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O efeito da suplementação isolada de vitamina D sobre os marcadores cardiometabólicos em mulheres na pós-menopausa

Poloni, Priscila Ferreira. January 2018 (has links)
Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahás / Resumo: Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação isolada de vitamina D (VD) sobre os marcadores cardiometabólicos em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Foi conduzido ensaio clínico, duplo-cego, placebo-controlado envolvendo 160 mulheres com idade entre 50-65 anos e amenorréia ≥ 12 meses. Foram excluídas mulheres com histórico de doença cardiovascular, diabetes insulino dependente, doença renal crônica, doença hepática, disfunção da paratireóide e usuárias de suplementação de VD. As participantes foram randomizadas em dois grupos: grupo VD, ingestão de colicalciferol 1.000 UI/dia via oral (n=80) ou grupo placebo (n=80). O tempo de intervenção foi de nove meses, com avaliações nos momentos inicial e final. Foram consideradas com síndrome metabólica (SM) as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG  150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial  130/85 mmHg; glicose  100 mg/dL. Foram coletados dados clínicos, antropométricos e bioquímicos (colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos, glicose e insulina. Os valores séricos de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] foram mensurados por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). A análise estatística foi por Intenção de Tratamento (ITT), empregando-se o Teste t-student, a Distribuição Gama (variáveis assimétricas), teste do Qui-quadrado, ANOVA e a regressão logística (odds ratio-OR). Resultados: Após nove meses, valores médios de 25(OH)D aumentaram de 15,0 ± 7,5 n... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Objective: To evaluate the effect of isolated vitamin D (VD) supplementation on cardiometabolic markers in postmenopausal women. Methods: This is a double-blind, placebo-controlled trial. A total of 160 postmenopausal women with amenorrhea ≥ 12 months and age 50-65 years were included. Those with established cardiovascular disease, insulin dependent diabetes, primary hyperparathyroidism, cronic renal failure, liver disorders, and previous use of VD supplementation were excluded. The participants were randomized into two groups: VD group, vitamin D3 supplementation 1,000 IU / day/ orally (n=80) or placebo group (n=80). The intervention time was 9 months, with assessments at baseline and endpoint. Clinical and anthropometric data were collected. Diagnostic criteria for metabolic syndrome (MetS): waist circumference > 88cm; triglycerides ≥ 150mg/dL; HDL < 50mg/dL; blood pressure ≥ 130/85mmHg; glucose ≥ 100mg/dL. The plasma concentration of 25-hydroxyvitamin D [25(OH) D] was measured by HPLC. Biochemical parameters, including total cholesterol, HDL, LDL, triglycerides, glucose, and insulin were measured. Statistical analysis was by intention-to-treat (ITT), using the Student’s t test, the Gamma distribution (asymmetric), the chi-square test, ANOVA and the logistic regression (OR-odds ratio). Results: After 9 months, there was a significant increase in the plasma 25(OH)D levels for VD group (+45.4%, p<.001), and a decrease (-18.5%, p=0.049) in the placebo group. In the VD group, a... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Associação das HSP 60 e 70 com fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama. / High Risk for Cardiovascular Disease in Postmenopausal Breast Cancer Survivors.

Buttros, Daniel de Araújo Brito 19 April 2018 (has links)
Submitted by Daniel De Araujo Brito Buttros (danielbuttros@hotmail.com) on 2018-06-14T10:28:06Z No. of bitstreams: 1 DOUTORADO DANIEL BUTTROS.pdf: 8920662 bytes, checksum: 8d3d25caa8f04b9c86ef89d60f2cab83 (MD5) / Approved for entry into archive by Sulamita Selma C Colnago null (sulamita@btu.unesp.br) on 2018-06-14T17:51:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 buttros_dab_dr_bot.pdf: 8920662 bytes, checksum: 8d3d25caa8f04b9c86ef89d60f2cab83 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-14T17:51:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 buttros_dab_dr_bot.pdf: 8920662 bytes, checksum: 8d3d25caa8f04b9c86ef89d60f2cab83 (MD5) Previous issue date: 2018-04-19 / Objetivo: Avaliar os fatores de risco cardiovascular em mulheres na pós-menopausa tratadas de câncer de mama comparadas a mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama e a associação das heat shock proteins (HSP) 60 e 70 com o câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Métodos: Realizou-se estudo clínico de corte transversal com 96 mulheres tratadas de câncer de mama comparadas a 192 mulheres na pós-menopausa (controle), com idades entre 45 e 75 anos. Foram incluídas no grupo principal mulheres com amenorréia > 12 meses e idade ≥ 45 anos, com diagnóstico histológico de câncer de mama, sem doença metastática e sem doença cardiovascular (DCV) estabelecida. O grupo controle foi constituído por mulheres com amenorréia > 12 meses, idade ≥ 45 anos, sem câncer de mama e DCV. Os grupos foram pareados por idade, tempo de menopausa e índice de massa corpórea (IMC) na proporção 1 caso para 2 controles, conforme cálculo amostral, com o mínimo de 92 pacientes tratadas de câncer de mama. Dados clínicos e antropométricos (IMC e circunferência da cintura) foram coletados por meio de entrevista e exame físico. Para análise bioquímica foram solicitados colesterol total, HLD, LDL, triglicerídeos, glicose e insulina. Foram consideradas com síndrome metabólica (SM), as mulheres que apresentaram três ou mais critérios diagnósticos: circunferência da cintura (CC) > 88 cm; TG ³ 150 mg/dL; HDL colesterol < 50 mg/dL; pressão arterial ³ 130/85 mmHg; glicose ³ 100 mg/dL. Para determinação das concentrações plasmáticas de HSP 60 e 70 foram empregados imunoensaios pela técnica de ELISA. A doença aterosclerótica foi determinada pela espessura do complexo médio-intimal (CMI > 1mm) das artérias carótidas e/ou pela presença de placa ateromatosa, avaliadas pela ultrassonografia carotídea (scanner 14 duplex). Para análise estatística foram empregados: Teste t-student, Distribuição Gama (variáveis assimétricas), Teste do Qui-Quadrado e Regressão Logística (odds ratio-OR). Resultados: A média de idade das pacientes tratadas de câncer de mama foi de 59,8 ± 9,0 anos com tempo médio de seguimento de 4,2 ± 2,0 anos. Na comparação entre os grupos, mulheres tratadas de câncer de mama apresentaram valores médios elevados da pressão sistólica e diastólica (p<0.001) e valores médios de triglicerídeos e glicose, acima dos valores desejáveis (p<0.05). As pacientes do grupo principal apresentaram valores mais altos de HSP 60 e mais baixos de HSP 70 quando comparados ao controle (p<0.05). Foi observada maior ocorrência de diabetes, SM e placa ateromatosa entre as mulheres tratadas de câncer mama quando comparadas ao controle (19,8% vs 6,8%; 54,2% vs 30,7%; 19.8% vs 9.4%, respectivamente) (p<0.05). Na análise de risco ajustado para idade, tempo de menopausa e IMC, as mulheres tratadas de câncer de mama apresentaram risco significativamente aumentado para SM (OR=4.21; IC 95% 2.28-7.76), presença de placa ateromatosa (OR=2.61; IC 95% 1.19-5.72), diabetes (OR=4.42; IC 95% 1.86-10.49), hipertrigliceridemia (OR=2.32; IC 95% 1.33-4.0) e circunferência de cintura aumentada (OR=11.22; IC 95% 4.0 – 31.65), quando comparadas as mulheres sem câncer de mama. Conclusão: Mulheres tratadas de câncer de mama apresentaram maior risco para síndrome metabólica, diabetes, doença aterosclerótica, hipertrigliceridemia e obesidade abdominal, importantes fatores de risco para doença cardiovascular, quando comparadas as mulheres na pós-menopausa sem câncer de mama. Assim como, mulheres tratadas de câncer de mama apresentaram valores elevados de HSP 60 e diminuídos de HSP 70 quando comparadas às mulheres sem câncer. / To evaluate cardiovascular risk factors in postmenopausal breast cancer survivors as compared to postmenopausal women without breast cancer and the association of heat shock proteins (HSP) 60 and 70 with breast cancer in postmenopausal women. Methods: In this cross-sectional study, 96 postmenopausal breast cancer survivors were compared with 192 postmenopausal women (controls), aged 45 to 75 years. The principal group included women with amenorrhea > 12 months and age ≥45 years, with histological diagnosis of breast cancer, without metastatic disease and without established cardiovascular disease (CVD). The control group consisted of women with amenorrhea > 12 months, age ≥45 years, without breast cancer and CVD. The groups were matched by age, time since menopause, and body mass index (BMI) in the proportion 1 case for 2 controls, according to the sample calculation, with a minimum of 92 breast cancer survivors. Clinical and anthropometric data (BMI and waist circumference) were collected by interview and physical examination. For biochemical analysis, total cholesterol, HLD, LDL, triglycerides, glucose and insulin levels were measured. Women who presented three or more of the following criteria were diagnosed as having metabolic syndrome (MetS): waist circumference (WC)> 88 cm; TG≥ 150 mg/dL; HDL cholesterol <50 mg/dL; blood pressure ≥ 130/85 mmHg; glucose ≥ 100 mg/dL. For measuring plasma concentrations of HSP 60 and 70, immunoassays by ELISA technique were used. Atherosclerotic disease was determined by the intima-media thickness (IMT> 1mm) of the carotid arteries and / or by the presence of atheromatous plaque, assessed by carotid ultrasound (scanner duplex). For statistical nalysis, Student's t-test, Gamma Distribution (asymmetric variables), Chi-Square Test, and Logistic Regression (odds ratio-OR) were used. Results: The mean (± SD) age of breast cancer survivors was 59.8 ± 9.0 years, with a mean (± SD) follow-up of 4.2 ± 2.0 years. The breast cancer survivors presented high mean values of systolic and distal pressure (p <0.001), and mean values of triglycerides and glucose, above the desirable values (p <0.05). Patients with breast cancer had higher levels of HSP 60 and lower HSP 70 when compared to control (p <0.05). There was a higher occurrence of diabetes, MetS, and atheromatous plaque among the breast cancer survivors when compared to the control group (19.8% vs 6.8%, 54.2% vs. 30.7%, 19.8% vs. 9.4% respectively) (p <0.05). In the risk analysis adjusted for age, time since menopause and BMI, women treated for breast cancer had a significantly increased risk for MetS (OR = 4.21, 95% CI 2.28-7.76), presence of atheromatous plaque (OR = 2.61, CI 95% CI 1.19-5.72), diabetes (OR=4.42; IC 95% 1.86-10.49), hypertriglyceridemia (OR = 2.32, 95% CI 1.33-4.0) and large waist circumference (OR = 11.22, 95% CI 4.0 - 31.65 ) when compared to women without breast cancer. Conclusion: Postmenopausal breast cancer survivors had a higher risk for metabolic syndrome, diabetes, atherosclerotic disease, hypertriglyceridemia and abdominal obesity, important risk factors for cardiovascular disease when compared to postmenopausal women without breast cancer. Similarly, women treated for breast cancer presented high levels of HSP 60 and decreased HSP 70 when compared to women without cancer.
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Qualidade de vida em mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias da terapia hormonal em unidade básica de saúde de Franca-SP /

Martins, Marcelo Antonio Domingos. January 2009 (has links)
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade de vida de mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de terapia hormonal (TH) em Unidade Básica de Saúde (UBS) de Franca-SP. Foi conduzido estudo clínico transversal, com amostra de conveniência composta por 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em UBS de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (n=70) e não usuárias (controle, n=180). Foram excluídas aquelas com: doenças psiquiátricas, tireopatias não-controladas, doenças malignas, uso de antidepressivos, obesidade grau III, drogaditas e etilistas. Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sócio-demográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt-Kupperman (IMBK) para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM) para a avaliação da qualidade de vida. A análise estatística foi realizada pelo teste do Qui-Quadrado ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney ou de Kruskal-Wallis. Os resultados não mostraram diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas (168/250), 83,2% com ensino fundamental (208/250) e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos (133/250), não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor freqüência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: This research aims at assessing the quality of life in postmenopausal women who were users and non-users of hormone therapy (HT) in public health care unit (HCU) of Franca- SP. This cross-sectional, clinical study was undertaken in a convenience sample consisting of 250 postmenopausal women, aged 45-70 years, followed up at the HCU from September 2007 to August 2008. The patients were divided in two groups: users of HT (n=70) and non-users of HT (control, n=180). Exclusion criteria: obesity, psychiatric disturbances, antidepressants use, uncontrolled thyroid diseases, drug addicts, alcohol addicts and malignant diseases carriers. Women considered HT users were those who had undergone this treatment for at least six months. Socio-demographics and clinical characteristics were assessed. The Blatt-Kupperman Menopausal Index (BKMI) was applied to rate the intensity of climacteric symptoms and the Women's Health Questionnaire (WHQ) was applied to assess women's quality of life. For data statistical analysis, a Qui-square tests, a Fisher's Exact Test, a Mann-Whitney Test and Kruskal- Wallis test were used. The results show that there is no significant difference between groups regarding age, menarche, menopause, parity and body mass index. At total 67.2% of women were married (168/250), 83.2% had received fundamental education (208/250) and 53.2% were busy with house chores (133/250), not differing among the group. HT users reported a lower frequency of moderate and severe climacteric symptoms (p<0.001). From WHQ, it was observed among the HT users lower average score of memory concentration (p<0.001), vasomotor symptoms (p=0.048), sleep problems (p<0.001) and attractiveness (p=0.024); however there were no differences between groups regarding the QSM total score. In conclusion, postmenopausal women who were users and nonusers of HT, followed up at a health care unit, not presented differences in global quality of life. / Orientador: Eliana Aguiar Petri Nahas / Coorientador: Jorge Nahas Neto / Banca: Lúcia Helena Simões Costa-Paiva / Banca: Paulo Traiman / Mestre
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Influência do treinamento físico aeróbio sobre os biomarcadores cardiovasculares e endócrino-inflamatórios em mulheres normotensas e hipertensas no pós-menopausa /

Jarrete, Aline Pincerato. January 2015 (has links)
Orientador: Angelina Zanesco / Coorientador: / Banca: Maria Andréia Delbin / Banca: Bruno Rodrigues / Resumo: O período pós-menopausa esta associado a um maior risco cardiovascular em comparação ao pré-menopausa. Este fato tem sido atribuído parcialmente à deficiência nos estrógenos. Outros estudos destacam a relação existente entre o aumento do estresse oxidativo, dos biomarcadores inflamatórios e as doenças cardiovasculares (DCV) nesta fase da vida, especialmente a hipertensão arterial. No entanto, novos estudos ainda são necessários para compreender os mecanismos responsáveis por este fenômeno. Por outro lado, sabe-se que o exercício físico é uma estratégia importante na prevenção e/ou tratamento das DCV. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar as concentrações basais dos biomarcadores cardiovasculares e endócrino-inflamatórios em mulheres normotensas (NT) e hipertensas (HT) na pós-menopausa e as possíveis diferenças nos padrões de resposta frente ao treinamento físico aeróbio (TFA). Trinta e sete voluntárias finalizaram o estudo, sendo 19 NT e 18 HT. Foram avaliados: a) parâmetros antropométricos - índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal (CA) e relação cintura-quadril (RCQ); b) parâmetros cardiovasculares - pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e frequência cardíaca de repouso (FC) - c) parâmetros bioquímicos - perfil lipídico e glicemia, nitrito/nitrato (NOx-), monofosfato cíclico de guanosina (GMPc), dimetilarginina assimétrica (ADMA), atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase, malondialdeído (MDA), cortisol, leptina e interleucina-1β (IL-1β). O TFA consistiu em 24 sessões de caminhada em esteira, 3 x semana, 30 a 40 min, na intensidade da máxima fase estável de lactato. Como resultado, observou-se que somente o grupo HT reduziu o IMC (-1,5%) em resposta ao TFA. Não foram observadas alterações nos outros parâmetros antropométricos, bem como no perfil lipídico e glicemia em resposta ao TFA, em... / Abstract: The postmenopausal period is associated with greater cardiovascular risk compared to premenopausal. This fact has been partly attributed to estrogen deficiency. Other studies highlight the relationship between the increase in oxidative stress, inflammatory biomarkers and cardiovascular diseases (CDV) at this stage of life, especially hypertension. However, other studies are needed to understand the mechanisms responsible for this phenomenon. On the other hand, it is known that physical exercise is an important strategy both in prevention and treatment of CVD. So, the aim of this study was to evaluate the baseline concentrations of cardiovascular and endocrine-inflammatory biomarkers in normotensive (NT) and hypertensive (HT) postmenopausal women and the possible differences in patterns of response against aerobic exercise training (AET). Thirty-seven volunteers completed the study, 19 NT and 18 HT. Were evaluated: a) anthropometric parameters - body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist-hip ratio (WHR); b) cardiovascular parameters - systolic blood pressure (SBP), diastolic blood pressure (DBP) and rest heart rate (HR); c) biochemical parameters - lipid profile and glycemia, nitrite/nitrate (NOx-), cyclic guanosine monophosphate (cGMP), asymmetric dimethylarginine (ADMA), superoxide dismutase (SOD) and catalase activity, malondialdehyde (MDA), cortisol, leptin and interleukin-1β (IL-1β). AET consisted of 24 sessions of walking on a treadmill, 3 days/week, 30 to 40 min, in the maximal lactate steady state intensity. Were observed only the HT group decreased BMI (-1.5%) in response to AET. No changes in other anthropometric parameters were observed, as well as lipid profile and glycemia in both groups. On the other hand, AET decreased SBP (- 4.4 mmHg), DBP (- 4.3 mmHg) e HR (-3.9%) only in HT group. This reduction was accompanied by an increase in NOx- (+37.7%) and cGMP (+30.8%) plasmatic concentration. In NT group, ... / Mestre
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Efeitos do treinamento funcional sobre a composição corporal, aptidão funcional e perfil lipídico de mulheres na pós-menopausa /

Neves, Lucas Melo. January 2014 (has links)
Orientador: Ismael Forte Freitas Junior / Banca: Luis Alberto Gobbo / Banca: Sebastião Gobbi / Resumo: Este ensaio clínico randomizado com alocação oculta, cegamento dos avaliadores e do analista dos dados, teve como objetivo verificar os efeitos de 16 semanas de treinamento funcional na a composição corporal, aptidão funcional e perfil lipídico de mulheres na pós-menopausa. Iniciaram o estudo 64 indivíduos (n=32 treino e n=32 controle) com desfecho com 50 indivíduos (n=28 treino e n=22 controle). Foram considerados como critérios de inclusão: não ter participado de programa de exercício físico durante os seis meses anteriormente ao ensaio clínico; não apresentar comprometimentos motores, lesão músculo-esquelética ou comorbidade que impedissem a realização dos exercícios, estar na pós-menopausa e ter anuência médica (atestado médico). Os exercícios ocorreram em formato de treinamento em circuito, com 8 bases relacionadas ao desenvolvimento da resistência de força tendo tubos elásticos como resistência, e mais 4 bases que tinha como foco o equilíbrio, coordenação e agilidade. A sessão de treino ainda continha caminhada entre 18 e 30 minutos. As participantes foram avaliadas, antes e após o período de treinamento, utilizando o equipamento DEXA para composição corporal, bateria de testes da AAHPERD para os componentes da aptidão funcional, teste de 1 minuto para força abdominal e método colorimétrico para análise sanguínea. Foram verificadas reduções significativas em todas as variáveis de composição corporal relacionadas a gordura (massa gorda/kg: GC 0,214±1,79 e GT-1,583±1,51 (p<0,001)... / Abstract: Not available / Mestre
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Mulheres pós-menopáusicas: o papel da estética na imagem corporal, humor e qualidade de vida

Skopinski, Fabiane January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-05-28T02:00:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000458311-Texto+Completo-0.pdf: 654167 bytes, checksum: d2c032e45eb7641da5293df32e9c1a80 (MD5) Previous issue date: 2014 / INTRODUCTION: Aging causes a series of bodily and psychological changes, but esthetic changes in old age are still poorly reported in the literature, these changes being related to body image, mood and quality of life.GOALS: Characterize the body image, the mood and the quality of life for women in the postmenopausal who search for a specialized esthetic treatment.METHODS: Took part in this cross-sectional study 46 women who searched aesthetic care. The following data were collected: presence of SSD (Geriatric Depression Scale: GDS-15), QOL (WHOQOL-bref), satisfaction/dissatisfaction with BI (Stunkard’s silhouettes scale), age, marital status, occupation, personal and family income in minimum wages (MW), education, the duration of menopause, body mass index (BMI), reason for seeking aesthetic treatments and physical changes observed in the postmenopausal period. The data were analyzed by the Fisher test and t-student test, in addition the correlation coefficient of Pearson ou Spearman. The level of significance was 5% (p£0,05). The study was approved by CEP-PUCRS.RESULTS: The average age of the participants was 60 years and the menopause duration ranged from 5. 4 to 13. 7 years. There were 39 women (84,4%) insatisfied with their body images, presented scores above 70 points in all QOL’s domains and 27 (69,2%) did not presented SSD. With regard to BMI, 41. 3% of participants were eutrophic, 41. 3% were overweight and 17. 4% obese. Dissatisfaction with BI presented significant positive associations with the SSD (rs=0,367; p=0,012) and BMI (rs=0,522; p<0,001), and negative ones with the physical (rs=-0,393; p<0,01), psychological (rs=-0,355; p<0,05) and environment of QOL (rs=-0,329; p<0,05). Most searched the service only because of women aesthetic or because of aesthetic and health. Most participants (85%) showed satisfaction with the actual esthetic treatment. The main physical changes noticed in the postmenopausal were: the elasticity decrease (76. 08%) and the skin oiliness (52. 17%) as well as increase in facial ptosis (80. 43%), facial sagging (78. 26%), body fat (78. 26%) body sagging (73. 91%), white hair (69. 50%), body weight (65. 21%), skin drying (65. 21%), spots on the face (56. 52%) and fatigue (52. 17%).CONCLUSION: The study showed that most of the evaluated women are dissatisfied with their BI, there is a high level of satisfaction with their QOL and do not presented SSD. The satisfaction with their BI is related with a better QOL, least likelihood of presenting SSD, lower BMI and higher income. These women sought treatment primarily for aesthetic and health issues, and most of them are satisfied with the treatment. / INTRODUÇÃO: O envelhecimento provoca uma série de alterações corporais e psicológicas, porém alterações estéticas na velhice ainda são pouco relatadas na literatura, estando essas alterações relacionadas à imagem corporal (IC), humor e qualidade de vida (QV).OBJETIVOS: Caracterizar quanto à imagem corporal, ao humor e à qualidade de vida (QV) as mulheres pós-menopáusicas que buscam atendimento estético especializado.MÉTODOS: Estudo transversal com 46 mulheres que buscaram atendimento estético. Foram utilizados a Escala de Depressão Geriátrica - GDS-15, WHOQOL–bref, Escala de Silhuetas de Stunkard, além de um questionário relacionado à idade, estado civil, ocupação, renda pessoal e familiar, escolaridade, tempo de menopausa, índice de Massa Corporal (IMC), razão pela procura de tratamento estético e mudanças físicas percebidas no período da pós-menopausa. Os dados foram analisados pelo teste exato de Fisher e teste t-student, além do coeficiente de correlação de Pearson ou Spearman. O nível de significância foi de 5% (p£0,05). O estudo foi aprovado pelo CEPPUCRS.RESULTADOS: A média de idade das participantes foi de 60 anos e o tempo de menopausa variou de 5,4 a 13,7 anos. Verificou-se que 39 mulheres (84,8%) está insatisfeita com sua IC, apresentou escores superiores a 70 pontos em todos os domínios da QV, e 27 (69,2%) não apresentou SSD. Em relação ao IMC, 41,3% das participantes eram eutróficas, 17,4% obesas e 41,3% apresentaram sobrepeso. A insatisfação com a IC apresentou associação positiva com os SSD (rs=0,367; p=0,012) e com o IMC (rs=0,522; p<0,001), e negativas com os domínios físico (rs=-0,393; p<0,01), psicológico (rs=-0,355; p<0,05) e ambiente (rs=-0,329; p<0,05) da QV. A maioria das mulheres buscou o serviço por razões estéticas somente (41,3%) ou por razões estéticas e de saúde (41,3%). Verificou-se que 85% da amostra apresentou satisfação com o tratamento estético atual, sendo que as principais mudanças físicas percebidas foram diminuição da elasticidade (76,08%) e oleosidade da pele (52,17%), aumento da ptose facial (80,43%), flacidez facial (78,26%), gordura corporal (78,26%), flacidez corporal (73,91%), cabelos brancos (69,50%), peso corporal (65,21%), ressecamento da pele (65,21%), manchas na face (56,52%) e cansaço (52,17%).CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a maioria das mulheres avaliadas são insatisfeitas com a sua IC, têm alto nível de satisfação com sua QV e não apresentam SSD. Nelas a satisfação com a IC está relacionada à melhor QV, menor probabilidade de apresentar SSD, menor IMC e maior renda. Essas mulheres buscaram atendimento principalmente por questões de estética e saúde, estando, em sua maioria, satisfeitas com o tratamento.
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Biolip?dio B2: desenvolvimento de um ve?culo est?vel para reposi??o hormonal transd?rmica nanoestruturada

Queiroz, Dinalva Brito de 05 August 2013 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2016-02-17T22:37:28Z No. of bitstreams: 1 DinalvaBritoDeQueiroz_TESE.pdf: 16323457 bytes, checksum: e9b049a8d2f5ad746ecba459b0146d47 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2016-02-19T22:06:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DinalvaBritoDeQueiroz_TESE.pdf: 16323457 bytes, checksum: e9b049a8d2f5ad746ecba459b0146d47 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-02-19T22:06:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DinalvaBritoDeQueiroz_TESE.pdf: 16323457 bytes, checksum: e9b049a8d2f5ad746ecba459b0146d47 (MD5) Previous issue date: 2013-08-05 / A administra??o de horm?nios pela via oral se configura como um grave problema, uma vez que diversos efeitos colaterais est?o relacionados a tal procedimento. O objetivo do presente estudo foi avaliar a seguran?a e a efic?cia de um novo produto destinado a Terapia de Reposi??o Hormonal transd?rmica nanoestruturada (TRHN), com base em uma formula??o patenteada sob No. US 2013/0123220A1. Tal formula??o foi capaz de restabelecer os n?veis s?ricos de Estradiol (0,1%) + Estradiol (0,25%), em 122 mulheres menopausadas com idade m?dia de 56,88 (? 6,27). A avalia??o faz parte de um estudo prospectivo longitudinal. Par?metros cl?nicos, incluindo o grau de satisfa??o com al?vio sintom?tico, concentra??es s?ricas de estradiol, peso, press?o arterial, foram comparados entre a o in?cio e o final do tratamento. Os achados mostram que o BIOLIP?DEO/B2? foi eficaz e seguro em restabelecer os n?veis s?ricos hormonais sem efeitos colaterais. A satisfa??o com tratamento foi de 92%. As concentra??es no soro de estradiol foram significativamente maiores ap?s tratamento (p<0,05). Peso e press?o arterial sist?lica e diast?lica n?o apresentaram diferen?as significativas (p>0,05) ao longo do tratamento. N?o Foi observada hemorragia vaginal. Avalia??o de mamografia bilateral das mamas o tratamento encontraram resultados normais em todas as mulheres. Este estudo mostra pela primeira vez a efic?cia de uma formula??o transd?rmica nanoestruturada na entrega transd?rmica de estradiol e o estriol medido in vivo utilizando Espectroscopia Raman confocal. A formula??o do BIOLIP?DEO/B2? ? segura e eficaz em restabelecer os n?veis s?ricos de estradiol e de aliviar os sintomas da menopausa. A formula??o pode servir como uma boa escolha para a terapia de reposi??o hormonal para proteger contra sintomas p?s-menopausa. / The hormone administration by the oral route is frequently related with different many side effects. The aim of this study was to evaluate the safety and efficacy of a new product intended to transdermal hormone replacement nanostructured (TRHN) therapy, based on a patented under No. US 2013/0123220A1 formulation. This formulation was able to restore serum levels of estradiol (0.1%) + estradiol (0.25%) in 122 postmenopausal women with a mean age of 56.88 (? 6.27). The assessment is part of a longitudinal prospective study. Clinical parameters, including the degree of satisfaction with symptom relief, serum concentrations of estradiol, weight, blood pressure, were compared between the beginning and the end of treatment. The findings show that BIOLIP?DEO B2? was safe and effective in restoring hormonal serum levels without side effects. The satisfaction with treatment was 92%. Serum concentrations of estradiol was significantly higher after treatment (p <0.05). Weight and systolic and diastolic blood pressure showed no significant differences (p> 0.05) during treatment. No vaginal bleeding was observed. Evaluation of bilateral breast mammography treatment found normal results in all women. This study shows for the first time the effectiveness of a transdermal formulation nanostructured in the transdermal delivery of estradiol and estriol measured in vivo using Confocal Raman Spectroscopy. The formulation of BIOLIP?DEO/B2? is safe and effective in restoring serum estradiol levels and alleviates menopausal symptoms. The formulation can serve as a good choice for hormone replacement therapy to protect against post-menopausal symptoms.
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Associação entre o nível de escolaridade e a idade da menopausa: uma revisão sistemática / Association between educational level and age menopause: a systematic review

Felipe Simões Canavez 27 June 2007 (has links)
O século XX foi marcado por significativa transformação social, que se refletiu em rápido aumento da expectativa de vida da população mundial. Nesse contexto, é cada vez mais significativa a parcela de mulheres que atingem a menopausa. Doenças cardiovasculares, que representam a principal causa de morte entre os adultos, e a osteoporose, apresentam uma relação nítida com a antecipação da menopausa, isto é, aquela que ocorre abaixo da média esperada para uma população. As pesquisas na área, antes praticamente relacionadas ao tratamento dos efeitos causados pelo climatério, se voltam cada vez mais para entender como os hábitos ou estilos de vida podem influenciar a fisiologia ovariana e, conseqüentemente, alterar o momento da menopausa. A relação com alguns destes hábitos, como o fumo, já apresenta forte embasamento na literatura. Entretanto, a correlação com o nível socioeconômico, seja pelas dificuldades de se medir adequadamente esse constructo, ou talvez pela quantidade insuficiente de trabalhos de qualidade, não se apresenta de forma tão evidente. O nível de escolaridade, considerado um dos melhores indicadores do nível socioeconômico, tanto pela maior facilidade de obtenção da informação, como pelo já demonstrado grau de associação com diversos desfechos em saúde, foi avaliado nesta revisão sistemática como fator de exposição para a antecipação da idade da menopausa. Este trabalho se alinha com a crescente tendência de se entender como os determinantes sociais podem influenciar nos desfechos em saúde, e de se buscar estratégias eficazes em prol da diminuição das desigualdades em saúde. A estratégia de busca eletrônica foi desenvolvida de forma específica para as diferentes bases (MEDLINE [PubMed] e LILACS) e através de consulta a referências cruzadas. Somente foram incluídos estudos observacionais pela natureza da questão, já que não seria possível, neste caso, a realização de estudos experimentais. Após a identificação inicial de 776 artigos, 40 deles foram selecionados para apreciação do texto completo. No final, esta revisão sistemática englobou 30 artigos, relatando resultados de 32 estudos. Como resultado, verificou-se que estudos que não demonstram associação significativa do nível de educação com a idade da menopausa formaram a maioria da amostra. A forma como nível de escolaridade foi medida e a metodologia para comparação entre os estratos se mostraram largamente heterogêneas. Não se encontraram evidências inequívocas sobre a existência de associação entre o nível de escolaridade e a idade da menopausa através desta revisão. / The 20th century was marked by significant social changes that reflected on a fast increase of life expectancy of the worldwide population. In this context, the portion of women that attain menopause is increasingly more significant. Cardiovascular diseases, that represent the main cause of death among adults, and osteoporosis, present a clear relation with the anticipation of menopause, that is, that one that occurs below the expected average to a certain population. Initially, studies in this area were practically restricted to treatment of effects caused by the climateric period. Currently, they are more and more concerned to understand how habits or life styles can influence the ovarian physiology and, consequently, how they can alter the age at menopause. Association with some of these habits, such as smoking tobacco, already presents a strong foundation in the literature. However, the correlation with socioeconomic level, maybe due to difficulties concerning how to measure this concept properly or to the insufficient amount of qualified papers, is not so clearly presented. Educational level, considered as one of the best socioeconomic indicators, both due to the greater facility to obtain information and already the demonstrated degree of association with several outcomes in health, was evaluated in this systematic review as an exposure factor to the anticipation of the age at menopause. This work is lined up an increasing tendency to understand how social determinants can influence health outcomes and how effective strategies could be built to decrease health inequalities. The strategy of electronic search was developed in a specific way to different basis considered (Medline [PubMed] and Lilacs) and complemented with cross-reference search. Only observational studies were included by the nature of the question, since it would not be possible, in this case, to perform experimental studies. After initial identification of 776 articles, in which 40 out of them were selected for evaluation of the complete text. In the end, our systematic review included 30 articles, giving an account of 32 studies. As a result of the review, it was noticed that studies not showing a significant association between educational level and the age at menopause formed the most part of the sample. The way by which the educational level was measured as well as the methods used for comparing strata, were largely heterogeneous, This review did not find strong evidences about the existence of an association between educational level and age at menopause.
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Fumar antecipa a menopausa ? Evidências do Estudo Pró-Saúde / Smoking anticipates menopause? Evidence of Pro-Saúde Study

Paula de Holanda Mendes 12 January 2009 (has links)
A menopausa é definida pelo momento em que a menstruação cessa permanentemente como conseqüência da falência ovariana. Uma vez estabelecida, há um aumento no risco de doença coronariana, doença de Alzheimer, osteoporose e fraturas e sua antecipação está relacionada a maiores índices de mortalidade. Com o envelhecimento geral da população mundial, as mulheres passaram a viver de um terço a metade de suas vidas no período pós-menopáusico e, conseqüentemente, a pesquisa de condições associadas à menopausa ganham importância. A idade da menopausa e os fatores que a influenciam variam entre os diversos estudos e poucos estudos brasileiros abordam o tema. O fumo tem sido associado à Antecipação da idade da menopausa. O objetivo deste estudo é analisar as diversas dimensões de associação entre o fumo e a idade da menopausa, levando em consideração possíveis relações de dose-resposta. Com base em dados do Estudo Pró-Saúde, foi realizado um estudo seccional utilizando-se para a análise o modelo de sobrevida paramétrico de riscos proporcionais com distribuição de Weibull. Os resultados apontam para uma redução em 32% do risco de menopausa entre fumantes ativas, que a alcançam 2,5 anos mais tarde que nunca fumantes, ajustando-se para escolaridade e paridade. Entre fumantes ativas, no entanto, foram sugeridos aumentos de risco de 123% e 192% para fumantes de 10 a 20 cigarros por dia e de mais de 20 maços-ano respectivamente, quando comparadas às fumantes de menos de 10 cigarros por dia e menos de 10 maços-ano. Nesses grupos, a menopausa foi antecipada em 3,3 anos e 4,4 anos, respectivamente. Em relação ao tempo decorrido entre cessar o tabagismo e a idade menopausa, duração do fumo ou idade de início, não foram encontradas associações. Neste estudo, em possíveis efeitos de dose-resposta, o fumo apresenta-se como fator associado à antecipação da idade da menopausa em alguns aspectos, embora não em outros. / The definition of menopause is the moment when the ovarian function stops definitively. Once occurred, there is an increased risk of cardiovascular disease, Alzheimer disease, osteoporosis and bone fractures. When anticipated, menopause is related with higher risk of all-cause mortality and several serious illnesses. Because of the increasing population life expectancy, women may spend between one third to one half of their lives after menopause, and thats why postmenopausal health condition studies are important. There are many studies of factors that influence the age at menopause which have many different results and few of them are Brazilian ones. Smoking has been associated with earlier menopausal age. This studys aims are to analyses different aspects of the associations between smoking and the age of menopause, considering possible effects of smoking dose. The Pró-Saúde study data base was utilized with sectional analyses and a parametric proportional hazard survival regression model with a Weibull distribution. Our results point to a reduction of the menopause risk related to current smoking about 32% with active smokers achieving menopause 2,5 years latter than nonsmokers, adjusted to education and parity. However among current smokers, this study suggests a higher risk of 132% and 192% to those women who smoke about 10 to 20 cigarettes a day and those who smoke more than 20 pack-years, respectively, compared to those smokers of less than 10 cigarettes a day and less than 10 pack-years. Those groups achieved menopause 3.3 and 4.4 years earlier than controls, respectively. There was no evidence of association relating age at menopause with age at start smoking, time since stopped smoking or smoking duration. In this study, considering possible dose-response effects, smoking is shown as a factor related to anticipation of menopausal age in some aspects, although not in others.
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O efeito tardio da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa: revisão sistemática de estudos observacionais / The late effect of breastfeeding on bone mineral density in postmenopausal women: systematic review of observational studies

Adriany Cristine Santos Gonçalves 25 October 2012 (has links)
A amamentação representa um período de intensa mobilização óssea para produção de leite. Durante esta fase, a mulher sofre uma grande perda de massa óssea com evidências de recuperação após o desmame. Atualmente este tem sido um período preocupante na vida mulher, pois há suspeitas desta perda óssea na lactação gerar um efeito tardio na densidade mineral óssea (DMO) quando esta mulher está na pós-menopausa. A DMO reduzida é o principal fator de risco para a osteoporose que afeta em torno de 200 milhões de mulheres com mais de cinquenta anos no mundo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da prática da amamentação na densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa. Para isto, foi realizada uma revisão sistemática da literatura. A busca de artigos foi feita em bases dados (Lilacs, Medline via Pubmed e Scopus) complementada por checagem manual de referências. Foi identificado um total de 181 artigos e, após aplicação dos critérios de inclusão, selecionados 24 artigos para a revisão sistemática. Os resultados dos diversos estudos são divergentes em questões metodológicas, de classificação da duração da amamentação, quanto às variáveis confundidoras, grupo de idade e etnia, o que dificulta a comparabilidade entre eles. Parte dos estudos referem algum tipo de efeito (positivo ou negativo) e outra parte não, sendo mais frequente a observação de uma correlação inversa entre a amamentação e a densidade mineral óssea em pós-menopausadas. Porém, quando outras variáveis (número de gestações, idade, tempo desde a menopausa, entre outras) são consideradas na análise em conjunto com a amamentação, este último perde a relação de significância. Ainda são necessários mais estudos com melhor rigor metodológico para avaliar se de fato o efeito pode ser atribuído à amamentação ou a outros fatores que também estão relacionados com a densidade mineral óssea na pós-menopausa. / Breastfeeding is a period of intense bone mobilization for milk production. During this phase, women suffer a great loss of bone mass with evidence of recovery after weaning. Currently this has been a worrying period in woman's life as there are suspicions that bone loss during lactation generates a late effect on bone mineral density (BMD) when this woman is postmenopausal. The reduced BMD is a major risk factor for osteoporosis that affects around 200 million women over fifty years worldwide. The aim of this study was to evaluate the effect of breastfeeding on bone mineral density in postmenopausal women. For this, we performed a systematic literature review. The search for articles in databases (Lilacs, Medline via Pubmed and Scopus) were supplemented by manual checking of references. It was identified a total of 181 articles and, after applying the inclusion criteria, 24 articles were selected for the systematic review. The results of several studies are divergent concerning methodological issues, classification of breastfeeding duration, for the variables that cause confusion, age group and ethnicity, which makes comparisons between them difficult. Part of the studies relates some kind of effect (positive or negative) while another part shows, the most frequently, the observation of an inverse correlation between breastfeeding and bone mineral density in postmenopausal. However, when other variables (number of pregnancies, age, time since menopause, etc.) are considered in the analysis in conjunction with breastfeeding, the latter loses significant relationship. More studies with better methodological rigor are still necessary to evaluate if indeed the effect can be attributed to breastfeeding or other factors that are also related to bone mineral density in postmenopausal women.

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