joutua sairaalahoitoon. Tutkimuksessa tehtiin myös meta-analyysi nykyaikaisilla menetelmillä hoidettujen keskosten keuhkofunktiosta: lievää BPD:tä sairastavien tulokset näyttävät parantuneen, kun taas keskivaikeaa tai vaikeaa tautimuotoa sairastavien ja ilman BPD:tä selvinneiden keuhkofunktio ei ole muuttunut uusien hoitojen myötä.
Yhteenvetona voidaan todeta, että keskosten keuhkojen toimintakyky on jonkin verran alentunut täysiaikaisiin verrattuna. Lievästi alentunut keuhkofunktio ei kuitenkaan yleensä aiheuttanut koululaisille oireita. Keskosena syntyneiden lasten hengityselinten toimintaa on syytä seurata, sillä niin sanotun uuden BPD:n pitkäaikaisesta ennusteesta ei ole vielä tietoa.
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