• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 421
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 427
  • 427
  • 286
  • 285
  • 180
  • 171
  • 117
  • 103
  • 100
  • 88
  • 63
  • 41
  • 33
  • 33
  • 29
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
381

Genotoxicidade de Handroanthus impetiginosus e lapachol potencialmente aplicáveis na produção animal / Genotoxicity of Handroanthus impetiginosus and lapachol potentially applicable to livestock production

CASTRO, Maysa M. E. 21 February 2018 (has links)
Submitted by biblioteca unifenas (biblioteca@unifenas.br) on 2018-03-02T17:52:47Z No. of bitstreams: 1 Maysa Eduarda de Castro Dissertação.pdf: 1155468 bytes, checksum: c65b96b4486f0cf6c4642c0a68aa6335 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-02T17:52:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maysa Eduarda de Castro Dissertação.pdf: 1155468 bytes, checksum: c65b96b4486f0cf6c4642c0a68aa6335 (MD5) Previous issue date: 2018-02-21 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG / Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos (HI) it has been widely used for an extended period in traditional medicine, and several studies have shown the presence of chemical compounds and phytotherapeutic potentials of this plant. The objective was to evaluate the genotoxicity of the extract of H. impetiginosus and lapachol (LAP), one of the main compounds found in this plant, using the mouse bone marrow micronucleus assay. Experimental groups consisting of male and female Swiss albinus mice (Unib: SW) were evaluated after 24-48h (HI) e 24h (LAP) post treatment with Cyclophosphamide (CYCLO, 50 mg.kg-1), NaCl (150 mM), HI (0.5; 1.2 g.kg-1), LAP (0.075, 0.15, 0.30 g.kg-1). For HI, analysis of the MNPCEs showed significant differences between treatment doses (500–2,000 mg.kg-1) and NaCl. PCE/NCE showed significant differences between treatment doses (500–2,000 mg.kg-1) or NaCl compared to CP (50 mg.kg-1). This research suggests presence of genotoxicity in treatment doses 2,000 mg.kg-1, and mild genotoxicity in the others treatment doses (500–1,000 mg.kg-1) of HI, sex and time-independent and absence of toxicity doses-, time- and sex-independent. However, for lapacho, analysis of the MNPCEs showed significant differences between treatment dose (300 mg.kg-1) and NaCl. PCE/NCE showed significant differences between treatment doses (500–2,000 mg.kg-1) or NaCl compared to CP (50 mg.kg-1). This research suggests presence of genotoxicity of LAP, dose-dependent (300 mg.kg-1), but time- and sex-independent and absence of toxicity doses-, time- and sex-independent. / Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.). Mattos (HI) tem sido muito utilizada por um extenso período na medicina tradicional e vários estudos têm mostrado a presença de compostos químicos e potenciais fitoterapêuticos dessa planta. O objetivo foi avaliar a genotoxicidade do extrato de H. impetiginosus e do lapachol (LAP), um dos principais compostos encontrados nessa planta, usando o ensaio do micronúcleo em medula óssea de camundongos. Grupos experimentais constituídos de camundongos machos e fêmeas Swiss albinus (Unib: SW) foram avaliados após 24-48h (HI) e 24h (LAP) de tratamento com Ciclofosfamida (CICLO; 50 mg.Kg-1), NaCl (150 mM), HI (0,5; 1; 2 g.Kg-1), LAP (0,075; 0,15; 0,30 g.Kg-1). As análises de MNPCEs do grupo tratado com HI mostraram diferenças (p  0,05) entre todas as doses de tratamento (500–2.000 mg.Kg-1) e controle negativo (NaCl). As proporções PCE/NCEapresentaram diferenças significativas (p  0,05) entre as doses de HI (500–2.000 mg.Kg-1) ou controle negativo (NaCl), frente ao controle positivo ciclofosfamida (50 mg.Kg-1).Os resultados sugeremum efeito potencialmente genóxico dependente da dose (2.000 mg.Kg-1) e levemente genotóxico nas demais doses (500–1.000 mg.Kg-1) do extrato de HI, independentemente do tempo de tratamento (24 e 48 h) e do sexo (macho e fêmea), e ausência de toxicidade sistêmica do HI dose, sexo e tempo-independente. Contudo, as análises de MNPCEs do grupo tratado com LAP apresentaram diferenças significativas (p  0,05) entre a dose de tratamento (300 mg.Kg-1) e controle negativo (NaCl), jáas proporções PCE/NCEapresentaram diferenças significativas (p  0,05) entre as doses de LAP (75–300 mg.Kg-1) ou controle negativo (NaCl), frente ao controle positivo ciclofosfamida (50 mg.Kg-1), sugerindopresença de genotoxicidade do LAP, dependentemente da dose de administração fitoterapêutica (300 mg.Kg-1), mas independente do tempo de tratamento (24 e 48 h), e sexo (macho e fêmea), e ausência de toxicidade sistêmica do LAP nas condições do ensaio MN, dose, sexo e tempo-independente.
382

A contaminação hídrica e os fatores críticos de sucesso na gestão em serviços de transplante de medula óssea (TMO) / The water contamination and critical success factors in management services of bone marrow transplantation (BMT)

Stangueti, Ernesto 28 November 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2015-07-20T17:28:32Z No. of bitstreams: 1 Ernesto Stangueti.pdf: 896090 bytes, checksum: bf6900280e54b4847ee7b0f318f12749 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-20T17:28:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ernesto Stangueti.pdf: 896090 bytes, checksum: bf6900280e54b4847ee7b0f318f12749 (MD5) Previous issue date: 2014-11-28 / Government agencies, in Brazil and in developed countries, have established guidelines for water safety in the community, in particular in the health care of immunocompromised pacients, in this case environments hospitals that receive such patients should provide higher standards for water quality by taking immediate action to prevent waterborne infections. This paper aims to assess how hospitals that perform bone marrow transplantation (BMT) manage the critical success factors in the prevention of water contamination of their patients and extract from these assessments a model of management of hospital logistics in relation to administrative processes needed for effective control of such infection. To this end, it was chosen a case study. The interviews were conducted with professional members of Commissions Infection Control in four hospitals located in São Paulo who perform BMT. The data were analyzed using the methodology of the Collective Subject Discourse (CSD) described by Lefèvre & Lefèvre (2003). The main management practices related to water contamination were: cleaning and disinfection of water tanks and bacteriological control, installation of filters for high power filtering at the point of use (taps and showers), supply of mineral water industrialized for consumption of patients of BMT unit, institution management committee comprising representatives from all areas involved in the operations of the BMT unit. Thus, this work contributes to technological and social practice through the development of a model of hospital logistics management, collaborating in preventing Related Infections at Health Care (IRAS) in units of BMT. / As agências governamentais, no Brasil e nos países desenvolvidos, têm estabelecido diretrizes para a segurança da água na comunidade, em específico nos ambientes de atendimento à saúde de pessoas imunocomprometidas, no caso, os hospitais que cuidam de tais pacientes devem fornecer padrões mais elevados para a qualidade da água tomando medidas imediatas na prevenção de infecções transmitidas pela água. Este trabalho tem como objetivo, avaliar a forma como os hospitais que realizam transplante de medula óssea (TMO) gerenciam os fatores críticos de sucesso na prevenção da contaminação hídrica de seus pacientes e extrair dessas avaliações um modelo de gestão de logística hospitalar em relação aos processos administrativos, necessários ao efetivo controle desse tipo de contaminação. Para tanto, optou-se pela estratégia de pesquisa de estudo de caso, com a realização de entrevistas junto a profissionais membros de Comissões de Controle de Infecção Hospitalar em quatro hospitais localizados no Município de São Paulo e que realizam TMO. As informações coletadas foram analisadas através da metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC), baseado em Lefèvre & Lefèvre, (2003). Foram elencadas as principais práticas de gestão desses hospitais em relação à contaminação hídrica, sendo: limpeza e desinfecção de reservatórios de água e controle bacteriológico, instalação de filtros de alto poder de filtragem nos pontos de uso (torneiras e chuveiros), fornecimento de água mineral industrializada para consumo dos pacientes da unidade de TMO, instituição de comissão de gestão composta por representantes de todas as áreas envolvidas na manutenção das atividades da unidade de TMO. Dessa forma, este trabalho contribui com a prática tecnológica e social, através da estruturação de um modelo de gestão de logística hospitalar, colaborando na prevenção das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em unidades de TMO.
383

Avaliação de células dendríticas ativadas como tratamento da esporotricose murina em modelo experimental /

Jellmayer, Juliana Aparecida. January 2019 (has links)
Orientador: Iracilda Zeppone Carlos / Resumo: A esporotricose é uma micose de distribuição universal causada por fungos termodimórficos do complexo de espécies Sporothrix schenckii (S. schenckii). No Brasil, a esporotricose é considerada endêmica, sendo normalmente adquirida pela inoculação acidental do seu agente causal através da pele ou através da transmissão zoonótica por gatos infectados. As formas clínicas podem variar entre cutânea, linfocutânea e sistêmica, esta última sendo mais comumente observada em pacientes imunodeprimidos. A ineficácia do tratamento antifúngico contra esta micose, especialmente em pacientes imunocomprometidos, tem levado à busca de terapias mais eficazes e seguras. Com base em vários estudos que mostram a eficiente utilização de células dendríticas como ferramenta para o desenvolvimento de vacinas contra diferentes fungos, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade protetora de células dendríticas derivadas da medula óssea (BMDCs) ativadas com as proteínas da superfície celular de S. schenckii (PSCs) em camundongos infectados com S. schenckii strictu sensu. As BMDCs foram estimuladas com PSCs e analisadas quanto à expressão superficial de moléculas co-estimulatórias, bem como à secreção de citocinas pró-inflamatórias. Posteriormente, camundongos sádios foram vacinados com uma ou duas doses de BMDCs para avaliar a sua imunogenicidade e, por último, foi avaliado o efeito das BMDCs em camundongos infectados por S. schenckii. Nossos resultados mostram que as PSCs foram capazes de ativar... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Sporotrichosis is a universally distributed mycosis caused by thermodimorphic fungi of the Sporothrix schenckii (S. schenckii) species complex. In Brazil, sporotrichosis is considered endemic and is usually acquired by accidental inoculation of its causative agent through the skin or through zoonotic transmission by infected cats. Clinical forms may vary between cutaneous, lymphocutaneous and systemic, the latter being more commonly observed in immunosuppressed patients. The ineffectiveness of antifungal treatment against this mycosis, especially in immunocompromised patients, has led to the search for more effective and safe therapies. Based on several studies showing the efficient use of dendritic cells as a tool for the development of different fungal vaccines, the aim of this work was to evaluate the protective capacity of bone marrow derived dendritic cells (BMDCs) activated with cell surface proteins of S. schenckii (ScCWP) in mice infected with S. schenckii strictu sensu. The BMDCs were stimulated with PSCs and analyzed for surface expression of costimulatory molecules and the secretion of proinflammatory cytokines. Subsequently, healthy mice were vaccinated with one or two doses of BMDCs to assess their immunogenicity, and finally the effect of BMDCs on S. schenckii infected mice was evaluated. Our results show that the ScCWPs were able to activate BMDCs. Immunization of healthy mice with ScCWPs-stimulated BMDCs induced a Th17 profile immune response, with increased T... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
384

Análise da expressão de laminina durante o transplante de células mononucleares de medula óssea em ratos hepatectomizados / Analysis of expression of laminin during transplantation of bone marrow mononuclear cells in hepatectomized rats

Simone Nunes de Carvalho 15 January 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A medula óssea adulta possui duas populações de células-tronco importantes no tratamento de diversas doenças hepáticas: células-tronco hematopoiéticas (CTHs) e células-tronco mesenquimais. A regeneração do fígado após a hepatectomia é um processo complexo que requer a proliferação de todas as células hepáticas. Fatores de crescimento, citocinas e componentes da matriz extracelular são elementos-chave nesse processo. As lamininas são uma família de proteínas de matriz extracelular, com funções adesivas e quimiotáticas pelo recrutamento de integrinas e outros receptores de superfície celular. No fígado normal, a laminina é expressa nas veias porta e centrolobular. O objetivo desse estudo foi investigar a expressão de laminina durante a regeneração hepática induzida por hepatectomia parcial e após o transplante de células mononucleares de medula óssea. As células mononucleares de medula óssea foram obtidas dos fêmures e tíbias de ratos, isoladas, marcadas com DAPI e injetadas pela veia porta em ratos recém-hepatectomizados. Os fígados foram coletados 15 minutos, 1 dia e 3 dias após a hepatectomia e o transplante de células de medula óssea e congelados. Os cortes foram imunomarcados com anticorpos primários anti-CD34 e anti-laminina de rato e observados em microscópio confocal de varredura a laser. Os resultados mostraram que 15 minutos após a hepatectomia parcial, as células-tronco hematopoiéticas CD34+ transplantadas foram encontradas em contato com a laminina localizada nas veias porta e centrolobular, indicando que a laminina poderia participar na adesão inicial das células-tronco a esses vasos logo após o seu transplante. Além disso, 1 e 3 dias após a hepatectomia, as células mononucleares de medula óssea transplantadas foram observadas nos sinusóides hepáticos expressando laminina. Esses resultados sugerem que a laminina pode ser um componente da matriz extracelular importante para a adesão e enxerto de células de medula óssea no fígado após uma lesão. Nós também analisamos a expressão de osteopontina (OPN) em células de medula óssea e CTHs. Os resultados por microscopia confocal demonstraram que a maioria das células mononucleares de medula óssea recém-isoladas expressa quantidades variáveis de OPN. Além disso, algumas CTHs CD34+ também expressam OPN. Após 1 e 4 dias de cultura, observamos uma diminuição de células expressando CD34, e um aumento na expressão de OPN pelas células mononucleares de medula óssea. / The adult bone marrow retains two populations of stem cells with emerging importance for the treatment of diverse liver diseases: hematopoietic stem cells (HSCs) and mesenchymal stem cells. Liver regeneration after partial hepatectomy is a complex process that requires the proliferation of all hepatic cells. Growth factors, cytokines and extracellular matrix molecules are key elements in this process. Laminins are a family of heterotrimeric extracellular matrix proteins with adhesive and chemotactic functions, through recruitment of integrins and other cell surface receptors. In the normal liver, laminin is expressed in portal and centrolobular veins. The aim of this study was to investigate laminin expression during liver regeneration induced by partial hepatectomy and after bone marrow mononuclear cells transplantation. Rat bone marrow mononuclear cells were obtained from tibias and femurs, isolated, stained with DAPI and injected in immediately hepatectomyzed rats via portal vein. Livers were collected 15 minutes, 1 day and 3 days after hepatectomy and bone marrow cells transplantation and frozen. Liver sections were immunolabeled with mouse anti-rat CD34 and rabbit anti-rat laminin primary antibodies and observed under a Laser Scanning Confocal Microscope. Results showed that 15 minutes after partial hepatectomy, transplanted CD34+ HSCs were found in contact with laminin, which was localized principally in portal and centrolobular veins of rat livers, indicating that laminin could participate in stem cell initial attachment to these vessels soon after their transplantation. Furthermore, 1 and 3 days after hepatectomy, transplanted bone marrow mononuclear cells were found in the hepatic sinusoids expressing laminin. These results suggest that laminin could be an important extracellular matrix component for bone marrow cell adhesion and grafting in the injured liver. We also analyzed osteopontin (OPN) expression in bone marrow mononuclear cells and HSCs. Results by confocal microscopy showed that the most freshly isolated bone marrow mononuclear cells express variable amounts of OPN. Furthermore, some CD34+ HSCs also expressed OPN. After 1 and 4 days in culture, we observed a decrease in CD34+ cells, and an increase in OPN expression in bone marrow mononuclear cells.
385

Análise da expressão de laminina durante o transplante de células mononucleares de medula óssea em ratos hepatectomizados / Analysis of expression of laminin during transplantation of bone marrow mononuclear cells in hepatectomized rats

Simone Nunes de Carvalho 15 January 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A medula óssea adulta possui duas populações de células-tronco importantes no tratamento de diversas doenças hepáticas: células-tronco hematopoiéticas (CTHs) e células-tronco mesenquimais. A regeneração do fígado após a hepatectomia é um processo complexo que requer a proliferação de todas as células hepáticas. Fatores de crescimento, citocinas e componentes da matriz extracelular são elementos-chave nesse processo. As lamininas são uma família de proteínas de matriz extracelular, com funções adesivas e quimiotáticas pelo recrutamento de integrinas e outros receptores de superfície celular. No fígado normal, a laminina é expressa nas veias porta e centrolobular. O objetivo desse estudo foi investigar a expressão de laminina durante a regeneração hepática induzida por hepatectomia parcial e após o transplante de células mononucleares de medula óssea. As células mononucleares de medula óssea foram obtidas dos fêmures e tíbias de ratos, isoladas, marcadas com DAPI e injetadas pela veia porta em ratos recém-hepatectomizados. Os fígados foram coletados 15 minutos, 1 dia e 3 dias após a hepatectomia e o transplante de células de medula óssea e congelados. Os cortes foram imunomarcados com anticorpos primários anti-CD34 e anti-laminina de rato e observados em microscópio confocal de varredura a laser. Os resultados mostraram que 15 minutos após a hepatectomia parcial, as células-tronco hematopoiéticas CD34+ transplantadas foram encontradas em contato com a laminina localizada nas veias porta e centrolobular, indicando que a laminina poderia participar na adesão inicial das células-tronco a esses vasos logo após o seu transplante. Além disso, 1 e 3 dias após a hepatectomia, as células mononucleares de medula óssea transplantadas foram observadas nos sinusóides hepáticos expressando laminina. Esses resultados sugerem que a laminina pode ser um componente da matriz extracelular importante para a adesão e enxerto de células de medula óssea no fígado após uma lesão. Nós também analisamos a expressão de osteopontina (OPN) em células de medula óssea e CTHs. Os resultados por microscopia confocal demonstraram que a maioria das células mononucleares de medula óssea recém-isoladas expressa quantidades variáveis de OPN. Além disso, algumas CTHs CD34+ também expressam OPN. Após 1 e 4 dias de cultura, observamos uma diminuição de células expressando CD34, e um aumento na expressão de OPN pelas células mononucleares de medula óssea. / The adult bone marrow retains two populations of stem cells with emerging importance for the treatment of diverse liver diseases: hematopoietic stem cells (HSCs) and mesenchymal stem cells. Liver regeneration after partial hepatectomy is a complex process that requires the proliferation of all hepatic cells. Growth factors, cytokines and extracellular matrix molecules are key elements in this process. Laminins are a family of heterotrimeric extracellular matrix proteins with adhesive and chemotactic functions, through recruitment of integrins and other cell surface receptors. In the normal liver, laminin is expressed in portal and centrolobular veins. The aim of this study was to investigate laminin expression during liver regeneration induced by partial hepatectomy and after bone marrow mononuclear cells transplantation. Rat bone marrow mononuclear cells were obtained from tibias and femurs, isolated, stained with DAPI and injected in immediately hepatectomyzed rats via portal vein. Livers were collected 15 minutes, 1 day and 3 days after hepatectomy and bone marrow cells transplantation and frozen. Liver sections were immunolabeled with mouse anti-rat CD34 and rabbit anti-rat laminin primary antibodies and observed under a Laser Scanning Confocal Microscope. Results showed that 15 minutes after partial hepatectomy, transplanted CD34+ HSCs were found in contact with laminin, which was localized principally in portal and centrolobular veins of rat livers, indicating that laminin could participate in stem cell initial attachment to these vessels soon after their transplantation. Furthermore, 1 and 3 days after hepatectomy, transplanted bone marrow mononuclear cells were found in the hepatic sinusoids expressing laminin. These results suggest that laminin could be an important extracellular matrix component for bone marrow cell adhesion and grafting in the injured liver. We also analyzed osteopontin (OPN) expression in bone marrow mononuclear cells and HSCs. Results by confocal microscopy showed that the most freshly isolated bone marrow mononuclear cells express variable amounts of OPN. Furthermore, some CD34+ HSCs also expressed OPN. After 1 and 4 days in culture, we observed a decrease in CD34+ cells, and an increase in OPN expression in bone marrow mononuclear cells.
386

Controle tardio da inflamação em esclerose múltipla em pacientes tratados com transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas / Late control of inflammation in multiple sclerosis in patients treated with autologous hematopoietic stem cell transplantation

Lauar, Lara Zupelli 05 June 2017 (has links)
A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante inflamatória crônica recorrente, restrita ao sistema nervoso central (SNC), cuja característica histológica é a ocorrência de desmielinização relacionada com infiltrado inflamatório perivenular com relativa preservação axonal. A forma clássica da doença se caracteriza pela recorrência de ataques (surtos), seguidos de remissão dos sintomas (RRMS), com a presença de múltiplas lesões focais dispersas pelo SNC (dissociação espacial) com processo inflamatório exuberante na fase aguda, coexistindo com lesões crônicas (dissociação temporal) sem atividade inflamatória evidenciavel pela quebra de barreira hematoencefálica e realce na fase contrastada na imagem de ressonância magnética (MRI). Alguns pacientes tem uma evolução benigna, permanecendo livre de sequelas significativas por mais de 20 anos da doença. Outros pacientes têm uma forma agressiva da doença, ficando restritos à cadeira de rodas em 8 a 10 anos de evolução. Um desafio é modificar o curso desta forma agressiva, o que pode ser feito com o uso de imunomoduladores, quimioterápicos e, eventualmente, transplante autólogo de células tronco hematopoiéticas (aHSCT). O objetivo da utilização do aHSCT é a restauração da atividade imunológica livre dos ataques à mielina (\"autoimune reset\"). Uma das maneiras de se monitorar a eficácia do tratamento é a identificação da ocorrência de novas lesões e de lesões com reforço visíveis em exames de RM seriados. Objetivo: Testar a hipótese de que o tratamento de pacientes com EM, utilizando AHSCT, foi eficaz em evitar a recorrência de inflamação e o aparecimento de novas lesões visíveis na SB ao exame de MRI, a longo prazo. Resultados: Na nossa Instituição, cerca de 66 pacientes portadores de EM foram tratados com aHSCT no período de 2004 a 2011, sendo seguidos desde então pelas disciplinas de hematologia, neurologia/neuroimunologia e pela seção de RM do CCIFM-HCRP. Método: Foram revisados os exames de RM de encéfalo adquiridos de maneira prospectiva e protocolada, de 76 pacientes submetidos ao aHSCT, com seguimento por MRI há mais de cinco anos. As imagens de RM foram arquivadas nos servidores do CCIFM, foram recuperadas, anonimizadas e revistas por pelo menos dois radiologistas experientes, de maneira independente e por confrontação. Foi considerada falha terapêutica a identificação de lesões novas e/ou lesões com reativação inflamatória. Resultados: Dez pacientes foram excluídos. Doze pacientes (18,18%) apresentaram novas lesões ou recorrência do processo inflamatório, com reforço. Conclusão: Na nossa amostra o aHSCT foi capaz de controlar a recorrência de lesões e da atividade inflamatória perceptível na RM em mais de 87% dos casos, caracterizando uma importante opção terapêutica de segunda linha nos casos de maior agressividade da doença / Multiple sclerosis (MS) is a recurrent chronic inflammatory demyelinating disease, restricted to the central nervous system (CNS), whose histological feature is the occurrence of perivenular inflammatory infiltrate, leading to demyelination with relative axonal preservation. The classic form of the disease is characterized by the recurrence of attacks (outbreaks), followed by remission of symptoms (RRMS), with the presence of multiple focal lesions dispersed by the CNS (spatial dissociation) with exuberant inflammatory process in the acute phase, coexisting with chronic lesions (Temporal dissociation) without inflammatory activity evidenced by the breakdown of blood-brain barrier and contrast-enhanced contrast-enhanced magnetic resonance imaging (MRI). Some patients have a benign course, remaining free of significant sequelae for more than 20 years of the disease. Other patients have an aggressive form of the disease, being restricted to the wheelchair in 8 to 10 years of evolution. One challenge is to modify the course in this aggressive way, which can be done with the use of immunomodulators, chemotherapeutics and, eventually, autologous hematopoietic stem cell transplantation (aHSCT). The goal of using aHSCT is to restore immune activity free of myelin attacks (\"autoimmune reset\"). One of the ways to monitor treatment efficacy is to identify the occurrence of new lesions and visible reinforcing lesions on serial MRI scans. Objective: To test the hypothesis that the treatment of patients with MS using AHSCT was effective in avoiding the recurrence of inflammation and the appearance of new visible lesions in SB at the long-term examination of MRI. Results: At our institution, approximately 66 patients with MS were treated with aHSCT from 2004 to 2011, followed by the hematology, neurology / neuroimmunology and MRI sections of the CCIFM-HCRP. Methods: Brain and MRI scans acquired in a prospective and protocolized way from 76 patients who underwent aHSCT were followed up with MRI for more than five years. The MR images were archived on the CCIFM servers, retrieved, anonymised and reviewed by at least two experienced radiologists, independently and by confrontation. The identification of new lesions and / or lesions with inflammatory reactivation was considered therapeutic failure. Results: Ten patients were excluded. Twelve patients (18.18%) presented new lesions or recurrence of the inflammatory process, with reinforcement. Conclusion: In our sample, aHSCT was able to control the recurrence of lesions and the inflammatory activity detected in MRI in more than 87% of the cases, characterizing an important second line therapeutic option in the cases of greater aggressiveness of the disease.
387

O atendimento odontológico no transplante de medula óssea: impacto clínico e econômico / Dental attendance in bone marrow transplants: clinical and economic impact

Bezinelli, Letícia Mello 22 June 2010 (has links)
A Mucosite Oral é uma das principais e mais debilitantes complicações do Transplante de Medula Óssea. (Schubert et al., 1986; Borowski et al., 1994; Sonis, 1998; Peterson, 2004; Sonis, 2004; Scully, 2006; Sonis, 2009). Nessa terapia sua incidência varia entre 75-100%. (Wardley et al., 2000; Barasch; Peterson, 2003; Schubert et al., 2007; Blijlevens, 2008; Vokurka et al., 2009 ). A extensão e a severidade da Mucosite Oral estão significativamente correlacionadas com dias de narcótico injetável, alimentação parenteral, febre, risco de infecção importante, dias de hospitalização, custos hospitalares e mortalidade. (Sonis et al., 2001; Vera-Llonch et al., 2007). Nosso trabalho trata-se de um estudo de avaliação clínica e econômica, retrospectivo, de pacientes submetidos ao transplante de medula óssea no Hospital Israelita Albert Einstein, entre os anos de 2000 e 2008. Foram avaliados 167 pacientes, que foram divididos em dois grupos: Grupo I, composto por 91 pacientes que receberam atendimento odontológico e Laserterapia durante o TMO e Grupo II, composto por 76 pacientes que não receberam atendimento odontológico nem Laserterapia. Dados como idade, sexo, diagnóstico da doença de base, protocolo quimioterápico, tipo de transplante, uso de medicação para dor, dias de febre, utilização de alimentação parenteral, dias de internação, presença de infecção e grau de mucosite oral, com e sem atendimento odontológico, foram coletados e analisados. Uma análise descritiva, com base em tabelas de frequências e testes Qui-quadrado (ou exato de Fisher, quando este se mostrou mais apropriado), foi feita com o objetivo de verificar a associação estatística entre as variáveis de interesse. Estimativas dos riscos relativos, com intervalos de confiança de 95%, foram calculadas para avaliar a associação entre o desfecho (grau máximo) e as variáveis explicativas de interesse e o tempo médio de internação (em dias) nos diferentes grupos e tipos de transplantes foi comparado por meio de um modelo de análise de variância. Valores de p menores que 0,05 foram considerados como estatisticamente significantes. Pudemos concluir com esse trabalho que a extensão e a severidade da Mucosite Oral foram maiores no grupo sem atendimento Odontológico, sendo que o risco do paciente desse grupo apresentar grau III ou IV foi de 13 vezes maior que o grupo com Cirurgião-Dentista. Além disso, observamos que atendimento odontológico durante o TMO, quando praticado da forma descrita nesse estudo, é custo-efetivo, sendo capaz de reduzir as morbidades clínicas do TMO e que os benefícios do atendimento odontológico excederam os custos e, portanto, devem ser adotados. Foi constatado também que os pacientes que tiveram o acompanhamento do Cirurgião-Dentista apresentaram melhor qualidade de vida durante TMO e que o atendimento odontológico durante o TMO gerou economia para o hospital. / Oral mucositis is one of the main and most debilitating complications of Bone Marrow Transplants. In this therapy its incidence ranges between 75-100%. The extent and severity of Oral Mucositis are significantly correlated with the days of receiving injectable narcotics, parenteral feeding, fever, and risk of important infection, number of days of hospitalization, hospital costs and mortality. This study is a retrospective clinical and economic evaluation of patients submitted to bone marrow transplant at the \"Hospital Israelita Albert Einstein\", between the years 2000 and 2008. A total of 167 patients were evaluated, and were divided into two groups: Group I, composed of 91 patients who received dental treatment and Laser therapy during the BMT and Group II, composed of 76 patients who did not receive dental attendance or laser therapy. Data such as age, sex, diagnosis of the underlying disease, chemotherapy protocol, type of transplant, use of pain relief medication, days of fever, use of parenteral feeding, days of hospitalization, presence of infection and degree of oral mucositis, with and without dental attendance were collected and analyzed. A descriptive analysis, based on Frequency tables and Chi-square tests (or Fishers exact test, when this was shown to be more appropriate), was performed with the aim of verifying the statistical association among the variables of interest. Estimates of relative risks, with confidence intervals of 95% were calculated to evaluate the association between the outcome (maximum degree) and the explicative variables of interest and the mean time of hospitalization (in days) in the different groups and types of transplants was compared by means of an analysis of variance model. p- Values lower than 0.05 were considered statistically significant. By means of this study, it could be concluded that the extent and severity of Oral Mucositis were greater in the group without Dental attendance, as the risk of the patient in this group presenting Grade III or IV was 13 times higher than it was in the group attended by a Dentist. Moreover, it was observed that dental attendance during BMT, when performed in the manner described in this study, is cost-effective, as it is capable of reducing the clinical morbidities of BMT. Furthermore the benefits of dental attendance outweighed the costs, and therefore, must be adopted. It was also found that patients that were followed-up by the Dentist presented a better quality of life during BMT and that dental attendance during BMT resulted in savings for the hospital.
388

Expressão gênica diferencial das células estromais obtidas de medula óssea na presença ou ausência de célula tumoral oculta em pacientes com câncer de mama / Differential gene expression of bone marrow stromal cells from breast cancer patients in the presence or abscence of occult tumor cells

Milani, Cintia 21 September 2006 (has links)
A célula estromal pode influenciar o desenvolvimento do tumor no sítio primário e secundário, mas pouco é conhecido sobre as características moleculares das células estromais presentes na medula óssea de pacientes com câncer de mama. Nosso objetivo foi avaliar a expressão gênica diferencial entre as células estromais oriundas de medula óssea na presença ou ausência de célula tumoral oculta. Coletamos dez aspirados de medula óssea das pacientes com câncer de mama. A classificação do comprometimento da medula por células tumorais ocultas foi realizada pela detecção da expressão de CK19 por Nested-RT-PCR e quatro entre dez pacientes apresentaram presença de célula tumoral na medula óssea. Estabelecemos culturas primárias de células estromais de todas as amostras e, selecionamos amostras originárias de duas pacientes contendo linfonodos comprometidos e presença de célula tumoral oculta em medula e também de duas pacientes que não apresentavam linfonodos comprometidos e nem célula tumoral oculta na medula. As pacientes selecionadas eram pós-menopausadas com diagnóstico de carcinoma ductal invasor e expressão imunohistoquímica positiva para receptor de estrógeno e progesterona. Realizamos avaliação do perfil de expressão gênica entre estes dois grupos, o que nos revelou 21 genes diferencialmente expressos dentre os 4.608 genes imobilizados em lâmina de cDNA microarray; nove genes hiperexpressos em célula estromal de medula comprometida (PTHLH, TLOC1, NCOA6, C17orf57, ANAPC11, MAST4, POLR3E, CPNE1 e B4GALT5) e doze genes hipoexpressos em célula estromal de medula comprometida (MRPL2, NAT10, DAP, RNF2, FLOT2, FKBP10, SLIT3, EBNA1BP2, SLC35B2, MICAL2, GPR3, TSPAN17). Nossos dados sugerem que apesar da expressão gênica de células estromais oriundas de medula óssea comprometida ou não por micrometástases ser semelhante, algumas diferenças podem ser identificadas. / Stromal cells may influence tumor development in primary and secundary sites, however, molecular characteristics of bone marrow stromal cells from breast cancer patients are almost unknown. Our aim was to evaluate the differential gene expression of bone marrow stromal cells from breast cancer patients in the presence or abscence of occult tumor cells. Bone marrow (BM) aspirates were obtained from 10 breast cancer patients. The presence of occult bone marrow disseminated tumor cells was detected by CK19 expression quantified by reverse transcriptase polymerase chain reaction (RT-PCR). Presence of tumoral cell was detected in four of ten BM samples. Stromal cells primary cultures were established and samples from two patients with positive lymph nodes and presence of occult tumor cells in bone marrow and samples from two patients with negative lymph nodes and abscence of occult tumor cells in bone marrow were selected. All the included patients were postmenopausal with invasive ductal carcinoma and positive estrogen and progesterone receptors detected by immunohistochemical analysis. Gene profile evaluated in cDNA microarray slides containing 4.608 spotted genes revealed 21 differencially expressed genes, nine upregulated (PTHLH, TLOC1, NCOA6, C17orf57, ANAPC11, MAST4, POLR3E, CPNE1 e B4GALT5) and twelve downregulated (MRPL2, NAT10, DAP, RNF2, FLOT2, FKBP10, SLIT3, EBNA1BP2, SLC35B2, MICAL2, GPR3, TSPAN17) in stromal cell derived from bone marrow in the presence of tumor breast cancer cell. Our data suggest that gene expression from bone marrow derived stromall cells in the presence or abscence of occult tumor cells seems similar, however small differences may be identified.
389

Expressão de genes de repressão gênica em tumor primário em relação à presença ou ausência de células metastáticas ocultas na medula óssea em pacientes com câncer de mama / Expression of genes involved in transcriptional repression in the primary tumor of breast cancer patients in the presence or absence of occult metastatic cells in the bone marrow

Abreu, Ana Paula Santana de 25 August 2006 (has links)
Estudos sugerem que a presença de células metastáticas ocultas em medula óssea pode ser fator prognóstico em câncer de mama. Além disso, é possível que um perfil gênico tumoral específico, caracterizado por repressão da expressão gênica, esteja associado à detecção de células tumorais na medula óssea. O silenciamento de genes é controlado pela desacetilação de histonas e metilação de DNA, esta última catalisada por enzimas DNA metil transferases. Outro alvo de metil-transferases são as histonas, e histona H3 quando sofre metilação em lisina 9, gera sítio de ligação a proteínas HP1 (Heterocromatin protein-1 ou cromobox). Membros da família HP1 (HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1HsY) participam da formação da heterocromatina e da regulação da expressão de genes. Logo, nosso objetivo foi determinar no tumor primário de mama, a expressão de HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy , que participam da repressão gênica, em relação à presença ou ausência de células metastáticas ocultas na medula óssea. Neste estudo foram incluídas 37 pacientes de forma prospectiva, atendidas no Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) no período de junho de 2004 a julho de 2005, com diagnóstico histopatológico de carcinoma invasivo de mama, estádio clínico (EC) I (16,2%), II (51,4%) ou III (32,4%), segundo a classificação patológica. A idade mediana das pacientes foi 63 anos (41 a 90) e 62.2% delas encontravam-se na pós-menopausa, sendo que 24.3% relatava história familiar para câncer de mama. O tipo histológico predominante foi carcinoma ductal invasivo (89.2% dos casos), sendo, o restante, representado por carcinoma lobular invasivo (10.8%). Foram coletadas amostras de tumor primário de mama e de aspirado de medula óssea de cada paciente. A presença de células metastáticas ocultas (CMO) na medula óssea (MO) foi detectada através da expressão de citoqueratina 19 (CK19) pelo método de nested RT-PCR. A expressão relativa dos genes HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy foi determinada no tumor primário, usando-se a técnica de RT-PCR em tempo real. Presença de CMO foi detectada na MO de 20 pacientes (54.1%). Não observamos diferença na expressão de HP1Hs? (1,93 ± 2,25 MO- vs 3,84 ± 5,53 MO+), HP1Hs? (6,74 ± 6,31 MO- vs 6,49 ± 5,86 MO+) e HP1Hs? (24,58 ± 11,14 MO- vs 24,91 ± 15,88 MO+) entre as amostras tumorais de pacientes com presença (MO+) ou ausência (MO-) de micrometástase medular. Também não observamos variação da expressão de genes HP1 em relação ao comprometimento linfonodal, dimensão e grau histológico do tumor, expressão tumoral de receptores de estrógeno e estado menopausal da paciente. A expressão de HP1Hsalfa em tumores de pacientes com câncer de mama ERBB2 negativos, entretanto, foi maior do que em tumores ERBB2 positivos. Nossos dados indicam que em tumores de mama, a expressão de HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy não parece se associar à presença de células ocultas em medula óssea / Studies suggest that the presence of occult metastatic cells (OMC) in the bone marrow (BM) may be a prognostic factor in breast cancer. Besides, it is possible that a specific tumor gene profile, characterized by repression of gene expression, may be associated to the presence of tumoral cells in the bone marrow. Gene silencing is controlled by histone deacetylation and DNA methylation, the last one catalized by enzymes DNA methyltransferases (DNMTs). Histones are another target of methyltransferases, and methylation of histone H3 on lysine-9 generate a binding site for HP1 proteins (Heterocromatin protein-1 or chromobox). Members of the HP1 family (HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy) take part in heterochromatin formation and gene expression regulation. Hence, our aim was to determine in the primary tumor of the breast, the expression of HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy, which participate in gene repression, in the presence or absence of occult metastatic cells in the bone marrow. In this study, 37 patients treated at Instituto Brasileiro de Controle do Câncer, from June 2004 to July 2005, with invasive breast cancer histopathologically confirmed, pathological clinical stages I (16,2%), II (51,4%) or III (32,4), were included. The median age of the patients was 63 years (41 to 90), 62.2% were post-menopausal and 24.3% reported family history of breast cancer. Invasive ductal carcinoma was diagnosed in most patients (89.2%), and invasive lobular carcinoma was detected in the other patients (10.8%). Tumor samples and bone marrow aspirates were obtained from each patient. The presence of CMO in BM was detected by keratin-19 (CK19) expression by nested RT-PCR. The relative expression of the genes HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy was determined by real-time RT-PCR. Occult metastatic cells (OMC) in BM were detected in 20 patients (54.1%). No differences were observed in the expression of HP1Hs? (1,93 ± 2,25 BM- vs 3,84 ± 5,53 BM+), HP1Hsalfa (6,74 ± 6,31 BM- vs 6,49 ± 5,86 BM+) and HP1Hsbeta (24,58 ± 11,14 BM- vs 24,91 ± 15,88 BM+) between tumor samples of BM+ patients and BM- patients. Variations of HP1 gene expression were neither observed according to lymph node involvement, tumor size, histological grade, estrogen receptor status and menopausal status. However, HP1Hsbeta expression in ERBB2-negative tumors was higher than in ERBB2-positive tumors. Our data indicate that in breast cancer tumors, expression of HP1Hsalfa, HP1Hsbeta e HP1Hsy does not seem to be associated with the presence of occult metastatic cells in the bone marrow
390

IInfluência do Pegivirus humano (HPgV) na medula óssea: impacto clínico e tropismo viral / Human Pegivirus (HPgV) influence on bone marrow: clinical impact and viral tropism

Dias, Juliana Zanatta de Carvalho 01 February 2019 (has links)
O HPgV (Pegivirus Humano), conhecido anteriormente por GBV-C, causa infecção assintomática, persistente e com alta carga viral. Sendo o vírus de RNA sem patologia associada mais prevalente no mundo até os dias de hoje, os estudos in vitro ainda não foram capazes de mimetizar a replicação in vivo, permanecendo pouco esclarecidos vários aspectos de sua biologia. Estudos em macacos mostraram que os órgãos responsáveis pela maior replicação viral são o baço e a medula óssea, no entanto as células específicas permissíveis à infecção ainda não foram determinadas. Na década de 90, o HPgV ganhou notoriedade por diminuir os efeitos patológicos do HIV e aumentar a sobrevida de pacientes coinfectados HIV/HPgV, através da diminuição da ativação do sistema imune. Devido a essa característica, diversos estudos tentaram associar a presença de viremia a doenças hematológicas e um deles mostrou que a viremia de HPgV parece estar associada com o desenvolvimento de linfoma não- Hodgkin, porém muitas variáveis de confusão parecem influenciar esse resultado. Em conjunto, os dados mostram que o HPgV pode ter influência sobre a maturação e liberação de células progenitoras da medula óssea e, portanto, tornou-se primordial avaliar o impacto da viremia em pacientes com doenças hematológicas e definir o tropismo viral. Para tanto, o presente trabalho analisou a dinâmica de exposição à viremia de HPgV em pacientes submetidos ao transplante de células-tronco hematopoiéticas (HSCT), em cadáveres autopsiados pelo Sistema de Verificação de Óbitos da Capital de São Paulo (SVOC-SP) e em pacientes submetidos à cirurgia de artroplastia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do HCSP. A carga viral de HPgV foi mensurada por qRT-PCR em Tempo Real levando em consideração valores adquiridos com um curva padrão desenvolvida para este trabalho. Para os pacientes HSCT, o efeito da presença de viremia antes e após o procedimento foi avaliada quanto aos principais desfechos do transplante: doença enxerto-hospedeiro aguda (aGVHD), recaída da doença hematológica primária e mortalidade. Para amostras SVOC e IOT, células específicas dos tecidos (cérebro, fígado, baço, linfonodo, medula óssea e sangue) foram avaliadas quanto à quantidade de RNA viral de polaridade positiva e negativa, a fim de quantificar a replicação e definir o tropismo do vírus. Os resultados mostraram que a prevalência de HPgV encontrada nos pacientes HSCT foi maior do que em estudos similares: 42% para as amostra pré- HSCT e 31% para as amostras pós-HSCT; porém, para as amostras SVOC, a prevalência foi menor do que o esperado: 1,2%. A presença de alta carga viral de HPgV em pacientes HSCT foi associada com aumento da taxa de incidência de aGVHD (95% CI 1,05-5,37, p=0,038). Dada a alta prevalência de HPgV na população brasileira, é essencial confirmar esse achado em outras coortes, de modo a determinar se o monitoramento do HPgV pode beneficiar o cuidado a esses pacientes. Nas amostras SVOC e IOT, a medula óssea apresentou maior número de populações celulares com replicação viral, com destaque para as células B progenitoras e para as células dendríticas. Porém, devido às condições da coleta e do processamento das amostras, o tipo celular permissível à infecção não pôde ser identificado com clareza, portanto fazendo-se necessária a coleta de um número maior de amostras SVOC / HPgV (Human Pegivirus), previously known as GBV-C, causes asymptomatic, persistent and high viral load infection. To date, it is the most prevalent RNA virus without associated pathologies in the world, yet in vitro studies have not yet been able to mimic the in vivo replication, consequently many aspects of its biology remaining unclear. Studies in non-humam primatas have shown that the organs responsible for the greatest viral replication are spleen and bone marrow, however the specific cells permissible for infection have not yet been determined. In the 1990s, HPgV gained notoriety by decreasing the pathological effects of HIV and increasing the survival of coinfected HIV/HPgV patients, by decreasing the activation of the immune system. Because of this characteristic, several studies have attempted to associate the presence of viremia with haematological diseases, and one has shown that HPgV appears to be associated with the development of non-Hodgkin\'s lymphoma, but many confounding variables still seems to influence this outcome. Together, the data show that HPgV may influence the maturation and release of bone marrow progenitor cells and therefore it has become crucial to evaluate the impact of HPgV viremia in patients with haematological diseases and to define viral tropism. Therefore, the present study analyzed the dynamics of HPgV viremia exposure in patients submitted to hematopoietic stem cell transplantation (HSCT), in cadavers autopsied by the São Paulo City Death Verification System (SVOC-SP) and in patients submitted to arthroplasty surgery by the Orthopedics and Traumatology Institute (IOT) of the Clinics Hospital of Sao Paulo. The HPgV was identified by real-time qRT-PCR and the viral load quantification was estimated by a standard curve developed for this work. For HSCT patients, the effect of viremia before and after the procedure was evaluated for the main transplant outcomes: acute graft vs host disease (aGVHD), relapse of primary haematological disease and mortality. For SVOC and IOT samples, tissue-specific cells (brain, liver, spleen, lymph node, bone marrow and blood) were evaluated for the amount of viral positive and negative RNA strains, in order to quantify replication and define virus tropism. The results showed that the prevalence of HPgV found in HSCT patients was higher than in similar studies: 42% for pre-HSCT samples and 31% for post-HSCT samples; however, for SVOC samples, the prevalence was lower than expected: 1.2%. The presence of high viral load of HPgV in HSCT patients was associated with an increase in the incidence rate of aGVHD (95% CI 1.05-5.37, p = 0.038). Given the high prevalence of HPgV in the Brazilian population, it is essential to confirm this finding in other cohorts, in order to determine if HPgV monitoring can improve the care of these patients. In the SVOC and IOT samples, the bone marrow presented a higher number of cell populations with viral replication, especially the progenitor B cells and the dendritic cells. However, due to the conditions of specimen collection and processing, the major permissible cell could not be clearly identified, thus making it necessary to collect a larger number of SVOC samples

Page generated in 0.084 seconds