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Lágrimas no berço: luto familiar por natimorto

Carneiro, Sarah Vieira 30 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sarah Vieira Carneiro.pdf: 2394145 bytes, checksum: 3301f0a8931ae5bc3500804df8da7b1f (MD5) Previous issue date: 2006-03-30 / The present study is about the familiar grief process for stillbirth. Vast is the literatura about physical, psychological and social aspects of pregnancy, but insufficient is the reference to cases where the pregnancy goes well, but the baby bourns dead. The World Health Organization defines a stillbirth as a "pregnancy product with more than 500g that doesn't show life signs". According to IBGE, in 2003, 16.909 was the number of stillbirths in Brazil. Beyond the analysis of the construction of death and childhood concept, of the pregnancy process, familiar grief and perinatal grief, we pursue the following objectives: recognize the existence of a grief process after a stillbirth and its impact under the familiar system; identify ways of reaction and adaptation of the family; and identify ways to help the family in your grief for stillbirth. The data were collected in Boa Viagem - CE. Through the study af four cases and based on Systemic Family Approach, we arrive to the following points: the impact of a stillbirth in the family is undeniable e its consequences reach ali members. The four families made reference to the difference between fulfillment at the pregnancy versus the emptiness after the loss. In respect to the marital relation, it seems that, instead to dissolve (as the literatura sometimes suggests) the way they use to be gets more intensa. The extrema importance of the social support became manifest. Two things were very frequent: the distress caused by the lack of evidence of the baby's existence and the guilt, sometimes self inflicted, sometimes direct to the doctor or to health staff. Give patients sedative were a very common practice in theses cases, considered negativa by the families. In opposition to the literatura, nona of the families wanted a subsequent pregnancy. However, only longitudinal researches e and with a largar sample could give more consistency to our conclusions / o presente trabalho trata do processo de luto familiar por um natimorto. Vasta literatura é dedicada aos aspectos físicos, psicológicos e sociais da gravidez, mas escassa é a referência aos casos onde a gravidez segue seu curso normal, mas não tem êxito, ou seja, em que a criança nasce morta. A OMS define o natimorto como sendo o "produto de gestação com mais de 500g que não apresente sinais de vida ao nascer'. Segundo dados do IBGE, em 2003, o número de natimortos no Brasil chegou a 16.909. Através da análise da construção do conceito de morte e de infância, do processo de gravidez, luto familiar e luto perinatal, perseguimos os seguintes objetivos: reconhecer a existência de um processo de luto subseqüente á ocorrência de natimorto e seu impacto sobre o sistema familiar como um todo; identificar padrões de reação e adaptação ante a tal ocorrência por parte da família; e identificar maneiras de auxiliar a família em seu processo de luto por natimorto. A coleta de dados se deu no município de Boa Viagem - CE. Por meio do estudo de quatro casos e baseados na Abordagem Familiar Sistêmica, chegamos aos seguintes pontos: o impacto de um natimorto na família é inegável e suas conseqüências chegam a atingir todos os membros. As quatro famílias fizeram referência à disparidade do sentimento de completude experimentado na gravidez e do vazio depois da morte. Quanto à relação conjugal, nos parece que, ao invés de se dissolver (como às vezes sugere a literatura) há uma intensificação do padrão anterior. A rede de apoio revelou-se de extrema importância. Dois fenômenos foram muito freqüentes: o desconforto causado pela falta de provas da existência do bebê e a culpa, ora auto dirigida, ora dirigida ao médico ou à equipe hospitalar. Ministrar calmantes às pacientes foi prática comum nesses casos, tendo sido vista como negativa pelas famílias. Contrariando a tendência da literatura, nenhuma família desejava uma gravidez subseqüente. No entanto, apenas pesquisas longitudinais e com maior número de casos poderá tornar nossas conclusões mais consistentes
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A morte de um filho para uma mãe

Pimenta, Susana de Oliveira January 2014 (has links)
Resumo: O tema que embasa este trabalho tem origem na inserção das autoras, em 2010, em um grupo de apoio a enlutados majoritariamente composto por mães que perderam filhos. A escuta da narrativa dessas mães suscitou diversos questionamentos acerca da "dor que não tem nome", conforme definida pelas participantes do grupo. A perda de um filho, objeto de amor de grande investimento libidinal, produz nas mães muita tristeza e pouca perspectiva de reconstruírem suas vidas. A aproximação e o atendimento clínico dessas mães convocaram à investigação das questões implicadas nesse sofrimento, com vistas a contribuir com o constante processo de desconstrução e construção da clínica psicanalítica. Justifica-se esse trabalho pela riqueza contemplada nas pesquisas psicanalíticas que surgem da escuta clínica. O tema é de genuína relevância por ter partido de sujeitos que sofrem e demandam espaços de escuta. A intolerância ao tema da morte por parte da civilização humana tem fechado esses espaços para os que padecem da dor da perda, fato que apresenta reflexos no meio acadêmico: constatou-se pouca produção de base psicanalítica sobre o tema de mães que perdem filhos. O objetivo do presente trabalho foi o de compreender o sofrimento de mães que não concluem o luto pela morte de seus filhos. O método utilizado foi o teórico-clínico, haja vista que a questão investigada partiu da experiência clínica e que, a posteriori, foi feita uma análise da questão por intermédio da teoria psicanalítica de Freud e de autores psicanalistas contemporâneos que estudam o tema. Quanto aos resultados, o estudo abriu campo para compreender o sofrimento das mães que perderam filhos e que não concluíram o luto por sua morte conforme define Freud (1917), ou seja, não fizeram o desligamento das catexias do objeto perdido e o religamento em outro objeto. Essas mães se situam em um campo no qual a identificação com o filho foi e persiste sendo de ordem narcísica. Dessa forma, a sombra do filho recaiu sobre a mãe e ela adentrou no campo melancólico. A clínica com essas pacientes diz de uma ferida aberta diante da morte do filho que implica uma temporalidade específica que insiste em manter o evento da morte presente e que precisa ser reeditado a cada testemunho. O trabalho do analista parece ancorar-se na escuta do relato repetitivo e constante do evento da perda e na sustentação afetiva da mãe, com novas possibilidades de contornos e sombreamentos.
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A família e a morte: estudo fenomenológico com adolescentes, genitores e avós

Barbosa, Caroline Garpelli [UNESP] 09 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-09Bitstream added on 2014-06-13T19:17:00Z : No. of bitstreams: 1 barbosa_cg_me_bauru.pdf: 1165148 bytes, checksum: 7e5d42c32d7671117fcbdcfdad7a1b89 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Apesar do aumento na quantidade de trabalhos que visam abordar o morrer como tema de investigação, observa-se que, no interior da sociedade contemporânea, prevalece a reprodução da cultura de interdição da morte, dificultando que a temática seja abordada e discutida nos mais variados contextos. Tendo em vista que a relação com a morte está longe de ser unívoca, acredita-se que o sentido dado a ela pode estar vinculado às experiências pessoais e familiares a respeito, à religião, à cultura, à idade, entre inúmeros outros fatores. Nesse sentido, o objetivo fundamental deste trabalho foi compreender como, no interior de uma mesma família, se dá a relação com a morte em três momentos da existência, a saber, na adolescência, vida adulta intermediária e velhice. Para isso, mediante o método fenomenológico, foi estabelecido contato com seis famílias, sendo que em cada uma delas, entrevistou-se individualmente, um adolescente, seus genitores e, pelo menos um dos avós. Após a compreensão das vivências dos participantes foi possível a apreensão de cinco categorias de análise, a saber, a) Os sentidos da morte na existência, que aborda como os colaboradores compreendem o fenômeno da morte, bem como suas crenças e incertezas a respeito do tema; b) Saber-se mortal: existindo na finitude, categoria que diz respeito ao modo como os colaboradores vivenciam a possibilidade da morte de si mesmos; c) Ser-na-ausência do outro: a morte desvelando-se como perda, em que os colaboradores rememoram as perdas mais significativas que tiveram ao longo de suas vidas e pensam na morte daqueles com quem convivem diariamente; d) Ser-com-a-família: a coexistência diante da morte, a qual revela com as famílias abordam a temática morte na vida cotidiana; e) Ser-no-mundo ante a inevitabilidade da morte: as possibilidades da existência, em que as reflexões sobre a morte e o morrer dão... / Despiste the increase in the quantity of works that aim to study death as a research topic is observed on the contemporary society it still prevails the repeating of the probition's of the subject death, what can make difficult how the issue is addressed and discussed in severa contexts. Given that the relationship with death is not single, believe that the meaning credited to it can be linked to personal and family experiences about it, religion, culture, age, among numerous other issues. Therefore, the main goal of this study was to understand how the relationship is with death in three different stages of the life, namely, adolescence, adulthood and on elderly age, within the same family. For this goal, through phenomenological methodology, was established contact with six families, and in each one was individually interviewed: a teenager, his parents and at least one grandparent. After to understand the participant's experiences, five thematic categories were created: a) The meanings of death in existence, which discusses how the participants understand the phenomenon of death, as well as their beliefs and doubts about the topic; b) Knowing myself as a mortal person: living on finitude, this category relates how the participants experience the possibility of death for themselves; c) Being-in-absence-of-the-other: the death revealing itself as a loss, in which the participants remind the most significant losses experienced by them in their lives and think about the possibility of lose dear people who live daily with them; d) Being-with-the-family: the coexistence in the face of death, which reveals families deal with death themes in everyday life; e) Being-in-the-world in front of the inevitability of death: the possibilities of existence, which shows that the reflections on death and dying can open space to the life have a new meaning. From these categories, the data were arranged by ... (Complete abstract click electronic access below)
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O processo do luto no psicodrama bipessoal

Formiga, Marcelle Napoleão do Rêgo 11 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelle Napoleao do Rego Formiga.pdf: 531942 bytes, checksum: a8387038099677a30f7f105d23a356f0 (MD5) Previous issue date: 2009-12-11 / This present research is a theoretical study about the Attachment Theory, mourning process and Psychodrama Theory Its purpose is to submit for theoretical considerations about the Attachment Theory and Psychodrama and describe the bipersonal psycho dramatic psychotherapy with patients in mourning. From the description of the Attachment Theory and Psychodrama, we submit considerations about the interface between theses two areas of knowledge and describe bipersonal Psychodrama as a significant psychotherapy method with patients in mourning. This essay contributions are that the Attachment Theory and Psychodrama are complementary and, together, assist the development of psychotherapy consistent. We believe that the Attachment Theory is a solid theory that helps the work of the psycho dramatist with mourners / A presente pesquisa trata de um estudo teórico a respeito da Teoria do Apego, o processo de luto e a Teoria do Psicodrama. Tem por objetivo apresentar considerações teóricas acerca da Teoria do Apego e do Psicodrama, bem como discorrer sobre a psicoterapia psicodramática bipessoal com pacientes enlutados. A partir da descrição da Teoria do Apego e do Psicodrama, apresentamos considerações a respeito da interface entre essas duas áreas do conhecimento e discorremos sobre o Psicodrama bipessoal como método psicoterapêutico importante no trabalho com pacientes enlutados. Entendemos que a Teoria do Apego e a teoria do Psicodrama são complementares, e, juntas, subsidiam o desenvolvimento de uma prática psicoterapêutica sólida e coerente. Acreditamos que a Teoria do Apego constitui uma base teórica que respalda o trabalho do psicodramatista junto aos pacientes que enfrentam a experiência do luto
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Histórias de fins, histórias sem fins...: um estudo sobre rituais no processo de luto

D Orio, Rosana Teresinha 28 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosana Teresinha DOrio.pdf: 1078158 bytes, checksum: 833931f2e26a3a189088442872f29437 (MD5) Previous issue date: 2010-06-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The purpose of this thesis was to understand the role of rituals in grieving situations caused by disasters. Given the Attachment Theory and the subsequent contributions to this approach, increased by studies on the meaning of death and of rituals performed in the grieving process, we conducted a qualitative study of people who suffered losses in a crash: the aircraft crashed after takeoff hitting some houses, resulting in the death of all passengers and crew and one resident of the affected community. With this objective in mind we have researched as it was the grieving process, if they received some type of social support and how the mourning relatives are now days. Data was grouped into two blocks denominated 'risk factors' and 'protective factors', being the first sought to verify the reactions inherent in traumatic grief, the actions of brutalization of the dead and the living and the precariousness or lack of rites of passage. In the second section, we focus on mourner s reports on shares of kindness addressed to the dead, to themselves and whether or not rites of passage were performed. Remember that this study addresses a kind of mourning, which, though private, is also a part of public mourning, for it is aimed on losses caused by mass transport, and also for having achieved widespread media coverage. In this sense, we tried to observe how the grief was expressed in public space due to its revival as the 'New Public Mourning' and in private space, considering also what were the cultural influences within this perspective. Assuming that culture shapes us, we contextualize the data from the anthropological view of super modernity, characterized by figures of excess: time , the non-places and I . We made two important considerations: the first involves the principle of non-brutalization of the dead, which means respect in the treatment to the dead; the second, covers the principle of non-brutalization of the living, with regard to their welfare by defining for the latter, the word delicacy . In closing remarks, we emphasize that in cases of bereavement due losses from disaster situations, rituals can act as a protective factor for better preparation of the process of traumatic grief, and considering that in this type of death bereavement must occur in both the public and in private, we found that if manifested only in one of these two dimensions do not get to fill, nor confirm or acknowledge, both for the bereaved and to the community, the unique existence of what was lost. In this sense, is not optional, but necessary, its manifestation in both dimensions / A finalidade desta tese foi compreender o papel dos rituais no processo de luto originado por situações de catástrofes. Tendo em vista a Teoria do Apego e as contribuições posteriores dessa abordagem, acrescidas dos estudos sobre o significado da morte e dos rituais no processo de luto, realizamos uma pesquisa qualitativa com pessoas que tiveram perdas em um acidente aéreo: a aeronave, após a decolagem, chocou-se contra algumas residências, resultando no óbito de todos seus ocupantes e de um morador da comunidade atingida. Com esse objetivo, pesquisamos como se deu o processo do luto, se receberam algum tipo de suporte social e como os parentes enlutados se encontram na atualidade. Os dados foram agrupados em dois blocos denominados de fatores de risco e fatores de proteção, sendo que no primeiro buscamos verificar as reações inerentes ao luto traumático, as ações de brutalização dos mortos e dos vivos e a precariedade ou inexistência de rituais de passagem. No segundo bloco, focamos nos relatos dos enlutados sobre ações de delicadeza dirigidas aos mortos, a eles próprios e se houve a realização de rituais de passagem. Vale lembrar que este estudo aborda um tipo de luto, o qual, apesar de privado, é também um luto de âmbito público, por se tratar de perdas causadas por meio de transporte de massa, e, ainda, por ter obtido ampla cobertura da mídia. Neste sentido, procuramos observar como o luto se expressou no espaço público, devido ao seu reavivamento como Novo Luto Público, e no espaço privado, ponderando, ainda, quais foram as influências culturais dentro dessa perspectiva. Partindo do pressuposto de que a cultura nos molda, contextualizamos os dados a partir da visão antropológica de supermodernidade, caracterizada pelas figuras de excesso: o tempo , os não-lugares e o eu . Fizemos duas considerações importantes: a primeira envolve o princípio que nomeamos de não-brutalização dos mortos, que significa o respeito no tratamento aos mortos; a segunda abrange o princípio da não-brutalização dos vivos, no que diz respeito ao seu bem estar, definindo-se, para esta última, a palavra delicadeza . Nas considerações finais, destacamos que nos casos de enlutamento por perdas devidas às situações de catástrofes, os rituais podem atuar como um fator de proteção para a melhor elaboração do processo do luto traumático, e, considerando que neste tipo de morte eles devem ocorrer tanto na esfera pública quanto na privada, constatamos que, se manifestos apenas em uma dessas duas dimensões, não ganham sentido de suficiência, nem confirmam, nem reconhecem, tanto para o enlutado quanto para comunidade, a existência ímpar do que foi perdido. Neste sentido, não é opcional, mas necessária, sua manifestação em ambas as dimensões
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Lágrimas no berço: luto familiar por natimorto / Tears in cradle: familiar grief for stillbirth

Carneiro, Sarah Vieira 20 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese.pdf: 2686264 bytes, checksum: 6bde964fff23e8b3a35c4e9643f2b0d8 (MD5) Previous issue date: 2006-06-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present study is about the familiar grief process for stillbirth. Vast is the literature about physical, psychological and social aspects of pregnancy, but insufficient is the reference to cases where the pregnancy goes well, but the baby bourns dead. The World Health Organization defines a stillbirth as a pregnancy product with more than 500g that doesn t show life signs . According to IBGE, in 2003, 16.909 was the number of stillbirths in Brazil. Beyond the analysis of the construction of death and childhood concept, of the pregnancy process, familiar grief and perinatal grief, we pursue the following objectives: recognize the existence of a grief process after a stillbirth and its impact under the familiar system; identify ways of reaction and adaptation of the family; and identify ways to help the family in your grief for stillbirth. The data were collected in Boa Viagem CE. Through the study of four cases and based on Systemic Family Approach, we arrive to the following points: the impact of a stillbirth in the family is undeniable e its consequences reach all members. The four families made reference to the difference between fulfillment at the pregnancy versus the emptiness after the loss. In respect to the marital relation, it seems that, instead to dissolve (as the literature sometimes suggests) the way they use to be gets more intense. The extreme importance of the social support became manifest. Two things were very frequent: the distress caused by the lack of evidence of the baby s existence and the guilt, sometimes self inflicted, sometimes direct to the doctor or to health staff. Give patients sedative were a very common practice in theses cases, considered negative by the families. In opposition to the literature, none of the families wanted a subsequent pregnancy. However, only longitudinal researches e and with a larger sample could give more consistency to our conclusions / O presente trabalho trata do processo de luto familiar por um natimorto. Vasta literatura é dedicada aos aspectos físicos, psicológicos e sociais da gravidez, mas escassa é a referência aos casos onde a gravidez segue seu curso normal, mas não tem êxito, ou seja, em que a criança nasce morta. A OMS define o natimorto como sendo o produto de gestação com mais de 500g que não apresente sinais de vida ao nascer . Segundo dados do IBGE, em 2003, o número de natimortos no Brasil chegou a 16.909. Através da análise da construção do conceito de morte e de infância, do processo de gravidez, luto familiar e luto perinatal, perseguimos os seguintes objetivos: reconhecer a existência de um processo de luto subseqüente á ocorrência de natimorto e seu impacto sobre o sistema familiar como um todo; identificar padrões de reação e adaptação ante a tal ocorrência por parte da família; e identificar maneiras de auxiliar a família em seu processo de luto por natimorto. A coleta de dados se deu no município de Boa Viagem CE. Por meio do estudo de quatro casos e baseados na Abordagem Familiar Sistêmica, chegamos aos seguintes pontos: o impacto de um natimorto na família é inegável e suas conseqüências chegam a atingir todos os membros. As quatro famílias fizeram referência à disparidade do sentimento de completude experimentado na gravidez e do vazio depois da morte. Quanto à relação conjugal, nos parece que, ao invés de se dissolver (como às vezes sugere a literatura) há uma intensificação do padrão anterior. A rede de apoio revelou-se de extrema importância. Dois fenômenos foram muito freqüentes: o desconforto causado pela falta de provas da existência do bebê e a culpa, ora auto dirigida, ora dirigida ao médico ou à equipe hospitalar. Ministrar calmantes às pacientes foi prática comum nesses casos, tendo sido vista como negativa pelas famílias. Contrariando a tendência da literatura, nenhuma família desejava uma gravidez subseqüente. No entanto, apenas pesquisas longitudinais e com maior número de casos poderão tornar nossas conclusões mais consistentes
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O eu em ruína: um estudo sobre a perda

Marraccini, Eliane Michelini 16 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:26Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-05-16 / The investigation theme of the present clinical research in psychoanalysis is the study of the difficult psychical condition presented by a few people after facing the loss of a loved one, subject that has interested me for a long time. During my clinical practice, I ve noticed that many patients came looking for treatment in a fragile psychical condition and in a depressive state which was very difficult to overcome, and most of the time these people had already been suffering for years. It was necessary to investigate the type of the loss that was manifested by these patients, who seemed to be unable to deal with the mourning and to elaborate it; this investigation led to the study of the nature and the conditions of the bond between the patient and the loved one, considered to be so absolutely indispensable. The clinical research was oriented by the initial hypothesis supposing that in these patients not only a regression had occurred, but a dismantlement of the defensive scheme built by the self with the purpose of maintaining, in an underlying and disguised way, the gaps in the psychical structuration of the individual. Consequently, the collapse originated from the objectal loss, either if it was due to death, end of relationship or a great disappointment towards the loved one, put the unsolved conflicts with the primary object in the foreground. The methodology applied was the construction of a clinical case, focusing on the metapsychology in germ that was presented by it, simultaneously with a research in Fundamental Psychopathology. The investigation was mainly based on the psychoanalytical concepts of S. Freud, M. Klein and D. W. Winnicott, due to the perspective they offered for the study of the impossible mourning and the consequent state of personal ruin in which the studied patient found herself. In other words, the study of the notions of narcissism, identificatory process and the characteristics of the mourning process was imperative. As a result, it was possible to verify that the melancholic access which produced suicidal ideas in the patient was related not only to her objectal losses, but mainly to her narcissistic losses that couldn t be psychically elaborated, due to the gaps that existed since the primary stages of her subjective constitution / O tema de investigação desta pesquisa clínica em psicanálise é o estudo da difícil condição psíquica de algumas pessoas após enfrentarem a perda junto a um ser amado, tema que há algum tempo despertava meu interesse de estudo. Na prática clínica pude conferir que pacientes se apresentavam para atendimento em séria condição psíquica e em estado depressivo de difícil superação, o que por vezes vinha se estendendo havia anos. Era necessário investigar a característica da perda que os revelava sem sustentação interna para enfrentar e concluir o luto, o que conduziu ao estudo da natureza e das condições do vínculo com esse ser amado, sentido como tão absolutamente necessário. A pesquisa clínica realizada norteou-se pela hipótese inicial de que nestes pacientes teria ocorrido não apenas uma regressão, mas uma desmontagem do esquema defensivo erigido pelo eu com o propósito de manter, de modo subjacente e acobertado, as falhas da estruturação psíquica do sujeito. Assim, o colapso a partir da perda objetal, fosse por morte, ruptura ou grande decepção com o ser amado, colocava em primeiro plano os conflitos não superados junto ao objeto primário. A metodologia utilizada foi a construção de um caso clínico, a fim de buscar a metapsicologia em germe que ali se encontrava, consonante com uma pesquisa no âmbito da Psicopatologia Fundamental. A investigação teve por base, fundamentalmente, os esquemas conceituais psicanalíticos de S. Freud, M. Klein e D.W. Winnicott, pela perspectiva que ofereciam para o estudo do luto impossível e o conseqüente estado de ruína pessoal em que a paciente estudada se encontrava. Deste modo, foi imperativo o estudo de noções como o narcisismo, o processo identificatório e as características do processo de luto. Como resultado, foi possível conferir que o acometimento melancólico que produzia idéias suicidas na paciente encontrava-se relacionado não apenas a perdas objetais, mas ainda mais primordiais eram as perdas narcísicas sem chances de elaboração psíquica, em função das falhas desde os estágios primitivos de sua constituição subjetiva
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O processo de luto na interrupção de gestação por feto anencéfalo

Carmo, Jorge Ramalho do 06 June 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jorge Ramalho do Carmo.pdf: 927088 bytes, checksum: d999c9075d7132fc048ac22f635d5500 (MD5) Previous issue date: 2008-06-06 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / In the process of disenfranchised loss there is little or no opportunity for public expression to facilitate the mourning process, with few chances of sharing the grief of the loss openly. The fetal pathologies incompatible with life outside the womb are losses that happen during pregnancy or shortly after birth and it is not considered socially significant because it is as if the mother had no time to develop bond with the baby. This study aimed to examine and understand the process of grief through a case study related to the interruption of a anencephalic fetus pregnancy, identifying characteristics and peculiarities as the issue of religion and the family and social support at this kind of loss. It was conducted at Hospital Municipal de Sabóya Arthur Ribeiro, known as Jabaquara Hospital in Sao Paulo. The participant was a woman who had interrupted the pregnancy of a anencephalic fetus, and was submitted to an interview based on a semi-structured guide. Information was discussed through analysis of its content and the process of mourning was characterized from the peculiarity of the loss by lethal fetal abnormality and interruption of pregnancy. It was observed that the gestation s history characteristics influence the development of the process of mourning. The difficulties of healthcare professionals in dealing with patients in this situation were also observed. There is a gap of support between the diagnosis and the period of hospitalization that leaves the woman without guidance and emotional support in such difficult loss. The symptoms of unrecognized mourning are intensified depending of family s type of support that can be offered and also the religious support for these specific cases of pregnancy s interruption. Finishing this study is the possibility to understand the lacks of assistance to these women, concerning to the disenfranchised loss process. The determinant factors in Brazilian reality concerning to the mourning process include the religious support, the attitude of healthcare professionals from reference services, the family s support and personal structure. Reflect about these topics is an opportunity to think about the quality of care to these women and the continual support to the mourning process / No processo de luto não reconhecido existe pouca ou nenhuma oportunidade de expressão pública para facilitar o processo de luto, com poucas chances de se dividir abertamente o pesar da perda. As patologias fetais incompatíveis com a vida fora do útero são perdas que se concretizam durante a gestação ou logo após o parto, não sendo considerado socialmente significativo, pois é como se a mãe não tivesse tempo de vincular com o bebê. Esta pesquisa teve por objetivo analisar e compreender o processo de luto por meio de um estudo de caso relacionado à interrupção da gestação por feto anencéfalo, identificando características e particularidades como a questão da igreja e do apoio familiar e social neste tipo de perda. Foi realizado no Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Sabóya, conhecido como Hospital Jabaquara em São Paulo. A participante foi uma mulher que interrompeu a gestação de feto anencéfalo, que se submeteu a uma entrevista partindo de um roteiro semi-estruturado. Por meio da análise de conteúdo as informações foram discutidas e o processo de luto caracterizado a partir da peculiaridade da perda por anomalia fetal letal e interrupção da gravidez. Observouse que as características da história da gestação influenciam no desenvolvimento do processo de luto. A dificuldade dos profissionais de saúde no manejo de pacientes nesta situação também foram observados. Desde o diagnóstico até o período de internação existe uma lacuna na assistência que acaba deixando a mulher sem orientação e suporte emocional frente a uma perda tão difícil de ser elaborada. O luto não reconhecido tem sua sintomatologia intensificada sofrendo influências do tipo de apoio que a família consegue oferecer e também de como se caracteriza o apoio religioso para estes casos de interrupção da gestação. Concluir este estudo é a possibilidade de perceber carências na assistência a essas mulheres, frente ao seu processo de luto não reconhecido. Fatores determinantes da realidade brasileira frente ao processo de luto incluem o apoio da igreja, a postura dos profissionais de saúde dos serviços de referência, o apoio familiar e a estrutura da pessoa. Refletir a respeito destes tópicos é uma possibilidade de se pensar na qualidade da assistência a estas mulheres e da continuidade do apoio frente ao processo de luto
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"O estar hemiplégico": o processo de luto simbólico do corpo em pessoas hemiplégicas por acidente vascular cerebral / To be hemiplegic: the process of symbolic mourning of the body in hemiplegic people due to a stroke

Maso, Julia Schmidt 28 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Julia Schmidt Maso.pdf: 823462 bytes, checksum: c0425a5296506cda737f70dc32af1dc7 (MD5) Previous issue date: 2009-05-28 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objective of this study is to understand and describe the difficulties of a person with hemiplegia as a consequence of a CVA (Cerebrovascular Accident), commonly known as stroke, and the process of symbolic grief of the body and the sequels. The emotional repercussion due to physical limitations acts significantly on the social, economical and emotional scope of the individual, causing disorganization to his/her life. To face these changes, the person has to count on his/her internal and external resources, which will or will not enable the elaboration of the process of the symbolic grief. A qualitative study was carried out based on the Theory of Attachment by John Bowlby with the participation of four hemiplegic adult patients. The data collection included a semi-oriented interview to describe and analyze the significance of the interrelation of himeplegia, between the body representation and the subjectivity of each person. The information arisen from qualitative analysis procedures was discussed and the conclusion was that it is difficult to measure, validate and recognize the existence of losses caused by the disease and the gradual appropriation of reality. The physical rehabilitation aiming at independence is evaluated according to the gain in life quality of the participants. However, mechanisms of defense, as denial or non acceptance, demonstrate the difficulty to adapt to a new reality. According to the results, we conclude that it is important to identify the expectations of the handicapped person, the significance he/she attributed to the disease and to his/her himeplegia. This survey supports the need to investigate the repercussion of the CVA in general to obtain a better result from the rehabilitation process / Este estudo teve como objetivo compreender e descrever a problemática da pessoa portadora de hemiplegia por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o processo de luto simbólico pelo corpo com sequelas. As repercussões emocionais decorrentes das limitações físicas atuam de modo significativo no âmbito social, econômico e emocional do indivíduo, provocando uma desorganização em sua vida. Para o enfrentamento destas mudanças, a pessoa terá de contar com os seus recursos internos e externos, que possibilitarão ou não a elaboração do processo de luto simbólico. Foi realizado um estudo qualitativo embasado na Teoria do Apego de John Bowlby, do qual participaram quatro pacientes adultos portadores de hemiplegia. A coleta de dados incluiu a realização de uma entrevista semidirigida para descrever e analisar o significado da interrelação entre hemiplegia, representação do corpo e subjetividade para cada pessoa. A partir de procedimentos de análise qualitativa, as informações foram discutidas e revelou-se a dificuldade em validar e reconhecer a existência de perdas provocadas pela doença, e a gradual apropriação da realidade. A melhora física, como a conquista da independência, é avaliada pelo ganho na qualidade de vida dos participantes. Entretanto, mecanismos de defesa como a negação apontam para a dificuldade de adaptarem-se à nova realidade. Diante dos resultados encontrados, concluiu-se ser importante identificar as expectativas da pessoa portadora da deficiência e os significados atribuídos à experiência de adoecer e tornar-se hemiplégico. Esta pesquisa sustenta a necessidade de se investigar as repercussões do AVC de um modo global, para a obtenção de um melhor resultado no processo de reabilitação
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A construção de significados atribuídos à morte de um ente querido e o processo de luto

Mazorra, Luciana 15 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana Mazorra.pdf: 1879271 bytes, checksum: 381d0bb7b790bc51c25a44d746392b6a (MD5) Previous issue date: 2009-05-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The present qualitative study aimed at to investigate the meaning-making of the grief process in adulthood, based on the Dual Process Model and Attachment Theory. Three case studies were carried out with women, between the ages of twenty five to fifty one years old, bereaved due to the death of loved ones in a period of time ranging from eleven months to one year and ten months before their participation in this research. The research data also includes the materials generated by semidirected interviews, the Original Romance Test (RO) and History of my Loss Test (HP). The central meanings found here were: I don t understand what happened; I´m responsible for the death; Someone is responsible for the death; The deceased is responsible for the death; I m not responsible for the death; God was responsible for the death; The death was God s punishment; I took the deceased place; The deceased deceived me and left me; I don t have emotional resources to survive to the loss; I must not feel anger; I grew up with the loss; I m strong; I don t know who I am; I want to live; I want to die; I was born after the loss; Having loved the deceased is comforting; The world is caring and trustworthy; The world is not caring and trustworthy; Death was humiliating; God forgave me. Related to these meanings were sense-making of the loss, identity change, transformation concerning the relationship with the deceased and the world and benefit finding, related to feelings, wishes and psychic mechanisms. The meaning construction was related to some factors: family dynamics; personality and attachment style; circumstances of death; kind of relationship with the deceased and social support. Among these factors, those that facilitate or jeopardize the meaning-making process were identified. The meanings reflect the grief process and being aware of them leads to the understanding of grief manifestations (feelings, behaviors, symptoms) and coping, and are related to elaboration processes or grief complication / O presente estudo qualitativo teve como objetivo investigar a construção de significado no processo de luto na idade adulta, à luz do Modelo Dual do Luto e da Teoria do Apego. Foram realizados três estudos de caso com mulheres, de vinte e cinco a cinquenta e um anos, enlutadas pela morte de um ou mais entes queridos, ocorrida entre onze meses até um ano e dez meses antes de sua participação na pesquisa. Como instrumento de investigação, utilizamos entrevistas semidirigidas, o Romance Original (RO) e História de Minha Perda (HP). Os significados centrais encontrados foram: Não entendo o que aconteceu; Sou responsável pela morte; Outra pessoa é responsável pela morte; O falecido é responsável por sua morte; Não sou responsável pela morte; Deus é responsável pela morte; A morte foi um castigo de Deus; Ocupo o lugar do falecido; O falecido me enganou e abandonou; Não tenho recursos emocionais para sobreviver à perda; Não posso sentir raiva; Cresci com a perda; Sou forte; Não sei quem sou; Quero viver; Quero morrer; Nasci após a perda; Ter demonstrado o amor ao falecido é confortador; O mundo é cuidador e confiável; O mundo não é cuidador e confiável; A morte foi humilhante; Deus me perdoou. Estavam relacionados à busca de sentido para a perda, transformação da identidade e da relação com o falecido e com o mundo, e encontro de benefícios e associados a sentimentos, desejos e mecanismos psíquicos. A construção dos significados estava relacionada a determinados fatores: dinâmica familiar, personalidade e estilo de apego, circunstâncias da morte, relação com o falecido e rede de suporte. Entre esses fatores, apontaram-se os facilitadores e dificultadores da construção de significado. Os significados refletem o processo do luto e seu conhecimento possibilita a compreensão das manifestações (sentimentos, comportamentos e sintomas) e modo de enfrentamento do luto, e estão associados a processos elaborativos ou à complicação do luto

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