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Da visita íntima à intimidade da visita: a mulher no sistema prisional / The intimate visit to the visit's intimacy: the woman in the prisional systemLima, Marcia de 06 October 2006 (has links)
Até o ano de 2001 mulheres do sistema prisional do estado de São Paulo não tinham o direito a receber seus parceiros para realizar a visita íntima, o que constituía uma das principais queixas e reinvidicação das presidiárias, já que para o homem preso isto sempre existiu. Em 27/12/2001 a resolução no. 96 da Secretaria das Administrações Prisionais regulamentou o exercício da visita íntima às mulheres presas assegurando este direito, prescrevendo igualdade de gênero já previstos na Constituição federal. No entanto, há baixa adesão por parte das mulheres em inscrever seus parceiros para a realização da visita íntima. O estudo teve como objetivo compreender os significados da visita íntima, na perspectiva da mulher presa, como também, caracterizar o perfil das mulheres da Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo (PFC), do ponto de vista sóciodemográfico, prisional e familiar/conjugal. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa. Foram consultados 655 prontuários das mulheres da PFC, das quais são bastante jovens, da raça branca e de baixa escolaridade. Referem ser solteiras e não ter companheiro. A maioria das mulheres está envolvida nos delitos referentes a entorpecentes como também os do roubo e extorsão. Somente 2,6% (17) referiram, nos prontuários, ter o desejo em inscrever o parceiro para a visita íntima. Também foram realizados dois grupos focais, um com mulheres que optaram pela visita íntima e outro com as que não optaram. Não obstante relatos de constrangimento e humilhação, no contexto da visita íntima, os significados da mesma para a mulher da PFC são modelados pelo interesse na manutenção da conjugalidade, pela necessidade de satisfazer o parceiro ou como modo de afirmar a liberdade sexual através da recusa à visita íntima. / Until the 2001 women's of the system prisional of the state of São Paulo they were not entitled to receive their partners to accomplish the intimate visit what constituted one of the main complaints and the convicts' request, since for the arrested man this always existed. In 27/12/2001 the resolution number 96 of Prisional's Administration Department the exercise of the intimate visit to the women arrested assuring this right, prescribing gender equality already foreseen in the Federal Constitution. However, there is low adhesion on the part of the women in enrolling their partners for the intimate visit's accomplishment. The study looked for to know who they are the women of the Feminine Prison of the São Paulo City (PFC), of the socialdemographic point of view, prisional and family matrimonial, as well as to understand the intimate visit's meanings, in the woman's perspective arrested, so much of the ones that chose or not for the same. That was a quantitative and qualitative research, were consulted 655 records of the women's PFC, of which are plenty young, of the white race and of low education. They refer to be single and not to have partner. The majority of the women is involved in the crimes regarding narcotics as well as the one of the robbery and extortion. Only 2,6% referred, in the records to have the desire in enrolling the partner for the intimate visit. Also two focal groups were accomplished one with women that opted for the intimate visit and the other with the ones that didn't choose. The intimate visit's meanings for the woman of PFC are marked strongly by the gender relationships, where the conflict among the need of accomplishing the sexual encounter it is related to the maintenance of the matrimonial with the need of the man's satisfaction. Subjects as embarrassment and humiliation are present in the little adhesion to intimate visit's Program as well as the institutional rigidity.
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Da visita íntima à intimidade da visita: a mulher no sistema prisional / The intimate visit to the visit's intimacy: the woman in the prisional systemMarcia de Lima 06 October 2006 (has links)
Até o ano de 2001 mulheres do sistema prisional do estado de São Paulo não tinham o direito a receber seus parceiros para realizar a visita íntima, o que constituía uma das principais queixas e reinvidicação das presidiárias, já que para o homem preso isto sempre existiu. Em 27/12/2001 a resolução no. 96 da Secretaria das Administrações Prisionais regulamentou o exercício da visita íntima às mulheres presas assegurando este direito, prescrevendo igualdade de gênero já previstos na Constituição federal. No entanto, há baixa adesão por parte das mulheres em inscrever seus parceiros para a realização da visita íntima. O estudo teve como objetivo compreender os significados da visita íntima, na perspectiva da mulher presa, como também, caracterizar o perfil das mulheres da Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo (PFC), do ponto de vista sóciodemográfico, prisional e familiar/conjugal. Tratou-se de uma pesquisa qualitativa. Foram consultados 655 prontuários das mulheres da PFC, das quais são bastante jovens, da raça branca e de baixa escolaridade. Referem ser solteiras e não ter companheiro. A maioria das mulheres está envolvida nos delitos referentes a entorpecentes como também os do roubo e extorsão. Somente 2,6% (17) referiram, nos prontuários, ter o desejo em inscrever o parceiro para a visita íntima. Também foram realizados dois grupos focais, um com mulheres que optaram pela visita íntima e outro com as que não optaram. Não obstante relatos de constrangimento e humilhação, no contexto da visita íntima, os significados da mesma para a mulher da PFC são modelados pelo interesse na manutenção da conjugalidade, pela necessidade de satisfazer o parceiro ou como modo de afirmar a liberdade sexual através da recusa à visita íntima. / Until the 2001 women's of the system prisional of the state of São Paulo they were not entitled to receive their partners to accomplish the intimate visit what constituted one of the main complaints and the convicts' request, since for the arrested man this always existed. In 27/12/2001 the resolution number 96 of Prisional's Administration Department the exercise of the intimate visit to the women arrested assuring this right, prescribing gender equality already foreseen in the Federal Constitution. However, there is low adhesion on the part of the women in enrolling their partners for the intimate visit's accomplishment. The study looked for to know who they are the women of the Feminine Prison of the São Paulo City (PFC), of the socialdemographic point of view, prisional and family matrimonial, as well as to understand the intimate visit's meanings, in the woman's perspective arrested, so much of the ones that chose or not for the same. That was a quantitative and qualitative research, were consulted 655 records of the women's PFC, of which are plenty young, of the white race and of low education. They refer to be single and not to have partner. The majority of the women is involved in the crimes regarding narcotics as well as the one of the robbery and extortion. Only 2,6% referred, in the records to have the desire in enrolling the partner for the intimate visit. Also two focal groups were accomplished one with women that opted for the intimate visit and the other with the ones that didn't choose. The intimate visit's meanings for the woman of PFC are marked strongly by the gender relationships, where the conflict among the need of accomplishing the sexual encounter it is related to the maintenance of the matrimonial with the need of the man's satisfaction. Subjects as embarrassment and humiliation are present in the little adhesion to intimate visit's Program as well as the institutional rigidity.
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Prisão, tráfico e maternidade: um estudo sobre mulheres encarceradas / Prison, traffic and maternity: a study on jailed women.França, Marlene Helena de Oliveira 14 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This research deals with the thematic relative questions to, the arrest, violence, traffic and maternity involving jailed women of the Center of Ressocialização Júlia Maranhão. For the unfolding of this study the workmanships of Brazilian authors had been used who are references in this area: Julita Lemgruber (1983); Iara Ilgenfritz and Bárbara M. To sound (2002). Soon, in this research it was necessary to articulate some agreements until it was possible to identify that to the relations imprisoned/institution; arrest/violence; canine tooth/maternity - even so of extreme relevance - does not give account to represent the feminine penitentiary Júlia given Maranhão its complexity: a convivência place, but also, of conflicts, where practical coercitive there the gifts, are legitimated for the society in general. One of the hypotheses of the study consists of the affirmation of that the question of the violence is a present element since early in the trajectory of life of these women, becoming determinative for its insertion in the life of the crime. Searching to describe the experiences of these women concerning the maternity, mainly to those involved ones in the traffic crime, it was opted to the use of interviews, with focus in the life history. From the stories of 37 interviewed mothers one evidenced that the speech on the maternity is a social construction of sort. The manifestation of the love of these mothers for its children suffers the influence from its concrete experiences while children and the relation that had been able - or not - to construct with its children before the imprisonment. The results of the study indicate that the violence cycles, gifts in the trajectory of life of the imprisoned women exert influence in the formation of its identity, making to assume that it over all has a relation between the violent standard and the practical one of crime, of the traffic crime. The study it also points the existence of a correspondence does not enter the Express in the legal and normative instruments that guide the institucional actions and the reality lived deeply for the woman-mother-female prisoner, becoming necessary the formularization and implementation of specific public politics for such reality, as form to minimize the impact that the capture provokes in the life of these women. It is concluded that a series of changes in the prisional system becomes necessary, in order to guarantee the right to the mothers to exert its maternity, in view of, over all, that the proximity with the children is factor of mental health and stimulaton in the process of social reinserção. / Esta pesquisa trata das questões relativas às temáticas, prisão, violência, tráfico e maternidade envolvendo mulheres encarceradas do Centro de Ressocialização Júlia Maranhão. Para o desdobramento desse estudo foram utilizadas as obras de autoras brasileiras que são referências nessa área: Julita Lemgruber (1983); Iara Ilgenfritz e Bárbara M. Soares (2002). Logo, nessa pesquisa foi necessário articular vários entendimentos até que fosse possível identificar que as relações presa/instituição; prisão/violência; presa/maternidade embora de extrema relevância não dão conta de representar o presídio feminino Júlia Maranhão dado a sua complexidade: um lugar de convivência, mas também, de conflitos, onde as práticas coercitivas ali presentes, são legitimadas pela sociedade em geral. Uma das hipóteses do estudo consiste na afirmação de que a questão da violência é um elemento presente desde cedo na trajetória de vida dessas mulheres, tornando-se determinante para sua inserção na vida do crime. Buscando descrever as experiências dessas mulheres acerca da maternidade, principalmente àquelas envolvidas no crime de tráfico, optou-se pela utilização de entrevistas, com foco na história de vida. A partir dos relatos de 37 mães entrevistadas constatou-se que o discurso sobre a maternidade é uma construção social de gênero. A manifestação do amor dessas mães por seus filhos sofre a influência de suas experiências concretas enquanto filhas e da relação que puderam ou não construir com seus filhos antes do encarceramento. Os resultados do estudo indicam que os ciclos de violência, presentes na trajetória de vida das mulheres presas exercem influência na formação de sua identidade, fazendo supor que há uma relação entre o padrão violento e a prática da criminalidade, sobretudo do crime de tráfico. O estudo aponta também a existência de uma não correspondência entre o expresso nos instrumentos legais e normativos que orientam as ações institucionais e a realidade vivenciada pela mulher-mãe-presa, tornando-se necessária a formulação e implementação de políticas públicas específicas para tal realidade, como forma de minimizar o impacto que o aprisionamento provoca na vida dessas mulheres. Conclui-se que se faz necessário uma série de mudanças no sistema prisional, de modo a garantir o direito às mães de exercerem sua maternidade, tendo em vista, sobretudo, que a proximidade com os filhos é fator de saúde mental e estímulo no processo de reinserção social.
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Filhos (as) de m??es privadas de liberdade: a viv??ncia em uma casa de acolhimentoGon??alves, Silvia C??tia Rodrigues 06 September 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-09-06 / : A criminalidade cresce em todo o mundo e a presen??a da mulher nesse contexto ?? cada vez maior. No Brasil s??o 37.380 mulheres em priva????o de liberdade e, considerando que muitas dessas s??o genitoras, ?? cada vez maior a presen??a de crian??as nesse contexto prisional. O encarceramento materno pode impactar na vida dos filhos acarretando na mudan??a do cuidador, da casa, escola, afastamento do conv??vio familiar, da comunidade e na institucionaliza????o da crian??a e do adolescente devido aus??ncia de algum familiar que possa assumir a tutela ou guarda. O presente estudo integra um projeto maior intitulado de Nascer e Crescer atr??s das grades: um olhar sobre a crian??a e adolescente no contexto prisional do N??cleo de Pesquisa Interface em Sa??de Objetivo: Analisar a viv??ncia de crian??as e adolescentes filhos de m??es privadas de liberdade em uma casa de acolhimento e, como objetivo secund??rio, investigar o cotidiano de crian??a e adolescente que residem na casa de acolhimento conhecendo as rela????es das crian??as e adolescentes estabelecidas com cuidadores, com outras crian??as, fam??lia, escola e comunidade. M??todo: Trata-se de uma pesquisa explorat??ria descritiva com delineamento qualitativo com crian??as e adolescentes de 8 a 14 anos. As informa????es foram colhidas atrav??s da observa????o participante e de entrevista semiestruturada com os mesmos. Os dados coletados foram analisados e categorizados, resultando em categorias anal??ticas. Resultados: Emergiram tr??s categorias anal??ticas: rotina, v??nculos afetivos- que foi subdividido em v??nculos institucionais e familiares- e escola. Conclus??o: Foi poss??vel identificar que as crian??as e adolescentes foram institucionalizados devido a situa????o de priva????o de liberdade materna, por??m as m??es encontram-se em liberdade e as crian??as e adolescentes continuam institucionalizados e que, apesar do grande desejo de ficar com as fam??lias, eles preferem ficar institucionalizados devido a garantia de moradia, comida, escola, seguran??a e de um futuro melhor. O estudo diminui a lacuna do conhecimento na tem??tica filhos de m??es privadas de liberdade, fomenta discuss??o de uma popula????o que tem pouca visibilidade e orienta pol??ticas p??blicas para sanar ou minimizar as dificuldades que os filhos vivenciam com a priva????o de liberdade da genitora.
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A mulher encarcerada na visão de agentes de segurança penitenciária nas prisões do Estado de São PauloMartins, Thaís Pereira January 2016 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Artur Zimerman / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, 2016. / Esta dissertação de mestrado discute a visão e atuação de Agentes de Segurança Penitenciária (ASPs) no contexto das prisões de mulheres no estado de São Paulo. Frente ao crescimento alarmante da população de mulheres presas no Brasil nos últimos anos e às situações de invisibilidade e desrespeito aos direitos humanos que atingem esta população, este trabalho analisou, a partir do enfoque teórico da burocracia de nível de rua, quais são os fatores que influenciam o exercício de discricionariedade por esses agentes e em que medida isto contribui para a garantia ou supressão dos direitos humanos das mulheres em situação de privação de liberdade. Foram realizadas revisões bibliográficas sobre os temas das prisões, do encarceramento de mulheres, de implementação de políticas públicas e de gênero, bem como entrevistas em profundidade com seis ASPs e uma profissional de saúde do sistema prisional paulista. Em relação à estrutura do texto, em primeiro lugar elaborou-se um panorama do encarceramento e das prisões de mulheres, apresentando dados sobre a criminalidade de mulheres e as situações de desrespeito aos seus direitos humanos durante o cumprimento de pena. Em seguida, foi levantado o rol de leis e normas supranacionais, nacionais e estaduais que garantem a custódia digna e todos os direitos das mulheres encarceradas. A profissão de Agente de Segurança Penitenciária e as situações de estresse, problemas de saúde e o estigma decorrentes do exercício dessa profissão, bem como a análise de sua atuação em relação às pessoas presas sob a ótica da discricionariedade apresentada por Lipsky (2010) aparecem em seguida. Por fim, são discutidas as percepções de ASPs em relação às mulheres encarceradas e seu comportamento, chamando atenção para os aspectos em que os papéis socialmente impostos às mulheres são reforçados, ao mesmo tempo em que é buscada e incentivada por ASPs certa "masculinização" de suas condutas. / This master¿s dissertation discusses the vision and actions of Prison Officers (ASPs) in the context of São Paulo¿s State women¿s prisons. Due to the alarming growth of the female prison population in Brazil since past years and the situations of invisibility and disrespect to their human rights that affect this population, this work analyzed, through the theoretical approach of street-level bureaucracy, which are the factors that influence discretionary work by these agents and in what way that contributes to incarcerated women¿s human rights¿ suppression or guarantee. The research involved literature review about the themes of prisons, women¿s incarceration, implementation of public policies and gender, and six interviews with Prison Officers and one interview with a prison healthcare professional. About the text¿s structure, at first it presented an overview regarding women¿s incarceration and prisons, presenting data about women¿s criminality and the situations of disrespect to their human right throughout their time of imprisonment. Then, the supranational, national and local legislations and norms that guarantee the right to dignified custody and incarcerated women¿s rights are presented. The occupation of ASP and the situations of stress, health issues and the stigma related to the exercise of this profession, as well as the analysis of their actuation related to imprisoned people throughout the lens of discretion as presented by Lipsky (2010) are the next topic discussed. Lastly, the research discusses the perceptions of ASPs in relation to incarcerated women and their behavior, with special attention to the aspects in which socially imposed roles to women are reinforced, at the same time in which certain "masculinization" of their conducts is pursued and encouraged by ASPs.
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Escritas encarceradas: representações do universo prisional feminino nas páginas do jornal da Penitenciária Talavera Bruce / Written incarcerated: representations of female prison universe in the pages of the newspaper of the Penitentiary Talavera BruceDaiane de Oliveira Tavares 31 August 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O jornal da Penitenciária Feminina Talavera Bruce, intitulado Só Isso!, produzido no período de 2004 a 2008, constitui objeto e fonte privilegiada nesta dissertação. Na análise do impresso, a metodologia de pesquisa esteve centrada na produção, circulação e recepção do referido jornal, buscando refletir sobre os possíveis sentidos constituídos nas escritas das apenadas, para uma melhor compreensão das práticas cotidianas dessas mulheres, principalmente, no que tange a uma realidade tão específica, fazendo emergir o registro de um modo de vida tão particular. Nesse sentido, busquei compreender o impresso pesquisado em seus destinos e representações mergulhando em nuances e particularidades que o tema comporta, buscando o universo de significados, isto é, a possibilidade de entendimento acerca das relações estabelecidas por esses sujeitos privados liberdade com a escrita na prisão, o que permitiu perceber quem são apenadas, como expressam suas sensibilidades e subjetividades, como vivem, por que escrevem e quais dificuldades enfrentam. Para analisar esse periódico, aproximei-me de fundamentos e de metodologia vinculados à História da Cultura Escrita e também de autores que auxiliaram a problematizar as questões voltadas para as vicissitudes do encarceramento feminino. Sendo assim, a interpretação desenvolvida está alicerçada em autores que apontam e problematizam a importância de compreender a escrita e o seu suporte, estudiosos que discutem as escritas em espaços de confinamento que, via de regra, procuram ocupar o tempo, experimentar a liberdade ou burlar a solidão, além de pesquisadores que ajudam a pensar a escrita de si e suas representações, e outros voltados para a História da Educação que pensam e discutem a importância do impresso enquanto fonte de pesquisa. Tendo em vista o fato desse tema ter uma fronteira tênue entre os campos de pesquisa, dialogo também com antropólogos e sociólogos que trazem dados sistematizados sobre o universo prisional e auxiliam na sua compreensão. O trabalho de pesquisa sobre jornal, representou, portanto, compreender um pouco mais sobre a realidade das mulheres privadas de liberdade, valorizando a escrita oriunda de um contexto em que os rigorosos meios de controle utilizados pela instituição penitenciária acabam por desumanizar os sujeitos apenados. Desta forma, o direito ao ato de escrita e leitura na prisão, torna-se revestido de uma função social e educativa fundamental para a sobrevivência no cárcere. A tentativa dessa pesquisa é, de alguma forma, trazer contribuições que possam refletir em garantia de direitos e oportunidades, possibilitando aos sujeitos encarcerados dignidade e melhores condições de vida. / This dissertation is about the woman's prison house Talavera Bruces periodical named Só isso!. The paper was published between 2004 and 2008. For the analysis of this print, the methodology has been centered in the production, circulation and thinking of the journal. Also analyzing about the possible senses composed in the inmate's writings, for a better understanding of this woman's daily practices, regarding such a peculiar society, and making by that, a record of a unique way of life. Considering the above mentioned background, I tried to understand this material in its destinies and representations, digging deep in its details and peculiarities , searching its universe of meanings and the possibility of understanding the established relations by this subjects deprived of freedom with the possibility of writing inside prison , allowing for us to get to know who were the inmates, how they expressed their sensibilities and subjectivities ,how they lived, why they wrote, and what kind of problems they faced. For the analysis of this periodical I had to get close to elements and methodologies bounded to the History of Writing and also to authors that research and cover the subject of females incarceration. So, the developed interpretation is supported by authors that point out the importance to understand the writings and its foundations. Scholars that debate writers that lived in scenarios of confinement that usually search to occupy their time, experimenting with freedom, or escaping loneliness. Authors that helped to comprehend the writings and representations of one himself and also researchers of History of Education that think and discuss the importance of the journal as a source of investigation. This theme is over a narrow line between many fields of research. During this dissertation I dialog with anthropologists and sociologists whom have useful data regarding the prison world and refine our understanding .The work of research about the journals stood for a better perspective on this females inmates reality, giving value for their writings in a scenario where the rigorous institutional systems eventually dehumanize women.Thus, the right to read and write in prison fan educational and social aspect that is key for the female prisoners survival inside of the institution.This research reflects about the oppression against female inmates and also contributes to build opportunity and rights to the inmates, allowing them dignity and better life conditions while incarcerated.
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Escritas encarceradas: representações do universo prisional feminino nas páginas do jornal da Penitenciária Talavera Bruce / Written incarcerated: representations of female prison universe in the pages of the newspaper of the Penitentiary Talavera BruceDaiane de Oliveira Tavares 31 August 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O jornal da Penitenciária Feminina Talavera Bruce, intitulado Só Isso!, produzido no período de 2004 a 2008, constitui objeto e fonte privilegiada nesta dissertação. Na análise do impresso, a metodologia de pesquisa esteve centrada na produção, circulação e recepção do referido jornal, buscando refletir sobre os possíveis sentidos constituídos nas escritas das apenadas, para uma melhor compreensão das práticas cotidianas dessas mulheres, principalmente, no que tange a uma realidade tão específica, fazendo emergir o registro de um modo de vida tão particular. Nesse sentido, busquei compreender o impresso pesquisado em seus destinos e representações mergulhando em nuances e particularidades que o tema comporta, buscando o universo de significados, isto é, a possibilidade de entendimento acerca das relações estabelecidas por esses sujeitos privados liberdade com a escrita na prisão, o que permitiu perceber quem são apenadas, como expressam suas sensibilidades e subjetividades, como vivem, por que escrevem e quais dificuldades enfrentam. Para analisar esse periódico, aproximei-me de fundamentos e de metodologia vinculados à História da Cultura Escrita e também de autores que auxiliaram a problematizar as questões voltadas para as vicissitudes do encarceramento feminino. Sendo assim, a interpretação desenvolvida está alicerçada em autores que apontam e problematizam a importância de compreender a escrita e o seu suporte, estudiosos que discutem as escritas em espaços de confinamento que, via de regra, procuram ocupar o tempo, experimentar a liberdade ou burlar a solidão, além de pesquisadores que ajudam a pensar a escrita de si e suas representações, e outros voltados para a História da Educação que pensam e discutem a importância do impresso enquanto fonte de pesquisa. Tendo em vista o fato desse tema ter uma fronteira tênue entre os campos de pesquisa, dialogo também com antropólogos e sociólogos que trazem dados sistematizados sobre o universo prisional e auxiliam na sua compreensão. O trabalho de pesquisa sobre jornal, representou, portanto, compreender um pouco mais sobre a realidade das mulheres privadas de liberdade, valorizando a escrita oriunda de um contexto em que os rigorosos meios de controle utilizados pela instituição penitenciária acabam por desumanizar os sujeitos apenados. Desta forma, o direito ao ato de escrita e leitura na prisão, torna-se revestido de uma função social e educativa fundamental para a sobrevivência no cárcere. A tentativa dessa pesquisa é, de alguma forma, trazer contribuições que possam refletir em garantia de direitos e oportunidades, possibilitando aos sujeitos encarcerados dignidade e melhores condições de vida. / This dissertation is about the woman's prison house Talavera Bruces periodical named Só isso!. The paper was published between 2004 and 2008. For the analysis of this print, the methodology has been centered in the production, circulation and thinking of the journal. Also analyzing about the possible senses composed in the inmate's writings, for a better understanding of this woman's daily practices, regarding such a peculiar society, and making by that, a record of a unique way of life. Considering the above mentioned background, I tried to understand this material in its destinies and representations, digging deep in its details and peculiarities , searching its universe of meanings and the possibility of understanding the established relations by this subjects deprived of freedom with the possibility of writing inside prison , allowing for us to get to know who were the inmates, how they expressed their sensibilities and subjectivities ,how they lived, why they wrote, and what kind of problems they faced. For the analysis of this periodical I had to get close to elements and methodologies bounded to the History of Writing and also to authors that research and cover the subject of females incarceration. So, the developed interpretation is supported by authors that point out the importance to understand the writings and its foundations. Scholars that debate writers that lived in scenarios of confinement that usually search to occupy their time, experimenting with freedom, or escaping loneliness. Authors that helped to comprehend the writings and representations of one himself and also researchers of History of Education that think and discuss the importance of the journal as a source of investigation. This theme is over a narrow line between many fields of research. During this dissertation I dialog with anthropologists and sociologists whom have useful data regarding the prison world and refine our understanding .The work of research about the journals stood for a better perspective on this females inmates reality, giving value for their writings in a scenario where the rigorous institutional systems eventually dehumanize women.Thus, the right to read and write in prison fan educational and social aspect that is key for the female prisoners survival inside of the institution.This research reflects about the oppression against female inmates and also contributes to build opportunity and rights to the inmates, allowing them dignity and better life conditions while incarcerated.
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[en] INVISIBLE WOMEN: AN ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF GENDER STEREOTYPES ON INCARCERATED WOMEN S LIFE / [pt] MULHERES INVISÍVEIS: UMA ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DOS ESTEREÓTIPOS DE GÊNERO NA VIDA DE MULHERES ENCARCERADASDEBORA CHESKYS 14 September 2018 (has links)
[pt] Estereótipos são generalizações sobre atributos, características e comportamentos possuídos por um grupo. Embora se possa reconhecer a sua utilidade na praticidade da vida social, eles podem gerar distorções da realidade e consequentemente ocasionar prejuízos, quando, ao não considerar as
especificidades de determinadas pessoas ou grupos, age para lhes negar direitos. Em uma sociedade patriarcal em que as imagens de mulher foram construídas de forma relacional ao homem, os estereótipos de gênero contribuem para a criação e para o reforço de hierarquias de gênero que operam em detrimento das mulheres. No caso das mulheres encarceradas brasileiras, é possível enxergar a forma como
os estereótipos agem para criminalizá-las duplamente observando as condições de encarceramento a que estão submetidas. A realidade das presidiárias demonstra que o estereótipo da mulher como frágil e passiva, quando rompido, gera uma reprovação social maior, de modo que sua criminalidade parece ser mais grave que a do homem. Há dois aspectos que devem necessariamente ser levados em consideração no estudo do encarceramento feminino: a custódia da mulher anterior ao sistema penal, materializada por uma política de controle informal posta em prática pela família; e a interseção entre os múltiplos focos de discriminação que sofre a mulher presa. Se o direito é certamente uma instituição através da qual os estereótipos de gênero são reproduzidos, este trabalho pretende questionar em que medida ele pode também ser um instrumento de luta por igualdade, reconhecendo a urgência na construção e valorização de criminologias feministas aptas a transformar as práticas de gênero que vem impedindo a mulher
presa de receber tratamento adequado. / [en] Stereotypes are generalizations about attributes, traits and behaviors which belong to a group. Although it is accepted their usefulness in practical social life, they can create distortions and consequently lead to damage when, on failing to consider the specificities of certain persons or groups, support the denial of their rights. In a patriarchal society where woman was constructed in relation to men, gender stereotypes contribute to create and reinforce gender hierarchies that operate against women. In the case of Brazilian women prisoners, we can see how stereotypes act to criminalize them twice by observing the prisons conditions to which they are subjected. The reality of prisoners shows that the stereotype of women as weak and passive when broken generates greater social disapproval, so their criminality seems to be more severe than that of men. There are two aspects that must necessarily be regarded in the study of women s imprisonment: women s custody prior to the penal system, embodied by a policy of informal control implemented by the family, and the intersection between the multiple focuses of discrimination that women in prison suffer. Being Law an institution where gender stereotypes are reproduced, this work aims at questioning to what extent it can be an instrument of struggle for equality, recognizing the urgency in
building and enhancing some feminist criminology that can transform the practices of gender that have prevented incarcerated woman to receive adequate treatment.
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A construção sócio-jurídica do não acesso à justiça: as demandas por direitos das mulheres encarceradas no estado de São Paulo / The socio-juridical construction of non access to justice: the demands for the rights of women in the state of São PauloSiquinelli, Larissa Delle [UNESP] 22 August 2018 (has links)
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Dissertação Larissa Delle Siquinelli - A Construção socio-jurídica do não acesso à justiça..pdf: 1382764 bytes, checksum: 4c441554eb3fa9b61c94f55f42506cbd (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-09-20T14:56:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2018-08-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo dessa dissertação foi estudar as demandas por direitos e garantias processuais das mulheres encarceradas no estado de São Paulo. A pesquisa parte do crescimento da taxa de encarceramento de mulheres, o que tem provocado uma sensível piora nas condições de encarceramento. As mulheres, no interior das prisões, vivem em condições precárias que limitam o acesso aos seus direitos básicos, dentre os quais se destaca a falta de acesso à justiça: representação legal, obtenção de informações sobre o andamento do processo, prazos para progressão de regime de cumprimento de pena, e acesso aos direitos específicos a condição de gênero. A pesquisa demonstra que as mulheres são submetidas a uma dupla punição: pelo crime que cometeram e pela sua condição de gênero e raça, e verificar em que medida a Defensoria Pública do estado de São Paulo (DPESP) representa uma alternativa ao acesso à justiça para as mulheres em situação de cárcere. A pesquisa foi realizada a partir da analise de legislação, revisão bibliográfica, pesquisa de campo, bem como entrevistas com as mulheres encarceradas. / The purpose of this dissertation is to study the demands for rights and procedural guarantees of women incarcerated in the state of São Paulo. The survey is based on the increase in the rate of incarceration of women, which has led to a significant worsening of incarceration conditions. Women living in prisons live in precarious conditions that limit access to their basic rights, including lack of access to justice: legal representation, obtaining information on the progress of the process, deadlines for regime progression compliance with punishment, and access to specific rights to the condition of gender. Research shows that women are subjected to a double punishment: for the crime they committed and for their condition of gender and race. The specific objective of this dissertation is to verify to what extent the Public Defender's Office of the State of São Paulo (DPESP) represents an alternative to access to justice for women in prison. The research was carried out from the analysis of legislation, bibliographic review, field research, as well as interviews with incarcerated women.
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Histórico familiar de mulheres encarceradas: fatores de risco e proteção para os filhos / Family history of incarcerated women: Risk factors and protection for childrenOrmeño, Gabriela Isabel Reyes 28 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / This dissertation was developed in the form a group of scientific papers which are interconnected in order to describe the main risk and protective factors experienced by incarcerated mothers and their children. Initially there was a systematic review of the Brazilian literature of dissertations, thesis and papers, with the theme of incarcerated women, indicating lack of continuity of studies and the need for intervention programs with greater methodological rigor involving the women and families. Secondly e reviewed the Brazilian and international literature on main characteristics of children of incarcerated womem, signaling the need for systematic research in the context of primary prevention for these children. The history of violence experienced by these women in childhood and adulthood, found the occurrence of child maltreatment, high rate of attempted suicide, intimate partner and violence victimization, a high similarity of Brazilian with the data described in the international literature. Major traumatic situations described by incarcerated women with respect to their children, indicate thus these children were exposed to intimate partner violence, and child abuse suffered as a form of discipline. Incarcerated mothers maintained ties with their children through letters or visits from their offspring to care for their children after serving their sentences. The birthrate in the mother lives of these women included a large number of pregnancies, and children, as well as lack of family planning, pointing to the neglect from the Health systems and the prison in understanding the needs experienced by this population. The parenting style received in childhood by their caregivers was also analyzed from the perception of the female prisoners, as well as the parenting style used by themselves with their own children before incarceration, showing the intergenerationality of parenting practices. By analyzing interlinked variables in the lives of incarcerated women such the history of child maltreatment of the women and family violence history we conclude the need for prevention programs to work with women in situation of incarceration, as well as with the children of these women in order to prevent intergenerational violence. It is hoped that this dissertation will subsidy the creation of public policies addressing the many risks by incarceration women and their children. / A presente tese foi elaborada no formato de um conjunto de artigos científicos os quais estão interligados, com o intuito de descrever os principais fatores de risco e proteção experienciados por mães encarceradas e seus filhos. Num primeiro momento realizou-se uma revisão sistemática da literatura nacional de dissertações, teses e artigos científicos com a temática da mulher encarcerada, a qual apontou falta de continuidade dos estudos e a necessidade de se realizar programas de intervenção com maior rigor metodológico envolvendo essas mulheres e suas famílias. Em seguida foi realizada uma revisão nacional e internacional sobre as principais características de filhos de encarcerados, assinalando a necessidade de pesquisas sistemáticas no âmbito de prevenção primária para as crianças que se encontram na primeira infância. O histórico de violência vivenciado por essas mulheres na respectiva infância envolve a ocorrência de maus-tratos e vida adulta com alto índice de tentativa de suicídio, violência intima entre parceiros e uma concordância com os dados descritos pela literatura internacional. As principais situações traumáticas descritas pelas encarceradas com relação a seus filhos assinalam que a faixa etária mais atingida em termos de freqüência de sintomas foi dos sete aos nove anos, informando que essas crianças estiveram expostas a violência intima dos pais/cuidadores e que sofreram maus-tratos como forma de disciplina. A manutenção de vínculos entre mães e seus filhos mostrou que as encarceradas mantinham comunicação com os mesmos por meio de cartas ou visitas, sendo que as mães tinham o objetivo de cuidar de suas crianças ao cumprirem as penas. A natalidade dessas mulheres apontou um histórico frequente de gravidez e filhos, assim como, falta de planejamento familiar, desmascarando o descaso dos sistemas de educação, saúde e penitenciário ao não perceber as necessidades vividas por essa população. As praticas parentais recebidas na infância por parte das cuidadoras das encarceradas foram também analisados a partir da percepção das mesmas, assim como, o estilo parental utilizado pelas próprias com seus filhos antes do encarceramento. Constatou-se que houve intergeracionalidade das praticas maternas sendo as mesmas de risco. Ao analisar variáveis interligadas na vida das mulheres encarceradas, a saber: o histórico de maus-tratos na infância das mulheres, seu histórico de violência intrafamiliar e o encarceramento feminino, conclui-se a necessidade de se trabalhar programas preventivos a mulheres em situação de encarceramento e com seus filhos, visando prevenir a intergeracionalidade da violência. Espera-se, que a presente tese sirva de subsídios para a criação de políticas públicas que abordem as inúmeras situação de risco vivenciadas por mulheres em situação de encarceramento e seus filhos.
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