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Papel do LIN28, uma proteína ligadora de RNAs, na tumorigênese adrenocortical / Role of LIN28, an RNA-binding protein, in adrenocortical tumorigenesis

Faria, André Murad 08 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma adrenocortical é uma neoplasia rara que carreia um prognóstico reservado. Recentemente, uma série de estudos demonstrou o potencial do perfil de miRNAs na diferenciação entre adenomas e carcinomas adrenocorticais, estratificação de risco e prognóstico. Entretanto, pouco se sabe ainda sobre a regulação pós-transcricional de miRNAs. Nesse contexto, o LIN28 é uma proteína ligadora de RNAs altamente conservada que surgiu como um modulador do let-7, uma importante família de miRNAs amplamente conhecida por seus efeitos supressivos tumorais. Além do let-7, o LIN28 também mostrou regular e ser regulado pelo mir-9, mir-30 e mir-125. OBJETIVOS: Analisar a expressão gênica e proteica do LIN28 em uma grande coorte de tumores adrenocorticais (TACs) de adultos e pediátricos, além de investigar a variação no número de cópias dos genes LIN28A e LIN28B e a expressão dos miRNAs regulatórios do LIN28 (família let-7, mir-9, mir-30 e mir-125) em um subgrupo desta coorte. MÉTODOS: A expressão proteica do LIN28 foi avaliada em um total de 266 TACs de adultos (78 adenomas e 188 carcinomas) e 44 pediátricos (35 clinicamente benignos e 9 clinicamente malignos). A expressão dos genes LIN28A e LIN28B foi avaliada em um subgrupo de 86 TACs adultos e pediátricos e a análise da variação no número de cópias destes genes em 58 TACs. O estudo de expressão das famílias dos miRNAs let-7, mir-9, mir-30 e mir-125 foi realizado em 28 carcinomas adrenocorticais de adultos. RESULTADOS: Em adultos, o gene LIN28A mostrou-se hiperexpresso em carcinomas agressivos quando comparado a adenomas [7,0 (0 a 174,3) vs. 3,6 (0 a 18,3); p = 0,006, respectivamente] e observou-se uma tendência a maior expressão quando comparados a carcinomas não agressivos [7,0 (0 a 174,3) vs. 7,1 (0 a 17,1); p = 0,092]. A expressão do LIN28B foi negativa na grande maioria (92%) dos TACs de adultos. Curiosamente, uma imunorreatividade fraca para o LIN28 foi significativamente associada com diminuição da sobrevida livre de doença nessa população (p = 0,01), mas para sobrevida global apenas uma tendência foi observada (p = 0,117). Na análise multivariada, somente o índice Ki67 >= 10% (RR 5,7, 95% IC 3,0-10,8; p= 0,0001) e imunorreatividade fraca para o LIN28 (RR 2,3, 95% IC 1,2-4,4; p = 0,008) foram preditores independentes de recorrência em adultos. De forma interessante, a expressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28A/B, foi significativamente maior em carcinomas agressivos quando comparados a não agressivos [2076 (36 a 9307) vs. 133,4 (2,4 a 5193); p = 0,011] e fortemente associada com a redução da sobrevida global (p = 0,01) e livre de doença (p = 0,01). Na população pediátrica, não se observou diferença significativa entre expressão da proteína LIN28, assim como dos genes LIN28A e mir-9, entre tumores clinicamente benignos e malignos. Nas crianças, a hiperexpressão do LIN28B foi significativamente associada com redução da sobrevida livre de doença (p = 0,026), mas não da sobrevida global (p = 0,406). A análise da variação do número de cópias mostrou que somente uma criança com tumor virilizante benigno apresentou amplificação do LIN28B e uma mulher com carcinoma adrenocortical metastático apresentou deleção do LIN28B. Não houve variação no número de cópias para o gene LIN28A. Um índice de Ki67 >= 20% nas crianças foi capaz de discriminar pacientes com pior prognóstico: houve uma associação significativa tanto com diminuição da sobrevida global (p = 0,015) como da sobrevida livre de doença (p = 0,001) em 36 TACs pediátricos com Weiss >- 3. CONCLUSÕES: A imunorreatividade fraca para o LIN28 foi associada à diminuição da sobrevida livre de doença em uma grande coorte de carcinomas adrenocorticais de adultos. O gene LIN28A teve expressão aumentada em carcinomas agressivos de adultos, sugerindo uma regulação pós-transcricional negativa da expressão proteica do LIN28. A hiperexpressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28, mostrou-se um importante preditor de desfecho desfavorável nos adultos. Adicionalmente, a hiperexpressão do gene LIN28B mostrou-se um potencial marcador de mau prognóstico na população pediátrica. Um índice de Ki67 >= 10% em adultos e >= 20% em crianças foram associados a mau prognóstico / INTRODUCTION: Adrenocortical carcinoma is a rare neoplasm with overall poor prognosis. Recently, several studies demonstrated the potential of miRNA profiling in differentiating between adrenocortical adenomas and carcinomas, risk stratification and prognosis. Nevertheless, little is known about posttranscriptional regulation of miRNAs. LIN28 is a highly conserved RNA-binding protein that has emerged as a modulator of the processing of let-7, an important family of miRNAs widely known for its tumor-suppressive effects. Besides from let-7, LIN28 has also shown to regulate and be regulated by mir-9, mir-30 and mir-125. OBJECTIVES: To analyze LIN28 gene and protein expression in a large cohort of adult and pediatric adrenocotical tumors (ACTs), and investigate the copy number variation analysis for LIN28A and LIN28B genes and the expression of LIN28 regulatory microRNAs (let-7 family, mir-9, mir-30 e mir-125) in a subgroup of this cohort. METHODS: LIN28 protein expression was assessed in a total of 266 adult (78 adenomas and 188 carcinomas) and 44 pediatric ACTs (35 clinically benign and 9 clinically malignant). LIN28A and LIN28B gene expression was evaluated in a subgroup of 86 adult and pediatric ACTs and copy number variation analysis of these genes in 58 ACTs. The expression of let-7 family, mir-9, mir-30 and mir-125 was performed in 28 adult carcinomas. RESULTS: In adults, LIN28A gene was overexpressed in aggressive carcinomas when compared with adenomas [7.0 fold change (from 0 to 174.3) vs. 3.6 (from 0 to 18.3); p = 0.006, respectively] and a trend towards greaten expression when compared with non-aggressive carcinomas [7.0 (from 0 to 174.3) vs. 7.1 (from 0 to 17.1); p = 0.092]. LIN28B expression was undetectable in the great majority (92%) of adult ACTs. Surprisingly, weak LIN28 staining was significantly associated with reduced disease-free survival in this population (p = 0.01), but for overall survival only a trend was detectable (p= 0.117). In the multivariate analysis, only Ki67 index >- 10% (HR 5.7, 95% CI 3.0-10.8; p = 0,0001) and weak LIN28 staining (HR 2.3, 95% CI 1.2-4.4; p = 0,008) were independent predictors of recurrence in adult patients. Interestingly, mir-9 expression, a negative LIN28A/B regulator, was significantly higher in aggressive than in non-aggressive ACCs [2076 (from 36 to 9307) vs. 133.4 (from 2.4 to 5193); p = 0.011] and was highly associated with reduced overall survival ( p= 0.01) and disease-free survival (p = 0.01). In the pediatric population, no significant difference was observed in the expression of LIN28 protein and LIN28A and mir-9 gene expression between clinically benign and clinically malignant tumors. Additionally. overexpression of LIN28B was significantly associated with reduced disease-free survival (p = 0.026), but not with overall survival (p = 0.406). Copy number variation analysis showed that only a child with a virilizing benign tumor had LIN28B amplification and a woman with a metastatic adrenocortical carcinoma had LIN28B deletion. No LIN28A copy number variation was detected. A Ki67 >= 20% in children was able to discriminate patient with worse prognosis: there was a significant associtation with reduced overall (p = 0,015) and disease-free survival (p = 0,001) in 36 pediatric ACTs with Weiss >- 3. CONCLUSIONS: Weak LIN28 staining was associated with reduced disease-free survival in a large cohort of adult adrenocortical carcinoma. LIN28A had higher expression in aggressive carcinomas in adults, suggesting there might be negative posttranscriptional regulation of LIN28 protein expression. Interestingly, overexpression of mir-9, a negative LIN28A regulator, predicted poor outcome in adult patients. In addition, LIN28B overexpression was an potential marker of poor prognosis in the pediatric population. A Ki67 index >- 10% in adults and >- 20% in children were associated with poor prognosis
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Evolução bioquímica através de medidas seriadas de antígeno prostático específico (PSA) de pacientes submetidos a braquiterapia com implante de sementes de 125I no tratamento do adenocarcinoma de próstata / Biochemical outcome of patients with prostate adenocarcinoma treated with 125I seed implantation measured by serial dosages of prostate specific antigen

Larissa Pereira da Ponte Amadei 14 March 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: Nos pacientes com câncer de próstata considerados de baixo risco, a braquiterapia de baixa taxa de dose (BBTD) utilizando sementes de 125I é uma excelente opção, com seguimento após o tratamento, devendo ser feito por meio de medidas seriadas de PSA. A avaliação de falha bioquímica após radioterapia, definida por elevação do PSA, tem sido feita pelo critério da ASTRO (American Society for Therapeutic Radiology and Oncology) e, mais recentemente, pelo critério do consenso de Phoenix. OBJETIVOS: Avaliar a sobrevida livre de falha bioquímica (SLFB) de pacientes submetidos à BBTD pelos critérios ASTRO e Phoenix e as relações entre eles com as falhas clínicas. Correlacionar essas sobrevidas com idade, grau histológico de Gleason, estadiamento clínico, PSA inicial, porcentagem de fragmentos positivos na biópsia, invasão perineural, volume prostático na ultra-sonografia diagnóstica, hormonioterapia neoadjuvante, bounce e D90 (dose recebida por 90% do volume de próstata). MÉTODO: Estudo retrospectivo de 329 pacientes tratados, entre julho de 1998 e dezembro de 2002, no serviço de Radioterapia do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo. Foram excluídos 18 pacientes que tinham recebido braquiterapia associada à RT externa, 18 pacientes classificados como de alto risco, 61 casos com menos de dois anos de seguimento mínimo e 12, com dados incompletos nos prontuários. Portanto, 220 pacientes formaram a base desta análise. RESULTADOS: Cento e vinte e um (55%) pacientes foram classificados como de baixo risco e 99 (45%) de risco intermediário. O seguimento mediano foi de 53,5 meses (24 a 116); 74 pacientes (33,6%) fizeram algum tipo de bloqueio hormonal por um tempo mediano de 90 dias e 66 pacientes (30%) apresentaram bounce. O tempo médio para o aparecimento do bounce foi de 15 meses, com um nadir médio de 0,30ng/mL. A SLFB em cinco anos pelo critério ASTRO foi de 83% e de 88,3% pelo Phoenix (p < 0,05). Para os pacientes de risco baixo e intermediário, respectivamente, 86,7% e 78,4% pela definição ASTRO (p = 0,069) e 88,5% e 77,9% de acordo com Phoenix (p = 0,016). Na análise multivariada, PSA inicial < 10 ng/mL e porcentagem de fragmentos positivos < 50% foram fatores prognósticos favoráveis em relação à falha (p < 0,05) pelo critério ASTRO. De acordo com o critério Phoenix, PSA inicial < 10 ng/mL, grau histológico de Gleason < 7, porcentagem de fragmentos positivos < 50% e grupo de baixo risco foram os fatores independentes favoráveis, preditivos de falha bioquímica (p < 0,05). CONCLUSÕES: Os dados de sobrevida livre de falha bioquímica em cinco anos para pacientes de risco baixo e intermediário desta análise foram comparáveis aos da literatura. Nesta análise, não houve diferença entre as definições ASTRO e Phoenix de falha. PSA, escore de Gleason, porcentagem de fragmentos positivos na biópsia e grupo de risco foram os fatores prognósticos independentes para falha bioquímica. / INTRODUCTION: Patients with low-risk prostate adenocarcinoma may be very well treated by low dose-rate brachytherapy (LDR) using 125I seeds. Follow-up with periodical serum prostate specific antigen (PSA) dosages is used to determine the effectiveness of treatment. Biochemical relapse may be defined either by the American Society for Therapeutic Radiology and Oncology (ASTRO) definition, or, more recently, by the Phoenix Consensus criteria. PURPOSE: To evaluate and compare biochemical failure-free survival (BFFS) of patients treated with LDR brachytherapy using ASTRO and Phoenix criteria. Also, to correlate BFFS with age, Gleason score, clinical stage, initial PSA, percentage of positive prostate biopsies, perineural invasion, prostate volume at diagnostic ultrasound, neoadjuvant hormone therapy, bounce, and D90 (dose received by 90% of the prostate). METHODS: A cohort of 329 patients who received LDR brachytherapy for prostate cancer, between 1998 and 2002 at Hospital Sírio-Libanês, São Paulo, was retrospectively studied. Eighteen patients who received external beam irradiation were excluded, together with another 18 high-risk patients, 61 with less than 2 years minimal followup, and 12 with incomplete record data. So, 220 patients were the basis of this study. RESULTS: One hundred and twenty one (55%) were low-risk patients and 99 (45%) were intermediate-risk. Median follow-up was 53.5 months (24-116); 74 (33.6%) patients received neoadjuvant hormone therapy during a median period of 90 days, and 66 (30%) presented bounce. Mean time till bounce was 15 months, with mean nadir of 0,30ng/mL. The 5-year BFFS was 83% using ASTRO criteria, and 88.3% using Phoenix (p > 0,05). Low and intermediate-risk patients presented, respectively, 86.7% and 78.4% 5-year BFFS using ASTRO definition (p = 0,069), and 88.5% and 77.9%, considering Phoenix criteria (p = 0,016). In multivariate analysis, initial PSA < 10 ng/mL, and percentage of positive prostate biopsies < 50% were favorable prognostic factors, regarding biochemical relapse using ASTRO criteria (p < 0,05), while initial PSA < 10 ng/mL, Gleason score < 7, percentage of positive prostate biopsies < 50%, and low-risk group were detected as independent favorable prognostic factors using Phoenix definition (p < 0,05). CONCLUSIONS: The 5-year estimates of BFFS using both criteria, for low and intermediate-risk patients, were similar to previous published data, with no significant difference between them. Initial PSA, Gleason score, percentage of positive prostate biopsies, and risk group were independent prognostic factors for biochemical relapse.
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"Predição do risco de metástase do carcinoma bem diferenciado da glândula tireóide pela quantificação digital da imunoexpressão da galectina-3 nos compartimentos do tireócito maligno" / Prediction of metastasis risk in well-differentiated thyroid carcinoma based on digital quantification of galectin-3 immunoexpression in subcellular compartments of the malignant thyrocyte

Stabenow, Elaine 21 August 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: Os carcinomas papilífero e folicular são neoplasias malignas primárias da glândula tireóide. Em conjunto, recebem o nome de carcinoma bem diferenciado. Determinar o risco individual da ocorrência de metástase nesses casos auxilia na seleção da terapêutica que é atualmente baseada na classificação de acordo com fatores prognósticos, aos quais pode ser associada a pesquisa de marcadores biológicos. Dentre eles, destaca-se a galectina-3, cujas funções exercidas nos compartimentos celulares foram descritas em uma variedade de neoplasias. Entretanto, seu papel no carcinoma tireóideo permanece controverso. Com o intuito de investigar se a galectina-3 pode auxiliar na predição do risco individual da ocorrência de metástase e se está associada aos critérios de malignidade do carcinoma bem diferenciado, a presente pesquisa objetivou verificar as seguintes hipóteses: 1) se há diferença da imunoexpressão da galectina-3 nos compartimentos do tireócito maligno entre os doentes com e sem metástase e se é possível predizer o risco de metástase em função da quantificação digital desse marcador; 2) se há diferença da imunoexpressão da galectina-3 entre o tecido tireóideo maligno e o não neoplásico; conforme a presença de invasão tecidual; e conforme a sobrevivência; 3) se há indício do envolvimento da galectina-3 com apoptose, indução da proliferação celular e angiogênese. MÉTODO: Trata-se de estudo retrospectivo de caso-controle que envolveu 109 doentes operados por carcinoma bem diferenciado da tireóide e seguidos por mais de cinco anos, distribuídos em dois grupos equivalentes: com e sem metástase. Foram feitos coleta de dados clínicos, avaliação anátomo-patológica e análise imunohistoquímica digital dos biomarcadores galectina-3, Ki-67, caspase-3 e CD-34. RESULTADOS: 1) A média do índice de positividade nucleolar da galectina-3 foi maior no grupo de doentes com metástase linfática cervical (1,78 ± 0,41 nucléolos/CGA contra 0,35 ± 0,13, p=0,004). A expressão nucleolar da galectina-3 apresentou especificidade de 75% para identificação da ocorrência de metástase e foi fator independente associado à ocorrência metástase linfática (p=0,01). A equação logística obtida permitiu calcular o risco individual de desenvolvimento de metástase linfática cervical que é próximo a 100% quando a galectina-3 está imunoexpressa em quatro ou mais nucléolos por campo microscópico de grande aumento. 2) não houve expressão da galectina-3 no tireócito não neoplásico; o índice de expressão citoplasmático foi fator independente associado à presença de invasão linfática (p=0,013) e a média desse índice foi maior nos casos com extensão extratireóidea (52,7 ± 3,9 uo/µm2 contra 41,0 ± 4,0, p=0,037); não houve associação dos índices de imunoexpressão da galectina-3 e sobrevivência; 3) no grupo de doentes com metástase, a expressão nucleoplasmática da galectina-3 correlacionou-se de forma positiva com o índice de positividade do Ki-67 e, nos dois grupos, a expressão citoplasmática com o índice de expressão da caspase-3. CONCLUSÕES: Foi possível predizer o risco individual da ocorrência de metástase linfática cervical em função da quantificação digital da imunoexpressão nucleolar da galectina-3. O presente estudo sugere que alta expressão citoplasmática está associada com algumas características de invasão local. Houve indícios do envolvimento da galectina-3 com indução da proliferação celular e apoptose no grupo de doentes com metástase. / INTRODUCTON: Papillary and follicular carcinomas are primary malignant neoplasias of the thyroid gland and are classified as well-differentiated carcinoma. In these cases, determination of individual risk of metastasis allows offering an adequate treatment. Nowadays therapy is chosen based on classification according to prognostic factors and biomarkers can be associated with them. Galectin-3 is one of these markers and has been thoroughly studied. A wide range of functions that it carries out in the subcellular compartments have been described in several neoplasms. However, its role in thyroid carcinomas remains controversial. In order to investigate if galectin-3 can be used to predict the individual risk of metastasis and if this marker is associated with malignant criteria of well-differentiated carcinoma, this study was proposed to verify the following hypotheses: 1) if galectin-3 immunostaining in subcellular compartments of the malignant thyrocyte is different when comparing patients with and without metastasis and if it is possible to predict the individual risk of metastasis based on digital quantification of the galectin-3 immunostaining; 2) if galectin-3 immunoexpression is different from malignant and benign thyroid tissue; according to tissue invasion and survival; 3) if there are indications that galectin-3 plays a role in apoptosis and cell proliferation or angiogenesis induction. METHODS: It was performed a retrospective case-control study involving 109 patients treated for well-differentiated thyroid carcinoma and followed up for more than five years. They were divided into two equivalent groups: with and without metastasis. The search of clinical data, morphological evaluation and digital immunohistochemical analysis with galectin-3, Ki-67, caspase-3 and CD-34 antibodies were done. RESULTS: 1) the average of the nucleolar galectin-3 positive index was higher in lymph node metastasis group (1.78 ± 0.41 nucleoli/HPF versus 0.35 ± 0.13, P=.004). Nucleolar staining was an independent factor associated with lymph node metastasis (P=.01) and its specificity to identify metastasis was 75%. The logistic model allowed predicting the individual risk of cervical lymph node metastasis. It was almost 100% for carcinomas displaying more than four galectin-3 immunostained nucleoli by microscopic high power field. 2) There was no galectin-3 immunostaining in non-neoplasic thyrocyte; the cytoplasmic galectin-3 expression index was an independent factor associated with lymphatic invasion (P=.013) and these index average was higher in cases with extrathyroidal extension (52.7 ± 3.9 uo/µm2 versus 41.0 ± 4.0, P=.037); there was no association of galectin-3 immunostaining indexes with survival; 3) in the metastasis group, there was positive correlation between nucleoplasmic staining of galectin-3 and Ki-67 positive index; there was positive correlation between cytoplasmic staining of galectin-3 and caspase-3 positive index in both groups. CONCLUSION: It was possible to predict the individual risk of cervical lymph node metastasis based on digital quantification of the nucleolar galectin-3 immunostaining. This study suggests that there is association of high cytoplasmic expression with local tissue invasion. In the metastasis group there were indications that galectin-3 plays a role in cell proliferation and apoptosis induction.
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Predição de malignidade de tumores ovarianos utilizando marcadores tumorais, índice de risco e ROMA / Prediction of malignancy of ovarian tumors using tumor markers, risk index and ROMA

Anton, Cristina 29 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de ovário é o mais letal de todos os cânceres ginecológicos e requer ser tratado por ginecologistas especializados em centros terciários para se obter melhor prognóstico. Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar quatro estratégias diferentes para predizer a benignidade ou malignidade de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana utilizando para este fim, marcadores tumorais CA 125 e HE4, índice de risco de malignidade (IRM) e algoritmo ROMA. MÉTODOS: Neste estudo prospectivo foram avaliadas 128 pacientes com diagnóstico de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana atendidas na Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo entre julho de 2008 e janeiro 2011. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade e construídas curvas ROC para comparar os quatro parâmetros (CA 125, HE4, ROMA e IRM) na eficácia de diferenciar tumores ovarianos. RESULTADOS: A sensibilidade obtida para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 70,4%, 79,7%, 74,1% e 63,0%. A especificidade para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 74,2%, 66,7%, 75,8% e 92,4%. Não houve diferença na comparação das áreas abaixo da curva ROC entre os quatro parâmetros. CONCLUSÕES: Nenhum dos quatro métodos estudados é o ideal na diferenciação de tumores ovarianos. Entre os quatro parâmetros analisados o HE4 foi o parâmetro com melhor sensibilidade na diferenciação de tumores ovarianos. A acurácia dos quatro métodos é equivalente e podem ser utilizados indistintamente para referenciar pacientes para serviços especializados no tratamento de câncer de ovário / BACKGROUND: Ovarian cancer is the most lethal of all gynecological cancers and requires to be treated by gynecologic oncologists in tertiary centers accustomed to treating this disease to achieve the best prognosis. This study aims to compare four different strategies to predict the benignity or malignancy of pelvic tumors presumably of ovarian origin using, for this purpose, tumor markers CA 125 and HE4, risk malignancy index (RMI) and algorithm ROMA. METHODS: This prospective study evaluated 128 patients supposedly with ovarian tumors treated at the Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo and at Instituto do Câncer do Estado de São Paulo between July 2008 and January 2011. We calculated sensitivity, specificity and ROC curves to compare the four parameters (CA 125, HE4, ROMA and RMI) ability to differentiate the ovarian tumors. RESULTS: The sensitivity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 70.4%, 79.7%, 74.1% and 63.0%. The specificity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 74.2%, 66.7%, 75.8% and 92.4%. There was no difference the areas under the ROC curve among the four parameters. CONCLUSIONS: None of the four studied methods is best in the differentiation of ovarian tumors. Among the four parameters analyzed, HE4 was the parameter with highest sensitivity in the differentiation of ovarian tumors. The accuracy of the four methods is equivalent and can be used interchangeably to refer patients for specialized services in the treatment of ovarian cancer
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Estudo do perfilamento gênico tumoral e de marcadores de doença residual mínima (CK19 e c-ErbB-2) através de RT-PCR quantitativo na fração mononuclear do sangue periférico em pacientes com câncer de mama durante o tratamento / Study of tumor gene profiling and minimal residual disease markers (CK19 and c-ErbB-2) by quantitative RT-PCR in peripheral blood mononuclear fraction in patients with breast cancer during chemotherapy

Kuniyoshi, Renata Kelly 13 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: De acordo com a estimativa de 2012 do INCA, eram esperados 52.680 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Estes dados mostram a necessidade da identificação de biomarcadores efetivos para rastreamento precoce e seguimento destas mulheres durante seu tratamento. Neste trabalho, para a avaliação de potenciais biomarcadores desta doença, foi idealizado um modelo laboratorial específico que avalie tanto a capacidade de um dado biomarcador rastrear um tumor inicial de mama, bem como testar o seu potencial valor para o seguimento de mulheres já diagnosticadas durante seu tratamento. Este modelo baseia-se na avaliação de células tumorais circulantes e perfilamento gênico tumoral. MÉTODOS: Amostras biológicas (sangue periférico e tumor) de 167 pacientes diagnosticadas com carcinoma mamário estadios I, II e III com indicação de quimioterapia adjuvante para: a) avaliação da presença de células tumorais circulantes através da expressão de CK19 e HER2 na Fração Mononuclear do Sangue Periférico (FMNSP) por RT-PCR quantitativo e b) perfilamento gênico tumoral através da análise da expressão de 21 genes relacionados a importantes processos de carcinogênese mamária em amostras de tecido parafinado por ensaio multiplex de RT-PCR quantitativo utilizando o sistema Plexor®. RESULTADOS: Foi observada uma correlação significativa entre CK19 e HER2 na primeira coleta e queda da concentração de HER2 no SP durante o tratamento; porém, não foi percebida queda significativa do CK19 ao longo do estudo. A expressão de HER2 na segunda coleta de pacientes positivas para HER2 na primeira coleta tendeu a se correlacionar significativamente com um pior Intervalo Livre de Doença (ILD). Através da padronização da pontuação em quartis das análises realizadas em multiplex pelo sistema Plexor, foi percebido que o quartil superior apresentava ILD significativa pior do que a de pacientes nos demais quartis. Também foi observada uma estratificação do estadio clínico II em pior ou melhor prognóstico de acordo com o quartil de pontuação do teste de perfilamento proposto neste estudo; além disso, verificou-se que pacientes submetidas a tratamento neoadjuvante com pontuações inferiores tenderam a responder melhor à quimioterapia. CONCLUSÃO: Pelas características do comportamento evolutivo no presente estudo, HER2 parece ser melhor como possível biomarcador de células tumorais circulantes do que o CK-19. Até o presente momento do seguimento das pacientes incluídas neste estudo, não foi possível criar um modelo com diversas variáveis para prever o prognóstico de pacientes com câncer de mama. Isto ocorreu principalmente pelas características preditivas prognósticas superiores do perfilamento genético do tumor que desloca fatores de prognóstico tais como células circulantes e estadio clínico, expressão hormonal do tumor e idade de um modelo multivariado. Por outro lado, foi padronizada uma tecnologia genômica complexa que poderá viabilizar seu uso para a população se estudos posteriores confirmarem seu valor em outras coortes de pacientes com câncer de mama / BACKGROUND: According to the estimate of 2012 INCA, were expected 52,680 cases of breast cancer in Brazil, with an estimated risk of 52 cases per 100 000 women. These data show the need for effective identification of biomarkers for early screening and follow-up of these women during their treatment. In this work, for the evaluation of potential biomarkers of this disease, a model laboratory was designed to evaluate both the specific capacity of a given biomarker trace an initial breast tumor, as well as test its potential value for the follow-up of women already diagnosed during their treatment. This model was based on the evaluation of circulating tumor cells and tumor gene profiling. METHODS: Biological samples (peripheral blood and tumor) of 167 patients diagnosed with breast cancer stages I, II and III with an indication for adjuvant chemotherapy: a) to evaluate the presence of circulating tumor cells through the expression of HER2 and CK19 in Peripheral Blood Mononuclear fraction (PBMN) by quantitative RT-PCR and b) tumor profiling gene by analyzing the expression of 21 genes related to important processes of mammary carcinogenesis in paraffinized tissue samples by multiplex assay for quantitative RT-PCR using the Plexor ® System. RESULTS: Was observed a significant correlation between HER2 and CK19 in the first collection and decrease in concentration of HER2 in PB during the treatment, but were not perceived significant decrease of CK19 along the study. The expression of HER2 in the second collection of patients positive for HER2 in the first test tended to correlate with a significantly worse disease-free interval (DFI). Through standardization of the scores in quartiles of the analyzes performed at multiplex Plexor system was seen that the upper quartile ILD had significantly worse than patients in the other quartiles. Also stratification was observed in clinical stage II in better or worse prognosis according to quartiles of test score profiling proposed in this study, in addition, it was found that patients submitted to neoadjuvant treatment with lower scores tended to better respond to chemotherapy. CONCLUSION: HER2 seems to be better as possible biomarker of circulating tumor cells than the CK-19. So far the monitoring of patients included in this study, it was not possible to create a model with multiple variables to predict the prognosis of patients with breast cancer. This occurred primarily due to the characteristics predictive prognostic upper genetic profiling of tumor that displaces prognostic factors such as circulating cells and clinical stage, tumor hormone expression and age in a multivariate model. In the other hand, was standardized complex genomic technology that may enable their use for the population if further studies confirm its value in other cohorts of patients with breast cancer
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Análise de alterações moleculares nos genes ND1 e ND3 em câncer de pulmão não pequenas células na população paraense

FERNANDES, Lorena Duarte 09 March 2018 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) DISSERTAÇÃO LORENA FINAL.pdf: 1421059 bytes, checksum: 1a05f733f0860794f3f2113b146dc128 (MD5) Previous issue date: 2018-03-09 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O carcinoma broncopulmonar é o mais frequente em todo o mundo, sendo uma das neoplasias mais agressivas, possuindo uma razão mortalidade/incidência em torno de 90%, com sobrevida global em cinco anos baixa, cerca de 10 a 15%, na maioria das populações do mundo. Na Região Norte do Brasil, esta patologia é a terceira mais frequente entre os homens e a quarta entre as mulheres. Do ponto de vista anatomopatológico, o câncer de pulmão é classificado em dois tipos principais: pequenas células e não-pequenas células, sendo este último o mais incidente, respondendo por 75% dos casos. Atualmente, a distinção entre os subtipos se baseia em diferenças histológicas, imunohistoquímicas e moleculares. Nesse contexto, é importante ressaltar que as informações moleculares influenciam não só no diagnóstico, prognóstico, mas também na conduta terapêutica. Diversas alterações genéticas e epigenéticas do genoma nuclear estão relacionadas a patogênese deste tumor. Entretanto, alterações na fosforilação oxidativa resultantes da disfunção mitocondrial tem sido há muito tempo sugeridas como envolvidas no processo de tumorigênese. Dessa forma, o presente estudo analisou dois genes do DNA mitocondrial (ND1 e ND3) integrantes do complexo I da cadeia respiratória mitocondrial em 66 amostras de tecido pulmonar de pacientes com e sem câncer de pulmão não pequenas células na população do estado do Pará. Após a análise pelo sequenciamento, foram identificadas quatro alterações no gene ND1: C3553T, T3552A, C3595ins e G3666A e apenas duas alterações no gene ND3: A10398G e C10400T. Dentre as alterações encontradas no gene ND1, não foram observadas significância estatística em relação ao desenvolvimento do câncer de pulmão. Entretanto, foi descoberto uma alteração estrutural no gene ND1 na presença de C3595ins, ainda não descrita na literatura. Ao passo que, a presença do alelo A, observada em T3552A no gene ND1, foi associada de forma significativa ao um efeito protetor ao desenvolvimento de câncer de pulmão. Já alterações no gene ND3 (G10398A e T10400C) foram significantemente associadas com o câncer de pulmão, sendo estas alterações em ND3 potenciais para utilização como marcadores em pacientes com câncer de pulmão não pequenas células. / Bronchopulmonary carcinoma is the most frequent in the world, being one of the most aggressive neoplasms, with a mortality / incidence ratio of around 90%, with overall survival in five years low, about 10 to 15%, in most populations of the world. In the Northern Region of Brazil, this pathology is the third most frequent among men and the fourth among women. From the anatomopathological point of view, lung cancer is classified into two main types: small cells and non-small cells, the latter being the most incident, accounting for 75% of cases. Currently, the distinction between subtypes is based on histological, immunohistochemical, and molecular differences. In this context, it is important to emphasize that molecular information influences not only diagnosis, prognosis, but also therapeutic behavior. Several genetic and epigenetic alterations of the nuclear genome are related to the pathogenesis of this tumor. However, changes in oxidative phosphorylation resulting from mitochondrial dysfunction have long been suggested as involved in the process of tumorigenesis. Thus, the present study analyzed two mitochondrial DNA (ND1 and ND3) genes belonging to the I complex of the mitochondrial respiratory chain in 66 lung tissue samples from patients with and without non-small cell lung cancer in the population of the state of Pará. the sequencing analysis identified four alterations in the ND1 gene: C3553T, T3552A, C3595ins and G3666A and only two changes in the ND3 gene: A10398G and C10400T. Among the alterations found in the ND1 gene, no statistical significance was observed in relation to the development of lung cancer. However, a structural alteration in the ND1 gene was found in the presence of C3595ins, not yet described in the literature. Whereas, the presence of the A allele, observed in T3552A in the ND1 gene, was significantly associated with a protective effect on the development of lung cancer. Already changes in the ND3 gene (G10398A and T10400C) were significantly associated with lung cancer, these changes in ND3 being potential for use as markers in patients with non-small cell lung cancer
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Predição de malignidade de tumores ovarianos utilizando marcadores tumorais, índice de risco e ROMA / Prediction of malignancy of ovarian tumors using tumor markers, risk index and ROMA

Cristina Anton 29 September 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de ovário é o mais letal de todos os cânceres ginecológicos e requer ser tratado por ginecologistas especializados em centros terciários para se obter melhor prognóstico. Este trabalho tem como objetivo analisar e comparar quatro estratégias diferentes para predizer a benignidade ou malignidade de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana utilizando para este fim, marcadores tumorais CA 125 e HE4, índice de risco de malignidade (IRM) e algoritmo ROMA. MÉTODOS: Neste estudo prospectivo foram avaliadas 128 pacientes com diagnóstico de tumores pélvicos supostamente de origem ovariana atendidas na Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Instituto do Câncer do Estado de São Paulo entre julho de 2008 e janeiro 2011. Foram calculadas a sensibilidade e a especificidade e construídas curvas ROC para comparar os quatro parâmetros (CA 125, HE4, ROMA e IRM) na eficácia de diferenciar tumores ovarianos. RESULTADOS: A sensibilidade obtida para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 70,4%, 79,7%, 74,1% e 63,0%. A especificidade para CA 125, HE4, ROMA e IRM foi de, respectivamente, 74,2%, 66,7%, 75,8% e 92,4%. Não houve diferença na comparação das áreas abaixo da curva ROC entre os quatro parâmetros. CONCLUSÕES: Nenhum dos quatro métodos estudados é o ideal na diferenciação de tumores ovarianos. Entre os quatro parâmetros analisados o HE4 foi o parâmetro com melhor sensibilidade na diferenciação de tumores ovarianos. A acurácia dos quatro métodos é equivalente e podem ser utilizados indistintamente para referenciar pacientes para serviços especializados no tratamento de câncer de ovário / BACKGROUND: Ovarian cancer is the most lethal of all gynecological cancers and requires to be treated by gynecologic oncologists in tertiary centers accustomed to treating this disease to achieve the best prognosis. This study aims to compare four different strategies to predict the benignity or malignancy of pelvic tumors presumably of ovarian origin using, for this purpose, tumor markers CA 125 and HE4, risk malignancy index (RMI) and algorithm ROMA. METHODS: This prospective study evaluated 128 patients supposedly with ovarian tumors treated at the Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo and at Instituto do Câncer do Estado de São Paulo between July 2008 and January 2011. We calculated sensitivity, specificity and ROC curves to compare the four parameters (CA 125, HE4, ROMA and RMI) ability to differentiate the ovarian tumors. RESULTS: The sensitivity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 70.4%, 79.7%, 74.1% and 63.0%. The specificity obtained for CA 125, HE4, ROMA and RMI was, respectively, 74.2%, 66.7%, 75.8% and 92.4%. There was no difference the areas under the ROC curve among the four parameters. CONCLUSIONS: None of the four studied methods is best in the differentiation of ovarian tumors. Among the four parameters analyzed, HE4 was the parameter with highest sensitivity in the differentiation of ovarian tumors. The accuracy of the four methods is equivalent and can be used interchangeably to refer patients for specialized services in the treatment of ovarian cancer
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A influência da instabilidade de microssatélites e outros biomarcadores nos desfechos clínicos de pacientes com câncer colorretal metastático: um estudo caso-controle / The influence of microsatellite instability and other biomarkers on the clinical outcomes of patients with metastatic colorectal cancer: a case-control study

Alex, Alexandra Khichfy 04 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer colorretal metastático (CCRm) é uma doença clinicamente e molecularmente heterogênea. Os pacientes apresentam diferentes prognósticos e respostas variáveis às terapias direcionadas contra o tumor. Alterações na função do sistema de reparo do DNA (deficiency mismatch repair - dMMR) estão associadas com o fenótipo de instabilidade de microssatélites e bom prognóstico em tumores de estádio inicial. No entanto, dMMR é raro no CCRm e pouco se sabe sobre sua influência na taxa de resposta (TR) ao tratamento. Nosso objetivo primário foi comparar a TR, de acordo com o status dMMR, nos pacientes com CCRm. Os desfechos secundários foram TR, conforme RAS e BRAF mutados, e a sobrevida global (SG), de acordo com dMMR. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com grupo controle que comparou a TR por RECIST 1.1 em pacientes com CCRm, tratados com quimioterapia (QT) sistêmica, de acordo com o status dMMR. Os dados clínicos foram coletados, retrospectivamente, dos prontuários médicos. Todas as imagens foram digitais e recuperadas para avaliação de resposta por um único radiologista, cego quanto ao status dMMR. dMMR foi definido como a perda de expressão imuno-histoquímica em pelo menos um dos genes MMR (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). Mutações em RAS e BRAF foram investigadas por meio de sequenciamento gênico. Os casos foram os pacientes com dMMR, e os controles, com MMR proficiente (pMMR), selecionados de forma consecutiva, em proporção de 1:2. Com base em características clínicas e moleculares, os indivíduos dMMR foram classificados como provável Lynch ou dMMR esporádico. Estatística descritiva foi usada para resumir os resultados. A associação entre dMMR e os resultados específicos de cada grupo foram analisados pelo teste do qui-quadrado, e para a avaliação de SG mediana, curvas de Kaplan-Meier e teste log-rank foram utilizados. Valores bicaudados de p < 0.05 foram considerados significativos. RESULTADOS: Entre janeiro de 2009 e janeiro de 2013, de 1270 pacientes, 762 foram elegíveis e rastreados para dMMR: N = 27 (3,5%) tiveram dMMR e N = 735 (96,5%) tiveram pMMR. Dada a raridade, foram incluídos 14 indivíduos com dMMR fora do período de inclusão, totalizando 41 casos (pacientes dMMR) e 84 controles (pacientes pMMR). Em análise por intenção de tratamento, considerando os pacientes que receberam pelo menos uma dose de QT baseada em oxaliplatina (N dMMR = 34), aqueles com dMMR apresentaram TR numericamente menor, comparados aos pMMR (11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, IC 95%: 0.08-1.40, p = 0.088). Em análise por protocolo, incluindo apenas os pacientes que preencheram os critérios de inclusão (N dMMR = 33), aqueles com dMMR mantiveram TR menor à QT baseada em oxaliplatina em primeira linha, em comparação aos doentes pMMR, embora estatisticamente não significante (12.1% vs 28.6 %, OR: 0.34, IC 95%: 0.09-1.18, p = 0.102). Ainda neste contexto, os pacientes com possível Lynch apresentaram maior TR do que os indivíduos com provável dMMR esporádico (16% vs 0). Mutações em RAS ou BRAF não influenciaram na TR ou sobrevida. O status \"provável dMMR esporádico\" foi fator de pior prognóstico, quando todos os pacientes da amostra (N dMMR = 41) foram considerados. CONCLUSÃO: Este estudo sugere que dMMR é preditivo de resistência à quimioterapia baseada em oxaliplatina, como mostrado por outros estudos. Aparentemente, essa resistência é mais acentuada nos pacientes dMMR esporádicos, sugerindo heterogeneidade biológica nos doentes com CCRm e dMMR / BACKGROUND: Metastatic colorectal cancer (mCRC) is a clinically and molecularly heterogeneous disease, where patients present different prognosis and variable responses to cancer-directed therapies. Alterations in the function of DNA deficiency mismatch repair (dMMR) genes are associated with microsatellite instability and good prognosis in early stage tumors. However dMMR dysfunction is rare in mCRC and little is known about its influence on treatment response rate (RR). Our primary endpoint was to compare the RR of mCRC patients according to dMMR status and to explore differences between patients with likely sporadic versus likely Lynch-related tumors. Secondary endpoints were RR according to RAS and BRAF mutation status, and survival times as per dMMR status. METHODS: Retrospective study with control group that compared the RR by RECIST 1.1 in patients with mCRC treated with systemic chemotherapy according to dMMR status. Clinical data were collected retrospectively from medical charts. All images were digital and were retrieved for response evaluation by a single radiologist blinded to dMMR results. dMMR status was defined as loss of immunohistochemistry expression in at least one of the MMR genes (MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2). RAS and BRAF mutations were investigated through next generation sequencing. Cases were defined as dMMR and controls, as proficient MMR (pMMR) patients, in a 1:2 fashion. Based on clinical and molecular features, dMMR patients were classified as likely Lynch or sporadic. Descriptive statistics was used to summarize the results. The association between dMMR and outcomes of each group were analyzed by chi-square test; estimates of median overall survival were done by the Kaplan-Meier method and comparisons, by the log-rank test. Two-tailed p values < 0.05 were considered significant. RESULTS: From January 2009 to January 2013, out of 1270 patients, 762 were eligible and screened for dMMR: N = 27 (3.5%) had dMMR and N = 735 (96.5%) had pMMR. Given the rarity, 14 dMMR cases outside the inclusion period were included, with a total of 41 cases (dMMR patients) and 84 controls (pMMR patients). By intention-to-treat analysis, considering all patients who received at least one dose of oxaliplatin-based chemotherapy (N dMMR = 34), those with dMMR had numerically lower RR, compared with pMMR (RR = 11.7% vs 28.6%, OR: 0.33, 95% CI: 0.08-1.40, p = 0.088). As per protocol analysis, considering only the patients who met inclusion criteria (N dMMR = 33), those with dMMR status persisted with numerically, but non-significant, lower RR to first-line oxaliplatin-based chemotherapy compared with pMMR (12.1% vs 28.6%, OR: 0.34, 95% CI: 0.09-1.18, p = 0.102); also, patients with likely Lynch-related mCRC presented higher RR than subjects with probable sporadic dMMR (16% vs 0). Either survival or RR was influenced by RAS or BRAF mutations. Probable sporadic dMMR status was a poor prognostic factor when all patients in the sample (N dMMR = 41) were analyzed. CONCLUSION: This study suggests that the dMMR phenotype is predictive of resistance to oxaliplatin-based chemotherapy, as shown by other studies. Apparently, such resistance is more pronounced in the sporadic dMMR patients, suggesting biological heterogeinity within the dMMR mCRC patients
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Papel do LIN28, uma proteína ligadora de RNAs, na tumorigênese adrenocortical / Role of LIN28, an RNA-binding protein, in adrenocortical tumorigenesis

André Murad Faria 08 December 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma adrenocortical é uma neoplasia rara que carreia um prognóstico reservado. Recentemente, uma série de estudos demonstrou o potencial do perfil de miRNAs na diferenciação entre adenomas e carcinomas adrenocorticais, estratificação de risco e prognóstico. Entretanto, pouco se sabe ainda sobre a regulação pós-transcricional de miRNAs. Nesse contexto, o LIN28 é uma proteína ligadora de RNAs altamente conservada que surgiu como um modulador do let-7, uma importante família de miRNAs amplamente conhecida por seus efeitos supressivos tumorais. Além do let-7, o LIN28 também mostrou regular e ser regulado pelo mir-9, mir-30 e mir-125. OBJETIVOS: Analisar a expressão gênica e proteica do LIN28 em uma grande coorte de tumores adrenocorticais (TACs) de adultos e pediátricos, além de investigar a variação no número de cópias dos genes LIN28A e LIN28B e a expressão dos miRNAs regulatórios do LIN28 (família let-7, mir-9, mir-30 e mir-125) em um subgrupo desta coorte. MÉTODOS: A expressão proteica do LIN28 foi avaliada em um total de 266 TACs de adultos (78 adenomas e 188 carcinomas) e 44 pediátricos (35 clinicamente benignos e 9 clinicamente malignos). A expressão dos genes LIN28A e LIN28B foi avaliada em um subgrupo de 86 TACs adultos e pediátricos e a análise da variação no número de cópias destes genes em 58 TACs. O estudo de expressão das famílias dos miRNAs let-7, mir-9, mir-30 e mir-125 foi realizado em 28 carcinomas adrenocorticais de adultos. RESULTADOS: Em adultos, o gene LIN28A mostrou-se hiperexpresso em carcinomas agressivos quando comparado a adenomas [7,0 (0 a 174,3) vs. 3,6 (0 a 18,3); p = 0,006, respectivamente] e observou-se uma tendência a maior expressão quando comparados a carcinomas não agressivos [7,0 (0 a 174,3) vs. 7,1 (0 a 17,1); p = 0,092]. A expressão do LIN28B foi negativa na grande maioria (92%) dos TACs de adultos. Curiosamente, uma imunorreatividade fraca para o LIN28 foi significativamente associada com diminuição da sobrevida livre de doença nessa população (p = 0,01), mas para sobrevida global apenas uma tendência foi observada (p = 0,117). Na análise multivariada, somente o índice Ki67 >= 10% (RR 5,7, 95% IC 3,0-10,8; p= 0,0001) e imunorreatividade fraca para o LIN28 (RR 2,3, 95% IC 1,2-4,4; p = 0,008) foram preditores independentes de recorrência em adultos. De forma interessante, a expressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28A/B, foi significativamente maior em carcinomas agressivos quando comparados a não agressivos [2076 (36 a 9307) vs. 133,4 (2,4 a 5193); p = 0,011] e fortemente associada com a redução da sobrevida global (p = 0,01) e livre de doença (p = 0,01). Na população pediátrica, não se observou diferença significativa entre expressão da proteína LIN28, assim como dos genes LIN28A e mir-9, entre tumores clinicamente benignos e malignos. Nas crianças, a hiperexpressão do LIN28B foi significativamente associada com redução da sobrevida livre de doença (p = 0,026), mas não da sobrevida global (p = 0,406). A análise da variação do número de cópias mostrou que somente uma criança com tumor virilizante benigno apresentou amplificação do LIN28B e uma mulher com carcinoma adrenocortical metastático apresentou deleção do LIN28B. Não houve variação no número de cópias para o gene LIN28A. Um índice de Ki67 >= 20% nas crianças foi capaz de discriminar pacientes com pior prognóstico: houve uma associação significativa tanto com diminuição da sobrevida global (p = 0,015) como da sobrevida livre de doença (p = 0,001) em 36 TACs pediátricos com Weiss >- 3. CONCLUSÕES: A imunorreatividade fraca para o LIN28 foi associada à diminuição da sobrevida livre de doença em uma grande coorte de carcinomas adrenocorticais de adultos. O gene LIN28A teve expressão aumentada em carcinomas agressivos de adultos, sugerindo uma regulação pós-transcricional negativa da expressão proteica do LIN28. A hiperexpressão do mir-9, um regulador negativo do LIN28, mostrou-se um importante preditor de desfecho desfavorável nos adultos. Adicionalmente, a hiperexpressão do gene LIN28B mostrou-se um potencial marcador de mau prognóstico na população pediátrica. Um índice de Ki67 >= 10% em adultos e >= 20% em crianças foram associados a mau prognóstico / INTRODUCTION: Adrenocortical carcinoma is a rare neoplasm with overall poor prognosis. Recently, several studies demonstrated the potential of miRNA profiling in differentiating between adrenocortical adenomas and carcinomas, risk stratification and prognosis. Nevertheless, little is known about posttranscriptional regulation of miRNAs. LIN28 is a highly conserved RNA-binding protein that has emerged as a modulator of the processing of let-7, an important family of miRNAs widely known for its tumor-suppressive effects. Besides from let-7, LIN28 has also shown to regulate and be regulated by mir-9, mir-30 and mir-125. OBJECTIVES: To analyze LIN28 gene and protein expression in a large cohort of adult and pediatric adrenocotical tumors (ACTs), and investigate the copy number variation analysis for LIN28A and LIN28B genes and the expression of LIN28 regulatory microRNAs (let-7 family, mir-9, mir-30 e mir-125) in a subgroup of this cohort. METHODS: LIN28 protein expression was assessed in a total of 266 adult (78 adenomas and 188 carcinomas) and 44 pediatric ACTs (35 clinically benign and 9 clinically malignant). LIN28A and LIN28B gene expression was evaluated in a subgroup of 86 adult and pediatric ACTs and copy number variation analysis of these genes in 58 ACTs. The expression of let-7 family, mir-9, mir-30 and mir-125 was performed in 28 adult carcinomas. RESULTS: In adults, LIN28A gene was overexpressed in aggressive carcinomas when compared with adenomas [7.0 fold change (from 0 to 174.3) vs. 3.6 (from 0 to 18.3); p = 0.006, respectively] and a trend towards greaten expression when compared with non-aggressive carcinomas [7.0 (from 0 to 174.3) vs. 7.1 (from 0 to 17.1); p = 0.092]. LIN28B expression was undetectable in the great majority (92%) of adult ACTs. Surprisingly, weak LIN28 staining was significantly associated with reduced disease-free survival in this population (p = 0.01), but for overall survival only a trend was detectable (p= 0.117). In the multivariate analysis, only Ki67 index >- 10% (HR 5.7, 95% CI 3.0-10.8; p = 0,0001) and weak LIN28 staining (HR 2.3, 95% CI 1.2-4.4; p = 0,008) were independent predictors of recurrence in adult patients. Interestingly, mir-9 expression, a negative LIN28A/B regulator, was significantly higher in aggressive than in non-aggressive ACCs [2076 (from 36 to 9307) vs. 133.4 (from 2.4 to 5193); p = 0.011] and was highly associated with reduced overall survival ( p= 0.01) and disease-free survival (p = 0.01). In the pediatric population, no significant difference was observed in the expression of LIN28 protein and LIN28A and mir-9 gene expression between clinically benign and clinically malignant tumors. Additionally. overexpression of LIN28B was significantly associated with reduced disease-free survival (p = 0.026), but not with overall survival (p = 0.406). Copy number variation analysis showed that only a child with a virilizing benign tumor had LIN28B amplification and a woman with a metastatic adrenocortical carcinoma had LIN28B deletion. No LIN28A copy number variation was detected. A Ki67 >= 20% in children was able to discriminate patient with worse prognosis: there was a significant associtation with reduced overall (p = 0,015) and disease-free survival (p = 0,001) in 36 pediatric ACTs with Weiss >- 3. CONCLUSIONS: Weak LIN28 staining was associated with reduced disease-free survival in a large cohort of adult adrenocortical carcinoma. LIN28A had higher expression in aggressive carcinomas in adults, suggesting there might be negative posttranscriptional regulation of LIN28 protein expression. Interestingly, overexpression of mir-9, a negative LIN28A regulator, predicted poor outcome in adult patients. In addition, LIN28B overexpression was an potential marker of poor prognosis in the pediatric population. A Ki67 index >- 10% in adults and >- 20% in children were associated with poor prognosis
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Estudo do perfilamento gênico tumoral e de marcadores de doença residual mínima (CK19 e c-ErbB-2) através de RT-PCR quantitativo na fração mononuclear do sangue periférico em pacientes com câncer de mama durante o tratamento / Study of tumor gene profiling and minimal residual disease markers (CK19 and c-ErbB-2) by quantitative RT-PCR in peripheral blood mononuclear fraction in patients with breast cancer during chemotherapy

Renata Kelly Kuniyoshi 13 November 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: De acordo com a estimativa de 2012 do INCA, eram esperados 52.680 novos casos de câncer de mama no Brasil, com um risco estimado de 52 casos a cada 100 mil mulheres. Estes dados mostram a necessidade da identificação de biomarcadores efetivos para rastreamento precoce e seguimento destas mulheres durante seu tratamento. Neste trabalho, para a avaliação de potenciais biomarcadores desta doença, foi idealizado um modelo laboratorial específico que avalie tanto a capacidade de um dado biomarcador rastrear um tumor inicial de mama, bem como testar o seu potencial valor para o seguimento de mulheres já diagnosticadas durante seu tratamento. Este modelo baseia-se na avaliação de células tumorais circulantes e perfilamento gênico tumoral. MÉTODOS: Amostras biológicas (sangue periférico e tumor) de 167 pacientes diagnosticadas com carcinoma mamário estadios I, II e III com indicação de quimioterapia adjuvante para: a) avaliação da presença de células tumorais circulantes através da expressão de CK19 e HER2 na Fração Mononuclear do Sangue Periférico (FMNSP) por RT-PCR quantitativo e b) perfilamento gênico tumoral através da análise da expressão de 21 genes relacionados a importantes processos de carcinogênese mamária em amostras de tecido parafinado por ensaio multiplex de RT-PCR quantitativo utilizando o sistema Plexor®. RESULTADOS: Foi observada uma correlação significativa entre CK19 e HER2 na primeira coleta e queda da concentração de HER2 no SP durante o tratamento; porém, não foi percebida queda significativa do CK19 ao longo do estudo. A expressão de HER2 na segunda coleta de pacientes positivas para HER2 na primeira coleta tendeu a se correlacionar significativamente com um pior Intervalo Livre de Doença (ILD). Através da padronização da pontuação em quartis das análises realizadas em multiplex pelo sistema Plexor, foi percebido que o quartil superior apresentava ILD significativa pior do que a de pacientes nos demais quartis. Também foi observada uma estratificação do estadio clínico II em pior ou melhor prognóstico de acordo com o quartil de pontuação do teste de perfilamento proposto neste estudo; além disso, verificou-se que pacientes submetidas a tratamento neoadjuvante com pontuações inferiores tenderam a responder melhor à quimioterapia. CONCLUSÃO: Pelas características do comportamento evolutivo no presente estudo, HER2 parece ser melhor como possível biomarcador de células tumorais circulantes do que o CK-19. Até o presente momento do seguimento das pacientes incluídas neste estudo, não foi possível criar um modelo com diversas variáveis para prever o prognóstico de pacientes com câncer de mama. Isto ocorreu principalmente pelas características preditivas prognósticas superiores do perfilamento genético do tumor que desloca fatores de prognóstico tais como células circulantes e estadio clínico, expressão hormonal do tumor e idade de um modelo multivariado. Por outro lado, foi padronizada uma tecnologia genômica complexa que poderá viabilizar seu uso para a população se estudos posteriores confirmarem seu valor em outras coortes de pacientes com câncer de mama / BACKGROUND: According to the estimate of 2012 INCA, were expected 52,680 cases of breast cancer in Brazil, with an estimated risk of 52 cases per 100 000 women. These data show the need for effective identification of biomarkers for early screening and follow-up of these women during their treatment. In this work, for the evaluation of potential biomarkers of this disease, a model laboratory was designed to evaluate both the specific capacity of a given biomarker trace an initial breast tumor, as well as test its potential value for the follow-up of women already diagnosed during their treatment. This model was based on the evaluation of circulating tumor cells and tumor gene profiling. METHODS: Biological samples (peripheral blood and tumor) of 167 patients diagnosed with breast cancer stages I, II and III with an indication for adjuvant chemotherapy: a) to evaluate the presence of circulating tumor cells through the expression of HER2 and CK19 in Peripheral Blood Mononuclear fraction (PBMN) by quantitative RT-PCR and b) tumor profiling gene by analyzing the expression of 21 genes related to important processes of mammary carcinogenesis in paraffinized tissue samples by multiplex assay for quantitative RT-PCR using the Plexor ® System. RESULTS: Was observed a significant correlation between HER2 and CK19 in the first collection and decrease in concentration of HER2 in PB during the treatment, but were not perceived significant decrease of CK19 along the study. The expression of HER2 in the second collection of patients positive for HER2 in the first test tended to correlate with a significantly worse disease-free interval (DFI). Through standardization of the scores in quartiles of the analyzes performed at multiplex Plexor system was seen that the upper quartile ILD had significantly worse than patients in the other quartiles. Also stratification was observed in clinical stage II in better or worse prognosis according to quartiles of test score profiling proposed in this study, in addition, it was found that patients submitted to neoadjuvant treatment with lower scores tended to better respond to chemotherapy. CONCLUSION: HER2 seems to be better as possible biomarker of circulating tumor cells than the CK-19. So far the monitoring of patients included in this study, it was not possible to create a model with multiple variables to predict the prognosis of patients with breast cancer. This occurred primarily due to the characteristics predictive prognostic upper genetic profiling of tumor that displaces prognostic factors such as circulating cells and clinical stage, tumor hormone expression and age in a multivariate model. In the other hand, was standardized complex genomic technology that may enable their use for the population if further studies confirm its value in other cohorts of patients with breast cancer

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