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Efeitos genéticos e ambientais sobre o tempo de permanência em imobilidade tônica de perdizes (Rhynchotus rufescens)

Hata, Milene Elissa [UNESP] 29 October 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-10-29Bitstream added on 2014-06-13T19:33:17Z : No. of bitstreams: 1 hata_me_me_jabo.pdf: 405459 bytes, checksum: 3bd879e643e736a926ba7adff70cd7b0 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O medo é uma característica comportamental importante em espécies domesticadas e pode ser incluído no programa de seleção, pois responde à seleção artificial e tem conseqüências importantes ao bem estar e desempenho das aves domésticas. A reação de medo pode ser avaliada pelo tempo de permanência em imobilidade tônica (IT), que é o período em que o animal fica em estado catatônico induzido manualmente pelo homem. Quanto menos tempo permanecer neste estado, menor é o medo do animal e mais adaptado este se mostra a viver em cativeiro. A característica IT é bem representativa do nível de medo do indivíduo e também pode estar relacionada com a relação heterófilo/linfócito (H/L). Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar efeitos de ambiente e estimar parâmetros genéticos da característica tempo de permanência em IT de perdiz (Rhynchotus rufescens) criada no ambiente de cativeiro. A análise realizada pelo método dos quadrados mínimos revelou a influência da época de nascimento dentro de geração e o peso corporal, sendo que animais mais pesados permaneceram maior tempo em IT (b = 0,32 ± 0,14g, p<0,05). O método de máxima verossimilhança restrita possibilitou a estimação do coeficiente de herdabilidade da característica IT, apresentando valor igual a 0,29 evidenciando influência do ambiente sobre o tempo de permanência em IT. Contudo, a seleção pode ser eficiente para alterar as médias desta característica / Fear is an important behavior trait in domesticated species and can be included in the selection program, and have important consequences to the welfare and performance of poultry. The fear reaction can be measured by the time spend in tonic immobility (TI), which is the period where the animal stays in catatonic state induced by human hand. The less time remaining in this state, smaller is the fear of the animal and it shows more adapted to living in captivity. The trait IT is well representative of the level of fear of the individual and may also be related to the heterophil to lymphocyte ratio (H/L). The objective of this study was to determine the effects of environment and estimate the genetic characteristic of tonic immobility time in Red-winged Tinamou (Rhynchotus rufescens) hosed in captivity environment. The method of least squares analysis resulted the influence of season within generation and body weight, whose heavier animals showed longer period in IT (b = 0.32 ± 0.14 g, p <0.05). The restricted maximum likelihood method was applied to estimate heritability of TI with value of 0.29 indicating environmental influence However, the selection can be effective to change the means of this trit
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Estudo do perfil oxidativo e atividade da enzima acetilcolinesterase em pacientes com leucemia linfoblástica aguda (lla) / Study of oxidative profile and acetylcholinesterase activity in patients with acute lymphoblastic leukemia

Battisti, Vanessa 28 January 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common cancer found in the pediatric population and is characterized by uncontrolled proliferation and maturation arrest of lymphoid progenitor cells (lymphoblasts) in the bone marrow. In ALL occurs an increase in the production of reactive species and studies show the involvement of oxidative stress in ALL pathogenesis. Moreover acetylcholinesterase (AChE) present in blood and plasma and also in lymphocytes is well established as having non-cholinergic functions including development of cancer and its contribution to the regulation of immune function. Considering such statements, it was investigated the oxidative profile and ACHE activity in ALL patients. Eighty two ALL patients and 50 healthy subjects participated in this study. Patients were divided into 4 groups: newly diagnosed (ND) remission induction (RI), remission maintenance (RM) and out-of-treatment (OT). For evaluation of the oxidative profile, we determined the catalase (CAT) and superoxide dismutase (SOD) activities in blood, thiols non protein (NPSH) in plasma and erythrocytes, as well as, vitamin E, TBARS and protein carbonyl content from serum samples. Damage markers in lipids and proteins, represented by MDA levels and protein carbonylation content respectively, showed increased levels in patients when compared with the control group. In relation to enzymatic defense, represented by the enzymes SOD and CAT, it was observed a decrease in the activities in ALL patients in groups RD, RI and RM, coming back to the normal in OT group. Non enzymatic defense (NPSH in plasma and vitamin E) analyzed also revealed decrease in ALL patients in relation to the controls. No significant difference in NPSH levels was observed between RD group and control group. In relation to AChE activity, in both total blood and lymphocytes, was observed an increase in the RD group in relation to the other groups. On the other hand, in RI and RM the enzyme activity was diminished in relation to control group. No significant difference was observed in AChE activity between FT group and the control group. The results suggest that in ALL an excessive accumulation of reactive species contributes to an antioxidant depletion and dysfunction. The results had also disclosed that the AChE activity is modified in ALL, what can suggest the involvement of this enzyme in the modulation of immune function and in cancer development. The ALL results in a systemic disorder that induces changes, which can be detected by mesuring the peripheral markers of oxidative stress and AChE activity in whole blood and lymphocytes. / A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é o câncer mais comum na infância e é caracterizado por uma proliferação descontrolada de células linfóides imaturas (linfoblastos) na medula óssea. Na LLA há uma produção elevada de espécies reativas e estudos relatam que o estresse oxidativo está envolvido na patogenia desta doença. Além disso, a enzima acetilcolinesterase (AChE) presente no sangue e no plasma, inclusive nos linfócitos, desempenha funções não colinérgicas e parece estar envolvida na regulação da função imune e no desenvolvimento do câncer. Levando em consideração tais afirmativas, este trabalho investigou o perfil oxidativo e a atividade da enzima AChE em pacientes com LLA. Participaram do estudo 82 pacientes com LLA e 50 indivíduos controles. Os pacientes foram divididos em 4 grupos: recém diagnosticado (RD), indução da remissão (IR), manutenção da remissão (MR) e fora de tratamento (FT). Para avaliação do perfil oxidativo, determinou-se a atividade da catalase (CAT) e da superóxido dismutase (SOD) em sangue total, os níveis de tióis não protéicos (NPSH) em plasma e eritrócitos, bem como, a concentração de vitamina E, substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e o conteúdo de proteína carbonil em amostras de soro da população estudada. Os marcadores de danos oxidativos em lipídeos e proteínas, representados pelos níveis de MDA e conteúdo de proteína carbonil mostraram-se elevados nos pacientes quando comparados ao grupo controle. Em relação aos antioxidantes enzimáticos, representados pelas enzimas SOD e CAT, observou-se uma diminuição nas atividades das mesmas nos pacientes com LLA nos grupos RD, IR E MR voltando ao normal no grupo FT. Os antioxidantes não enzimáticos analisados (NPSH em plasma e vitamina E) também se mostraram diminuídos nos pacientes em relação aos controles. Nenhuma diferença nos níveis de NPSH em eritrócitos foi encontrada entre o grupo RD e o grupo controle. Em relação à atividade da AChE, observou-se um aumento nos pacientes do grupo RD em relação aos demais grupos tanto em sangue total quanto em linfócitos. Já, nos grupos IR e MR a atividade da enzima encontrou-se diminuída em relação ao grupo controle. Não houve diferença significativa na atividade da AChE entre o grupo FT e o grupo controle. Os resultados sugerem que na LLA, ocorre acumulação excessiva de espécies reativas levando a depleção ou disfunção das defesas antioxidantes tanto enzimáticas quanto não enzimáticas. Os resultados também revelaram que a atividade da AChE está modificada na LLA, o que pode sugerir o envolvimento desta enzima na modulação da função imune e no desenvolvimento do câncer. Conclui-se então que na LLA ocorrem mudanças sistêmicas, as quais podem ser detectadas pela medida de marcadores periféricos do estresse oxidativo e pela atividade da AChE em linfócitos e sangue total.
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Vliv interferonu gama (IFN-\recke{gamma})a specifických polyklonálních protilátek na průběh experimentální perorální infekce \kur{Encephalitozoon cuniculi in vivo} / The influence of interferon gamma and specific antibodies on the p.o. infection with \kur{Encephalitozoon cuniculi in vivo}

JELÍNEK, Jiří January 2007 (has links)
The influence of interferon gamma and specific antibodies on the infection with E. cuniculi in vivo has been studied. Reconstruction of SCID mice with CD4+ T-lymphocytes from BALB/c mice and from mice with defect gene for interferon gamma was used. Effects of the treatment with mouse recombinant interferon gamma and anti-E. cuniculi sera on survival of E. cuniculi infected SCID mice were monitored. The influence of the immunization with E. cuniculi antigen on the survival of E. cuniculi infected mice with defect gene for interferon gamma was examined.
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Estudo quantitativo da vascularização do timo em gatos / Quantitative study of the thymus vascularization in cats

Camila Ercolini Barroso 14 December 2007 (has links)
O timo é um órgão de grande importância imunológica durante a vida fetal e no período neonatal, para que o indivíduo se torne imunocompetente. É considerado, anatomicamente, o maior órgão com alta atividade linfopoiética no indivíduo jovem. O timo dos gatos apresenta duas porções, torácica e cervical, onde cada uma delas apresenta um lobo direito e esquerdo em sua maioria. A maior contribuição vascular origina-se da artéria torácica interna esquerda e do tronco braquiocefálico. Possui coloração rósea-pálido, localizado em região de mediastino cranial, entre os pulmões e na base do coração a porção torácica, e a porção cervical estende-se além das costelas em sentido cranial localizada ventralmente a traquéia. Foram utilizados 12 fetos de gatos domésticos, sem raça definida, machos e fêmeas, divididos em três grupos. Os timos foram processados para o estudo da microscopia de luz, e as análises estereológicas foram realizadas utilizando o método disector físico associado com o princípio de ConnEuler. As variações de volume, comprimento, espessura e largura de maneira geral apresentaram aumento conforme o desenvolvimento dos animais, com diferenças entre os sexos. As medidas estereológicas relativas a densidade numérica vascular (Nv(vasc)) apresentam-se maiores nas fêmea, ocorrendo uma diminuição gradativa e o número total de vasos no órgão (N(vasc)) apresentou valores maiores nos machos com uma diminuição gradual. A estimação da densidade do comprimento do vaso (Lv) e da densidade de superfície de área (Sv) apresentaram diminuição aos 45 dias de idade, e a densidade do comprimento do vaso (Lv) apresentou valor maior nos machos de 35 e 55 dias, enquanto que na densidade de superfície de área (Sv) os valores variaram entre os sexos. / During the phoetal life and neonatal period, the thymus has a great importance to became an individual healthy. Anatomically is the largest organ with high limphopoietic activity in young individual. The cat thymus presents two portions, thoracic and cervical, where each one of them presents a right and left lobe at the most. The major contribution initiates from the inner thoracic artery and from braquicephalicus trunk. The organ presents pink-pale color, located in region of cranial mediastine, between lungs and at the base of the heart; the thoracic portion and the cervical extend beyond the ribs located ventrally to the trachea. For this study were used twelve fetus of the mongrel domestic cats, males and females, divided into three groups. The thymus were processed for the light-microscopy, and the stereological analyses were done using the physical disector method associated with the ConnEuler principle. The volume of the organ, lenght, thickness and wide increased gradually with the development, with diferences between sex. The stereological variables related to vascular number density (Nv(vasc)) were greater in females, decreasing gradually and the vascullar total number (N(vasc)) were greater in males decreasing gradually. The lenght density (Lv) and the surface area density showed decreasing at forty-five days old, and the lenght density were greater in males ate thirty-five and fifty-five days old, while the surface area density the values were varied between sex.
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Avaliação do perfil de linfócitos T e células NK na anemia falciforme / Evaluation of the T-lymphocyte and NK cells profile in sickle cell anemia

Percout, Priscila Oliveira 23 August 2017 (has links)
Introduction: Sickle cell anemia (SCA) is one of the most common genetic disorders in the world. However, until recently, only the direct consequences of the deoxyHbS polymerization was used to explain the pathophysiology of the disease. Currently, it is known that the clinical repercussions of FA involve complex interactions between the erythrocyte, endothelium and leukocytes: cytokines secreted by inflammatory cells are involved in SCA crisis and in the maintenance of a systemic inflammatory status, suggesting that T cells (Helpers and Cytotoxics) and NK have a fundalmental role in the clinical phenomena of SCA. This study aims to evaluate the profile of T and NK lymphocytes in patients with AF and compare them with the profile of individuals with sickle cell trait and individuals without hemoglobinopathies. Materials and methods: Peripheral blood was collected from 13 individuals; 7 with SS hemoglobinopathy (SS group), 5 with sickle cell trait (AS group) and 5 normal (AA group). The lymphocytes isolation for analysis was performed using Ficoll-Hypaque solution. Immunophenotyping for the determination of lymphocyte subtypes was performed by flow cytometry, using eight-color cytometer and eight BD Biosciences antibodies. Data were analyzed using Flowjo software and tabulated in SPSS IBM 22.0. The results referring to the numerical variables were expressed through measures of central tendency. Results: A lower frequency of T lymphocytes and a greater frequency of NK cells were observed in sickle cell patients.The variation of TCD4 + found between the SCA and the AA group was significant (p = 0.04). Lower frequency tendency in patients of the SS group remained for B lymphocytes. A higher frequency of NK cells was observed in patients with sickle cell anemia (mean: group AA = 15.63%, group AS = 14.82% and group SS = 23.34%) with statistically significant variation. Conclusion: SCA patients present a lower frequency of CD4 + CD8 + T cells and TNK cells when compared with HbAS individuals and individuals without hemoglobinopathies. An increasing and progressive frequency of NK cells is observed between groups AA, AS and SS. We believe that further studies are needed to understand the role of these cells in the genesis of systemic inflammation of SCA. This understanding may contribute to the development of new therapeutic strategies. / INTRODUÇÃO: A anemia falciforme (AF) é uma das desordens genéticas mais comuns do mundo. Entretanto, até pouco tempo atrás, apenas as consequências diretas da polimerização da desoxiHbS explicava a fisiopatogenia da doença. Atualmente, sabe-se que as repercussões clíncas da AF envolvem interações complexas entre o eritrócito, endotélio e leucócitos: citocinas secretadas por células inflamatórias estão envolvidas nas crises e na manutenção de um status inflamatório sistêmico, o que sugere que as células T (auxiliares e citotóxicas) e NK têm papel fundalmental nos fenômenos clínicos da AF. Este estudo visa avaliar o perfil de linfócitos T e NK em portadores de AF e comparar com o perfil de indivíduos com traço falciforme e indivíduos sem hemoglobinopatias. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi coletado sangue periférico de 17 indivíduos; 7 com hemoglobinopatia SS (grupo SS), 5 com traço falciforme (grupo AS) e 5 normais (grupo AA). Todos confirmados por eletroforese de hemoglobina. Amostras de pacientes hemotransfundidos 30 dias antes ou em uso de antiinflamatórios 2 dias antes da coleta foram excluídas. O isolamento dos linfócitos para análise foi realizado utilizando solução de Ficoll-Hypaque. A imunofenotipagem para determinação dos subtipos linfocitários foi realizada por citometria de fluxo, utilizando citômetro de oito cores e oito anticorpos da BD Biosciences. Os dados foram analisados com auxílio do software Flowjo e tabulados no SPSS IBM 22.0. Os resultados referentes às variáveis numéricas foram expressos através de medidas de tendência central: média e valores mínimos e máximos. RESULTADOS: Globalmente foi observada menor frequência de linfócitos T e maior frequência de células NK nos pacientes falcêmicos, com média de 31,2% de TCD4+ contra 43,47% do grupo AS e 45,37% do grupo AA. Para os linfócitos TCD8+, o grupo SS obteve média de 12,64% contra 17,1% do AS e 16,42% do AA. A variação de TCD4+ encontrada entre os pacientes AF e o grupo AA foi significativa (p=0,04). Tendência de menor frequência em pacientes do grupo SS se manteve para os linfócitos B. Foi observada maior frequência de células NK em pacientes portadores de anemia falciforme (média do grupo AA=8,83%; AS=11,2% e grupo SS=19,6%), respectivamente, com diferença significativa entre o grupo AA e o grupo SS (p=0,040). CONCLUSÃO: Portadores de AF apresentam tendência de menor frequência de linfócitos T, com diferença significativamente menor comparado ao portador de traço e o paciente portador de AF, para linfócitos T CD4+ verificou-se redução significativa deste subtipo celular entre grupo SS e AA. Neste estudo também foi evidenciado uma frequência crescente e progressiva de células NK entre os grupos AA, AS e SS. Acreditamos que mais estudos são necessários visando compreender o papel destas células na gênese da inflamação sistêmica da AF. Este entendimento possivelmente contribuirá para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas. / Aracaju, SE
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Caracterização fenotípica e funcional de linfócitos T de memória de indivíduos infectados pelo HIV reativos a epitopos T CD4+ derivados de sequências do consenso B do HIV-1 / Phenotypic and functional characterization of memory T lymphocytes from HIV infected individuals reactive to CD4-T epitopes derived from sequences of the HIV-1 B consensus

Adriana Coutinho Borgo 01 March 2010 (has links)
A persistência de células T de memória funcionais é importante para garantir uma imunidade protetora na infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). As células T de memória têm sido subdivididas em memória central (TCM), memória efetora (TEM) e memória efetora altamente diferenciada (TEMRA) com base na expressão de moléculas de superfície como CCR7 e CD45RA, e na capacidade de produzir citocinas e proliferar. Recentemente, identificamos 18 peptídeos derivados de seqüências do consenso B do HIV-1, ligadores de múltiplas moléculas HLA-DR e amplamente reconhecidos por linfócitos T de sangue periférico de pacientes infectados pelo HIV. Diante disso e considerando a importância das células T de memória na manutenção da resposta imune específica, nosso objetivo foi caracterizar fenotípica e funcionalmente as subpopulações de células T de memória de indivíduos infectados pelo HIV envolvidas no reconhecimento in vitro desses epitopos. Foram incluídos 14 indivíduos controles sadios e 61 pacientes HIV+ com contagem de linfócitos T CD4+ maior que 250 células/mm3. Os pacientes HIV+ foram divididos em seis diferentes grupos clínicos de acordo com o estágio da infecção, carga viral (CV) plasmática e uso de terapia anti-retroviral (ART): não progressores por longo tempo (LTNP), avirêmicos em uso de ART (AV-ART), virêmicos em uso de ART (VI-ART), virêmicos sem uso de ART (VI sem ART), virêmicos recéminfectados sem uso de ART (VI-RI) e controladores. Células mononucleares do sangue periférico dos indivíduos do estudo foram estimuladas com o conjunto de peptídeos do HIV-1 e com um conjunto de peptídeos do Citomegalovírus (CMV). A freqüência de células de memória produtoras de IFN- e IL-2 e a proliferação celular antígeno-específica foram detectadas por citometria de fluxo de multiparâmetros. Nossos resultados mostraram que o conjunto de peptídeos do HIV-1 foi capaz de ativar subpopulações funcionais de memória TCM, TEM e TEMRA secretoras de IFN- e IL-2 em 100% dos pacientes HIV+ dos diferentes grupos clínicos. O conjunto de peptídeos do HIV-1 também induziu proliferação das subpopulações de linfócitos T de memória. As freqüências de TEMRA CD4+IFN-+, TEMRA CD4+IFN-+ total, TCM CD8+IFN-+, TCM CD8+IFN-+ total, TEM CD8+IFN-+, TEM CD8+IFN-+ total e TEMRA CD8+IFN-+ correlacionaram-se negativamente com a carga viral do HIV em pacientes virêmicos. Esses dados sugerem que essas subpopulações de memória funcionais são importantes no controle da viremia. Comparando as respostas HIV e CMVespecíficas observamos freqüências mais elevadas de células T de memória produtoras de IL-2, IFN-/IL-2 e IFN- em respostas ao pool de peptídeos do HIV. Esses dados sugerem que esse conjunto de peptídeos derivados de seqüências do HIV-1 ativa respostas polifuncionais de subpopulações de linfócitos T de memória. Nossos resultados mostraram que o conjunto de peptídeos do HIV-1 foi capaz de estimular diferentes subpopulações distintas de linfócitos T de memória produtores de IFN-, IFN-,/IL-2 e IL-2 de indivíduos em diferentes estágios da infecção pelo HIV e sugerem o envolvimento de subpopulações de memória funcionais no controle da viremia. Estes achados fortalecem a possibilidade de uso desses peptídeos em uma formulação vacinal bem-sucedida em humanos / The persistence of functional memory T cell is important to ensure a protective immunity to Human Immunodeficiency Virus (HIV) infection. Memory T cells have been subdivided into central memory (TCM), effector memory (TEM) and highly differentiated effector memory (TEMRA) based on the expression of surface molecules such as CCR7 and CD45RA, and the ability to produce cytokines and proliferate. Recently, we identified 18 peptides derived from B consensus sequences of HIV-1 that bind to multiple HLA-DR molecules and are widely recognized by peripheral blood T lymphocytes from HIV-infected patients. Given this and considering the importance of memory T cells in the maintenance of specific immune response, our objective was to characterize phenotypic and functionally memory T cell subsets from HIV-infected individuals involved in the recognition of these epitopes in vitro. The study included 14 healthy control subjects and 61 HIV+ patients with CD4+ lymphocytes counts higher than 250 cells/mm3. The HIV+ patients were divided into six different clinical groups according to the stage of infection, plasma viral load (VL) and antiretroviral therapy use (ART): long-term non-progressors (LTNP), aviremic under ART (AV-ART), viremic under ART (VI-ART), viremic without using ART (VI without ART), recently infected viremic without using ART (VI-RI) and controllers. Peripheral blood mononuclear cells from study subjects were stimulated with HIV-1 peptide pool and with a cytomegalovirus (CMV) peptide pool. The frequencies of IFN- and IL-2 producing memory cells and antigenspecific cell proliferation were detected by multiparametric flow cytometry. Our results showed that the HIV-1 set of peptides was able to activate TCM, TEM and TEMRA functional memory subsets that secrete IFN- and IL-2 in 100% of the HIV patients from the different clinical groups. The HIV-1 set of peptides also induced memory T lymphocyte subsets proliferation. TEMRA CD4+IFN-+, total TEMRA CD4+IFN-+, TCM CD8+IFN-+, total TCM CD8+IFN-+, total TEM CD8+IFN-+, TEM CD8+IFN-+ and TEMRA CD8+IFN- + frequencies negatively correlated with HIV viral load in viremic patients. These data suggest that these functional memory subsets are important to control the viremia. When comparing the HIV and CMV-specific responses we observed higher frequencies of IL-2, IFN-/IL-2 and IFN- producing memory T cells in response to HIV peptide pool. These data suggest that this set of HIV sequence derived peptides activates polyfunctional response of memory T lymphocyte subsets. Our results showed that the HIV-1 peptide set was able to stimulate different IFN-, IFN-/IL-2 e IL-2 producing memory T lymphocytes from individuals in different stages of HIV infection and suggest the involvement of functional memory subsets in the control of viremia. These findings strengthen the possibility of using these peptides in a successful vaccine formulation in humans
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Resposta proliferativa de células mononucleares do sangue periférico frente a membranas eritrocitárias autólogas de cães recentemente imunizados / Proliferative response of peripheral blood mononuclear cells against autologous red blood cell membranes of dogs recently immunized

Danielle Passarelli 08 July 2011 (has links)
Embora faltem evidências diretas da relação causal entre a vacinação recente e o desenvolvimento da anemia hemolítica imunomediada (AHIM) em cães, pode ser identificada uma associação temporal entre elas. Constituem-se em objetivos deste trabalho avaliar: a presença de imunoglobulinas (IgG e IgM) e complemento (C3>) na superfície eritrocitária e o potencial do estímulo mitogênico de membranas eritrocitárias autólogas sobre os linfócitos periféricos de cães nos momentos pré-vacinal (imediatamente antes da vacinação com vacinas polivalente e antirrábica) e pós-vacinal (28 a 38 dias após a imunização). Vinte e um cães adultos e hígidos, machos e fêmeas, foram submetidos à anamnese, exame físico e avaliações laboratoriais nos dois momentos do estudo. O teste da antiglobulina direta (n=15) foi realizado com o reagente de Coombs polivalente, nas diluições de 1:2 a 1:8. A detecção de imunoglobulinas (IgG, IgM) e complemento (C3) na superfície de eritrócitos por citometria de fluxo (n=21) foi realizada utilizando anticorpos anti-IgG de cão produzido em ovelha cadeia pesada, anti-IgM produzido em cabra e anti-C3 de cão produzido em cabra, todos conjugados com fluoresceína de isotiocianato (FITC). As células mononucleares do sangue periférico foram isoladas por gradiende, marcadas com CFSE e estimuladas com Concanavalina A (ConA) e com membranas eritrocitárias autólogas em duas concentrações (ME1 e ME2). Foi utilizado o Índice de Proliferação (IP) como indicador da proliferação celular, obtido pela divisão das intensidades de fluorescência obtidas por citometria de fluxo das amostras basal e estimulada. As comparações das variáveis \"hemácias marcadas com anti-Ig/C3\" e \"IP de linfócitos\" foram realizadas utilizando-se o t-Student para amostras pareadas. As comparações dos IP de linfócitos frente aos diferentes antígenos (Con A, ME1 e ME2) foram realizadas por meio da ANOVA com medidas repetidas. Quando houve diferença significante entre os índices, foram realizadas comparações múltiplas (teste de Bonferroni). Foi considerado um nível de significância de 5%. Observou-se que os cães se encontravam em boas condições de saúde, nos dois momentos do estudo, com as variáveis hematológicas e bioquímicas mantidas próximas entre si e resultado do teste da antiglobulina direta negativo (n=21). A porcentagem de hemácias marcadas com IgG e IgM nos momentos pré-vacinal (1,06±0,49% e 1,42±1,59%) e pós-vacinal (0,83±0,56% e 1,35±1,71%) não foi alterada, com p=0,261 e p=0,699, respectivamente. A porcentagem de hemácias com C3 na superfície no momento pós-vacinação (0,40±0,38%) foi, em média, menor do que no momento pré-vacinação (0,71±0,33%), com p=0,019. Os índices de proliferação obtidos com a ConA, ME1 e ME2 no momento pré-vacinal (2,15±0,83; 1,03±0,07; 1,05±0,11) e pós- vacinal (2,13±0,58; 1,02±0,05; 1,02±0,05) não se modificaram, com p=0,935; p=0,845 e p=0,222, respectivamente. Em ambos os momentos, os índices de proliferação celular observados com o uso de ConA foram, em media, maiores do que os índices com ME1 e ME2 (p<0,001). A baixa porcentagem de hemácias com IgG, IgM ou C3 na superfície e a ausência de resposta proliferativa dos linfócitos quando estimulados com membranas eritrocitárias, indicam que, neste experimento, não houve nenhuma evidência de que o estímulo vacinal pudesse estar relacionado ao desenvolvimento da AHIM. / Despite the lack of evidence regarding a causal link between recent vaccination and development of immune mediated hemolytic anemia (IMHA) in dogs, a temporal association between them has been identified in some cases. The aim of this study was to evaluate: the presence of immunoglobulins (IgG and IgM) and complement (C3) on the surface of red blood cells and the potential for mitogenic stimulation of peripheral lymphocytes against autologous red blood cell membranes on dogs at pre-vaccination (immediately prior to vaccination with polyvalent and anti-rabies vaccines) and post-vaccination (after 28 and 38 days after vaccination). Twenty-one healthy adult dogs (both males and females) were subjected to physical examination and complementary laboratory exams in the aforementioned two instances of the study (i.e. pre-vaccination and post-vaccination). Direct antiglobulin test (n=15) was performed using the polyvalent Coombs reagent in 1:2 to 1:8 dilutions. Immunoglobulins (IgG, IgM) detection and identification of complement (C3) on the surface of red blood cells were done by flow cytometry (n=21) using antibodies anti-dog IgG heavy chain produced in sheep, anti-dog IgM produced in goat and anti-dog C3 produced in goat - all in conjunction with fluorescein isothiocyanate (FITC). The peripheral blood mononuclear cells were isolated by gradient, labeled with CFSE and stimulated with concanavalin A (Con A) and autologous erythrocyte membranes in two concentrations (EM1 and EM2). The Proliferation Index (PI), used as an indicator of cell proliferation, was obtained by dividing the fluorescence intensities of basal and stimulated samples, both obtained by flow cytometry. A comparison was made between the variables \"labeled red blood cells with anti-Ig/C3\" and \"PI lymphocyte\" using the paired Student\'s t-test. Comparisons of PI lymphocytes to different antigens (Con A, EM1 and EM2) were performed using ANOVA of repeated measures. Whenever significant differences between the indices were found, multiple comparisons (Bonferroni test) were then performed. A 5% significance level was considered. At the two instances of the study, dogs were presented in good health status with both hematological and biochemical variables kept close together and negative results for direct antiglobulin test (n=21). The percentage of red blood cells labeled with IgG and IgM in the pre-vaccination (1.06±0.49% and 1.42±1.59%) and post-vaccination (0.83±0.56% and 1.35±1.71%) were kept similar, with p=0.261 and p=0.699, respectively. The percentage of erythrocytes with C3 on the surface at the time post-vaccination (0.40±0.38%) was on average lower than in the pre-vaccination (0.71±0.33%), p=0.019. The proliferation index obtained with ConA, ME1 and ME2 in the pre-vaccination (2.15±0.83, 1.03±0.07, 1.05±0.11) and post-vaccination (2.13±0.58, 1.02±0.05, 1.02±0.05) did not differ significantly, with p=0.935, p=0.845 and p=0.222, respectively. In both instances, rates of cell proliferation observed with the use of ConA were, on average, higher than the rates with ME1 and ME2 (p<0.001). The low percentage of erythrocytes with IgG, IgM or C3 on the surface and the absence of lymphocyte proliferative response when stimulated with erythrocyte membranes, indicate that, at least in this experiment, there is no evidence of any association between vaccine stimulation and development of IMHA in dogs.
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Detecção de citocinas em culturas de linfócitos em pacientes alérgicos ao cromo / Cytokine detection in lymphocyte cultures of chromium allergic patients

Luis Eduardo Agner Machado Martins 10 August 2010 (has links)
A dermatite de contato alérgica decorre de uma reação imunológica, mediada por células T, contra um contactante em pessoas previamente sensibilizadas. O exame padrão ouro para o diagnóstico da DCA é o teste de contato (TC). Infelizmente, o TC demanda tempo, não é inócuo e tem algumas limitações. O teste de proliferação linfocitária (TPL) convencional, uma alternativa ao TC, apresenta baixa sensibilidade no diagnóstico de alergia ao cromo. A fim de aprimorar a sensibilidade o resultado do teste foi obtido pela detecção de citocinas no sobrenadante das culturas e não por timidina radiomarcada. Dezoito pacientes alérgicos ao cromo e 19 controles foram testados com o teste convencional e com as citocinas IFN-?, IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IL-12, IL-13, IL-17 e rantes. Houve correlação entre alergia ao cromo e detecção das citocinas IFN-gama, IL-2, IL-5, IL-12 e IL-13. Dessas, os melhores resultados foram encontrados com a IL-13. O TPL pode ser utilizado como exame adicional ou alternativo no diagnóstico da DCA pelo cromo / Allergic contact dermatitis (ACD) elapses from an specific T cell immunologic reaction against an allergen in a sensitized individual. The gold standard exam to confirm ACD is the patch test (PT). However, PT demands time, has potential side efects and some limitations. The standard lymphocyte proliferation assay (LPA) has sensitivity in the diagnosis of chromium allergy. To optimize this test the results were obtained by detection of cytokines instead radiolabeled thymidine. Eighteen patients allergic to chromium and 19 controls were tested with the conventional LPA and for the following cytokines: IFN-?, IL-2, IL-4, IL-5, IL-10, IL-12, IL-13, IL-17 and rantes. Correlation between allergy to chromium and detection of IFN-gama, IL-2, IL-5, IL-12 e IL-13 was found. The best results were found with IL-13. LPA can be used as an alternative or additional test in the diagnosis of ACD by chromium.
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Impacto no sistema imunológico da utilização prolongada de morfina para tratamento da dor / Impact on the immune system of long-term morphine used through oral or spinal route in the treatment of neuropathic non-cancer pain

Christiane Pellegrino Rosa 17 March 2016 (has links)
Introdução. Apesar das evidências dos efeitos imunomodulatórios da morfina, não há na literatura estudos que tenham comparado a interação entre citocinas, imunidade celular (linfócitos T, B e NK) e a administração prolongada de morfina administrada pelas vias oral ou intratecal em doentes com dor crônica neuropática não relacionada ao câncer. Foram avaliados de forma transversal e comparativa 50 doentes com diagnóstico de dor lombar crônica e com presença de radiculopatia (dor neuropática) previamente operados para tratar hérnia discal lombar (Síndrome Dolorosa Pós- Laminectomia), sendo 18 doentes tratados prolongadamente com infusão de morfina pela via intratecal com uso de sistema implantável no compartimento subaracnóideo (grupo intratecal); 17 doentes tratados prolongadamente com morfina pela via oral (n=17) e 15 doentes tratados com fármacos mas sem opióides (grupo sem opioide). Foram analisadas as concentração das citocinas IL-2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 e IL-1beta no plasma e no líquido cefalorraquidiano; imunofenotipagem de linfócitos T, B e células NK e avaliados os Índice de Escalonamento de Opióide (em percentagem de opióide utilizada e em mg), dose cumulativa de morfina (mg), duração do tratamento em meses, dose final de morfina utilizada (em mg), e equivalente de morfina por via oral (em mg). Resultados. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o número de linfócitos T, B e NK nos doentes com morfina administrada pelas vias IT, VO e os não usuários de morfina. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD4 e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação negativa entre as concentrações de células NK (CD56+) e o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) nos doentes tratados com morfina por via intratecal. Houve correlação positiva entre o número de células NK (CD56+) e a dose cumulativa de morfina (em mg) administrada pelas vias intratecal e oral. Houve correlação positiva entre as concentrações de linfócitos T CD8 e a duração do tratamento em meses nos doentes tratados com morfina pela via oral. As concentrações de IL-8 e IL-1beta foram maiores no LCR do que no plasma em todos os doentes da amostra analisada. As concentrações de IFNy no LCR foram maiores nos doentes que utilizavam morfina pela via oral e nos não usuários de morfina do que nos que a utilizavam pela via intratecal. As concentrações de plasmáticas de IL-5 foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos que não a utilizavam. A concentração de IL-5 no LCR correlacionou-se negativamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal. Nos doentes tratados com morfina pelas via oral ou intratecal, a concentração de IL-2 no LCR correlacionou-se positivamente com a magnitude da dor de acordo com a EVA e negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg) e a dose cumulativa de morfina (em mg). As concentrações plasmáticas de GMCSF foram maiores nos doentes utilizavam morfina pela via oral ou intratecal do que nos não a utilizavam. A concentração de TNFalfa no LCR nos doentes tratados com morfina pela via intratecal correlacionou-se negativamente com o Índice de Escalonamento de Opióide (em % e mg), a dose cumulativa de morfina (em mg) e dose equivalente por via oral (em mg) de morfina. A concentração plasmática das citocinas IL-6 e IL-10 correlacionou-se negativamente com a duração do tratamento (em meses) nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e TNFalfa nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. O Índice de Escalonamento de Opióide (em mg e %) correlacionou-se negativamente com as concentrações no LCR de IL-2 e IL-5 nos doentes tratados com morfina administrada pela via oral. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações de IL-5 e IL-2 no LCR nos doentes tratados com morfina administrada pelas vias oral e intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-4 nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Houve correlação negativa entre a intensidade da dor de acordo com a EVA e as concentrações plasmáticas de IL-1beta nos doentes tratados com morfina administrada pela via intratecal. Conclusões: Os resultados sugerem associações entre citocinas e imunidade celular (células T , B e NK) e o tratamento prolongado com morfina administrada pela via oral ou intratecal. Estes resultados podem contribuir para a compreensão da imunomodulação da morfina administrada por diferentes vias em doentes com dor neuropática crônica não oncológica . São necessários mais estudos sobre os efeitos da morfina sobre o sistema imunológico / Objective: To analyze plasma and cerebrospinal fluid (CSF) cytokine levels and cell-mediated immunity (T, B and NK cells) of chronic neuropathic pain patients under long-term morphine treatment administered through the oral or spinal routes. Design: Cross- sectional clinical and laboratory analysis. Subjects:Fifty ambulatory patients with diagnosis of chronic low back pain and presence of radiculopathy (neuropathic pain) previously operated to treat lumbar disc hernia (failed back surgery syndrome) receiving long term morphine treatment (minimum 180 days); 18 patients receiving long term morphine into the intrathecal space through a implanted pump (\"spinal group\"); 17 patients treated with long-term oral morphine (\"oral group\") and 15 patients treated with non-opioid analgesics (\"without opioid group\"). Methods: Were analyzed plasma and cerebrospinal fluid concentrations of 10 cytokines using a multiplex system (Luminex®) for the following cytokines: IL- 2, IL-4, IL-8, TNFalfa, IFNy, IL-5, GM-CSF, IL-6, IL-10 and IL-1beta; immunophenotyping of lymphocytes T, B and NK cells. Results: There were no significant group demographic differences. No significant T, B and NK cells differences were observed between the 3 groups. CD4 levels and Opioid Escalation Index (OEI) were positively correlated in spninal group. NK cells levels and OEI were negatively correlated in spinal group. NK cells levels and cumulative morphine dose were positively correlated in spninal and oral groups. CSF concentrations of IL-8 and IL-1beta were higher than plasma concentrations in all groups. CSF concentration of FNg were higher in oral and without opioid group. Plasma IL-5 concentrations were higher in the oral and spinal groups compared to without opioid group. CSF concentration of IL-5 was negatively correlated with pain intensity in the oral and spinal groups. CSF concentrations of IL-2 was positively correlated with pain intensity and negatively correlated with OEI and cumulative morphine dose in the oral and spinal groups. GM-CSF plasma concentrations were higher in oral and spinal group compared to without opioid group. TNFa CSF concentrations was negatively correlated with OEI, cumulative morphine dose and equivalent oral morphine dose in the spinal group. IL-6 and IL-10 plasma concentrations were negatively correlated with treatment duration in the oral group. OEI The significant inverse correlations observed between pain intensity and the plasma IL-6 and IL-10 concentrations in patients receiving longterm i.t. opioids for chronic pain management, suggests that these cytokines are worthy of further investigation as possible biomarkers of persistent pain. CSF concentrations of IL-2 and TNFa were negatively correlated with OEI in spinal group. CSF concentrations of IL-2 and IL-5 were negatively correlated with OEI in oral group and with pain intensity in the oral and spinal group. Plasma concentrations of IL-4 was negatively correlated with pain intensity in spinal group. Plasma concentrations of IL-1beta were negatively correlated with pain intensity in spinal group. Conclusions: The results suggest associations between long term morphine treatment administered by oral or spinal routes and cytokines concentrations and cellmediated immunity (T, B and NK cells). These results can contribute to the understanding of immunomodulation by morphine administered through diferent routes in patients with chronic neuropathic non-cancer pain. Further studies on the effects of morphine on the immune system are needed
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Impact de l’enzyme Interleukin-4 induced gene 1 (IL4I1) sur les populations lymphocytaires T régulatrices / Interleukin-4 induced gene 1 (IL4I1) enzyme impact on regulatory T lymphocyte populations

Cousin, Céline 23 May 2014 (has links)
Les travaux de l'équipe ont permis de montrer qu'IL4I1 est une L-amino acide oxydase sécrétée par les cellules d'origine myéloïde dégradant la phénylalanine en H2O2, NH3 et phénylpyruvate. Elle est fortement exprimée au sein des tumeurs humaines et facilite l'échappement tumoral dans un modèle de mélanome murin. Cette enzyme inhibe l'expression de la chaîne ζ du TCR ainsi que la prolifération des lymphocytes T effecteurs/mémoires via la production d'H2O2. IL4I1 appartient donc à une famille d'enzymes régulatrices des réponses immunitaires impliquées dans la défaillance de la réponse anti-tumorale.Au cours de ma thèse, j'ai montré qu'IL4I1 induit la différenciation des lymphocytes T CD4+ naïfs conventionnels en cellules CD25fortFoxP3+ chez l'Homme et la souris. Ces cellules exercent une action suppressive in vitro équivalente à celle de cellules régulatrices obtenues sans IL4I1 et leur phénotype est similaire. La promotion de la différenciation Treg par IL4I1 a pu être observée dans différentes conditions in vitro et s'avère particulièrement importante lorsque les cellules sont cultivées sans ajout d'IL2 et de TGFβ. Le mécanisme impliqué reposerait en partie sur la consommation de Phe par l'activité enzymatique qui serait responsable de l'inhibition de la voie mTORC1 observée.En conclusion, nous avons démontré un nouveau rôle d'IL4I1 sur les lymphocytes T. Ainsi, en inhibant la prolifération des lymphocytes T et en induisant la polarisation Treg, IL4I1 pourrait jouer un rôle important dans l'échappement tumoral. IL4I1 étant sécrétée et peu exprimée à l'état physiologique, elle pourrait être la cible de traitements adjuvants dans le cancer. / Our team has shown that IL4I1 is a secreted L-amino acid oxidase which degrades phenylalanine into H2O2, NH3 and phenylpyruvate.. This enzyme is produced by myeloid cells and expressed within human cancers. IL4I1 expression facilitates tumor growth in a mouse model. IL4I1 inhibits TCRζ chain expression and T lymphocyte proliferation via H2O2 production. Therefore IL4I1 belongs to a family of enzymes endowed with immune regulatory functions involved in the anti-tumor response failure.During my PhD, I showed that IL4I1 induces CD25highFoxP3+ cells differentiation from conventional naïve CD4+ T cells, both in humans and mice in vitro systems. These cells exert similar in vitro suppressive activity than those obtained without IL4I1 with a similar phenotype. Treg differentiation promotion by L4I1 is observed in various in vitro conditions and is particularly important when cells are cultured without addition of IL2 and TGFβ. The involved mechanism would partially depend on the phenylalanine consumption by the enzymatic activity which would be responsible for the mTORC1 pathway inhibition observed.In conclusion, we have demonstrated a new mechanism of IL4I1 action on T lymphocytes. Thus, by inhibiting T lymphocytes proliferation and by inducing Treg polarization, IL4I1 could play an important role in tumor escape. Since IL4I1 is secreted and weakly expressed under physiological conditions, it could be the target of adjuvant therapy in cancer.

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